Requisitos Tecnicos para Embarcacoes Do Tipo SDSV Shallow Diving Suport Vessel
Requisitos Tecnicos para Embarcacoes Do Tipo SDSV Shallow Diving Suport Vessel
Requisitos Tecnicos para Embarcacoes Do Tipo SDSV Shallow Diving Suport Vessel
ÍNDICE DE REVISÕES
ÍNDICE
DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................................................................... 3
TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................................................................................. 3
LOCAIS DE OPERAÇÃO .................................................................................................................................. 5
CERTIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÕES ........................................................................................................... 6
SISTEMA DE QUALIDADE ............................................................................................................................ 10
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE – SMS .......................................................................................... 12
AMBIENTES DE TRABALHO E ACOMODAÇÕES ............................................................................................ 13
TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS ..................................................................................................................... 17
AUTONOMIA .............................................................................................................................................. 17
PROPULSÃO ............................................................................................................................................... 18
CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS ......................................................................... 19
SISTEMA DE POSICIONAMENTO DINÂMICO................................................................................................ 20
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS................................................................................................. 28
INSPEÇÕES E TESTES AFRETADORA ............................................................................................................ 28
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DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1. Este documento estabelece os requisitos técnicos mínimos para atendimento das necessidades
de contrato para embarcação do tipo Shallow Diving Support Vessel (SDSV).
1.2. . A embarcação descrita neste documento deverá ser adequada para suportar a execução plena
e segura de todos os serviços de inspeção e intervenção submarina com mergulho raso, todos
os dias da semana, 24 (vinte e quatro) horas por dia, podendo haver intervenção a qualquer
hora, inclusive no período noturno, desde que respeitada a legislação e normas vigentes no
país.
1.3. Todos os itens de Tecnologia da Informação e Telecomunicações mencionados neste
documento devem atender plenamente os requisitos técnicos da ET-0600.00-5510-760-PPT-
542 – SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES PARA EMBARCAÇÕES DA SUB/OPSUB.
1.4. Todos os sensores, equipamentos e componentes relacionados aos Sistemas de Referência de
Posicionamento (SRP), sejam absolutos ou relativos, deverão atender plenamente os requisitos
técnicos do padrão PE-2SUB-00117 – SISTEMAS DE POSICIONAMENTO E
MONITORAMENTO PARA UNIDADES A SERVIÇO DA PETROBRAS.
1.5. Todos os ambientes e mobiliários da embarcação deverão atender aos critérios ergonômicos
mínimos da NR-17.
1.6. A embarcação deverá ser entregue à AFRETADORA com o casco totalmente limpo, livre de
incrustações e vida marinha mediante a apresentação de um relatório com imagens do casco e
laudo de profissional habilitado, ratificando a ausência de espécies bio-invasoras.
1.7. Caso a embarcação tiver qualquer tipo de Fire Fight – FiFi em sua notação de classe, a
AFRETADORA terá o direito da utilização irrestrita dos sistemas correspondentes. Durante a
vigência do contrato, qualquer mudança na notação de classe do navio deverá ser acordada
previamente com a AFRETADORA.
TERMOS E DEFINIÇÕES
LOCAIS DE OPERAÇÃO
3.3. DOCAGEM
3.3.1 A embarcação deverá ter dimensões tais que possibilitem sua docagem em estaleiros no
Brasil.
CERTIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÕES
ABNT NBR 5383-1: Máquinas elétricas girantes. Parte 1: Motores de indução trifásicos
– Ensaios.
k. ANSI/NETA ATS-2009: Standard for acceptance testing specifications for Electrical Power
Equipment and Systems.
l. Publicações IMCA:
IMCA M 103, Guidelines for the design and operation of dynamically positioned vessels.
IMCA M 109, A guide to DP-related documentation for DP vessels.
IMCA M 117,The training and experience of key DP personnel.
IMCA M 125, Safety interface document for a DP vessel working near an offshore
platform.
IMCA M 166,Guidance on failure modes and effects analysis (FMEA).
IMCA 182 MSF, Guidelines for the Safety Operation of DP Offshore Supply Vessels.
IMCA M 190, Guidance for developing and conducting annual DP trials programmes for
DP vessels.
IMCA M 196, Guidance on the design, selection, installation and use of uninterruptible
power supplies on-board vessels.
IMCA M 203, Guidance on simultaneous operations (SIMOPS)).
IMCA M 205, Guidance on operational communications.
IMCA M 206, A guide to DP electrical power and control systems.
IMCA M 220 Guidance on operational activity planning.
IMCA C 002 Guidance on competence assurance and assessment: Marine Division.
IMCA D 010, Diving operations from vessels operating in dynamically positioned mode.
IMCA D 014, IMCA international code of practice for offshore diving.
IMCA D 015 - Mobile/portable/daughtercraft surface supplied systems (aplicável somente
para modal “pai e filho”).
IMCA D 010 - Diving operations from vessels operating in dynamically positioned mode
D 018 - Code of practice for the initial and periodic examination, testing and certification
of diving plant and equipment.
IMCA D 023 - Diving Equipment Systems Inspection Guidance Note (DESIGN) for
surface orientated (air) diving systems.
IMCA D 035 - The selection of vessels of opportunity for diving operations.
IMCA D 039 - FMEA guide for diving systems.
IMCA D 040 - DESIGN for mobile portable surface supplied systems (aplicável somente
para modal “pai e filho”).
IMCA M 134 - A comparison of moored and dynamically positioned diving support vessels
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m. Publicações MTS:
MTS DP Vessel Design Philosophy Guidelines Part 1 and Part 2.
MTS DP Operations Guidance Prepared Through the Dynamic Positioning Committee of
the Marine Technology Society to Aid in The Safe And Effective Management of DP
Operations Part 1 and Part 2.
TECHOP_GEN_01, Technical and Operational Guidance - Power Plant Common Cause
Failures.
TECHOP_ODP_01_(D), Technical and Operational Guidance - FMEA Testing.
TECHOP_ODP_02_(D), Technical and Operational Guidance - Blackout Recovery.
TECHOP_ODP_03_(D), Technical and Operational Guidance - Evaluation of Protection
Systems.
TECHOP_ODP_04_(D), Technical and Operational Guidance - FMEA Gap Analysis.
TECHOP_ODP_05_(O), Technical and Operational Guidance - DP Operations Manual.
TECHOP_ODP_06_(D), Technical and Operational Guidance - DGNSS Position
Reference Sensors.
TECHOP_ODP_08_(D), Technical and Operational Guidance - Annual DP trials and Gap
Analysis.
TECHOP_ODP_09_(D), Technical and Operational Guidance - A Method for Proving the
Fault Ride‐Through Capability of DP Vessels with HV Power Plant.
TECHOP_ODP_10_(D), Technical and Operational Guidance - External Interfaces.
TECHOP_ODP_11_(D), Technical and Operational Guidance - Cross Connections.
TECHOP_ODP_12_(O), Technical and Operational Guidance - Defining Critical
Activities Requiring Selection of Critical Activity Mode.
TECHOP_ODP_13_(D), Technical and Operational Guidance - Control Power Supplies
and Auto Changeovers.
TECHOP_ODP_14_(D), Technical and Operational Guidance - PRS and DPCS Handling
of PRS.
SISTEMA DE QUALIDADE
6.1. A embarcação deverá ser provida de diques de contenção e sistema de recuperação ao redor
de todos os pontos em que haja possibilidade de ocorrência de vazamentos de óleos e graxas,
tais como: sistemas hidráulicos dos equipamentos, tomadas de recebimento, boca e suspiros
dos tanques de Diesel, entre outros.
6.2. Deverá ser dotada de sistema de tratamento de esgoto sanitário e atender os limites
estabelecidos pelo CONAMA.
6.2.1 Todo o sistema deverá estar em conformidade com as normas de Segurança, Meio
Ambiente e Saúde ocupacional da AFRETADORA, conforme ANEXO IV - REQUISITOS DE
SMS deste contrato (PP-1PBR-00230).
6.3. Deverá dispor de triturador de resíduos alimentares que atenda às exigências feitas no Anexo
V da MARPOL 73/ 78 quanto ao tamanho do material triturado.
6.4. A embarcação deverá tratar os resíduos alimentares conforme a legislação aplicável.
6.5. Deve possuir caixa apropriada para o armazenamento de lâmpadas que possuem material
tóxico no seu interior.
6.6. A embarcação deverá planejar e controlar o armazenamento e o descarte do lixo e resíduos a
bordo conforme a legislação aplicável.
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6.7. ENFERMARIA
6.7.1 A embarcação deve possuir uma enfermaria com materiais e equipamentos que atendam
a legislação vigente.
6.7.2 A FRETADORA será responsável pela disposição, manutenção e controle dos
medicamentos e produtos para a saúde, inclusive quanto aos prazos de validade.
7.1. CLIMATIZAÇÃO
7.1.1 Todos os ambientes confinados da embarcação, sejam estes de lazer, descanso ou
trabalho, deverão dispor de ar condicionado individual ou servido por sistema de ar condicionado
central (porém com controle local para o ambiente) capaz de manter a temperatura ambiente e
demais parâmetros conforme previstos na Norma ABNT NBR16401, para finalidade “Conforto”,
considerando as condições climáticas do litoral brasileiro.
Recomendável Máxima
Finalidade Local
(A) TBS (°C) (B) UR (%) (A) TBS (°C) (B) UR (%)
Residências
Hotéis
Conforto 23 a 25 40 a 60 26, 5 65
Escritórios
Escolas
7.1.2 Deverá haver termômetro de bulbo úmido a bordo, devidamente calibrado, para a
comprovação dos parâmetros de climatização, sempre que for solicitado pela AFRETADORA.
e. Um cabo de conexão (patch cord) para interligação do notebook de uso dos técnicos
AFRETADORA à rede interna da embarcação e a rede da AFRETADORA, na sala de
operações.
f. Um ramal interno para comunicação com todos os setores da embarcação.
g. Um ponto de voz do Sistema de Telefonia da FRETADORA disponível 24 horas por dia
para ligações DDD para telefones fixos e celulares em todo o território nacional, sem
ônus para a AFRETADORA. Deve ser fornecido um aparelho telefônico sem fio e com
viva voz.
h. Um ponto de voz da rede cabeamento estruturado da AFRETADORA. Deve ser
fornecido um aparelho sem fio e com viva voz.
i. Três rádios VHF portáteis.
j. Dois rádios UHF portáteis.
k. Um sistema de comunicação por canal aberto (Fonoclama) que permita a comunicação
simultânea com o passadiço, o escritório da fiscalização, a sala de rádio, a sala de
controle das operações.
7.7. OFICINA
7.7.1 A embarcação deverá dispor de oficina capacitada para realizar atividades de usinagem,
soldagem e caldeiraria para a confecção de coletores de amostras de água e/ou sedimentos,
integração de equipamentos da AFRETADORA, dentre outros serviços. Para tanto, a oficina
deve possuir, no mínimo:
a. Furadeira de coluna.
b. Torno mecânico.
c. Equipamento para solda oxicombústivel (Solda Oxiacetilênica) e corte oxicombustível
(Oxicorte).
d. Equipamento para soldagem elétrica.
e. Esmeril de bancada.
f. Cortadeira com disco abrasivo.
7.7.2 Os equipamentos de solda oxicombústivel (Solda Oxiacetilênica) e corte oxicombustível
(Oxicorte), deverão ser disponibilizados para eventuais trabalhos externos no convés da
embarcação.
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TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS
AUTONOMIA
9.1. COMBUSTÍVEL
9.1.1 A embarcação deverá ter autonomia em combustível suficiente para operar por no mínimo
21 (vinte um) dias sem interrupção para abastecimento.
9.1.2 Não obstante as demais capacidades de armazenamento de quaisquer outros líquidos a
bordo tais como lastro, água doce, água potável, óleo lubrificante, etc., a embarcação deverá
manter condições de estabilidade conforme critérios da Sociedade Classificadora, assim como,
manter condições de navegabilidade e suportar a realização das operações previstas em
contrato desde o primeiro dia até o último dia da autonomia especificada. Assim sendo, os
propulsores principais e thrusters deverão estar adequadamente submersos durante todo o
período de sua autonomia. Da mesma forma, as condições de inclinação devem permitir
desenvolver normalmente a atividade-fim da embarcação.
9.1.3 Deverá ser demonstrado por memória de cálculo que, no calado máximo de verão, a
embarcação possui tanque de óleo diesel disponível com volume suficiente para garantir a
autonomia solicitada.
9.1.4 Com o intuito de subsidiar a FRETADORA para determinação do volume de óleo diesel
necessário, segue uma sugestão de distribuição por modo de operação, relevando que tal
distribuição sugerida pela AFRETADORA não eximirá a FRETADORA de cumprir com a
autonomia exigida:
a. Em posicionamento dinâmico (DP): 75% (setenta e cinco por cento).
b. Em navegação: 09% (nove por cento).
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PROPULSÃO
NOTA: Caso a propulsão não seja do tipo hidrojato, o navio deve ser capaz de suportar
operações na modalidade Pai&Filho, com a utilização de LDB.
geração), esse modo de operação deve ser considerado ainda na fase de projeto da
embarcação, seguindo as recomendações apresentadas no documento "TECHOP_ODP_09 –
A Method for Proving the Fault Ride‐Through Capability of DP Vessels with HV Power Plants"
da "Marine Technology Society" (MTS), e será mandatória a notação de classe (emitida pela
Sociedade Classificadora da unidade) específica para esse tipo de operação.
12.3.8 Os sistemas de UPS para alimentação do controle de geração e propulsão deverão estar
localizadas em salas climatizadas. Caso não seja possível, as ações adotadas para lidar com a
redução da vida útil devem constar do Plano de Gestão da Manutenção a ser enviado para
AFRETADORA.
12.3.9 O SGE deve estar documentado, com suas funções de controle e proteção configuradas
para a operação contínua e segura, dentro da classe DP esperada.
12.3.10 Deverão ser fornecidos pela FRETADORA os diagramas unifilares necessários à
completa compreensão do sistema elétrico, desde os painéis de geração principal até os painéis
principais de iluminação com indicação de todas as cargas. As cargas dos sistemas de UPS e
quadros de iluminação não precisam ser detalhadas.
12.3.11 O Balanço de Cargas Elétrica deve apresentar o seguinte conteúdo mínimo:
a. Introdução resumindo a configuração do sistema elétrico considerada para cada análise
de cada um dos cenários de operação (quantidade de geradores operando, status dos
disjuntores de interligação, thrusters em operação, principais equipamentos da missão
industrial em operação, etc.).
b. Análise de condições de carregamento máximo para os principais cenários de operação
da embarcação: trânsito / navegação, manobra (aproximação de estruturas e
embarcações), modo DP em standby, modo DP nas operações da missão industrial,
modo DP no pior caso de falha, emergência e atracado no porto.
c. Resumo indicando o carregamento máximo dos geradores e transformadores para cada
cenário de operação, indicando o percentual de carregamento em relação a potência
nominal.
d. Especificamente para os thrusters, para os cenários de operação em modo DP, a
potência máxima consumida a ser considerada deve ser obtida do estudo de “DP
Capability Plot” para a condição ambiental definida na seção 11.1.
12.3.12 Deve ser apresentada Filosofia de Operação do Sistema elétrico descrevendo todas
possíveis configurações de operação do sistema associadas a cada uma das principais
atividades / operações da unidade, detalhando informações tais como: quantidade de geradores
operando, status dos disjuntores de interligação, thrusters em operação, principais
equipamentos da missão industrial em operação, etc. Nessa filosofia, também devem ser
descritas resumidamente as lógicas de intertravamento e das principais manobras do sistema
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auxiliares, com seus modos de falha e respectivos testes de campo (FMEA Proving Trials) para
comprovação das premissas iniciais.
12.5.3 Os testes de campo do FMEA devem ser realizados nas configurações operacionais do
sistema elétrico que a embarcação esteja projetada para operar em modo DP: barramentos de
geração principal segregados (duas ou mais ilhas de geração) ou interligados (única ilha de
geração), em diferentes condições de carregamento.
12.5.4 Do mesmo modo, os testes de campo do FMEA devem ser realizados nos modos
disponíveis de controle de DP utilizando sistemas de referência de posicionamento absolutos e
relativos existentes.
12.5.5 Na versão final do FMEA as conclusões e recomendações devem conter todas as não-
conformidades identificadas tanto na parte teórica quanto nos testes de campo, classificadas
conforme sua criticidade, identificando as consequências e a urgência da solução a ser adotada.
Deve também ser entregue pela FRETADORA uma versão atualizada das ações realizadas
para cumprir as recomendações do estudo.
12.5.6 Análises adicionais do tipo FMEA devem ser executadas caso sejam requeridas pela
AFRETADORA ao longo do contrato em caso de: incidentes relacionados ao DP, operação em
configurações do sistema DP diferentes dos avaliados na última revisão do FMEA situações que
comprometam a confiabilidade da embarcação quanto à atividade-fim ou instalação de novos
equipamentos e implementação de melhorias (“upgrade”).
12.5.7 Deverão ser analisados os sistemas auxiliares, adicionalmente ao preconizado na IMO
Circ.645 e IMO MSC. 1 Circular 1580, incluindo combustível, resfriamento, pré-aquecimento,
pré-lubrificação, lubrificação e hidráulico / pneumático / elétrico de atuação.
12.5.8 O procedimento do FMEA Trials, a ser emitido antes da aceitação, deve conter
minimamente as informações conforme documento IMCA M212 "Example of an Annual DP
Trials Report", deve ser enviado à AFRETADORA de forma a informar sobre os testes contidos
no FMEA realizados, como foram realizados e os não testados. A AFRETADORA poderá refazer
alguns testes do FMEA Trials e outros não testados durante a aceitação da embarcação. Todos
os sistemas e equipamentos devem ser analisados considerando-se o seu grau de criticidade
em caso de falha.
12.6. OPERADORES DE DP
12.6.1 A FRETADORA deve sempre manter na sala de controle de DP guarnecida por
operadores de DP qualificados por entidade reconhecida pela IMO. Os operadores devem
possuir Certificado de Operador de Posicionamento Dinâmico (DPO “Certificate”) dentro do
prazo de validade e “Log Book” atualizado atendendo as recomendações do IMCA.
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serão enviados à FRETADORA até o penúltimo dia de obra, de acordo com o cronograma
apresentado à AFRETADORA. O retorno da embarcação à operação estará condicionado a
inexistência de pendências impeditivas.
14.6. A AFRETADORA acompanhará a docagem da embarcação, através dos relatórios
periódicos emitidos pela FRETADORA para monitoramento da evolução da manutenção, assim
como poderá realizar visitas técnicas durante o período de docagem.
14.7. Na ocorrência de incidentes, a AFRETADORA poderá solicitar testes que avaliem o
desempenho e a confiabilidade da embarcação após os mesmos, conforme os parâmetros
estabelecidos em contrato e de acordo com as boas práticas operacionais (incluindo
abrangência de incidentes).
14.8. A FRETADORA deverá disponibilizar pessoal técnico especializado para realização das
inspeções e testes, apresentando todas as informações solicitadas pela AFRETADORA,
necessárias ao bom andamento dos serviços.
14.9. O objetivo das inspeções e testes será avaliar o desempenho e a confiabilidade dos
equipamentos da embarcação para garantia da segurança dos processos.
(Fim do documento)