Robotica Aula2
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AULA 2
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armazene o ar necessário, porém temos que ter cuidado extra com o ruído
gerado no momento da expulsão deste ar do cilindro, pois podemos tornar o
ambiente bastante hostil em relação ao efeito sonoro.
O investimento em um sistema de geração de ar comprimido, ou seja,
instalação de compressores pode ser um fator bastante oneroso, pois a geração
e distribuição desse fluido exigem cuidados especiais, como secadores de ar,
acumuladores de pressão, linhas de distribuição e reguladores de pressão.
Também em comparação com o óleo hidráulico, o ar comprimido tem uma
fonte geradora única e um sistema de distribuição na fábrica.
Em razão dessa característica o ar comprimido geralmente é o insumo
mais caro em um sistema produtivo, pois para sua geração além de todos os
componentes descritos acima, ainda precisamos de uma boa parcela de energia
elétrica para geração do ar, pois os motores dos compressores via de regra são
de acima de 50 CV.
Os robôs pneumáticos geralmente são dedicados a um tipo apenas de
produto, assemelhando-se à automação fixa, com alguma dificuldade de alterar
o produto que será manipulado.
Podemos citar com vantagens:
Não são empregados com muita frequência, porém veremos mais adiante
que a pneumática é essencial nas ferramentas de trabalho dos robôs.
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Figura 1 – Robô pneumático
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dispensar para o ambiente, por motivos óbvios, sempre é necessário um retorno
para o tanque.
Temos dois problemas bastante importantes que merecem atenção em
um sistema hidráulico. O primeiro é a contaminação do meio ambiente em razão
de vazamentos ou derramamentos ocasionais. Devem ser tomadas ações em
conjunto com o departamento de meio ambiente para mitigar o risco e,
principalmente, ter plano de reação após a contaminação, pois a multa
geralmente é bastante pesada.
O segundo é a poluição sonora, uma vez que as bombas hidráulicas
também geram um ruído elevado, sendo necessário muitas vezes colocá-las em
níveis abaixo do equipamento para enclausurar, por exemplo em um fosso, ou
construir caixas com isolação sonora.
Voltando a falar do funcionamento, a bomba puxa o óleo do tanque de
armazenamento alimentando com pressão o sistema. E as válvulas comandam
o fluxo para os cilindros que fazem a movimentação das juntas.
Esses modelos de robôs geralmente, em virtude de sua alta força, são
utilizados em carga e descarga de materiais, pois a velocidade é secundária em
relação à força.
Resumindo, podemos citar como vantagens:
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Figura 2 – Robô demolição hidráulico
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A precisão de posicionamento desses robôs acionados eletricamente é
bastante alta, pois temos um sistema de medição de posicionamento do motor
muito preciso, que também vamos detalhar no capítulo referente a sensores
utilizados na robótica.
Como vantagens desse tipo de acionamento, podemos citar:
As desvantagens:
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Quadro 1 – Comparação de sistemas
2.1 Introdução
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Figura 4 – Níveis de controle
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Figura 5 – Sequência de acionamento de um motor elétrico malha fechada
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Uma fonte de luz (como um LED);
Um detector de luz;
Um disco perfurado que gira entre a fonte e o detector de luz.
Sapatas polares;
Enrolamento de campo;
Enrolamento de estator.
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Os dois dispositivos acima são conectados à articulação do robô gerando
pulsos de controle, no caso do encoder pulsos digitais e no resolver sinais
analógicos, posteriormente vamos detalhar o funcionamento desses sensores
comparando precisão da medição entre eles, por hora nos é suficiente saber que
um é digital e o outro analógico.
3.1 Introdução
Para iniciarmos este tema, temos antes que definir o que vem a ser a
trajetória de um robô industrial.
Podemos definir como o conjunto de posições e ângulos em que o robô
deve posicionar seus eixos por meio de uma sequência predefinida pelo
operador repetindo-as em ciclos contínuos de trabalho.
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exemplo, cola de fixação de para-brisas em automóveis, teremos um capítulo em
que serão discutidas aplicações de robôs e detalharemos o conceito.
Como esse tipo de trajetória invariavelmente causa um esforço maior nos
eixos do robô, deve ser utilizada somente quando houver uma necessidade
extrema.
Além da linha reta que podemos descrever com o robô, temos uma
variável para a trajetória contínua, realizando a programação do robô para que
este descreva um arco de círculo. Para a linha reta, definimos dois pontos sendo
um inicial e outro final, porém, para descrevermos um arco de círculo, devemos
definir três pontos, um inicial, um final e um de apoio, e o robô vai partir do ponto
inicial até o final, passando obrigatoriamente pelo ponto de apoio. Sendo assim,
temos somente um arco de círculo possível de ser calculado pelo controlador e
descrito na trajetória, pois não há duas circunferências iguais definidas por três
pontos iguais.
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3.2.3 Controle de trajetória coordenação com ambiente
4.1 Introdução
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4.2 Programação off-line
Saiba mais
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Figura 13 – Exemplo de simulação off-line
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qualidade é muito grande, portanto, é normal que após o início da produção o
programador faça ajustes para ganho de qualidade ou velocidade de produção.
Denominada TEACH IN, pois o programador “ensina” o caminho ao robô
e salva pontos de apoio e de trabalho para cumprir a tarefa, temos duas formas
de fazer isso:
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A forma como são inseridas as coordenadas do TCP no robô serão
descritas posteriormente, agora vamos nos ater à definição somente.
Seguem alguns exemplos de TCP para ferramentas diversas, devemos
atentar para o fato de que o TCP nem sempre está no baricentro geométrico da
ferramenta.
FINALIZANDO
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programação, lembrando que ponto a ponto o robô calcula sozinho a melhor
trajetória para a execução. Feito esse cálculo, ele proporciona o melhor
rendimento para o robô, porém algumas aplicações exigem as contínuas de
modo linear e arco de círculo para garantir a qualidade do processo.
Estabelecemos as diferenças entre as programações off-line e on-line no
tocante ao processo, custo e prazo, mostrando as vantagens de cada uma delas
e quais são as implicações envolvidas na escolha.
Entrando no conceito de programação, definimos o TCP das ferramentas,
que é o ponto que o robô efetivamente reconhece suas coordenadas para
realizar os cálculos das trajetórias. Assim, entramos definitivamente nas técnicas
de programação dos robôs industriais.
Finalizando, vale frisar que o conteúdo desta aula é somente um guia, e
que aluno, além de ler este guia de estudos, deve estudar o conteúdo do livro
texto e do material de leitura obrigatória disponibilizado na aula.
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REFERÊNCIAS
FU, K. S. Robotics: Control, Sensing, Vision and Inteligence. New York: McGrall-
Hill: 1987.
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