Lei 1227 - 2003 - CÓDIGO DE OBRAS DE JI-PARANA
Lei 1227 - 2003 - CÓDIGO DE OBRAS DE JI-PARANA
Lei 1227 - 2003 - CÓDIGO DE OBRAS DE JI-PARANA
Município de Ji-Paraná
GABINETE DO PREFEITO
FAZ SABER que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei:
TÍTULO I
OBJETO DO CÓDIGO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Ficam consolidadas as disposições do presente Código que tem por objetivo estabelecer normas
disciplinadoras das edificações em geral, nas zonas urbanas do Município. (NR)
Art. 2º. Destaca, para rigorosa aplicação, normas técnicas, visando ao progressivo aperfeiçoamento da arquitetura
das edificações, bem como o conforto e saúde da população.
TÍTULO II
DAS NORMAS SOBRE OBRAS
CAPÍTULO II
DOS PROFISSIONAIS HABILITADOS A PROJETAR E CONSTRUIR
Art. 3º. São considerados profissionais legalmente habilitados para projetar, orientar e executar obras, neste
Município, os registrados no conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da 24ª Região e matriculados na
prefeitura, na forma da lei.
I – requerimento do interessado;
II – apresentação da carteira profissional, expedida ou visada pelo CREA da 24ª Região ;
III – prova de inscrição na Prefeitura para pagamento dos tributos devidos ao Município;
§ 1º. Tratando -se de pessoa jurídica, além dos requisitos dos incisos I e II, exigir-se-á prova de sua constituição no
registro público competente, do registro do CREA da 24ª Região e ainda da apresentação da carteira profissional de seus
responsáveis técnicos.
§ 2º. Será suspensa a matrícula dos que deixarem de pagar os tributos incidentes sobre a atividade profissional no
respectivo exercício financeiro, ou as multas.
Art. 5º. A Prefeitura organizará um registro de empresas ou profissionais matriculados, mencionando a razão social,
nome por extenso e, sendo o caso, a abreviatura usual e ainda:
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Art. 6º. Somente os profissionais registrados, como determinam os art. 3º e 4º s seus parágrafos, poderão ser
responsáveis por projetos, cálculos e memórias apresentados à Prefeitura ou assumir a responsabilidade pela execução das
obras.
Art. 7º. A assinatura do profissional nos projetos, cálculos e outros, submetidos à Prefeitura, será, obrigatoriamente,
precedida da função que no caso lhe couber, com “Autor do Projeto” ou “Autor dos Cálculos” ou “Responsável” pela
execução das obras e sucedida do seu respectivo título.
Art. 8º. A responsabilidade pela feitura dos projetos cabe exclusivamente aos profissionais que tiverem assinado
como seus responsáveis, não assumindo a Prefeitura, em conseqüência da aprovação, qualquer responsabilidade.
Art. 9º. As penalidades impostas aos profissionais de Engenharia e Arquitetura pelo CREA serão observadas pela
Prefeitura no que lhe que couber.
Art. 10. Será admitida a substituição de um profissional ou empresa por outro mediante requerimento ao Gabinete
de Planejamento e vinculação ao substituto do projeto de responsabilidade do substituído.
Parágrafo Único . No requerimento ao substituído poderá ser concedida baixa de sua responsabilidade.
Art. 11. Poderá, ainda, ser concedida exoneração de qualquer responsabilidade do autor do projeto, desde que o
requeira, fundado em alteração feita ao projeto à sua revelia ou contra sua vontade.
CAPÍTULO II
DO PROJETO E DA LICENÇA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 12. Todas as obras de construção, acréscimo, modificação ou reforma a serem executadas no Município de Ji-
Paraná serão precedidas dos seguintes atos administrativos:
I – aprovação do projeto;
II – licenciamento de obras.
§ 1º. A aprovação e licenciamento da obra de que tratam os incisos I e II poderão ser requeridos simultaneamente,
devendo, neste caso, os projetos estar de acordo com todas as exigências deste Código.
§ 2º. Incluem-se no disposto deste Código todas as obras do Poder Público, tendo o seu exame preferência sobre
quaisquer pedidos.
Art. 13. A requerimento do interessado, o órgão municipal competente, fornecerá por escritos os nivelamentos,
alinhamentos, recuos, afastamentos, usos vigentes, gabaritos e índices de aproveitamentos relativos ao logradouro
interessado e à obra que se pretende construir.
Art. 14. Salvo a necessidade do andaime ou tapume, hipótese em será obrigatória a licença, poderão ser realizados,
independentemente desta, os pequenos consertos ou reparos em prédios em que não se alterem ou modifiquem os
elementos geométricos e sistema estrutural tais como os serviços de muros, rebaixamento de meio -fio e conserto de
pavimentação, bem como construção de dependências não destinadas à habitação humana, tais como telheiros, com área
máxima de 12m2, desde que não fiquem situados no alinhamento do logradouro.
§ 1º. A Prefeitura reserva-se o direito de exigir projeto das obras especificadas neste artigo, sempre que julgar
conveniente.
§ 2º. Inclui-se neste artigo os galpões para obras desde que comprovada a existência de projeto aprovado e a
respectiva licença. (NR)
Art. 15. Nas construções existentes nos logradouros para os quais seja obrigatório o afastamento do alinhamento,
não serão permitidas obras de construção, reconstrução parcial ou total, modificações e acréscimos que não respeitem o
afastamento do alinhamento.
Parágrafo Único. Serão permitidas obras destinadas à melhoria da qualidade sanitária desde que não objetivem
dotar de elementos que aumentem a vida útil da construção já existente.
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Seção II
Do Projeto
Art. 16. Para aprovação do projeto, o interessado apresentará ao Gabinete de Planejamento requerimento e 3 (três)
cópias heliográficas do projeto arquitetônico, contendo a planta baixa de todos os pavimentos, inclusive cobertura, corte,
fachada, locação e situação.
§ 1º. O requerimento será assinado pelo proprietário ou, com procuração deste, pelo au tor do projeto.
§ 2º. A planta de situação a que se refere este artigo deverá conter as seguintes indicações:
§ 3º. O projeto de arquitetura a que se refere este artigo deverá contar de plantas, cortes e elevações cotadas, com
sucinta especificação de materiais e indicações dos elementos construtivos necessários à sua perfeita compreensão.
§ 4º. Nos projetos de acréscimo ou modificações ou reformas, deverão ser apresentados desenhos indicativos da
construção com a seguinte convenção:
Parágrafo Único. A escala não dispensará a indicação das cotas que exprimem as dimensões dos compartimentos e
dos vãos que derem para fora, os afastamentos das linhas limítrofes do terreno e altura da construção, prevalecendo em
caso de divergência, as cotas sobre as medidas indicadas na escala.
Art. 18. Durante a execução da obra e antes da concessão do Habite-se, poderá ser exigida pela Prefeitura para
arquivamento uma coleção de cópias do projeto de cálculo estrutural.
Art. 19. Todas as folhas do projeto serão autenticadas com a assinatura do proprietário, do autor do projeto e do
responsável pela execução da obra, devendo figurar, adiante da assinatura dos últimos, a referência às suas carreiras
profissionais e matrículas na prefeitura.
Art. 20. Se o projeto, submetido a aprovação, apresentar qualquer dúvida, o interessado será notificado para prestar
esclarecimentos.
§ 1º. Se, após 8 (oito) dias da data do recebimento, não for atendida a notificação, será o requerimento arquivado,
juntamente com o projeto.
Art. 21. O projeto será apresentado sem rasuras ou emendas não ressalvadas. A retificação ou correção dos projetos
poderá ser feita por meio de ressalvas com tinta vermelha, rubricada pelo autor do projeto.
Art. 22. O projeto de uma construção será examinado em função de sua utilização lógica e não apenas pela sua
denominação em planta.
Seção III
Da Modificação Do Projeto Aprovado
Art. 23. As alterações do projeto, efetuadas após o licenciamento da obra, devem ter aprovação requerida
previamente.
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Seção IV
Da licença
Art. 24. Para a obtenção do Alvará de licença, o interessado entregará à Prefeitura, se não houver feito, com o
pedido de aprovação do projeto, os seguintes documentos:
I – requerimento;
II – projeto de arquitetura aprovado;
III – título de declaração de propriedade.
§ 1º. O requerimento solicitando o licenciamento da obra será dirigido ao Gabinete de Planejamento e mencionará o
nome do proprietário e do profissional habilitado responsável pela execução dos serviços.
§ 2º. Os requerimentos de licença de que trata este artigo, deverão ser despachados no prazo de 20 (vinte) dias,
descontada a demora imputável à parte no atendimento de pedido de esclarecimentos, em relação aos quais se observará o
disposto no artigo 20.
Art. 25. Despachado o requerimento, será expedida guia para pagamento dos tributos devidos e, após, será expedido
o respectivo Alvará.
Seção V
Da validade, Revalidação e Prorrogação do Projeto e da Licença
Art. 26. A aprovação de um projeto valerá pelo prazo de 1 (um) ano da data do respectivo despacho.
§ 1º. A requerimento do interessado será concedida revalidação do projeto por igual período.
§ 2º. Serão passíveis de revalidação, obedecidos os preceitos legais da época sem qualquer ônus para o proprietário
da obra, os projetos cuja execução tenham ficado na dependência da ação judicial para retomada do imóvel, nas seguintes
condições:
1 . ter a ação judicial início comprovado dentro do período da validade do projeto aprovado;
2 . ter a parte interessada requerido a revalidação no prazo de 1 (um) mês de transito em julgado da sentença
concessiva da retomada. (NR)
Art. 27. O licenciamento para início da construção será válido pelo prazo de 6 (seis) meses. Findo este prazo e não
tendo sido iniciada a construção, o licenciamento perderá seu valor.
§ 1º. Para efeito da presente Lei, uma edificação será considerada como iniciada quando promovida a execução dos
serviços com base no projeto e indispensável à sua implantação imediata.
§ 2º. Será automaticamente revalidada a licença, se o início da obra estiver na dependência de ação judicial para
retomada do imóvel, observadas as condições do artigo anterior.
Art. 28. Após a caducidade do primeiro licenciamento, salvo a ocorrência do parágrafo segundo do artigo anterior,
se a parte interessada quiser iniciar as obras, deverá requerer e pagar novo licenciamento desde que ainda válido o projeto
aprovado.
§ 1º. Se até 15 (quinze) dias depois do vencimento da licença for requerida a sua prorrogação, seu deferimento far-
se-á independentemente do pagamento de quaisquer tributos.
§ 2º. Esgotado o prazo de licença e não estando concluída a obra, só será prorrogada a licença mediante pagamento
dos tributos legais.
Art. 29. No caso de interrupção da construção licenciada, será considerado válido o Alvará respectivo, até completar
o prazo máximo de 5 (cinco) anos, desde que requerida a paralisação da obra, dentro do prazo de execução previsto no
Alvará.
Seção VI
Das Demolições Voluntárias
Art. 30. Excetuados apenas os muros de fechamento até 3 (três) metros de altura, qualquer edificação só poderá ser
demolida mediante licença expedida pela Prefeitura.
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§ 1º. Tratando -se de edificação com mais de 2 (dois) pavimentos, ou que tenha mais de 8 (oito) metros de altura, a
demolição só poderá ser feita sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
§ 2º. O requerimento em que for solicitada a licença para demolição, compreendida no parágrafo 1º, será assinado
pelo profissional responsável, juntamente com o proprietário.
§ 3º. No pedido de licença para demolição, deverá constar o prazo de duração dos trabalhos, o qual poderá ser
prorrogado atendendo solicitação justificada do interessado, e a juízo do Gabinete de Planejamento.
§ 4º. Caso a demolição não fique concluída dentro do prazo prorrogado, o responsável ficará sujeito ás multas
previstas neste Código.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO, DO HABITE-SE, DA ACEITAÇÃO E DA PARALISAÇÃO DE OBRAS
Seção I
Das Obrigações Durante a Execução de Obras
Art. 31. Para fins de documentação e fiscalização, os Alvarás de alinhamento, nivelamento e licença para obras em
geral deverão permanecer no local das mesmas juntamente com o projeto aprovado.
Art. 32. Salvo o disposto no artigo 14, todas as obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovados nos
seus elementos geométricos essências, a saber:
I – altura do edifício;
II – p é direito;
III – a espessura das paredes mestras, as seções de vigas, pilares e colunas;
IV – a área dos compartimentos e pavimentos;
V – as dimensões das áreas e passagens;
VI – a posição das paredes externas;
VII – a área e a forma de cobertura;
VIII – a posição e a dimensão dos vãos externos;
IX – as dimensões das saliências;
X – a planta de localização aprovada.
Art. 33 . Quaisquer detritos caídos das obras e resíduos de materiais que ficarem sobre a parte do leito do logradouro
público deverão ser imediatamente recolhidos, sendo, caso necessário, feita a varredura de todo o trecho do mesmo
logradouro cuja limpeza ficar prejudicada, além da irrigação para impedir o levantamento de pó.
§ 1º. É proibido executar, nas obras, qualquer serviço que possa perturbar o sossego dos hospitais, escolas, asilos e
estabelecimentos semelhantes.
§ 2º. Nas obras situadas nas proximidades dos estabelecimentos referidos no parágrafo anterior, e nas vizinhanças de
casas de residências, é proibido executar, antes das 7 (sete) horas e depois das 19 (dezenove) horas, qualquer trabalho que
produza ruído.
Seção II
Do Habite-se e da Aceitação de Obras Parciais
Art. 34. Concluída a construção, o prédio só pode ser utilizado, após ser concedido o Habite-se pela autoridade
competente, que só o definirá, comprovada a execução da obra de acordo com o projeto arquitetônico e projetos
complementares aprovados.
I – quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e houver independentes destas partes
sua utilização;
II – quando se tratar de prédio constituído de unidades autônomas. Neste caso, o Habite-se pode ser concedido por
unidade;
III – quando se tratar de prédios construídos no interior de um mesmo lote.
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Seção III
Das Obras Paralisadas
Art. 36. No caso de obra paralisada por mais de 180 (cento e oitenta) dias, deverá ser feito o fechamento do terreno
no alinhamento do logradouro por meio de muro dotado de portão de entrada.
§ 1º. Tratando-se de uma construção no alinhamento, um dos vãos abertos sobre o logradouro deverá ser guarnecido
com uma porta para permitir o acesso ao interior da construção, devendo ser fechados com alvenaria todos os outros vãos
voltados para o logradouro.
§ 2º. No caso de continuar paralisada a construção, depois de decorridos mais de 180 (cento e oitenta) dias, será
feito pelo órgão competente da Prefeitura o exame do local, a fim de verificar se a construção oferece perigo e promover as
providências julgadas convenientes, nos termos da seção IV do capítulo seguinte.
Art. 37. As disposições desta Seção serão aplicadas também às construções que já se encontram paralisadas, na data
da vigência desta Lei.
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES
Seção I
Generalidades
Art. 38. As infrações às disposições deste Código serão punidas com as seguintes penas:
I – multa;
II – embargo da obra;
III – demolição;
IV – interdição do prédio ou dependência.
Parágrafo Único. A aplicação de uma das penas previstas neste artigo não prejudica a de outra, se cabível.
Art. 39. O procedimento legal para verificação das infrações das penalidades é o regulado na Legislação Municipal
de Posturas.
Seção II
Das Multas
Art. 40 - Pelas infrações às disposições deste código, serão aplicadas ao construtor ou profissional responsável pela
execução das obras, ao autor do projeto e ao proprietário, conforme o caso, as seguintes multas, descritas na Unidade
Monetária Nacional, ou seja, R$ (reais):
Parágrafo Único . Considera-se reincidência para duplicação da multa outra infração da mesma natureza.
Seção III
Do Embargo
Art. 42. O embargo das obras ou instalações e aplicável nos seguintes casos:
I – execução de obras ou funcionamento de instalações sem o Alvará de Licença nos casos em que é necessário:
II – inobservância de qualquer prescrição do Alvará de Licença;
III – desobediência ao projeto aprovado;
IV – inobservância da cata de alinhamento e nivelamento ou início da construção sem ela;
V – realização de obras sem a responsabilidade de profissional legalmente habilitado, quando indispensável;
VI – quando a construção ou instalação estiver sendo executada de maneira a poder resultar perigo para sua
segurança;
VII – ameaça a segurança pública ou do próprio pessoal empregado nos diversos serviços;
VIII - ameaça à segurança e instabilidade das obras em construção;
IX – quando o construtor isentar-se de responsabilidade pela devida comunicação a Prefeitura;
X – quando o profissional responsável tiver sofrido suspensão ou cassação da Carteira do CREA da região;
XI – quando constado ser fictícia a assunção de responsabilidade profissional ao projeto e na execução da obra.
Art. 43. O levantamento do embargo só será concedido mediante petição, devidamente instruída pela parte ou
informado pelo funcionário competente, acerca do cumprimento de todas as exigências que se relacionarem com a obra ou
instalação embargada e, bem assim, satisfeito o pagamento de todos os emolumentos e multas em que haja o responsável
incidido.
Art. 44. Se ao embargo se seguir a demolição total ou parcial da obra, ou, em se tratando de risco, parecer possível
evitá-lo, far-se-á vistoria da mesma, nos termos do artigo 46.
Seção IV
Da Demolição
Art. 45. Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, nos seguintes casos:
I - construção clandestina, entendendo -se por tal a que se for feita sem prévia aprovação do projeto, ou sem Alvará
de Licença;
II – construção feita sem observância do alinhamento ou nivelamento fornecido pela Prefeitura, ou sem as
respectivas cotas ou com desrespeito ao projeto aprovado nos seus elementos essências;
III – obra julgada em risco, quando o proprietário não tomar as providências que forem necessárias a sua segurança;
IV – construção que ameaça ruína e que o proprietário não queira desmanchar ou não possa reparar, por falta de
recursos, ou por disposição regulamentar.
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Art. 46 . A demolição será precedida de vistoria, por uma comissão de 3 (três) engenheiros e/ou arquitetos,
designados pelo Prefeito e pertencentes ou não ao quadro de funcionários da Prefeitura.
1 – designará dia e hora para vistoria, fazendo intimar por edital com prazo de 10 (dez) dias;
2 – não comparecendo o proprietário ou seu representante, a comissão fará rápido exame da construção, e, se
verificar que a vistoria pode ser adiada, mandará fazer nova intimação ao proprietário;
3 – não podendo fazer adiamento ou se o proprietário não atender à segunda intimação, a comissão fará os exames
que julgar necessário, a que, concluídos, dará seu laudo, dentro de 3 (três) dias, devendo constar do mesmo o que for
verificado, o que o proprietário deve fazer para evitar a demolição e o prazo para isso que for julgado conveniente. Salvo
caso de urgência, esse prazo não poderá ser inferior a 3 (três) dias, nem superior a 90 (noventa) dias;
4 – do laudo se dará cópia ao proprietário, e aos moradores do prédio, se for alugado, acompanhado aquele da
instituição para o cumprimento das decisões nela contidas;
5 – a cópia do laudo e intimação do proprietário serão entregues mediante recibo. Não sendo encontrado ou
recusando recebe-las, serão publicadas em resumo, por 3 (três) vezes, pela imprensa local, e afixados no lugar de costume;
6 – no caso de ruína iminente, a vitória será feita, dispensando -se a presença do proprietário, se não puder ser
encontrado de pronto, levando -se ao conhecimento do Prefeito as conclusões do laudo, para que ordene a demolição.
Art. 47. Cientificado o proprietário do resultado da vistoria e feita devida intimação, seguir-se-ão as providencias
administrativas.
Art. 48. Se não forem cumpridas as decisões do laudo, nos termos do artigo anterior, serão adotadas as medidas
judiciais cabíveis.
Seção V
Da Inte rdição do Prédio ou Dependência
Art. 49. Um prédio, ou qualquer de suas dependências, poderá ser interditado em qualquer tempo, com impedimento
de sua ocupação, quando oferecer iminente perigo de caráter público.
Art. 50. A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoria efetuada pelo órgão
competente.
Parágrafo Único. Não atendida a interdição e não interposto recurso ou indeferido este, tomará o Município as
providências cabíveis.
TÍTULO III
DAS CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 51. Para fins de aplicação desta Lei, uma construção ou edificação é caracterizada pela existência do conjunto
de elementos construtivos, contínuos em suas três dimensões, com um ou vários acessos à circulação ao nível do pavimento
de acesso.
Art. 52. Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada isolada das divisas, quando a área livre, em
torno do volume edificado, é contínua, qualquer que seja o nível do piso considerado.
Art. 53. Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada contígua a uma ou mais divisas, quando a
área livre deixar de contornar, continuamente, o volume edificado no nível de qualquer piso.
Art. 54. Quando num lote houver duas ou mais edificações, formar-se-á o “Grupamento de Edificações” que,
conforme suas utilizações, poderá ser residencial ou não, e/ou multifamiliar.
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CAPÍTULO II
DAS CLASSIFICAÇÕES DOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES
I – residenciais;
II – não -residenciais;
III – mistas.
Seção I
Das Edificações Residenciais
Art. 56 . As edificações residenciais, segundo o tipo de utilização de suas unidades, podem ser privativas ou
coletivas.
§ 2º. A edificação é considerada unifamiliar quando nela existir uma única residência, ou unidade residencial. Será
multifamiliar, quando existirem na mesma edificação duas ou mais unidades residenciais.
§ 3º. As edificações residenciais multifamiliares serão permanentes ou transitórias, conforme o tempo de utilização
de suas unidades. As permanentes são os edifícios de apartamentos e a parte de uso residencial das edificações mistas de
que trata o Capítulo I deste Título. As transitórias são os hotéis e motéis.
§ 4º. As edificações residenciais coletivas são aquelas nas quais as atividades residenciais se desenvolvem em
compartimentos de utilização coletiva (dormitórios, salões de refeições, instalação sanitária comum) tais como
pensionatos, internatos, asilos e estabelecimentos hospitalares.
Art. 57. Toda unidade residencial será constituída, no mínimo, de um compartimento habitável, desde que tenha área
não inferior a 20m2 (vinte metros quadrados), com instalações sanitárias e uma cozinha.
Subseção I
Das Edificações Residenciais Unifamilia res
Art. 58. As edificações residenciais unifamiliares regem-se por este Código, observadas as disposições estaduais e
federais.
Subseção II
Das Edificações Residenciais Multifamiliares
-A-
Permanentes
Art. 60. Nas edificações destinadas a hotéis e motéis, existirão sempre como partes comuns obrigatórias:
Art. 61 . As instalações sanitárias do pessoal de serviço serão independentes e separadas das destinadas aos
hóspedes.
Art. 62. Haverá sempre entrada de serviço independente da entrada dos hóspedes.
Art. 63 . Sem prejuízo da largura normal do passeio, haverá sempre, defronte a entrada principal, área de
desembarque de passageiros, com capacidade mínima para dois automóveis.
Art. 64. A adaptação de qualquer edificação, para sua utilização como hotel, terá que atender integralmente a todos
os dispositivos da presente Lei.
Seção II
Das Edificações Não -residenciais
I – uso industrial;
II – locais de reunião;
III – comércio, negócios e atividades profissionais;
IV – estabelecimentos hospitalares e laboratórios;
V – estabelecimentos escolares;
VI – usos especiais diversos.
Art. 66. Uma unidade não -residencial terá sempre instalações sanitárias privativas.
Art. 67. As edificações não -residenciais terão equipamentos para extinção de incêndio, de acordo com as normas do
Corpo de Bombeiros e disposições deste Có digo.
Subseção I
Das Edificações Destinadas ao Uso Industrial
Art. 68. As edificações residenciais, destinadas ao uso industrial, obedecerão às normas da presente Lei e a todas as
disposições da Consolidação das Leis do Trabalho.
Subseção II
Das Edificações Destinadas a Locais de Reunião
Art. 70. Nas partes destinadas ao uso do público em geral, serão previstos:
Art. 71. As circulações de acessos em seus diferentes níveis obedecidos às disposições constantes no capítulo III
deste Título.
§ 1º. Quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil) lugares, serão exigidas rampas para escoamento de público dos
diferentes níveis.
§ 2º. Quando a lotação de um local de reunião se escoar através da galeria, esta manterá uma largura mínima
constante até o alinhamento do logradouro, igual à soma das larguras das portas que para ele se abram.
§ 3º. Se a galeria a que se refere o parágrafo anterior tiver o cumprimento superior a 30 m (trinta metros) a largura da
mesma será aumentada de 10% (dez por cento) para cada 10 m (dez metros) ou fração de excesso.
§ 4º. Será prevista, em projeto, uma demonstração da independência das entradas e saídas de público.
§ 5º. No caso em que o escoamento de lotação dos locais de reunião se fizer através de galerias de lojas comerciais,
as larguras previstas no parágrafo segundo e terceiro deste artigo não poderão ser inferiores ao dobro da largura mínima
estabelecida por este regulamento para aquele tipo de galeria.
§ 6º. As folhas das de saída dos locais de reunião assim como as bilheterias, se houver, não poderão abrir
diretamente sobre os passeios dos logradouros.
§ 7º. As folhas das portas de saída de que trata o parágrafo anterior deverão abrir sempre para o interior do recinto.
§ 8º. Quando houver venda de ingresso, as bilheterias terão guichês, afastados, no mínimo 3 m (três metros) do
alinhamento do logradouro.
Art. 72. Poderá haver porta, ou outro qualquer vão de comunicação interna entre as diversas dependências de uma
edificação destinada a locais de reunião e as edificações vizinhas.
Art. 73. Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo, o que ficará demonstrado
através de curva de visibilidade.
Art. 74. O espaço entre duas fileiras consecutivas de assentos não será inferior a 0,90 m (noventa centímetros) de
encosto a encosto.
Art. 75. Cada série não poderá conter mais de 15 (quinze) assentos, devendo ser intercalados entre as séries um
espaço de, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de largura.
Art. 76. Será obrigatória a existência de locais de espera, para o público, independentes das circulações.
Art. 77. Será obrigatória a existência de instalações sanitárias para cada nível ou ordem de assentos ou lugares para
o público, independentes daquelas destinadas aos funcionários.
Parágrafo Único . As instalações sanitárias deverão ser compatíveis com as demais instalações.
-A-
Estádios, Auditórios, Ginásios Esportivos, Hall de Convenções e Salões Esportivos
Art. 78. Os estádios, além das demais condições estabelecidas por este Regulamento, obedecerão, ainda, as
seguintes:
I – as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas. Essas rampas terão a soma de suas larguras calculada
na base de 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) para cada 1.000 (um mil) espectadores, não podendo ser inferior a
2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros);
II – para cálculo da capacidade das arquibancadas e gerais serão admitidas, para cada metro quadrado, 2 (duas)
pessoas ou 3 (três) pessoas em pé.
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Parágrafo Único . Os auditórios, ginásios esportivos, hall de convenções e salões de exposições obedecerão as
seguintes condições:
3 – quanto à localidade elevada: o guarda-corpo terá altura máxima de 1,00 m (um metro);
4 – os locais de espera terão área equivalente no mínimo a 1,00 m² (um metro quadrado) para cada 88 (oitenta e oito)
espectadores;
5 – quanto a renovação e condicionamento de ar, os auditórios com capacidade superior a 300 (trezentas) pessoas,
possuirão, obrigatoriamente, equipamento de condicionamento de ar. Quando a lotação for inferior a 300 (trezentas)
pessoas bastará um sistema de renovação de ar.
-B-
Cinemas
I – assegurar, por meio de sistemas de exaustão ou condicionamento de ar, os índices de conforto térmico adotado
pelo Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho; (NR)
II – instalar exaustão direta sobre os projetores que remova para o exterior da cabine os aerodispersóides tóxicos
produzidos pelo arco voltaico;
III – instalar visor contra ofuscamento nos projetores cinematográficos ou fornecer aos operadores óculos adequados
para o mesmo fim.
I – a área mínima da cabine será de 12 m² (doze metros quadrados) com pé direito mínimo de 3,00 m (três metros);
II – a cobertura da cabine deverá ser de material isolante para abrigar o operador da irradiação solar;
III – os aparelhos termogeradores tais como: dínamos, geradores, transformadores, resistências, deverão ser
colocados em recinto anexo, fora das cabines.
-C-
Teatros
-D-
Parques de Diversões
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III – a soma total das larguras desses vãos de entrada e saída será proporcional a 1,00 m (um metro) para cada 500
(quinhentas) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 3,000 m (três metros) cada um;
IV – a capacidade máxima de público, permitida no interior dos parques de diversões, será proporcional a 2 (duas)
pessoas, sentadas, por metro quadrado e espaço destinado a espectadores;
V – os equipamentos deverão estar em perfeito estado de conservação e funcionamento;
VI – nenhum equipamento ou instalação de qualquer ordem poderá pôr em perigo os funcionários e o público;
-E-
Circos
Art. 85. A armação e montagem de circos, com cobertura ou não, atenderão às seguintes condições:
-F–
Piscinas
Art. 86. No projeto e construção de piscinas, serão observadas condições que assegurem:
I – facilidade e limpeza;
II – distribuição e circulação satisfatória de água;
III – impedimento de fluxo das águas de piscinas para a rede de abastecimento e, quando houver calhas, destas para
o interior das piscinas.
Subseção III
Das Edificações Destinadas a Comércio, Negócios e Atividades Profissionais
Art. 87. As unidades destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais são as lojas e salas.
Art. 88. As edificações que, no todo ou em parte, abriguem unidades destinadas a comércio, negócios e atividades
profissionais, além dos demais dispositivos deste Regulamento, terão, obrigatoriamente, marquise ou galeria coberta nas
seguintes condições:
I – em toda a extensão da testada, quando a edificação for contíguas às divisas laterais dos lotes;
II – em toda a frente das unidades a que se refere este artigo e situado ao nível do pavimento de acesso, quando a
edificação estiver isolada de uma ou mais divisas.
Art. 89 . Nas lojas será permitido o uso transitório de toldos protetores localizados nas extremidades das marquises,
desde que abaixo de sua extremidade inferior deixe espaço livre com altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte
centímetros).
Art. 90 . Nas edificações onde, no todo ou em parte, se processam o manuseio, fabrico ou venda de gêneros
alimentícios, deverão ser satisfeitas todas as normas exigidas pela legislação Sanitária vigente.
Parágrafo Único. A obrigatoriedade de atendimento dessas normas é extensiva ás instalações comerciais para o fim
de que trata este artigo.
Subseção IV
Dos Estabelecimentos Hospitalares e Congêneres
Art. 92. As edificações destinadas a estabelecimentos escolares e congêneres obedecerão às condições estabelecidas
pela Secretaria de Educação do Estado, observando -se a legislação vigente.
Subseção VI
Dos Usos Especiais Diversos
-A-
Dos Depósitos de Explosivos, Munições e Inflamáveis, Fábricas de Fogos de Artifícios e Munições
Art. 94 . As edificações para depósitos de explosivos, munições e inflamáveis, fábricas de fogos de artifícios e
munições terão de obedecer às normas estabelecidas em regulamento próprio das Forças Armadas e do Corpo de
Bombeiros ou órgãos atribuídos para tais.
Art. 95. As edificações de que trata esta subdivisão “A” só poderão ser construídas em zonas especificamente para
este fim destinadas, fora das zonas urbanizadas ou de expansão urbana, a não ser em casos especiais, em instalações das
Forças Armadas e Polícia Militar. Nesse caso, os depósitos deverão ser projetados e construídos, obedecendo
rigorosamente a condições de segurança contra incêndio e ainda de choques de possíveis explosões.
-B-
Depósitos de Armazenagem
Art. 96. Quando os depósitos de armazenagem se utilizarem de galpões, estes deverão satisfazer a todas as
condições estabelecidas por esta Lei.
§ 1º. Para qualquer depósito de armazenagem, será obrigatório, no alinhamento do logradouro, muro com altura
mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros).
§ 2º. A carga e descarga de qualquer mercadoria deverá ser feita no interior do lote.
-C-
Locais para Estacionamento e Guarda de Veículos
I – cobertos;
II – descobertos.
Ambos os grupos destinam-se às utilizações para fins privativos ou comerciais, devendo ser providos de
equipamentos ou instalações contra incêndio, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros.
§ 1º. Os locais para estacionamento ou guarda de veículos, destinados à utilização para fins privativos, visam a
abrigar veículos dos ocupantes das edificações sem objetivar a finalidade comercial.
§ 2º. Os locais para estacionamento ou guarda de veículos, destinados à utilização par fins comerciais, visam ao
interesse mercantil. Neste grupo situam-se os edifícios-garagem.
Art. 98. Nas edificações, as áreas mínimas obrigatórias para locais de estacionamento ou guarda de veículos serão
calculadas de acordo com as normas estabelecidas no zoneamento da cidade, a serem definidas em detalhes pela Divisão de
Planejamento, que deverão ser submetidas à aprovação da Câmara.
14
Art. 99. As áreas livres (excluídas aquelas destinadas ao afastamento frontal, recreação infantil e circulação
horizontal situadas ao nível do pavimento de acesso) e locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos poderão
ser considerados, no cômputo geral, para fins de cálculo, áreas de estacionamento.
Art. 10 0. Estão isentos da obrigatoriedade da existência de locais para estacionamento ou guarda de veículos:
I – as edificações em lotes situados em logradouros para onde o tráfego de veículos seja proibido ou naquele cujo
“grade” seja escadaria;
II – as edificações em lotes existentes, que pela sua configuração tenham testada inferior a 2,50 m (dois metros e
cinqüenta centímetros) de largura. Essa norma é aplicada, também, aos lotes internos das vilas existentes, em que os
acessos às mesmas, pelo logradouro, tenham largura contida naqueles limites;
III – mediante assinatura de “termo” as edificações em fundos de lotes onde, na frente, haja construção, ou
edificações em fundos de lotes onde, na frente, haja construção, ou edificações executadas antes da vigência desta Lei,
desde que a passagem lateral seja inferior a 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros).
Parágrafo Único . Do termo a que se refere o inciso III deste artigo, constará a obrigatoriedade de previsão de
reserva dos locais de estacionamento ou guarda de veículos, inclusive os correspondentes a edificação dos fundos, quando
na eventual execução da nova edificação na frente ou de sua construção total.
Art. 101. Os locais de estacionamento ou guarda de veículos, cobertos, deverão atender às seguintes exigências:
I – os pisos são impermeáveis, antiderrapantes e dotados de sistemas que permita um escoamento das águas da
superfície;
II – as paredes que delimitarem serão incombustíveis e, nos locais de lavagem de veículos, elas serão revestidas de
material impermeável;
III – deverão existir, sempre que necessário, passagens de pedestres, com largura mínima de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros), separadas das destinadas a veículos;
Art. 102 . Os locais de estacionamentos ou guarda de veículos, descobertos, deverão atender ás exigências do inciso
II e III do artigo anterior.
Art. 103 . Os edifícios-garagem, além das normas estabelecidas neste Regulamento, deverão ainda atender às
seguintes:
I – a entrada será localizada antes dos serviços de controle e recepção e terá de ser reservada área destinada à
acumulação de veículos correspondentes a 5 % (cinco por cento) , no mínimo, da área total de vagas;
II – a entrada e saída deverão ser feitas por dois vãos, no mínimo, com largura mínima de 3,00 m (três metros) cada
um, tolerando-se a existência de um vão único com largura mínima de 6.00 m (seis metros);
III – quando houver vãos de entrada e saída voltados cada um deles para logradouros diferentes, terá de haver, no
pavimento de acesso, passagens para pedestres nos termos do artigo 101, inciso III, que permitirão a ligação entre esses
logradouros;
IV – quando providos de rampa ou elevadores simples de veículos, deverá haver, em todos os pavimentos, vãos para
o exterior na proporção mínima de 1/10 de área do piso; as pistas de circulação, neste caso, deverão ter largura mínima de
3,00 m (três metros);
V – quando providos, apenas, de rampas e desde que possuam 5 (cinco) ou mais pavimentos, deverão ter pelo menos
um elevador com capacidade mínima para 5 (cinco) passageiros;
VI – deverão dispor de salas de administração, espera e instalações sanitárias para usuários e empregados,
completamente independentes;
VII – para segurança de visibilidade dos pedestres que transitem pelo passeio do logradouro, a saída será por vão
que meça, no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros), para cada lado do eixo da pista da saída, mantida esta
largura para dentro do afastamento até 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetro) no mínimo. Estão dispensados desta
exigência os edifícios-garagem afastados de 5,00 m (cinco metros) ou mais, em relação ao alinhamento do logradouro;
VIII – nos projetos terão de constar, obrigatoriamente, as indicações gráficas referentes às localizações de cada
vaga de veículos e dos esquemas de circulação das áreas necessárias aos locais de estacionamento, as rampas, passagens e
circulação;
IX – locais de estacionamento para cada carro, com largura mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetro) e
cumprimento de 5 (cinco) metro s;
X – o corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3,00 m, 3,50 m ou 5,00 m (três metros, três metros e
cinqüenta centímetros ou cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem, em relação ao mesmo, ângulos de
até 30,45 ou 90 (trinta, quarenta e cinco ou noventa) graus, respectivamente;
XI – a capacidade máxima de estacionamento terá de constar, obrigatoriamente, dos projetos e alvará de obras e
localização. No caso de edifícios-garagem providos de rampas, as vagas serão demarcadas nos pisos e em cada nível
afixados um “aviso” com os seguintes dizeres: AVISO – Capacidade máxima de estacionamento “X” veículos. A utilização
acima destes limites é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores ás penalidades da legislação;
XII – a declividade das rampas desenvolvidas em reta serão de 10% a 15% (dez a quinze por cento).
15
Art. 104. Os locais descobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins comercias, no interior dos lotes,
além das demais exigências contidas neste Regulamento, deverão atender ainda às seguintes:
-D-
Garagens
Art. 105 . Em todas as edificações residenciais multifamiliares será obrigatória a construção de garagens, de
preferência subterrâneas, na proporção de uma vaga para cada apartamento.
Art. 106. Em edificações de outros usos deverão ser construídas garagens na proporção de uma vaga para cada
150.00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados).
Art. 107. Em toda cidade, poderão ser construídos estacionamentos descobertos ou cobertos, com único pavimento,
para automóveis de passeio, desde que convenientemente tratados.
Parágrafo Único. Em caso de estacionamento coberto, a percentagem de ocupação poderá ser de 100% (cem por
cento) e a construção poderá ser transitória, com materiais de construção limitada, de fácil demolição, mas de arquitetura
compatível com o local onde for implantada a obra.
Art. 108. Edificações para uso exclusivo de abrigos de automóveis poderão ser construídas, principalmente em áreas
congestionadas pelo estacionamento nos logradouros públicos, obedecendo às alturas fixadas nesta Lei.
Parágrafo Único. Neste caso, admite-se ocupação do lote até o limite dos afastamentos mínimos de frente, lateral e
dos fundos.
Art. 109. A construção destes edifícios fica subordinada a tratamento conveniente dos acessos das garagens às vias
de circulação.
Parágrafo Único. Em áreas de uso residencial predominante, a operação de guarda e restituição dos automóveis não
poderá ser feita de modo a perturbar, com ruídos ou aglomeração desusada de veículos e pessoal de serviço, as condiçõ es
ambientais do logradouro.
Art. 110. Nas edificações de uso residencial, admite-se a construção de garagens ocupando todo o lote, menos o
afastamento da frente, com laje de cobertura de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) acima do RN, desde que
convenientemente adaptada esta cobertura ao conjunto da obra.
Art. 111. os acessos de garagens de edificações multifamiliares ou de outros usos não poderão ocorrer diretamente
sobre as calçadas e pistas de rolamento de vias de tráfego rápidos ou setoriais.
-E-
Construção e Licenciamento de Estabelecimentos Destinados ao Comércio Varejista de Combustíveis e
Serviços Correlatos
Art. 112. São estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos:
I – postos de abastecimentos;
II – postos de serviços;
III – postos de garagem.
§ 1º. Posto de abastecimento é o estabelecimento que se destina à venda, no varejo, de combustível mineral e óleos
lubrificantes.
§ 2º. Posto de serviço é o estabelecimento que, além de exercer as atividades previstas no parágrafo anterior, oferece
serviços de lavagem, lubrificação de veículos e serviços correlatos.
§ 3º. Posto de garagem é o estabelecimento que, além de exercer as atividades previstas nos parágrafos 1º e 2º,
oferece áreas destinadas à guarda de veículos.
16
Art. 113. Nas edificações para postos de veículos, além das normas que forem aplicadas por este Código, serão
observadas as concernentes à legislação sobre inflamáveis.
I – abastecimento de combustíveis;
II – troca de óleos lubrificantes, em área apropriada e com equipamento adequado;
III – comércio de:
Art. 115. Aos postos de serviços, além das atividades previstas no artigo anterior, serão permitidas as seguintes:
Parágrafo Único. Os postos de serviços manterão obrigatoriamente áreas livres para estacionamento, que serão
determinadas pela Prefeitura Municipal.
Art. 116. Aos postos de garagem, além das atividades previstas nos artigos 114 e 115, serão permitidas:
I – guarda de veículos;
II – loja para exposições.
Art. 117. Os postos de serviços e de abastecimento de veículos deverão possuir compartimentos para uso dos
empregados e instalações sanitárias para os usuários separadas das dos empregados.
Art. 118 . Somente serão aprovados projetos par construção de estabelecimentos de comércio varejista de
combustíveis e serviços correlatos que satisfaçam as seguintes exigências, além das previstas na legislação vigente:
I – logradouros para construção de postos não poderão ter largura inferior a 10,00m (dez metros), inclusive passeio;
II – o terreno para a construção de postos não poderá possuir área não edificada, inferior a 500m² (quinhentos metros
quadrados). Em esquinas as testadas mínimas serão de 16,00m e 24,00m (dezesseis metros e vinte e quatro metros),
respectivamente, e em meio de quadra de 24,00m (vinte e quatro metros);
III – as áreas de projeção das edificações não deverão ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) da área do terreno.
Art. 119 . As instalações para limpeza de carros, lubrificação e serviços correlatos não poderão ficar a menos de
4,00m (quatro metros) de afastamento dos prédios vizinhos.
Parágrafo Único. Quando os serviços de lavagem e lubrificação estiverem localizados a menos de 4,00m (quatro
metros) das divisas, deverão os mesmos estar em recintos cobertos e fechados nesta divisa.
Art. 120. Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis e serviços correlatos não poderão ser
edificados:
I – a menos de 100,00m (cem metros) de raio dos edifícios que abriguem escolas e unidades militares;
II – a menos de 150,00m (cento e cinqüenta metros) de raio de edifícios que abriguem asilos;
III – a menos de 200,00m (duzentos metros) de raio de edifícios que abriguem organizações hospitalares. (NR)
§ 1º. Excetuam-se das proibições deste artigo os estabelecimentos cujos tanques obedeçam aos tipos 3, 4, 5 e 7,
segundo padrões da NBR 132/2 da ABNT, que modifica a NBR 13786, bem como os estabelecimentos já instalados e em
pleno funcionamento antes da vigência da presente Lei.
§ 2º. As distâncias serão medidas em linhas retas, entre os pontos extremos mais próximos, nos casos não excluídos
no § anterior. (NR)
17
Art. 121. Os equipamentos para abastecimentos deverão atender As seguintes condições:
I – as bombas deverão ficar recuadas, no mínimo, 6,00m (seis metros) dos alinhamentos e afastadas, no mínimo,
7,00m e 12,00m (sete e doze metros) das divisas laterais;
II – os reservatórios deverão distar, no mínimo, 2,00m (dois metros) de qualquer parede de edificação;
§ 1º. Se o pátio for coberto, as colunas de suporte de cobertura não poderão ficar a menos de 4,00m (quatro metros)
de distância do alinhamento dos logradouros.
§ 2º. Quando o recinto de serviços não for fechado, o alinhamento dos logradouros deverá ser avivado por uma
mureta com altura mínima de 0,30m (trinta centímetros) com exceção das partes reservadas ao acesso e à saída de veículos,
os quais deverão ficar inteiramente livres.
Art. 122. As condições para rebaixamento do meio -fio serão fornecidas pelo órgão competente da Prefeitura
Municipal no momento do licenciamento para construção ou reforma de postos.
Parágrafo Único . Em hipótese alguma será permitido o rebaixamento do meio -fio em curvas de concordância de
esquina.
Art. 123. As instalações nos estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis minerais e serviços correlatos
obedecerão às prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT em vigor e às seguintes:
I – tanques metálicos e instalados subterraneamente com afastamento mínimo de 5,00m (cinco metros) do
alinhamento da via pública e das divisas dos vizinhos:
II – tanques com capacidade unitária máxima de 30.000 (trinta mil) e mínima de 10.000 (dez mil) litros;
III – a capacidade máxima instalada não poderá ultrapassar a 120.000 (cento e vinte mil) litros;
IV – o tanque metálico subterrâneo, destinado exclusivamente a armazenar óleo lubrificante usado, não computado
no cálculo de armazenamento máximo, poderá ter capacidade unitária inferior a 10.000 (dez mil) litros, respeitadas as
demais condições deste artigo.
Art. 124. Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis e serviços correlatos são obrigados a manter:
I – suprimento de ar e água;
II – em local visível, Certificado de aferimento, fornecido pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas;
III – extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndios, observadas às prescrições dos órgãos
competentes;
IV – perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento, atendendo convenientemente o
público usuário consumidor;
V – em lugar visível do estabelecimento, mapas e informações turísticas do Município;
VI – em local acessível, telefone público, tipo moedeiro, se for de interesse da concessionária – TELERON;
VII – sistema de iluminação dirigida, foco de luz voltado exclusivamente para baixo e com as luminárias protegidas
lateralmente para evitarem ofuscamento dos motoristas e não perturbarem os moradores das adjacências;
VIII – área convenientemente pavimentada.
Art. 125. As transgressões às exigências previstas nesta subdivisão “E” sujeitam os infratores à de 1 a 5 (um a
cinco) Valores de Referências por infração, aplicada em dobro em caso de reincidência.
Parágrafo Único . Se a multa se revelar inócuo para fazer cessar a infração, o órgão competente poderá efetuar
cassação de licença para a localização de estabelecimento.
Seção III
Das Edificações Mistas
Art. 126 . As edificações mistas são aquelas destinadas a abrigar as atividades de diferentes usos:
Art. 127. Nas edificações mistas onde houver uso residencial serão obedecidas as seguintes condições:
I – No pavimento de acesso e ao nível de cada piso, os halls, as circulações, horizontais e verticais, relativas a cada
uso, serão, obrigatoriamente, independentes entre si;
II – além da exigência prevista no inciso anterior, os pavimentos destinados ao uso residencial serão agrupados
continuamente, horizontal ou verticalmente, na mesma prumada.
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CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES
Seção I
Do Preparo do Terre no , Escavações e Sustentações De Terras
Art. 128. Na execução do preparo do terreno e escavações serão obrigatórias as seguintes precauções:
I – evitar que as terras e outros materiais alcancem o passeio ou o leito dos logradouros;
II – o bota-fora dos materiais escavados deve ser realizados com destino a locais a critério do proprietário sem
causar quaisquer prejuízos a terceiros;
III – adoção de providências que se façam necessárias para a sustentação dos prédios limítrofes.
Art. 129 . Os proprietários dos terrenos ficam obrigados à fixação, estabilização ou sustentação das respectivas
terras, por meio de obras e medidas de precaução contra erosões do solo, desmoronamentos e contra carregamento de
terras, materiais, detritos e lixo para valas, sarjetas ou canalizações públicas ou particulares e logradouros públicos.
Seção II
Das F undações
Art. 130. O projeto de execução de uma fundação, assim como as respectivas sondagens , exame de laboratórios,
provas de cargas e outras que se fizerem necessárias, serão feitas de acordo com as normas adotadas ou recomendadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Seção III
Das Estruturas
Art. 131 . O projeto e as estruturas de uma edificação obedecerá às normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas- ABNT.
Art. 132 . A movimentação dos materiais e equipamentos necessários à execução de uma estrutura será sempre feita,
exclusivamente, dentro do espaço aéreo delimitado pelas divisas do lote.
Seção IV
Das Paredes
Art. 133 . Quando forem empregadas paredes auto -portantes em uma edificação, serão obedecidas as respectivas
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Art. 134. Todas as paredes das edificações serão revestidas internamente e externamente com emboço e reboco.
Seção V
Do Forro, Pisos e Entre-pisos
Art. 135. Nos forros das edificações unifamiliares que não sejam em plano horizontal, a altura média será, no
mínimo, a estabelecida nas Seções II e III deste Capítulo, porém, a altura da parte mais baixa não será inferior ou menor do
que 2,20m (dois metros e vinte centímetros).
Art. 136. Os entre-pisos das edificações serão incombustíveis, tolerando -se entre-pisos de madeira ou similar em
edificações de até 2 (dois) pavimentos, unifamiliares e isolados das divisas do lote.
Art. 137. Os pisos deverão ser convenientemente tratados, obedecendo a especificações técnicas do projeto.
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Seção VI
Da Arquitetura dos Edifícios
Art. 138. Nas edificações será permitido o balanço, acima do pavimento de acesso, desde que não ultrapasse de um
vigésimo da largura do logradouro, não podendo exceder o limite máximo, de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros)
do afastamento previsto.
§ 1º. Para o cálculo do balanço, à largura do logradouro poderão ser adicionadas as profundidades dos afastamentos
obrigatórios (quando houver) em ambos os lados, salvo determinação em lei especial, quanto a permissibilidade da
execução do balanço.
§ 2º. Quando a edificação apresentar diversas fachadas voltadas para logradouro público, este artigo é aplicável a
cada uma delas.
§ 3º. Nas edificações que formam galerias sobre o passeio será permitido o balanço da fachada, não excedendo a
0,20m (vinte centímetros) sobre colunas.
Art. 139 . Na parte correspondente ao pavimento térreo, as janelas providas de venezianas, gelosias de projetar ou
grades salientes, deverão ficar na altura de 2,00m (dois metros) no mínimo em relação ao nível do passeio.
Seção VII
Das Coberturas
Art. 140. As coberturas das edificações serão construídas com materiais que permitam:
I – Perfeita impermeabilização;
II – isolamento térmico.
Art. 141 . Nas edificações destinadas a locais de reunião e trabalho, as coberturas serão construídas com material
incombustível.
Art. 142 . As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, sendo permitido
o desaguamento sobre os lotes vizinhos ou sobre o passeio.
Seção VIII
Dos Reservatórios de água
Art. 143 . Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água próprio.
Parágrafo Único. Nas edificações em mais de uma unidade independente, que tiverem reservatório de água comum,
o acesso a mesma e ao sistema de controle de distribuição se fará obrigatoriamente através de partes comuns.
Art. 144. Os reservatórios de água serão dimensionados pela estimativa de consumo mínimo de água por edificação
conforme sua utilização e deverão obedecer aos índices da tabela abaixo:
Art. 145. Será adotado reservatório inferior quando as condições de abastecimento do órgão distribuidor forem
suficientes para que a água atinja o reservatório superior e também para as edificações de 4 (quatro) ou mais pavimentos.
Art. 146 . Quando instalados reservatórios inferior e superior, o volume de cada um será, respectivamente, de 60%
(sessenta por cento) e 40% (quarenta por cento) do volume total calculado.
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Seção IX
Da Circulação Em Um Mesmo Nível
Art. 147. A circulação em um mesmo nível de utilização privativa em uma unidade residencial ou comercial terá
largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) para uma extensão de até 5,00m (cinco metros). Excedendo -se esse
comprimento, haverá um acréscimo de 0,05m (cinco centímetros) na largura para cada metro ou fração de excesso.
Art. 148. As circulações em um mesmo nível de utilização coletiva terão as seguintes dimensões mínimas, para:
I – uso residencial – largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para uma extensão máxima de 10,00m
(dez metros). Excedido esse comprimento, haverá um acréscimo de 0,05m (cinco centímetros) na largura para cada metro
ou fração de excesso;
II – uso comercial – largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para uma extensão de 10,00m (dez
metros). Excedido esse comprimento, haverá um acréscimo de 0,10m (dez centímetros) na largura, para cada metro ou
fração de excesso;
III – acesso aos locais de reunião – largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para locais cuja
área destinada a lugares seja igual ou inferior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados). Excedida esta área, haverá u m
acréscimo de 0,50m (cinqüenta centímetros) na largura, para metro quadrado de excesso.
§ 1º. Nos hotéis e motéis a largura mínima será de 2,00m (dois metros).
§ 2º. As galerias e lojas comerciais terão a largura mínima de 3,00m (três metros) para cada extensão de, no máximo,
15,00m (quinze metros). Para cada 5,00m (cinco metros) ou fração de excesso, essa largura será aumentada de 10% (dez
por cento).
Art. 149. Os elementos de circulação que estabeleceram a ligação de dois ou mais níveis consecutivos são:
I – escadas;
II – rampas;
III – elevadores;
IV – escadas rolantes.
Art. 150. Os elementos de circulação que estabelecem a conexão das circulações verticais com as de um mesmo
nível são:
I – hall do pavimento de acesso (conexão com o logradouro ou logradouros);
II – hall de cada pavimento;
Art. 151. Nos edifícios de uso comercial o hall do pavimento de acesso deverá ter área proporcional ao número de
elevadores de passageiros e ao número de pavimentos da edificação. Essa área “S” deverá ter uma dimensão linear mínima
“D”, perpendicular às portas dos elevadores e que deverá ser mantida até o vão de acesso ao hall.
Art. 152. As áreas e distâncias mínimas a que se refere o artigo anterior atenderão aos parâmetros da seguinte
tabela:
- 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3(três) elevadores, para cada elevador acima de 3
(três).
Parágrafo Único . Para as edificações até 08 (oito) pavimentos em lotes com área máxima de 150,00m² (cento e
cinqüenta metros quadrados) , os valores de S e D serão respectivamente 4,00 m² (quatro metros quadrados) e 1,50m² (um
metro e cinqüenta centímetros quadrados).
21
Art. 153. Nos edifícios e residências dotadas de elevadores, o hall do pavimento de acesso poderá ter área igual à do
hall de cada pavimento. Essa área S1 e sua dimensão D1 linear perpendicular às portas dos elevadores não poderão ter
dimensões inferiores às estabelecidas na seguinte tabela:
- 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3 (três) elevadores, para cada elevador acima de 3
(três).
Art. 154. Nos edifícios residenciais dotados de elevadores, o hall do pavimento de acesso poderá ter área igual à do
hall de cada pavimento. Essa área “S2” e sua dimensão “D2” linear perpendicular às portas dos elevadores não poderão ter
dimensões inferiores às estabelecidas na seguinte tabela:
- 10% (dez por cento) a mais sobre os índices estabelecidos para 3 (três) elevadores, para cada elevador acima de
3(três).
Art. 155. No caso de as portas dos elevadores serem fronteiras umas às outras, as distâncias “S”, “D1” e “D2”
estabelecidas nos artigos 152 e 154, serão acrescidas de 50% (cinqüenta por cento).
Art. 156. Nos edifícios servidos apenas por escadas, ou rampas, serão dispensados os halls em cada pavimento e o
hall de acesso não poderá ter lugar a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 157. Nos edifícios, seja de uso residencial, seja de uso comercial, haverá, obrigatoriamente, interligação entre o
hall de cada pavimento e a circulação vertical, seja esta por meio de escadas, seja por meio de rampas.
Art. 158. As dimensões mínimas dos halls e circulações, estabelecidas nesta Seção, determinarão espaços livres
obrigatórios, nos quais não será permitida a existência de qualquer obstáculo de caráter permanente ou transitório.
Seção X
Da Circulação de Ligação de Níveis Diferentes
Subseção I
Das Escalas
Art. 159. As escalas deverão obedecer às normas estabelecidas nos parágrafos seguintes:
§ 1º. As escadas para uso coletivo terão largura mínima livre de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e deverão ser
construídos com material incombustível;
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§ 2º. Nas edificações destinadas a locais de reunião o dimensionamento das escadas deverá atender ao fluxo de
circulação de cada nível, somado ao do nível contíguo (superior ou inferior), de maneira que ao nível da saída no
logradouro haja sempre um somatório dos fluxos correspondentes à lotação total.
§ 3º. As escadas de acesso às localidades elevadas nas edificações que se destinam a locais de reunião deverão
atender às seguintes normas:
1 . ter largura de 1,00m (um metro) para cada pessoa e nunca inferior a 2,00m (dois metros);
2 . o lance extremo que se comunicar com a saída deverá estar sempre orientado na direção desta.
§ 4º. Nos estádios, as escadas de circulações dos diferentes níveis deverão ter largura de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) para cada mil pessoas e nunca inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).
§ 5º. As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade familiar, e as de uso nitidamente secundário e eventual,
como as de adegas, pequenos depósitos e casas de máquinas, poderão ter sua largura reduzida para o mínimo de 0,60m
(sessenta centímetros) .
§ 6º. O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a fórmula 2 A + B = 0,63m, onde “A” é a altura ou
espelho do degrau, e “B” a profundidade do piso, obedecendo aos seguintes limites: altura máxima de 0,18m (dezoito
centímetros) e profundidade mínima de 0,25m vinte e cinco centímetros).
§ 7º. Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder de 16 (dezesseis), será
obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de 0,80m (oitenta centímetros) e com a mesma largura do
degrau.
§ 8º. Nas escadas circulares deverá ficar assegurada uma faixa de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura,
na qual os pisos dos degraus terão profundidades mínimas de 0,20m (vinte centímetros) e 0,40m (quarenta centímetros) nos
bordos internos e externos, respectivamente.
§ 9º. As escadas do tipo “Marinheiro” “Caracol” ou “Leque” só serão para acesso a torres, adegas, jiraus, casas de
máquinas ou entre-pisos de uma mesma unidade residencial.
Subseção II
Das Rampas
Art. 160. As rampas, para uso coletivo, não poderão ter largura inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) e
sua inclinação atenderá, no mínimo, à relação 1:10 de altura para comprimento.
Subseção III
Dos Elevadores
Art. 161. A obrigatoriedade de assentamento de elevadores é regulada de acordo com os diversos parágrafos deste
artigo, entendendo -se que o pavimento aberto em pilotis, sobrelojas, e pavimento de garagem são considerados, para efeitos
deste artigo, como paradas de elevador.
§ 1º. Nas edificações a serem construídas, acrescidas ou reconstruídas, será obedecido o disposto no seguinte quadro,
de acordo com o número total de pavimentos:
§ 2º. Nos casos de obrigatoriedade de assentamento de 2 (dois) elevadores, no mínimo, todas as unidades deverão ser
servidas por, pelo menos, dois elevadores.
§º 3º. Nos casos de obrigatoriedade de assentamento de um elevador, no mínimo, todas as unidades deverão ser
servidas pelo mesmo.
§ 4º. As unidades situadas no último pavimento poderão deixar de ser servidas por elevador desde que o pavimento
imediatamente inferior seja servido por, pelo menos, um (edificações de 4 (quatro) pavimentos) ou 2 (dois) (em edificaçõ es
de 6 (seis) pavimentos ou mais) elevadores, tendo aquelas unidades acesso direto aos mesmos elevadores.
§ 5º. Onde houver obrigatoriedade de existência de sobrelojas, estas não precisam ser servidas por elevadores.
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§ 6º. Nas edificações a serem construídas, acrescidas ou reconstruídas de subsolo, é obrigatório o assentamento de
elevadores nos seguintes casos:
§ 7º. Nos edifícios hospitalares ou asilos de mais de um pavimento, será obrigatória a instalação de elevadores.
§ 8º. Os edifícios destinados a hotéis, com 3 (três) ou mais pavimentos, terão, pelo menos, dois elevadores.
Art. 162. Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador deverá ser satisfeito o cálculo de
tráfego na forma prevista pela norma adequada da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Subseção IV
Das Escadas Rolantes
Art. 163. Nas edificações onde forem assentadas escadas rolantes, deverão estas, obrigatoriamente, obedecer à
norma NB-38 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Seção XI
Dos Jiraus
Art. 164. A construção de jiraus só será permitida , quando satisfizer as seguintes condições:
I – não prejudicar as condições de iluminação e ventilação do compartimento onde o jirau for construído e contar
com vãos próprios para submete-los, de acordo com este regulamento (considerando -se o jirau como compartimento
habitável);
II – ocupar área equivalente a, no mínimo, 30% (trinta por cento) da área do compartimento onde for construído;
III – ter altura mínima de 2,10 (dois metros e dez centímetros) e deixar com essa mesma altura o espaço que ficar
sob sua projeção no piso do compartimento onde for construído;
IV – ter escada fixa de acesso e parapeito.
Seção XII
Das Chaminés
Art. 165. A chaminé de qualquer natureza, em uma edificação, terá altura suficiente para que o fumo, a fuligem ou
outros resíduos que possam expelir não incomodem a vizinhança.
§ 1º. A altura das chaminés de edificações não -residenciais não poderá ser inferior a 5,00m (cinco metros) do ponto
mais alto das cobertas existentes num raio de 50,00m (cinqüenta metros).
§ 2º. Independente da exigência do parágrafo anterior ou no caso de impossibilidade de seu cumprimento, poderá ser
obrigatória à instalação de aparelho fumívoro conveniente.
Seção XIII
Das Marquises
I – sempre em balanço;
II – a face externa do balanço afastada da prumada do meio -fio, de 0,30m (trinta centímetros);
III – altura mínima de 3,00m (três metros) acima do nível do passeio. A Prefeitura pode indicar a cota adequada, em
função das marquises existentes na mesma face da quadra;
IV – o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote através de condutores
embutidos e encaminhados à sarjeta sob o passeio;
V – sem prejudicar a arborização e iluminação pública, e sem ocultar placas de nomenclatura ou numeração;
VI – deve abranger toda extensão da quadra, de modo a evitar qualquer solução de continuidade entre as diversas
marquises contíguas.
Art. 167. Será obrigatória a construção de marquises em toda a fachada, nos seguintes casos:
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I – em qualquer edificação de mais de 1 (um) pavimento, a ser construída nos logradouros de uso
predominantemente comercial, quando no alinhamento, ou dele recuada menos de 4,00m (quatro metros);
II – nos edifícios de uso comercial cujo pavimento térreo tenha essa destinação, quando construído no alinhamento.
Seção XIV
Das Vitrines e Mostruá rios
Art. 168. A instalação de vitrines e mostruários só permitida quando não advenha prejuízo para ventilação e
iluminação dos locais em que seja integrada e não perturbe a circulação do público.
§ 1º. A abertura de vãos para vitrines e mostruários em fachadas ou paredes de área de circulação horizontal será
permitida desde que o espaço livre dessa circulação em toda sua altura atenda as dimensões mínimas estabelecidas nesta
Lei.
§ 2º. Não será permitida a colocação de balcões ou vitrines-balcões nos halls de entrada e circulação das edificações.
§ 3º. Não será permitida a colocação de balcões ou vitrines-balcões voltados diretamente para o logradouro público
quando instalados no alinhamento.
Seção XV
Dos Anúncios e Letreiros
Art. 169. A colocação de anúncios e letreiros só será feita mediante prévia licença da Prefeitura, e nas condições
seguintes:
I – sem interferir:
a) com a sinalização do tráfego ;
b) com a visão de monu mentos históricos ou artísticos;
c) com a visão de locais de interesse paisagístico;
II – com prévia autorização do condômino, tratando -se de anúncios e/ou letreiros sobre a marquise de um edifício.
Seção XVI
Dos Tapumes, Andaimes e Proteção para Execução de Obras
Subseção I
Tapumes
Art. 170. Nas construções de até 3,00m (três metros) do alinhamento dos logradouros públicos será obrigatória a
existência de tapumes em toda a testada do lote.
§ 1º. O tapume deverá ser mantido, enquanto perdurarem as obras que possam afetar a segurança dos pedestres que
se utilizam dos passeios dos logradouros.
§ 2º. O tapume de que trata este artigo deverá atender às seguintes normas:
1. a faixa compreendida pelo tapume não poderá ter largura superior à metade da largura do passeio, nem exceder a
2,00m (dois metros);
2 . quando for construído em esquinas de logradouros, as placas existentes indicadoras do tráfego de veículos, e
outras de interesse público, serão, mediante prévio entendimento com o órgão competente em matéria de trânsito,
transferidas para o tapume e fixadas de forma a serem bem visíveis;
3. a sua altura não poderá ser inferior a 3,00m (três metros) e terá bom acabamento;
4. quando executado com galeria de circulação para pedestres, será permitida a existência de compartimentos
superpostos, como complemento da instalação do canteiro de obra, respeitada sempre a norma contida no § 2º, item 1, deste
artigo, desde que os limites destes compartimentos fiquem contidos até 0,50m (cinqüenta centímetros) de distância do
meio-fio.
Art. 171 . Nas edificações afastadas mais de 3,00m (três metros) em relação ao alinhamento do logradouro o tapume
não poderá ocupar o passeio.
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Art. 172. Os tapumes deverão apresentar perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos e garantir
efetiva proteção às arvores, aparelhos de iluminação pública, postes e outros dispositivos existentes sem prejuízo da
completa eficácia de tais aparelhos.
Art. 173. Para as obras de construção, elevações, reparos de demolição de muros até 3,00m (três metros) não há
obrigatoriedade de colocação de tapume, ressalvado o disposto no inciso VIII do artigo 32.
Art 174. Os tapumes das obras paralisadas por mais de 120 (cento e vinte) dias terão que ser retirados.
Art. 175. Os tapumes deverão ser periodicamente vistoriados pelo construtor, sem prejuízo da fiscalização da
Prefeitura, a fim de ser verificada sua eficiência e segurança.
Subseção II
Andaimes
Art. 176. Os andaimes, que poderão ser apoiados nos solos ou não, obedecerão às seguintes normas:
I – terão de garantir perfeitas condições de segurança de trabalho para os operários, de acordo com a legislação que
trata sobre o assunto (federal); (sic)
II – terão as faces laterais devidamente protegidas, a fim de preservar a segurança de terceiros;
III – Os seus passadiços não poderão se situar abaixo da cota 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) em
relação ao nível do logradouro fronteiro ao lote.
Art. 177. Os andaimes, quando no solo, montados sobre cavaletes, além das normas estabelecidas no artigo anterior,
não podendo ter passadiço com largura inferior a 1,00m (um metro) nem superior a 2,00m (dois metros), respeitadas
sempre as normas contidas no artigo 170, § 2º desta Lei.
Art. 178. Os andaimes não ficaram apoiados no solo, alem das normas estabelecidas no artigo 176, atenderão, ainda,
às seguintes:
I – a largura dos passadiços não poderão ser superior a 1,00m (um metro);
II – serão fixados por cabos de aço, quando forem suspensos.
Art. 179. Aplica-se aos andaimes o disposto nos artigos 173 a 175 da Subseção anterior.
Seção XVII
Das Instalações
Art. 181. O prescrito nesta Seção aplica-se às reformas e aumentos, no que couber.
Subseção I
Distribuição de Energia Elétrica
Art. 182. A instalação dos equipamentos de energia elétrica das edificações será projetada e executada de acordo
com as normas da ABNT e os regulamentos da empresa concessionária local.
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Subseção II
Distribuição Hidráulica
Art. 183. A instalação dos equipamentos para distribuição hidráulica nas edificações será projetada e executada de
acordo com as normas da ABNT e os regulamentos do órgão local responsável pelo abastecimento.
Subseção III
Coleta de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais
Art. 184. A instalação dos equipamentos de coleta de esgotos sanitários e de águas pluviais obedecerá às normas da
ABNT e prescrição do órgão local competente.
Subseção IV
Distribuição Interna da Rede Telefônica
Art. 185. A instalação de equipamentos de rede telefônica das edificações obedecerá às normas e prescrições da
empresa concessionária local.
Art. 186. Salvo nas edificações residenciais privativas unifamiliares, nas quais é facultada, em todas as demais é
obrigatória a instalação de tubulações, armários e caixas para serviços telefônicos.
§ 1º. Em cada unidade autônoma, haverá, no mínimo, instalação de tubulações para um aparelho.
§ 2º. A tubulação para serviços telefônicos não poderá ser utilizada para outro fim.
Subseção V
Distribuição de Gás
Art. 187. A instalação dos equipamentos para distribuição de gás obedecerá às normas técnicas da ABNT.
Subseção VI
Pára -raios
Art. 188. Será obrigatória a instalação de pára-raios nos edifícios em que se reúne grande número de pessoas ou que
contenham objetos de grande valor, como: escolas, fábricas, quartéis, hospitais, cinemas e assemelhados. Também será
obrigatória a instalação em fábrica ou depósito de explosivos ou inflamáveis, em torres elevadas, em construções isoladas e
muito expostas.
Art. 189. Ficarão dispensados da instalação de pára-raios os edifícios que estiverem protegidos que possuam pára-
raios, desde que fiquem situados dentro do “cone de proteção”, entendendo -se como “cone de proteção” um cone de vértice
localizado na ponta do pára-raios do edifício protetor e cuja base é representada por um circulo de talo igual ao dobro da
altura do cone.
Art. 190. Nas edificações onde é obrigatória a instalação de pára-raios, deverão ser observadas as seguintes
prescrições:
Art. 191. A vigência de normas da ABNT sobre pára-raios fará com que prevaleçam estas sobre as dos artigos
anteriores.
Subseção VII
Instalações e Aparelhamentos contra Incêndio
Art. 192. Todos os edifícios de 4 (quatro) ou mais pavimentos a serem construídos, reconstruídos ou reformados,
serão dotados de instalações contra incêndio.
§ 1º. Esses edifícios serão dotados de um reservatório de capacidade de 15.000 (quinze mil) litros d’água, pelo
menos, localizado acima do último pavimento, caso não venha a ser exigida maior capacidade em conseqüência de outras
disposições deste Código ou de exigência do Corpo de Bombeiros e de outros reservatórios subterrâneos, de capacidade
igual a uma vez a mais, pelo menos, a capacidade do reservatório elevado.
§ 2º. Os reservatórios de que trata o § 1º poderão ser utilizados para abastecimento dos prédios.
§ 3º. O reservatório elevado será alimentado pelo reservatório subterrâneo por meio de uma bomba de recalque de
funcionamento automático.
Art. 193. As canalizações, os registros e os aparelhamentos a serem adotados na instalação contra incêndio serão
regulados pelo seguinte:
I – partindo do reservatório da caixa superior, atravessando por todos os pavimentos e terminando na parte inferior
da fachada ou no passeio, com ramificação para as lojas do pavimento térreo, será instalada uma canalização de 2’’ (du as
polegadas) de diâmetro interno, de material resistente a uma pressão de 18 kg (dezoito quilogramas) por centímetro
quadrado, dotado na extremidade superior, junto ao reservatório elevado, de uma válvula de retenção;
II – na altura de cada pavimento e nas lojas do pavimento térreo, essa canalização será dotada do seguinte:
a) um registro de gaveta para manobra exclusiva dos bombeiros, devendo, por parte do proprietário ou responsável
do prédio, ser conservado sempre aberto e periodicamente vistoriado para ser mantido permanentemente em perfeito
funcionamento;
b) um registro de globo ou de gaveta, para manobra inicial por parte dos moradores e posteriormente pelos
bombeiros, conservando sempre fechado e permanentemente em perfeito funcionamento;
c) uma junta de mangueira de 2 ½ ´ (duas polegadas e meia), atarraxada ao registro na referência da alínea anterior,
para permitir a ligação das mangueiras dos bombeiros;
d) uma redução de 2 ½´ (duas polegadas e meia) para 1’’ (uma polegada), atarraxada à junta acima descrita para
receber um mangote de 1’’ (uma polegada) a ser manejada pelos moradores;
e) um mangote de 1’’ (uma polegada) com esguicho e junta, atarraxada à redução anterior, em condições de poder ser
facilmente manejado pelos moradores.
III – na extremidade inferior da mesma canalização, na parte inferior da fachada ou no passeio, haverá:
a) um registro de gaveta para manobra exclusiva dos bombeiros, mentido permanentemente em bom estado de
funcionamento e conservação pelo responsável do prédio;
b) uma junta de mangueira de 2 ½ ` (duas polegadas e meia) (boca de incêndio), atarraxada ao registro referido na
alínea anterior , para permitir a ligação das mangueiras dos bombeiros;
c) um tampão que será metálico quando localizado no passeio.
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§ 1º. O registro da parte inferior da fachada ou do passeio será protegido por uma caixa metálica com porta provida
de dispositivo tal que possa ser aberta com a cruzeta da chave da mangueira utilizada pelo Corpo de Bombeiros.
§ 2º. Os registros internos de cada pavimento serão localizados em pontos facilmente acessíveis, resguardados por
caixas de dimensões convenientes e dotadas de tampa de vidro, assinaladas com a palavra “INCÊNDIO” em letra
vermelha, devendo ser todos os registros mantidos com os respectivos mangotes atarraxados.
§ 3º. Os mangotes dos registros internos não terão mais de 30,00m (trinta metros) de comprimento e serão
conservados dobrados em sigue-sague e munidos dos respectivos esguichos.
§ 4º. O número de registros internos de cada pavimento será regulado pela maneira que possa um princípio de
incêndio, em qualquer ponto do edifício, ser imediatamente atacado, considerando -se para cada mangote o cumprimento
máximo de 30,00 (trinta metros).
Art. 194. Os detalhes de construção das peças especiais das instalações obedecerão às instruções que para cada caso
forem dadas pelo Corpo de Bombeiros.
Art. 195. Independentemente das exigências deste Código, em relação às instalações preventivas de incêndio, os
edifícios que, de um modo geral, forem destinados à utilização coletiva, como fábricas, oficinas, hangares, aeroportos,
garagens, estádios, escolas, , enfermarias, hospitais, casas de saúde, casa de diversão, depósitos de materiais combustíveis,
igrejas, grandes estabelecimentos comerciais, etc.ficam sujeitos a adotar, em benefício da segurança do público contra
incêndio, as medidas que forem julgadas convenientes pelo Corpo de Bombeiros.
Parágrafo Único. Está disposição é aplicável, também, nos casos em que apenas uma parte do edifício for destinada
à utilização coletiva.
Art. 196. O gabinete de Planejamento só concederá licença para a obra, que depender de instalação preventiva de
incêndio, mediante juntada ao respectivo requerimento de prova de haver sido a instalação aprovada pelo Corpo de
Bombeiros.
§ 1º. O requerimento de aceitação de uma obra ou do Habite-se de um prédio, que depender da instalação de que
trata este Código, deverá ser instruído com a prova de aceitação, pelo Corpo de Bombeiros, da mesma instalação.
§ 2º. Quando não houver possibilidade de as análises serem feitas pelo Corpo de Bombeiros, estas serão feitas pelo
órgão técnico da Prefeitura.
Art. 197. Em casos especiais, a juízo do corpo de Bombeiros e mediante comunicação oficial ao departamento
competente, poderão ser reduzidas às exigências de instalação contra incêndio.
Art. 198. Nos edifícios já existentes, em que se verifique a necessidade se ser feita, em benefício da segurança
pública, a instalação contra incêndio, o departamento competente, mediante solicitação do Corpo de Bombeiros,
providenciará a exposição das necessidades de intimações, fixando os prazos para seu cumprimento.
Art. 199. Nas cortinas de aço de fechamento de vãos, de acesso aos edifícios existentes ou a construir, deverá ser
inscrita e mantida permanentemente a letra “P” com 0,50m (cinqüenta centímetros) de altura e em tinta branca, quando as
cortinas tiverem cor escura, e em tinta preta quando for a cor das cortinas clara, de forma a ser visível quando as mesmas
cortinas estiverem arriadas.
§ 1º. É proibida a inscrição de que trata este artigo sobre as folhas de fechamento ou cortinas de aço destinadas a
proteger ou fechar os vãos ocupados por vitrinas, mostruários, ou outras instalações que possam impedir a entrada dos
bombeiros, depois de terem, em caso de necessidade, arrombado as mesmas cortinas.
§ 2º. A exigência deste artigo deverá ser cumprida dentro do prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa, contando a
partir desta data.
Art. 200. As instalações contra incêndio deverão ser mantidas, com todo o respectivo aparelhamento,
permanentemente em rigoroso estado de conservação e de perfeito funcionamento, podendo o Corpo de Bombeiros, se
assim o entender, fiscalizar o estado das mesmas instalações e submete-las a prova de eficiência.
Parágrafo Único. No caso de cumprimento das exigências desta Lei, relativas a conservação das instalações e
mediante comunicação do Corpo de Bombeiros, o departamento respectivo providenciará a conveniente punição dos
responsáveis e exposição das intimações que se tornem necessárias.
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Subseção VIII
Antenas de Televisão
Art. 201. Nas edificações residenciais multifamiliares permanentes é obrigatória a instalação de tubulação para
antenas de televisão, para cada unidade.
Subseção IX
Aparelhos de Transporte
Art. 203. a construção e a instalação de todos os aparelhos de transportes de que trata esta Subseção deverão
obedecer as normas da ABNT.
Parágrafo Único. Além das normas previstas no caput do presente artigo será obrigatória ainda a colocação de
indicadores de posição dentro dos carros e em todos os andares.
Art. 204. A obrigatoriedade de assentamento de elevadores obedecerá ao disposto na Subseção III, Seção X, do
Capítulo III do Título III.
Art. 205. O funcionamento de elevador de alçapão não poderá prejudicar as canalizações e demais dispositivos de
serviços de utilidade pública existentes no subsolo.
Subseção X
Coleta e Eliminação de Lixo
Art. 206. O lixo proveniente das edificações deverá ser eliminado através de coleta por tubo de queda até depósito
apropriado.
Art. 207. Nas edificações com 2 (dois) ou mais pavimentos e mais de uma unidade residencial deverá existir processo de
coleta de lixo em cada pavimento através da boca coletora e tubo de queda conduzindo-o ao depósito apropriado, que deverá
impedir a emanação de odores, ser impermeável, protegido contra penetração de animais e fácil acesso para retirada do lixo e
equipamentos para lavagem interior do tubo de queda e do depósito.
Art. 208. A boca coletora de lixo em cada pavimento, com dimensão mínima de 0,30m x 0,30m (trinta centímetros por
trinta centímetros) dotado de porta-caçamba, não poderá abrir para caixas de escada, nem diretamente para circulações principais.
Art. 209. O depósito coletor de lixo deverá ter acesso direto da rua por passagem com dimensões mínimas de 1,20m
(um metro e vinte centímetros) de largura e 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de altura, e atender as normas
estabelecidas neste Código.
Parágrafo Único. O depósito coletor deverá ter o volume 0,125m³ (cento e vinte e cinco decímetros cúbicos) par
cada 200m² (duzentos metros quadrados) de área construída.
Subseção XI
Exaustão e Condicionamento de Ar
Subseção XII
Aparelhos de Projeção Cinematográfica
Art. 211. A instalação dos aparelhos de projeção cinematográfica será feita conforme a Portaria nº 30, de 07 de
fevereiro de 1958 do Ministério Do Trabalho e Previdência Social.
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Subseção XIII
Aparelhos de Recreação
Art. 212. Em cada aparelho de recreação deverá existir, em local visível, inscrição indicando o limite máximo de
carga e o número de usuários, além dos quais é perigosa e ilegal a sua utilização.
Art. 213. Nos parques de diversões, explorados comercialmente, os aparelhos de recreação deverão estar isolados
das áreas de circulação.
CAPÍTULO IV
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
Seção Única
Generalidades
Art. 2 14. Para os efeitos da presente Lei, um compartimento será sempre considerado pela sua utilização lógica
dentro de uma edificação.
I – habitáveis;
II – não -habitáveis;
I – dormitórios;
II – salas;
III – lojas e sobrelojas;
IV – salas destinadas a comércio, negócio e atividades profissionais ;
V - locais de reunião;
I – área de piso;
II – altura;
III – vãos de iluminação;
IV – dimensão mínima;
V – vãos de acesso.
Art. 219. Os vãos de iluminação e ventilação serão dimensionados para cada tipo de utilização dos compartimentos,
e suas dimensões, calculadas de acordo com o que estabelece o Capítulo IV, Título III desta Lei.
Art. 220. A dimensão estabelecida como altura de um compartimento deverá ser mantida constante em toda área do
mesmo, sendo admitidos rebaixos ou saliências, no todo, que não alterem essa dimensão para menos que o limite mínimo.
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Art. 221. A subdivisão dos compartimentos, com paredes que cheguem até o teto, só serão permitidas quando os
compartimentos resultantes atenderem, total e simultaneamente, a todas as normas desta Lei no que lhes forem aplicáveis.
Art. 222. As folhas de vedação de qualquer vão, quando girarem, deverão assegurar movimentos livres
correspondentes a um arco de 90º (noventa graus), no mínimo.
Subseção I
Dos compartimentos habitáveis
Art. 223. Os compartimentos habitáveis obedecerão às seguintes condições, quanto à dimensão mínima:
Parágrafo Único. Sobreloja é o pavimento situado sobre a loja com acesso exclusivo através desta e sem numeração
independente, ocupando até o máximo da metade da área da loja e com altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte
centímetros).
Subseção II
Dos compartimentos não habitáveis
Art. 224. Os compartimentos não-habitáveis obedecerão às seguintes condições, quanto a dimensões mínimas:
§ 1º . Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com copas e cozinhas.
§ 2º. Quanto ao revestimento destes compartimentos deverá ser observado o que se segue:
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1. as cozinhas, banheiros e lavatórios, instalações sanitárias e locais para despejo de lixo terão as paredes até a altura
mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e o piso revestido de material impermeável com as características de
impermeabilização dos azulejos ou ladrilhos cerâmicos;
2 . será permitido nas garagens terraços e casas de máquinas o piso em cimento, devidamente impermeabilizado.
CAPÍTULO V
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Art. 225. Os prismas de iluminação e ventilação e os prismas de ventilação terão suas faces verticais definidas:
Art. 226. As dimensões da seção horizontal dos prismas a que se refere o artigo anterior terão que ser constantes em
toda a altura da edificação.
Art. 227. As seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere este Capítulo serão proporcionais ao número de
pavimentos da edificação, conforme a tabela seguinte:
- Para as seções horizontais dos prismas de iluminação, acima do 12º (décimo segundo) pavimento, serão acrescidos,
por pavimento, 0,50m (cinqüenta centímetros) às suas dimensões.
- Para prismas de ventilação esses acréscimos serão de 0,20m (vinte centímetros) da mesma maneira.
Parágrafo Único. As dimensões mínimas da tabela deste artigo são válidas para as alturas de compartimentos até
3,00m (três metros). Quando essas alturas forem superiores a 3,00m (três metros) para cada metro de acréscimo na altura
do compartimento, as dimensões mínimas ali estabelecidas serão aumentadas de 10% (dez por cento).
Art. 228. A seção horizontal mínima de um prisma de iluminação e ventilação, ou somente de ventilação, poderá ter
forma retangular, desde que:
I – o lado menor tenha pelo menos 2/3 (dois terços) das dimensões estabelecidas na tabela do artigo anterior;
II – o lado maior tenha dimensão necessária a manter a mesma área resultante das dimensões estabelecidas na
referida tabela;
CAPÍTULO VI
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
Art. 229. Todo e qualquer compartimento deverá ter comunicação com o exterior, através de vãos ou dutos pelos
quais se fará a iluminação e ventilação ou só a ventilação dos mesmos.
Art. 230. Só poderão se comunicar com o exterior, através de dutos de ventilação, os seguintes compartimentos:
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I – habitáveis:
a) auditórios e halls de convenções;
b) cinemas;
c) teatros;
d) salões de exposições.
II – não -habitáveis:
a) circulações;
b) banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;
Parágrafo Único. Os locais de reunião mencionados neste artigo deverão prover-se de equipamentos mecânicos de
renovação ou condicionamento de ar, quando se comunicarem com o exterior através de outros dutos horizontais de
compartimentos não superiores a 6,00m (seis metros).
Art. 231. Os vãos de iluminação e ventilação, quando vedados, deverão ser providos de dispositivos que permitam a
ventilação permanente dos compartimentos.
Art. 232. Nos dormitórios, a vedação de um vão de iluminação e ventilação será feita de maneira a permitir o
escurecimento e a ventilação dos mesmos, simultaneamente.
Art. 233. O vão que ventila um terraço coberto terá sua largura igual à dimensão deste terraço, adjacente aos prismas
de ventilação que com ele se comunica. A largura mínima desse vão será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 234. Nenhum vão de iluminação ou duto de ventilação que se comunique com o exterior através de terraços
cobertos poderá distar de 3,30m (três metros e trinta centímetros) dos limites da largura estabelecida pelo artigo anterior.
Art. 235. Nenhum vão será considerado como iluminado e ventilado para pontos de compartimentos que dele
distem mais de duas vezes e meia o valor da altura desse compartimento, quaisquer que sejam as características dos prismas
de iluminação e ventilação ou só de ventilação.
Art. 236. A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento, assim como a seção dos
dutos de ventilação, terão seus valores mínimos expressos em fração de área desse compartimento, conforme tabela
seguinte:
COMPARTIMENTO Vão que se comunica diretamente Comunicação através dos dutos seção
com o exterior mínima
- Habitáveis 1/6 +
- Não-habitáveis 1/8 1/6
(Esta tabela é variável, compatível com o volume de ar a renovar ou cond icionar)
Parágrafo Único. Nenhum vão destinado a iluminar e ventilar um compartimento poderá ter área inferior a 0,25m²
(vinte e cinco decímetros quadrados) quaisquer que sejam as características dos prismas de iluminação e ventilação.
CAPÍTULO VII
DAS EDIFICAÇÕES DE PADRÃO ESPECIAL E DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS
Art. 237. A Secretaria de Planejamento manterá projetos padronizados para edificações populares com área máxima
de 70,00m² (setenta metros quadrados), em alvenaria ou madeira:
* Art. 237, caput, com redação dada pela Lei nº 509, de 23 de abril de 1993.
II – sendo o projeto adquirido pelo interessado na Secretaria de Planejamento, automaticamente ela lhe fornecerá os
elementos previstos no artigo 13;
III – para apreciação do projeto o interessado deverá tão somente cumprir no disposto no parágrafo 2º do artigo 16,
uma vez que os demais são integrantes do projeto padronizado;
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IV – as obrigações referidas no artigo 19 passam a ser de responsabilidade exclusiva da Secretaria de Planejamento,
cabendo ao proprietário, apenas, autenticar as folhas do Projeto;
V – para obtenção de Alvará de Licença previsto no artigo 24, o interessado apresentará a Secretaria de
Planejamento o que abaixo se vê:
VI – os acréscimos nestes Projetos Econômicos, só serão permitidos após 02 (dois) anos da sua construção;
VII – não será fornecido o Projeto Econômico, desde que no lote, já exista uma edificação.
* inciso VII acrescentado pela Lei nº 509, de 23 de abril de 1993 .
§ 3º. Os projetos a que se refere o presente artigo somente poderão ser fornecidos a quem provar não possuir outro
imóvel no Município.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES DE CARÁTER ESPECIAL
Art. 238. As disposições de caráter especial deste Código sobre determinado tipo de edificação ou partes
componentes desta prevalecem sempre sobre as prescrições de caráter geral.
Art. 239. As normas previstas neste Código, relacionadas com especificações de materiais, procuram um mínimo de
características, que atendam às diferenciadas condições de uso e aplicação. Os materiais, porventura citados
especificamente, poderão ser substituídos por outros de características técnicas equivalentes, acompanhando o processo
tecnológico.
Art. 240. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogando -se a Lei Municipal nº 509, de 23 de abril de
1993, Lei Municipal 902, de 17 de dezembro de 1998 e Lei Municipal nº 1089, de 09 de julho de 2001.
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