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Tec 9

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Usuários de próteses motivados e saudáveis podem realizar diversos feitos

extraordinários (p. ex., esquiar, escalar montanhas, disputar triatlos, participar


ativamente de esportes, realizar trabalhos que demandam esforços ou atuar
ativamente no exército). Independentemente de a prótese ser utilizada apenas
para mobilidade básica ou para atividades mais exigentes, pode fornecer
benefícios psicológicos profundos.

O uso bem-sucedido da prótese depende de:

· Doenças clínicas subjacentes e capacidades física e cognitiva do paciente


· Anatomia (p. ex., comprimento e condição do membro amputado)
· Ajuste do soquete da prótese (p. ex., conforto e estabilidade)
· Função e eficiência biomecânicas dos componentes da prótese

O ajuste da prótese e o ajustamento físico e mental por parte do paciente


necessários para a funcionalcom a prótese são um processo demorado e
desafiador. Nem todos os pacientes são candidatos a todos os tipos de próteses.

Equipe de reabilitação pós-amputação


A reabilitação precoce facilita a recuperação e o sucesso futuro no uso de uma
prótese. Quando possível, a reabilitação começa antes da amputação e, nos
casos não eletivos, logo no primeiro dia de pós-operatório.

Há maior probabilidade de sucesso quando há envolvimento de uma equipe de


saúde interdisciplinar no atendimento ao paciente. A composição da equipe varia
de acordo com as necessidades do paciente. Na equipe mínima, os principais
profissionais envolvidos são o cirurgião, o protético e o fisioterapeuta. Os
protéticos avaliam o paciente e projetam, ajustam, fabricam e prestam
acompanhamento contínuo vitalício para manter a prótese e fornecer
aconselhamento e instruções sobre cuidados. Para casos mais complexos, a
equipe também pode incluir um fisiatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional,
assistente social, psicólogo e membros da família.

Amputações
Pode-se amputar um membro inteiro ou parte dele. Os níveis de amputação
baseiam-se primeiro na viabilidade do tecido e na capacidade de manter uma
circulação adequada no membro residual. O objetivo é remover os tecidos
desvitalizados, isquêmicos ou infectados e preservar o comprimento funcional
consistente com a cicatrização, tecnologia protética e reabilitação bem-sucedida.
Outras considerações cirúrgicas importantes são o fechamento da medula óssea,
o revestimento muscular adequado dos ossos terminais e o fornecimento de
inserção para os músculos seccionados. A cobertura muscular adequada
melhora a carga, o que, por sua vez, ajuda a prevenir a osteoporose no osso
residual, que pode ocorrer muito rapidamente após a amputação. A inserção do
músculo possibilita a contração muscular, o que melhora a força do membro,
aumenta o fluxo arterial, diminui a estase venosa e reduz o risco de sintomas
neurológicos e dor.

A quantidade e a qualidade do osso, músculo, nervo e pele são cruciais para uma
protetização bem sucedida. A prótese tecnologicamente mais sofisticada não é
capaz de superar as deficiências decorrentes da técnica cirúrgica abaixo do ideal.
Por outro lado, a melhor amputação não terá um bom desfec com uma prótese
inadequada e ineficiente.

Os níveis de amputação são relativamente padronizados:

As amputações de membros superiores incluem

· Mão parcial: dígito, metacarpofalângica, carpo-metacarpal


· Desarticulação do punho
· Transradial
· Desarticulação do cotovelo
· Transumeral
· Desarticulação do ombro e amputação do quarto anterior

As amputações de membros inferiores incluem

· Pé parcial: ressecção de Ray, transmetatarsal


· Tarso-metatarsal (Lisfranc)
· Transtarsal (Chopart)
· Transcalcaneal (Boyd)
· Desarticulação do tornozelo
· Transtibial
· Desarticulação do joelho
· Transfemoral
· Desarticulação do quadril e hemipelvectomia

Como diferentes modelos de soquete podem se beneficiar de pequenas


alterações na técnica cirúrgica, uma conversa pré-operatória entre o cirurgião e o
protético é útil.
Preparando o paciente
Preparação pré-operatória  do paciente e da família é importante, principalmente
fornecendo orientações em relação à necessidade da amputação, bem como da
necessidade de comprometimento e participação ativa do paciente em todo o
processo. Uma visita de uma pessoa madura com amputação e características
semelhantes pode ser altamente benéfica. Acima de tudo, todas as informações
prestadas devem ser realistas. Deve-se informar todo o espectro de eventuais
desfechos, em vez de o melhor desfecho possível.

Medidas baseadas no desempenho, como o Amputee Mobility Predictor, podem


ajudar a determinar o provável nível de função ( 1).

Devem-se atenuar o máximo possível as doenças clínicas pré-mórbidas, como


nutrição inadequada. Diabetes mal controlado e doença cardiopulmonar podem
interferir na cicatrização e/ou reabilitação. Fumar também é prejudicial à
cicatrização, de modo que medidas para  cessação do tabagismo são importantes.

Tratamento e complicações pós-operatórias


O tratamento pós-operatório imediato inclui medidas para

· Manter a amplitude do movimento para prevenir contraturas articulares


· Manter ou a

As causas principais da amputação de membros são

· Doença vascular (particularmente por diabetes e doença arterial


periférica)
· Câncer
· Lesão (p. ex., acidente automobilístico, acidente de trabalho, combate
militar)
· Anomalia congênita

Nos EUA, pouco mais de 0,5% dos indivíduos vive atualmente sem um membro, e
cerca de 500 amputações são feitas todos os dias. É provável que essa
porcentagem aumente por causa do envelhecimento da população e aumento
associado da incidência do diabetes mellitus e doença vascular.

Objetivos
Os objetivos do ajuste da prótese são conforto, estabilidade em pé e ao
deambular e possibilitar a realização das diversas atividades diárias. As próteses
abrangem uma interface personalizada, um soquete e uma grande variedade de
outros componentes que atendem a diferentes objetivos, desde a simples
mobilidade a atividades de alto impacto. Avanços recentes nos materiais de
acolchoamento, nos modelos de soquete da prótese e na tecnologia dos
componentes para pés, tornozelos, joelhos, mãos, punhos e cotovelos
aumentaram significativamente o conforto e a funcionalidade.

Usuários de próteses motivados e saudáveis podem realizar diversos feitos


extraordinários (p. ex., esquiar, escalar montanhas, disputar triatlos, participar
ativamente de esportes, realizar trabalhos que demandam esforços ou atuar
ativamente no exército). Independentemente de a prótese ser utilizada apenas
para mobilidade básica ou para atividades mais exigentes, pode fornecer
benefícios psicológicos profundos.

O uso bem-sucedido da prótese depende de:

· Doenças clínicas subjacentes e capacidades física e cognitiva do paciente


· Anatomia (p. ex., comprimento e condição do membro amputado)
· Ajuste do soquete da prótese (p. ex., conforto e estabilidade)
· Função e eficiência biomecânicas dos componentes da prótese

O ajuste da prótese e o ajustamento físico e mental por parte do paciente


necessários para a funcionalcom a prótese são um processo demorado e
desafiador. Nem todos os pacientes são candidatos a todos os tipos de próteses.

Equipe de reabilitação pós-amputação


A reabilitação precoce facilita a recuperação e o sucesso futuro no uso de uma
prótese. Quando possível, a reabilitação começa antes da amputação e, nos
casos não eletivos, logo no primeiro dia de pós-operatório.

Há maior probabilidade de sucesso quando há envolvimento de uma equipe de


saúde interdisciplinar no atendimento ao paciente. A composição da equipe varia
de acordo com as necessidades do paciente. Na equipe mínima, os principais
profissionais envolvidos são o cirurgião, o protético e o fisioterapeuta. Os
protéticos avaliam o paciente e projetam, ajustam, fabricam e prestam
acompanhamento contínuo vitalício para manter a prótese e fornecer
aconselhamento e instruções sobre cuidados. Para casos mais complexos, a
equipe também pode incluir um fisiatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional,
assistente social, psicólogo e membros da família.
Amputações
Pode-se amputar um membro inteiro ou parte dele. Os níveis de amputação
baseiam-se primeiro na viabilidade do tecido e na capacidade de manter uma
circulação adequada no membro residual. O objetivo é remover os tecidos
desvitalizados, isquêmicos ou infectados e preservar o comprimento funcional
consistente com a cicatrização, tecnologia protética e reabilitação bem-sucedida.
Outras considerações cirúrgicas importantes são o fechamento da medula óssea,
o revestimento muscular adequado dos ossos terminais e o fornecimento de
inserção para os músculos seccionados. A cobertura muscular adequada
melhora a carga, o que, por sua vez, ajuda a prevenir a osteoporose no osso
residual, que pode ocorrer muito rapidamente após a amputação. A inserção do
músculo possibilita a contração muscular, o que melhora a força do membro,
aumenta o fluxo arterial, diminui a estase venosa e reduz o risco de sintomas
neurológicos e dor.

A quantidade e a qualidade do osso, músculo, nervo e pele são cruciais para uma
protetização bem sucedida. A prótese tecnologicamente mais sofisticada não é
capaz de superar as deficiências decorrentes da técnica cirúrgica abaixo do ideal.
Por outro lado, a melhor amputação não terá um bom desfec com uma prótese
inadequada e ineficiente.

Os níveis de amputação são relativamente padronizados:

As amputações de membros superiores incluem

· Mão parcial: dígito, metacarpofalângica, carpo-metacarpal


· Desarticulação do punho
· Transradial
· Desarticulação do cotovelo
· Transumeral
· Desarticulação do ombro e amputação do quarto anterior

As amputações de membros inferiores incluem

· Pé parcial: ressecção de Ray, transmetatarsal


· Tarso-metatarsal (Lisfranc)
· Transtarsal (Chopart)
· Transcalcaneal (Boyd)
· Desarticulação do tornozelo
· Transtibial
· Desarticulação do joelho
· Transfemoral
· Desarticulação do quadril e hemipelvectomia

Como diferentes modelos de soquete podem se beneficiar de pequenas


alterações na técnica cirúrgica, uma conversa pré-operatória entre o cirurgião e o
protético é útil.

Preparando o paciente
Preparação pré-operatória  do paciente e da família é importante, principalmente
fornecendo orientações em relação à necessidade da amputação, bem como da
necessidade de comprometimento e participação ativa do paciente em todo o
processo. Uma visita de uma pessoa madura com amputação e características
semelhantes pode ser altamente benéfica. Acima de tudo, todas as informações
prestadas devem ser realistas. Deve-se informar todo o espectro de eventuais
desfechos, em vez de o melhor desfecho possível.

Medidas baseadas no desempenho, como o Amputee Mobility Predictor, podem


ajudar a determinar o provável nível de função ( 1).

Devem-se atenuar o máximo possível as doenças clínicas pré-mórbidas, como


nutrição inadequada. Diabetes mal controlado e doença cardiopulmonar podem
interferir na cicatrização e/ou reabilitação. Fumar também é prejudicial à
cicatrização, de modo que medidas para  cessação do tabagismo são importantes.

Tratamento e complicações pós-operatórias


O tratamento pós-operatório imediato inclui medidas para

· Manter a amplitude do movimento para prevenir contraturas articulares


· Manter ou a

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