O documento discute a doutrina da justificação pela fé. Apresenta vários trechos que destacam: 1) a justificação pela fé como um dom gratuito de Deus; 2) que há condições para a salvação, como arrependimento e obediência, mas não somos salvos pelas nossas obras; 3) que a justificação pela fé não concede mérito à própria fé.
O documento discute a doutrina da justificação pela fé. Apresenta vários trechos que destacam: 1) a justificação pela fé como um dom gratuito de Deus; 2) que há condições para a salvação, como arrependimento e obediência, mas não somos salvos pelas nossas obras; 3) que a justificação pela fé não concede mérito à própria fé.
Título original
A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ E A TERCEIRA MENSAGEM ANGÉLICA
O documento discute a doutrina da justificação pela fé. Apresenta vários trechos que destacam: 1) a justificação pela fé como um dom gratuito de Deus; 2) que há condições para a salvação, como arrependimento e obediência, mas não somos salvos pelas nossas obras; 3) que a justificação pela fé não concede mérito à própria fé.
O documento discute a doutrina da justificação pela fé. Apresenta vários trechos que destacam: 1) a justificação pela fé como um dom gratuito de Deus; 2) que há condições para a salvação, como arrependimento e obediência, mas não somos salvos pelas nossas obras; 3) que a justificação pela fé não concede mérito à própria fé.
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A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ E A
TERCEIRA MENSAGEM ANGÉLICA
DEVEMOS ESTUDAR ESSE TEMA
• "O Senhor deseja que esses grandes
temas [no contexto Ellen White está falando sobre a justificação pela fé] sejam estudados em nossas igrejas; e se todo o membro da igreja der atenção à Palavra de Deus, ela dará luz e entendimento aos símplices." TM, 95. ACAUTELAI-VOS
• "Enquanto uma classe de pessoas deturpa a doutrina da
justificação pela fé e deixa de concordar com as condições estabelecidas na Palavra de Deus — “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” — há um erro tão grande como este da parte dos que pretendem crer nos mandamentos de Deus e obedecer-lhes mas se colocam em oposição aos preciosos raios de luz — novos para eles — refletidos da cruz do Calvário. A primeira classe não vê as maravilhosas coisas na lei de Deus para todos os que são praticantes de Sua Palavra. Os outros entretêm-se com as insignificâncias e negligenciam as questões mais importantes, a misericórdia e o amor de Deus." FO, 13. • "Há grandes verdades, por muito tempo ocultas sob o monturo do erro, que devem ser reveladas ao povo. A doutrina da justificação pela fé tem sido perdida de vista por muitos que têm professado crer na terceira mensagem angélica. O Povo da Santidade tem ido a grandes extremos neste ponto. Com grande zelo têm ensinado: “Tão-somente crê em Cristo, e serás salvo; mas fora com a lei de Deus!” Não é isso que ensina a Palavra de Deus. Não há base para semelhante fé. Não é esta a preciosa gema da verdade que Deus deu ao Seu povo para este tempo. Esta doutrina desencaminha almas sinceras. A luz da Palavra de Deus revela o fato de que a lei tem de ser proclamada. Cristo tem de ser exaltado, porque Ele é um Salvador que perdoa a transgressão, a iniquidade e o pecado, mas de modo algum terá por inocente a alma culpada e impenitente. — The Review and Herald, 13 de Agosto de 1889." ME1, 360. • "Reiteradas vezes me tem sido apresentado o perigo de nutrir, como um povo, falsas ideias da justificação pela fé. Durante anos tem-me sido mostrado que Satanás trabalharia de maneira especial para confundir a mente quanto a esse ponto. Tem-se alongado sobre a lei de Deus e ela tem sido apresentada às congregações quase de modo tão destituído do conhecimento de Jesus Cristo e de Sua relação para com a lei como a oferta de Caim. Foi-me mostrado que muitos se conservam longe da fé devido às ideias embaralhadas e confusas acerca da salvação, e porque os pastores têm trabalhado de maneira errônea para alcançar os corações. O ponto que durante anos tem sido recomendado com insistência à minha mente é a justiça imputada de Cristo. Tenho estranhado que este assunto não se tenha tornado o tema de sermões em nossas igrejas em todas as partes do país, sendo que tão constantemente é realçado perante mim e eu o tenho tornado o assunto de quase todo sermão e palestra que hei proferido para o povo." FO, 15. • "Ele [Satanás] está trabalhando com todo o seu poder insinuante, enganador, para desviar os homens da mensagem do terceiro anjo, que deve ser proclamada com forte poder. Se Satanás vê que Deus está abençoando Seu povo e preparando-os para discernir-lhe os enganos, trabalha com sua magistral capacidade para introduzir fanatismo de um lado e frio formalismo de outro, para que ele possa ceifar uma colheita de almas. Agora é nosso tempo de vigiar incessantemente. Vigiai, barrai o caminho ao mínimo passo de avanço que Satanás possa fazer entre vós. Há perigo contra o qual estar acautelados à direita e à esquerda. Haverá pessoas inexperientes, recém-conversas, que necessitam ser fortalecidas, e terem diante de si um exemplo correto. Alguns não farão o uso devido da doutrina da justificação pela fé. Apresentá- la-ão de maneira unilateral.” ME2, 19-20. O QUE É JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ?
• "O que é justificação pela fé? — É a obra de Deus ao
lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele por si mesmo não pode fazer. — Special Testimonies to Ministers and Workers 9:61, 62 (1897)." TM, 456.
5:21; Gl 2:16-21; 3:24; Ef 2:8-10; Tt 3:4-7; Tg 2:17, 22-24; Ap 14:12. • "Quando o pecador penitente, contrito diante de Deus, discerne a expiação de Cristo em seu favor e aceita essa expiação como sua única esperança nesta vida e na vida futura, seus pecados são perdoados. Isso é justificação pela fé. Toda pessoa crente deve submeter sua vontade inteiramente à vontade de Deus e manter-se num estado de arrependimento e contrição, exercendo fé nos méritos expiadores do Redentor e avançando de força em força, e de glória em glória. • Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. Pela fé, o crente passa da posição de rebelde, de filho do pecado e de Satanás, para a posição de súdito leal de Cristo Jesus, não por causa de alguma bondade inerente, mas porque Cristo o recebe como Seu filho, por adoção. O pecador obtém o perdão de seus pecados, porque esses pecados são carregados por seu Substituto e Penhor. O Senhor fala a Seu Pai celestial, dizendo: “Este é Meu filho. Eu o absolvo da condenação da morte, dando-lhe Minha apólice de seguro de vida — a vida eterna — porque tomei o seu lugar e sofri por seus pecados. Ele é mesmo Meu filho amado.” Assim o homem, perdoado, e revestido das belas vestes da justiça de Cristo, se encontra irrepreensível diante de Deus. • O pecador pode errar, mas ele não é rejeitado sem misericórdia. Sua única esperança, porém, é arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo. A prerrogativa do Pai é perdoar nossas transgressões e pecados, porque Cristo tomou sobre Si a nossa culpa e nos absolveu, imputando-nos Sua própria justiça. Seu sacrifício satisfaz plenamente as reivindicações da justiça. Justificação é o contrário de condenação. A infinita misericórdia de Deus é manifestada para os que são completamente indignos. Ele perdoa as transgressões e os pecados por amor de Jesus, o qual Se tornou a propiciação pelos nossos pecados. Pela fé em Cristo, o transgressor culpado é conduzido ao favor de Deus e à forte esperança da vida eterna." FO, 93-94. HÁ CONDIÇÕES, NO ENTANTO, NÃO SOMOS SALVOS PELAS OBRAS
• "Há condições para recebermos justificação e santificação, e a
justiça de Cristo. Sei o que quereis dizer, mas deixais uma impressão errada nos espíritos [de que não havia condições]. Conquanto as boas obras não salvem pessoa alguma, é impossível que uma única pessoa se salve sem as boas obras. Deus nos salva sob uma condição: que peçamos, se queremos receber; busquemos, se queremos encontrar; e batamos se queremos que a porta se nos abra." FO, 99. • O jovem rico (Mt 19:16-22). • “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.” • "Não houve uma preferência arbitrária da parte de Deus, pela qual ficassem excluídas de Esaú as bênçãos da salvação. Os dons de Sua graça por Cristo são gratuitos a todos. Não há eleição senão a própria, pela qual alguém possa perecer. Deus estabeleceu em Sua Palavra as condições pelas quais todos são candidatos à vida eterna: obediência aos Seus mandamentos, pela fé em Cristo. Deus elegeu um caráter de acordo com Sua lei, e qualquer que atinja a norma que Ele exige, terá entrada no reino de glória. O próprio Cristo diz: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida”. João 3:36. “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus”. Mateus 7:21. E no Apocalipse Ele declara: “Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. Apocalipse 22:14. Quanto ao que respeita à salvação final do homem, esta é a única eleição referida na Palavra de Deus. Eleita é toda alma que opera a sua própria salvação com temor e tremor. É eleito aquele que cingir a armadura, e combater o bom combate da fé. É eleito quem vigiar e orar, quem examinar as Escrituras, e fugir da tentação. Eleito é aquele que continuamente tiver fé, e que for obediente a toda a palavra que sai da boca de Deus. As providências tomadas para a redenção, são franqueadas a todos; os resultados da redenção serão desfrutados por aqueles que satisfizeram as condições." PP, 143. • "Torne-se distinto e claro o assunto de que não é possível efetuar coisa alguma em nossa posição diante de Deus ou no dom de Deus para nós, por meio do mérito de seres criados. Se a fé e as obras adquirissem o dom da salvação para alguém, o Criador estaria em obrigação para com a criatura. Eis aqui uma oportunidade para a falsidade ser aceita como verdade. Se alguém pode merecer a salvação por alguma coisa que faça, encontra-se, então, na mesma posição que os católicos para fazer penitência por seus pecados. A salvação, nesse caso, consiste em parte numa dívida, que pode ser quitada com o pagamento. Se o homem não pode, por qualquer de suas boas obras, merecer a salvação, então ela tem de ser inteiramente pela graça, recebida pelo homem como pecador, porque ele aceita a Jesus e crê nEle. A salvação é inteiramente um dom gratuito. A justificação pela fé está fora de controvérsia. E toda essa discussão estará terminada logo que seja estabelecida a questão de que os méritos do homem caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele." FO, 17. • "Há o perigo de considerar que a justificação pela fé concede algum mérito à fé. Quando aceitamos a justiça de Cristo como um dom gratuito somos justificados gratuitamente por meio da redenção de Cristo. Que é fé? “O firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.” Hebreus 11:1. É uma aprovação do entendimento às palavras de Deus que leva o coração a uma voluntária consagração e serviço a Deus, o qual deu o entendimento, o qual sensibilizou o coração, o qual primeiro levou a mente a contemplar a Cristo na cruz do Calvário. Fé é entregar a Deus as faculdades intelectuais, submeter-Lhe a mente e a vontade e fazer de Cristo a única porta de entrada no reino dos Céus." FO, 22. • "Jesus está em pé no Santo dos Santos, para comparecer agora na presença de Deus por nós. Ali, Ele não cessa de apresentar Seu povo, momento após momento, perfeito nEle. No entanto, por sermos assim representados perante o Pai, não devemos imaginar que podemos abusar de Sua misericórdia, tornando-nos descuidados, indiferentes e comodistas. Cristo não é o ministro do pecado. Somos perfeitos nEle, aceitos no Amado, unicamente se permanecemos nEle pela fé." FO, 97. A TERCEIRA MENSAGEM ANGÉLICA
• "Vários me escreveram, indagando se a mensagem da
justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: “É a mensagem do terceiro anjo, em verdade.” — Mensagens Escolhidas 1:372." EF, 199.
• "A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a
outra extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Esta é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo. — Testemunhos Seletos 2:373." EF, 200. • "O Pastor E. J. Waggoner teve o privilégio de falar claramente, e de apresentar seus pontos de vista sobre a justificação pela fé e a justiça de Cristo em relação com a lei. Isso não era nova luz, mas velha luz colocada onde devia estar na mensagem do terceiro anjo. ... Qual é o teor dessa mensagem? João vê um povo. Ele diz: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apocalipse 14:12. João contempla esse povo um pouco antes de ver o Filho do homem “tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada”. Verso 14. A fé de Jesus tem sido passada por alto e tratada de modo indiferente e descuidado. Ela não tem ocupado a posição proeminente em que foi revelada a João. A fé em Cristo como a única esperança do pecador em grande parte tem sido omitida, não somente nos sermões proferidos, mas também na experiência religiosa de muitos que professam crer na mensagem do terceiro anjo." ME3, 168. • "Em Sua grande misericórdia, enviou o Senhor preciosa mensagem a Seu povo por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones. Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus. Muitos perderam Jesus de vista. Deviam ter tido o olhar fixo em Sua divina pessoa, em Seus méritos e em Seu imutável amor pela família humana. Todo o poder foi entregue em Suas mãos, para que Ele pudesse dar ricos dons aos homens, transmitindo o inestimável dom de Sua justiça ao impotente ser humano. Esta é a mensagem que Deus manda proclamar ao mundo. É a terceira mensagem angélica que deve ser proclamada com alto clamor e regada com o derramamento de Seu Espírito Santo em grande medida." TM, 91.