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ANDRE

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Entenda quais são os tópicos mais importantes da Lei da Arbitragem (Lei nº 9.

307/96)

Procedimento arbitral

O procedimento arbitral, via de regra, é estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem,


podendo reportar-se às regras de um órgão arbitral institucional/entidade especializada, ou
delegar ao próprio árbitro (ou tribunal) a regulação do procedimento.

Se não houver estipulação acerca do procedimento, caberá ao árbitro ou ao tribunal arbitral


discipliná-lo.

Devem ser respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das


partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento.

Considera-se instituída a arbitragem quando o(s) árbitro(s) aceita(m) a nomeação.

O árbitro deverá, no início do procedimento, tentar a conciliação das partes.

Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes, ouvir testemunhas e
determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias, mediante
requerimento das partes ou de ofício.

As partes poderão postular por intermédio de advogado ou designar quem as represente ou


assista no procedimento arbitral.

Sentença arbitral

A sentença arbitral é título executivo judicial.

Ela pode ser completa ou parcial e será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo
sido convencionado, o prazo é de seis meses, contado da instituição da arbitragem ou da
substituição do árbitro.

As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a sentença.

Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não houver acordo
majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral.
Requisitos:

São requisitos obrigatórios da sentença arbitral:

I – o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio;

II – os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito,


mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por equidade;

III – o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e
estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e

IV – a data e o lugar em que foi proferida.

V – assinatura dos árbitros, cabendo ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou


alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.

VII – custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente de litigância de má-
fé, respeitadas as disposições da convenção de arbitragem.

Pedido de esclarecimentos

No prazo de 5 dias, a contar do recebimento da notificação ou da ciência pessoal da sentença


arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as partes, a parte interessada, mediante
comunicação à outra parte, poderá solicitar ao árbitro que:

I – corrija qualquer erro material da sentença arbitral;

II – esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou se pronuncie


sobre ponto omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão.

O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 dias ou em prazo acordado com as partes,
aditará a sentença arbitral e notificará as partes.

Anulação da sentença arbitral

A parte interessada pode pleitear ao órgão do Poder Judiciário competente a declaração de


nulidade da sentença arbitral, que seguirá as regras do procedimento comum no prazo de até 90
(noventa) dias após o recebimento da notificação da respectiva sentença, parcial ou final, ou da
decisão do pedido de esclarecimentos.

Se houver execução judicial, a decretação da nulidade também poderá ser requerida na


impugnação ao cumprimento da sentença.

É nula a sentença arbitral se:

I – for nula a convenção de arbitragem;


II – emanou de quem não podia ser árbitro;

III – a sentença não contiver os requisitos obrigatórios;

IV – for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem;

VI – comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva;

VII – proferida fora do prazo; e

VIII – forem desrespeitados os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da


imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento

A sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da sentença arbitral e


determinará, se for o caso, que o árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral.

A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação de sentença arbitral
complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos submetidos à arbitragem. O Poder
Judiciário deverá determinar que o árbitro (ou tribunal) arbitral profira a decisão complementar.

Segundo o STJ, o Poder Judiciário pode, em situações excepcionais, declarar a nulidade de


cláusula compromissória arbitral, independentemente do estado em que se encontre o
procedimento arbitral, quando aposta em compromisso claramente ilegal.

Tutelas provisórias

Em 2015, a Lei de Arbitragem foi alterada para inserir a possibilidade de o Poder Judiciário
prolatar decisões referentes à concessão de medida cautelar ou de urgência, desde que antes de
instaurado o procedimento arbitral.

Entretanto, estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será requerida


diretamente aos árbitros.

A lei ainda previu que, concedida a tutela provisória pelo juízo estatal, a parte tem 30 dias para
requerer a instituição do procedimento arbitral, sob pena de cessar a eficácia da medida.

Ademais, instituído o tribunal arbitral, este deverá proceder com a reapreciação da decisão
concessiva, resolvendo por sua manutenção, revogação ou modificação.

Execução da sentença arbitral

As sentenças prolatadas pelo juízo arbitral produzem os mesmos efeitos da sentença proferida
pelos órgãos do Poder Judiciário entre as partes e seus sucessores e constituem títulos
executivos judiciais, não havendo necessidade de sua homologação.
Ela enseja coisa julgada material, autorizando a revisão judicial apenas quanto a vícios formais e
nunca quanto ao seu conteúdo.

Carta arbitral

O árbitro pode decidir, mas não tem poder para tomar nenhuma providência executiva, inclusive
em relação às medidas provisórias. Para tanto, ele solicitará cooperação do Poder Judiciário, via
carta arbitral. Não é possível que o Poder Judiciário reveja o mérito da decisão, devendo apenas
cumpri-la.

De acordo com o Código de Processo Civil, o pedido de cooperação jurisdicional deve ser
prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser processado no foro onde se dará
a efetivação da medida ou decisão, ressalvadas as hipóteses de cláusulas de eleição de foro
subsidiário.

Caso tenha sido estipulada confidencialidade na arbitragem, será observado o segredo de justiça,
no cumprimento da carta arbitral.

Segundo o STJ, no cumprimento de sentença arbitral condenatória de prestação pecuniária, a


multa de 10% deverá incidir se o executado não proceder ao pagamento espontâneo no prazo de
15 dias contados da juntada do mandado de citação devidamente cumprido aos autos (em caso
de título executivo contendo quantia líquida) ou da intimação do devedor, na pessoa de seu
advogado, mediante publicação na imprensa oficial (em havendo prévia liquidação da

obrigação certificada pelo juízo arbitral).

Honorários dos árbitros

Fixando no compromisso arbitral: este constituirá título executivo extrajudicial;

Não fixado no compromisso arbitral: o árbitro requererá ao órgão do Poder Judiciário que seria
competente para julgar, originariamente, a causa que os fixe por sentença.

Homologação de sentença arbitral estrangeira

É possível o reconhecimento e execução de sentenças arbitrais produzidas no exterior.


Considera-se sentença arbitral estrangeira a que tenha sido proferida fora do território nacional.

Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita,
unicamente, à homologação do Superior Tribunal de Justiça, devendo a petição inicial conter:

I – o original da sentença arbitral ou uma cópia devidamente certificada, autenticada pelo


consulado brasileiro e

acompanhada de tradução oficial;

II – o original da convenção de arbitragem ou cópia devidamente certificada, acompanhada de


tradução oficial.
Segundo o STJ, não configura óbice à homologação de sentença estrangeira arbitral a citação
por qualquer meio de comunicação cuja veracidade possa ser atestada, desde que haja prova
inequívoca do recebimento da informação

atinente à existência do processo arbitral.

Conflito de competência

Segundo o entendimento do STJ, diante da existência de conflito de competência entre os juízos


estatal e arbitral, cabe ao Superior Tribunal de Justiça o seu julgamento.

Conflitos envolvendo a administração pública

Em 2015, a Lei 13.129 alterou a Lei da Arbitragem, passando a dispor expressamente acerca da
possibilidade de a administração pública direta e indireta utilizar-se da arbitragem desde que haja
a arbitrabilidade objetiva e subjetiva.

Nesse ponto, é importante fazer a distinção entre atos de império e atos de gestão.

Atos de império: são praticados pelo poder público como autoridade, como ente que atua em
nome do Estado. As decisões sobre desapropriação, por exemplo, não podem ser objeto de
apreciação por árbitro, mas os efeitos patrimoniais dessas decisões podem, porque são passíveis
de valoração econômica.

Atos de gestão: são praticados pelo poder público sem as prerrogativas próprias de autoridade,
tal como ocorre com os contratos de direito privado, como compra e venda. Os conflitos surgidos
podem ser decididos pela via da arbitragem.

Existem algumas particularidades na arbitragem envolvendo entes públicos, quais sejam:

A arbitragem não pode ser sigilosa;

Não é possível arbitragem por equidade, apenas por legalidade;

A sentença arbitral proferida em face da Fazenda Pública não está sujeita à remessa necessária;

Caso não haja estipulação pelas partes, não se aplicam à arbitragem as prerrogativas da
Fazenda Pública em juízo (intimação pessoal, nem prazos em dobro, etc.).

A contratação do juízo ou tribunal arbitral é uma hipótese de inexigibilidade de licitação.

Obs.: a jurisprudência e a doutrina divergem a respeito da possibilidade ou não da do pagamento


espontâneo de quantia certa quando houver condenação da Administração Pública em sentença
arbitral por violação ao sistema de precatórios.

Enunciados da I Jornada de Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios

Interessante o aluno conhecer os Enunciados da I Jornada de Prevenção e Solução Extrajudicial


de Litígios que dizem respeito à arbitragem. Colo a seguir os enunciados mais importantes, que
costumam aparecer em prova:
Enunciado 2: Ainda que não haja cláusula compromissória, a Administração Pública poderá
celebrar compromisso arbitral.

Enunciado 4: Na arbitragem, cabe à Administração Pública promover a publicidade prevista no


art. 2º, § 3º, da Lei n. 9.307/1996, observado o disposto na Lei n. 12.527/2011, podendo ser
mitigada nos casos de sigilo previstos em lei, a juízo do árbitro.

Enunciado 11: Nas arbitragens envolvendo a Administração Pública, é permitida a adoção das
regras internacionais de comércio e/ou usos e costumes aplicáveis às respectivas áreas técnicas.

Enunciado 13: Podem ser objeto de arbitragem relacionada à Administração Pública, dentre
outros, litígios relativos:

I – ao inadimplemento de obrigações contratuais por qualquer das partes;

II – à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, cláusulas financeiras e


econômicas.

Enunciado 18: Os conflitos entre a administração pública federal direta e indireta e/ou entes da
federação poderão ser solucionados pela Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração
Pública Federal – CCAF – órgão integrante

da Advocacia-Geral da União, via provocação do interessado ou comunicação do Poder


Judiciário.

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CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Trata-se de uma medida judicial adotada pelo devedor que queira desonerar-se e que esteja em dificuldades para o
fazer porque o credor recusa-se a receber ou dar quitação, porque está em local inacessível ou ignorado ou porque
existem dúvidas a respeito de quem deve legitimamente receber o pagamento.

Art. 335. A consignação tem lugar:

I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;

II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;

III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso
perigoso ou difícil;

IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;

V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

Há dois tipos diferentes de procedimento nas ações de consignação:

• Um para as hipóteses em que se sabe quem é o credor, mas não se consegue fazer o pagamento, porque ele
não aceita receber ou dar quitação; ou não vai buscar o pagamento, embora seja sua tarefa; ou está em
local inacessível ou desconhecido.

• Outro, quando houver dúvida sobre a quem deve ser feito o pagamento.
• Ambos exigem que o autor deposite o valor oferecido.

• Mas, no primeiro, não existe litígio senão entre o devedor e o credor enquanto no segundo pode surgir
disputa entre os dois ou mais credores potenciais

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Arbitragem é o julgamento de um litígio(conflito, Aquilo que envolve


uma disputa )

feito por um terceiro imparcial (arbitro) e escolhido pelas partes: o


árbitro. É uma espécie de heterocomposição de conflitos,
desenvolvida em trâmites mais simplificados e informais do que em
um processo jurisdicional.
A arbitragem é um meio privado de solução de conflitos. Ela pode ser
usada para resolver problemas jurídicos sem a participação
do Poder Judiciário, (sem juízes). É um mecanismo voluntário:
Através da arbitragem, as partes em conflito terão o direito que escolher
pessoas de seu conhecimento para atuar como árbitros, verdadeiros
juízes, e que devem ser altamente conhecedores do assunto que se
pretende discutir, para solucionar, de vez, o problema. A arbitragem foi
regulada pela Lei nº 9307/96,

A função destes árbitros é auxiliar as partes para que elas entrem em


acordo. Caso isso não aconteça, eles podem emitir uma decisão ou
(sentença arbitral ou laudo), que tem peso de sentença judicial.
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APOSTILA
O árbitro deverá, no início do procedimento, tentar a conciliação das partes.

2 Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes, ouvir testemunhas e determinar a
realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício.

As partes poderão postular por intermédio de advogado ou designar quem as represente ou assista no
procedimento arbitral.
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Constituição Federal, no artigo 92, estabelece os órgãos do Poder Judiciário:


Supremo Tribunal Federal (STF)
O órgão de cúpula do Poder Judiciário, ao qual compete a guarda da Constituição. É a última instância da Justiça
brasileira.

Conselho Nacional de Justiça (CNJ)


Instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, principalmente no que diz
respeito ao controle e à transparência administrativa e processual.

Superior Tribunal de Justiça (STJ)


Corte responsável por uniformizar a interpretação da lei federal em todo o Brasil. É de sua competência a
solução definitiva dos casos cíveis e criminais que não envolvam matéria constitucional nem a justiça
especializada.

Justiça Federal
Tem competência para processar e julgar, entre outras, as causas em que a União, entidade autárquica ou
empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras; os crimes políticos e as infrações penais
praticadas contra a União, causas relativas a direitos humanos, previdência social. Cada Estado, bem como o
Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas
segundo o estabelecido em lei. Já os Tribunais Regionais Federais representam a Segunda Instância da Justiça
Federal compondo-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados
pelo presidente da República.

Justiça do Trabalho
Julga ações entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho. São
órgãos da Justiça do Trabalho: Tribunal Superior do Trabalho (instância mais alta, com sede em Brasília); os
Tribunais Regionais do Trabalho; e as varas do Trabalho.

Justiça Eleitoral
Cuida da organização do processo eleitoral, alistamento eleitoral, votação, apuração dos votos e diplomação dos
eleitos. São órgãos da Justiça Eleitoral: o Tribunal Superior Eleitoral (com sede em Brasília); os Tribunais
Regionais Eleitorais (na Capital de cada Estado e no Distrito Federal); os juízes eleitorais; e as juntas eleitorais.

Justiça Militar
Processa e julga crimes militares definidos em lei. A Justiça Militar no Brasil compõe-se do Superior Tribunal
Militar (STM), com sede em Brasília, e jurisdição em todo o território nacional, e dos tribunais e juízes Militares.

Justiça Estadual
Julga todas as demais causas que não são de competência da Justiça especializada (Justiças Federal, do Trabalho,
Eleitoral e Militar). Entre elas estão a maioria dos crimes comuns, ações da área de família, execuções fiscais dos
estados e municípios, ações cíveis etc. Dessa forma, é o ramo do Judiciário que mais recebe ações. É composta
por juízes de Direito (primeira instância) e desembargadores (segunda instância). A organização final é
competência de cada Estado e do Distrito Federal.

Nesse contexto, está inserido o Tribunal de Justiça de São Paulo, considerado o maior tribunal do mundo em
volume de ações.
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

I - o Supremo Tribunal Federal;

I-A o Conselho Nacional de Justiça;

II - o Superior Tribunal de Justiça;

II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;

III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

VI - os Tribunais e Juízes Militares;

VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na
Capital Federal.

§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.

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