Capitulo Livro CB19 Def
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Carlos Barreira
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Resumo
A evolução das conceções de avaliação educacional foi essencialmente devida ao
desenvolvimento da avaliação formativa que tem vindo a ser operacionalizada de diferentes formas
principalmente no âmbito das teorias da aprendizagem, desde a avaliação formativa tradicional até à
avaliação que interage sistematicamente com os processos de ensino e aprendizagem e que permite a sua
melhoria através do envolvimento dos alunos. Pretendemos, neste trabalho, acompanhar as mudanças na
avaliação formativa desde que foi criada por Scriven, em 1967, até à avaliação para a aprendizagem
baseada em orientações metodológicas para que os professores desenvolvam práticas reguladoras nas salas
de aula.
Abstract
The evolution of the conceptions of educational evaluation was essentially due to the development
of the formative assessment that has been operationalized in different ways primarily in the context of
learning theories, from the traditional formative assessment to the evaluation that interacts systematically
in teaching and learning processes and that allows its improvement through the involvement of student. In
this work, we intend to follow the changes in the formative assessment from the time it was created by
Scriven, in 1967, until the assessment for learning based on methodological orientations so that the
teachers develop regulatory practices in the classrooms.
Introdução
1 Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
pela avaliação dos processos formativos e das políticas educativas, foi a avaliação das
aprendizagens que ao longo dos tempos ganhou maior protagonismo, quer ao nível das conceções
e práticas, quer ao nível da implicação que tem tido nos outros âmbitos, servindo até como elo de
ligação entre eles. Deste modo, a avaliação é simultaneamente considerada uma área científica,
com um corpus teórico bem delimitado, já com alguns conceitos fundadores, (Scriven, 1994), um
dos quais foi precisamente a avaliação formativa, mas também uma área de intervenção que
integra uma abordagem compreensiva como prática social, envolvendo a experiência dos actores
educativos, e baseada em standards, que ajuda a fundamentar os juízos de valor para tomar
decisões com maior rigor, adequação ética, e utilidade que visem credibilizar o domínio da
avaliação das aprendizagens, atendendo à cada vez maior complexidade das situações educativas
(Fernandes, 2010, 2013, 2018; House, 1993, 1997; Stake, 2006). Se, por um lado, a avaliação tem
alargado os seus âmbitos, por outro, tem existido, uma falta de unanimidade concetual, o que
levou Guba e Lincoln (2009) a dizer que não há uma única definição que ponha definitivamente
termo à discussão sobre os vários propósitos, metodologias e usos da avaliação, sendo um
conceito com uma pluralidade de significados. Este tem vindo a modificar-se, ao longo dos
tempos, de acordo com os referenciais teóricos dos diferentes autores que se têm dedicado a este
domínio das ciências da educação, mas também com as alterações económicas, sociais, políticas,
culturais que originam diferentes abordagens de ensino, aprendizagem e avaliação (Lobo, 1998;
Fernandes, 2014). Neste trabalho pretendemos abordar as conceções e as práticas de avaliação
formativa por considerarmos que, nos últimos 30 anos, mais trabalhos lhe foram dedicados e que
contribuíram para enriquecer o domínio da avaliação, sobretudo o da avaliação das
aprendizagens, sendo hoje considerada a principal modalidade em diferentes sistemas de ensino.
Considerações finais
A avaliação formativa tem vindo a assumir uma pluralidade de sentidos e significados cada
vez mais enriquecidos essencialmente em associação com a evolução das teorias da
aprendizagem e a investigação que tem sido desenvolvida nesta área. Os resultados ainda pouco
consistentes conseguidos na aplicação dos princípios da AfL, atendendo às diferentes conceções e
estratégias utilizadas no âmbito da avaliação formativa que se têm revelado de difícil
concretização pelos professores nas escolas, torna necessário a sua consolidação através de um
maior investimento na investigação nesta área por forma a tornar a (in)formação mais clara e
adequada de modo a contribuir essencialmente para a mudança das práticas de avaliação. Estas
devem ser orientadas por uma abordagem mais direta (porque resulta da relação e da observação
dos alunos), processual (porque é realizada no decorrer do processo de ensino-aprendizagem),
interativa (porque exige uma relação constante entre o professor e o aluno), partilhada (porque
colaboram no processo de avaliação vários intervenientes educativos), contextual (porque tem em
conta os diferentes contextos educativos onde ocorrem os processos educativos) e, por fim,
alternativa (porque utiliza uma diversidade de tarefas que substituem com vantagem os
instrumentos de avaliação tradicional) (Chapman, 1990; Dutcher, 1990; Fernandes, 2008;
Barreira, 2018). Neste contexto, Fernandes (2006, 2011) refere-se à importância de adotar, no
desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem, a avaliação formativa que denomina de
alternativa, ou avaliação para a aprendizagem, que realmente valorize a autoavaliação e a
participação dos alunos também em processos de coavaliação, a qualidade do feedback, a
articulação entre as modalidades de avaliação formativa e sumativa que reclamam um maior
cuidado quer na seleção e utilização adequada de diferentes metodologias de ensino, quer no
desenvolvimento de processos de avaliação mais contextualizados e interativos que possam
proporcionar mais e melhores aprendizagens. Esta forma de encarar a avaliação requer por parte
dos professores essencialmente muito trabalho, devido também à utilização de práticas
pedagógicas diversificadas, dando, assim, aos alunos a possibilidade de demonstrarem a sua
aprendizagem através de uma multiplicidade de atividades e tarefas; produtos escritos,
apresentações orais, exibições/dramatizações, discussões em grupo, investigações e resoluções de
problemas com recurso à utilização das ferramentas que são potenciadas pela utilização das
tecnologias da informação e comunicação (Arends, 2008; Knight, 2013; Olsen, 2016; Roldão,
2003; Trindade, 2002; Wiggins, 1990), bem como de instrumentos de avaliação variados de
forma a recolher mais e melhor informação para manter os alunos mais envolvidos nos processos
educativos.
Para além de todo o esforço que tenha que ser feito por investigadores e professores para
ajudar a implementar as principais orientações metodológicas, em contexto de sala de aula, que
decorrem da evolução do conceito de avaliação formativa, realçadas e reforçadas ao longo do seu
já longo percurso, de forma a tornar mais visíveis os seus efeitos na melhoria das aprendizagens e
resultados escolares, com repercussões no desenvolvimento organizacional, é necessário que haja
também vontade política para que se criem melhores condições de organização nas escolas e de
formação adequada que responda às verdadeiras necessidades dos docentes.
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Nota biográfica
Carlos Manuel Folgado Barreira é doutorado em Ciências da Educação na especialidade de Formação de Professores
e professor na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, onde desenvolve
atividade de investigação e ensino em diferentes unidades curriculares, essencialmente no domínio da avaliação
educacional, nos cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento.
Tem participado, como perito, no programa de Avaliação Externa de Escolas, em diferentes projetos financiados pela
Fundação para a Ciência e Tecnologia, e como investigador responsável no projeto Observatório Virtual sobre
Supervisão Pedagógica e Autoavaliação de Escolas, no âmbito do consórcio entre a Universidade de Coimbra e a
Universidade Aberta. Atualmente é membro integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX
(CEIS20) da Universidade de Coimbra e autor ou coautor de diversas publicações no âmbito da avaliação dos alunos,
supervisão pedagógica e desempenho docente e avaliação de escolas.