O Uso Racionalda Água No Comércio
O Uso Racionalda Água No Comércio
O Uso Racionalda Água No Comércio
da Água no Comércio
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APRESENTAÇÃO
Josef Barat
Presidente do Conselho de Desenvolvimento das Cidades.
iv) gestão integrada dos recursos hídricos, v) saúde pública nos seus as-
pectos preventivos, e vi) preservação ambiental. É importante assinalar,
também, a conscientização quanto à necessidade de elaboração de pla-
nos de saneamento básico e o estabelecimento de sistemas de informa-
ções sobre os serviços e de mecanismos de controle social.
Não se pode afirmar hoje que o modelo centralizador esteja sendo substi-
tuído por outro com características descentralizadoras e de caráter mu-
nicipalista na sua essência. Na verdade, está ocorrendo uma multipli-
cidade de formas de gestão do saneamento, que abrange a ampliação
do escopo de atuação das empresas de saneamento, concessões plenas,
concessões parciais, concessões por BOT, descentralização regional e for-
mação de consórcios ou empresas por bacias hidrográficas. Observa-se,
também, maior atenção relativamente às questões que somente agora
começam a ser aprofundadas: i) a separação, nas empresas estatais, da
condição de concessionárias das funções programáticas e de regulação,
ii) a valorização dos direitos de cidadania e a defesa do usuário/con-
sumidor, iii) a valorização das associações de consumidores, e iv) a con-
cepção dos entes reguladores com participação e controle social.
APRESENTAÇÃO
Gesner Oliveira
Presidente da Sabesp
A Sabesp tem o meio ambiente como sua razão de ser e acredita firme-
mente que as parcerias com a sociedade civil organizada são fundamen-
tais para trilharmos juntos o caminho do desenvolvimento sustentável.
BOA LEITURA!
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FICHA TÉCNICA
_ p r o j e t o g r á f i c o : designTUTU
_ c o n t e ú d o t é c n i c o : SABESP
abril / 2009
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ÍNDICE
conceito 06
s o l u ç õ e s a m b i e n ta i s 12
c a i x a d ’á g u a 25
quem adotou 28
recebimento de esgotos 29
não domésticos
c o n t r ato d e d e m a n d a f i r m e 31
medição individualizada 32
sistema de telemedição 36
e n t e n d a a s ua c o n ta d e á g ua 42
dicas de economia 46
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CONCEITO
A água está por trás de cada alimento e bem de consumo, que a re-
querem ao longo da cadeia de suprimentos, seja na forma de irri-
gação para plantio, lavagem dos produtos, vapor produzido nas cal-
deiras, limpeza de tanques e reatores industriais, no resfriamento de
máquinas e fornos e em várias outras aplicações no setor produtivo.
A água pode também ser parte do produto em si como nas bebidas
e incorporada como umidade. A água também é essencial na cadeia
de distribuição ao ser usadas nas lojas, armazéns e todo processo
logístico e no pós-venda e manutenção que requer água em lava-
gem e limpeza e atos rotineiros como se preencher um radiador. A
água é fundamental, por fim, nas atividades domésticas que advêm
dos primórdios da civilização como cozinhar alimentos, higiene pes-
soal e repor as perdas do organismo no metabolismo, controle de
temperatura pelo suor e excreção de substâncias.
computador 1500
1 kg alumínio 100.000
1 kg açúcar 100
1 kg de papel 250
1 litro de petróleo 18
lavagem de 1 kg de
roupas em lavanderias 20 a 50
processamento de 1 boi
em matadores/frigoríficos 2500
CARNES
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
GRÃOS
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
BEBIDAS
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
ALIMENTOS
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
CHOCOLATE
EM PÓ (1 kg) 565 www.carpus.org
MATERIAIS
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
BENS INDUSTRIAIS
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
COMPUTADOR
PESSOAL 1.500 30.000 www.usfm.br
BENS INDUSTRIAIS
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
Rexam - Relatório
GARRAFA PET (unid.) 03 Responsabilidade
Social 2007
COMÉRCIO E SERVIÇOS
CONSUMO TÍPICO
NO PROCESSO
PRODUTO DE CRIAÇÃO EM TODA OBSs. FONTE
/ ATIVIDADE / CADEIA DE
FABRICAÇÃO SUPRIMENTOS
LAVANDERIAS
(kg de roupa) 20 a 50 20.000 a 50.000 Nota (2)
AEROPORTOS
(por passageiro) 10 a 12 Nota (2)
BARES (por m ) 2
40 Nota (2)
CINEMAS
(por assento) 2 Nota (2)
CRECHES
(por criança) 50 a 80 litros Nota (2)
EDIFÍCIOS 50 a 80
DE ESCRITÓRIOS litros / empregado
ou 4 a 10
litros / m2 Nota (2)
ESCOLAS
(externatos)
(por aluno) 50 Nota (2)
INDÚSTRIAS
(para fins higiênicos)
(por operário) 50 a 70 Nota (2)
LOJAS E
ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS
(por m2) 6 a 10 Nota (2)
LAVA RÁPIDO
AUTOMÁTICO DE
CARROS (por veículo) 250 litros Nota (2)
PARQUES E ÁREAS
VERDES (por m2) 2 Nota (2)
RESIDÊNCIAS
(por pessoa) 200 Nota (2)
RESTAURANTES
(por refeição preparada) 20 a 30 Nota (2)
SHOPPING
CENTERS (por m2) 4 Nota (2)
TEATROS 7 litros / m 2
ou 5 a 10
litros / assento Nota (2)
Nota: 1) as estimativas são mais precisas para os consumos nos processos, pois são dados controlados pelos
fabricantes;
2) NUNES, Riane Torres - “Conservação da água em edifícios comerciais: Potencial de uso racional e reúso em
Shopping Center” - Rio de Janeiro (2006);
3) os valores não correspondem a valores de benchmarking.
Porém cada vez mais, a água torna-se escassa para atender às neces-
sidades. Isso se deve ao crescimento demográfico e à mudança nos
padrões de consumo que se tornam mais exigentes, com o acrés-
cimo de mais equipamentos como mais eletrodomésticos que con-
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Soluções Ambientais
Em favor da água em prol do meio ambiente,
com beneficio para sua empresa
> Objetivos
> Benefícios
> Ações
> Equipamentos
Equipamentos Economizadores
Através do PURA, a Sabesp atua junto aos fabricantes de equipamen-
tos hidráulicos, apoiando o desenvolvimento e buscando produtos
que gastem menos água, sem deixar a desejar no conforto e saúde
de seus usuários.
Torneira de pia
até 6 mca
0,23 litros/seg Arejador vazão
cte 6 litros/min 0,10 litros/seg 57%
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Torneira Automática
redução de 20% em relação à convencional
Torneira Eletrônica
redução de 40% em relação à convencional
> Paisagismo
Plantas xerófitas
Em regiões áridas, a Natureza, através da vegetação, dá boas lições
de economia de água. As plantas são caracteristicamente espinhosas,
mais resinosas ou mais tóxicas, uma vez que estão expostas aos pre-
dadores em condições de grande procura. Adaptações morfológicas
a diferentes climas são conhecidas: por exemplo, os cactos e plantas
suculentas adaptam-se às condições de sol abrasador no deserto, es-
tendendo a área de solo para absorção de água, reduzindo a perda de
água nas folhas, ou aumentando a quantidade de água armazenada
em seus tecidos. As plantas xerófitas - plantas que resistem bem a
condições de seca - apresentam grossas camadas de cera para redu-
zir a perda de água. Abaixo alguns exemplos de plantas de jardim:
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• Aloé
• Pata de Elefante
• Espada de São Jorge
Porém, o óleo de fritura usado jogado nos ralos e vasos sanitários dos
imóveis provoca obstruções em encanamentos, ao funcionar como
aglutinante de outras sujeiras. Isto pode provocar o refluxo de esgo-
to, trazendo grande incômodo para os moradores e transtorno para
as equipes de manutenção da Sabesp.
separação das frações: a mais densa que sedimenta e a mais leve que
flutua. Estas placas devem ser preferencialmente removíveis e o fundo
inclinado no sentido contrário ao do fluxo, visando facilitar a remoção
dos resíduos acumulados e a limpeza. Vede bem a caixa de gordura
para evitar a exalação de mau cheiro e saída de insetos como baratas.
Caixas d’água
Confira aqui dicas para fazer isso da forma correta e, o mais impor-
tante, com segurança.
6) Tampe a saída para poder usar este palmo de água do fundo e para
que a sujeira não desça pelo ralo.
11) Não use esta água de forma alguma por duas horas.
13) Procure usar a primeira água para lavar o quintal, banheiros e pisos.
14) Tampe bem a caixa para que não entrem insetos, sujeiras ou pe-
quenos animais. Isso evita a transmissão de doenças. A tampa tem
que ter sido lavada antes de ser colocada no lugar.
Quem Adotou
Recebimentos de
Esgotos Não-Domésticos
Destino ecologicamente correto para o esgoto da sua empresa.
Medição individualizada
> Solução sob medida para Prédios e Condomínios
A administração dos condomínios vem sendo feita de maneira cada
vez mais profissional. E a busca pela redução de custos tornou-se uma
exigência de todos os moradores/clientes. A medição individualizada
é uma forma de promover o uso racional da água, o controle do con-
sumo, a economia de gastos e a justiça social. Com o serviço de medi-
ção individualizada, cada unidade paga somente o seu consumo.
Além disso, o sistema predial de água (fria e quente) deve ser proje-
tado e executado de modo que, durante a vida útil do edifício, aten-
da aos seguintes requisitos:
• Preservar a potabilidade da água;
• Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade
adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito
funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e de-
mais componentes;
• Promover a economia de energia e água;
• Possibilitar a manutenção fácil e econômica;
• Proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários.
a) Projeto
O condomínio elabora projeto de medição individualizada através
de profissional/ empresa certificada pelo ProAcqua. Nesse projeto
também deverá ser contemplado o sistema de comunicação de da-
dos para a comunicação remota de apuração e corte do fornecimen-
to, atendendo requisitos das Normas Técnicas Sabesp 277 e 279.
b) Instalação
A obra deve ser executada por empresa certificada pelo ProAcqua.
Todos os materiais e componentes serão adquiridos pelo condo-
mínio, utilizando materiais avaliados pelos Programas Setoriais da
Qualidade ProAcqua .
c) Contrato Sabesp
Elaboração de contrato entre condomínio e SABESP para prestação
de serviços de medição individualizada, ficando a SABESP responsá-
vel pela emissão de contas e corte do abastecimento (débito e imóvel
vago a pedido do cliente). Para elaboração do contrato o condomínio
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d) Manutenção
Empresa certificada ProAcqua contratada pelo condomínio faz toda
manutenção dos equipamentos e sistema de medição individualiza-
da (fraudes, hidrômetros individuais, altas de consumo, problemas
de comunicação, entre outros).
Sistema de Telemedição
> Funcionamento
Como Calcular
o seu Consumo
>Tabela 1
RGI:
Responsável:
Total
TG
>Tabela 2
Consumo Final de
diurno semana*
TPS
dia do mês
dia da sem. seg ter qua qui sex sab dom TOTAL 1 245
TOTAL 2 93
leitura inicial
SUB
leitura final TOTAL
DA SEM. 338
total consumo total 1
SUB
TOTAL
Consumo DA SEM. 338
noturno TOTAL
FINAL
leitura inicial DE SEM. 12
do dia
TOTAL
leitura final GERAL TG
do dia anterior
OBS: *(sábado, domingo e feriado). Esta leitura refere-se a final realizada na véspera do final de
semana e a leitura do primeiro dia útil
IRPC - Impacto de redução Per Capital (%) / Cpa - Consumo Per Capita médio antes das medidas
(L/aluno/dia) / CPd – Consumo Per capital médio após as medidas (L/aluno/dia)
> Aplicativo
E = RxVx2
m3
Gastar mais de 120 litros de água por dia é jogar dinheiro fora e des-
perdiçar nossos recursos naturais. Veja algumas dicas de como eco-
nomizar água e dinheiro - sem prejudicar a saúde e a limpeza da
casa e a higiene das pessoas.
a) Banheiro
O banho deve ser rápido. Cinco minutos são suficientes para higieni-
zar o corpo. A economia é ainda maior se ao se ensaboar fecha-se o
registro. Também não há necessidade de deixar a ducha muito forte
pois a maior parte da água simplesmente escorre sem remover sa-
bonete e xampú.
Hora do banho
Banho com aquecedores (a gás, solar ou elétrico de reservatório) por
15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de água
em casa e 240 litros de água no apartamento. Se fechamos o registro
ao ensaboar e reduzimos o tempo para 5 minutos, o consumo cai
para 45 litros em casa e 80 litros no apartamento, devido à maior
pressão da rede neste último. Outro ponto a observar é evitar sabo-
netes que requeiram muita água no enxague.
Ao escovar os dentes
Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira
não muito aberta, gasta 12 litros de água na casa e 80 litros de água
no apartamento. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira
enquanto escova os dentes e, ainda, enxaguar a boca com um copo
de água, consegue economizar mais de 11 litros de água na casa e 79
litros de água no apartamento. Convém também não exagerar na
quantidade de creme dental.
Lavar o rosto
Ao lavar o rosto em um minuto, com a torneira meio aberta, uma
pessoa gasta 2,5 litros de água em casas e 16 litros em apartamentos.
A dica é não demorar.
b) Cozinha
c) Área de serviço
Lavar roupa
No tanque, com a torneira aberta por 15 minutos, o gasto de água
pode chegar a 280 litros.
d) Jardim e piscina
e) Calçada e Carro
Muita gente gasta até 30 minutos ao lavar o carro. Com uma man-
gueira não muito aberta, gastam-se 220 litros de água. Com meia
volta de abertura, o desperdício alcança 560 litros. Para reduzir, basta
lavar o carro somente uma vez por mês e com balde. Nesse caso, o
consumo é de apenas 40 litros.