Cáculo de Sapata Residencial Novo Mundo
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Hélio Ribeiro
DEFINIÇÃO DO PONTO DE ASSENTAMENTO DA SAPATA EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE GOLPES - SPT - SOLO ARGILA SILTOSA MO
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ap
27%
m
A carga solicitante do pilar < A resistência do solo a -3,00 m com a média de golpes do S
14 Portanto, pode-se apoiar a sapata nessa cota
0.60
26
b
a 0.60 m
NBR 6122 item 6.4.1
Dimensão mínima em planta, as sapatas ou os blocos,
não devem ter dimensão inferior a 60 cm.
6.4.2 Profundidade mínima
A base de uma fundação deve ser assentada a uma profundidade tal que garanta que
o solo de apoio não seja influenciado pelos agentes atmosféricos e fluxos d’água.
Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente sobre rocha,
tal profundidade não deve ser inferior a 1,5 m.
Há muitas maneiras de relacionar o número do SPT, obtidos na sondagem a percussão, com a resistência do solo.
Uma das formas é a Equação 1, retirada da bibliografia de Rebello (2008).
𝜎𝑎𝑑𝑚 = √𝑁 − 1 (1)
Sendo: 𝜎𝑎𝑑𝑚 – tensão admissível à compressão do solo em kgf/cm² 𝑁 – número de golpes para cravar os últimos 30 cm (SPT)
A relação acima não leva em conta o tipo de solo, o que, de acordo com Rebello, é uma falha, pois apesar do SPT em uma areia ser maior que
na argila, devido ao atrito na penetração do amostrador, a sua resistência pode ser menor. Por isso há outras equações empíricas que ajudam
o engenheiro a achar uma resistência mais próxima da realidade. As Equações 2, 3 e 4 retiradas da bibliografia Rebello (2008), encontram-se
abaixo, as unidades são as mesmas de anteriormente.
argila pura: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑁/4 (2)
argila siltosa: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑁/5 (3)
argila areno siltosa: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑁/7,5 (4)
Outra forma de achar a resistência do solo é interpolar o valor do SPT usando a Tabela 1, fornecida pelo IPT:
Tabela 1 – Relação da resistência do solo com o número de golpes SPT
Tipo de Solo Número de golpes (SPT) Taxa do solo (kgf/cm²)
0a4 0a1
5a8 1a2
Areia e Silte
9 a 18 2a3
19 a 40 >4
0a2 0 a 0,25
3a5 0,5 a 1
Argila 6 a 10 1,5 a 3
11 a 19 3a4
> 19 >1
Fonte: (REBELLO, 2008, p.33)
Segundo Rebello (2008), quando as dimensões da sapata já forem previamente determinadas, pode-se, verificar o que ocorre em camadas
mais profundas, usar a determinação da taxa média do número de golpes (Nmédio) à 20 profundidade igual a 1,5 vezes a maior largura da sapata.
A tensão admissível fica em kgf/cm², de acordo com Rebello (2008):
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
N médio (5)
5
Portanto há várias formas de relacionar SPT com a resistência do solo, cabe a experiência do engenheiro a escolher a opção correta,
baseando-se no tipo do solo e ao pré-dimensionamento da sapata.
Deve-se fazer uma estimativa da área da base, supondo sapata submetida à carga centrada (sem momentos).
A Equação 8 para encontrar a área da sapata, retirada das notas de aula de Alva (2007) é a seguinte:
𝛼 . Nk
𝐴= (8)
𝜎𝑎𝑑𝑚
Sendo:
𝑁𝑘 – força nominal do pilar;
𝜎𝑎𝑑𝑚 – tensão admissível à compressão do solo;
𝛼 – coeficiente que leva em conta o peso próprio do sapata, normalmente 1,05 em sapatas flexíveis e 1,10 em sapata rígidas.
O Solo Arenoso, chamado também de "solo leve", é um tipo de solo muito presente na região nordeste do Brasil.
Ele possui uma textura leve e granulosa, sendo composto, em grande parte, por areia (70%) e, em menor parte, por argila (15%).
NBR 6118
22.6 Sapatas
22.6.1 Conceituação
Sapatas são estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso de fundação direta.
Quando se verifica a expressão a seguir, nas duas direções, a sapata é considerada rígida. Caso contrário, a sapata é considerada flexível:
h ≥ (a – ap)/3
onde
h é a altura da sapata;
a é a dimensão da sapata em uma determinada direção;
ap é a dimensão do pilar na mesma direção.
Para a sapata rígida pode-se admitir plana a distribuição de tensões normais no contato sapataterreno, caso não se disponha de informações mais detalhadas a respeito.
Para sapatas flexíveis ou em casos extremos de fundação em rocha, mesmo com sapata rígida, essa hipótese deve ser revista.
O cálculo de ∆σ pode ser feito pela Teoria da Elasticidade aplicada à Mecânica dos Solos. Entretanto, segundo Cintra et al. (2003) um cálculo preliminar de ∆σ pode ser feito
admitindo que a propagação de tensões ocorra mediante uma inclinação 2:1 (V:H), conforme ilustrado na Figura 3.11:
Bulbo tensões
Segundo Cintra et al. (2003), em termos de capacidade de carga de sapatas isoladas esta verificação só é necessária somente quando o bulbo de tensões ating
Segundo Simons e Menzies (1981) apud Cintra et al. (2003), cálculos mais precisos utilizando os conceitos existentes na Teoria da Elasticidade aplicada à Mecâ
os seguintes valores para a profundidade do bulbo de tensões, em função da forma do elemento de fundação superficial:
• Sapata circular: z = 1,5B;
• Sapata quadrada: z = 2,5B;
• Sapata corrida: z = 4,0B.
io Ribeiro CREA - SP: 50.60.987.697
ILA SILTOSA MOLE A MÉDIA, VERMELHO ESCURO
ALTURA DA SAPATA
h ≥ (a – ap)/3
(Kgf/cm²) ha ≥ 11 cm
e pressão (m) hb ≥ 15 cm
do da sapata a= 60 cm
b= 60 cm
a do solo
Cota (m) a Nº de Golpes
kN/m² 0-1 0
kN/cm² 1-2 2
MPa Cota de assemtamento 2 - 3 4 Camada
m Z = 1,75 4 resistente
3 - 4,50
7
2,45 m
a+z SPT Médio
cm²
4.00
Acima do
necessário