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Resumos Economia

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5.

3 - Estrutura dos Mercados

Mecanismo de Mercado
A formação do preço pela interação da procura e da oferta
O preço de um bem ou serviço resulta do confronto, no mercado, de utilizadores e produtores,
dependendo a interação entre uns e outros de um mecanismo de regulação automática – o
mecanismo de mercado.
Mecanismo de mercado (“mão invisível) - São os sucessivos ajustamentos proporcionados pelas
variações dos preços, ate se encontrar o ponto de equilíbrio – ponto em que os interesses dos
diferentes agentes (oferta / procura) se encontram.
 É um mecanismo autorregulador – concilia os interesses opostos de consumidores /
compradores e produtores / vendedores.
 É no mercado de concorrência perfeita que, segundo a teoria económica clássica
/neoclássica, o ponto de equilíbrio satisfaz “melhor” ambas as partes – A esta situação chama-
se eficiência.
 O elemento central do mercado é o Preço.
 Funciona em qualquer tipo de mercado.
 Os consumidores e produtores vão-se ajustando ás diferentes situações, procurando, com
racionalidade, obter o maior benefício das suas situações opostas.

O mecanismo de mercado em funcionamento


Ponto de equilíbrio - quantidade que os consumidores desejam adquirir
coincide com a quantidade que os produtores estão dispostos a
oferecer, a um certo nível de preços.

Excesso de procura – É quando o consumidor está disposto a


comprar mais do que aquilo que a oferta está disposta a produzir.
Quando o Rendimento Disponível aumenta a curva da procura
desloca-se para a direita, estabelecendo-se um novo ponto de
equilíbrio.
Excesso de oferta – É quando a oferta está disposta a produzir
mais do que aquilo que o consumidor está disposto a adquiri.
Como os preços sobem, outros produtores vão ser atraídos pela
produção do bem que está a proporcionar lucro anormais,
aumentando, assim, as quantidades oferecidas. Não havendo
controlo sobre a quantidade de equilíbrio, a oferta será
excessiva, o que obriga os produtores a descer os preços para
escoar esse excesso de produção.
Mercado de Concorrência Perfeita
E um mercado com vários compradores e vendedores. Nenhuma empresa ou nenhum comprador
exerce influência sobre o preço ou a quantidade transacionada.
Os preços são estabelecidos com condições do mercado e tende a permanecer com preços e
custos no mesmo patamar.
Para o mercado de concorrência perfeita ser possível são necessárias condições, tais com:
 A liberdade de entrada (e saída) do mercado;
 O atomismo;
 A transparência do mercado;
 A mobilidade dos fatores de produção (trabalho e capital)
 A homogeneidade dos bens.

 Liberdade de entrada no mercado – qualquer empresa poderá produzir um bem sem que as
empresas já produtoras desse bem se possam opor.
 Atomismo – existência de muitos produtores a oferecer o produto e muitos compradores a
procurá-lo, havendo assim vários agentes económicos causando pressões no mercado.
 Transparência do mercado – todos os produtores deverão dar a informação sobre os ramos e
setores da atividade económicas lucrativas, e ter conhecimento dessa informação, para
poderem mobilizar os fatores de produção para essas atividades.
 Mobilidade dos fatores de produção – o mecanismo de mercado pressupõe a fácil reconversão
e deslocalização dos fatores produtivos, capital e força de trabalho, para os setores que mais
oportunidade lucrativa ofereçam aos produtores.
 Homogeneidade – os bens produzidos apresentam características semelhantes, pelo que serão
perfeitamente substituíveis.

Mercado de Concorrência Imperfeita


 Concorrência monopolística
 Monopólio
 Oligopólio

Os mercados de concorrência imperfeita correspondem a estruturas de mercado em que as


principais características do mercado, a concorrência perfeita, não se verificam.
Por isso, este mercado tem “poder no mercado”, isto é, conseguem influenciar de algum modo o
preço dos bens, o que não sucede no mercado de concorrência perfeita.
Mercados de monopólio – caracterizam-se pela existência de apenas uma grande unidade de
produção. Neste caso, o produtor detém o domínio total do mercado podendo, de certo modo,
impor o preço que desejar (e produzir os bens que decidir em função das características por que
optou).
O produtor e um “rotulador de preços “, os compradores desse bem por serem numerosos e
dispersos não conseguem, concretamente, alterar o preço de mercado.
Ex: mercado de tratamento das águas canalizadas à população de Lisboa.

Mercados de oligopólio – caracterizam-se pela existência de várias unidades de grande


dimensão a produzir o mesmo produto. Neste caso, o preço é o resultado do acordo que se
estabelece entre as grandes produtoras que dividem entre si clientes e regiões. De certo modo, as
empresas oligopolistas vivem uma situação próxima do monopólio.
Pelo facto de o número de produtores ser reduzido, estes poderão estabelecer acordos sobre o
preço da venda dos bens, distorcendo, assim, a determinação dos preços por via de concorrência.
Ex: mercado do petróleo, telecomunicações…

Concorrência monopolística – caracteriza-se pela existência de muitas unidades de produção


pequenas, mas que, ao invés do que acontece com a concorrência perfeita, produzem bens não
totalmente homogéneos. Assim, estamos em presença de situação de concorrência monopolística,
sempre que existe alguma diferenciação do produto, dando a cada produtor algum poder para
fixar o preço do seu bem. Marcas, modelos e variedades, embalagens e apresentações
correspondem a formas de distinguir produtos, originando a possibilidade de concorrência entre
produtores, numa situação em que existe uma multiplicidade de pequenas unidades de produção.
Pelo facto de o número de vendedores ser elevado, mas os bens produzidos serem diferenciados,
haverá uma concorrência entre os produtores de bens “relativamente únicos”.
É um mercado de concorrências entre “quase monopolistas”
Ex: mercado das vinhas, roupa, perfumes…

Mercados e as suas características


Concentração Empresarial
A concorrência no mercado pode levar as empresas mais competitivas a incorporar outras, dando
origem ao fenómeno da concentração empresarial. A concentração consiste, então, no
agrupamento de empresas, devido a diferentes razões técnicas e económicas (obtenção de
economias de escala, maior eficiência na gestão, controlo do circuito de produção e distribuição;
maior domínio do mercado, defesa em situação de crise, etc.), e traduz-se sempre num aumento
de poder económico e/ou financeiro e, consequente- mente, num enfraquecimento do mercado
de concorrência perfeita. A concentração empresarial pode constituir-se segundo modelos
diferentes, destacando-se as fusões e as aquisições.

Concentração de empresas: fusões e aquisições


Fusões (monopólios, oligopólios; cartéis; holdings)
As fusões consistem no agrupamento de empresas por associação ou incorporação.
Quando duas ou mais empresas se associam ou quando uma empresa mais forte incorpora outras,
uma nova empresa sairá mais forte, com mais capital e trabalhadores, uma gestão globalizante e
mais poder sobre o mercado. Os oligopólios e os monopólios podem resultar de fusões empresas
com o objetivo de deter um poder total ou bastante forte para influenciar os preços no mercado.
Por essa razão, constituem estruturas de concorrência imperfeita, como sabemos.

A fusão de empresas pode seguir a seguinte estratégia:


• por concentração horizontal: acontece quando duas ou mais empresas do mesmo ramo de
atividade se associam ou uma mais forte incorpora outra(s). Esta forma de fusão destina-se à
aquisição de mais poder sobre o mercado do bem produzido, podendo originar oligopólios ou
monopólios;
Ex: sumo+compal
• por concentração vertical: dá-se quando as empresas agrupadas contribuem no seu conjunto
para a produção de um certo bem ou serviço, isto é: o novo grupo económico constituído controla
todas ou grande parte das etapas da cadeia de produção de um bem;
Ex: produção das peças dos carros com a empresas que os vende.
• por concentração diagonal: verifica-se quando a empresa «mãe» incorpora outras que lhe
servem de suporte para a sua atividade principal.
Ex: Seguros – Banco
Aquisições
Oferta pública da aquisição (OPA) – aquisição, total ou parcial, de empresas cotadas na Bolsa,
através de uma proposta pública (pode ser hostil) aos acionistas
 Nota: Com o objetivo de obter economias de escala; eficiência de gestão; controlo do circuito
de produção e distribuição; maior domínio de mercado, defesa em situações de crise.
 As OPA são operações financeiras que permitem a uma empresa a aquisição de outra, cotada
na Bolsa, através de uma proposta pública, aos acionistas da última, de compra das suas ações
a um preço mais elevado do que o seu valor no mercado.
 Este processo de aquisições constitui, para as empresas, a possibilidade de sobrevivência num
mercado global altamente competitivo, através da diversificação de interesses, da dominação
do mercado ou da entrada noutros mercados nacionais.
 Esta situação, todavia, torna-se problemática para os consumidores, em virtude de poder
originar situações de monopólio e de oligopólio onde a vontade dos consumidores pode ser
«abafada» face aos interesses e expectativas dos grandes empresários.
 Este processo de concentração também pode atrair alguns problemas para os países, uma vez
que neste processo de transnacionalização do capital, os interesses das economias nacionais
podem ser «adquiridos» por empresas estrangeiras com o risco
de os interesses estrangeiros poderem vir a impor-se como decisivos.
Unidade 4
Comércio e moeda / moeda e coação
A evolução da moeda – formas e funções
Troca direta e indireta
Troca direta (produto produto) – Obstáculos / Inconvenientes

 Disponibilidade e necessidade não coincidentes;


 Divisibilidade do produto;
 Durabilidade do produto;
 Determinação do valor do produto;
 Transporte.
No início, as trocas eram feitas produto por produto. Trocavam-se, por exemplo, uma cabeça de
gado por certa quantidade de cereal. Era a chamada troca direta.

Troca indireta - (produto moeda produto)

Intermediário de troca – moeda


Os obstáculos com que a troca direta se deparava acabaram por ser ultrapassados quando a
moeda passou a ser utilizada como intermediária nas trocas.
As trocas passaram, então, a ser feitas em duas fases: numa primeira fase, o produtor troca o
resultado da sua atividade produtiva por moedas e, numa segunda fase, troca a moeda pelo
produto que pretende adquirir – é a chamada troca indireta.

Moeda
É um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário de trocas.
A introdução da moeda no ato da troca veio permitir, logicamente, o incremento da atividade
comercial, pois qualquer indivíduo que pretenda trocar um bem encontrará, com facilidade, um
outro individuo que lhe entregará, em moeda, o valor correspondente ao bem que ele deseja
trocar.

Formas de moeda
 moeda-mercadoria;  moeda-papel;
 moeda metálica;
 moeda escritural;
Moeda-mercadoria (trocas por gado, cereais…)
A moeda adotada estava relacionada com principal atividade a que cada comunidade se dedicava.
Assim, os pescadores utilizavam, como moeda, conchas, peixe ou sal; os pastores, o gado; os
agricultores, os cereais; etc. – era a moeda-mercadoria.

Moeda metálica (ferro, cobre, bronze, ouro e prata)


Fase a moeda-mercadoria e as suas desvantagens foi-se generalizando, como moeda, a utilização
de metais, que representavam maior facilidade de transporte, durabilidade e divisibilidade – é a
moeda metálica.

Moeda-papel (certificados de depósito ou letras de câmbio- Notas de banco)


A partir da época dos Descobrimentos, o grande incremento do comércio originou o transporte de
enormes somas de moeda, o que era difícil e perigoso. Para resolver este problema, os cambistas
e os ourives ao receberem as moedas guardavam-nas e emitiam os respetivos certificados de
depósito ou letras de câmbio, de fácil transporte, originando o aparecimento da moeda-papel.
A moeda-papel, constituída por notas de banco, apresentava as características essenciais da
moeda (divisibilidade, durabilidade e facilidade de transporte) e foi assumindo diferentes espécies
em função do grau de vinculação à moeda metálica em ouro e prata.
 Moeda representativa e convertível
A moeda-papel, constituída por notas de banco, começou por ser moeda representativa, pois à
quantidade de notas em circulação equivalia igual valor de ouro ou prata retido nos cofres dos
bancos. As notas podiam, assim, ser convertidas, em qualquer momento, em metal.

 Moeda fiduciária
Visto que os depositantes não levavam o dinheiro dos bancos todos em simultâneo, os
bancos começaram a emitir mais notas do que a quantidade de moeda que tinham
armazenadas.
Chama-se moeda fiduciária porque os clientes tinham de confiar nos bancos, pois estes
estavam incapacitados de reembolsar em ouro, em simultâneo todos os depositantes. Ou
seja: é uma moeda que só tem valor porque o governo, a economia e as pessoas em geral lhe
atribuem valor.
Papel-moeda – Moeda divisionária ou de trocos e as Notas - utilizada hoje em dia
O papel moeda existe ainda nos nossos dias e apresenta como principais vantagens a facilidade de
transportem manuseamento e guarda. As notas não têm valor intrínseco, ou seja, o valor do
material em que são feitas não corresponde ao valor nelas inscrito.
Os governos vão intervir no mecanismo de emissão de moeda, confiando esta função a
instituições bancária por si controladas – os bancos emissores.
Papel representativo de determinado valor, emitido por um banco do Estado e com a mesma
função da moeda metálica.

 Moeda inconvertível
A moeda é inconvertível e o Estado impõe a sua aceitação.
A inconvertibilidade das notas de banco em ouro, cabe aos governos estabelecerem o valor do
ouro depositado no banco emissor.
 Curso Forçado
O Estado impôs o curso forçado às notas, dispensando o banco da sua conversão. As notas
circulam, não porque o banco disponha de uma reserva em ouro equivalente, nem por uma
questão de confiança, mas por imposição da sua aceitação por parte do Estado. É o
aparecimento do papel-moeda, que é atualmente o tipo de moeda de papel em circulação.

Moeda escritural – circulação dos depósitos à Ordem


Registos da movimentação dos valores monetários.
É constituída pela movimentação dos depósitos bancários.
Foi generalizada a medida que a atividade bancária se foi implementando.
A moeda escritural resulta da circulação dos depósitos à ordem.
Instrumento de movimentação – cheques, transferência bancaria, cartões de débito e
crédito.

Moeda eletrónica – Criptomoeda ou Cibermoeda


Exemplos: Bitcoin, Ethereum, Ripple XRP, Litecoin, NEO, IOTA
Evolução da moeda

Formas atuais de moeda

Funções da moeda
 Meio de pagamento ou instrumento geral de trocas
 Determina o valor do produto transacionado
 Reserva de valor - poupança

A desmaterialização da moeda
Ao longo da história, a moeda foi perdendo o seu conteúdo material.
Com as novas tecnologias, a moeda escritural passou a ser muito recorrente entre os meios de
pagamento, pois a sua utilização é mais fácil e rápida.
As novas formas de pagamento/ Evolução Tecnológica
Instrumentos de movimentação da Moeda
- Cheques, transferências bancárias, cartões de débito e crédito
- Caixas Self-Service, Paypal e MB Net
- Telemóvel (app), serviço MB Way, Cartão Contactless, pagamentos online

União Económica e Monetária (UEM) – Euro


2002 – Circulação 1999 – O euro é lançado como «moeda escritural» nos mercados financeiros e
usado para fazer pagamentos eletrónicos.
do euro em notas e moedas - Origem ao aparecimento de uma nova moeda no espaço da União
Europeia – o euro.
O Euro é a moeda oficial de 19 países da União Europeia: França, Alemanha, Bélgica, Holanda,
Luxemburgo, Itália, Irlanda, Portugal, Espanha, Austrália, Finlândia, Grécia, Eslovénia, Malta,
Chipre, Eslováquia, Estónia, letónia e Lituânia.
Os restantes países da EU não têm o euro como moeda por opção ou por não cumprirem os
critérios exigidos para a adesão à moeda única – os chamados critérios de convergência.
O euro é a moeda adotada pelos países da União Europeia que integram a designada Zona Euro. A
criação de uma moeda única constituiu uma etapa no processo de integração económica
europeia, associada à livre circulação de produtos, capitais e pessoas no espaço da União. A
adesão à moeda única está dependente do cumprimento dos chamados critérios de convergência
e conduz à perda de soberania em matéria de política monetária (passa a ser definida pelo Banco
Central Europeu – BCE) e à menor autonomia dos Estados no que diz respeito à política
orçamental, uma vez que esta está subordinada aos critérios de convergência.
Critérios de Convergência (MAASTRICHT – 1992)
 Inflação controlada, entre 0% e 2%;
 Défice orçamental inferior a 3% do PIB;
 Dívida Pública inferior a 60% do PIB;
 Estabilidade das taxas de câmbio nos dois últimos anos (antes da entrada no euro)

Banco Central Europeu (BCE)


Presidente BCE – Mario Dragi
 Autoriza a emissão da Moeda de Euro
 Política Monetária
Preço de um bem ou serviço
Medida do valor do bem ou serviço expressa em unidades monetárias.
Fatores que influenciam a formação dos preços
 Número de compradores / vendedores
 Custos de produção
 Quantidade disponível
 Preços de outros bens

A Inflação
Noção e causas da inflação
Inflação - É a subida contínua e generalizada dos preços.
Fatores:
 Variação sazonal do preço – o preço da fruta oscila de acordo com a época do ano, são mais
baratos na época da colheita do que no resto do ano.
 Excesso de procura
O excesso de procura origina um aumento dos preços.
 Aumento dos custos de produção
O aumento dos salários, dos preços das matérias-primas e outros encargos associados à
atividade produtiva levarão as empresas a fazer repercutir a alta dos custos nos preços, de
forma a manterem as margens de lucro.
 Inflação Esperada
Os agentes económicos esperam um aumento da inflação no futuro, o seu comportamento
poderá dar origem à subida dos preços no curto prazo.
Por exemplo se um trabalhador esperar um aumento da inflação, irão exigir um aumento dos
salários, o que vai aumentar os custos de produção, levando ao aumento do preço dos bens.
O mesmo acontece com as empresas, que se esperarem uma subida dos preços da matéria-
prima ou dos salários, vão de imediato aumentar os preços dos seus produtos.

Deflação - Descida generalizada dos preços


Fatores:
 Restrição da procura
 Restrição da produção
 Restrição do emprego
Desinflação - Desaceleração no ritmo de crescimento dos preços
Estagflação - PIB diminui e o IPC aumenta. Ou seja, a economia abranda ou escolhe, mas os preços
continuam a aumentar.
Combinação de Inflação com Estagnação económica
Caracteriza uma fase da economia em que a um abrandamento do crescimento económico, isto é,
o menor crescimento do investimento, do consumo, da exportação e produção, não originou um
menor crescimento dos preços dos bens. A estagnação da economia é, assim, acompanhada por
um processo de inflação.
A economia abranda ou escolhe mesmo, mas os preços teimam em acelerar devido, por exemplo,
à escassez localizada de um produto essencial que tem implicações noutros bens, como é o caso
do petróleo.

Espiral Inflacionista

Consequências da inflação
Depreciação do valor da moeda
A moeda perde poder aquisitivo, ou seja, a mesma quantidade de moeda permite adquirir menos
bens e serviços.
Poder de Compra
É a quantidade de bens e serviços que é possível adquirir com o salário.
O poder de compra diminui sempre que a inflação é superior ao aumento dos salários.
Sempre que o aumento do Custo de Vida (inflação) é superior ao aumento dos rendimentos, o
Nível de Vida diminui.
Salário Real (Poder de Compra) = Salário Nominal (Rendimentos Disponível) – Inflação (IPC)

Índice de Preços no Consumidor


Para conhecer a variação dos preços dos bens, recorre-se aos índices de preços que são uma
forma de expressar as variações de valor da moeda e consistem em estabelecer uma relação
entre os preços dos bens verificados em momentos diferentes.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) calcula-se assim:


1. considera-se um conjunto de bens e serviços, o mais alargado possível, que represente o
consumo da maioria da população;
2. calcula-se a quantidade que cada pessoa consome desses produtos, por ano;
3. determina-se quanto custa esse «cabaz» de produtos no ano base;
4. determina-se quanto custa o mesmo «cabaz» de produtos, no ano que se está a considerar;
5. estabelece-se a relação entre esses dois preços do custo do «cabaz».

Se o IPC registar
valores superiores a 100 houve inflação se registar valores inferiores a 100 registasse uma
Se não temos o ano base para os cálculos consideramos o ano anterior, o seu valor e sempre 100.

Nível de vida e custo de vida


O nível de vida é determinado pelo conjunto de bens e serviços que um individuo pode obter com
o seu rendimento.
O poder de compra pode ser calculado pela seguinte fórmula:
índice de rendimento (salário nominal)
Indicador de poder de compra (salário real) = × 100
IPC
Aumento do custo de vida ˃ aumento do rendimento – diminuição do nível de vida
Aumento do custo de vida ˂ aumento do rendimento – aumento do nível de vida

Taxa de Inflação ou deflação


Se o valor da taxa for negativo estamos perante deflação

A inflação em Portugal e na União Europeia


A inflação na Zona Euro
IHPC – E um IPC em que todos os países seguem a mesma metodologia, podendo ser comparados.
Unidade 6
Caracterizar os rendimentos primários
Produção (bens/serviços/capitais)
Valor Acrescentado bruto (VAB)
Produto Interno Bruto (PIB)
Produto Nacional Bruto (PNB)
Rendimento Nacional Bruto (RNB)

Rendimentos Primários
Fatores de Produção

Capital Trabalho

 Rendas – Proprietários Salários – trabalhadores


 Juros – Capitalistas RMMG – Salário Mínimo Nacional
 Lucros – Empresários
Remuneração Mínima Mensal Garantida
Juro = c × n × i

Juros – os juros são pagos pelas “pessoas” que “utilizam” o dinheiro que depositamos no
banco.
Capital
Produção – Rendimentos Primários
Trabalho
Proprietários – Rendas
Capital Capitalistas – Juros Função
Empresários – Lucro

Distribuição funcional dos rendimentos


Distribuição do rendimento primário tendo em conta a função desempenhada na atividade
produtiva.
É a repartição do rendimento primário pelas funções desempenhadas.
Distribuição pessoal dos rendimentos
Distribuição do rendimento primário tendo em conta o peso individual ou família.
É a repartição do rendimento primário pelas pessoas.
Evidencia as desigualdades na distribuição do rendimento primário pelos indivíduos ou
famílias.

Distribuição salário nominal de salário real


 Salário Nominal
Quantidade de moeda que o trabalhador recebe como resultado do seu trabalho

 Salário Real
Quantidade de bens e serviços que o trabalhador pode adquirir com o seu salário nominal.
Salário Nominal (ano n)
Salário real (ano n) = × 100
IPC( ano n)

 Se a inflação aumenta mais do que o Salário Nominal o Salário Real (poder de comprar)
diminui.
 Se a inflação aumenta menos do que o Salário Nominal o Salário Real (poder de
compra) aumenta.
 Se a inflação aumenta tanto como o Salário Nominal o Salário Real (poder de compra)
mantém-se.

Causas das diferenças salariais


 Género
 Diferente qualificação do trabalho – capacidade/ formação / experiência profissional.
 Entre países
Grau de produtividade do trabalho
Nível de preços dos bens
Poder reivindicativo dos sindicatos
Indicadores de análise da desigualdade na repartição pessoal do rendimento:
1. Salário real e o Salário Nominal
2. Leque Salarial
3. Rendimento per capita
4. IDH – índice de Desenvolvimento Humano
5. Curva de Lorenz;
6. Índice de Gini
7. Rácio S80/S20 E S90/S10
8. Limiar de pobreza e Risco de pobreza antes é após transferências sociais.

Leque Salarial – relaciona o salario mínimo e os salario máximo


Salario Maximo
Leque salarial =
Salario Minimo

 Quanto maior e o leque salarial maior e a desigualdade na repartição pessoal do


rendimento.
 Indica quantas vezes o salário máximo é superior ao salário mínimo.

Rendimento por capita - Rendimento médio por habitante.


 Assenta na perspetiva da repartição pessoal do rendimento
 Permite comparar regiões, países e verificar o nível de desenvolvimento
Limitações
 Oculta desigualdades na repartição da riqueza pela população (média);
 Não considera o setor informal da economia (economia paralela);
 Não descrimina a natureza da riqueza (em termos sociais, culturais, ambientais e
políticos) da população;

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano


 Quanto maior e o desenvolvimento melhor serão as esperanças
E um indicador composto, que permite estudar a repartição do rendimento pessoal.
 Esperança de vida à nascença
 Média de anos de escolaridade.
 Rendimento nacional per capita.

As curvas de Lorenz - permite avaliar as desigualdades na distribuição dos rendimentos


 Diagrama que representa por classes percentuais, a parte do rendimento que cabe a
cada grupo da população permitindo avaliar as desigualdades de uma sociedade.

Índice de Gini – é um indicador de desigualdade do rendimento que varia entre 0


(igualdade absoluta) 100 (desigualdade absoluta)
Mede, numa escala entre 0 e 100, a desigualdade na distribuição do rendimento da
população. É um diafragma que representa, por classes percentuais, a parte do
rendimento que cabe a cada grupo da população, permitindo avaliar a desigualdade de
uma sociedade.
O – menor concentração e maior igualdade
100 – maior concentração e maior desigualdade
Limitações das curvas de Lorenz e do Índice de Gini:
Não explicam:
 as desigualdades verificadas;
 as curvas da concentração dos rendimentos;
 o nível de desenvolvimento.
Não inclui a economia paralela nem os rendimentos em espécie;

Rácio: S80/S20 e S90/S10


É o rácio entre a proporção do rendimento total recebido pela % da população com
menores rendimentos.
Ou seja…
S80/S20 – Quociente entre o rendimento total dos 20% da população com maiores
rendimentos e o rendimento total dos 20% da população com menor rendimento.
S90/S10 – Quociente entre o rendimento total dos 10% da população com maiores
rendimentos e o rendimento total dos 10% da população com menor rendimento.
 Quanto maior é este indicador, maior é a desigualdade na distribuição do rendimento
entre a população.
Limiar de Pobreza
Risco de Pobreza antes é após transferências sociais
Limiar de pobreza
Limiar do rendimento abaixo do qual se considera que uma família se encontra em risco de
pobreza corresponde a 60% do rendimento nacional mediano por adulto equivalente após
transferências sociais.

Risco de pobreza antes é apos transferências sociais


A taxa de risco de pobreza representa a percentagem de pessoas que tem rendimentos
que ficam abaixo do valor fixado para o limiar de pobreza.
Para o cálculo desta taxa pode ser considerado o rendimento tendo em conta duas óticas:
 Rendimento antes de transferências sociais.
 Rendimento após transferências sociais.

A Redistribuição dos Rendimentos – Papel do Estado


A distribuição funcional e pessoal do rendimento gera Desigualdades Sociais

Estado – Estado Providência


Redistribuição do Rendimento

Políticas de Redistribuição do rendimento


Políticas Fiscais – Impostos, Subsídios
Políticas Sociais – Proteção social/ Segurança social

Objeto de natureza social (maior equidade - igualdade)


Objetivo de natureza económica (estímulo da atividade económica – para adquirir bens e
serviços/ vai dar ordens de produção estímulo para a economia.)
Políticas do Estado na redistribuição do Rendimento

Receitas Públicas Patrimoniais ou Voluntárias


Creditícias
Taxas
Coativas – obrigatórias
Contribuições sociais – TSU (Taxa Social Única)
Impostos Diretos – IRS, IRC, IMI
Indiretos – IVA, IS, ISP, ISV, IT, IMT
Pág. 225 manual
Impostos:
Indiretos - só paga quem consome
Diretos – pagam todos os que recebem rendimentos

Receitas públicas
As receitas públicas são arrecadadas pelo Estado para financiar as suas despesas. As
receitas públicas são constituídas pelas receitas patrimoniais ou voluntárias, pelas receitas
coativas, obrigatórias, e pelas receitas creditícias.
Receitas patrimoniais ou voluntárias
As receitas patrimoniais correspondem ao valor da venda pelo Estado de parte do seu
património, como a venda de material de guerra para sucata, da vende ou aluguer de
edifícios ou terrenos.
Receitas coativas – obrigatórias
Corresponde às receitas decorrentes dos impostos. São sempre fixadas por Lei, tendo os
particulares de se submeter às condições impostas. Ex. taxas, impostos, etc.
As taxas são diferentes dos impostos pois correspondem ao pagamento de um serviço
prestado pelo Estado, enquanto os impostos não têm qualquer prestação de serviço por
pare do Estado aos particulares
Receitas creditícias
Quando o Estado não consegue obter todos os rendimentos de que necessita para fazer
face às despesas pública, o Estado e forçado a recorrer a empréstimos originando a dívida
pública, interna ou externa.
Empréstimos Públicos: É um empréstimo em que o Estado toma dinheiro com a obrigação
de restituí-lo no futuro, normalmente com o pagamento de juros.
Dívida Pública: Tomando o dinheiro no mercado financeiro, o Estado faz surgir a figura da
dívida pública. A dívida pública poderá ser interna ou externa, conforme os empréstimos
terem sido tomados dentro ou fora do País.

Segurança Social Prestações sociais – para quem tem dificuldades


Contribuições sociais – nós damos

Princípio da solidariedade
Políticas Fiscais – Criação de impostos sobre bens e serviços e rendimentos. Impostos
Políticas Sociais - Ação de agências governamentais ou institucionais que visam melhorar
ou reformar a sociedade. Subsídios
Políticas de Redistribuição dos Rendimentos – tem como finalidade a promoção da
equidade, ou seja, a re3dução das desigualdades sociais originadas na repartição primaria
dos rendimentos, através das políticas fiscais e sociais.
Taxas progressivas – quem têm rendimentos mais elevados estão sujeitos a taxas mais
altas.

O rendimento disponível dos particulares


Distribuição dos Rendimentos Primários Distribuição de Rendimentos Secundários
Rendimento
Remuneração Rendimento de Transferências Impostos Contribuições
Disponível dos =
do trabalho + Propriedade e + Correntes
- Diretos
- para a
Particulares
de compra (Internas ou Segurança
(RDP)
Externas) Social

Salários  Juros  Apoios sociais IRS Contribuições


 Lucros  Subsídios Segurança
 Rendas  Pensões Social (TSU)
 IRS
 …
Unidade 7
Formas de Utilização dos Rendimentos
 Consumo – Rendimento gasto no imediato
 Poupança – Rendimento não gasto no imediato
-- Papel importante para impulsionar a atividade económica

Rendimento disponível dos Particulares (RDP) = Consumo + Poupança


Poupança = Rendimento disponível – Consumo
Valor da Poupança
Taxa de Poupança = RDP
× 100

O investimento e utilizado para gerar riqueza


Consumo não é um investimento

Aplicações da Poupança
Entesouramento – quando guardamos o dinheiro
Rendimento Entesourado:
 Retirado do circuito económico
 Não financia a atividade económica
 Improdutivo – não produz rendimentos
 Perde valor com a inflação

Investimento – aplicar a poupança na atividade produtiva. Formação de capital


Rendimento Investido:
Na formação de capital:
 Criação de empresas
 Participação em empresas (aquisição de quotas ou ações)
 Financiamento das empresas (compra de obrigações)
 Compra de imóveis

Depósitos – depósito a prazo. Instituições financeiras – banco


Constituem poupanças entregues às instituições financeiras que vão entrar no circuito
económico através do crédito concedido. Estes depósitos são remunerados com juros,
que constituem rendimentos para os depositantes.
Rendimento Depositado:
 Intuição Financeiras
 Em depósitos de ordem
 Em depósitos de prazo
 Utilizado para conceder crédito para financiar a atividade económica

Formação de Capital ou Investimento


A formação de capital é, assim, a aplicação da poupança em novos bens de produção
através do investimento. Quando o investimento diz respeito a bens de equipamento
(máquinas, instrumentos de trabalho, infraestruturas, etc.) designa-se formação bruta de
capital fixo.
A outra componente do investimento é a variação das existências, que inclui as matérias-
primas e subsidiarias que irão ser transformadas e os produtos semiacabados que ainda
não se encontram em laboração.
Rendimento aplicado na formação de capital:
 Capital fixo – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)
 Capital Circulante – Variação de existências ( Exist.)
Capital Técnico ou Formação Bruta de Capital (FBC)

FBC = FBCF + Exist.


Se a variação da existência for negativa passa a -
Exist. = Existência final (Ef) – Existência inicial (Ei)

Capital fisco- máquinas, transportes, terrenos, equipamentos.


Capital Técnico
Capital circular – matéria prima; mercadoria.
Importância da formação de capital numa economia
 Crescimento da atividade económica
 Maior capacidade de produção no futuro
 Quanto maior for a poupança investida melhor será o futuro económico do país.

Investidores
 Público (estado)
 Privado (empresa ou individuo)

Tipos de investimento:
 Material (bens tangíveis) ex: máquinas
 Imaterial (bens intangíveis) ex: formação e estágios para os empregados
 Financeiro (aplicações financeiras) ex: compra de ações, parte de uma empresa

Funções do investimento na atividade económica:


 Substituição (repor a capacidade produtiva)
Substituir o equipamento para melhor
 Aumento da capacidade produtiva (aquisições de novos bens)
 Inovação (bens tecnologicamente mais avançados)
Quando o investimento é aplicado na compra de novas tecnologias, de forma a melhorar o
processo de produção.
Mantém a mesma quantidade produtiva, mas inova e produz mais rápido com uma
máquina melhor.
Importância do investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) na atividade
económica
 Influência os padrões de consumo
 Aparecimento de novos produtos ou novas funcionalidades
 Novos processos de fabrico e novos sistemas organizativos e de gestão

Investido Direto (ID)


Criação de empresas ou compra de mais de 10% do capital de empresas
 Investimento Direto do Exterior em Portugal (IDE)
(investimento estrangeiro)
 Investimento Direto de Portugal no Exterior (IDPE)
(investimento Nacional)

Investimento Indireto
Investimento através da conceção de financiamento/ empréstimos de longo prazo
 Investimento Indireto do Exterior em Portugal
(financiamento concedido por não residentes)
 Investimento Interno de Portugal no Exterior
(financiamento concedido por residentes)

Investimento Direto Privado ou Público No Estrangeiro (IDPE)


 Oportunidades de ganho – lucro (mão de obra mais barata, anulação de barreiras
aduaneiras, incentivos fiscais, proximidade a certos mercados controlo de atividade
estratégicas).
barreiras aduaneiras – impostos de transporte
incentivos fiscais – não pagar impostos
Investimento Direto Privado ou Público Do Estrangeiro (IDE)
Vantagens:
 Ajuda ao crescimento e desenvolvimento económico
 Melhoria da FBCF
 Inovação tecnológica  Consumo
 Aumentos na produtividade Influenciam Investimento
 Criação de postos de trabalho  Nível de vida

Desvantagens:
 Dependência da economia as estrangeiras
 Fuga de lucros
 Diminuição da receita pública – incentivos fiscais e anulação de barreiras aduaneiras –
não pagam impostos
 Falta de garantia de continuidade

Financiamento
Financiamento Interno ou Autofinanciamento
Capacidade de Financiamento
Autofinanciamento (capital próprio)
 Lucro não distribuído

Financiamento Externo
Necessidade de Financiamento
Recorre-se a terceiros (capital alheio)
 Financiamento externo direto
Mercado de Títulos – Bolsa
(Emissão de ações ou obrigações)
 Financiamento externo indireto
Instituições Financeiras
Crédito
Financiamento Externo Indireto
Instituições bancárias juro ativo ˃ juro passivo
Operações passivas – Depósitos – taxa de juro passivas
 Captam poupanças – de quem tem poupanças
 Constituem depósitos (à ordem, a prazo);
a conta à ordem não dá rendimento, mas a prazo dá rendimento
 Pagam o juro passivo aos depositantes – por terem lá poupança
 Constituem reservas mínimas obrigatórias impostos pelo BCE de 1% dos valores
depositados – devolvem o dinheiro se o banco falir, recorre-se ao fundo de garantia

Operações Ativas – concessão de crédito - taxa de juro ativa


 Concessão de crédito e de empréstimos
 Recebem o juro ativo dos empréstimos
 Criação de moeda escritural (temporariamente) – registos de moeda e papel numa
conta bancária

O crédito e a taxa de juro


Os agentes económicos que não possuem os recursos financeiros necessários à sua
atividade podem obter os mesmos junto das instituições financeiras que, para o efeito,
lhes concedem crédito.
O crédito é, assim, a cedência temporária de valores monetários mediante uma
remuneração – o juro. O juro é, deste modo, o preço pago por quem recebe o crédito, o
juro e definido por uma taxa de juro.
valor do juro
Taxa juro =
valor do capital
× 100 = x% Juro = capital × tempo × taxa de juro = x€

Instituições financeiras monetárias – Inst. Bancárias


Instituições financeiras
Instituições financeiras não monetárias – Leasing
Monetárias – captar poupança (op. passiva – depósitos), empresa de locação financeira
conceder crédito (op. ativa – crédito).
Não monetárias – conceder crédito (op. ativa)
Instituições financeiras não monetárias
Operação de financiamento, não recebem depósitos, mas podem receber poupanças e
aplicá-las.
 Sociedade de leasing
 Sociedade de factoring
 Sociedade de capital de risco (financiam investimentos de capital de risco). quando a
aposta não e bem segura dão capital

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