Convencao Coletiva de Trabalho 2022
Convencao Coletiva de Trabalho 2022
Convencao Coletiva de Trabalho 2022
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2022 a 31 de dezembro de 2022 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos trabalhadores nas empresas
de transportes de valores, escolta armada, ronda motorizada, monitoramento eletrônico e via
satélite, agentes de segurança pessoal e patrimonial, segurança e vigilância em geral, exceto, a
categoria dos trabalhadores vigilantes de carro forte, guarda, transporte de valores, escolta armada
e tesouraria , com abrangência territorial em Aracruz/ES, Cariacica/ES, Fundão/ES, Guarapari/ES,
Serra/ES, Viana/ES, Vila Velha/ES e Vitória/ES, com abrangência territorial em Aracruz/ES,
Cariacica/ES, Fundão/ES, Guarapari/ES, Serra/ES, Viana/ES, Vila Velha/ES e Vitória/ES.
Piso Salarial
Gratificação de Função
Parágrafo 1º. As gratificações e/ou funções gratificadas dos postos especiais ficarão,
exclusivamente, circunscritas ao empregado indicado ao posto de serviço especial
criado pelo empregador ou determinado em contrato específico da prestação de
serviço de segurança.
Parágrafo 2º. Os empregados farão jus ao recebimento das gratificações e/ou
funções gratificadas dos postos especiais pelo período laborado, ou seja, pelo critério
pro rata die trabalhado.
Parágrafo 1º. O fato do vigilante possuir o curso de brigadista não lhe dá direito de
recebimento a gratificação se não observadas as condicionantes estabelecidas no
caput, isto é, o efetivo exercício da função gratificada de vigilante brigadista e nos
contratos que efetivamente exigirem a disponibilização dessa mão-de-obra.
Parágrafo 3°. Fica pactuado entre as partes que para os contratos de prestação de
serviços em vigor, cuja a gratificação mínima é de 5% (cinco) por cento, somente
haverá a elevação para a gratificação mínima de 10% (dez por cento) quando a
alteração for permitida em lei e/ou contrato, respeitado o período de vigência do
respectivo contrato. Entende-se por duração ou prazo de vigência o período em que
os contratos firmados produzem direitos e obrigações para as partes contratantes.
Parágrafo 4°. Fica estabelecido entre as partes, que o novo regramento da função
gratificada de brigadista previsto no parágrafo 2° supra, não importa em ofensa ao
princípio da isonomia salarial, uma vez que respeitada a concessão do reajuste
salarial e todos os demais direitos decorrentes da norma coletiva ao vigilante que
recebe 5% (cinco por cento) de gratificação nos contratos já vigentes, não implicando,
em hipótese alguma, discriminação aos empregados não contemplados com a
gratificação mínima de 10% (dez por cento).
Parágrafo 1°. Fica estabelecido entre as partes, que caberá ao empregador que
utilizar a função de vigilante florestal estabelecer os critérios para o exercício da
referida função.
Adicional de Hora-Extra
Fica convencionado entre as partes que as horas extras serão remuneradas com o
acréscimo do percentual de 60% (sessenta por cento) incidente sobre o valor da hora
normal de trabalho. A base de cálculo para apuração da hora normal será o salário
acrescido das demais parcelas pagas de forma habitual e que possuem natureza
salarial.
Parágrafo 1º. As partes registram que a atividade de vigilância é contínua e não pode
sofrer interrupção, assim, em caso de força maior ou de caso fortuito, o empregado-
vigilante que estiver no posto de serviço deverá aguardar a sua substituição no posto.
Adicional Noturno
Parágrafo 1°. A hora noturna será remunerada pelo percentual de 40% (quarenta por
cento). O valor da hora noturna apura-se pelo salário normativo acrescido das demais
parcelas pagas de forma habitual e que possuem natureza salarial.
Adicional de Periculosidade
Parágrafo 5º. Fica convencionado entre as partes que caso haja alteração no
contrato de prestação de serviço, excluindo o pagamento da insalubridade ou na
eventualidade do empregado deixar de trabalhar no referido posto, caberá ao
empregador pagar ao laborista somente o adicional de periculosidade.
Auxílio Alimentação
Parágrafo 5º. Por força do inciso XXVI, do artigo 7°, da Constituição Federal as
partes declaram solenemente que o tíquete alimentação e/ou a alimentação direta,
isto é, aquela fornecida no tomador dos serviços em razão de contrato, não terão, em
hipótese alguma, natureza remuneratória, por isso mesmo, não poderão ser
considerados como salário-utilidade ou salário in natura.
Parágrafo 1º. O vale transporte poderá ser fornecido pelo empregador, diretamente
ao empregado beneficiário, em pecúnia (dinheiro), conforme decisão proferida pela
Egrégia Seção de Dissídios Coletivos do Colendo Tribunal Superior do Trabalho
(ROAA 370.2007.000.17.00). Fica desde logo estabelecido entre as partes, que o
benefício (vale transporte), quando fornecido em pecúnia (dinheiro), constitui verba
sem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, não
constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou de FGTS, não constitui
rendimento tributável do empregado e não integrará de forma alguma a remuneração
do empregado beneficiário, e também não poderá receber qualquer reflexo de verba
trabalhista, por se tratar de benefício totalmente excluído da condição de verba
salarial.
Auxílio Saúde
Parágrafo 1°. Fica pactuado entre as partes, que a partir da vigência do presente
instrumento coletivo, as empresas que aderiram como empresa interposta ao plano
de saúde coletivo contratado pelas entidades sindicais, mediante Termo de Adesão
e Responsabilidade, somente poderão permanecer no Contrato de Prestação de
Serviços Médicos e Hospitalares firmado entre a operadora e os sindicatos
convenentes, caso optem por todas as opções de plano apresentadas, aceitando e
ratificando todos os termos, cláusulas e condições do referido contrato, não podendo,
por isso mesmo, aderir exclusivamente ao plano ambulatorial sem internação.
Parágrafo 2º. Fica estabelecido que o plano de saúde ambulatorial contratado pelas
entidades sindicais terá o custo mensal de R$ 83,17 (oitenta e três reais e dezessete
centavos).
Parágrafo 3º. Fica pactuado entre as partes que no ato da admissão, o empregador
fica obrigado a disponibilizar para o empregado a tabela de preços dos planos de
saúde disponíveis, cabendo ao empregado optar ou não pelo plano de saúde de
maior cobertura, caso contrário, o empregador fica obrigado a contratar, também no
ato da admissão, o plano de saúde ambulatorial, sem qualquer ônus para o
empregado, enquanto prevalecer o valor da mensalidade preestabelecida de R$
83,17 (oitenta e três reais e dezessete centavos), justamente por ser a parte que cabe
ao empregador custear o referido plano, sob pena de descumprimento de norma
coletiva.
Parágrafo 4°. O empregado que optar pelo Plano de Saúde Empresarial Coletivo de
valor superior ao Plano Ambulatorial, fica a empresa obrigada a custear o valor de
R$ 83,17 (oitenta e três reais e dezessete centavos), ficando o empregado
responsável pelo pagamento da diferença, que será descontada em folha de
pagamento mediante autorização prévia e por escrito, nos termos da Súmula 342 do
TST.
Parágrafo 6°. Fica convencionado que as empresas poderão contratar, por livre
arbítrio e preservando a livre concorrência, plano de saúde com operadora
devidamente aprovada e sem restrições junto a ANS (Agência Nacional de Saúde),
isto é, não poderão estar sob intervenção e/ou direção fiscal e funcionando sob efeito
de liminar, fato que colocaria em risco o atendimento médico e hospitalar dos
beneficiários.
Parágrafo 9º. Fica estabelecido que o empregado, além de poder solicitar a inclusão
do dependente no plano de saúde junto ao seu respectivo empregador, também
poderá solicitar diretamente ao sindicato profissional e/ou a Corretora que administra
o plano de saúde, ficando, ainda, estabelecido que o pagamento do plano de saúde
do dependente será totalmente às expensas do empregado, devendo o valor
correspondente ser descontado em folha de pagamento nos termos da Súmula 342
do TST.
Parágrafo 10º. Caberá ao sindicato laboral e/ou a Corretora que administra o plano
de saúde encaminhar para o respectivo empregador o termo de inclusão/autorização
devidamente assinado pelo empregado nos termos da Súmula 342 do TST e o
empregador fica obrigado a incluir o dependente imediatamente, isto é, no ato do
recebimento do termo de adesão/inclusão do plano de saúde, sob pena de
descumprimento de norma coletiva.
Parágrafo 14º. Para o empregado que optou pelo Plano de Saúde Empresarial
Coletivo de valor superior ao Plano de Saúde Ambulatorial, fica a empresa obrigada
a custear o valor de R$83,17 (oitenta e três reais e dezessete centavos), ficando o
empregado responsável pelo pagamento da diferença, pagando sua parte
diretamente ao seu respectivo empregador, até o 5° (quinto) dia do mês subsequente,
sob pena de não o fazendo ficar caracterizada a inadimplência, concorrendo assim
para a perda do plano de saúde.
Parágrafo 15°. O empregado que estiver às expensas do INSS, por auxílio doença
ou por auxílio acidente fica responsável pelo pagamento da mensalidade do plano de
saúde do dependente, pagando-a diretamente ao seu respectivo empregador, até o
5° (quinto) dia do mês subsequente, sob pena de não o fazendo ficar caracterizada a
inadimplência, concorrendo assim para a perda do plano de saúde do seu
dependente.
Parágrafo 2°. Fica estabelecido entre as partes, que o sindicato patronal deverá
encaminhar para todas as empresas abrangidas pelo presente instrumento coletivo,
o Termo de Adesão para Vinculação de Sindicato Patronal para Aglutinação de
Empresas da Categoria Econômica ao Contrato de Assistência Odontológica Coletivo
Empresarial, ficando a empresa obrigada a assinar o referido termo, no prazo de 10
(dez) dias, contados do recebimento, sob pena de descumprimento de norma
coletiva.
Parágrafo 8º. Fica pactuado entre as partes que no ato da admissão, o empregador
fica obrigado a disponibilizar para o empregado o termo de inclusão/autorização do
dependente, cabendo ao empregado optar ou não pela inclusão, sob pena de
descumprimento de norma coletiva.
Parágrafo 9°. Fica estabelecido que o empregado, além de poder solicitar a inclusão
do dependente no Plano Odontológico Coletivo celebrado pelas entidades sindicais
junto ao seu respectivo empregador, também poderá solicitar diretamente ao
sindicato profissional e/ou a Corretora que administra o referido plano.
Parágrafo 10º. Caberá ao sindicato laboral e/ou a Corretora que administra o plano
odontológico encaminhar para o respectivo empregador o termo de
inclusão/autorização devidamente assinado pelo empregado nos termos da Súmula
342 do TST e o empregador fica obrigado a incluir o dependente imediatamente, isto
é, no ato do recebimento do termo de adesão/inclusão do plano odontológico, sob
pena de descumprimento de norma coletiva.
Parágrafo 13°. O empregado que estiver às expensas do INSS, por auxílio doença
ou por auxílio acidente, lhe fica garantido o benefício e para tanto a empresa deverá
recolher a Contribuição Patronal para Auxílio de Assistência Odontológica,
entretanto, se o empregado optou pelo plano odontológico de valor superior, fica a
empresa obrigada a custear o valor de R$ 14,00 (quatorze reais), ficando o
empregado responsável pelo pagamento da diferença, pagando sua parte
diretamente ao seu respectivo empregador até o dia 10 (dez) do mês, sob pena de
não o fazendo ficar caracterizada a inadimplência, concorrendo assim para a perda
do referido plano.
Parágrafo 14°. O empregado que estiver às expensas do INSS, por auxílio doença
ou por auxílio acidente, fica responsável pelo pagamento da mensalidade do plano
odontológico do dependente, pagando-a diretamente ao seu respectivo empregador
até o dia 10 (dez) do mês, sob pena de não o fazendo ficar caracterizada a
inadimplência, concorrendo assim para a perda do referido plano.
Parágrafo 2°. Fica assegurada cobertura nas 24 (vinte e quatro) horas ininterruptas,
dentro e fora do trabalho, a partir da contratação do seguro de vida em grupo,
considerando acidentes e morte pelos valores e condições abaixo:
Parágrafo 4°. No caso do empregado que estiver afastado do trabalho por motivo de
férias, acidente, tratamento de saúde ou às expensas do INSS, as partes
estabelecem que será considerada como remuneração mensal o salário do
empregado acrescido do adicional de periculosidade devendo a seguradora
contratada pagar 26 (vinte e seis) vezes a remuneração pactuada, para cobertura de
morte por quaisquer causas naturais ou acidentais; e a 2 (duas) vezes o limite fixado
(que é de 26 vezes), para cobertura de invalidez permanente parcial ou total, por
acidente.
Parágrafo 6º. Fica convencionado que os sinistros ocorridos deverão ser informados
pela empresa empregadora à seguradora contratada, por escrito, imediatamente
quando do seu conhecimento, por carta, fax, telegrama ou e-mail e, posteriormente,
deverá ser encaminhada a documentação para a regularização.
Parágrafo 12°. Após o envio da apólice de seguro de vida em grupo aos sindicatos
convenentes e na eventualidade da empresa empregadora ter contratado seguro de
vida em grupo, sem observar as condições mínimas pactuadas no presente
instrumento coletivo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação enviada,
por escrito e assinada em conjunto pelos sindicatos convenentes, para adequar as
condições mínimas pactuadas.
Parágrafo 13°. Fica convencionado entre as partes que o não cumprimento desta
cláusula pelas empresas empregadoras abrangidas neste instrumento coletivo, após
a notificação, por escrito, pelo sindicato interessado, acarretará a aplicação de multa
equivalente a 01 (um) salário normativo do vigilante patrimonial, mensalmente, até a
efetiva regularização da cláusula, sendo revertida 50% (cinquenta por cento) para o
sindicato laboral e 50% (cinquenta por cento) para o sindicato patronal.
Outros Auxílios
A empresa prestará assistência jurídica gratuita aos seus empregados, quando estes
no efetivo exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses e direitos
das entidades sob sua guarda, incidirem na prática de atos que levem a responder
qualquer ação judicial até o fim do processo.
Parágrafo 1º. Fica convencionado entre as partes que a assistência jurídica prevista
no caput deverá ser prestada pelo empregador no prazo máximo de 24 (vinte e
quatro) horas, após a empresa tomar ciência do fato, sob pena de pagamento de
multa equivalente a 05 (cinco) salários normativos do respectivo empregado.
Parágrafo 2º. Fica estabelecido que a multa acima será revertida integralmente para
o trabalhador.
Parágrafo 1º. As partes estabelecem que todos os empregados farão jus ao Auxílio
Familiar ao Trabalhador aprovados pelas entidades sindicais convenentes nas
seguintes ocorrências:
Parágrafo 2º. As partes estabelecem que o empregador fará jus ao auxílio verbas
rescisórias na ocorrência de falecimento e/ou rescisão contratual decorrente de
aposentadoria por incapacitação/invalidez do empregado mediante o reembolso de
até R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais) após o pagamento das referidas verbas.
Parágrafo 17°. Fica convencionado entre as partes que o não cumprimento desta
cláusula pelas empresas empregadoras abrangidas neste instrumento coletivo, após
a notificação, por escrito, pelo sindicato interessado, acarretará a aplicação de multa
equivalente a 01 (um) salário normativo do vigilante patrimonial, mensalmente, até a
efetiva regularização da cláusula, sendo revertida 50% (cinquenta por cento) para o
sindicato laboral e 50% (cinquenta por cento) para o sindicato patronal, sem prejuízo
da indenização ao trabalhador e/ou beneficiário na forma estabelecida no parágrafo
13º supra.
Empréstimos
Parágrafo 3º. Fica limitado o valor dos descontos, estabelecido no parágrafo 1º, em
até 30% (trinta por cento) do salário normativo acrescido do adicional de
periculosidade, de cada trabalhador e o limite do Cartão de Compras será de no
mínimo R$ 200,00 (duzentos reais), salvo se houver margem para o referido valor.
Parágrafo 4º. O valor utilizado pelo trabalhador será objeto de desconto integral, na
primeira remuneração subsequente a emissão da fatura expedida pela
administradora do Cartão de Compras, com observância da Súmula 342 do Colendo
Tribunal Superior do Trabalho.
Parágrafo 7º. O empregado que não possui ou que não aderiu à época o Cartão de
Compras poderá a qualquer momento solicitar sua adesão.
Parágrafo 4º. Fica convencionado que o laborista tem o direito de exercer a opção
do empréstimo consignado de menor custo financeiro, mesmo que não seja da
instituição financeira indicada pelo seu respectivo empregador, devendo para tanto o
empregador informar ao empregado a relação das instituições credenciadas sob
pena de multa por descumprimento de norma coletiva.
Desligamento/Demissão
Parágrafo 1º. O contrato de trabalho quando rescindido por comum acordo entre
empregado e empregador, conforme disposto no artigo 484-A da CLT, deverá
obrigatoriamente ser submetido à homologação no sindicato laboral, caso este tenha
mais de 01 (um) ano de contrato de trabalho.
Estágio/Aprendizagem
Parágrafo 4°. Quando a empresa entregar os avisos prévios aos seus empregados
em razão da proximidade do término do contrato de prestação de serviço e por
qualquer motivo der continuidade ao referido contrato caberá ao respectivo
empregador reconsiderar o ato, antes de seu termo, visando à preservação do
emprego, com o objetivo de dar segurança econômica ao trabalhador e incorporá-lo
ao organismo empresarial, cabendo ao empregado aceitar a reconsideração
(princípio da continuidade das relações trabalhistas).
Parágrafo 1°. Fica pactuado entre as partes que as empresas abrangidas pelo
presente instrumento coletivo deverão encaminhar para o sindicato laboral e para o
sindicato patronal no prazo de 10 (dez) dias, contados do registro do presente
instrumento coletivo, a relação nominal dos empregados contratados na modalidade
intermitente, com as respectivas datas de admissão, objetivando a sua regularização
mediante acordo coletivo.
Qualificação/Formação Profissional
Parágrafo 3º. Fica estabelecido que as escolas que ministram cursos de formação
de vigilantes deverão encaminhar, no prazo máximo de 10 dias, ao sindicato
profissional, a relação nominal dos empregados matriculados, contendo a data de
início das reciclagens, o nome dos vigilantes matriculados e seus respectivos
empregadores.
Parágrafo 8º. A empresa quando solicitada, por escrito, pelo Sindicato Profissional
enviará a este, no prazo de 8 (oito) dias contados do recebimento da solicitação, a
listagem dos seus empregados-vigilantes reciclados no período especificado.
Estabilidade Aposentadoria
Parágrafo 2°. Se o empregado for dispensado, quer por aviso prévio trabalhado, quer
por aviso prévio indenizado, terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data
da ciência do aviso, para comunicar, por escrito, ao seu respectivo empregador que
faz jus ao direito a estabilidade pré-aposentadoria, apresentando para tanto
documento oficial emitido pelo INSS, sob pena de não poder suscitar a nulidade do
aviso prévio e consequentemente a perda da garantia prevista no caput da cláusula.
Prorrogação/Redução de Jornada
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DO LIMITE DE TOLERÂNCIA
Fica estabelecido entre as partes que nos postos onde há concessão do intervalo
intrajornada ou rendição de almoço, o horário de almoço não poderá ser iniciado
antes de 04 (quatro) horas do início da jornada de trabalho, inclusive a rendição do
empregado que deverá ser rendido, no mínimo com 04 horas do início da jornada de
trabalho e no máximo até às 15:00 (quinze) horas, salvo acordo coletivo específico
que disponha de forma diversa.
Controle da Jornada
Parágrafo 1°. Na escala 5x2 fica estabelecido que o horário diário de trabalho é de
08 horas e 48 minutos e a jornada semanal é de 44 horas e o divisor para apurar o
valor da hora normal de trabalho será o 220. As horas extras, sem exceção, são
aquelas que ultrapassam, em cada semana respectiva da apuração, a jornada
semanal de 44 horas efetivamente trabalhadas.
Parágrafo 2°. Na escala 6x1 fica estabelecido que a jornada semanal é de 44 horas
e o divisor para apurar o valor da hora normal de trabalho será o 220. As horas extras,
sem exceção, são aquelas que ultrapassam, em cada semana respectiva da
apuração, a jornada semanal de 44 horas efetivamente trabalhadas.
Parágrafo 3º. Fica estabelecido que a jornada mensal na escala 12x36, quando o
mês for de 30 dias, será de 180 horas; e quando o mês for de 31 dias, a jornada
mensal será de 192 horas e as horas extras, sem exceção, são aquelas que
ultrapassam a jornada mensal de 180 horas trabalhadas ou 192 horas.
Parágrafo 4º. Fica estabelecido que a jornada mensal, na escala 12x36, quando o
mês for de 31 dias será de 180 horas se o empregado laborar 15 escalas e as horas
extras, sem exceção, são aquelas que ultrapassam a jornada mensal de 180 horas
trabalhadas e o divisor para apurar o valor da hora normal de trabalho será o 180.
Parágrafo 5º. No caso dos empregados mensalistas, cujos salários são calculados à
base de 30 (trinta) dias, o DSR já se encontra incluído no salário mensal, não cabendo
se falar em cálculo separado do DSR, visto que os salários já são pagos à base de
30 (trinta) dias.
Parágrafo 7°. Fica convencionado entre as partes que a execução de horas extras
em quaisquer das escalas autorizadas não serve de pressuposto para a
desqualificação e/ou desconstituição das escalas trabalhadas, mesmo porque há
previsão para a execução de horas extras e, para o caso, as partes se amparam nas
regras dos incisos XIII e XXVI, do art. 7°, da Constituição Federal, no princípio do
conglobamento, na regra da cláusula pacta sunt servanda, respeitando os princípios
democrático da livre negociação e concessões mútuas e do convencionado sobre o
legislado.
Parágrafo 2º. O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência e/ou
local de pernoite autorizado pela empresa até a efetiva ocupação do posto de trabalho
nas plataformas e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, inclusive o
fornecido pelo cliente-contratante (helicóptero ou traslado marítimo), não será
computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador,
por isso mesmo não cabe falar em pagamento extraordinário.
Parágrafo 4º. Uma vez em que o desembarque dos colaboradores que se encontram
em regime de confinamento depende exclusivamente da programação de voo, o
colaborador tem plena ciência de que seu desembarque poderá ocorrer após o 14º
(décimo quarto) dia ou 21º (vigésimo primeiro), dependo da escala adotada, sem que
acarrete o pagamento de horas extras, desde que entre o término da escala de
trabalho do colaborador e o seu efetivo embarque, não ultrapasse 5 (cinco) horas,
sendo que a partir então será devido o pagamento de horas extras de 60% sobre o
salário base. Tal regra somente será aplicada quando do efetivo desembarque do
colaborador.
Parágrafo 7º. Caso o empregado não desembarque após o 14º (décimo quarto) dia
de trabalho, permanecendo em regime de confinamento nas plataformas, ou seja,
OFFSHORE, fará jus ao recebimento de adicional de 100% (cem por cento) para as
horas que assim permanecer em efetivo trabalho.
Parágrafo 2º. O empregador poderá, desde que solicitado por escrito pelo
empregado/vigilante/estudante, custear em até 60% (sessenta por cento) o material
escolar a ser utilizado pelo referido empregado, ficando desde já devidamente
autorizado a efetuar desconto do referido custo, no salário mensal do empregado
beneficiado.
Parágrafo 1°. O vigilante convocado pela empresa para prestar serviços em eventos
fará jus ao pagamento de R$ 147,15 (cento e quarenta e sete reais e quinze
centavos), por diária, não podendo ultrapassar a quantidade de 12 (doze) horas,
devendo, ainda, receber vale transporte e alimentação direta ou tíquete alimentação
e qualquer alteração nesta regra só poderá ser feita mediante acordo coletivo
específico que disponha de forma diversa celebrado com o sindicato laboral com
anuência do sindicato patronal.
Férias e Licenças
Parágrafo 1º. A empresa só poderá cancelar as férias por ela já comunicada somente
com a concordância do empregado.
Parágrafo 2º. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede
feriado ou dia de repouso semanal remunerado, exceto na escala 12x36.
Parágrafo 3º. Fica convencionado entre as partes que partir de 01.01.2022 o
empregado receberá o tíquete alimentação na importância integral de R$ 600,00
(seiscentos reais). O valor será pago de uma só vez quando da concessão das férias,
independentemente da eventual venda de férias (abono pecuniário) ou se o
empregado, concordou em usufruir as férias em até três períodos, sendo que um
deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser
inferiores a cinco dias corridos, cada um.
Parágrafo 6º. Por força do inciso XXVI, do artigo 7°, da Constituição Federal as
partes declaram solenemente que o tíquete alimentação sob as formas previstas
nesta cláusula, não terá, em hipótese alguma, natureza remuneratória e por isso
mesmo, não pode ser considerado como salário-utilidade ou salário in natura.
Uniforme
Parágrafo 4º. Fica vedado qualquer desconto salarial por danos a veículos em curso
no trabalho, ressalvada as hipóteses de comprovação de culpa, dolo, negligência,
imprudência ou imperícia do respectivo empregado.
O atestado médico deverá ser entregue pelo obreiro ou qualquer parente seu, no
prazo máximo de 02 (dois) dias, contados após a data de emissão, que deverá ser
entregue à sua coordenação e/ou fiscalização (fiscal, supervisor ou inspetor) ou
diretamente na empresa conforme regimento interno da empresa, mediante contra
recibo, ou por qualquer meio eletrônico disponibilizado pela empresa, inclusive
whatsapp.
Parágrafo 1°. Fica garantido ao empregado abrangido por este instrumento coletivo
o direito de exercer a opção de procurar tanto médico indicado pela empresa, quanto
médico de sua confiança, não podendo o empregador rejeitar os atestados médicos
sob qualquer hipótese.
Parágrafo 2°. Fica estabelecido entre as partes que a empresa deve assumir todos
os encargos financeiros com os exames admissionais, periódicos, de retorno e
demissional, sem qualquer custo para o empregado, sob pena de devolução do valor
em dobro por cobrança indevida.
Contribuições Sindicais
Parágrafo 2°. As empresas fornecerão ao sindicato laboral, até o 10° (décimo) dia
útil do mês subsequente ao desconto, a lista com os nomes dos empregados
contribuintes bem como o comprovante de depósito, independentemente de
solicitação. Valerá como comprovante de entrega dos referidos documentos o
protocolo datado, assinado e carimbado pela Secretaria do SINDSEG-GV/ES ou,
ainda, poderá a empresa encaminhá-los para o e-mail: secgeral@sindseg-es.com.br,
valendo como protocolo a confirmação do e-mail.
Parágrafo 1°. O direito de oposição poderá ser exercido a qualquer tempo pelo
trabalhador, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho.
Parágrafo 5°. Deverá ainda, constar da carta de oposição o nome completo e legível
do trabalhador, o número de sua CTPS ou de qualquer outro documento de
identificação legal, seu endereço, o nome e endereço da empresa ou entidade onde
trabalha, local, data e assinatura.
Parágrafo 7°. Deverá ser consignado nas 3 (três) vias da carta de oposição carimbo
registrando, pelo menos, a data do protocolo de entrega da carta, a identificação do
sindicato e da pessoa que recebeu o documento.
Parágrafo 8°. O sindicato terá até 10 (dez) dias, contados do protocolo da carta de
oposição, para encaminhar ao empregador do trabalhador a 3ª (terceira) via da carta,
de modo a cientificá-lo do exercício do direito de oposição pelo seu empregado.
Parágrafo 9°. Na hipótese de transcorrer os 10 (dez) dias, sem que o sindicato tenha
encaminhado ao empregador a carta de oposição, poderá o empregado encaminhar
cópia de sua via ao seu empregador de modo a cientificá-lo de que exerceu o seu
direito de oposição. Somente a partir deste momento poderá o empregador
interromper os descontos da contribuição no salário do trabalhador.
Parágrafo 4°. A falta da certidão que trata este dispositivo ou sua apresentação com
prazo de validade vencido (que será de 30 (trinta) dias) permitirá as demais empresas
concorrentes ou mesmo as entidades sindicais convenentes alvejarem o
procedimento licitatório por descumprimento de convenção coletiva de trabalho.
É facultado ao sindicato laboral celebrar acordo coletivo com uma ou mais empresas
da categoria econômica, com anuência do sindicato laboral, que estipulem condições
de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações
de trabalho.
Disposições Gerais
Mecanismos de Solução de Conflitos
Parágrafo 1°. A CCP tem como objetivo primeiro viabilizar e sustentar o sistema de
solução extrajudicial de conflitos trabalhistas, promovendo o entendimento em
controvérsias individuais e coletivas de cada empresa, buscando dar solução pela via
da livre negociação e concessões mútuas.
Parágrafo 2º. A CCP, em sua atuação, pautar-se à pelos princípios da ética, da boa-
fé, responsabilidade, celeridade e transparência, bem como pelo respeito mútuo e
cooperação entre seus membros, cabendo aos demandantes agir com lealdade, com
o intuito de alcançar a conciliação nos conflitos de natureza trabalhista.
Parágrafo 4º. Para custeio das despesas da CCP, sendo permitido a aplicação dos
recursos exclusivamente para esta finalidade, será cobrado da empresa convocada
o valor de R$ 109,00 (cento e nove reais) por sessão conciliatória.
Parágrafo 1º. Fica estabelecido que a cláusula penal do caput terá o seguinte rateio:
50% (cinquenta por cento) para o trabalhador alcançado pela infração e 50%
(cinquenta por cento) para o sindicato profissional.
Parágrafo 3º. Fica, desde logo, assinado o prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados
do recebimento da notificação, que poderá ser enviada, inclusive para o e-mail
indicado pela empresa com confirmação de recebimento, para a parte tida como
infratora sanar o fato gerador da penalidade. Dentro do prazo, deve a parte notificada,
comunicar, também por e-mail, se assim desejar, o saneamento do fato gerador da
penalidade ou apresentar justificativa sobre a negativa da existência da infração.
Outras Disposições
EDIMAR BARBOSA
Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANA PRIVADA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
SERAFIM GERSON CAMILO
Presidente
SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE SEGURANCA E VIGILANCIA EM
GERAL, RONDA MOTORIZADA, MONITORAMENTO ELETRONICO E VIA SATELITE,
MONITORAMEN
ANEXOS
ANEXO I - ATA AGE TRABALHADORES
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)