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Redrução Assexuada

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Reprodução

Assexuada

27 NOVEMBER DE 2022

Biologia 11º Ano Turma A


Professora: Anabela Santos
Da autoria de:
Dinis Pereira Nº 4
Lara Batista Nº 11
Magda Cardoso Nº 12

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Reprodução Assexuada

Introdução

A reprodução é uma função característica dos seres vivos que permite o aparecimento
de novos indivíduos semelhantes, assegurando a perpetuação da espécie a que
pertencem.

Os vários mecanismos reprodutivos existentes podem ser classificados em dois tipos


fundamentais: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada (tipo de reprodução
que envolve a união de células sexuais, a fecundação).

Na reprodução assexuada formam-se novos indivíduos a partir de um único


progenitor. Este processo está associado à divisão celular simples, a mitose, motivo
pelo qual, todos os descendentes são geneticamente idênticos ao progenitor,
chamados clones.

A reprodução assexuada permite que um único indivíduo origine descendência sem


necessidade de parceiro sexual e sem grande dispêndio de energia; assegura um
rápido aumento das populações e uma rápida colonização de ambientes favoráveis.
Porém, não contribui para variabilidade genética das populações e por isso estas têm
mais dificuldades de adaptação a condições ambientais adversas.

Das várias estratégias de reprodução assexuada existentes são exemplos: a bipartição


(paramécia); a fragmentação (planárias e estrela-do-mar); a gemulação (leveduras e
hidra); a esporulação (fungos); a partenogénese (abelhas e dragões de komodo) e a
propagação vegetativa, que pode ser natural ou artificial, e é um processo reprodutivo
exclusivo das plantas.

A propagação vegetativa ocorre devido à existência de meristemas que mantêm a


capacidade de diferenciação.

Neste processo quando certas estruturas multicelulares com capacidade de


diferenciação se fragmentam, e se separam da planta mãe ocorre a formação de uma
nova planta. Os fragmentos que se separam da planta mãe para regenerar uma nova
planta são diversos e os casos mais comuns ocorrem a partir de folhas, de caules
aéreos (estolhos) ou subterrâneos (rizomas, bolbos e tubérculos)

Nesta atividade experimental a técnica utilizada é a propagação vegetativa por


tubérculos.

Os tubérculos são caules subterrâneos, volumosos e ricos em substâncias de reserva


(amido) dos quais as batatas (Solanum tuberosum) são o exemplo mais comum. Estes

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caules possuem gomos com capacidade germinativa que originam novas plantas
(batateiras)

Questão Problema: qual a estratégia de reprodução assexuada na batateira?


Como se processa a reprodução nos tubérculos?

Hipótese: as batateiras obterem-se por propagação vegetativa a partir de fragmentos


dos respetivos caules subterrâneos (batata).

Objetivo: pretendesse observar se existem estruturas multicelulares com capacidade


de diferenciação que originam uma nova planta.

Compreender o processo da reprodução da batata

Variável dependente: crescimento da planta

Variável independente: tempo; temperatura; irrigação; luminosidade; tipo de solo e


pH

MATERIAIS
Batata
(Solanum tuberosum)

Pratos de plástico

Vazos de plástico

Terra

Gobelé de 150 ml com água

Pá de jardinagem pequena

3 Etiquetas

Marcador

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PROCEDIMENTOS

1º. Colocamos os vazos sobre os pratos com cerca de 5 a 6


cm de terra em cada um;

2º. Cortámos três pedaços da batata dois deles com gomos


germinados e um sem gomo;

3º. Identificámos os vasos com as etiquetas A, B e C;

4º. No vaso A colocámos um pedaço de batata com um


gomo germinado, no centro do vaso e virado para cima;

5º. No vaso B colocamos o outro pedaço de batata com o


gomo germinado, no centro do vaso e voltado para baixo;

6º. No vaso C colocámos o pedaço de batata sem gomo, no


centro do vaso;

7º. Cobrimos os pedaços de batata dos três vasos com 3 a 4


cm de terra;

8º. Umedecemos a terra dos três vasos com a água do


gobelé;

4
9º. Colocamos os três vasos nos mesmo ambiente, sujeitos
às mesmas condições de temperatura, humidade e
luminosidade.

Após estes procedimentos devemos ter em atenção que a terra dos vasos deve estar
sempre húmida, mas não encharcada, devemos efetuar uma rega quando necessário.
A rega deve de ser feita à volta do pedaço da batata e não sobre ela. Isto para evitar
que as novas raízes apodreçam.

Resultados
Nesta atividade experimental ainda não nos foi possível obter qualquer resultado pois
o plantio da batata foi feito há poucos dias.

Porém, e de acordo com o que investigamos e perguntamos a pessoas que entendem


um pouco do assunto poderemos obter várias situações possíveis como resultado:

Estádios fenológicos da batateira


I II III IV V

Crescimento Enchimento dos


Emergência Tuberização Maturação
vegetativo tubérculos
Até 10 dias 10 a 20 dias 20 a 30 dias 30 a 40 dias 10 dias
Os rebentos Desenvolvem- Formam-se A folhagem A rama da batateira fica
desenvolvem-se a -se folhas e pequenos atinge o seu amarelada até secar por
partir dos gomos caules a partir tubérculos desenvolvimento completo.
germinados em de nódulos nas pontas máximo. Fase de redução gradual
tubérculos de acima do solo dos Faze de do crescimento dos
semente e cresce ao longo dos estolhos. crescimento dos tubérculos.
para cima para rebentos No final tubérculos. O ponto de maturação
emergir do solo. emergidos. desta etapa dos tubérculos é atingido
As raízes Desenvolvem-- começa a de 90 a 110 dias após o
começam a se raízes e floração. plantio.
desenvolver-se na estolhos em A colheita pode ser feita
base dos rebentos nódulos abaixo duas semanas após a
emergentes. do solo. morte da planta.

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Passados +/- 10 dias

1º situação:
 no vaso A, aparece pequenos rebentos a emergir da terra;
 no vaso B, aparece pequenos rebentos a emergir da terra, mas pouco provável;
 no vaso C, não se visualizam rebentos.

2º situação:
 no vaso A, aparece pequenos rebentos a emergir da terra;
 no vaso B, não se visualizam rebentos;
 no vaso C, não se visualizam rebentos.

Passados +/- 10 a 20 dias

1º situação:
 no vaso A, desenvolvem-se folhas e caules a partir de nódulos acima do solo ao
longo dos rebentos emergidos.
Desenvolvem-se raízes e estolhos em nódulos abaixo do solo;
 no vaso B, desenvolvem-se folhas e caules a partir de nódulos acima do solo ao
longo dos rebentos emergidos.
Desenvolvem-se raízes e estolhos em nódulos abaixo do solo;
 No vaso C, não se visualizam rebentos.

2º situação
 no vaso A, desenvolvem-se folhas e caules a partir de nódulos acima do solo ao
longo dos rebentos emergidos.
Desenvolvem-se raízes e estolhos em nódulos abaixo do solo;
 no vaso B, não se visualizam rebentos;
 no vaso C, não se visualizam rebentos.

Passados +/- 20 a 30 dias

1º situação:
 no vaso A, formam-se pequenos tubérculos nas pontas dos estolhos.
no final desta etapa começa a floração;
 no vaso B, formam-se pequenos tubérculos nas pontas dos estolhos.
no final desta etapa começa a floração;
 no vaso C, não se visualizam rebentos.

2º situação:

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 no vaso A, formam-se pequenos tubérculos nas pontas dos estolhos.
no final desta etapa começa a floração;
 no vaso B, não se visualizam rebentos;
 no vaso C, não se visualizam rebentos.

Passados +/- 30 a 40 dias

1º situação:
 no vaso A, a folhagem atinge o seu desenvolvimento máximo.
Faze de crescimento dos tubérculos;
 no vaso B, a folhagem atinge o seu desenvolvimento máximo.
Faze de crescimento dos tubérculos;
 no vaso C, não se visualizam rebentos.

2º situação:
 no vaso A, a folhagem atinge o seu desenvolvimento máximo.
Faze de crescimento dos tubérculos;
 no vaso B, não se visualizam rebentos;
 no vaso C, não se visualizam rebentos.

Passados +/- 10 dias

1º situação:
 no vaso A, a rama da batateira fica amarelada até secar por completo.
-Fase de redução gradual do crescimento dos tubérculos.
O ponto de maturação dos tubérculos é atingido de 90 a 110 dias após o
plantio.
A colheita pode ser feita duas semanas após a morte da planta.
 No vaso B, a rama da batateira fica amarelada até secar por completo.
Fase de redução gradual do crescimento dos tubérculos.
O ponto de maturação dos tubérculos é atingido de 90 a 110 dias após o
plantio.
A colheita pode ser feita duas semanas após a morte da planta.
 no vaso C, não se visualizam rebentos
(o pedaço da batata apodreceu).

2º situação:
 no vaso A, a rama da batateira fica amarelada até secar por completo.
Fase de redução gradual do crescimento dos tubérculos.
O ponto de maturação dos tubérculos é atingido de 90 a 110 dias após o
plantio.
A colheita pode ser feita duas semanas após a morte da planta;
 no vaso B, não se visualizam rebentos
(o pedaço da batata apodreceu);
 no vaso C, não se visualizam rebentos

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(o pedaço da batata apodreceu).

Conclusão
Esta atividade experimental permitiu-nos conhecer as técnicas de reprodução
assexuada e compreender o processo de reprodução dos tubérculos como a batata.

Pelos possíveis resultados poderíamos concluir que: a batateira pode reproduzir-se


assexuadamente criando novas plantas a partir do seu caule subterrâneo; dos gomos,
estruturas especializadas com capacidade germinativa existentes na batata
(tubérculo), nascem novos rebentos os quais dão origem a novas batateiras.

Este método permite o desenvolvimento de um grande número de descendentes. Uma


batateira pode gerar de 3 a 20 batatas de 3 a 20 batatas.

O método por nós utilizado para a propagação vegetativa foi o método natural, mas
também se pode recorrer à micropropagação vegetativa que é uma técnica
laboratorial que permite obter milhares de descendentes (clones) de uma única planta.

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Bibliografia / Webgrafia
- Manual:
BioFoco 11, areal editores
Desafios 11, Biologia e Geologia 1º volume, edições ASA

- Sites:
https://app.escolavirtual.pt/lms/playerstudent/resource/203164/L?
se=4727&seType=&coId=187916 – (consultado em 17/11/2022)
https://blog.yeswegrow.com.br/o-que-e-substrato/ - (consultado em 17/11/2022)
https://pt.wikihow.com/Plantar-Batatas - (consultado em 18/11/2022)
https://vamoscomermelhor.com.br/como-preparar-a-terra-para-a-sua-horta-em-
vasos-ou-canteiros/ - (consultado em 18/11/2022)
http://terral.agr.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=56 - (consultado em
20/11/2022)
https://auladigital.leya.com/pt-PT/resources-player/bundles/deefb2a5-f915-40c1-
ab75-8320629c6a7e/views/d9633f8b-2a41-44ca-9b46-916fc701bfc4/resources/
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%263%3D11Ano%264%3DBiologiaeGeologia%26structure%3Dbiologiaegeologia11ano
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4601325/mod_resource/content/1/Aula
%20Cultura%20da%20Batata_Hortica_2019_atualizada.pdf - (consultado em
20/11/2022)

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