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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE

DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.

PROCESSO PRINCIPAL: 5572320-51.2020.8.09.0074

EDER FOGAÇA PORTO, brasileiro, solteiro, portador de RG nº


2937983 SSP/GO, inscrito no CPF sob o nº 520.739.711-72, residente e
domiciliado na Av. Geraldo Carneiro, nº 09, Centro, Ipameri/GO, inconformado
com a r. DECISÃO proferida no evento nº 70 dos autos principal (Inventário),
interpor o presente

AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE


EFEITO SUSPENSIVO

o que o faz com previsão expressa do art. 101 caput c/c 1.015, V do
Código de Processo Civil e demais aplicáveis e pelas razões que seguem na
minuta em anexo, a qual faz parte integrante deste, requerendo, desde já, seu
processamento, como de lei, e ao final seja conhecido e provido, por ser medida
de extrema justiça.

1. DA CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA - ISENÇÃO


DO PREPARO RECURSAL - DEMONSTRADA HIPOSSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO AGRAVANTE

Preliminarmente, o Agravante necessita da concessão dos benefícios


da Justiça Gratuita nesta via Recursal, pois não tem meios suficientes para arcar
com o preparo ou outras no decorrer do trâmite, diante da sua condição de
miserabilidade jurídica.
Para tanto informa que há muito o Agravante se encontra
desempregado, sem obter renda fixa e sobrevive a duras penas com sua
esposa por conta de 'bicos' que faz como fotógrafo, insuficientes até mesmo
para os custeios básicos, o que afirma sob as penas da lei.

Inclusive por tais motivos o requerido jamais conseguiu adimplir com a


pensão alimentícia objeto do crédito habilitado nos autos principais, mormente o
valor desarrazoado da mesma, acordada quando a realidade daquele era outra.

Por fim, impende registrar os altos valores das custas no Estado de


Goiás, sendo a guia do Agravo em valor superior a R$ 500,00 (quinhentos reais),
sendo impossível o seu recolhimento, pelas razões acima.

Portanto, pugna pelo deferimento da Assistência Judiciária, com a


consequente isenção do preparo recursal, bem como o consequente recebimento
do recurso por preenchidos seus requisitos e natural trâmite até decisão final,
para reformar a decisão atacada, nos moldes legais.

Pede deferimento.

Datado e assinado digitalmente.

ANDRÉ ALVES FERREIRA


OAB/GO nº 25.605
EMÉRITOS DESEMBARGADORES

MINUTA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

2. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL

Conforme evento nº 72 dos autos de origem, depreende-se que a


intimação foi expedida no dia 01/02, sendo publicada no dia 03/02, iniciando-se o
prazo de 15 dias em 04/02. Logo mostra-se tempestivo, vez que o termo ad quem
finda nesta data.

O Agravante informa o nome e endereço dos procuradores das partes


bem como da herdeira habilitante, quais sejam:

• Procuradores do Agravante:

ANDRE ALVES FERREIRA, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na


OAB/GO sob o nº 25.605, e no CPF sob o nº 002.619.691-37 com escritório
profissional situado na Av. 136, nº 797, Sala 608-A, Ed. New York, Setor Sul,
Goiânia - Goiás.
• Procuradores das Agravadas:

Denise Aparecida Porto e Ademar Carneiro Neto: MILTON


CADEMARTORI SIMÃO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/GO sob o
n° 7.928, com escritório profissional situado Rua Maria Rodrigues de Oliveira, nº
80, Setor Seac, Ipameri/GO.

Lyvia Beatricce Fiorin Fogaça: LUCIANA CELIDÔNIO WOLP,


brasileira, divorciada, advogada inscrita na OAB/SP sob o n° 161.737, com
escritório profissional situado Rua Ângelo Chicalhoni, nº 34, Bairro Santo Antônio,
Louveira/SP.

3. DOS FATOS E DA DECISÃO AGRAVADA

Como se infere dos autos principais e documentos jungidos neste


recurso, a Agravante e sua irmã, na condição de únicos herdeiros dos bens
deixados por seu genitor, procederam a cessão total dos direitos hereditários ao
cessionário Ademar Carneiro Neto.

Após habilitar nos autos suposto crédito alimentício a menor Lyvia


requereu ao juízo singular a penhora nos autos dos direitos hereditários do
Agravante, ao argumento de que houve fraude a execução, inexistente por sinal,
diga-se desde já.

Com a manifestação das partes, os autos foram conclusos para


decisão acerca do incidente em questão, momento em que o MM. Juiz singular
entendeu por bem e de forma equivocada - o que se diz com a devida vênia -
deferir os pedidos formulados pela menor Agravada, e não homologar a
cessão de direitos, consoante decisão do evento nº 70 ora agravada, nos
seguintes termos:

1) DA PENHORA DE QUINHÃO:

Compulsando os autos, verifico que o Juízo de Louveiras/SP determinou, nos


autos nº 1002399-57.2015, a penhora do quinhão pertencente ao herdeiro Éder
Fogaça Porto comunicando a este Juízo sobre a restrição realizada.

A respeito da penhora de quinhão no rosto dos autos noto ser possível,


consoante as disposições dos arts. 835, XII e 860 do CPC – reforçada pelo
entendimento jurisprudencial:

"Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:


(…)
XIII - outros direitos."

“Art. 860 Quando o direito estiver sendo pleiteado em juízo, a penhora que
recair sobre ele será averbada, com destaque, nos autos pertinentes ao direito e
na ação correspondente à penhora, a fim de que esta seja efetivada nos bens
que forem adjudicados ou que vierem a caber ao executado”

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. INVENTÁRIO. PENHORA NO


ROSTO NOS AUTOS. DÍVIDA PARTICULAR DE HERDEIRO. POSSIBILIDADE.
EFETIVIDADE APÓS PARTILHA. EFEITOS SOBRE QUINHÃO DO HERDEIRO
DEVEDOR. I – Nos termos do que dispõe o art. 860 do Código de Processo Civil,
quando o direito estiver sendo pleiteado em juízo, a penhora que recair sobre ele
será averbada, com destaque, nos autos pertinentes ao direito e na ação
correspondente à penhora, a fim de que esta seja efetivada nos bens que forem
adjudicados ou que vierem a caber ao executado. É cabível, pois, a penhora no
rosto dos autos na Ação de Inventário, posto que o herdeiro não tem bens
penhoráveis, mas tem a expectativa de receber uma herança. II – Não há óbice
para que o quinhão de um herdeiro seja previamente penhorado no inventário,
mesmo antes da formalização da partilha, para solver dívida de outro processo.
III – Tratando-se da penhora de bens de apenas um dos herdeiros, a garantia
formalizada nos autos somente se efetivará quando, repartidos os bens, for
determinado o quinhão devido ao herdeiro devedor, não cabendo ao espólio, na
pessoa do inventariante, tomar decisões sobre pagamento ou tampouco adiantá-
lo” AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO. (TJGO, Agravo de
Instrumento (CPC) 5475250-96.2019.8.09.0000, Rel. LUIZ EDUARDO DE
SOUSA, 1ª Câmara Cível, julgado em 11/05/2020, DJe de 11/05/2020).

No caso em análise, constato a pretensão da menor LBFF em garantir que, ao


final do processo de arrolamento dos bens deixados por seu avô paterno Jeovah
Alves Porto, possa haver a satisfação de débito de R$89.332,28 (oitenta e nove
mil trezentos e trinta e dois reais e vinte e oito centavos), atualizado até março de
2021, de responsabilidade de seu genitor e herdeiro, Éder Fogaça Porto,
mostrando-se adequado o pedido de penhora no rosto dos autos.

No que pertine aos argumentos trazidos pelos herdeiros do autor da herança e


pelo cessionário sobre a impenhorabilidade do bem compreendo estarem
desacertados.

Inicialmente, vejo a incorreção no argumento do herdeiro de desconhecimento


de demanda executória em seu desfavor, ao constatar que o Sr. Éder fora
devidamente citado na demanda executória nº 1002399-57.2015 e até mesmo
habilitou-se naquele feito – conforme documentos acostados em Evento nº 68.

Adiante, vejo que o fato do imóvel objeto da lide comportar, ou não, divisão
cômoda é irrelevante, posto que não estar-se a penhorar o bem imóvel em si,
mas o quinhão hereditário a ser recebido pelo herdeiro Éder.

Ademais, entendo que a realização de escritura pública de cessão de direitos


hereditários em favor do Sr. Ademar Carneiro Neto não obsta a penhora do
quinhão percebido pelo Sr. Éder por compreender a ineficácia da disposição
realizada.

Nesse ponto, é bem verdade que a disposição em favor do Sr. Ademar


Carneiro fora efetuada em período anterior (06/05/2021) à restrição do quinhão
hereditário do Sr. Éder (emanada pelo Juízo de Louveiras/SP em 13/05/2021),
entretanto entendo como ineficaz à cessão realizada sem autorização judicial.

Em razão da presente demanda versar sobre imóvel pendente de


divisibilidade – visto que não fora homologada a partilha, tampouco delimitada a
área tocante a cada herdeiro – para a eficácia da cessão de direito é necessária
a autorização judicial, conforme prevê o § 3  o do art. 1.793 do CC:

“Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que


disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.
(…)
§ 3  o  Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por
qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a
indivisibilidade.”

Os herdeiros efetuaram escritura pública de cessão em maio de 2021,


entretanto vejo que apenas em junho de 2021 este Juízo foi comunicado sobre
os interesses dos descendentes de Jeovah Alves Porto cederem direitos
hereditários.

Diante dessa situação, compreendo que a cessão noticiada nos autos, até o
presente momento, é ineficaz, posto que não fora autorizada por este Juízo.

Nessa perspectiva ressalto que a ineficácia da cessão dá-se embora tenha


sido realizada escritura pública com a anuência dos herdeiros.

Assim também é o entendimento do TJGO:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5151738.31.2017.8.09.0000 COMARCA


DE PONTALINA AGRAVANTE: ALAER LUIZ MARQUES AGRAVADOS: MÁRCIA
ANTÔNIA MONTES DA SILVA E OUTROS RELATOR: DES. ALAN SEBASTIÃO
DE SENA CONCEIÇÃO EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO.
DIREITOS HEREDITÁRIOS. CESSÃO. INSTRUMENTO. VALIDADE.
PATRIMÔNIO. PARTILHA. CONDOMÍNIO. DÍVIDAS TRABALHISTAS. 1? Não há
falar em validade da cessão hereditária outrora concluída em benefício do
agravante e, por conseguinte, em sua manutenção nos direitos hereditários do
espólio, quando confluentes à espécie as seguintes razões, de fato e de direito: a
uma, porque a cessão de direitos hereditários foi lavrada sem prévia autorização
judicial, embora concluída via escritura pública e com a anuência dos herdeiros
originários, o que faz dela um documento ineficaz para os propósitos de direito; a
duas, porquanto não é dado a herdeiro nenhum dispor de quota hereditária ou de
um determinado bem, antes de efetivada a partilha, simplesmente porque, até lá,
o patrimônio é concebido como uma massa indivisível de bens e, justamente por
isso mesmo, administrado em regime de condomínio; a três e em derradeiro,
porque, ao que se infere do discurso do magistrado comarcano, o de cujus
deixou dívidas trabalhistas que, a toda evidência, devem ser liquidadas antes
mesmo de qualquer manobra alienatória de direito hereditário, como o que se
está a discutir. Inteligência do art. 1.791, parágrafo único; art. 1.793, § 3º e art.
1.997, caput, todos do CC/02. Jurisdição em grau recursal concluída, ademais, à
luz dos pormenores exibidos pelo caso concreto. AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO PORÉM DESPROVIDO. (ALAN SEBASTIÃO DE SENA
CONCEIÇÃO – (DESEMBARGADOR). Relatório e Voto. Publicado em
18/09/2017 16:56:19 ” Grifou-se.

Além disso enxergo a impossibilidade de homologar a disposição de interesse


de Denise, Éder e Ademar, uma vez que o quinhão pertencente ao herdeiro Éder,
no momento da comunicação judicial a respeito da cessão (15/06/2021), já
estava empenhado pelo Juízo de Louveiras/SP.

Por consequência, vejo como imperativos a não homologação da cessão


mencionada nos autos e o deferimento da penhora no rosto dos autos.

Contudo, deve ser reformada a r. decisão proferida para afastar a


penhora no rosto dos autos e homologar a cessão de direitos feita nos moldes
legais, conforme se verá adiante.

4. DA REFORMA DO JULGADO - INDEFERIMENTO DA


PENHORA E HOMOLOGAÇÃO DA CESSÃO TOTAL DOS
DIREITOS HEREDITÁRIOS - DESNECESSIDADE DE
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL - PROVIMENTO

Como visto acima não pode prevalecer a decisão ora agravada, posto
que o nobre julgador baseou suas conclusões na previsão do art. 1.793, §3º, não
aplicável ao caso em comento, data venia, uma vez que a cessão foi feita
por todos herdeiros, bem como a totalidade dos respectivos
direitos hereditários.

Ora, por tal razão o Cartório do Segundo Ofício de


Notas lavrou a Escritura Pública sem exigir dos mesmos a
Autorização Judicial e após proceder todas as buscas e lhe
serem apresentadas as devidas certidões, como demonstrado
no processo principal.

Vejamos o acervo do espólio (petição inicial):


No mesmo sentido, o objeto da cessão de direitos hereditários:

De uma detida análise do comando invocado pelo Juiz, se percebe que


tal instituto visa proteger herdeiro(s) em detrimento de outro(s), motivo pelo qual
dispõe "qualquer herdeiro" e "de bem componente do acervo hereditário,
pendente a indivisibilidade".

Entretanto, não se aplica o mesmo quando a cessão é feita por todos


herdeiros, e mais, da totalidade do quinhão de cada um deles, como é
absolutamente o caso dos autos, ora também demonstrado.

O avanço doutrinário e jurisprudencial sobre tal tema é


exatamente neste sentido, sendo a única e possível interpretação do
comando normativo em voga, cuja autorização é devida somente para a
cessão de um herdeiro e de parte do acervo, repita-se.
Neste sentido:

DA INTERPRETAÇÃO DO § 3O ARTIGO 1.793DO CÓDIGO CIVIL DE


2002.

O § 3º do artigo 1.793 enuncia que é ineficaz a cessão feita por


coerdeiro, antes de autorização judicial, de imóvel pertencente ao acervo
hereditário, pendente a indivisibilidade.

A finalidade dessa norma é impedir que o cessionário seja prejudicado


com a cessão de um bem singular, que com a partilha, não caberá ao
cedente.

Da redação do artigo, em uma simples interpretação literal, podemos


concluir que, havendo autorização judicial, a cessão realizada por
assim como a cessão
coerdeiro de um bem singular é eficaz;
feita por todos os herdeiros, sem necessidade de
autorização judicial, e a cessão de bem singular
feita por herdeiro único, eis que ao mesmo
caberá todos os bens do espólio.
(https://correio-forense.jusbrasil.com.br/noticias/381889957/cessao-de-
direitos-hereditarios-sobre-imovel-sem-anuencia-de-todos-os-herdeiros)

Portanto, e sem maiores delongas, por restar devidamente comprovada


a desnecessidade de autorização prévia do juízo singular quando da cessão de
direitos escriturada, é medida que se impõe a reforma da decisão que decretou
sua ineficácia, pois ao contrário, tal negócio jurídico se reveste de legalidade e
eficácia, não sendo assim passível de penhora.

5. DA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO -


DECISÃO MONOCRÁTICA - ART. 1.019, I DO CPC

O conteúdo da própria decisão agravada justifica a necessidade


de concessão do efeito suspensivo ao presente agravo, visto que o objeto
do Agravo afeta diretamente o andamento processual.

Desta sorte, estão presentes os requisitos necessários para tal pedido -


fumus boni iuris e o periculum in mora, pois o seguimento do processo principal
depende diretamente do julgamento do objeto do Agravo, mormente a esperada
reforma da decisão singular.
5. DOS REQUERIMENTOS

Diante dos fundamentos supracitados, REQUER o Agravante:

a) LIMINARMENTE

a) Sejam deferidos os benefícios da ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA,


por dela necessitar, isentando-lhe do recolhimento das custas recursais,
bem como o CONHECIMENTO do presente Agravo de Instrumento por
presentes os seus requisitos, nos ditames legais

b) O recebimento do Agravo por presentes todos seus


requisitos, bem como a atribuição do EFEITO SUSPENSIVO previsto no
art. 1.019, I do CPC, determinando ao juízo singular a suspensão do
processo principal até o trânsito em julgado deste, nos termos acima;

c) A consequente intimação da Agravada para, querendo,


apresentar contraminuta ao presente Agravo de Instrumento, sob as
penas legais;

b)NO MÉRITO

b.1) Seja o presente Agravo de Instrumento TOTALMENTE


PROVIDO, a fim de que, reformando-se in totum a decisão ora
hostilizada, DETERMINE a retirada da penhora nos autos dos direitos
hereditários cedidos, bem como homologue a respectiva cessão cuja
eficácia resta cristalina nos autos de origem; tudo nos termos das razões
dispostas no presente Agravo, e por ser de direito e da mais lídima
justiça;

b.2) A juntada aos autos do processo eletrônico originário de


cópia dos documentos previstos no art. 1.018 do Código de Processo
Civil, para os fins legais.

Pede deferimento.

Datado e assinado digitalmente.

ANDRÉ ALVES FERREIRA


OAB/GO nº 25.605

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