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Procedimento de Trabalho - Rev 1 02-01-21

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PT-Assembly 084/2020 – 02/11/2020

PROCEDIMENTO DE TRABALHO

LANÇAMENTO DE CABOS CONDUTORES, OPGW E PARA RAIOS SOBRE


LINHAS ENERGIZADAS

Rev Data Descrição Responsável


00 nov/20 Liberação Inicial Gilmar L. Osternack
01 jan/21 Revisão de datas Fernando H.
Corsico

Aprovado Gilmar L. Osternack 02/01/2021


Revisado por: Fernando H. Corsico 02/01/2021
Elaborado por: Gilmar L. Osternack 01/11/2020

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Bairro Xaxim - Curitiba - Paraná – E-mail: assembly@asby.com.br
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1. Objetivo

Estabelecer um procedimento detalhado para a atividade de lançamento de cabos em linha


de transmissão de energia, sob a condição de interferências com LT 230 Kv.

2. Detalhamento

2.1. Estrutura 01
 Tipo: A60FL5
 Altura Nominal: 66,90m
 Altura Fase Solo: 48,00m
 Condição: Ancoragem
2.2. Estrutura 02
 Tipo: A60FL5
 Altura Nominal: 63,90m
 Altura Fase Solo: 45,00m
 Condição: Ancoragem
2.3. Cabos
3.1. Condutores Liga Alumínio CAL 1120 - 1030MCM – Ø 29,75, formação
de 04 cabos por fase, circuito duplo.
3.2. OPGW Ø15,5mm.
3.3. Cabo Para Raios - CAL 6201 - 312,8 MCM – BUTTE – Ø 16,30mm.

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2.4. Condições do Vão

3.1. Vão entre estruturas 01 e 02 com 314,71m, desnível de 5,27m, a maior


na estrutura 02.

3.2. Tensões de nivelamento dos cabos:


Cabo Temperatura Tensão
Condutor 1030MCM 2510,08kgf
OPGW 30˚ 1530,16kgf
Para Raios Butte 872,24kgf

3. Considerações:
 A responsabilidade pelas solicitações de bloqueios e desligamento junto às concessionárias
das LT´s é do cliente, ficando a Assembly responsável pelos contatos junto aos Centros de
Operações para abertura e fechamento das intervenções.
 O período previsto para a atividade de lançamento dos circuitos 1 e 2 da LT 500kV será
entre os dias 12/01 a 26/01/21, com bloqueios diários, das 7:00hs às 17:00hs.

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4. Recursos:
 01 Caminhonete
 02 Caminhões com Guindaste Veicular
 04 Toyotas
 02 Conjunto de ferramentas manuais
 04 Bandolas Ø680mm
 36 Catracas de 6,0t
 01 Detector de Tensão
 02 Varas de Manobra
 02 Luvas de Alta Tensão
 12 Aterramentos Móveis
 02 Aterramentos Deslizantes para Cabo
 08 Rádios Comunicadores Portáteis
 Prensa 100t
 Aramida (100m, 200m e 250m)
 Esticador (come along), para cabo de 29,75 mm
 Camisa de puxamento compativeis aos cabos
 Roldanas
 Estação Total – nivelamento dos cabos
 Malha equalização potencial
 Drone

Composição da equipe:

 02 Eng. Residente
 01 Supervisor
 04 Encarregados
 02 Técnicos de Segurança
 02 Operadores de Guindaste Veicular
 14 Montadores
 09 Ajudantes
 04 Motoristas
 01 Topógrafo

5. Detalhamento da Atividades:

5.1. Atividades Preparatórias


 Realizar inspeções diarias de todos os materias que serão utilizados nos
lançamentos do dia, após a inspeção e liberação atraves do check list
assinadas pelo encarregado as atividades serão liberadas.
 Catracas, come- along (camelão), cintas para movimentação de
carga ou ancoragem, estropos e lengadas, prensas e demais
ferramentas que venham a ser utilizados na atividade.
 Realizar a montagem adequada das estruturas envolvidas (T01 e T02),
certificando-se do ideal torqueamento dos elementos de fixação,
inexistência de partes empenadas ou com pré carregamento (tensões).
 Instalar na área interna das estruturas, malha de aterramento, interligando-
a ao contrapeso da estrutura. Esta malha tem como objetivo a equiparação
do potencial elétrico entre todas as partes envolvidas, cito: estruturas,
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bobinas, cavaletes e colaboradores, delimitando esta área através de


cerquites (área de acesso restrito).
 Posicionar os cavaletes porta bobinas na área da estrutura 01, devidamente
conectado à malha de aterramento.

 Instalar as bobinas de cabo pára raios CAL 6201 - 312,8 MCM – BUTTE e
cabo OPGW.
 Instalar as bandolas na estrutura 01, a fim de proporcionar o lançamento
dos cabos cobertura (Butte e OPGW). Esta atividade também ocorrerá na
estrutura 02.

5.2. Lançamento cabo guia

 Realizar a passagem de cabo de nylon pelo interior da estrutura, guiando-


o pelo gorne da bandola. Após posicionar o cabo guia na bandola, realizar
a soltura do cabo até o solo.
 Acoplar o cabo ao Drone, através do dispositivo de arrasto.
 Verificar condições climáticas para execução do lançamento com Drone,
operação impedida em casos de ventos fortes, falta de visibilidade e
chuvas.
 Estando com as condições climáticas OK, baterias e controles do DRONE
testados e ok, proceder a decolagem do equipamento a fim de alcançar a
estrutura 02. Esta operação é muito criteriosa, executada por profissional
experiente e qualificado para esta função. O cabo guia será mantido
tensionado no interior da estrutura 01, de forma a evitar a formação de
excessiva catenária.
 Após a chegada na estrutura 02, montador devidamente posicionado na
estrutura (Imagem 1), receberá o cabo guiado pelo Drone, desconectará ele
do equipamento e o guiará pelo gorne da bandola, até o solo.

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Imagem 1: Colaboradores posicionados para receber linha de nylon lançada por drone.

 Com cabo guia já conectado as 02 estruturas, haverá o puxamento de corda


6mm dielétrica (seca e limpa) através do cabo guia, esta corda será a
responsável pelo lançamento do cabo de aramida (kevlar). Esta operação
será realizada sempre pelo interiores das estruturas, sem que haja
aproximação dos cabos condutores das linhas de transmissão interferentes.
Importante salientar que as linhas interferentes possuem cabos de
cobertura (pára raios), garantindo assim o distanciamento da corda aos
condutores.

5.3. Lançamento cabo aramida (kevlar)

 Conectar o lance do cabo de aramida à corda dielétrica 6mm e realizar o


lançamento da aramida, controlando sua soltura evitando a formação de
excessiva catenária. Durante esta atividade haverá contato da aramida com
os cabos cobertura das linhas interferentes, porém garantindo distância dos
condutores. A aramida também possui características dielétricas.
 Após o lançamento do cabo de aramida por toda a extensão do vão,
montadores posicionados na estrutura 01, começam a posicionar as

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roldanas no cabo de aramida, distanciando-os aproximadamente 10m, conforme ilustramos abaixo


(Imagem 2):

Imagem 2: Detalhamento do conjunto lançado.

 Com a instalação das roldanas no cabo de kevlar, haverá também


o guiamento de corda piloto que será responsável pela lançamento
do cabo pára raios.
 O tracionamento do cabo de kevlar ocorrerá pelo interior da
estrutura 02, mantendo sempre um ponto de fixação do cabo,
evitando a soltura e queda sobre as interferências. Após o
puxamento de 10m e parada para aplicação de nova roldana,
procede-se o novo ataque ao cabo de kevlar, prendendo-o, para
somente após soltar o ponto de ataque anterior.
 Repetir a etapa anterior até que todo o vão esteja com as roldanas
posicionadas, assim como, com o cabo piloto lançado.

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5.4. Lançamento Cabo

 Conectar o cabo a ser lançado através de camisa de puxamento


ao cabo guia já devidamente aplicado às roldanas (Imagem 3).

Imagem 3: Conjunto para lançamento de cabo condutor.

 Posicionar aterramento de roletes no cabo. Lembramos que a


bobina de cabo está instalada no interior da estrutura 01,
devidamente conectada à malha de aterramento.
 Regular o freio manual do cavalete porta bobinas para que a soltura
do cabo seja de forma contínua.
 Proceder o puxamento através do guincho hidráulico instalado no
interior da estrutura 02. Este puxamento se dará de forma lenta e
segura, com tração de aproximadamente 500kgf (Imagem 4).

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Imagem 4: Puller para tensionamento de corda guia.

 Após o completo lançamento do cabo, providenciar a fixação


temporária na estrutura 02, por meio de conjunto principal formado
por come-along e talha manual e mais um conjunto de BACKUP,
preparando sua extremidade para a aplicação de terminal de
ancoragem.

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Imagem 5: Conjunto para ancoragem provisória, após o lançamento por meio da aramida.

 Com a adequada aplicação do terminal de ancoragem ao cabo,


proceder o rebobinamento manual do cabo na estrutura 01, até o
ponto de ancoragem da estrutura 02. Realizar a fixação temporária
com come-along (esticadores) e catraca na estrutura 01, mantendo
o cabo instalado em condição segura.
 Após a fixação temporaria do cabo na torre utilizar backup com
outro come-along fixado a torre 01 atraves de cinta ou estropo de
aço compativel com a carga de trabalho, mantendo a escolta do
cabo condutor tencionada.
 Com esta etapa concluída, procede-se o recolhimento do cabo de
aramida na estrutura 01.
 A etapa seguinte é o nivelamento e grampeação do cabo instalado,
observando a tabela de flechas e trações.
 Para a prensagem do cabo sera necessario manter dois come
along até que a atividade de grampeação não esteja concluida e os
cabos ancorados em definitivos nas respectivas torres.
 Sera utilizado plataforma suspença para prensagem dos cabos,
com uso de guindaste ou fixadas nos cabos do ormézio, ambas
condições deverá ser liberada pela equipe de segurança Assembly.
 A plataforma será utilizada para acomodar a prensa hidraulica com
até dois montadores com carga total compatível.
 O detalhamento acima demonstra o passo a passo da atividade,
porém para o lançamento dos cabos condutores, estas etapas
serão repetidas por quatro vezes, compondo assim a configuração
final de 04 cabos x fase.

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6. Conclusão:

O detalhamento das atividades pertinentes à execução de atividades em linha de transmissão


para o lançamento de cabos condutores, considera a capacitação técnica dos envolvidos e as
melhores técnicas de segurança do trabalho e qualidade. A programação de atividades, seleção
/ instrução dos envolvidos, planejamento e execução de forma ordenada e prévia, minimizando
riscos físicos e materiais.

7. Segurança do Trabalho:

As instalações elétricas devem ser construídas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma


a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários.
Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas
ao controle dos riscos. Salientando que os colaboradores envolvidos possuem NR-10 e estão
plenamente aptos para a execução deste trabalho.
Necessario as inspeções diarias antes e depois das atividades dos materias aplicados
temporariamente.

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EM CASO DO EMERGENCIA

Contatar imediatamente o responsável da Assembly Instalações e/ou Técnico de Segurança


do Trabalho para tratativas pertinentes.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA.


Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas,
prioritariamente, medidas de proteção coletivas aplicáveis (EPC)
Neste caso:

Colocação de tela de proteção para impedir entrada de colaboradores na área de risco.


(energizada).

Instalação de aterramento temporário.

Medidor de tensão colocado na ponta da vara de manobra.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

Nos trabalhos em instalações elétricas após colocação dos equipamentos de proteção


coletivos, passa-se para os equipamentos de proteção individual.

 Cintos de segurança tipo pára-quedista (trabalho em altura)


 Capacetes com jugular (evitar queda do capacete)
 Botas de segurança
 Óculos de Segurança
 Luvas de vaqueta
 Luva Isolante 15kV
 Protetor solar
 Corda para amarração de ferramentas em altura
 Uniforme de Segurança Risco 2 - ATPV 10,7cal/cm²
 Vara de Manobra
 Detector de tensão
 Trava quedas abdomenais
 Corda tipo Linha de Vida, semi-estatica.

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