Circular 7
Circular 7
Circular 7
SOJA
EMBRAPA .
EMPRESA BRASILEIAA OE PESQUISA AGROPECUARIA
VINCULADA AO MINISTtRIO DA AGRICULTUR.A
UEPAE/PELOTAS - CONVtN 10 EMBRAPA/UFPEL
PELOTAS - RS
uc.<>U<.L<;J'O IOI7\NICA n,,,. SOJA
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risterna apical.
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•.• , ratpendo a camada do solo e can-eqa os ooti
•••, ratpendo a camada do solo e carrega os ootil eo
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epio5tilo para c!Jra..
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o epio5tilo apareoe de entre os cotiledones •••
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Leia-se
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A principal parte desse eixo eo hipocotilo, an cuja extrcmi
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dade superior estao o epio5tilo (originad_oda plU11Ulal , as
(c,:c,.sti tu.loo r.lc du.:.is folh..s priJM.riasl , o prt
duils fol.has prl.Jrcrdiilis, o prim5rdio d.:l pr ir.1 fol.h.1 trifo
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do c-.,ule (::-c.rist<:ml do? crcsciJrcntol.
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d) habit.a de crescJJrento (determinado oorrespcn::lc a =r al.
de a ::eior alcura e rrenor ou nenhllll, an cx:n
tura e rrenor ou nenhun cresc.inento ap6s o in!cio da flora,;:ao.
tr ilf.OS ic,ao oo indcterm.1.nadol ;
7- t:a pag. 8, arl::! se le
Leia-se
A flore tipica da famllla das T.eg\m\1.nosas Pa
pi uana=.
A flor e tlpica da subfamllia Faboideae.
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SUMAAIO
1. TAXONOMIA .....................
2• SEMENTE E GERMINA<;AO . • • • . . • • . • • • •
3. RAIZ
.......... . . . . . . . . . . . .1 .
• • ' . ' ' ' ' '
. . . ......
4. CAULE. . ; ........•........••••..•.
••••.•..•.• 3
......................................
5. FOLHA ........................ 4
. . . . . . • . • . • . . •
6. INFLORES NCIA E FLOR ........ . . . . . . . . . . . . .
. ' ' ' ' ' ' ' ' 5
.......... 7
7. FRUTO ...·:.........................................................
8. GRAO ............................ 8
PUBESC NCIA .. • . . •
9. .... ... . .............. . . . . . 9
11 .
• • • • . • • .. . . . ..
. . . . . . . . . . . .. .
Vernetti, Francisco de Jesus
Descri9ao botanica da soja. por Francisco de Jesus Vernetti e Mario Franklin da Cunha Gastal. Pelotas, Empresa Brdsileira de Pesquisa Agropecuaria, Unid
P· lEMBRAPA. UEP .E/Pelotas. Circular Tecnica, 7),
1. Soja-Descri9ao botanica. I. Gastal, ario Franklin da Cunha. II. Titulo. III. Serie.
CDD 633.34
DESCRI AO BOTANICft D SOJA
1
Francisco de Jesus Vernetti
1
Mario Franklin da Cunha Gastal
1. T _XONOMIA
A soja cultivada (Glycine (L.) Merri.11). pertence
2. SEMENTE E GERMINAGAO
1
Eng9 Agr9, M.Sc., Pesquisador da Unidade de Execu9ao de Pes-
quisa de Ambito Estadual de Pelotas (UEPAE/Pelotas), da Em-
presa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (EMBRAPA), Caixa
Postal, 553 - 96.100 - Pelotas - RS.
2
3
entre os cotiledones logo depois que estes sao elevados acima 9oes (raizes quaternarias) e .
. assim por diante. Tambem, a par-
tir do hipocotilo podem aparecer
raizes adventicias profusa-
4 5
apresentam-se com sua caracteristica tlpica: longas e em 9amento e menor densidade correspondem a plantas
mais baixas);
grande numero. Quando ha falta de arejamento, ou seja, aera-
'
9ao inadequada do solo, as ralzes mostram-se curtas e gros- d. habito de crescimento (determinado corresponde a
sas. menor altura e menor ou nenhum, em contraposi9ao
ao indetermin do);
4. CAULE OU HPSTE
e. latitude (deterroina o fotoperlodo, que determina
P haste da soja origina-se do eixo hipocotilo-radicula. a epoca de florescimento ea altura da variedade
P principal parte desse eixo e o hipocotilo, em cuja extremi de habito determinado, principalmente);
dade superior estao o epicotilo (constituldo de duas folhas
f. fertilidade do solo (solos mais fe{teis, maior
primarias) , 0 primordio da primeira folha trifoliolada e 0
altura);
apice do caule (meristema de crescimento).
g. umidade do solo durante o ciclo (quanta melhor
P_o iniciar a germina ao 1 0 hipocotilo alonga-se rapi
distribuida e abundante, maior altura);
damente; durante o crescimento da plantula forma a parte in-
6 7
h. temperatura do ar durante o ciclo (coadjuvante do mo regra, chegada a epoca do florescimento, no ponto terminal
fotoperiodo na indu9ao do florescimento). da haste, desenvolve-se denso grupc de flores (inumeros raci
mos), das quais formam-se agrupamentos compactos de vagens. A
O habito de crescimento dos caules da soja pode ser
determinado ou indeterminado. o habito determinado confere as
fascia9ao nao ocorre na penumbra.
plantas as seguintes caracterlsticas:
b. o florescimento inicia do oitavo ao decimo no e As folhas da scja sao de quatru tipos diferentes:
'
e. o numero de vagens diminui de baixo para cima, ao ramo lateral; raramente atingem mais de 1 mm de comprimento.
longo da haste principal e dos ramos aterais. Acor dos follolos varia do verde claro ao verde escu
7. FRUTO
a. preta;
b. tonalidades da cor marrom; e
c. tonaiidades da cor amarela.
8. GRAO
to dos graos.
9. PUBESC CIA
0 grao de soja recem iormado tern 90% de agua. Desde
cedo, porem, o conteudo de umidade diminui mais ou menos ra Hastes, folhas, peciolos, sepalas e vagens da quase
pidamente. A primeira redu9ao leva a umidade para 6S% a 70%, totalidade das cultivares de soja sao cobertas de tricomas ou
rapidamente. Segue-se diminui9ao lenta ate 60% a 65% de umi pelos (pubescenciai. Ha consideravel variabilidade, segundo a
dade, ao mesmo tempo que a semente acumula materia seca.Quan cultivar, na cor, tamanho, densidade e forma dos tricomas.
do esta termina a umidade cai para 10 a 15% em 7 a 14 dias. As cores da pubescencia sao o cinza ou tonalidades dis
A forma dos graos e variavel; pode-se reconhecer, tintas de marrom; os pelos podem ser eretos ou decumbentes; a
de maneira geral, as seguintes: pubeticencia pode ser esparsa, ou normal, ou densa, ou crespa
(caduca).
a. aproximadamente esferica;
b. oval«da;
c. achatada. LITERATURA CONSULTADA
Quanto a cor ao tegumento, pode ser:
BERNARD, R.L. The inheritance of pod color in Soybeans. J.
a. amarela (tonalidades); Heredity, 58: 165-168. 1967.
b. verde (tonalidades);
BERNARD, R.L. & SINGH, B.B.'- Inheritance of pubescence type in
c. marron (tonalidades);
soybeans: glabrous, curly, dense, sparse and puberulent.
d. preta.
Crop Sci., 9: 192-197. 1969.
Nos bicoloridos, destacamos as combina9oes de cores:
BERNARD, R.L. Two genes affecting stem termination in
a. amarela e marron; soybeans. Crop Sci., 12: 23S-239. 1972.
b. amarela e preta;
BHATT, G.M. & TORRIE, J.h. Inheritance of pigment color in
c. marron e preta;
the soybean. crop Sci., 8: 617-619. 1968.
d. amarela e purpura;
e. amarela e fuliginosa (acinzentada). BORTHWICK, L.A. & PARKER, W.M. Influence of photoperiods
upon the difterentiation of meristems and the blossoming of
O hilo dos graos pode apresentar-se:
Biloxi soybeans. Bot. Gaz., 22.= 825-839. 1938.
a. amarelo ou verde (chamado incolor);
CARLSON, J.B. Morphology. In: CALDWELL, B.E., ed. Soybeans;
b. tonalidades de marron;
improvement, production, and uses. Madison, Jl.merican
c. preto;
Society of Agronomy, 1973. p. 17-95. (Agronomy, 16).
d. bicolorido.
DOMINGO, W.E. Inheritance of number of seeds per pod and
Os cotiledones, por sua vez, podem ser:
leaflet shape in the soybean. J. Agr. Res., lQ: 251-268.
a. verdes; 1945.
b. amarelos;
ESAU, K. Plant anatomy. 2nd ed. John Wiley & Sons, Inc. New
c. amarelo claros.
York. 767 p. 1965.
12 13
:WIMUD, I. & PROBST, A.H. Inheritance cf gray hllurn color in STEWPRT, R.T. & WENTZ, J.B. A recessive glabrous character in
soybeans. Agron. J., .!?_: 59-61, 1953. soybeans. J. Amer. Soc. Agron., 18: 997-1009, 1926.
MATSUURA, H. Glycine soja. In: A Bibliographical monograph on TAKAGI, F. On the inheritance of some characters in Glycine
plant genetics, 2 ed. Tokyo. 1935. p. 100-110. soja, Bentham (soybean). Tohoku Imp. Univ. Sci. Rpt., Ser.
Biol., _i: 577-589, 1929.
MIKSCHE, J.P. Developmental vegetative morphology of Glycine
max. l',gron. J., 2.2_: Ul-128, 1961. TAKAGI, F. On the inheritance of some characters in Glycine
soja, Bentham (soybean). Jap. J. Genet., 2: i77-189, 1930.
MITCHELL, R.L. & RUSSELL, W.J. Root development and rooting
patterns of soybean (Glycine (L.) Merrill) evaluated TAKAHASHI, N. Linkage relation between the genes for the form
under field conditions. Agron. J., .§l_: 312-316, 1971. of leaves and the number of seeds per pod of soybeans
(Sumario em ingles). Jap. J. Gene ., 2: 208-225. 1934.
MORSE, W.J. & CARTTER, J.L. Improvement in soybeans. Yearbook
Agr. U.S. Dep. Agr. p. 1154-1189. 1931. TAKAHASHI, Y. & FUKUYAMA, J. Morphological and genetic studies
1-4 15