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Ficha de Apoio - Guerra Fria (Parte 1)

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HISTÓRIA

FICHA DE APOIO N.º 1 – GUERRA FRIA (PARTE 1)

Alargamento do mundo comunista



Reação americana: Doutrina Truman - plano de
contenção do comunismo:

PLANO MARSHALL (1947)


(PLANO DE AJUDA ECONÓMICA,
OFERECIDO PELOS EUA A TODOS OS PAÍSES
DA EUROPA)


Reação soviética:

- Estaline não aceitou o Plano Marshall e forçou todos os países sob a


sua influência a recusarem a ajuda americana;

- Criação de organizações:
a) KOMINFORM (1947): órgão de controlo de todos os partidos
comunistas europeus;
b) COMECON (1949): conselho de ajuda económica mútua, que definia
a política de apoio financeiro da URSS aos estados-membros.
CORRIDA AOS ARMAMENTOS

EQUILÍBRIO PELO TERROR

GUERRA FRIA
Clima de tensão vivido em todo o mundo, entre 1947 e 1962,
causado pelo antagonismo entre os dois blocos políticos e
militares (de um lado o Bloco Ocidental ou capitalista, liderado
pelos Estados Unidos, e do outro, o Bloco de Leste ou
comunista, liderado pela União Soviética); durante este período
não se registou qualquer conflito armado direto entre os blocos.

1. CONFLITOS
- Bloqueio de Berlim (1948)

A cidade de Berlim, apesar de encravada na zona soviética da Alemanha, estava dividida


em quatro setores de ocupação, pertencentes à URSS, à Inglaterra, à França e aos EUA
(imagem da esquerda). Quando os Aliados ocidentais (EUA, Inglaterra e França) criaram
um estado alemão independente nos territórios alemães por ele ocupados – a República
Federal da Alemanha, com capital em Bona – Estaline, como represália, bloqueou o
acesso ao setor ocidental de Berlim. Durante o bloqueio, o abastecimento do setor
ocidental de Berlim fez-se através de uma ponte aérea (através de aviões – tal como
representa a imagem da direita). O conflito durou um ano. Receou-se que os soviéticos
abatessem os aviões americanos, mas tal não veio a acontecer. Estaline acabou por
levantar o bloqueio e, em resposta à formação da República Federal da Alemanha, criou,
na zona de ocupação soviética, a República Democrática da Alemanha. Berlim continuou
dividida em dois setores, o ocidental e o oriental, que um muro viria a separar em 1961
(como podes observar nas imagens abaixo).
- Guerra da Coreia (1950-53)
A península da Coreia estava dividida em dois estados, delimitados pelo paralelo 38º: o do
Norte, comunista e o do sul pró ocidental. Em 1950, contando com o apoio da China, a
Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul. Para conter o avanço comunista, o presidente dos
EUA decidiu intervir, com a concordância da ONU. Os americanos combateram contra as
tropas norte-coreanas e chinesas. A URSS concedeu apoio financeiro e armamento aos
seus aliados. O mundo temeu um confronto nuclear, mas o receio das armas terríveis de
que dispunham os dois campos inimigos evitou o pior.
A URSS não chegou a participar na guerra e os EUA desistiram de desencadear um
ataque nuclear, acabando por assinar a paz.

- Crise dos mísseis de Cuba


A Guerra Fria atingiu o seu clímax durante a Crise
de Mísseis de Cuba, um tenso confronto entre os
Estados Unidos e a União Soviética, devido a
instalação de mísseis nucleares em Cuba. A crise
iniciou-se em 16 de outubro de 1962 e durou 13
dias. A Crise dos Mísseis de Cuba é vista por muitos
como o ponto da Guerra Fria em que o mundo
esteve mais próximo de enfrentar uma guerra
nuclear.

Em 1962, a União Soviética construiu 40 silos


nucleares em Cuba. Segundo Kruschev, a medida
era puramente defensiva, para evitar que os Estados Unidos tentassem uma nova investida
contra os cubanos. Os EUA exigiram a retirada dos mísseis. Estes acabaram por ser retirados
e os EUA comprometeram-se a não atacar Cuba.

Fotografia aérea tirada por um avião espião Ou2 de


uma instalação de mísseis em Cuba
BOM TRABALHO

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