FT3 - Ciclo Celular
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FT3 - Ciclo Celular
Biologia e Geologia
Biologia 11.º ano
GRUPO I
O taxol e o ciclo celular
O taxol é uma substância utilizada no tratamento de doentes oncológicos, isolada a partir da casca do teixo, uma árvore
da família Taxaceae, que já foi abundante na região da Serra da Estrela.
Para se obter 1 kg de taxol, são necessárias, em média, 3000 árvores. Além disso, o tratamento de um único paciente
requer o corte e processamento de seis árvores com 100 anos. Este problema de suprimento, combinado com a ameaça
a certas espécies animais em extinção, levou os pesquisadores a desenvolver uma bactéria (Streptomyces coelicolor)
que fermenta um componente similar ao taxol.
O taxol é utilizado no tratamento de cancro da mama, do pulmão, do ovário, da garganta, do cérebro e de mais alguns
tipos de cancro. Uma das características mais comuns das células cancerígenas é o seu ritmo rápido de divisão celular.
Para que este ritmo acelerado de divisão possa ocorrer, o citoesqueleto da célula está em constante reestruturação, o
que implica uma certa flexibilidade.
O taxol atua no ciclo celular, impedindo a mitose, devido à ligação permanente a uma subunidade da tubulina, proteína
que faz parte dos microtúbulos do fuso acromático. Esta ligação leva à formação de um composto estável que fixa os
microtúbulos no lugar, retirando-lhes flexibilidade e, assim, entre outros efeitos, pode impedir a separação dos
cromatídios durante a divisão celular.
A ação do taxol também induz à morte programada (apoptose) das células tumorais através da sua ligação com uma
proteína inibidora da apoptose, o que a impede de exercer a sua função.
4. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A ao termo da coluna B que identifica a respetiva fase do
ciclo celular.
Coluna A Coluna B
(1) Anáfase
(A) Ocorre uma distribuição equitativa dos cromossomas. (2) Fase G1
(B) Os nucléolos reaparecem e a membrana nuclear reorganiza-se. (3) Prófase
(C) Ocorre a replicação semi-conservativa do DNA. (4) Fase S
(D) Inicia-se a formação do fuso acromático. (5) Telófase
(E) Os cromossomas atingem o seu máximo encurtamento. (6) Fase G2
(7) Citocinese
(8) Metáfase
5. Ordene as letras, de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que ocorrem
durante o ciclo celular a partir de uma célula em G0.
A. A membrana nuclear desintegra-se e os cromossomas ligam-se ao fuso acromático.
B. Os cromossomas dispõem-se num plano equidistante entre os dois pólos da célula.
C. A cromatina sofre compactação e enrolamento, tornando os cromossomas mais curtos e densos. Os
centríolos começam a movimentar-se no sentido dos pólos da célula.
D. Ocorre rutura do centrómero, os cromatídios de cada cromossoma separam-se.
E. Devido à síntese de biomoléculas e à formação de novos organitos celulares há um aumento do volume
celular.
8. Faça corresponder a cada uma das afirmações, respeitantes às funções e estruturas celulares constantes na
coluna A, a respetiva designação, que consta da coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Encontra-se à volta do organelo que contém a maioria do material (1) Núcleo
genético celular, permitindo a síntese proteica. (2) Retículo endoplasmático
(b) Compõem a maioria do volume celular das células vegetais. (3) Complexo de Golgi
(c) Permite o transporte seletivo de material entre o citoplasma e o meio (4) Mitocôndria
externo. (5) Parede celular
(d) Estrutura composta por polissacarídeos que confere rigidez e proteção (6) Cloroplasto
à célula. (7) Membrana plasmática
(e) Estrutura que permite a fixação do carbono atmosférico. (8) Vacúolo
9. As células para além de serem as unidades básicas da vida, asseguram a continuidade dessa mesma vida, na
medida em que se dividem e originam novas células.
Explique a importância dos processos que permitem que a estabilidade genética ao longo das diferentes gerações
celulares.
Nas últimas décadas, têm sido realizadas numerosas investigações, com o objetivo de descobrir tratamentos
eficazes contra os vários tipos de cancro. A investigação que a seguir se descreve insere-se neste ramo de pesquisa e
foi realizada por um grupo de cientistas em finais do séc. XX.
No interior dos tumores, a quantidade de oxigénio diminui, muitas vezes, para valores abaixo do normal, condição
designada por hipóxia. Quando isto acontece, as células dos tumores desencadeiam uma resposta em que intervém uma
proteína, HIF–1α, que ativa os mecanismos que possibilitam a produção de novos vasos sanguíneos no local.
Com o objetivo de averiguar a influência desta proteína no desenvolvimento de tumores, realizou-se a seguinte
experiência:
• foram produzidas duas linhagens de células embrionárias tumorais:
– uma linhagem não mutante, que apresenta a proteína HIF-1α funcional;
– uma linhagem mutante, em que a proteína HIF-1α não é funcional;
• selecionaram-se dois grupos de ratos adultos:
– os ratos do grupo A receberam uma injeção de células tumorais mutantes;
– os ratos do grupo B receberam uma injeção de células tumorais não mutantes;
• comparou-se o peso dos tumores originados nos dois grupos de ratos, nove dias e vinte e um dias após a
injeção das células embrionárias.
Figura 1
(A) …a presença da proteína HIF-1α funcional é indispensável para que se originem tumores nos ratos.
(B) …a ausência de funcionalidade da proteína HIF-1α limitou o crescimento dos tumores nos ratos.
(C) …a formação de novos vasos sanguíneos foi o fator que impediu o crescimento dos tumores nos ratos.
(D) …a quantidade de oxigénio disponível para as células tumorais impediu o aparecimento de tumores nos ratos.
4. Quando as células tumorais são submetidas a condições de hipóxia, ocorre a ativação da proteína HIF-1α. Explique,
a partir da informação fornecida, de que modo a atuação desta proteína leva a um maior crescimento do tumor.
5. A análise da radioatividade de duas amostras de cultura de bactérias mostrou dois grupos distintos, pertencentes a
duas gerações diferentes.
I- Moléculas só com timina radioativa na mesma proporção em que se encontravam moléculas com timina radiativa e
timina não radioativa.
II- Todas as moléculas apresentavam timina radioativa e não radioativa.
5.1 Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
As amostras I e II pertencem, respetivamente, à geração …
(A) G2 e G3
(B) G2 e G1
(C) G1 e G2
(D) G1 e G3
5.2 Justifique a resposta dada na questão anterior apoiando-se na hipótese mais aceite para explicar a replicação do
DNA.
A aplicação à medicina humana da técnica que permitiu clonar, em 1996, a célebre ovelha Dolly, tinha ficado quase
esquecida. Mas esta quinta-feira, na revista Cell, uma equipa de cientistas norte-americanos volta a pô-la na ordem do
dia, revelando ter conseguido, pela primeira vez — e finalmente com sucesso, afirmam — clonar células estaminais
embrionárias (CEE) humanas inserindo uma célula humana adulta num ovócito humano e provocando uma “fecundação”
artificial.
O objetivo não é clonar seres humanos, mas apenas criar no laboratório, a partir das células do corpo de um doente (da
pele, por exemplo), linhagens de CEE que possam ser usadas para gerar tecidos e órgãos em tudo compatíveis com
esse doente, eliminando para sempre os problemas de rejeição imunitária associados aos transplantes.
Por causa dos problemas éticos relacionados com os embriões e a clonagem humana, houve cientistas que começaram
a explorar outras vias de obtenção de células estaminais que não passassem pelo embrião, investigações que deram
lugar às chamadas “células estaminais pluripotentes induzidas”, resultantes de uma reprogramação genética de células
humanas adultas que as faz voltar, por assim dizer, à infância. Mas esta via continua ainda hoje a suscitar receios de
que a reprogramação celular gere mutações que, se estas células forem introduzidas num doente, possam ser perigosas
para a sua saúde.
Pelo seu lado, em 2007, os autores dos resultados agora anunciados — Shoukhrat Mitalipov, da Universidade de Saúde
e Ciência do Oregon (EUA), e colegas — conseguiam aperfeiçoar a técnica de clonagem da Dolly e fazê-la funcionar,
em poucos meses, nos primatas. Obtiveram então, pela primeira vez, culturas laboratoriais de células estaminais
embrionárias a partir de células adultas de macacos Rhesus e de ovócitos desses animais.
São estes cientistas que anunciam agora o resultado com células humanas. “As pessoas perguntam-nos por que é que
demoramos seis anos a passar dos macacos aos humanos”, diz Mitalipov, citado numa notícia publicada esta quarta-
feira no site da revista Nature. A dificuldade não foi, esclarece, de ordem científica, mas de ordem legislativa, por causa
dos obstáculos interpostos pela regulamentação norte-americana à investigação em embriões humanos.
Estes cientistas conseguiram ainda um outro avanço, que os faz acreditar que a clonagem possa realmente vir a ter
utilidade terapêutica. O facto de terem sido necessários pouquíssimos ovócitos para gerar linhagens de CEE humanas.
“Conseguimos produzir uma das linhagens de CEE a partir de apenas dois ovócitos humanos, o que poderá tornar viável
a utilização terapêutica generalizada da técnica”, explicou Mitalipov à revista Cell. “Os nossos resultados abrem novas
vias para gerar células estaminais para os doentes com tecidos e órgãos disfuncionais ou danificados. Estas células
poderão regenerar e substituir aqueles tecidos ou órgãos e lutar contra doenças que afetam milhões de pessoas.”
4. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A ao termo da coluna B que identifica o respetivo conceito.
Coluna A Coluna B
(1) Totipotência
(A) Capacidade de uma célula estaminal se diferenciar num só tipo de tecido. (2) Desdiferenciação
(B) Aquisição de especializações celulares que definem a estrutura e a função de (3) Pluripotência
uma célula. (4) Diferenciação
(C) Capacidade para originar indivíduos completos. (5) Embriogénese
(D) Permite obter indivíduos geneticamente iguais ao progenitor. (6) Multipotência
(E) Células estaminais que podem multiplicar-se indefinidamente e originar todos (7) Unipotência
os tipos de células. (8) Clonagem
O efeito da cafeína sobre os seres vivos tem sido objeto de vários estudos científicos.
Esta substância pode, por exemplo, inibir a reparação do DNA, bloquear as células na fase G2 e inibir a citocinese
em plantas.
Na mosca Drosophila prosaltans, a cafeína diminui a longevidade, a frequência de acasalamento e a duração da
cópula.
Num estudo realizado, moscas da espécie referida foram mantidas no laboratório em meio de cultura de agar-
banana, a temperaturas de 20 ºC ± 1 ºC.
Foram estudadas preparações de células cerebrais de larvas de Drosophila prosaltans, deixadas crescer no
referido meio de cultura suplementado com 1500 mg por mL (E1) ou com 2500 mg por mL (E2) de cafeína, e comparadas
com larvas deixadas crescer em meio sem cafeína (controlo). Para se obterem as preparações, machos e fêmeas
virgens, com seis dias de idade, foram colocados a acasalar em frascos contendo os meios E1, E2 ou de controlo.
Posteriormente, machos e fêmeas virgens da geração 1 foram colocados em 10 tubos (um casal por tubo) contendo o
mesmo meio de cultura presente nas moscas parentais. Para realizar as preparações foi utilizada uma larva de cada um
dos 30 tubos (10 para cada experiência e 10 para controlo).
Para cada um dos três grupos de larvas, determinou-se o número de células cerebrais em mitose, o número de
células cerebrais em interfase e os respetivos índices mitóticos (obtidos pela divisão do número de células em mitose
pelo número de células contabilizadas), que constam da Tabela 1.
TABELA 1
Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
3. Os resultados do estudo sugerem que a concentração superior de cafeína, utilizada no estudo, influencia a atividade
mitótica…
(A) aumentando o número de células em divisão nuclear e diminuindo o número de células em fase de multiplicação
de organitos.
(B) aumentando o número de células em divisão nuclear e aumentando o número de células em fase de multiplicação
de organitos.
(C) diminuindo o número de células em divisão nuclear e diminuindo o número de células em fase de multiplicação
de organitos.
(D) diminuindo o número de células em divisão nuclear e aumentando o número de células em fase de multiplicação
de organitos.
5. Faça corresponder cada uma das etapas do ciclo celular, expressas na coluna A, à respetiva designação, que
consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
6. Apesar de alguns estudos apontarem efeitos nocivos da cafeína, outros destacam aspetos positivos. Por exemplo,
em determinadas condições, a cafeína pode atuar como filtro solar, absorvendo os raios UV.
Explique em que medida este efeito da cafeína pode contribuir para alterar a taxa de incidência do cancro da pele.
8. Selecione a alternativa que completa a frase seguinte, de modo a obter uma afirmação correta.
Durante a mitose observa-se que …
(A) na telofase cada cromossoma não está dividido em cromatídeos.
(B) no final da profase, é possível observar cromossomas alinhados no plano equatorial.
(C) no final da anafase, existem conjuntos cromossómicos idênticos, junto a ambos os pólos do fuso.
(D) durante a anafase, ocorre a ascensão polar de cromossomas com dois cromatídeos.
9. Selecione a alternativa que completa a frase seguinte, de modo a obter uma afirmação correta.
A colchicina é uma substância que atua sobre as fibras do fuso acromático impedindo que estas se formem. Num meio
de cultura foram colocadas 7 células, em diferentes fases do ciclo celular; 3 estavam em interfase, 2 estavam em
metáfase e as duas restantes estavam em telofase. Imediatamente depois, colocou-se colchicina. Após um certo
tempo, fazendo a contagem, é de esperar encontrar …
(A) … 14 células.
(B) … 11 células.
(C) … 9 células.
(D) … 7 células.
10. A mutação de um gene codificador de uma proteína afeta o desenvolvimento embrionário de uma determinada planta,
provocando por exemplo, a formação de células com dois núcleos. Essa proteína é fundamental para que ocorra a fusão
de vesículas derivadas do complexo de Golgi.
Explique de que modo a mutação referida pode ter como consequência o aparecimento de células binucleadas.
A Paris japónica é uma planta para o jardineiro paciente. Para obter um exemplar com 80 centímetros, é preciso
um ambiente húmido, sem sol direto, com muitos nutrientes e uma paciência de santo – depois de plantada, o caule pode
demorar até quatro anos a despontar. A planta é exigente e isso pode estar associado aos 152,23 picogramas (um
picograma é um bilionésimo de um grama) de DNA que cada célula tem. Uma quantidade enorme, 50 vezes maior do
que cada célula humana carrega, que é apenas de três picogramas.
“Algumas pessoas podem questionar-se que consequências tem um genoma tão grande e se realmente importa
uma espécie ter mais DNA que outra” disse Illa Leitch, investigadora do jardim de Londres Kew Gardens. “ a resposta é
um “sim”- um grande genoma aumenta o risco de extinção” pois as plantas demoram mais a completar o seu ciclo celular
e como sequência o seu ciclo de vida.
A espécie com o genoma mais pequeno, excluindo bactérias e vírus, pertence ao fungo parasita chamado
Encephalitozoon intestinelis e pesa apenas 0,0023 picogramas. A Paris japónica tem mais 19,4 picogramas do que o
anterior recordista – o peixe pulmonado Protopterus aethiopicus, com 132,83 picogramas.
Durante o Verão, uma equipa do Kew Gardens pesou o genoma da planta japonesa. A descoberta, que realça a
vulnerabilidade desta planta, mereceu publicação na revista científica Botanical Journal of de Linnean Society.
Nas questões 1 a 5 selecione as alternativas que permitem preencher os espaços, de modo a obter afirmações corretas.
1. Quanto maior o genoma de uma espécie, mais tempo demora o período ________ da interfase, pelo que esta pode
demorar mais a completar ________ do que outra com genoma menor. Será de prever que as ________ da Paris
japonica sejam grandes, em consequência dos seus núcleos também o serem.
(A) S … a divisão celular … proteínas
(B) S … o ciclo celular … células
(C) G1 … a divisão celular … células
(D) G1 … o ciclo celular … proteínas
2. Normalmente espécies com genomas grandes, como a Paris japonica, toleram ________ solos poluídos e condições
ambientais extremas, cada vez ________ evidentes no mundo em mudança.
(A) bem … menos
(B) mal … mais
(C) mal … menos
(D) bem … mais
3. Durante um ciclo celular da Paris japónica, os cromossomas apresentam-se constituídos por um cromatídio desde o
final da ________ até ao final da ________.
(A) telófase … subfase G2
(B) telófase … subfase G1
(C) anáfase … subfase G2
(D) anáfase … subfase G1
5. Apesar dos aspetos comuns, existem algumas diferenças entre a fase mitótica das células da Paris japonica e a fase
mitótica das células do Protopterus aethiopicus: nas células de Paris japonica, ao contrário das células do Protopterus
aethiopicus, o centro organizador de microtúbulos ________ centríolos visíveis; nas células do Protopterus aethiopicus,
ao contrário das células da Paris japónica, a citocinese ocorre por ________.
(A) não possui … ação de vesículas derivadas do complexo de Golgi
(B) não possui … estrangulamento
(C) possui … ação de vesículas derivadas do complexo de Golgi
(D) possui … estrangulamento
7. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações A a E, relacionadas com a fase mitótica, um número da
chave.
Afirmações
A- Os cromossomas estão nos pólos das células, reconstituindo-se a membrana nuclear e desaparece o fuso
acromático.
B- Dá-se a cisão dos centrómeros e cada cromatídeo de cada cromossoma, graças aos microtúbulos, migra para
pólos da célula.
C- O citoplasma divide-se, com consequente individualização das células filhas.
D- Os cromossomas atingem o máximo encurtamento e dispõem-se no plano equatorial das células.
E- Os cromossomas apresentam-se curtos e espessos e os centríolos afastam-se para pólos opostos da célula.
Chave
I- Prófase
II- Metáfase
III- Anáfase
IV- Telofáse
PROF. JOSÉ EIRA PÁGINA 12
V- Período G1 e G2
VI- Período S
VII- Citocinese
8. Selecione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação correta.
Na zona meristemática (regiões onde as células se encontram em constante divisão mitótica), a fase da mitose que se
encontra mais frequentemente é a _________, uma vez que _________.
9. A colchicina é uma substância que actua sobre as fibras do fuso acromático impedindo que estas se formem. Num
meio de cultura foram colocadas 6 células, em diferentes fases do ciclo celular; 2 estavam em interfase, 2 estavam em
metafase e as duas últimas estavam em telofase. Imediatamente depois, colocou-se colchicina.
Seleccione a alternativa que completa correctamente a afirmação seguinte.
Após um certo tempo, fazendo a contagem, serão de esperar na totalidade…
(A) seis células.
(B) oito células;
(C) dez células;
(D) doze células;
10. Plantas anuais são um tipo de plantas que completam o seu ciclo de vida (germinam, crescem , florescem e morrem)
num ano ou menos.
Relacione o tamanho do genoma com a duração dos ciclos celulares e de vida das plantas anuais que vivem no deserto,
tendo em conta a sua capacidade de sobrevivência em condições de escassez de água.
11. A mutação de um gene codificador de uma proteína afecta o desenvolvimento embrionário de uma determinada
planta, provocando por exemplo, a formação de células com dois núcleos. Essa proteína é fundamental para que ocorra
a fusão de vesículas derivadas do complexo de Golgi.
Explique de que modo a mutação referida pode ter como consequência o aparecimento de células binucleadas.