Introdução
Introdução
Introdução
O presente trabalho em grupo é da disciplina de Microbiologia e tem como tema: Parasitologia humana,
e vamos falar também de factores que influenciam a resistência natural; hipersensibilidade e imunidade
nas doenças parasitárias; períodos clínicos e parasitólogicos no curso da infecção ou da infestação
parasitária.
Importa referir que na Parasitologia Humana, são contempladas as relações entre protozoários,
helmintos, artrópodes e o ser humano, relações estas que, em determinadas circunstâncias, podem
levar ao surgimento de doenças parasitárias, algumas das quais são importantes problemas de saúde
pública mundiais.
Parasitologia humana
O surgimento da PARASITOLOGIA como ciência tem seus primeiros registros no século XVII, quando o
pesquisador Anton van Leeuwenhoek observou giárdias em suas próprias fezes. Contudo, somente no
século XIX houve avanço significativo neste campo, com a identificação e o estudo dos ciclos de vida dos
parasitas causadores da malária, da amebíase e da tripanossomíase.
Na metade do século XX, logo após a introdução da penicilina no mercado, os cientistas começaram a
notar o aparecimento de uma cepa penicilina-resistente de Staphylococcus aureus, uma bactéria
comum que participa da flora normal do corpo humano. Cepas resistentes de gonococo, Shigella
flexnery (uma das principais causas de morte prematura em países em desenvolvimento) eSalmonella
seguiram rapidamente os Staphylococcus.
Desde esse primeiro caso de Staphylococcus resistente, o problema da resistência antimicrobiana tem
sido uma grande preocupação para a saúde pública, com sérias implicações econômicas, sociais e
políticas que afetam nossa espécie em âmbito global, cruzando todos limites ambientais e étnicos. As
cepas de micobactéria tuberculose multi droga resistente (MDR-TB) já não é limitado a qualquer país ou
para pacientes co-infectados com HIV, mas surgiu em localidades tão diversas quanto a Europa Oriental,
África e Ásia, entre trabalhadores de saúde e na população geral. Pneumococo penicilino-resistente está
se disseminando com igual rapidez, enquanto a malária resistente está em alta e afeta milhares de
crianças e adultos a cada ano. Em 1990, quase todo vibrião do cólera isolado ao redor de Nova Deli
(Índia) era sensível a medicamentos baratos como furazolidona, ampicilina, co-trimoxazol e ácido
nalidíxico. Agora, 10 anos depois, drogas anteriormente efetivas são altamente inúteis na batalha para
conter epidemias dessa doença.
Em algumas áreas do mundo, notavelmente sudeste asiático, 98% de todos os casos de gonorréia são
multirresistentes, o que contribui para a transmissão sexual de HIV. Na Índia, 60% de todos os casos de
leishmaniose visceral não responde às drogas de primeira escolha, enquanto que no mundo
industrializado, cerca de 60% das infecções hospitalares é causada por micróbios multirresistentes.
Destas infecções, mais recentemente o Enterococcus vancomicina-resistente (VRE) e o Staphylococcus
aureus methicilino-resistente (MRSA), não são mais limitados às enfermarias, mas já se disseminam pela
comunidade.
Embora a maioria das drogas ainda seja activa, a sombra da resistência microbiana pode atingi-las em
pouco tempo. No caso da tuberculose, o aparecimento da bactéria multi-resistente significa que
medicamentos relativamente baratos devem ser substituídos por drogas até cem vezes mais caras.
Outras doenças estão ficando progressivamente mais difíceis de serem tratadas por medicamentos
considerados até então efetivos, devido ao seu emprego indiscriminado ou relacionado ao mau uso por
pacientes que não completam o tratamento prescrito.
Hipersensibilidade imunológica se refere as respostas imunes causadoras de dano tecidual. Pode ocorrer
por reação autoimune e alergia.
Quando um indivíduo sofre uma estimulação imunológica anterior, o contato adicional com o antígeno
leva a um reforço secundário da resposta imunitária. Entretanto, a reação pode ser excessiva e conduzir
a grandes danos nos tecidos (hipersensibilidades), podendo ocorrer se o antígeno estiver presente em
quantidades relativamente grandes ou se o estado imunológico humoral ou celular se encontrar em
nível intensificado.
A resposta imune tem papel fundamental na defesa contra agentes infecciosos e se constitui no
principal impedimento para a ocorrência de infecções disseminadas, habitualmente associadas com alto
índice de mortalidade. É também conhecido o fato de que, para a quase-totalidade das doenças
infecciosas, o número de indivíduos expostos à infecção é bem superior ao dos que apresentam doença,
indicando que a maioria das pessoas tem condições de destruir esses microorganismos e impedir a
progressão da infecção. Em contraste, as deficiências imunológicas, sejam da imunidade inata
(disfunções de células fagocíticas e deficiência de complemento) ou da imunidade adaptativa
(deficiência de produção de anticorpos ou deficiência da função de células T), são fortemente associadas
com aumento de susceptibilidade a infecções.
Muitas infecções parasitárias são disseminadas por contaminação fecal de alimento ou água.
São mais frequentes em regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias. Alguns
parasitas, como o ancilóstomo, podem penetrar na pele durante o contato com água suja
contaminada ou, no caso de esquistossomo, água fresca. Outros, como malária, são
transmitidos por meio de vetores artrópodes. Em ocasiões raras, os parasitas podem ser
transmitidos por transfusões de sangue ou compartilhamento de agulhas ou congenitamente, da
mãe para o feto.
Alguns parasitas são endêmicos nos EUA e em outros países industrializados. Exemplos são os
oxiúros Enterobius vermicularis, Trichomonas vaginalis, Toxoplasma gondii e os parasitas
entéricos como Giardia intestinalis (também conhecido como G. duodenalis ou G. lamblia)
e Cryptosporidium spp.
As características de infecções protozoárias e helmínticas variam de forma importante.
Protozoários
Protozoários são organismos unicelulares que se multiplicam por divisão binária simples
(ver Protozoários extraintestinais e Protozoários intestinais e microsporídia ). Os protozoários
podem se multiplicar nos seus hospedeiros humanos, aumentando em número para produzir
infecção intensa. Com raras exceções, infecções por protozoários não causam eosinofilia.
Microsporídia
Os microsporídios são organismos intracelulares formadores de esporos que costumavam ser
classificados como protozoários, mas sua análise genética indicou serem fungos ou estarem o
estreitamente relacionados com os fungos. A doença em humanos limita-se principalmente a
pessoas com aids ou outras doenças por imunocomprometimento grave. As manifestações
clínicas dependem das espécies infectantes e incluem gastroenterite, comprometimento dos
olhos e infecção disseminada.
Helmintos
São multicelulares e possuem sistemas de órgãos complexos. Os helmintos
podem ser divididos ainda em
Conclusão
Chegado ao fim do trabalho, conclui-se que a PARASITOLOGIA é a ciência que estuda o parasitismo. O
parasitismo ocorre quando um organismo (parasita) vive em associação com outro organismo
(hospedeiro), do qual retira os meios para sua sobrevivência, causando prejuízos – ou seja, doenças – ao
hospedeiro durante este processo. Estes organismos podem ser animais, vegetais, fungos, protozoários,
bactérias ou vírus.
Bibliografia
BIER,O.,SILVA, W.D.da & MOTA,I. Imunologia Básica e Aplicada. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara-
Koogan, 2003.388p.