NBR14040 6
NBR14040 6
NBR14040 6
399/0001-59]
Segunda edição
15.12.2017
Número de referência
ABNT NBR 14040-6:2017
7 páginas
© ABNT 2017
Arquivo de impressão gerado em 21/12/2017 11:32:25 de uso exclusivo de ANGIS - ASSOCIACAO NACIONAL DOS ORGANISMOS DE INSP [00.329.399/0001-59]
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................1
4.1 Aparelhagem........................................................................................................................1
4.2 Inspeção...............................................................................................................................2
4.2.1 Freios de serviço.................................................................................................................2
4.2.2 Freios de estacionamento..................................................................................................4
4.2.3 Servofreio.............................................................................................................................4
4.2.4 Reservatório do fluido de freio (quando existente).........................................................4
4.2.5 Reservatório(s) de ar/vácuo...............................................................................................4
4.2.6 Circuito de freio (tubulações, conexões, cilindro-mestre, manômetros, válvulas e
servomecanismo)................................................................................................................5
4.2.7 Discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros componentes, quando
visíveis e/ou acessíveis......................................................................................................5
4.2.8 Sistema antibloqueio de frenagem (ABS) (quando existente na configuração
original)................................................................................................................................5
4.3 Inspeção após substituição de componentes..................................................................5
4.4 Regras de arredondamento................................................................................................5
4.5 Classificação de defeitos...................................................................................................5
Bibliografia............................................................................................................................................7
Tabela
Tabela 1 – Freios...................................................................................................................................5
Prefácio
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 14040-6 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-016),
pela Comissão de Estudo de Inspeção de Segurança Veicular (CE-016:600.005). O seu 1º Projeto
de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 13.04.2017 a 11.06.2017. O seu
2º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 02.10.2017
a 09.11.2017.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14040-6:1998), a qual foi
tecnicamente revisada.
A ABNT NBR 14040, sob o título geral “Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
—— Parte 4: Sinalização;
—— Parte 5: Iluminação;
—— Parte 6: Freios;
—— Parte 7: Direção;
Scope
This Standard establishes the requirements to the inspection of light and heavy vehicles brakes.
This Standard uses the instrumental and visual inspection method.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para a inspeção dos freios de veículos leves e pesados.
Esta Norma utiliza o método de inspeção visual e inspeção instrumentalizada.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
ABNT NBR 14040-1, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 1: Diretrizes
básicas
ABNT NBR 14040-11, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 11: Estação
de inspeção de segurança veicular
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14040-1 e os
seguintes.
3.1
eficiência de frenagem por roda
relação porcentual entre a máxima força de frenagem medida em uma roda e a força vertical incidente
nessa roda
3.2
eficiência total de frenagem
relação porcentual entre a força total de frenagem e a força vertical total do veículo
3.3
desequilíbrio de frenagem
maior diferença entre as forças de frenagem medidas simultaneamente nas rodas de um mesmo eixo
4 Requisitos
4.1 Aparelhagem
Para a inspeção instrumentalizada dos freios, são necessários os seguintes equipamentos, conforme
os requisitos da ABNT NBR 14040-11:
a) para veículos leves (M1 e N1):
—— frenômetro para veículos leves ou frenômetro de uso misto;
—— dispositivo de medida da força vertical estática da roda, que deve fazer parte do próprio
frenômetro ou do banco de suspensão;
b) para veículos pesados (M2, M3, N2, N3, O2, O3 e O4):
—— dispositivo de medida da força vertical estática da roda, que deve fazer parte do próprio
frenômetro, sobre o qual deve se apoiar o frenômetro;
4.2 Inspeção
Antes de iniciar esta inspeção, o inspetor deve verificar a pressão dos pneus e ajustá-la, conforme
as recomendações do fabricante. A inspeção de segurança veicular dos freios deve abranger os
seguintes itens, de acordo com o sistema de freio utilizado no veículo:
c) comandos;
d) servofreio;
h) discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros componentes, quando visíveis e/ou
acessíveis;
No decorrer deste procedimento, são registradas as forças indicadas no frenômetro para cada uma
das rodas do eixo dianteiro e, em função destas, obtêm-se os valores de eficiência por roda e o dese-
quilíbrio, conforme as equações a seguir:
Er = (Fr/Fv) × 100
onde
E −f
D= × 100
F
onde
O desequilíbrio deve ser calculado somente a partir do instante em que uma das rodas apresentar
força ≥ 60 daN para veículos leves ou ≥ 240 daN para veículos pesados.
4.2.1.1.2 No caso de veículos com tração integral ou outra construção especial que não possa
ser desabilitada, o ensaio deve ser feito roda a roda, utilizando-se para cálculo da eficiência e do
desequilíbrio a força máxima obtida em cada uma das rodas.
Conduzir o veículo posicionando as rodas do respectivo eixo nos rolos do frenômetro e repetir as
operações de 4.2.1.1.
Uma vez tendo-se ensaiado todos os eixos do veículo e, consequentemente, tendo-se obtido os
valores da máxima força de frenagem de todas as rodas, a eficiência total de frenagem deve ser obtida
pela equação a seguir:
Et = (Ft/Fvt) × 100
onde
Ft é a soma das máximas forças de frenagem medidas em cada uma das rodas do veículo
expressa em decaNewtons (daN);
Fvt é a força vertical total do veículo (soma das forças verticais incidentes em cada uma das rodas,
medidas durante o ensaio de frenagem), expressa em decanewtons (daN).
Os ensaios de eficiência e desequilíbrio de frenagem devem ser realizados em cada eixo, posicionando-os
sobre os rolos do frenômetro e com o motor do veículo trator em funcionamento.
Com as rodas de cada eixo onde atua o freio de estacionamento posicionadas sobre os rolos do
frenômetro, o condutor do veículo deve acionar gradualmente o freio de estacionamento até ocorrer
o deslizamento dos pneus sobre os rolos ou ser atingida a força máxima. Com os valores obtidos,
calcula-se a eficiência total de frenagem do freio de estacionamento, conforme a equação de 4.2.1.2.
Neste cálculo da eficiência total de frenagem, devem ser computadas as máximas forças de frenagem
apenas das rodas onde atua o freio de estacionamento, enquanto que a força vertical considerada
deve ser a total do veículo.
Com as rodas de cada eixo onde atua o freio de estacionamento posicionadas sobre os rolos do
frenômetro, o condutor do veículo deve acionar o freio de estacionamento localizado no próprio
veículo. Com os valores obtidos, calcula-se a eficiência total de frenagem do freio de estacionamento,
conforme a equação de 4.2.1.2.
Neste cálculo da eficiência total de frenagem, devem ser computadas as máximas forças de frenagem
apenas das rodas onde atua o freio de estacionamento, enquanto a força vertical considerada
deve ser a total do veículo.
4.2.2.3 Comandos
4.2.3 Servofreio
4.2.5.2 Nos veículos dotados de sistema de freio pneumático, verificar o tempo de enchimento do
reservatório principal. Com o motor do veículo desligado, descarregar parcialmente a pressão do
circuito de freios por meio de alguns acionamentos do pedal de freio e em seguida religar o motor.
A elevação da pressão do reservatório de ar lida no manômetro do veículo deve ser de pelo menos
100 kPa (1 bar)/min, com o motor em rotação máxima.
A verificação da estanqueidade em sistemas pneumáticos deve ser realizada em duas posições do pedal
(a meio curso e a curso total), estando o reservatório com a pressão de serviço.
A verificação da estanqueidade em sistemas hidráulicos deve ser realizada pelo acionamento do pedal
de freio com força moderada e constante, avaliando-se a estabilidade da posição do pedal.
4.2.7 Discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros componentes, quando visíveis
e/ou acessíveis
Tendo em vista a grande representatividade dos itens de freio na segurança viária, recomenda-se
que, quando houver substituição de componente(s) do sistema de freios, seja feita uma inspeção no
veículo conforme especificado nesta Norma.
Tabela 1 – Freios
Item Defeito DL DG DMG
Desequilíbrio por eixo superior a 40 % x
Desequilíbrio por eixo de 31 % a 40 % x
Inferior a 25 % x
Eficiência total
de frenagem De 25 % a 40 % x
Freios de serviço (veículos leves)
De 41 % a 55 % x
Eficiência total Inferior a 20 % x
de frenagem
De 20 % a 35 % x
(veículos
pesados) De 36 % a 50 % x
Tabela 1 (continuação)
Item Defeito DL DG DMG
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Freio de
Eficiência menor que 18 % x
estacionamento
Fixação inadequada x
Curso excessivo ou retorno lento do pedal do freio
x
de serviço
Pedal não mantém posição, após acionado x
Curso/folga excessiva do comando do freio de
Comandos estacionamento (quando existente na configuração x
original)
Trava do freio de estacionamento inoperante
x
(quando existente na configuração original)
Cabo do freio de estacionamento deteriorado
x
(quando existente na configuração original)
Conservação deficiente x
Servofreio
Funcionamento deficiente x
Conservação deficiente x
Discos, freio a
disco, tambores,
Conservação/fixação deficiente x
freio a tambor e
componentes
Luz-piloto no painel não funciona x
Luz-piloto no painel informando mau funcionamento
x
Sistema antibloqueio do sistema
de frenagem (ABS) Sensores de velocidade das rodas inexistentes ou
x
danificados
Cabeamento inexistente ou danificado x
Bibliografia
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[1] Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
[4] ABNT NBR 14040-2, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 2:
Identificação cadastral
[5] ABNT NBR 14040-3, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 3:
Equipamentos obrigatórios e proibidos
[6] ABNT NBR 14040-4, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 4:
Sinalização
[7] ABNT NBR 14040-5, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 5:
Iluminação
[8] ABNT NBR 14040-7, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 7:
Direção
[9] ABNT NBR 14040-8, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 8: Eixos
e suspensão
[10] ABNT NBR 14040-9, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 9:
Pneus e rodas
[11] ABNT NBR 14040-10, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 10:
Sistemas e componentes complementares
[12] ABNT NBR 14040-12, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 12:
Habilitação de inspetores de segurança veicular