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Máximo 12 Funções

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Mari aAÁ

uís G Uerreiro
Ugusta Ferreir. à Neves
António
Pinto
Silva

Revisão Científica
Este livro foi revisto cientificamente pela
Prof. Doutora Patrícia Engrácia, docente
da Universidade Aberta.

e O ORIGINALL
DIGA NÃO
À CÓPIA
nesmera Os DIREITOS DE mam
cs

A cópia ilegal viola os direitos dos autores. E q É d E t r


Os prejudicados somos todos nós. I O ad
Domínio 2 Domínio 3
Limites e derivadas Trigonometria
Atividade de diagnóstico Atividade de diagnóstico 62

2.1. Limites e continuidade


Fórmulas trigonométricas e
1. Teoremas de comparação e
derivadas 64
enquadramento de sucessões
1. Fórmulas trigonométricas 65
1.1. Teorema de comparação de
1.1. Cosseno da diferença e da soma
sucessões
de dois ângulos 65
1.2. Teoremas das sucessões
1.2. Seno da diferença e da soma de
enquadradas
dois ângulos 66
« Teoremas de comparação e
1.3. Fórmulas de duplicação 68
enquadramento de funções
2.1. Teorema de comparação . Limite notável: lim
sinx
n
de funções x50 X

2.2. Teoremas das funções . Derivadas das funções


enquadradas trigonométricas 75
3. Teorema de Bolzano-Cauchy 3.1. Derivada da função seno 75
4. Teorema de Weierstrass 3.2. Derivada da função cosseno 75

Síntese 20 3.3. Derivada da função tangente 77

Atividades complementares 21 3.4. Aplicações das derivadas


Avaliação 1 24 trigonométricas 79

. Gráficos de funções trigonométricas.


2.2.] Derivadas 26 Osciladores harmônicos 88
1. Derivada de segunda ordem de uma 4.1. Gráficos de funções
função 27 trigonométricas 88

« Concavidades e pontos de inflexão 28 4.2. Osciladores harmónicos 97

2.1. Sentido da concavidade Síntese 104


2.2. Pontos de inflexão 31 Atividades complementares 106

« Segunda derivada e extremos locais 34 Avaliação 110

- Segunda derivada e cinemática 36


Avaliação global 112
- Aplicações das derivadas 39
5.1. Esboço do gráfico de uma função 39
5.2. Problemas de otimização 48

Síntese 50
Atividades complementares 51
Avaliação 2 54

Avaliação global 56
Dominio 4

Atividade de diagnóstico 118

Funções exponenciais e funções Derivadas e aplicações de


logaritmicas. Limites notáveis 120 funções exponenciais e de
1.1. Juros compostos e número funções logarítmicas 164
de Neper 121 1. Derivadas de funções exponenciais
1.2. Sucessão de termo geral e de funções logarítmicas 165
1 1.1. Derivada de função exponencial 165
Un= (1 +) 124 1.2. Derivada de função exponencial

2. Funções exponenciais 129 de base 2 º o 166


2.1. Estudo da função 1.3. Derivada de função logaritmica 167
f. 0 IR 1.4. Derivada de função logaritmica
x 43 (9>0) 129 de base a 168
1.5. Derivada de uma potência
2.2. Potências de expoente irracional 131
de expoente real 169
2.3. Função exponencial
de base a 133
- mos 2. Estudo de funções exponenciais
3. Funções logaritmicas 137
e de funções logarítmicas 170
3.1. Função logarítmica de base a 138
3.2. Propriedades da função 3. Modelos exponenciais 180
logarítmica 141 Síntese 184
3.3. Propriedades operatórias Atividades complementares 185
da função logarítmica 143 Avaliação 2 188
3.4. Equações e inequações
envolvendo logaritmos 146 190
3.5. Limites notáveis 149

Síntese 156
Atividades complementares 158
Avaliação 1 162

Questões tipo exame 194


Máximo nas Revisões 208
Soluções 224
Mia
derivadas

Um olhar sobre a História


Limites e derivadas

BIONPH 0)10d O NNH-TIVININ


Atividade de diagnóstico

A derivada e a cinemática GD Um ponto P move-se numa reta numérica.


« Para estudar a posição, a velocidade média e a A sua abcissa, em centímetros, em cada ins-
velocidade instantânea de um ponto P que se tante t>0, em segundos, é dada pela função
desloca numa reta r, temos de: posição:
p()=-4t-5
e fixar, na reta r, uma origem, uma unidade de
comprimento, L, e um sentido; 11. Em que instante(s) a distância à origem é
e fixar um intervalo de tempo, 1, e uma unidade nula?
de tempo, T; 1.2. Determine a velocidade média do ponto P
e considerar a função posição: entre osinstantes t=0 e t=2.

p:I>IR 1.3. Determine a velocidade do ponto P no


ta p(t) instante inicial.
sendo p(t) a abcissa do ponto P no instante t. 1.4. Determine a velocidade no instante t=2
« A velocidade média do ponto P no intervalo de e indique a distância do ponto P à origem
tempo [t,, £,], com t,, £, ET, é dada, na nesse instante.
unidade L/T, por:

p(t) — p(h)
b-—h

« Avelocidade instantânea do ponto P no


instante t ena unidade L/T denota-se por p'(t)
eéiguala Jim
p(lt+h) = p(t) , Caso exista.
> 0 h
Ba Determine, nos pontos em que existe, uma ex-
Derivada da soma, do produto e do quociente pressão da derivada de cada uma das funções
definidas por:
«(f+g)=f+g
- (fg) =fe+fe 21. f()=22+Vx
. (5) fs-fg 2.2. g(x)=(Es x
g g
23. h()= + x?
Derivada da raiz Vx
A função f: [0, +c0[— IR com f(x)=Vx
2.4. i)=2Vx+ Ve
(sendo n um número natural par) é diferenciável
e, paratodoo x€]0, + oo[:

f(9=(Wa)=—
1
1
nVx"!
n ' 1

(8 Determine, nos pontos em que existe, uma ex-


pressão da derivada de cada uma das funções
A propriedade é válida se n é um número natural
definidas por:
ímpar e D,=IR, sendo, neste caso, f diferenciável
em IRI(O>. 3.1. fl)=x"5

Derivada de uma potência de expoente racional 3.2. g(x) =x"2


Qualquer que seja o número racional a, a função
f: IR*—> IR com f(x)=xº é diferenciável e, para 3.3. h(x)= A 2
X 3
todo xE D, :
FG)= (x) = axo 3.4. i(9)=3xº— 5V'x
5]
Atividade de diagnóstico

Derivada de uma potência de uma função Determine uma expressão da derivada de


Se f é uma função diferenciável com f(x)>0, cada uma das funções definidas por:
Vx€ED,, à um número racionale nE INI): 44. fl)=Vx+3
(1)= i
(js
4.2. g(x)=
(o

4.3. n()= + VE
No caso de n ser ímpar, a propriedade é válida
paratodoo x€ D,, talque f(x)z0.

Teorema de Lagrange (5) Verifique que as funções seguintes satisfazem


Dados uma função f: D;CIR — IR eum as hipóteses do Teorema de Lagrange no inter-
intervalo [a, b]C D;(a< b) tais que: valo indicado e determine o valor (ou valores)
do número real c cuja existência o teorema
- f é contínua em [a, b]; garante.
« f é diferenciávelem Ja, b[; 54. fl)=x]-x— 10, em [-3, 0]
então existe pelo menos um ponto cEJa, b[ tal 52. g(00)=Vx-1,em [2,5]
que:
Fo= Hb ite)
to

Sinal da derivada e monotonia 1) Determine os intervalos de monotonia das


Dados uma função f: DCIR — IR eum funções definidas em IR por:
intervalo [a, b]C D;(a<b) tais que f é contínua 64. Flo)=xº— x
em [a, b] e diferenciável em Ja, b[, tem-se:
62. g(0)=x"-3x—4
«se VxEla, bl, f(x)>0, então fé
estritamente crescente em [a, b];
«se VxEla, bl, f(x)<0, então fé
estritamente decrescente em [a, b];
«se VxEJa, bl,f (x)=0, então f é constante
em [a, b].

Sinal da derivada e extremos locais YA Determine os intervalos de monotonia e iden-


Para que exista um Máximo
tifique os extremos relativos, caso existam, das
extremo em x, não é
local
funções definidas em IR por:
necessário que exista 71. fl)=-x"(x—1)
derivada em x,.
4
7.2. g(x) - — 2x
MMA12-FUN O Porto Editora

É suficiente que f seja contínua em x, e que


em Ja, x eem |x,, b[ a derivada tenha sinais
contrários. No entanto, se f'(x,) existir, então será
nula.
Limites e derivadas

PIONPH 0MOd O NOH-ZIVIN


21. Limites e continuidade

O grego Arquimedes de Siracusa (287 a. C. - 212 a. C.), consi-


derado um dos principais cientistas da Antiguidade Clássica,
foi matemático, físico, engenheiro, inventor e astrónomo.
Usou uma teoria conhecida como método da exaustão para
determinar valores aproximados de 7.

Para tal, enquadrou um círculo entre dois polígonos regula-


res, um inscrito e outro circunscrito ao círculo.

Partindo do hexágono, procedeu a sucessivas duplicações do número de lados até chegar a 96. À me-
dida que o número de lados aumenta o perímetro dos polígonos inscritos aumenta e o perímetro dos
polígonos circunscritos diminui, pelo que as sucessões dos perímetros dos polígonos convergem para
o perímetro do círculo. Se o diâmetro do círculo fosse a unidade, o limite comum seria o número 7.
Assim, Arquimedes, com a construção de polígonos com 96 lados, determinou que 7 seria um valor
entre Em e Es ou seja, estaria aproximadamente entre 3,1408 e 3,1429.
aq 7

Atividade inicial

O EE Considere as sucessões convergentes (u,) e (v,) definidas por:


Uu,=2+ 1 e V,=3— 4
n n
1.1. Verifique, analiticamente, que existe uma ordem a partir da qual u,< v,.

1.2. Justifique, utilizando a definição, que:


a) limu,=2
b) limv,=3

2 Considere as sucessões (u,) e (v,) definidas por:


u,=3n+15 e vi=n"+5
21. Verifique, analiticamente, que existe uma ordem a partir da qual u,< v, .

2.2. Calcule:
a) limu,
b) lim v,
£5B Limites e continuidade

1. Teoremas de comparação e
enquadramento de sucessões
1.1. Teoremas de comparação de sucessões
Na questão 1 da atividade inicial /1 verificou-se que:
= a partir de certa ordem u,<v,;

« limu,<limv,.

De modo geral, tem-se que:

Teorema
Sejam (u,) e (v,) sucessões convergentes.
Se a partir de certa ordem u,<v,, então limu, < limv, .

Demonstração

Sejam (u,) e (v,) sucessões convergentes taisque u, —a e v—b.


Para cada 6>0, existem ordens p,, p, EIN tais que:
VneN,n>zp,>a-ó<u,<a+ró
e
VneN, n>zp>>b-ô<v,<b+ô
Seja p; € IN a ordem a partir da qual se tem u,<v, e admitamos que a >b.
a-b
Consideremos ô= positivo dado que a >b.
2
Seja p o maior dos números naturais p,, p, ou ps. Então:
VneN, n>p>5>v,<b+ôNa-ô<u,

Sendo 65-22, resulta que:


b+=—= =
a-b a-b 2 2 2
v,<b+ 2 A a-— 2 <U, g-2=b 2a-a+b a+b
20 2 2
donde se conclui a desigualdade:

w<2P cu,
Esta desigualdade contradiz o facto de a partir da ordem p seter u,<v,,
contradição que resultou de se ter admitido a >b.
Portanto, a<b, ouseja, limu,<limv,.

Exemplo
Dadas as sucessões (u,) e (v,) tais que:
MMA12-FUN O Porto Editora

- para n> 1000, u,<v,;


« limu,=5.

Pelo teorema anterior, pode-se concluir que limv, >5.


Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 1 Aplicar teorema de comparação 1. Considere as sucessões
Considere as sucessões convergentes (u,) e (v,) definidas por: (Un) e (vn) definidas por:

BIONPA OO
“n+l
(100 se n< 1000 (-n se n<200 e
= U,=4 N sen>1000 0,=/2 se n> 200 v = 2n
ln +1 (uu, “on n+10

1.1. Mostre que existe uma ordem a partir da qual u,< v,. 1.1. Determine a ordem a partir da
1.2. Justifique que limu, <limv, . qual u,< vo.
1.2. Justifique, sem calcular os
Resolução no . .
limites, que limu, < lim, .
1.1. Vamos organizar os dados numa tabela.
na 200 1000
| |

(uo | 100 (00) 10 (00) aê n

20x) -oxº+0
2 2n+2 u u n
(Un) = (ão) so (189) n -2n+2
n

n «<<2n+2 2n+2 — n
20 <>
n+1 n n n+1
2nº+2n+2n+2—

és 20 & nº+4n+2>0
n(n+ 1)

Como Vn€EIN, nº+4n+2>0, verifica-se que para


n>1001, u,<vV,.

1.2. Para n>1001, u,<v,.


Pelo teorema anterior, limu, < lim v, .

Na questão 2 da atividade inicial 1, verificou-se que sendo:


u,=3n+15 e v=n"+5
= a partir de uma certa ordem u,<v,;
« limu,=limv,=+00.

De modo geral, tem-se que:

Teorema
Dadas as sucessões (u,) e (v,), se limu,=+oo e, a partir de uma
certa ordem, u,<v,, então limv,=+00.

Demonstração
Se u, — +ºoo, qualquer que seja L>0, existe uma ordem p, EIN tal que:
YneN,n>zp>u,>L
& Observacão Seja p,
€ IN a ordema partir da qual se tem u,<v, e p o maior dos números
azbAb>c>5a>c naturais p,ou p,. Então, YnEIN, nzp>v,>2u,NAu,>L, donde
se pode
concluir que VYnEIN, nzp>>v,>L, ouseja, limv,=+00.
£5B Limites e continuidade

Exemplo
Dadas as sucessões (u,) e (v,) tais que:
- para n> 1000, u,<v,;
« limu,=+00.

Pelo teorema anterior, pode-se concluir que limv,=+00.

Exemplo 2 Calcular limite | 2. Calcule.


Calcule lim (n — sin n). - 24. lim(2n- cosn)
2 2
Resolução 2.2. lim2 + 0 n
Para ne N: na
sinn<l&S-sinn>-16)n-sinnzn-l

Como n-sinn>zn-1 elim(n-1)=+oo, então:


lim(n
— sinn)=+o0

Exemplo3 Calcular limite 3 Considere as sucessões


(un) e (v,) tais que
Considere as sucessões (u,) e (v,) tais que limu,=+00 e
limu,=-c0 ev, >3n-2u,,
n+nºxu, o
m2 on para n>300. Determine lim v, . para n > 1000.

Determine lim v,.


Resolução
2 2
n+níxu nºxu
lim 2 =Am( 2.+ > )=
2n 2n 2n

1 Un
=lim|>— + | =
(> 2 )

=0+152 = +00 u — +00

2
n+nºxu, =
Como Won para n>300, então:
n
lim v,=+00

Exemplo4 Para mostrar - 4. Mostre que:

Mostre que lim (245) =+00,


lim (te) =+oo
n
Resolução
Para neIN:

1206 2+1>265 (241) >9"


n n n
MMA12-FUN O Porto Editora

Como lim2”=+oo e (2+5) >2”, então:

lim(2+4) =+oo
n

11
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
Teorema
Dadas as sucessões (u,) e (V,), se limv,=-—oo e, a partir de uma

BIONPA OO
certa ordem, u,<v,, então limu,=-—oo.

Demonstração
Se v,—
— co, qualquer queseja L>0, existe uma ordem p, EIN tal que:

VYneN, nz», 5Dy<-—L

Seja p, EIN a ordem a partir da qual se tem u,<v, e seja p o maior dos nú-
meros naturais p, ou p,. Então:
& Observação
YneN, n>pDu,S£v,Av,<—L
a<brb<c>55a<c
Logo, VnElIN, nzp=>5un<-L, ouseja, limu,=-—oo.

Exemplo 5 Calcular limite 5. Calcule.

Seja (u,) a sucessão definida por u,=— n+cosn. 5.1. lim (sin?n — nº)
3
Calcule limu, . 5.2. lim? ESSE
27 n
Resolução
Para ne IN, tem-se:
cosn<1<>-n+cosn<-—n+41

Como -n+cosn<-n+1 elim(-n+1)=-—oo então:


lim(-n+cosn)=-co

Exemplo 6 Calcular limite 6. Considere as sucessões


(u,) e (v,) tais que:
Considere as sucessões (u,) e (v,) tais que:
« limu,=+00
« limu,=— oo
“V,<-n—u n
l-nxu,
n W2 4 para n > 100
Determine lim v,.

Determine lim v, .

Resolução
. dl-nxu, . 1 nxu, . 1
lim ———— =lim( — — =lim (2 4,)=
n n n n
=0-(-c0)= us — co

=+00

l-nxu, . l-nxu,
m2-— | para n>100,e lim———"=+00, logo

lim v,=+00.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 21 (Ja ZU)

12
O O 255 Limites e continuidade

1.2. Teorema das sucessões enquadradas


Na figura ao lado estão representadas duas sucessões (u,) e (v,) convergentes
para O, assim como uma sucessão (w,) tal que, paratodo nE IN, u,<w,<v,.

Qual será limw, ?


A resposta é dada pelo teorema seguinte.

Teorema das sucessões enquadradas


Se (u,) e (v,) são sucessões convergentes com o mesmo limite a ese,
a partir de certa ordem, a sucessão (W,) étalque u,<w,<v,, então:

limw,=a

Demonstração
Sejam (u,) e (vs) sucessões convergentes tais que u, >» a ev,—>a.

Para cada 6>0, existem ordens p,, p, EIN tais que:


VneN, n>zp,>>a-ó<u,<a+ró
e
VnelN, n>p>Da-ôd<v,<a+rô
Seja p;€ IN a ordem partir da qualsetem u,<w,<V, eseja p o maior dos
números naturais p,, p, ou p;. Então:
VneN,n>p>Da-ôd<u,<w,<Vv,<a+ó
ou seja:
vVnelN, nzp>5Da-ô<w,<a+rô
pelo que limw, =a. O

Exemplo 7 Teorema das sucessões enquadradas 7. Aplique o teorema das


sucessões enquadradas
Aplique o teorema das sucessões enquadradas para calcular:
para calcular:
lim sin n
71. lim COL
Resolução
Sendo ne IN, -I<sinn<l1. 72. tim Os (CM)
n+1

Dividindo por n: -1 q Sn 1 - sin(2n)


n n n 7.3. lim
2n
Por outro lado, lim(-5) =0 e tim =0. - sin(3n+1)
n n 7.4. lim no
MMA12-FUN O Porto Editora

Como VYn EIN, — 1 qe ço e lim(-5) =limi=o, pelo


n n
teorema das sucessões enquadradas:
: Sinn
lim->—=0

13
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 8 Limite de uma sucessão | e o
Considere a sucessão (un) definida pelo termo geral: seguintes.
—ncosn+2nº sin(2n)+3n

BIONPA OO
n 3n? +n 8.1. lim “CC n+4Loo

Aplicando o teorema das sucessões enquadradas, calcule lim u, . o


8.2. lim 2=S0 2
Resolução 3n+1
-I<cosn<1 2
os * 8.3. lim COsNHAn
—-n«ncosn<«n nº+n

-n+2nº«ncosn+2nº<n+2nº
2 2
—n+2n q 1cosnt2n qlt2nt yneIN
3nº+n 3nº+n 3nº+n

“e -n+2nº . n+2nº ,. 2nº2


lim — = lim" = lim, =£
3nº+n 3nº+n 3nº 3
Pelo teorema das sucessões enquadradas:
. 2
l imuç=5
=5

Exemplo 9 Limite de uma sucessão 9. Mostre que:


Mostre, usando o teorema das sucessões enquadradas, que: | -aYV
n - 94. lim =0
li 3n+2)
mm 6n =0 8 n
- a fn>4)
Resolução E 9.2. lim(2= ) =0

3n+2 3n,2 1,1 |


Gn 6n'6n 2/3n
1 1 1.1, 1. .1,/1
0 <—a S<1s0 <A3n qlS3 SS 52º9
<>+>— + mn ES 545
S2t3 -S

1.3n+2
eicintiçõ 55o (1)
(1 < (ns
3n+2 ) < (é).
5 vnen
6n
Oo 5)
lim(5) Cr =0

Pelo teorema das sucessões enquadradas:


lim (Sm + 2) =0
6n

Exemplo 10 Para mostrar | 10. Mostre que:


Mostre que: lim 1
n im1/2+—=1
lim v3+sinn = n
Resolução
—-I<xsinn<l6S2<3+sinn<4o
Ss V2<V3+sinn<V4, Yn € IN

Como lim V2 =limV4=1 , pelo teorema das sucessões


enquadradas:
limvV3+sinn=1 é ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág.21 L4Ja 28)

14
O O 235 Limites e continuidade

2. Teoremas de comparação e
enquadramento de funções
Os teoremas seguintes “estendem” às funções os teoremas de comparação e de
enquadramento, anteriormente estudados para as sucessões.

2.1. Teorema de comparação de funções

Vir Teorema de comparação de funções


NIN/ Sejam f e g duas funções reais de variável real de domínio D e aElIR
um ponto aderente a D.
= Se paratodoo xED, f(x)>g(x) e Jim g (x) =+oo, então lim f(x) =+00.
« Se paratodoo x€ED, f(x) >g(x) e lim f(x)=-00, então Jim g(x)=—00.
Este teorema é válido nos casosem que x—> too, x» q ex> a”.

Demonstração
Seja (xn) uma sucessão qualquer talque x — a e x,€D, paratodoo nelN.
Se paratodoo xED, f(x) >g(x) e dimg (x) =+oo , então, paratodoo nEIN,
f(x) 29 (x) e, pela definição de limite de uma função num ponto, g (x,) — +00.
Por um dos teoremas anteriores, f(x,) — +00, ou seja, lim f(x) =+00. x— a
O
De igual modo se prova a segunda parte do teorema.

11
Exemplo Calcular limites | 11. Calcule.

Calcule. “MA im aotcos'(


x>o0|x x
11.1. lim di(1+sin" 4)

o : 11.2. Jim (-3x— cosx)


1.2. lim (Lj +cos
> rix— X—
+)
11.3. lim (x+sinx)
Resolução
11.1. Seja xe ROS.
sin" i>0
X
6 1 esin/i>1
x
es xSi (Lesin'i)x >;x
Como lim L=1=+o0, então:
x>0%X% 0

lim sai + sina) =+o0


x> 0% X

11.2. Seja xE IRIS.


1 1 1
<lo + <—— +41
cos S x-1 OS 1Sy-1
MMA12-FUN O Porto Editora

Como lim dA =1,1=-o0, então:


x> 1 x-1 0

, 1 1
l + =—
dim (155 cos 1) o

15
Limites e derivadas O O

2.2. Teorema das funções enquadradas

BIONPH OHOd O NOH-TIVINN


Teorema das funções enquadradas
Sejam f, g e h funções reais de variável real de domínio D e aelR
um ponto aderente a D.

Se limg (x) = lim h (x)=b com bEIR ese, paratodoo xED,


g (x) <f(x) <h (x), então Jim f(x) =b.
Este teorema é válido nos casosem que x» too, x» a" ex» a”.

Demonstração
Seja (x,) uma sucessão qualquer talque x, — a e x,€ED, paratodoo nEIN.
Como paratodoo xe D:
9 (0) <f(0)<h (9)
temos que, paratodoo nElIN:
9 (xn) <H(x5) <h (x5)
Por outro lado, se lim 9 (x) = lim h (x)=b;, então, pela definição de limite de
uma função num ponto:
limg (x,))=b e limh(x,)=b
Pelo teorema das sucessões enquadradas, limf(x,) =b e, como tal, podemos
concluir que lim f(x) =b. O
e

Exemplo 12 Teorema das funções enquadradas | 12. Aplique o teorema das funções
cod enquadradas para calcular:
Calcule lim x sina.
12.1. lim f (x), sabendo que
Resolução : | VxER, f(ly)<x?-3A
Para xe IRitO), -I<sin<l. | Af(lo)>-x)+4x—5
Assim, -x"<x'sinê <a”. 2.2. lim (sos E)
É x> 0 X

lim. (=xº)=0
Do
e limxº=0
. 20 |
123. x—lim +00] (sina)
; y
Pelo teorema das funções enquadradas:
limx'sint=0
. . E| ATIVIDADES COMPLEMENTARES Págs.21622
á NAldaa vhs
4)
x—> 0 X é
AAA [dl

16
O e 235 Limites e continuidade

3. Teorema de Bolzano-Cauchy
O Teorema de Bolzano-Cauchy afirma que uma função contínua num intervalo
fechado não pode passar de um valor para o outro sem passar por todos os
valores intermédios.

Teorema de Bolzano-Cauchy ou teorema dos valores


intermédios
Seja f uma função real da variável real contínua num intervalo [a, b]JCD,.
Então, para qualquer k EIR do intervalo aberto de extremos f(a) e f(b),
existe pelo menos um número c€EJa, b[, talque f(c)=k.

Nas condições do Teorema de Bolzano-Cauchy, a equação f(x)=Kk pode ter mais


do que uma solução em Ja, bl.
No entanto, se f for estritamente monótona, existe um único valor de cela , bl, tal
que f(c)=k.

Pela sua importância no estudo de zeros de uma função, destaca-se o caso em


que f(a) e f(b) têm sinais contrários, que se apresenta no corolário seguinte.
MMA12-FUN O Porto Editora

Corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy

Se f é contínua num intervalo [a, bJCD, ese f(a) xf(b) <0, então
existe pelo menos um valor cEJa, bl, talque f(c)=0. O

MMAI2-FUN-02 1 7
Limites e derivadas oo

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 13 Aplicar o Teorema de Bolzano-Cauchy 13. Seja f a função de domínio IR
definida por:
Seja f a função de domínio IR definida por f(x)=x*+3x"—1.

BIONPA OO
fl)=x)+2x]-x—4
Use o Teorema de Bolzano-Cauchy para mostrar que:
Mostre que:
13.1. a equação f(x) = 10 tem pelo menos uma solução em
H,21; 13.1. a equação f(x) = 20 tem pelo
13.2. a função f tem pelo menos um zero no intervalo J0, 1[. menos uma solução no
intervalo ]2, 3[;
Resolução 13.2. a função f tem pelo menos
A função f é contínua em IR, por se tratar de uma função um zero no intervalo ]1, 2[.
polinomial, e, portanto, é contínua nos intervalos [0, IJCIR
eli, 2JciR.
3A.f)=1"+3x17-1=3
f(0) , logo f(1) <10<f(2).
f(2)=2º+3x2?-1=19
Como f é contínua em [1, 2]e f(1)<10<f(2), podemos
concluir, pelo Teorema de Bolzano-Cauchy, que existe
pelo menos um x€]1, 2[ talque f(x)=10.

13.2.f(0)=—1
| logo f(0) xf(1)<0
f(1)=3
Como f é contínua em [0, 1] e f(0)xf(1)<0, podemos
concluir, pelo corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy,
que f tem pelo menos um zero no intervalo J0, 1[.

Exemplo 14 Para demonstrar 14. Sejam fe g duas funções O


contínuas em [a, b], tais que
Considere uma função f: [0, 1]— IR contínua tal que D,=]0, 1[.
F(a) = g(b) e f(b)
= g(a).
Mostre que existe pelo menos um ponto c€70, 1[ talque f(c)=c.
Mostre que o gráfico de f— g
Resolução interseta o eixo Ox pelo menos

Seja h a função definida por A(x)=f(x) - x.


uma vez no intervalo [a, b].

= h é contínua em [0, 1] por ser a diferença de funções


contínuas nesse intervalo.

= h(0)=f(0)-0=f(0) e n(1)=f()-1
Como D;=]0, 1[, então f(0)>0 e f(1I)<1.

f(0)>0€>h(0)>0
e

fO<ISfN)-1<0ShA(1)<o
Assim, A(0)xh(1)<0.
Pelo corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy:
3celo, 1[: h(c)=0, ouseja, 3c€E]o, 1]: f(c)=c. É ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág.22 Eai

18
e O O £5B Limites e continuidade

4. Teorema de Weilerstrass

Teorema de Weierstrass
Sendo f uma função real de variável real contínua num intervalo [a, b],
f admite um máximo e um mínimo absolutos.

Repare-se que o teorema não é válido se a função não é contínua ou se o inter-


valo não é fechado:

y y y
3
Tl--ooo
Di---.o

Di--..
& Observação 0 b x 0 0 b x

x
No caso de a função fser , , ) )
monótona, f(a) e f(b) = f não é contínua. = Ointervalo é aberto = Ointervalo é aberto
E
são i
necessariamente = f não - tem máximo (o. em a. em b.
extremos absolutos de f. : no = o. - 1.
nem mínimo. = f não tem máximo. = f não tem máximo.

Exemplo 15 Aplicar o Teorema de Weierstrass 15. Para cada uma das funções
seguintes, mostre que admitem
Justifique que a função f definida em IR por f(x)=-—x? + 4x
um máximo e um mínimo
admite um máximo e um mínimo absolutos no intervalo [1, 4] e
absolutos no intervalo indicado
determine-os. e determine-os.

Resolução 15.1. f(x)=2xº —- 6x+1


Como a função f é contínua em IR, em [-1,2]
por se tratar de uma função polinomial, 15.2.g(x)=2sinx-1
então é contínua em [1, 4]. em [0, 27]
Pelo Teorema de Weierstrass, f admite, 2
— 3x se x<2
153. h()=[*
neste intervalo, um máximo e um se x>2
2x-6
mínimo absolutos. em [0, 3]
fl)=(-x2+4x) =-2x+4
f()=0€5-2x+4=0€65 x=2

x [1] 4
Ff + + 0 E E
fo 3 PM 4 No

é f(2)=4 e f(4)=0 são, respetivamente, o máximo e o mínimo


é absolutos de f em [1, 4].
Z 4 K

E Repare que se considerássemos f no intervalo aberto |1, 4[, a ATNIDADES COMPLEMENTARES Pág-2z 559
É função teria máximo mas não teria mínimo. doi FP8

19
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
BIONPA OO
Teoremas de comparação de sucessões Considere a sucessão (Un) definida por u,=n+sinn.
= Sejam (u,) e (v,) sucessões convergentes. Determine
.
lim u, e lim a
. . u,

Se a partir de certa ordem u, <v,, limu, <limv,.


Paratodoo nE IN, tem-se:
« Sejam (u,) e (v,) sucessões tais que limu,=+00.
Se, a partir de certa ordem, u,<v,, limv,=+00. «sinn>2-1&n+sinnz2n-1
Seuzn-le im(n- 1)=s00, então
= Sejam (u,) e (v,) sucessões tais que
limu,=+00.
limv,=-—oo e, a partir de certa ordem, u,<vV,,
limu,=-—00. n+sinn .n+1
=—-1I<sinn< 1652 a tea ç n
— 1
Teorema das sucessões enquadradas vneN,Lol nt
n “nº
Se (u,) e (v,) são sucessões convergentes com o e
mesmo limite a ese ( W) é uma sucessão tal que,
lim2=1-tm2t! -nm2=1
a partir de certa ordem, u,<w,<v,, limw,=a.
= .u
Pelo teorema das sucessões enquadradas lim =1.

Teorema de comparação de funções Determine lim ( +sin? 3).


x> 0º x x
Sejam f e g duas funções reais de variável real de
domínio D e a€ IR um ponto aderentea D. VxEIR OS, sin > >0
= Separatodoo x€D, f(x)>g(x) e
lim g(x)=+oo, então Jim f(x) =+00, Logo, VxeIRi(O), 52 + sin 2102
2 >2
x? x
= Separatodoo xE D, f(x)>g(x) e 24, 2102
Se lim 2=+00 e VxE RO), 2+sin?->2,
Jim fl) =-oo, então lim g(x)=-—oo. x—0! x x? x
então:
Teorema das funções enquadradas
Sejam f, g e h funções reais de variável real de
domínio D e a€ IR um ponto aderentea D.
Se lim g(9)= limh(9)=b com bEIR ese, para
todoo xE D, g(x)<f(x)<h(x), então Jim f()=b.
Estes teoremas são válidos nos casos em que
x> to, x>q ex>a.

Teorema de Bolzano-Cauchy Prove que a equação xº=2 é possível no inter-


Seja f uma função real da variável real contínua num valo ]1, 2[.
intervalo [a, b]C D, . Então, para qualquer k€E IR Seja f(x)=x?.
do intervalo aberto de extremos f(a) e f(b), existe
= f é contínua em IR, logo f é contínua em [1, 2].
pelo menos um número cela, b[ talque f(c)=k.
f(W)=1 e f(2)=4, pelo que f(1)<2<f(2).
Teorema de Weierstrass Pelo Teorema de Bolzano-Cauchy:
Sendo f uma função real de variável real contínua 3cel, 2): f(c)=2, ouseja, x=2 tem pelo
num intervalo [a, b], f admite um máximo e um menos uma solução no intervalo ]1, 2[.
mínimo absolutos.
Justifique que a função f(x)=x+ sin(2x) tem,
em [0, 1], um mínimo e um máximo absolutos.
Como f é contínua em IR, f é contínua em [0, 7].
Pelo Teorema de Weierstrass, f tem, nesse intervalo,
um mínimo e um máximo absolutos.

20
£4B Limites e continuidade

Atividades complementares
O Considere as sucessões (a,) e (b,) tais que: ta Calcule.
= lima,=+00 224. limsin(E + E)
6 n
=b,>2+a, para n> 10
22.2. Jimu,, sendo:
Indique, justificando, o limite de b,.

O W Sabe-se que limu,=+oo e que:


E) Considere a sucessão (un) definida por:
2
se n< 1000
V,= n+1 u=1
3U, se n> 1000 Um=2u,tl—n,YnelN

Justifique que lim v,=+00. 231. Mostre, por indução matemática, que:
VYnelN, n<u,

O Considere as sucessões (u,) e (v,) tais que: 23.2. Calcule limu, .


= limv,=—00
=u<l+0, B3 Considere a função f definida por:
Indique, justificando, o limite de u,. 5-— 2xº
X)=—>————
ft) x +3x

O O Sabe-se que lima, = — co e que: 24.1. Calcule lim f (x) e dim f (39).

1
se n< 200
24.2. Sabe-se que uma função g é tal que:
bi=4n vElIR*, g(x)<f(x)
E se n> 200
Indique o valor de limg (x).
Justifique que lim b, = — oo.
24.3. Sabe-se que uma função h é tal que:
VxE IR”, h(x)>f(x)
O E) Sabe-se que limu,=+oo e que:
Indique lim f(x).
2n
se n<10
b,=,nº+1
—3u, se nz 10 E3 Considere a função f definida por:

Justifique que lim b, =— oo. =. aero)


251. Calcule.
Utilize o teorema das sucessões enquadradas a) lim f(x) 5) lim f(x)
para calcular o limite de cada uma das suces-
sões cujo termo geral se indica. 25.2. Sabe-se que as funções g e h são tais que:

211. w= (52)
n
n
gl) <F(x), VxEIR
e
h(x)>f(x), YxEIR
MMA12-FUN O Porto Editora

21.2. U,= 1 + q +..+ d


" nº+41 nº+2 nº+n
Indique o valor de:
21.3. U,= smn —eosn a) lim g(x) b) lim A(x)
x—> at

21
Limites e derivadas O

PIONPA ONO] O NNH-ZIVININ


Atividades complementares
[26 Determine lim 5 x 31.2. Justifique que: |
ste 2 — cos x, ) axEJ-1, Of: f()=5
eg Considere a função f definida por: b) 3x€]o, 2[: f(x)=—10
Ffl)=xº—-3sinx
3 Seja g a função definida por:
Determine. 1
-J1x=3 se x<0
274. dim f(x) g (x) =) 4x —
*— +00 1+2x se x>20
27.2. Jim f(x) 1 1
32.1. Calcule s(-5) e s(5) .

E) Considere uma função f tal que: 32.2. Qual é o valor lógico da seguinte proposi-
x <f(x)<2x), VxEIR ção?
dc el-i : g(c)=0
Determine.
2814. lim f(x) 32.3. As alíneas anteriores contradizem o Teo-
1— rema de Bolzano-Cauchy?
28.2. lim f (9) Justifique a sua resposta.

9 Determine. [33] Prove que qualquer função polinomial de grau O


. . ímpar tem pelo menos um zero em IR.
294. lim+00 (=x+sinx)
x—>
P P

29.2. lim 2Cosx+3 De uma função f sabe-se que:


> +00 x+41 , ,
oe = f é contínua em [1, 4];
2 = 1 =—
29.3. lim (Atx 1)
x>0V x =“ f(4)>0;
«f(xw)£0 sex<1 ou x>4.
O E) Mostre que as funções seguintes admitem pelo Indique, justificando, o valor lógico de cada uma
menos um zero no intervalo dado. das afirmações seguintes.
3014. fl)=x)+x—1, em0, 1] 34.1. A função g tem pelo menos um zero em

30.2. g(x)=x*+3x— 5, em [1, 2] [ 1, 4],] sendo g(x)=f(x)+3.


g()=f(x)
34.2. A função g tem pelo menos um zero em
30.3. h(x)=1 tacos (E) , em [1, 2] [1, 4], sendo g(x)=3 x f(x).
34.3. A função g tem pelo menos um zero em
1, 4], sendo g(x)=f(x+3).
O [31] Considere a função real de variável real f: | 8069) =H

fl)==32"—x+1 ES Sejam f e g funções contínuas de domínio O


31.1. Calcule. I=la, ble g(x)z0, VxEl.
a) f(-1) Justifique que o contradomínio da função

») f(0) h(x RAS)


fo), é um intervalo fechado.
o f(2) (3)

22
£5B Limites e continuidade

Atividades complementares
[36] Considere uma função real de variável real f Considere a função f definida em 12, 5] por: O
que no intervalo [0, 3] não tenha zeros e que
f(o)>0 e f(3)<0. fo)=—
“x-2
Justifique que a função não é contínua. 421. Justifique que a função f é contínua em
12, 5].
O De duas funções f e g sabe-se que: 42.2. Calcule f(5) e determine lim f(x).
x— 2*

= são contínuas em [a, b]; 42.3. Conclua que a equação f(x) = 10º 2018 admite
= f(a)<g(a) pelo menos uma solução em )2, 5[.
= g(b)<f(b)
Mostre que existe pelo menos um número Seja a sucessão (u,) definida por:
kela, bl, talque f(k)=g(k). n!
u,=1 + ar

E) Para cada valor de k E IR, a expressão: 43.1. Mostre que I<u,<1 +5.

Ffl)=x*—-3x+k 43.2. Indique, justificando, limu, .

define uma função.

Determine k de modo a poder garantir que a Seja a,= 5, "C,.


função f obtida tenha pelo menos um zero p=0
em 10, 1[. 441. Mostre que a,>21+n.

44.2. Determine lima, .


O [39] Sejam f e g as funções definidas por:

fl)=1 e g(x)=2x” tanx Utilize o teorema das sucessões enquadradas


Mostre que os gráficos das funções f e g têm pelo para calcular o limite da sucessão definida por:
n n n
menos um ponto de interseção no intervalo |0, 4 . n = 2 2 + 2
nº+1 n'+2 nº+n

[40] Considere a função g definida por: Mostre que a função f: [-1, 6] — IR definida O
g(x)=4xº— 17x] +17x— 2 por:
v4-x se —-l<xx<4
40.1. Calcule g(0), g(1), g(2) e g(3).
f
()=4 dra
2x— se 4<x<6
40.2. Indique intervalos da forma [n, n+1], com
n€IN,, a que pertençam os zeros de g.
admite um máximo e um mínimo absolutos e
determine-os.
Considere a família de funções:
a?x? se x<2 ER
reo=| (1-a)x se x>2
, com a Seja f: [0, 1]— IR uma função contínua tal
que f(0)=f(1)=0.
MMA12-FUN O Porto Editora

Pretende-se aplicar o Teorema de Bolzano-Cauchy Utilize o teorema dos valores intermédios de


no intervalo [0, 3]. Bolzano-Cauchy para concluir que existe

Quais os valores de a para que tal seja possível? xe fo, >| tal que f6)=/(2+5).

23
Limites e derivadas

BIONPA 00d O NNH-TIVININ


Avaliação Í Itens de seleção

ED considere as sucessões (u,) e (v,) tais que ç B Seja f uma função de domínio IR, contínua e +
limu,=-c0 ev,>-u,, Yn€lN. decrescente em [2, 10], sendo:
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
f(2)=314 e f(10)=5
(A) v; — +00
Qual das afirmações seguintes é necessaria-
(B) v,— — 00 mente verdadeira?

(O)v O (A) Dj=[57 3,14 |


ro 1 .

Dv—>-—l
(B) dce[2, 10]: f(c)=7
(c) A equação f(x) = 1 tem uma única solução.
B Seja (u,) a sucessão definida por:
u,=—n+cosn (D) f(3) >F(4)
Qual das opções seguintes é o limu, ?

(A) +00 GB Considere a função f, real de variável real,


contínua e monótona num intervalo [a, b],
(B) — oo
com a<b.
(c) O
Sabe-se que f(a)xf(b)>0.
(D) 1 Qual das afirmações seguintes é necessaria-
mente verdadeira?

8 De três sucessões, (u,), (vn) e (w,), sabe-se (A) A equação f(x) =0 tem uma solução [a, b).
que u,<w,<v, e limu,=limv,=1, para
n> 100. (B) Nada se pode concluir acerca do número de
Qual das opções seguintes é necessariamente
soluções da equação f(x)=0 em [a, b].
verdadeira? (c) A equação f(x) =0 tem uma infinidade de
(a) Todos os termos da sucessão (u,) são me-
soluções em [a, b].
nores do que os termos da mesma ordem (D) A equação f(x) =0 não tem qualquer solu-
de (v,). ção em [a, b].
(B) Urco E Wioo E Vivo

(O) limw,=1
Seja f: IRº — IR uma função contínua, tal que:
(D) limw,=0 1(n)=(-Drxa, Vn EIN

Sendo k E IR, qual das afirmações é verdadeira?


A função real de variável real definida por:

fl)=2+x+1 (A) A equação f(x)=k tem uma infinidade de


soluções.
tem pelo menos um zero no intervalo:
(B) A equação f (x)=k só tem solução se
(A) ]-2, —1[
ke[-1,1].
(B)]-1,0[
(c) A equação f(x) = k tem uma e uma só solu-
(c) Jo, 1[ ção.

(D) 1, 2[ (D) A equação f(x) = k não tem solução.

24
£5B Limites e continuidade

Avaliação Í Itens de construção


Ponto: Pontos
8 Seja a função f definida e contínua em [0, 1] mo [13] Utilize o teorema das sucessões enquadradas 3
tal que, para todo o número real xE[0, 1], para calcular o limite de cada uma das suces-
se tem f(x) Elo, 1]. sões definidas por:
Mostre que existe pelo menos um número real sin?(n+1)
13.1. mar
o elo, I] talque f(o)=o.
cost7n
13.2. U,= es (rn)
GQ Observe a tabela de variação de uma função f s 1
13.3. U, =
contínua em IR(25.
PC vn+k
x —O0 0 2 +00

N ndo N Considere a função f definida em IRK— 2) por: a


fo) 7 40
fl)=*1
x+2
Sabe-se, também, que:
141. Calcule lim f (x) e lim f (x).
«Jim fl)=-2
« lim f()=—00 14.2. Sabe-se que uma função g é tal que:
VxEIR*, g(x)>f(x)
= lim f()=+00 Indique o valorde lim g(x).

“im, 6) =0 14.3. Sabe-se que uma função h é tal que:

Indique, justificando, o número de soluções da VEIRT, A(x)<f(x)


equação: Indique ovalorde limh (x).

91. f()=3
O Considere a função definida IRK— 1, 0) por:
9.2. f(x)=0
— sin (2x)
92.3. f(x)=—2 Fo) x +x
15.1. Determine duas funções g e h tais que
gl)<flw)<h(x), YxE], +oo[, ede
[10] Seja f a função definida em IRKO) por: 1 modo que im g(%) = limh (x)=0.
fl)=14,
55 15.2. Justifique que lim f (x)=0.
Calcule lim f (x).
O Prove que a equação: 1
O Considere as sucessões (u,) e (v,) taisque: 1 x+2x]-x—-4=0 O
= limu,=+00 tem pelo menos uma solução no intervalo
[1,2].
=v,<l-—u, para n> 100

Indique, justificando, qual é o limite de v,.


Dada a função definida por: 1
fl)=2+xº-x+1

Pa
B Considere as sucessões (a,) e (b,) taisque: 1
MMA12-FUN O Porto Editora

determine os extremos absolutos de f em


= lima,=—o0
=b,>22-3a, Total:
200 pontos

Indique, justificando, qual é o limite de b,.

29
Limites e derivadas

PIONPH 0MOd O NOH-ZIVIN


2.2. Derivadas

A palavra cálculo deriva da palavra latina calculus, que signi-


fica seixo ou “pequena pedra” A utilização de pequenas pe-
dras pode ter servido de apoio a sistemas primitivos de con-
tagem. Por exemplo, era possível que um pastor controlasse
o número de ovelhas do seu rebanho no final de um dia de
pasto sabendo que era igual ao número de pedras que tinha
colocado num saco.
A operação básica do cálculo diferencial é a derivação, a qual
está relacionada com a descrição e mensuração de varia-
ções, em especial das que se relacionam com o movimento.
Por exemplo, se a abcissa de um ponto P que se desloca
sobre uma reta é dada, em centímetros, decorridos t segun-
dos após um instante inicial, por p()=3t+2t+5, então a
velocidade v(t) do ponto é a taxa de variação da posição, ou
seja, é a derivada da função p:
v()=p(b=6t+2
Repare-se que a velocidade não é constante, isto é, varia com
o tempo. Isto significa que a taxa de variação da velocidade
(a aceleração) é não nula, sendo igual à derivada de v(t):
a(=v(t)=6
O cálculo diferencial encontra aplicações em quase tudo
o que nos rodeia: na física, na química, na economia, nas
ciências humanas, entre outras ciências e tecnologias.

O Atividade inicial

41 Seja a função f definida por:


fRU-I SR
x? +4x
E (x+ 1)?
11. Mostre que f'()=E 5
x
1.2. Determine a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa nula.

2 Considere a função g definida por:


g: IR — IR
xx ax — x?
Caracterize:

21. afunção h talque hA(x)=g'(x); 2.2. afunção i talque i(x)=h'(x).

26
e O xs Derivadas

1. Derivada de segunda ordem de uma


função
Seja f a função definida em IR por f(x) = 2x.

A derivada da função f é a função f' definida por f(x) = 6x2.


Se aplicarmos o mesmo processo à função f', obtemos uma nova função, a
derivada de f'— (f') - designada por derivada de segunda ordem de f ou
segunda derivada de f, que se representa por f”.

Assim, f"(x) = (6x2) = 12x.

O Arecordar Derivada de segunda ordem (ou segunda derivada)


* Uma função f é diferen- | Seja f: D— IR uma função diferenciávelem CD.
ciávelouderivávelem :
xo se f (xo) existir Se a função f': |—> IR for diferenciável, a sua derivada designa-se
(e é finita). por derivada de segunda ordem de f ou segunda derivada de f e
« Uma função
f é diferen- representa-se por f”.
ciávelouderivávelnum | ,
conjunto A quandoé Assim, paratodoo x E, f09)=(F) (x).
diferenciável em todo :
MWEA.
eee ê Diz-se que uma função f é duas vezes diferenciável num intervalo | se f'(a)
existir para todo o a €l. O

Exemplo 1 Determinar a segunda derivada 1. Defina, nos pontos onde existe,

Caracterize a segunda derivada da função f definida em IR$ por: a derivada de segunda ordem
& de cada uma das funções.
3)=xVx
Ft 141. fl)=2xº -x?+2x
Resolução 1
1 1.2. f(x)=—
Pd = (vã) =sevic+ xe (Vx) = vit ax o = &
x
2
=Vx+xx vz =vitax E = 13. f0)=
2v%v'x 2x “+
ya NX 3% 1.4. f(xy)=Vxº—1
2 2
1.5. f(x) = 1
Ha (x+ 1)
£
rt9= (8) =3 (va)= 3vx) 3
1.6.
Ra
flx)=4(x— 1)vx—1
É -3y 1 3Vx ,
é 2 2vx

É f(x) E e Dp=IR* (f é duas vezes diferenciável em IR9.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág.51 ()

27
Limites e derivadas e

2. Concavidades e pontos de inflexão


2.1. Sentido da concavidade
Na figura seguinte está representada parte do gráfico de uma função f duas

PIONPA OUOd O NNH-TIVININ


vezes diferenciável:

Túnel de vento da General Motors usado 0 Xo X XxX x X


para testar a aerodinâmica de veículos,
de atletas de alta competição, etc.

Observando o gráfico da função f constatamos que no intervalo onde a con-


cavidade é voltada para cima o declive da reta tangente em cada ponto au-
menta à medida que x aumenta, isto é, a função f', derivada de f, é estri-
tamente crescente (F0)> 0) .

De igual modo, no intervalo onde a concavidade é voltada para baixo, o de-


clive da reta tangente em cada ponto decresce à medida que x aumenta, isto é,
a função f', derivada de f, é estritamente decrescente (F'09) < 0) .

Esta observação sugere-nos a propriedade seguinte:

Propriedade
Seja f uma função diferenciável num intervalo |.
« À função f tem a concavidade voltada para cima em | se e somente se
a função derivada de f, f', é estritamente crescente em /.

« À função f tem a concavidade voltada para baixo em | se e somente se


a função derivada de f, f', é estritamente decrescente em |.

Demonstração
y Seja f uma função com a concavidade voltada para cima em /, a, bel,
com a<b, x€EJa, b[ esejam P, Q e R os pontos do gráfico de f tais
que P(a, f(a)), Q(x, f()) e R(b, f(b)).

28
ge3 Derivadas

Declive de PQ < declive de PR< declive de OR

Ou seja:

10) 6) Hb) Ha) (6) + (8)


Sabemos que f é diferenciávelem a eem b.

x Então, passando ao limite quando x — a* e quando x — b”, vem:

r'(a) , </bntte)
f(b) — f ,
Pr fte) <r'(b)
pelo que se pode concluir que f'(a)<f'(b), ouseja, f” é estritamente cres-
cente em /.

Reciprocamente, admitamos que f' é estritamente crescente num intervalo / e


que a, bEI com a<b.

Pretende-se provar que o gráfico de f em Ja, b| se encontra abaixo


do segmento de extremos P(a, f(a)) e R(b, f(b)) e daí concluir
que f tem a concavidade voltada para cima em |.

Seja r(x) =mx+p a equação reduzida da reta PR e, para x€Ja, b[, a


função g definida por g (x) =r(x) — f(x).

Temos que g(a)=g(b)=0 e, como g é diferenciável em [a, b],


pelo Teorema de Lagrange, existe cE Ja, b[ tal que:

g(o)-SE note) o

Como, por hipótese, g'(x)=r'(x) -f(x)=m-f'(x) e f' é estritamente cres-


cente em |, então g' é estritamente decrescente em /.

Assim:
a<x<c>5g'(xW)>g'(c) > g'(x)>0>> g(c)=0
=> 9 é estritamente crescente em [a, c]J=>5
> g(x)>g(a) = g9(x)>0 g(a)=0

c<x<b> g'(x)<g'(c) > g'(x)<0>>


>> g é estritamente decrescente em [c, b|=

=> 9(0)>9(b) = 9(x)>0 g(b)=0


MMA12-FUN O Porto Editora

Logo, Vxela, b], g(x)>0, ouseja, Vxela, b], f(x)<r(x), pelo que f
tem a concavidade voltada para cima em |.

De igual modo se demonstra a segunda parte da propriedade.

29
Limites e derivadas O e

Portanto, para determinar o sentido da concavidade do gráfico de uma função f,

O NNH-TCIVINIA
duas vezes diferenciável num intervalo /C D, podemos aplicar o seguinte critério:

BIONPA OO
«Se f'(x)>0, Vx€EI, então f tema concavidade voltada para cima
em J.
«Se f'(x)<0, Vx€EI, então f tema concavidade voltada para baixo
em l.

Exemplo 2 Sentido da concavidade | 2. Estude, quanto ao sentido da


concavidade, cada uma das
Estude, quanto ao sentido da concavidade, a função f definida
funções definidas por:
em IR por f(x)=2x+6xº — x*.
24. f(x)=3xº — xº
Resolução
2.2. f(x)=3xº + 10xº+ 15x
1º Determinar f (x):
2.3. flx)=x'— 6x) +12xº — x
f(x)= (2x+6xº -x)=2+18x2- 42º
D,=D,=IR | 24. f()=E 2x4
fo osm | o 6 2

2º Determinar f(x): | =1- 2x 2. x3


2.5. f(x)=1—-
f'()=(2+18xº-4xº) =36x— 12x?
, o 2.6. flo)=1 — (2x— 1)º
Dp=IR (f é duas vezes diferenciável em IR)

3.º Determinar os zeros de f”:


f(0)=06536x-12x])=0€>
Ss 12x(3-x)=0€
SS x=0Vx=3

4.º Estudar o sinal da segunda derivada e o sentido da


concavidade de f, recorrendo a uma tabela:

x — 00 0 | 3 + 00

| Sinal de f” - 0 + 0 -
Concavidade de f A + A

O gráfico de f tem a concavidade voltada para


baixo em ]J-co, 0[ eem ]3, +oo[ etema ale
concavidade voltada para cima em 10, 3[.
VIzERERE-Ka

— e RUE
/
/
/
f
x=3 v=87

30
ge3 Derivadas

2.2. Pontos de inflexão


Um ponto do gráfico de uma função f onde existe mudança do sentido da conca-
vidade chama-se ponto de inflexão.

Ponto de inflexão
Dada uma função f: D > IR, o ponto (c, f(c)) , onde cED, é um ponto
de inflexão do gráfico de f se existirem números reais a<c e b>c tais
% Observação que [a, bJCD ea concavidade do gráfico de f no intervalo [a, c] tem
A definição de ponto de sentido contrário à concavidade do gráfico de f no intervalo [c, b].
inflexão que apresentamos
é apenas nos pontos onde Dizemos, neste caso, que o gráfico de f tem um ponto de inflexão em c
a função é contínua. (ou que c é um ponto de inflexão de f).

Como consequência desta definição, algumas situações poderão ocorrer, tais


como:
(1) (1D) (HI)
y y

e
0| É X 0| é x

« Em |, f é derivávelem c.
« Em II, f não é derivávelem c, sendo f(c)=+o0.
« Em III, f não é derivávelem c, sendo f(c)=f(c*).

Seja f uma função duas vezes diferenciável num intervalo / com um ponto de
c
inflexão em cEl.
“o De acordo com a definição, admitamos que a concavidade do gráfico é voltada
7º Máx. para cima em [a, c] e voltada para baixo em [c, b].
Então, f' é estritamente crescente em [a, c] e estritamente decrescente
c em [c, b], pelo que f' tem um máximo em c.

Pes Logo, f(c)=0.

Ne Min. 7 Em qualquer dos casos, podemos concluir:

Propriedade
Se f é uma função duas vezes diferenciável num intervalo / ese gráfico
de f tem um ponto de inflexão em cEl, então f'(c)=0.
MMA12-FUN O Porto Editora

Repare-se que a afirmação recíproca não é verdadeira.

Tal como veremos no exemplo seguinte, pode acontecer que f"(c)=0 equeo
gráfico de f não tenha ponto de inflexão em c. O

31
Limites e derivadas oo

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 3 Sentido da concavidade e pontos de inflexão 3. Estude quanto ao sentido da
Estude as funções seguintes quanto ao sentido da concavidade concavidade do gráfico e à
existência de pontos de

BIONPA OO
do gráfico e quanto à existência de pontos de inflexão.
inflexão as funções definidas
34. f(x)=3xº+10xº— x 3.2. g(x)=— por:
X —

3.3. h(x)=v2x— 4 341. fo)=5+62º — 9x!


Resolução
3.2. f(x)=xº—-2x]+x
3.1. f(x)=3xº+10xº — x D=IR 5

«f(x)=15x!+40xº—1 D,=IR 3.3. f(x) dE tea


f'(x)=60xº+ 120xº D.=IR .x+1
3.4. f()=— :
«f(x)=0
<> 60x)º+120x]=0
<> 60xº(x+2)=0 <>
Sx)=0Vx+2=065x=0Vx=-2 fo)=
3.5. fo) =—*
« Sinal da segunda derivada e sentido da concavidade de f:
x |—00 —2 | 0 | +00
x” + + + 0 +
x+2 — O + + +
sº | — 0 + 0 +
o A 6 iso no
| PI.
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em WasIX
Se LEX N=-K

|-co, —2[ ea concavidade voltada para cima em |-2, +oo[.


O ponto (—-2, 66) é um ponto de inflexão do gráfico de f.
Repare-se que, apesar de a segunda derivada ser nula em
x=0, o gráfico de f não tem aí ponto de inflexão dado que
a concavidade não muda de sentido nesse ponto.
x=2 vzs
3.2. g()= 1 D=IRM(-1,1)

« 800) ER
=x1-xx2x 0 x]
(2-1) (2-1)
g(x)= (-x2-1) (1-1) — x 1) | (x — 1) | .
[(x*—1) |
c2x((xt =1
2t1)x2x( )=
142-1) x2x
(0º 1)"
(=) [=2x(x? 1) = (=x? 1) xx]
(2
= 1)"
c2x(22+3)
(=1)
D,=IR-1,1)

32
ge3 Derivadas

Exemplo 3 Sentido da concavidade e pontos de inflexão 3. (continuação)


(continuação) Estude quanto ao sentido da
concavidade do gráfico e à
2x(xº+3
. e()=0 6 EMI o es existência de pontos de
(0-1) inflexão as funções definidas

65 2x(x2+3)=0A (x2-1) 4065 por:


So x=0 3.6. f(x)= vVx+1

« Sinal da segunda derivada e sentido da concavidade de g:


3.7. fl)= vV1+xº
VIE
Como Vx€E IR, xº+3>0,
3
osinalde g'" depende do sinal 3.8. f(1)=
de 2x ede (x2- 1).

— 00 -—1 0 1 +00

— — — 0 + + +
3
1) + 0 - - - 0 +
— + 0 — +

Pam “4000 00.5 “o


BI.

O gráfico de g tem a concavidade voltada para baixo


em |- co, —l[ eem J0, 1[ etema concavidade voltada
para cimaem |]-1, 0[ eem 71, +ºoo[. O ponto de coor-
denadas (0, 0) é um ponto de inflexão do gráfico de f.

3.3. h(x)=v2x— 4
D,=(xEIR:2x-4>0) =[2, +oo[

— (2x-4) 9
«h'(x)=
( 2-4) = Ea ova”
Aq
“V2x-4

Vo 2x4) —
«h(x)=
(v5=1) ( 2x4)
2
Covexoa 1 Vastiix-

(2x— 4) (2x— 4)v2x— 4

=]2, +00]
MMA12-FUN O Porto Editora

Como h"(x)<0, Vx€]2, +oo[, o gráfico de h tema


: concavidade voltada para baixo em todo o domínio e,
como tal, não tem pontos de inflexão. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág.51

MMAI12-FUN-03 33
Limites e derivadas

3. Segunda derivada e extremos locais


Já sabemos que se uma função f;, diferenciável num intervalo [=Ja, b[,

PIONPA OUOd O NNH-ZIVINN


O Arecordar admite um extremo localem cEl, então f(c)=0.
Se f(c)=0, pode não
existir extremo local de f Observemos a seguinte representação gráfica de uma função f, duas vezes
no ponto c. Tal diferenciável
num intervalo /= Ja, b[.
acontece no ponto c, do
gráfico ao lado.
. . f(c)=0
Máximo relativo:
F(c)<0

/ F(c)=0
C))=
y Mínimo relativo: '
. f'(c)>0

Õ Cc, o Cs X

Teorema
Seja f uma função duas vezes diferenciável
num intervalo /=Ja, b[,
a<b, e cela, bl, talque f(c)=0.
«Se f'(c)>0, a função f tem um mínimo localem c.
«Se f'(c)<0, a função f tem um máximo localem c.

Demonstração

Seja f uma função duas vezes diferenciável em |.


O Arecordar
Vamos demonstrar o teorema apenas para o caso em que f” é contínua em c.
Se g é uma função
contínua em a E D, e Se f" é continua em c ese f(c)>0, existe 6>0 talque f” é positiva
g(a)£0, então:
em jc-ó, c+dl.
«se g(a)>0 existe
ô>0 talque g é Assim, podemos concluir que f' é estritamente crescente no inter-
positiva em valo Jc-6, c+ô[ e, como f'(c)=0, vem f'(x)<0 para xe]c-ô, cl e
la-ô, a+6[ND,;
F(x)>0 para xelc, c+ól.
«se g(a)<0 existe ô>0
tal que g é negativa Portanto, f é decrescente em Jc— 6, c[ eé crescente em Jc, c+ó[, pelo que
em Ja-ô, a+6[ND,.
f tem um mínimo localem c.
De igual modo se demonstra a segunda parte da propriedade.

Nota
No caso em que f (c)=0 e f(c)=0, este teorema nada permite concluir
sobre a existência de extremo local no ponto c. Neste caso é necessário recor-
rer ao estudo do sinal da primeira derivada para se poder concluir.

34
pes Derivadas

Exemplo 4 Segunda derivada e extremos locais 4. Recorrendo sempre que


possível ao sinal da segunda
Estude, quanto à existência de extremos relativos, as funções
derivada, estude as funções
definidas em IR por:
a seguir definidas quanto
44. f(x)=2xº+3xº — 12x à existência de extremos
4.2. g()=1-a" relativos.

41. f(x)=2xº+9x) — 15
Resolução
4.2. f(x)= 12x” — 4xº — 3x!
44. flx)=2xº+3xº — 12x 4

=f(x)=6xº+6x— 12 4.3. f(x)=3xº dE 10xº


f(x)=12x+6
D, = D, = D,= IR
1-5
bb. f(x) =—*

Logo, f é duas vezes diferenciável em IR. 2x 2


45. 0)=-4
= Zeros da primeira derivada (pontos críticos de f):
4.6. f(x)=xVx+1
f(x)=0<56x)+6x-12=0€65x)+x-2=0€5
—1+v1+8
SD
E x= &S x=-2V x=1

Os pontos críticossão —2 e 1.
= Sinal da segunda derivada nos pontos críticos:
«f(-2)=12x(-2)+6=-18<0
Como f"(-2)<0, f tem um máximo localem —2.
“f(1)=12x1+6=18>0 VasiXte3XE-1
7X

Como f"(1)>0, f tem um mínimo localem 1.

= Conclusão:
f admite um máximo relativo iguala 20 para f(-2)=20
x=-—2 e um mínimo relativo iguala —7 para fD=—7
x=1.

4.2. gl)=1-xº
g é duas vezes diferenciável em IR, sendo g'(x)=-4xº e
g'()=-12x”.
g(1)=0€> —-4xº=0€5x=0
Como g'(0) =0, a segunda derivada nada nos diz sobre a
existência de extremo no ponto x=0.
Vasi-XOS

No entanto, atendendo ao sinal de g' podemos concluir


que g é estritamente crescente em |- co, 0] e
estritamente decrescente em [0, + oo[.

x — oo 0 +00
MMA12-FUN O Porto Editora

+ 0 -
8 ” 1 N,
ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 51
Máx.

Logo, g admite um máximo relativo iguala 1 para x=0.

39
Limites e derivadas e

4. Segunda derivada e cinemática


Considere uma partícula que se desloca sobre uma reta numérica cuja unidade

O NNA-TIVINA
é o metro. Suponha que a abcissa da respetiva posição no instante t, em segun-
dos, é dada por p(t)=3t+ 18t.

BIONPA OO
Deonessaaaasaces Monet nrass sr nrisaa rn ripasi natas . = A velocidade média do ponto no intervalo de tempo [3, 5] é em m/s,
O Arecordar igual a:
Se p: 1— R º p(6)-p() 1065-814,
txs pl) 5-3 2
é a função posição de um
= À velocidade instantânea para t=3, v(3), é igual à taxa de variação ins-
ponto P que se desloca
numa reta r, tem-se: tantânea da posição p(t) no ponto 3, ouseja, éiguala p'(3).
- Velocidade média do Sendo p'(t)=(38+
18t) =6t+18, então:
no no intervalo v(3)=p'(3)=6x3+18=36 m/s
1 *2]* :

p(t)-p(h) = A velocidade da partícula não é constante porque varia com o tempo.


b—t
. ? o o A aceleração média do ponto P no intervalo [3, 5] é a taxa de variação
" A velocidade instantá- : média da velocidade nesse intervalo e é dada, em m/s”, por:
nea do ponto P noins-
tante t éiguala p'(t). v(5) — v(3) .P'6) -P'(3) 48-36
erre misereereresermiaeereireerrerresreeeeseemresrerisans é 5-3 5-3 2

= À aceleração instantânea da partícula no instante t=3 é dada, em m/s”,

o im PM -93) =p"(3)
p>3 —

Como p"(t)=(6t+18) =6, então p'(3)=6.

De modo geral:

& Areter Aceleração média e instantânea


Seja p: I—> IR Sejam:
Ena p(t
= Uma reta r onde se fixou uma origem, uma unidade de comprimento L
funçã posição
a função ição de
d um E.
ponto P que se desloca
numa reta r. = um intervalo de tempo / e uma unidade de tempo T;
= A aceleração média do = uma função posição p: |— IR sendo p(t) a abcissa do ponto P no
ponto P no intervalo instante ! ECA (t)
[t, £] éigual a: , p
p'(t)-p'(t) = A aceleração média do ponto P no intervalo de tempo [t,, t,] na
b—b unidade L/T? é a taxa média de variação da derivada de p, p', entre
* A aceleração instantá- te t,, ouseja, p'(to) =p'(t)
nea do ponto P no ins- to—ty,
tante t éiguala p'"(t). .. e . .
= A aceleração instantânea do ponto P no instante t, na unidade L/T?,
o é a derivada de segunda ordem de p em t. O
ge3 Derivadas

Exemplo 5 Velocidade e aceleração Um ponto P desloca-se numa


reta numérica de tal forma que
Uma partícula desloca-se sobre uma reta numérica cuja unidade
a respetiva abcissa em metros,
é o metro.
como função do tempo t, em
A posição da partícula nessa reta, no instante t, em segundos, é segundos, é dada por:
dada por:
x(t)=48+16t-9
p(D)=30+27t
(x em metros e t em segundos)
5.1. Determine a velocidade média da partícula entre os
5. Determine a abcissa do
instantes t=3 e t=5.
ponto P nos instantes
5.2. Calcule a velocidade da partícula no instante t=3. t=0 e t=2.
5.3. Admita que a partícula esteve em movimento entre os Ba Determine a velocidade média
instantes t=0 e t=10. do ponto P entre os instantes
Qual foi a velocidade máxima atingida? E a aceleração da t=0 e t=2.
partícula nesse instante?
53: Determine a velocidade do
Resolução ponto P no instante em
que passa pela origem do
5.1. p(3)=3x3º+27x3=108 referencial.
p(5)=3x5"+27x5=210 5.4. Suponha que a partícula
Velocidade média em [3, 5]=
p()-p(3) 210108 51 esteve em movimento entre os
5-3 2
instantes t=0 e t=5.
A velocidade média da partícula entre os instantes t=3 e
Qual foi a velocidade máxima
t=5 éiguala 5Im/s. atingida? E a aceleração da
partícula nesse instante?
5.2. A velocidade da partícula no instante t=3 éiguala p'(3).
p(D=(38+27t) =6t+27
p(3)=6x3+27=45
Avelocidade da partícula no instante t=3 éiguala 45 m/s.

5.3. A velocidade da partícula no instante t é iguala


p(D=6t+27.
Como p'(t) é estritamente crescente, o seu valor máximo
no intervalo [0, 10] é p'(10)=6x 10+27=87.
A velocidade máxima da partícula foi 87 m/s e foi atingida
no instante t=10.

A aceleração da partícula no instante t, em m/s”, é igual


ap (t).
MMA12-FUN O Porto Editora

p'(D=(6t+27)=6
A aceleração é constante eiguala 6 m/s”. Logo, esteé o
valor da aceleração no instante += 10.
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 6 Aceleração média e aceleração instantânea 6. Uma partícula desloca-se
sobre uma reta numérica cuja
A posição de um ponto que se desloca sobre uma reta é dada por: . , l
5 unidade é o metro.

BIONPA OO
p()=2t+t” (t em segundos e p em metros) A abcissa da respetiva posição
Determine no instante t, em segundos, é

6.1. a aceleração média do ponto no intervalo [0, 2]; der njoje


E =
6.2. a aceleração do ponto no instante t=2. pl=t —6
Determine:

Resolução 6.1. a velocidade média no


61. p()=6 +21 intervalo [1, 4];
A aceleração média do ponto no intervalo [0, 2] é dada por: 6.2. a aceleração média no
pl)-p(O) 6x22+2x2-0 4, intervalo [1, 4];
2-0 2
6.3. a aceleração nos instantes em
A aceleração média do ponto no intervalo [0, 2] é 14m/s”. : .
que o ponto passa na origem.
6.2. A aceleração do ponto no instante t é dada por:
p'()=12t+2
p'(2)=12x2+2=26
A aceleração do ponto no instante t=2 é 26m/s”.

Exemplo 7 O lançamento de um projétil 7. Um corpo foi lançado


verticalmente, a partir de uma
Um projétil foi lançado verticalmente a partir de uma plataforma P
. , plataforma, e a sua altura h(t),
e a sua altura a(t), em metros, t segundos após o lançamento, é ;
em metros, t segundos após o
dada por: , lançamento, é dada por:
t)=-4,91 + 14,71 +49
a(s) h(=-4,98+39,2t+44,1
Determine a velocidade inicial e a altura máxima atingida pelo D o
étil etermine:
rojétil.
Pro) 7.1. a altura máxima atingida pelo
Resolução corpo;
a(t)=-9,8t+ 14,7 7.2. a velocidade média durante a
a"()=-9,8 subida;

7.3. a velocidade, em km/h, ea


Velocidade inicial:
aceleração, em km/h”, no
a'(0)=-9,8x0+14,7=14,7 instante em que o corpo atingiu
Altura máxima: o solo.
a()=0<>-9,8t+14,7=0€>t= 14,7 St=15
9,8

Como a'(1,5)=0 e a"(1,5)=-9,8<0, a função a é


máxima para t=1,5.

a(1,5)=-4,9x1,5º+14,7x 1,5 +49= 60,025

O projétil foi lançado com uma velocidade de 14,7 m/s e atingiu


* ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág.51 (LSe 1
a altura máxima de 60,025m.

38
É B O $a Derivadas

5. Aplicações das derivadas


5.1. Esboço do gráfico de uma função
Para obter o esboço do gráfico de uma função devemos começar por determinar:
= 0 domínio, caso não seja dado, e os pontos de
descontinuidade, caso existam:

= OS Zeros;
= OS intervalos de monotonia;
= Os extremos locais e absolutos;

= o sentido das concavidades;


= os pontos de inflexão;

= as assíntotas ao respetivo gráfico.


Auditório de Tenerife projetado
pelo arquiteto Santiago , . . .
Calatrava Valls Para além destes elementos, poderão, caso sejam pedidos ou se revelem parti-
cularmente úteis, ser determinados outros elementos, como, por exemplo, as
simetrias do gráfico, caso existam.

Eventualmente, o esboço do gráfico obtido poderá ser comparado com uma re- O
presentação gráfica obtida numa calculadora gráfica ou num computador.

Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções 8. Esboceo gráfico das funções


a seguir definidas começando
Esboce o gráfico das funções definidas pelas expressões
por determinar, para cada
seguintes:
caso, o domínio, OS zeros, os
81. f(x)=3x'- 8xº+6x? intervalos de monotonia, os
extremos locais e absolutos,
(x+ 1)?
8.2. f(x)= o sentido das concavidades,
x+3
os pontos de inflexão e as
8.3. fl)=VX
— x assíntotas ao respetivo gráfico
e o contradomínio.
8. f(1) = 52 84 flx)=4xº—-3xº

Resolução

81. f(x)=3x'—- 8x)+ 6x?


= D=IR e fé contínua
=f(x)=0653x'-8x)+6x]=0
€>
es x(3xº-8x+6)=06>
6 x'=0V3xº-8x+6=0€6> A<0
MMA12-FUN O Porto Editora

SS x=0

= Monotoniae extremos:

f(w)=12xº-24x2+12x=12x(xº—- 2x+1)=12x(x— 1)?

39
Limites e derivadas O

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação) ' 8. (continuação)
| Esboce o gráfico das funções a
f()=0€512x(x— 1)=065 12x=0V (x—-1)=0€5
seguir definidas começando

BIONPA OO
€Sx=0Vx=1 por determinar, para cada caso,
x — 00 0 1 +00 | o domínio, Os zeros, os
lr o | 0 + + + intervalos de monotonia, os
| | | | extremos locais e absolutos, o
(x — 1) + + + 0 + sentido das concavidades, os
Ff o 0 4 0 4 | pontos de inflexão e as
assíntotas ao respetivo gráfico
f Ds 0 7 | l 7 | eo contradomínio.
Mín.
o . 8.2. f(x)=xº — 12xº
f é estritamente decrescente em ]-oo, 0] e estritamente
crescente em [0, + oo[. f admite um mínimo relativo
(e absoluto) iguala O para x=0.
« Concavidade e pontos de inflexão:
f(x) = (122º - 24xº+ 12x) =36xº — 48x+ 12=
=12(3xº—-4x+1)
f(0)=0653x]-4x+1=0465
+16 -—
eo x=2EVIOCIZ
6
o, lVy-1
3

x —0o0 [| 1 +00

Ff + 0 - 0 +
TT
f No 27 MM l | no
PI. PI.
O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima

em [-es, al eem ]l, +oo[ etem a concavidade


3
voltada para baixo em | 5 ,1 | .

Os pontos (5 , 2) e (1, 1) são pontos de inflexão do

gráfico de f.
O gráfico de f não tem assíntotas (função polinomial).
a Gráfico e contradomínio: | “—eo

Di=IRí

40
pes Derivadas

Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação) (continuação)


(x+ 1) Esboce o gráfico das funções a
8.2. f(x)= x+3 seguir definidas começando
por determinar, para cada caso,
= D=IRK-—3) e f é contínua
o domínio, Os zeros, os
(x+ 1)? intervalos de monotonia, os
= f(x)=0€5 753 =06x=-1
extremos locais e absolutos, o
= Monotonia e extremos:
sentido das concavidades, os
pontos de inflexão e as
[+17] (143) (x+1)2(x+3)
F(g= (x+3)
- assíntotas ao respetivo gráfico
e o contradomínio.

24 D(x+1)(x+3)
= (+ 1x1 8.3. f(x)= 2
o (x+3) . x2+3
3—x
2x +1)(x+3)
— (x + 1) 8.4. f(x)= x—1
. (x+3)? o
+ D[2(+3) = (+ D]
. (x+3) o
(x+1)(2x+6-x—1)
EO

(x+1)(x+5)
(x+3)

fl)=06S(x+1)(x+5)=0Ax+3%0€>
SS x=-1Vx=—5

O sinal da derivada depende apenas dos fatores (x + 1)


(x+5).

x — o —5 —3 E +oo

' + 0 - - 0 +

” -80. SN N 0 ”
Máx. Mín.

f é estritamente crescente em ]-co, —5] eem [-1, +oo[


e estritamente decrescente em [-5, —3[ eem ]-3, — 1].
f tem um máximo relativo iguala —8 para x=—5 eum
mínimo relativo iguala O para x=-—1.

« Concavidade e pontos de inflexão:


MMAI2-FUN O Porto Editora

mo (X+D(x+5) v2e5xex+5 o
= eso ques O
2x) +6x+5
(x+3)

41
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação) 8. (continuação)
Esboce o gráfico das funções a
(x+6)(x+3)2— (10º +6x+5) x2x(x+3)
f'6) seguir definidas começando

BIONPA OO
. (x + 3) . por determinar, para cada caso,
“(x+3)[(2x+6)(0+3) — (10º +6x+5) x2] + o domínio, os zeros, os
intervalos de monotonia, os
o (x+3) o
extremos locais e absolutos, o
-2x)+6x+6x+18-2x]-12x-10 0 8 sentido das concavidades, os
(x+3)º (x+3)º pontos de inflexão e as
assíntotas ao respetivo gráfico
Osinalde f” éosinalde x+3. e o contradomínio.

x — 00 —3 + oo
8.5. f(5) «e
f" - +

8.6. f(x)= — a
f Pam ns

O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo


em |-co, — 3[, voltada para cima em ]-3, +00] enão
tem pontos de inflexão.

= Assíntotas verticais:

f é contínua em IR —3+.

co (X+1) q
Jim, fo)= lim, x+3 “0

1 2

lim f(x)= lim (:+1) =4 +00


x—> —3* x—>-3º X+3 0

A reta de equação x=— 3 é uma assíntota ao gráfico de f.

= Assíntotas não verticais: y=mx+b

m= lim
SO
——= lim
o (x+1)
>———=
>" x acc x(x+3)
2
xº+2x+1 lim É=1
a>-c0 y243x — a-c0y2

. . (x+ 1)? |
b= lim |f(69) -mx=
lim [3-—]=
q X+2x4I>X
3X o —xo
= lm >""""—"—>=lm-—"=-1
x— 00 x+3 x— co x

Para x — +oo obtemos os mesmos resultados. Logo, a


reta de equação y=x— 1 é uma assíntota quando
x—> too,

42
pes Derivadas

Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação)


= Gráfico e contradomínio: VastkeLH AX)

D;=]-c0, —8]UTO, +09]

8.3. f(xy)=Vxº
—x (continuação)
= Domínio e continuidade: Cálculo auxiliar: Esboce o gráfico das funções a
xX-x=06 seguir definidas começando
Dj= (xElR:xº-x>0)= SS x(x-10)=06s por determinar, para cada caso,
So x=0Vx=1 o domínio, Os zeros, os
=|]-c0, OJU[1, + oo[

f é contínua. intervalos de monotonia, os


extremos locais e absolutos, o
«f(x)=065x]-x=0€5x=0V
x=1 sentido das concavidades, os
pontos de inflexão e as
= Monotonia e extremos: assíntotas ao respetivo gráfico

pig= 2Vxº-x
= 1 2Vxº—-x 2x—1 e o contradomínio.

8.7. flx)=Vxº— 4
D,p=]-c0, 0[U]1, + oo[

f()=065
2Vxº—-x
= 0652x-1=0AxE
D+

GS x=5AxED) Sxeg

A derivada de f não tem zeros porque 5 £D,.

O sinal da derivada depende de 2x — 1.

x — oo 0 1 +00

f - +
f N 0 0 ”
Min. Mín.
MMAI2. FUN O Porto Editora

f é estritamente decrescente em |]- co, 0] e estritamente


crescente em [1, +09].
é f tem um um mínimo relativo (e absoluto) iguala O para
x=0 e para x=1.

43
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação) 8. (continuação)
« Concavidade e pontos de inflexão:
Esboce o gráfico das funções a
seguir definidas começando

BIONPA OO
" 2x=1
fOg)=(—) = por determinar, para cada caso,
2Vxº
—- x o domínio, Os zeros, os
(ex-)x2v=x-(2x-1)(20x2-x) intervalos de monotonia, os
- 2 extremos locais e absolutos, o
(24x)
— x) sentido das concavidades, os
2 (0º = 2º)' pontos de inflexão e as
2x2Vxº-x—(2x— 1)x2x >>>
assíntotas ao respetivo gráfico
4(x2—x) eo contradomínio.

4Vxº — x — (2x— n)-22=1 8.8. f(x)=xvx+1


- Vx— xo
4(x2—x)
4(xº- x) —(2x— 1)
o Vxº — x E
4(x2—x)
4x? 4x 4xº+4x— 1 -1
4(x2— x) Vxº — x 4(x2-x)vxº—x
f(x)<0 paratodoo xE DAMO, 1). Logo, o gráfico de f
tem a concavidade voltada para baixo e não tem pontos de
inflexão.

= Assíntotas verticais:

Como f é contínua e D, contém todos os pontos


aderentes, o gráfico de f não tem assíntotas verticais.

= Assíntotas não verticais: y=mx+ bh


Para x—
— oo:
2 1
x (1——
me tim O Xx— — oo
tim VÉDXo im DS MA
Xx— — oo X Xx— — oo X

|x] 1-d [1-1


= lim = Jim — =
Xx—» — oo Xx— — oo X

=-— lim x—» — co


q1-L=-1
X

?
lim. (VD +2) S=
b= lim [f6c9)-mx|=
= im VETHAMVA a)
(22% +2) (VTXT mg Xoxcxl
=" Vxº-x—x 12 yx-x—x
1
Xx— — oo 1 Xx— — oo 1 2
— x4/ 1-=>-—
x x — “1 ——Le)

44
pes Derivadas

Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação)

A reta de equação y=-—x+ À é uma assíntota ao gráfico de f


2
quando x — — oo.

Para x— +00:

x/1-d
m= lim fod lim X

x> +00 Y x— +00 X

= lim 1-1=1
x—> +oo X

b= lim+00 [f(x) — ma] = lim, (vi? — x — x)


x —

= lim mo SH
—>— = 1
=—

x(y1-1+1)
X

A reta de equação y=x— 5 é uma assíntota ao gráfico


de f quando x— +00.

= Gráfico e contradomínio:

Vasd (xa

D,=[0, +00]
8. (continuação)
Esboce o gráfico das funções a
8.4. f(x) =tto—2,a seguir definidas começando
por determinar, para cada caso,
Atendendo a que:
o domínio, Os zeros, os
x—2 se xz2 intervalos de monotonia, os
Ix— 2|=
—x+2 se x<2 extremos locais e absolutos, o
sentido das concavidades, os
Então . -
pontos de inflexão e as
x-2 se x>2 assíntotas ao respetivo gráfico
MMA12-FUN O Porto Editora

Flo) =" ! e o contradomínio.


—x+2

= D=IR4-1) e f é contínua

ho
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação) (continuação)
Esboce o gráfico das funções a
Ix— 2]
seguir definidas começando

BIONPA OO
=06>x=2
«f)=0e5 x+1
por determinar, para cada caso,

= Monotonia e extremos: o domínio, Os zeros, os


intervalos de monotonia, os
Para x<2Ax&£-l: extremos locais e absolutos, o

Fl)= (==22) (ex+2)(x+1)-(-x+2)(x+1) º sentido das concavidades, os


x+1 (x+ 1)? pontos de inflexão e as
assíntotas ao respetivo gráfico
(+ D-(-x+2) cy-1+x-2 -3 e o contradomínio.
(x+ 1) (x+ 1) (x+ 1)
X]x]|
8.10. fl) = 2H
x+1
f(x)<0, qualquer queseja x€]-c0, —1[UJ-1, 2[.

Para x>2:
q(x=2)= [=x+2)03
rto= (558) - (E) (+17
f(x)>0, qualquer que seja x€]2, +oo[

Como f é contínua no ponto x=2, é suficiente que a


derivada mude de sinal nesse ponto para que exista aí um
extremo, pelo que não é necessário verificar se existe f (2).

x — 00 -—1 2, + oo

, - - +

N N 0 7
Mín.

f é estritamente decrescente em ]-co, —1[ eem ]-1, 2]


e estritamente crescente em [2, +00].
f tem um um mínimo relativo iguala O para x=2.

= Concavidade e pontos de inflexão:

Para x<2Ax&£-l:

“ss 7 3x(1+1-3x[(x+1)]
F()= lG + (x+ 1) .

0-3x2(x+1)x1 0º 6
(x+ 1) “(+

O sinal de f” depende dosinalde x+1.


Logo, f"(x)<0 parax<-1ef(x)>0 parax>-1 e
x<2.

46
O $a Derivadas

Exemplo 8 Esboçar o gráfico de funções (continuação) 8. (continuação)


Esboce o gráfico das funções a
Para x>2:
seguir definidas começando
"()= 3 -=1..3 -...5 por determinar, para cada caso,
fx 2 2 3 Vo
(x+1) (x+1) (x+1) o domínio, os zeros, os
intervalos de monotonia, os
f(x)<o0, qualquer que seja x€]2, +oo[.
extremos locais e absolutos, o
x — oo -1 2 +00 sentido das concavidades, os
Fr” o 4 o pontos de inflexão e as
assíntotas ao respetivo gráfico
f ro = 0 ro e o contradomínio.
PI.
Za 5 se x<1
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo BM. fl)=)1+x
em |J-co, —1[ eem ]2, +ºo[ etem a concavidade
vol- x—2vx—1 se x>1
tada para cima em |]-1, 2.
Como f é contínua no ponto x=2 e a segunda derivada
muda aí de sinal, o ponto (2 , 0) é um ponto de inflexão
do gráfico de f.
= Assíntotas verticais:
x-2] 3
lim f(x)= lim = =—
dim H ) x—> —1º x+1 0"

) co lx-2] 3
lim x)= lim ==
dim, A ) xo x+1 ot

A reta de equação x=— 1 é uma assíntota ao gráfico de f.


= Assíntotas não verticais:
. o —x+2 —x
lim
dim f
f()=
) x—
lim—oo x+1
2*T2= x—
jm oco DX=01
Y

lim f()= lim £— 2- lim *=1


x— +00 x>+0 x+] x>-c%x

Asretas de equações y=-1 e y=1 são assíntotas ao grá-


fico de fem — co e +oo, respetivamente.

= Gráfico e contradomínio:

ray

' Yszabstx-T)/(Xed)

|
N
,
Ne ia
2 — = + Dou

,
E
Í Ts, N
ã |
g | x v=0
o '

Ê
É D,=]-c0, —1[U[0, +oo[ ATIVIDADES COMPLEMENTARES Págs.51e52 (LJa

47
Limites e derivadas O Ê

5.2. Problemas de otimização


Nos domínios seguintes surgirão novos problemas envolvendo a determinação de máximos e mínimos de

PIONPH 00d O NOH-TIVIN


funções que, entretanto, serão estudadas.

Apresentam-se agora dois exemplos de problemas já estudados no ano anterior e cuja revisão se aconselha.

Exemplo 9 Caixa aberta | 9. Numa pirâmide quadrangular


regular, de aresta da base igual
Vão ser construídas caixas abertas etiar, 8
A . l5ecm a b ealtura a, pretende-se
com três faces laterais de . .
inscrever o prisma
15 cm de altura e base retangular zm | quadrangular regular de
com 1250 cm” de área, volume máximo em que uma
destinadas a expor produtos. das bases está contida na base
Tal como a figura sugere, cada 15 | da pirâmide e os vértices da
caixa é construída a partir de uma outra base pertencem às
folha de cartão retangular de onde arestas laterais da pirâmide.
se recortam dois quadrados de
15 cm de lado e dois triângulos X
retângulos em que um dos catetos
também mede 15 cm.
Determine a área mínima da folha de cartão.

Resolução E,
Sejam x e y, em centímetros, as dimensões da base da caixa.
Determine as dimensões do
= Sabemos que: .
1250 15 prisma:
xxy= 1250 =>
y =) - 94. sabendo que a=30 cm e
. - y Vo b=20cm; '
« Área da folha de cartão:
A=(x+2x15)(y+15) Er X —seos 9.2. em função
de a ede b.

Como y= 1200 , então em função de x:


1250 37 500
A(x)=(x+30) (E, 15) = 1700+ 15x+

A'(x)=15 37500 15xº-37500


x?
15
=
(xº—x? 2500)
2 -

A'()=0€5xº-2500=0€5
x=50
x | 0 | 50
A “004
A N 32000
Mín.
A função tem mínimo absoluto para x=50.

A(50) = 1700 +15 x 50 + a. 3200


A área mínima da folha de cartão é 3200 cm”.

48
O xa Derivadas

Exemplo 10 Vedação de um terreno 10. Um terreno tem a forma de um


pentágono [ABCDE].
Pretende-se vedar parte de um terreno com a forma de um
Os lados [AB] e [BC] são
retângulo [ABCD], sendo AB=40m e BC=30m.
perpendiculares e medem
Para o efeito, dispõe-se deumarede com pn C 500 metros e 1000 metros,
50m de comprimento que será fixada x Rede 'Y respetivamente.
em três pontos: uma extremidade no o B
ponto A, num ponto intermédio X do & P
interior do terreno e a outra extremidade, /NN
Y, entre Be C, detalforma queolado 4 B A MM Dt
[XY], assim criado, seja paralelo a [AB].
Determine, em metros com aproximação às décimas, a posição D
do ponto Y de forma que a área vedada seja máxima. E
. Pretende-se instalar um cabo
Resolução o elétrico do ponto A até ao
Área vedada = AE rHE, BY ponto € do modo seguinte:
= do ponto A até um ponto P
Fazendo XY=x, temos AX=50-x. do lado [BC] o cabo é subter-
—2
râneo e tem um custo de
(50-x)=BY +(40- x) >
2
30 euros por metro;
é 2500 — 100x+xº=BY
20
+ 1600 — 80x+ x? 2 & s do ponto P até ao ponto C o
BY =900-20x & BY= 900 20x & cabo é aéreo e tem um custo
— de 18 euros por metro.
& BY=2v225 — 5x
Determine o custo mínimo da
. lacã NE
A()= 10H22 225 = 5x = (40 + x) 225
— 5x | insta E
2 ponto P deve ficar do ponto B
para que esse custo seja obtido.
A'(x) = (40 +) 225 — 5x + (40 + x) (225 — 5x) =
=V225
— 5x+(40+x — 5
( EB
2x(225-5x)-5(40+x) 250- 15x
2V225 — 5x 2V225
— 5X
-5x(50 3x)
24225
— 5x
=
A(x)=0€550 —-3x= = 20
3x=0 65 1x=5 x o 50 ao

Osinalde A'(x) depende de 50—-3x. | 4 4 0 -

A área é máxima para x= s . A /7 238 N


MMA12-FUN O Porto Editora

Para 1-5 temos By=21/225 — 5x 023,8.

A área é máxima quando Y dista 23,8m de B, ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág.52 (ide


aproximadamente.

MMAI2-FUN-04 4 9
Limites e derivadas

O NNH-TCIVINIA
BIONPA OO
Derivada de segunda ordem de uma função Sendo f a função definida por f(x)=-—xº, deter-
Seja f: D — IR uma função diferenciávelem ICD. mine o
Se a função f “+ I— IR for diferenciável, a sua deri- (1 =-
vada designa-se por derivada de segunda ordem fPio (-3x))=-6x
de f ou segunda derivada de f e representa-se
Dp=IR
por f”.
Logo, f é duas vezes diferenciável em IR.

Concavidades Estude a função f definida em IR por:


Seja f uma função duas vezes diferenciável num in- fl)=3xº—xº
tervalo IC D,. quanto ao sentido da concavidade do gráfico e à
=Se f(x)>0, VxET, então f tem a concavidade existência de pontos de inflexão.
voltada para cima em T. Ff(x)=6x-3x
=Se f(x)<0, VxET, então f tem a concavidade f(x)=6-6x
voltada para baixo em T.
f(1)=0656-6x=0€65x=1
Ponto de inflexão x '—o0 a +00 |

Dada uma função f:D — IR, o ponto (c, f(c)), sf" + 0 -


com cED, é um ponto de inflexão do gráfico de f O R 210.
se existirem números reaisa<c e b>c tais que PI.
[a, bJC D ea concavidade do gráfico de f no inter- O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima
valo [a, c] tem sentido contrário à concavidade do em ]-co, 1[ e voltada para baixo em ]1, + cof.
gráfico de f no intervalo [c, b]. Neste caso, se f"(c) O ponto de coordenadas (1, 2) é um ponto de in-
existe, então f"(c)=0. flexão do gráfico de f.

Segunda derivada e extremos locais Mostre que a função de domínio IR definida por:
Seja f uma função duas vezes diferenciável num in- Ffl)=xº+3xº
tervalo I=Ja, b[, a<b, e cela, b[, tal que tem um mínimo para x=0.
F(o=o0. Fflw)=3x+6x ef (x)=6x+6
= Se f(c)>0, afunção f tem um mínimo local em c. Como f'(0)=0 e f(0)=6>0, a função f tem um
= Se f(c)<0, afunção f tem um máximo localem c. mínimo local em 0.

Segunda derivada e cinemática A posição de um ponto que se desloca sobre uma


Sejam: reta é dada por:
= um intervalo de tempo 1 e uma unidade de p()=t'+t (t em segundos e p em metros)
tempo T; Determine a aceleração média (am) do ponto no in-
= uma função posição p: 1 — IR, sendo p(t) a tervalo [0, 2] e a aceleração (a) no instante t=2.
abcissa do ponto P no instante t, medida com p()=3"+1
unidade de comprimento L.
= A aceleração média do ponto P no intervalo de p'(t)=6t
tempo [t,, £,] na unidade L/ Tº é a taxa média p()-p'(O) 3x22+1-1
de variação da derivada de p, p', entre t, e t. AM, n=— 200 To 2 =ôm/s
= À aceleração instantânea do ponto P no ins- a(2)=p"(2)=6x2=12m/s
tante t, naunidade L/Tº, éiguala p"(t).

20
O £g3 Derivadas

Atividades complementares
no Defina, nos pontos em que existe, a derivada de ig Um corpo foi lançado verticalmente de baixo
segunda ordem de cada uma das funções. para cima. A sua altura A(t), em metros, t se-
gundos após o lançamento, é dada por:
na. fl)=x+Vx
h(t)=-4,91 + 245t+37,5
11.2. f(x) =
14.1. Determine a velocidade média do corpo
nos primeiros 10 segundos. Apresente o
11.3. f(x) =xº — E resultado em quilómetros por hora.
11.4. f(x) =2º(1 — x)? 14.2. Determine a altura máxima atingida pelo
corpo.
11.5. f(x)
= (2x — 1)º
14.3. Determine a velocidade e a aceleração do
11.6. fl)= 20 corpo 5 segundos antes de atingir a altura
máxima.

11.7. f(x)= (1 +) 14.4. Quanto tempo esteve o corpo no ar? Apre-


sente o resultado em segundos arredon-
dado às décimas.
12, Estude quanto ao sentido da concavidade do
gráfico e à existência de pontos de inflexão as (g A posição de uma partícula que se desloca sobre
funções definidas por: uma reta é dada por:
24. fl)=-x*+3xº-x+1 p(t)=15t —tº (t em segundos e p em metros)
Determine:
12.2. f(x)= Estado
15.1. a velocidade média da partícula no inter-
Polga te —x valo [5, 10];
15.2. a aceleração média da partícula no inter-
12.4. f(x)=1 -—
valo [0, 2];
15.3. a velocidade máxima atingida pela partí-
125. fo) = cula nos primeiros 5 segundos e indique a
aceleração no instante em que essa veloci-
re f)= dade foi atingida;
15.4. a distância máxima da partícula à origem
12.7. fl)=xvx—3 nos primeiros 10 segundos.
12.8. f(x)= RE
( Considere a função real de variável real definida
129. [= or:
P fl) = Xº+2x+16
x+2

13) Recorrendo sempre que possível ao sinal da se- Esboce o gráfico de f, começando por estudar a
gunda derivada, estude as funções a seguir defi-
função relativamente:
nidas quanto à existência de extremos relativos.
= ao domínio
134. f(x) =2xº — 15x?+ 100 = à continuidade
Pedi —4xº+5 « à monotonia e extremos
MMA12-FUN O Porto Editora

13.3. f(x)= at e 1 = às concavidades e pontos de inflexão


às assíntotas ao gráfico
13.4. flxg)=V4x-1+3-x = ao contradomínio

21
Limites e derivadas O

PIONPA ONO] O NNH-ZIVININ


Atividades complementares
W Considere a função f, de domínio IR, definida mM Na figura estão representados, num referencial
por: ortonormado xOy, os pontos de ordenada não
2x—1
fl)=[ 2-1 se x<0 negativa de uma circunferência de centro na
origem e raio v2.
l-x+Vkx se x>0
y
17.1. Mostre que a função f é contínua.

17.2. Mostre que f não é diferenciável no ponto


-
x=0. Q P

17.3. Defina a função derivada de f.


. . oa R 0 S x
17.4. Estude a função f quanto à monotonia e à

existência de extremos. O retângulo [PQRS] tem o lado [RS] contido no


17.5. Existe uma reta tangente ao gráfico de f, eixo Ox eosvértices P e Q sobre a semicircun-
num ponto de abcissa positiva, que inter- ferência.
seta o eixo Oy no ponto de ordenada 2. Seja x a abcissa do ponto P (x>0).
Determine a equação reduzida dessa reta. 19.1. Mostre que a área do retângulo, em função
- . de x, é dada por A(x)=2xV2
— x”.
17.6. Estude a função f quanto ao sentido da , p (3)
concavidade do gráfico e à existência de 19.2. Determine as coordenadas do ponto P
pontos de inflexão. para as quais a área do retângulo é máxima.

17.7. Estude a função f quanto à existência de


assíntotas ao gráfico. E) Seja f uma função duas vezes diferenciável em
IR tal que a segunda derivada é definida por:
17.8. Esboce o gráfico da função f.
SF) =x(x+1)
17.9. Indique o contradomínio da função f.
Em qual das figuras seguintes pode estar uma
representação de parte do gráfico da função f?
O Para cada valor real não nulo de k, a expressão: (A) (B)

f)=0"+E
24 k

define uma função de domínio IRI(O).


18.1. Determine k de forma que a função f
tenha um mínimo relativo para x=3. NE x / O x
18.2. Determine k de forma que o ponto do grá-
fico de f com abcissa 2 seja um ponto de (0) (D)
inflexão. y y

18.3. Mostre que, qualquer que seja o valor de k,


a função f não tem máximos relativos.

22
O £g3 Derivadas

Atividades complementares
E) Seja f uma função duas vezes diferenciável Seja f uma função cujo gráfico tem um ponto de
em IR. inflexão de abcissa 0. Qual dos seguintes pode
Na figura está representada a parte do gráfico da ser o gráfico da segunda derivada da função f ?
função f correspondente ao intervalo J0, 2[. (A) y (B) y

O 0

Qual das afirmações seguintes é verdadeira? o (o)


Cc D
(A) Vx€]0,2],
f(x) xf (x)<0 y y
(B) Vx€]0, 25, fl) xf"(x)>0
(0) VxeJo, 2, Fl)xf(x)<0
(D) Vx€e]J0, 25, fl)xf(x)>0 / 3 o

3 De uma função f, duas vezes diferenciável em


IR, sabe-se que a sua segunda derivada é dada
por: . º J.
F=x(x= 1 (x— 2) (x2- 2) E3 Considere as funções f e g, de domínio IR, O
definidas por:
RN
Quantos pontos de inflexão tem o gráfico da
fl)x)=xº
=" a ee 86)g(x)=Vx
o. x

Mostre que:
(A) 2 (B) 3 (0) 4 (D) 5 m ,
2514. f"(0)=0, mas o gráfico da função f não
tem ponto de inflexão na origem;
O E Considere a função f, de domínio IR, definida 25.2. g"(0) não existe mas que a origem do re-
por: fy- x2 se x<0 ferencial é um ponto de inflexão do gráfico
xº se x>0 de f.

23.1. Mostre que a função f é contínua. [26 Observe a figura seguinte onde estão represen- O
23.2. Mostre que f é diferenciável no ponto x= 0 tadas duas funções afins fe g cujos gráficos são
mas que não admite segunda derivada perpendiculares.
nesse ponto. y
23.3. Defina a função derivada de f. f
8
23.4, Estude a função f quanto à monotonia e à
existência de extremos.

23.5. Estude a função f quanto ao sentido da


MMA12-FUN O Porto Editora

concavidade do gráfico e à existência de Y N. x


pontos de inflexão.

23.6. Mostre que a equação f(x)=1 —x admite Mostre que, sendo h(x)=f(x) x g(x), a função
no intervalo JO, 1[ uma, e uma só, solução. h”, segunda derivada de h, éiguala — 2.

53
Limites e derivadas

BIONPA 00d O NNH-TIVININ


Avaliação 2 Itens de seleção
Pontos Pontos
1] Na figura está repre- 8 8 De uma função f, duas vezes diferenciável em
sentada parte do grá- IR, sabe-se que a sua derivada, f', é definida
fico de f', função por:
derivada de uma fun- f(lx)=2+3x- 2x
ção f.
Em qual dos intervalos seguintes o gráfico da
função f tem a concavidade voltada para cima?

9 |-00, | (8) Jo, +09]


Numa das figuras seguintes está parte do grá-
fico da função f”, segunda derivada de f.
(o) 1-1, 0[ (D) 0,1
Identifique-o.
Na figura está representada parte do gráfico de
(A) (B) uma função f duas vezes diferenciável em IR e
y y assinalados os pontos correspondentes aos
únicos extremos de f, bem como os pontos de
| inflexão do respetivo gráfico.

O x V x

(c) (D)

PN | | . ] Sejam f' e f” a primeira e a segunda derivadas


O | x P x de f, respetivamente.
Qual dos seguintes valores é negativo?

(A) f(=3) (8) f'(1)


(o f(2) (D) f(7)
B Na figura está representada parte do gráfico da q
função g", segunda derivada de g, duas vezes 8 Sabe-se que f é uma função duas vezes dife-
diferenciável em IR. renciável em IR tal que:
«f(0)=0
g" = f' é estritamente crescente
Qual das afirmações seguintes é necessaria-
mente verdadeira?

x (A) f tem um máximo relativo para x=0.


(B) O gráfico f tem a concavidade voltada para
Em qual das opções pode estar representado o baixo.
conjunto das abcissas dos pontos de inflexão (c) O gráfico f tem a concavidade voltada para
do gráfico da função g? baixo em ]-co, O[ e voltada para cima

(A) 405 (B) (0, 5) em J0, +o0[.


(0) 145 (D) (2, 5) (D) O gráfico f tem a concavidade voltada para
cima.

4
ge3 Derivadas

Avaliação 2 Itens de construção


P ontos Pontos
[6] Considere a função de domínio IRMt—- 1) defi- u 8 Considere a função f definida em IR por: 2
nida por: f(x) = 6x — xº
E RR
od=1*3 Na figura está representada parte do gráfico da
função f, bem como o triângulo [ABC].
6.1. Estude a função f quanto à monotonia e à
y
existência de extremos relativos.

6.2. Seja r a reta tangente ao gráfico da função f


no ponto de abcissa 2.
a) Determine uma equação dareta r.

b) Existe um ponto do gráfico da função f


onde a reta tangente ao gráfico é estri-
tamente paralela à reta r.
Determine a abcissa desse ponto.
O| x B x
6.3. Estude a função f quanto ao sentido da
concavidade do gráfico e à existência de Relativamente ao triângulo [ABC], sabe-se que:
pontos de inflexão. = os pontos 4 e C pertencem ao gráfico de f;
6.4. Determine as equações das assíntotas ao o lado [AC] é paralelo ao eixo Ox;
gráfico da função f, caso existam. = x é a abcissa do ponto A, sendo x>0;
= aabcissa de A é menor do que a abcissa de C;
6.5. Esboce o gráfico da função f e indique o
seu contradomínio. = o ponto B pertence ao eixo Ox.

81. Mostre que a área do triângulo [ABC] é


O Considere a função g definida em IR por: 54 dada por:
A(x)=xº-
9x” + 18x, com 0<x<3
4+ se x<l
go)=1 4-2 8.2. Determine o valor exato da área máxima
X+x sexzl do triângulo [ABC].

71. Mostre que g é contínua no ponto 1.


GQ Uma partícula desloca-se sobre uma reta nu- 2
7.2. Mostre que a equação: mérica cuja unidade é o centímetro.
gl)=4—vx A abcissa da respetiva posição no instante t,
é possível no intervalo [1, 2]. em segundos, é dada por:

7.3. Verifique se g é diferenciável no ponto 1. p(D=16-(t-2)!


7.4. Defina g', função derivada de g. 914. Determine a aceleração média entre os
instantes t=0 e t=2.
7.5. Estude a função g quanto à monotonia e
MMAI2-FUN O Porto Editora

à existência de extremos relativos. 9.2. Supondo que a partícula esteve em mo-


vimento entre os instantes t=0 e t=4,
7.6. Mostre que o ponto de coordenadas determine o instante em que a velocidade
(1, 2) é um ponto de inflexão do gráfico e a aceleração foram nulas.
de g. Total
WU pontos

9
Avaliação global Itens de seleção

PIONPH ONOd O NNI-TIVINIA


O De uma função f, duas vezes diferenciável em IR, sabe-se que f (x)xf"(x)<O0. 5
Em qual das figuras seguintes pode estar representada parte do gráfico da função f ?

(A) (B) (c) (D)

V “ y y

1 x N x A E O x

De uma função g, duas vezes diferenciável em IR, sabe-se que g" é uma constante não nula e 5
que g'(1)<o0.
Em qual das opções seguintes pode estar representada parte do gráfico da função g?

(A) (B) (c)

NJ ,
ON / O
Ipen

B De uma função f de domínio [0, 5] contínua em todo o domínio e duas vezes diferenciável 5
em ]0, 5[, sabe-se que:
«f(0)=3, f(2)=-4 e f(5)=1
nf , (2) =0
“1 (9)>0, Vx€]0, 5[
Quantas soluções tem a equação f(x)=0?
(A) O (B) 1 (0) 2 (D) 3

De uma função f contínua no intervalo [0, 3] sabe-se que f(0)=2 e f(3)=4. 5


Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?

(A) A função f admite pelo menos um zero em J0, 3[.


(B) A equação f(x) = 1 tem pelo menos uma solução no intervalo J0, 3[.

(c) A função f é crescente em [0, 3].


(D) A equação f(x) =3 tem pelo menos uma solução.

26
Avaliação global Itens de seleção

[5] De uma função f, de domínio [1, 3], sabe-se que: 5


= f é duas vezes diferenciável;
= o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo;
“F(D=0, fQ)=2 e HM) <f(3)
«f(2)=0
Pode afirmar-se que o contradomínio de f é:
(A) TO, 2] (B) [0, f(3)] (0) [0, 1] (D) [1,3]

B Sejam f e f” a primeira e a segunda derivadas de uma função f, duas vezes diferenciável em IR. 5
Sabe-se que:
«f(0)=1
m——>—
fO)=10 =0
x> 0 X

Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?

(A) O ponto de coordenadas (0, 1) é um ponto de inflexão do gráfico de f.

(B) 1 é um máximo relativo de f.


(c) 1 é um mínimo relativo de f.

(D) Areta de equação y=x+1 é tangente ao gráfico de f no ponto de coordenadas (0, 1).

Seja f uma função duas vezes diferenciável em IR tal que: 5


= O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em todo o domínio;
«f(1)=0
Então, pode afirmar-se que:

(M f(0)<O
(Bf(2)<0
(c) f é estritamente decrescente em [0, 1];
(D) f é estritamente crescente em [1, 2].

8 Se (un) é uma sucessão decrescente de termos positivos e (va) é uma sucessão crescente de 5
termos negativos, então:
(A) As sucessões (u,) e (v,) são limitadas, podendo, ou não, ser convergentes.

(t,) (2)(v,)
MMA12-FUN O Porto Editora

(B) As sucessões (u,) e são monótonas, podendo, ou não, ser limitadas.

(C) As sucessões (u,) e (2)(v,) são convergentes e limv, <limu,.


(D) As sucessões (uu)
(u,) e (2)v,) são convergentes e lim v, <limu, .

27
Avaliação global Itens de construção

BIONPA OMOd O NNH-TIVIAIN


O (5) [ABC] é um triângulo isósceles cuja medida do perímetro é iguala 6. 2

91. Seja x a medida de um dos lados iguais do triângulo [ABC] .

Mostre que a área do triângulo [ABC] é dada, em função de x, por:


A(x)=(3-x)xv6x—9

9.2. Determine as dimensões do triângulo [ABC] de área máxima.

O Considere a função real de variável real definida em IRIt- 1) por: 2

x 1 se x<1Ax*£-—l
X —

Ff) = k
qt -
sex=1
vx-1

onde k é um número real.

10.1. Determine k de forma que f seja contínua em x=1.

10.2. Indique o valor lógico da afirmação:


Existe um zero da função f no intervalo ]-2, O[.

O O Considere a função f definida em IRK1) por: 5

fg x

11.1. Estude a função f quanto à monotonia e à existência de extremos relativos.

11.2. Justifique que o gráfico da função f não tem pontos de inflexão.

28
Avaliação global Itens de construção

B Uma partícula desloca-se sobre uma reta sendo a abcissa da sua posição, em metros, em cada 2
instante t, em segundos, dada, para determinado valor real de k, por:

p()=kt? -2tº

121. Sabendo que, no instante t=0,25, a aceleração da partícula é iguala 9m/s”, determine
o valor de k.

12.2. Considere k=6. Suponha que a partícula esteve em movimento entre os instantes t=0
eit=2.
Qual foi a velocidade máxima atingida? E a aceleração da partícula nesse instante?

O [13] Na figura está representada parte dos gráficos de duas funções f e g definidas em IR“ por u
3
F(x) -— e g(x)=-xº+7x-— 11, assim como as retas r e s tangentes aos gráficos de fe g,
respetivamente, no ponto de abcissa a.

Seja h a função definida em IR* por h(x)=g(x)+k, para determinado kEIR.

13.1. Mostre que existe um número real positivo a tal que areta r é paralela à reta s.

13.2. Considere a=2.


Determine k sabendo que os gráficos de f e h se intersetam num único ponto onde têm
uma reta tangente comum.

13.3. Considere a=2 e k=3.


Seja a função u, de domínio IR*, talque Vx E IR*, A(x)< u(x) <f(x).
Determine, justificando, lim u(x).
x> 2

O Considere a função f, de domínio IR, definida por: 5

Ff(x)=6x'+4xº—1
14.1. Determine os intervalos de monotonia e os extremos relativos da função f.
MMA12-FUN O Porto Editora

14.2. Mostre que a função f tem dois e só dois zeros, um no intervalo ]-1, O[ eo outro no in-
tervalo 10, 1.
Total:
200 pontos

29
- a
o
E dd

e
e o

+ : E ; q >
RE y nro - o
s E al E
MA
Atividade de diagnóstico

Fórmulas trigonométricas e derivadas

Avaliação global

As funções trigonométricas, em particular as fun- As ondas básicas são chamadas de harmónicas


ções seno e cosseno, adquiriram uma importância e, por isso, o nome de “análise harmónica”.
especial na Matemática a partir do século XIX, Passados dois séculos, tornou-se um tema vasto,
quando o matemático francês Joseph Fourier com aplicações em áreas tão diversas como o
(1768-1830), ao estudar o fenómeno da trans- processamento de sinais, mecânica quântica e
missão de calor, mostrou que qualquer ciência neuronal.
função, sob determinadas hipóteses razoáveis, É também de destacar a diversidade de aplica-
pode ser obtida como o limite de uma série cujos ções das derivadas de funções trigonométricas,
termos são senos e/ou cossenos. Este facto em particular, na resolução de problemas de
fundamentou o desenvolvimento de um ramo da otimização. O desenvolvimento de equipamentos
Matemática, hoje chamado análise harmónica. mecânicos, como, por exemplo, motores de
A análise harmónica é o ramo da Matemática que automóveis cada vez mais eficientes e com
estuda a representação de funções ou sinais menor consumo de combustível, tem como
como a sobreposição de ondas-base. Investiga e suporte funções sinusoidais.
generaliza as noções das séries de Fourier e da
transformação de Fourier.
Trigonometria

BIONPA OHOd O NNH-TIVIN


Atividade de diagnóstico

Função periódica GD Para cada uma das funções reais de variável


Uma função f diz-se periódica de período P, real seguintes determine o período funda-
sendo P>0, separatodoo xE D,, (x+P) ED, mental.
ef(x+P)=f(x). 11. f(x) = 2sin(x- E)

Período fundamental 12. f(x)=1+cos(m+2x)


Ao menor valor positivo, P,, do período de uma 1.3. f(x) =2sin(3x)— 1
função periódica chama-se período positivo
mínimo ou período fundamental. 1.4. f(x)=c os(Z
Exemplos: 1.5. f(x) = tan(ax — a)
« O período fundamental, P,, das funções seno e
cosseno é 27. 1.6. f(x) = tan ( a)
« O período fundamental da função tangente é 7.
B Mostre que o período da função definida por
27
f(x)=cos(ax), a£0 é Po= al!

Função seno 8 Considere a função f definida por:


f:R>IR
x" sinx f:RSIR
xXx A1- sin (2x 2)
Domínio: IR; contradomínio: [-1, 1] .
Determine:
2

Período fundamental: 27
3.1. o contradomínio de f;
Zeros: sinx=0€<>x=kr, ke Z
3.2. o período fundamental;
Extremos locais: x = 2* kt, ke Z
3.3. a expressão geral:
Máximo: sinx=1 Ec +2km, keZ
a) dos maximizantes;
Mínimo: sinx=-1 So x= aka, keZ
b) dos minimizantes;
A função seno é ímpar: c) dos zeros.
sin (-x) =-sinx, Vx€EIR

Equações do tipo sinx=a Resolva, em IR, as equações seguintes.


sinx=sina
<> 44. 2sinx+sin'x=0
SS x=0+2ktV . 3.
42. sin?x— 2sinx+==0
1
2 2
Vx=1-0+2kt, kEZ
E) Considere a função f: IR — IR definida por:
«sinx=0€6>x=kr, kEZ 1-2sin(x+7)
fO)= 2+sinx
” sinx=16>1=5+2km, keZ
5.1. Determine os zeros da função.
. sinx=-165x=5E ak, keZ 5.2. A função f é ímpar? Justifique a resposta.

62
6
Atividade de diagnóstico

Função cosseno g Considere a função f definida por:


f:R>IR FR>R
X NA cosx .
x .41-cos(3x)
Domínio: IR; contradomínio: [-1, 1] Determine:
Período fundamental: 27 61. o contradomínio de f;
. o 2T
Zeros: cosx=0 <> x= 2* kt, kEZ 6.2. o período fundamental;
Extremos locais: x= kr, kE Z 6.3. a expressão geral dos:
Máximo: cosx=1 <> x=2kr, kEZ a) maximizantes;
Mínimo: cosx=-1<5x=1n+2kr, kEZ b) minimizantes;
c) zeros.
A função cosseno é par: cos (—x) = cosx, Vx €EIR

Equação do tipo cosx=a 7] Resolva, em [0, 27], cada uma das equações.
cosx= cosa > 71. cos?
x + cosx=0 7.2. sinx= cos (2x)
SS x=0+2krV
8| Considere a função real de variável real defi- O
Vx=-a+2kr, keZ nida por f(x)=1 — cos(-2x+37).
. cosx=0 > x=5 +km, ke 8.1. Mostre que f é uma função par.

«cosx=165x=2kr, kEZ 8.2. Determine f(x,), sabendo que


«cosx=-16 x=1+2kr, KkEZ sin (2x) =5 e que we, E.

Função tangente Q Considere a função f definida por:


f: Dan — IR
x “4 tanx 16) =tan (x— E)
Domínio: D,,, = IR (x = 2* kt, kEZ j Determine:
Contradomínio: IR 9.1. o domínio e o contradomínio de f;
Período fundamental: x 9.2. o período fundamental;
Zeros: tanx=0 65 x=kr, kEZ 9.3. a expressão geral de zeros de f;

A função tangente é ímpar: 9.4. sin (x + a) sabendo que x€3.ºQ e que


tan(-x)=-tanx, VxE D, flx-m=l.

Equação do tipo tanx=a Y a 10) Resolva, em IR, cada uma das equações.
E tanx=tana
és fra ds 10.1. tan (3x) = tan (=)
AA UNA >DJ 10.2. v3+tan(2x-Z)=0
É 10.3. tan?x=tanx
z

63
Trigonometria

PIONPH 0MOd O NOH-ZIVIN


Fórmulas trigonométricas e derivadas
Um harmonógrafo é um dispositivo normalmente formado
por dois pêndulos, um dos quais aciona uma caneta e o
outro move um suporte onde se coloca a folha de papel.
Fazendo variar a frequência dos pêndulos (determinada
pelo comprimento da haste), a amplitude (depende da al-
tura a que o pêndulo é lançado) e o desfasamento entre os
instantes em que cada um dos pêndulos inicia o movimento,
obtém-se uma infinidade de padrões formados por linhas
/ harmoniosas muito interessantes tanto do ponto de vista
matemático como do ponto de vista artístico.
As linhas traçadas têm por base as equações definidas por
x(t)=Asin(at+c) e y(t)=Bsin(bt) (curvas de Lissa-
NON

[8 | / jous).
A construção dos primeiros harmonógrafos é atribuída ao
/ me . . 2 2 . L

matemático escocês Hugh Blackburn (1823-1909).

O Atividade inicial

E Considere a função g, de domínio IR, definida por g (x) = cosx.


Seja f(x)=acos(bx+c)+d, coma, bEIR' ec, dEIR. Associeosvaloresde a, b, ce d da
coluna da esquerda às correspondentes transformações do gráfico de g.

a=2. e Translação de vetor (-5 , 0)

a = . e Translação de vetor (5 , 0)

b=2 * Translação de vetor (0, 2)


b = . * Translação de vetor (0, —2)

c=2. e Contração horizontal de coeficiente >

c=-—2 e Dilatação horizontal de coeficiente 2

d=-2 e Contração vertical de coeficiente 5

d=2 e Dilatação vertical de coeficiente 2

2 Considere a função f, de domínio IR, definida por:


2 X+T
16) =2cos( 5 Ja
21. Explique como se pode obter uma representação gráfica de f a partir do gráfico da função g
definida por g(x) = cosx.
2.2. Determine o contradomínio e o período funtamental (P,) da função f.

64
Fórmulas trigonométricas e derivadas

1. Fórmulas trigonométricas
1.1. Cosseno da diferença e da soma de dois ângulos
Cosseno da diferença de dois ângulos
Sejam a e 8 as amplitudes de dois ângulos convexos.

Na circunferência trigonométrica da figura, considerem-se os

=. B pontos 4 e B tais que os vetores 04 =3 = (cosa, sino) e

OB =b = (cos, sinB).

Sabe-se que cos(7. p)- Eb e que (7, 5)-o-p.


x 5x1
Logo:
cos (a)! cosa, sina) )- (cosf , sin)
- (cosB, sin

la llxllh|
Como Ilza |l=1 e lb ll=1 , então:

cos(a —B)=cosa cosB+sina sinf

Cosseno da soma de dois ângulos


Sabe-se que cos (a +B)=cos [a - (-8)]

Aplicando a fórmula do cosseno da diferença:

cos[a — (-8)| =cosacos (— B) + sina sin(— B)

Como cos(-B)=cosf e sin(-B)=-—sinB:


cos (o +B)=coso cos — sina
sin

As fórmulas do cosseno da soma e da diferença, deduzidas envolvendo as ampli-


tudes dos ângulos convexos x e 8, são válidas para todos x, yelR.

Cosseno da soma e da diferença


Y Areter
cos(x+y)= Quaisquer que sejam os números reais x e y:
=Cosxcosy-— sinxsiny cos (x+y) =cosxcosy — sinxsiny
cos(x — y)=
cos (x— y) =cosxcosy +sinxsiny
=Ccosxcosy+sinxsiny
Vx, yElR
Exemplo
MMA12-FUN O Porto Editora

cos75º=cos (45º +30º) =


=cos45º cos30º —sin45º sin30º=

-V2,N32,1 1 46-v2
2 2 2 “2 A

MMAI12-FUN-05 69
Trigonometria

1.2. Seno da diferença e da soma de dois ângulos

O NNH-TCIVINIA
Seno da diferença de dois ângulos

BIONPA OO
Sejam a e 8 as amplitudes de dois ângulos convexos.
Sabe-se que:

sin (a 6) =cos[E- (a 6) |=

-cos| (2 - a) +b]-

Aplicando a fórmula do cosseno de soma:

cos|(E-a.) +B)=cos (5-a) cosB — sin (5-0) sinB=

=sina cosB — cosa sinB

Logo, sin(a — B) =sina cos — sin cosa.

Seno da soma de dois ângulos


Sabe-se que sin (o:+B) =sin [o - (-8)]
Aplicando a fórmula do seno da diferença:
sin (0:+B) =sin [0 — (-8)] =
=sinacos(-B) —sin(-B)cosa= cos(=p)=cosp e sin(-5)=-sinh
=sinacosB+sinf cosa

Logo, sin (a +B)=sina cosB +sinB cosa.

As fórmulas do seno da soma e da diferença, deduzidas envolvendo as amplitu-


des dos ângulos convexos o e 8, são válidas para todos x, yElR.

Seno da soma e da diferença


€& Areter
sin (x+)) = Quaisquer que sejam os números reais x e y:
=sinxcosy+sinycosx | sin (x+y) =sinxcosy+siny cosx
sin(x—y)= . . .
=sinxcosy-—siny cosx, É sim (x—y) =SsinXxCOoSy—
siny Ccosx
Vx, yEIR !

Exemplo

sin (15º) =sin (60º


- 45º) =sin60º cos45º— sin45º cos 60º=

VZ 1 1.VE VE NE-vE
NE
is

x
2 “2 4 4 A

66
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Por vezes há vantagem em transformar uma expressão do tipo asina tb cosB


numa expressão da forma Acos(c +) ou Asin (a +B).

Veremos nos exemplos seguintes que tal é possível se a=sinB e b=cosa ou O


vice-versa.

Exemplo 1 Aplicar as fórmulas da soma e da diferença 1. Transforme a expressão


analítica de cada uma das
Considere as funções de domínio IR definidas por:
funções numa expressão do
f(x) =3sinx-3V3cosx e g(x)=2cosx+2sinx tipo asin (x+B) ou
Determine a e 8, sabendo que: acos(x+pB).

11.f(x)=asin(x—B) 1.1. f(x) =2 cosx+2V3sinx


1.2. f(x) = V2 cosx+ V2sinx
1.2. g(x)=acos(x—B)
1.3. f(x) = cosx sinx
Resolução v3 3
11. f(x)=3sinx— 3V3cosx 1.4. f(x) =sinx — cosx

Como sin (x — 8) =sinx cos — sin cosx temos de


transformar os coeficientes em cosf e sin.

f(x) =3sinx—-3V3cosx =
=3 (sinx —v3 cosx) =

1. V3 0 'cos0 sin6
=3|2x-sinx—-2x-——cosx | =
( 2 2 ) 1/3
3 2 2
=
=3x2x (cos Leinx-sin”
3 sinx — sin “cosx) == Ttel5los
v3 1

. 1 a.
=6x SINX COS — SIN COSX =

“Ba
=6sin(x 2a
E)

Logo, a=6 eb=5.

1.2. g(x)=2 cosx+2sinx=2(cosx+sinx) =


O | cos0 sind

com
2
2x (1
v2 xcosx+
v2.0.
2 sis
) = v2º v2
v2 42 2 CO Rear

=2x2V2y (cosTcosr+sinTsinx =
2 4 4
MMA12-FUN O Porto Editora

=2vêcos (E - x) =2v2cos(x- E)

Logo, a=22 ep=5.

67
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 2 Resolver uma equação | 2. Resolva, em IR, cada uma das
equações.
Resolva, em IR, a equação cosx — V3sinx=2.

BIONPA OO
a Ta: 1
2.1. sin>cosx+cos=sinx=——
Resolução q 7 2)
Multiplicamos os dois 2.2 v2 : —
cosx— V3sinx=2 €> : 2. sinx+V2cosx=1
membros por > paraobter

6 lcosy- Ysinx= 16 cos; e sing. | 2.3. cosx+ V3 sinx=—2

& cost cosx— sing sinx=1 ss 2.4. V3cosx— sinx=0

Scos(1+5])=16

So +S=2km, keEZes

S=-S+2lm, ke Z

s=(xen: x=-S+2h7, kez]

1.3. Fórmulas de duplicação


Se, nos desenvolvimentos de cos (x+y) e sin(x+y), com x, y€EIR, conside-
rarmos x=y:
cos (2x) =cos (x+x) = cosx cosx— sinxsinx=cos?x
— sin?x
e
sin (2x) =sin (x+x) =sinx cosx+sinx cosx=2 sinx cosx

Fórmulas de duplicação
& Areter
Qualquer que seja o número real x:
cos (2x) = cos?x — sin?x
sin (2x) = 2 sinx cosx cos (2x) = cos?x — sin?x
Vx ER
sin (2x) =2 sinx cosx

Usando a fórmula fundamental da trigonometria, cos?x+sin'x=1, podemos


exprimir cos (2x) em função de cosx oude sinx.

cos (2x) =cos?x—sin?x=cos?x— (1— cos?x)=2cos?x— 1


ou
cos (2x) =cos?x — sin?x=1 — sin?x— sin?x=1 — 2sin?x

Logo, cos (2x)=2cos?x— 1=1 — 2sin?x.

68
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 3 Resolver uma equação 3. Resolva cada uma das


. equações no intervalo
esolva,
Resolva, em [ 0, 27], |, aequação 1+ 1+cos 2x) (2x) == cosx . indicado.
nr

Resolução 3.1. cos(2x) +3cosx=—2,


1+cos(2x) =cosx em [0, 27]
€>1+cos'x-—sin?x=cosx
<> 3.2. sin (4x) + cos (2x) = 0,
<> 1+cos!x— (1- cos?x)
= cosx <> em [-E, )
€ 2cos?x — cosx=0 r
(2 1)=0 -0v a 3.3. cos (21) =sin (E —x),
— cosx(2 cosx— 1) =0 <> cosx= cosx= em [-x, 27]

& cosx=0 V cosx= cost +» y


x x
Sx=5+ktV x=q+2knV

Vx=-S+2km, KEZ /N
x
Em [0,27]: N

S= (E To 3x sr |
312" 2"3

Exemplo 4 Resolver uma equação 4. Resolva, em IR, cada uma das


equações.
Resolva, em IR, a equação sinx+2 sin5 =0. quaç
41. cosx+2 cost —-3=0
Resolução 2
x 4.2. sinx+ V3 cosx=V2
sinx+2 sin5 = 0
4.3. cos (2x) =sinx
& sin (2x5) +2 sin5=0 &S sin (2x) =2 sinx cosx

4.4. sin (4x) cosx — sinx cos (4x) =


S2sintcost+2sint=0€> v2
2 2 2 25.

e 2 sinã (cost + 1) =06> 4.5. sinx+sin (2x) =0

E sinj=0V coss+1=06>

sinx=0<>x=kr, keZ
esSsint=0Vcost=-1 cosx=-1€63x=1+2kmr, kEZ
2 2

x x
S s=knV5=n+2kn, keZes
MMA12-FUN O Porto Editora

SS x=2knV x=2n+4kt, KkEZ E

<> x=2kr, KkEZ

S=(xe IR: x=2kr, kEZ)

69
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 5 Para mostrar | 5. Mostre que, em IR:

Mostre que, em IR, sin (3x) =3 sinx — 4sinºx. | 5.1. cos (3x) = 4cosºx — 3 cosx

BIONPA OO
Resolução 5.2. cos(x+y) +cos(x— y) =
sin (3x) =sin (x+ 2x) = =2 COSXCOSY

=sinxcos (2x) + cosxsin (2x) = I+sin(2x) oscosx+sinx


DE L
cos(2x) cosx—sinx
=sinx(cos?x — sin?x) + cosx (2 sinx cosx) =
=sinx(1 —sin?x—sin?x) +2sinxcosxcosx= cos'x=1-sin'x.
=sinx(1-— 2sin?x) +2sinxcos?x=
Er 3 . RN
=sinx-— 2sin'x+2 sinx (1 — sin E) =

=sinx- 2sin'x+2sinx-— 2sin'x=3sinx-— 4sin?x

Exemplo 6 Para mostrar 6. Mostre que, em IR:


o [X)o 1-— cosx |
Mostre que, em IR, sin (2) = | cos (2) -+ [1 +cos+

Resolução
cosx= cos (2 x 5) = cos” (2) - sin? (x) =

=1IoentfX) melXI=1 3en2[X


=1-sin (2) sin (3) 1-2sin (2)

cosx=1-— 2sin? (3) &S 2sin? (2) =1-cosx&>

Sosx &S sin (x) =+1-cosz Lo oss2 O, |


& sin” (3) = 1

Exemplo 7 Para mostrar 7. Mostre que, em IR:


ostre, em IR IR, que t tan (x + =",
Most
4 (0:47)
tanx + tany
l-tanxtany
|
TA. tan(2x) o= 2 tanx
! 1 -—tanºx
Resolução
: 72.4 tanx— tany
: 2. tan(x—-y)=>"————>——
sin (x+)) ( y) l+tanxtany
tan (x+y) =——=
cos (x +)
sinx cosy+siny cosx Dividimos os dois termos
= cosx cosy — sinxsiny
. . = da fração
fraçã por cosx cosy

sinxcosy sinycosx sinx siny


+ +
COSXCOSY COsXxCOSy cosx cosy
* cosxcosy sinxsiny p= Sinx siny
— — x
cCosxcosy cosxcosy cosx' cosy
tanx+tany
ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 106 Sa SU)
“1-tanxtany

70
O Fórmulas trigonométricas e derivadas

2. Limite notável: lim snx


x>0

Consideremos, na circunferência trigonométrica, o ângulo x, em radianos, tal

que x€ 0, £|.
2

De acordo com a figura ao lado:

-« BD=tanx e AC=sinx
0BxAC 1xsinx 1
= a área do triângulo [0BC] é 2 > ==sinx;

COCLLCCCCLECCLECECCCECCLE ECC CCI CR nen nan nana " E a área do setor circular OBC é 2!

& Observação — —
Área do setor circular OBC: = a área do triângulo [0BD] é DEXED. Ixianx. Lranx.
Ângulo Área do setor |
mm — qxl Área de [0BC]< Área do setor circular OBC < Área de [0BD]
xo — A : | 1
É <X<
nx x Assim: >sinx<5 <>tanx
A=50"2 2 “2892

Desta forma, podemos concluir que Yx€|0, E sinx<x<tanx.

O cálculo de lim SD conduz


à indeterminação do tipo õ:

Vamos provar que tim sinx =1.

Se O<x<5, partindo da desigualdade sinx<x<tanx:

sinx<x<tanxes 1< <— ySinx I<x——<s 1


sinx “sinx” cosx sinx cosx

Como lim1=1 e lim 1 = 1 =1=1 , pelo teorema das funções


x—> 0 x—o cosx cos0 1 :

enquadradas, temos lim AL =.


x—>0º SINX

Por outro lado, a função f definida em


em 5º E [Mo] por f(x) = = SinX é par,

f Ho =
pois f(-x) = sin (—x) =sinx sinx =F(9).

Assim, lim É = lim O =1, pelo que se pode concluir que lim A 1,
x>0 SinXx x—0º SINX x>0 Sinx

L lim SÍDX 1 1.
0J0, oa X lim Ao 1
x>0SINX

% Areter é Limite notável

lim S2X = 1 E lim SIDX 4


50 X ã x>0 X o
Z
2

71
Trigonometria O O

O NNH-TCIVINIA
sinx
Exemplo8 Calcular limites | 8. Sabendo que lim = 1,

Sabendo que lim sl =1, calcule cada um dos limites. | calcule cada um dos limites.

BIONPA OO
tim SP (82)
81.dim “84. tim SNS)
Da:
tan (2
8.2. x>0
lim tanx
X
| 8.2. x>0
À
tim PC) X

a tan (3 o)
8.3. Jim, (sxsing) ;
83 lim 200x— sm x

=. |-—cosx :
8.4. lim ——— Í :
ox | 84 jm So, Bz0
8.5. lim V2cosx-1 | an (er)
15 | 8.5. lim Bx0

Resolução .
, “es mB (m+x)
81. tim “2 (8) bo) o E
(3x) (3x) ! cos (2+2x)
à 3. sin(3x | 3º. sin(3x Fazendo y=3x, | 1.
. o)
=1 =x |=>x1 Nr l=
tim É 3x 5 Eai 3x sex—>0,y-—0. | ul de 3x

tm
- x lim PYy 5-3,1-3
x1= 5 || 8.8. Jim
im Lai
> Sim (4x)

o x
8.2. lim cana!
x— 0 :
ia (gsn5)
= lim (Ex tan) = lim (Ex nx) =
x> 01X x>0)X COSX

= lim sinx, 1 = lim SLX sv qim 1 =1x1=1


x>01 x cosx x>0 X x>0COSX 1

a.
co x0)
xo Fazendo y=..:
8.3. lim (sxsin) q 4 4
Xx— +00 3x
Yap O =, Saca

esex
, — +00, y y—>0.
= lim siny | =
i [> dá
tm (as )

sin
-SymP'-Syj-2
3 950 y 3 3

86 im)
Regra geral, quando aparece a expressão 1 — cosx a dar

origem à indeterminação do tipo 5 multiplicamos os dois

termos da fração por 1+cosx de forma a fazer aparecer


sin?x.

72
O Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo8 Calcular limites (continuação) 8. (continuação)

Retomando: Sabendo que lim FEZ = 1,


o 1
lim1- cosx!!] im (1 - cosx)(1 +cosx) | (a-b) (a+b)=a!-b? calcule cada um dos limites.
1>0 0 X x>0 x(1+cosx)
8.10. lim <OS*
= lim I-cos'x sin?x a—E4X o T
Eb x(1 +cosa) *=bx(1
+ c0s3) : 811.
— cosx+sin(2)
lm >——————
, j «—t 1+cos(2x)
= lim SPX vim —Sinx À 0 -0 2
x>0 X x>0 1 +Cosx 1+1 —
? ? 8.12. lim l=tanx
x— E COS (2x)
, 2 TT
+>|-1 Fazendo y=x——T
, v2cosx = 10) Ê Vêcos(y 1) Ea
8.5. im en lim o E vem r=y+5e,

t a(y+5)-x sex>E4 y>0.

v2 (cosy cost — siny sinZ) -1


= lim =
y>0 4+7—-T

va (V2cosy VR ny) —1
y>0 4y

o cosy-—siny-1
= lim, 1 =

0 0

cosy-1 —sin
4 y>0 y
a
0

=x (tim SEA pm 8)
—1 1

y>0 y yJ>0 Yy

(1 - cosy) (1+cosy)
y>0 y(1+cosy) +

1- 2

=-Lyltim > 2 4 ]=
4 |p=0y(1+cosy)

=-Ayllim — 2 49]=
4 |p=0y(1+cosy)

sin sin
=-dy (im lim ny |1) =
MMA12-FUN O Porto Editora

4 y>0 yo y>0l]+cosy

1 0 1 1
=->x[1x +1)=->x(0+1)=——
4 1+1 ) 4 ( 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 106

73
Trigonometria

O NNH-TIVINIA
Exemplo 9 Continuidade e assíntotas | 9. Considere a função f definida,
er IR, por :
Considere a função f definida, em IR, por:

BIONPA OO
cos (2x) se x<0 1-cosx se x<0
FO) = sinx | f(x) = *
x+ se x>0 x+ sin (1x)
: e x20
Mostre que: x+1 á
9.1. a função f é contínua; * 9.1. Estudea função f quanto à
9.2. a bissetriz dos quadrantes ímpares é assíntota ao gráfico continuidade.
de f. 9.2. Mostre que o gráfico de f tem
- duas assíntotas.
Resolução 1
, , 9.3. Mostre que a equação f(x) =—
9.1. Toda a função polinomial é contínua em IR, o mesmo q ERNCaD Do 2
acontecendo com a função seno e a função cosseno. Assim, | tem, pelo menos, uma solução
para x<0, f é contínua por ser a composta de funções 3
no intervalo [A 5).
contínuas e, para x>0, f é contínua por ser definida pelo 2'2

quociente e soma de funções contínuas.

No ponto x=0:

lim (5) = lim cos (2x) =cos0=1=f(0)

= lim x+ lim sinx


lim f(x) = lim (24 Sn)
x— 0* x— 0" x—> 0" x>0" X

=0+1=1

lim f() = lim f(0) =f(0)


x— x— 0*

Logo, existe lim f (x) e, portanto, f é contínua no


ponto 0.

A função f é contínua em IR.

9.2. Quando x — — oo, o gráfico da função f não tem


assíntotas por ser definida pela função cosseno.

im, [69 -a]= tim (0422 x) = jm SDX=o,


x—> +00 XY

dado que:

= VxelR*, -1<sinx<16» Lc SBtc o

- lim
Xx— +00
(-5)= lim —=0

Pelo teorema das funções enquadradas, lim Snxg,


x—> +00 XY

Como lim [F(x) — x| =0, podemos concluir que a reta de

equação y=x é uma assíntota ao gráfico de f quando o


“ ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág, 107 S)e (4)
X—> +00, :
[AS dd!

74
Fórmulas trigonométricas e derivadas

3. Derivadas das funções trigonométricas


O 3.1. Derivada da função seno

Derivada da função seno


- 4 ” 4 . ,

A função seno é diferenciávelem IR, sendo (sinx) =cosx.

Demonstração

Seja f a função definida em IR por f(x) =sinx.

tim 18) h A)
E) = h>0 im SInte+h)h osinx
n.50

= lim sinxcosh+sinh cosx —sinx


h
h>0

(sinx cosh — sinx) +sinh cosx


= lim
h>0 h

sinx(cosh— 1) cosxsinh -
= lim +
h>0 h h

: .
O “980h 4 cosx lim inh a
=-sinx lim É = lim i=cos hq
h>0 h n>0o h r—o h
exemplo 8.4.

=-sinxx0+cosxx1=cosx

Se u=glx) e flx)=sinx, então (fegllx)=sinu.


Pela regra da derivada da função composta:

& Areter (fog) (x) =g'(x) F(u) =u'cosu


(sin x) = cosx
(sin u) = u'cosu (sinx) =cosx e (sinu) =u'cosu

3.2. Derivada da função cosseno

Derivada da função cosseno


- 4 ” 4 , ”

A função cosseno é diferenciável em IR, sendo (cosx) =-sinx.

Demonstração
MMA12-FUN O Porto Editora

Seja g a função definida em IR por g(x) =cosx.

g'(x) =(cosx) = in (2-*)| = (E — 9) x cos (2-2) -


=—1xsinx=-sinx

79
Trigonometria

Aplicando novamente a regra da derivada da função composta:

O NNH-TCIVINIA
(cosu) = —u'sinu
& Areter Em sintese:

BIONPA OO
(cosx) =-—sinx
(cosu) =-u'sinu (cosx) =-sinx e (cosu) =-u'sinu

Exemplo 10 Calcular derivadas 10. Determine, nos pontos em


que existe, uma expressão da
Determine, nos pontos em que existe, uma expressão da derivada
derivada da função f definida
da função f definida por:
por:
10.1. f(x o x)
10.1. f(x) =sin(-2x+1)
10.2. f(x) =sin”(2x+1)
10.2. f(x) =x" — sin (2x)
10.3. f(x) = ano
10.3. f(x) =x*sinx
10.4. f(x) = cos (x? — 2x)
10.5. f(x) =2xcos? x 10.4. f(x) =3sin? (x+2)
10.5. f(x) =3sin(x+2)?
Resolução
10.6. f(x) =xsinx”+2 sin (2x)
10.1. f(x) =sin (4x) (sinu) =u cosu
10.7. f(x)=cos'x
f(x) = (4x) x cos (4x) = 4 cos (4x)
10.8. f(x)=-—cos'x
10.2. f(x)=sin”(2x+1) (u)=nu" wu 10.9. f(x) =—cos*xº
f()=2sin(2x+1)x [sin(2x+ D) =
10.10. f()="——
o. 1

=2sin(2x+1)x(2x+1) cos(2x+ 1) =
=2x2sin(2x+ 1)cos(2x+1)= 2sina cosa=sin (2a) 10:11. f(x) —-2-sinx
=2=Sinx
=2sin[2(2x+1)|=2sin(4x+2)
=— cosx
10.12. f(x) osE.
10.3. f(x)=sin(2x+ 1)?
1
F'(0)= [(2x+ 1?) x cos(2x+ 1) = o cosx—1
=2(2x+1)x2xcos(2x+ 1)= — Sinx
— cosx
=4(2x+ 1)cos(2x+ 1) uti, je) = sinx+cosx

10.4. f(x)= cos (x? — 2x) (cosu)=— u'sinu 10.15. fl) = Vice

fQ)=-(xº—2x) xsin (x? — 2x) =


=-—(2x— 2)sin (x? — 2x)

10.5. f(x) =2xcos?x (uv)=uv+uv'

f(x)=(2x) cos?x+2xx (cos?x) =


=2cos?x+2xx2cosxx(—sinx)=
=2cos?x — 2xx 2sinxcosx=2cos”x — 2x sin (2x)

76
Fórmulas trigonométricas e derivadas

3.3. Derivada da função tangente


A função f de domínio D=| xeR: xzL+kr, KkEZ ! definida por
2
f(x) = tanx = SInX é diferenciávelem D por ser o quociente de funções
x
diferenciáveis em IR.

Derivada da função tangente

A função tangente é diferenciável no seu domínio, sendo:

(tanx) =1+tan?x= 1
cos?x

Demonstração
(tanx) = (<nx) - (sinx) cosx- sinx (cosx)
cosx (cosx)?

* cosxcosx—sinx(—sinx)
o (cosx)? o
cos"x+sin?x
2 2
1
2
="2 cos"x = =l+tan'x
cos?x

Y Areter
Aplicando a regra da derivada da função composta:
(tanx) = 1 =
os” x (tanu) = u =u(1+tan?u)
=1+tan?x cos?u
(tanu)'= u. =
cos?u 1
(tanx) = 5 =1+tan?x e (tanu)= E =u(1+tan?u)
(1+tan u) cos?x cos?u

Exemplo 11 Calcular derivadas 11. Determine, nos pontos em


Determine, nos pontos em que existe, uma expressão da que existe, uma expressão da
derivada da função definida
derivada da função definida por:
por:
11.1. f(x) =vtanx
11.2. f(x) = tan? (2x)
NA. f()= 2 tant
x
11.2. f(x) nº(x2+92)
Resolução
" (tanx) 11.3. f(x) es x)
11.1. FG)
f(x = (vtanx
' =”
tanx)=—————
11.4. f(x) tan x+
tan x
- cosx | 1
. 2vtanx 2cos?xvtanx (Vi)
=
é 11.2. F'(x)=[tan? (2x)] =2 tan (2x) [tan (2x)| =
: sin (2x) 2º 4sin(2x)
(u") =nu" wu
É cos (2x) * cos? (2x) cos*(2x) ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 107 (4)

77
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 12 Calcular derivada pela definição 12. Determine, utilizando a
definição, a derivada de cada
Determine, utilizando a definição, a derivada da função f
uma das funções f nos pontos

BIONPA OO
definida por f(x) =sin (3x) — cosx no ponto x=7.
indicados.
Resolução 12.1. f(x)=1+cos (2x), x=5

60)em =ropm fit io


Elma)
= fim)
“tm sin (3(x+h)) —- cos(m+h)—1 o posam) cosa
12.2. f(x) =x+sinã, x=0

=0-(-1)=1
12.3. f(x)=1+tan(2x), x=7
n>0 h
- sin(37+3h)+cosh-—1
=lm——> ww =
n>o0 h
- —sin(3h)-
(1 — cosh)
=lm———
ww ———+ =
h>0 h

=-—lim sin(3h) — tim L-cosh


n>—o n>o0 h
- sin(3h) . (1-cosh)(1l+cosh)
=-3x lim -lm>——
| =
n>o 3h n>o — h(l+cosh)
o . siny I-cosh Fazendo y=3h:

==8x im, y “a nl + cosh)” h=0=1=0 *


2
=-3x1-
lim Sh
n>o h(1 + cosh)
“9 qm Sinhoo: sinh
="8 tim, h dim 4 cosh”
=-3-1x0=-3

Exemplo 13 Para mostrar 13. Mostre que a função f definida


por f(x) =tan (kx), com
Mostre que a função f definida por f(x) =sin (kx), com k>0,
k>0, é periódica de período
é periódica de período P,= a . =
TT
%

Resolução
Paratodo xE IR:

F(x+P)=f (0) &S sin [k (x+Po)] =sin (kx) <>


& sin (kx+kP,) =sin (kx)
Como a função seno é periódica de período fundamental 27,
kP,=27, pelo que p=. é ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 107 (alii

Este resultado pode ser generalizado para:

= As funções definidas por sin (kx) e cos(kx), com k>0, são periódicas de período fundamental
=" =27

= À função definida por tan (kx), com k>0, é periódica de período Po.

78
O O O Fórmulas trigonométricas e derivadas

3.4. Aplicações das derivadas trigonométricas

Exemplo 14 Monotonia e concavidades 14. Estude as funções seguintes


quanto à monotonia e à
Considere a função f definida em IR por f(x) =4sinx+cos(2x). | existência de extremos (tendo
Atendendo à periodicidade das funções envolvidas, escolha um em atenção a periodicidade das
intervalo de amplitude maior ou igual ao período de f eestude | funções envolvidas, escolha
esta função quanto a: um intervalo de amplitude
po i igual íodo d
14.1, monotonia, extremos relativos e contradomínio; maior ou iguai do pertodo da
função f).
14.2. concavidades e pontos de inflexão do gráfico. (2x)
cos (2x
. 14.1. f(x)=———— — cosx
Resolução | 2
As funções definidas por 4sinx e cos (2x) são periódicas de 14.2. f(x) =2EnA
, 21 .
eríodo fundamental P=27 e P=“-=7, respetivamente. .
P ! 2-2 P 14.3. f(x) =2 cosx+sin (2x)
Dado que P,=2P,, podemos concluir que 27 é período das
duas funções.

Logo, a função f é periódica de período fundamental menor ou


iguala 27.
Atendendo a que o período fundamental da função f não excede
21, vamos fazer o estudo pedido no intervalo [0, 27].
14.1. f(x)=4cosx— 2sin (2x)

Ff(x)=0€54cosx-2sin (2x) =0 >


& 4cosx-2x2sinxcosx=0 <>

<> 4cosx(1-sinx)=0€
& cosx=0V sinx=1

No intervalo [0, 27]: f (x)=0< x=5V 4= =

x 0 > = 2n

fo + + 0 — 0 + +
fa Z 3 N -5 / 1
Máx. Mín.

f é estritamente crescente em jo, 2) e em E, 2r | e

estritamente decrescente em [E , E .

f tem um máximo relativo (e absoluto) iguala 3 para


MMA12-FUN O Porto Editora

x= > e um mínimo relativo (e absoluto) iguala —5 para

x .3m2º
O contradomínio de fé [-5, 3].

19
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 14 Monotonia e concavidades (continuação) 15. Estude as funções a seguir
definidas quanto:
14.2. f(x)=-4sinx—- 2x2 cos(2x) =—-4sinx— 4 cos (2x)

BIONPA OO
= à monotonia e existência de
f(x)=0€>-4sinx—-4cos(2x) =0 <> cos (2x) =
2 n2
extremos relativos;
=Cos x— sm x=

Ss -A4sinx-4(1-2sin?x)=0 > =1-2sin?x = ao sentido da concavidade do


gráfico e existência de pontos
& -A4sinx-4+8sin?x=0
<> de inflexão.
SS 2sin?x-sinx-1=0€ 15.1. f(x) =x+cos (2x),
D,=[0, n]
és siny=1EVI+8
it o,
+

15.2. f(x)=V3 x— sin (2x),


&sinx=1Vsinx=—1
y D,=[0, 1]
No intervalo [0, 21]: e o
15.3. f(x) =cos'x— sin'x,
n T Tm lr x
x)=0 x=2Vx=—DVx=>—
f0) = 2 6 6 D,=[0, n]

x q. Lx 15.4. f(x) =x+tanx,


DO H [E 6 E
=| TT
fo 0 0/0 +4 000000 D-] E 2]
[Lo | | : 5
fi Ss BSS Gs am
PI PI

O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo

em jo, tz) e em IE, pd e voltada para cima

7m Jg
6' 6 |”
YI 3 lx 3 A
Os pontos de coordenadas (E , 3) e ( 6” 5) são

pontos de inflexão do gráfico de f.

Exemplo 15 Monotonia e assintotas 16. Considere a função f definida


por:
Seja f a função definida por:
| Mo To,
fil-m, n—IR f| 2" | R
sinx
— 2
XNA— DO —
cosx cosx
l+cosx
16.1. Estude a função f quanto à
15.1. Estude a função f quanto à monotonia e existência de monotonia e à existência de

extremos relativos. extremos relativos.

15.2. Verifique se existem assíntotas ao gráfico de f. 16.2. Verifique se existem


assíntotas ao gráfico de f.
15.3. Indique, justificando, o contradomínio de f.
16.3. Determine o contradomínio
de f.

80
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 15 Monotonia e assintotas (continuação) 16. (continuação)


Considere a função f definida
Resolução por:
15.1. Po) =! cosx) )( (1 + cosx) ) — cosx(1
- ( + cosx) )
(1+cosx)
* —sinx(L+cosx) — cosx(—sinx) |
. (1+cosx) .
— —Ssinx-—sinxcosx+cosxsinx | sinx 16.4. Estude a função f quanto ao
(1+cosx) (1+cosx) sentido da concavidade do
seu gráfico.
f(l)=0Axe]-n, T&sinx=0AxE]-T, n[€5x=0
16.5. Determine uma equação da
O sinal da derivada depende do sinal de —sinx: reta r, tangente ao gráfico de
f no ponto de abcissa nula, e
x —T 0 x justifique que não existe
Ff + 0 - qualquer outra reta tangente
ao gráfico de f que seja
f PA RE 1 paralela à reta r.
Máx.

f é estritamente crescenteem |-7, 0], estritamente


decrescente em [0, 7. e tem um máximo relativo
(e absoluto) igual a 5 em x=0.

15.2. Não existem assíntotas não verticais ao gráfico de f dado


que o domínio é um conjunto limitado.
Assíntotas verticais:
Como a função f é contínua em |-7, r[, apenas
poderão existir assíntotas verticaisem x=—7 eem
X=T.

lim f(x)= lim —CeS%—


dim H «> 1 + Cosx cosx2—1
1 1 l+cosx>z0
>" Dol l-D1-"“o Vx€eIR
1+(=1*9) of

lim f(x)= lim —C0S%=


dim ) x>m | +cosx

= loco
1+(=1*) 0
As retas de equações x=—1 e x=7 são assíntotas ao Yrscostx)/MIecostxm

gráfico da função f.

15.3. Sabemos que lim f(x) = lim f(x)=-co e que 5 éo


x> —nº XxS TT
MMA12-FUN O Porto Editora

máximo absoluto de f.

Logo, como f é contínua, atendendo ao Teorema de

Bolzano-Cauchy, o seu contradomínio é | — oo, à] . ATIVIDADES COMPLEMENTARES Págs. 107 e 108 Se

MMAI2-FUN-06 81
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 16 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica 17. Faça um esboço do gráfico da
função definida em IR por:
Considere a função f definida em IR por:
im X, COSX—3

BIONPA OO
Ff(x)=4cosx-2cos(2x)+1 f(x) = sins +

16.1. Mostre que a função f é par. Atendendo à periodicidade das


funções envolvidas, escolha
16.2, Faça um esboço do gráfico da função f.
um intervalo significativo e
Atendendo à paridade de f e ao período das funções
comece por estudar a função
envolvidas, escolha um intervalo significativo para estudar
quanto a:
a função f quanto a: zeros, monotonia e extremos,
= ZeroS;
concavidades e pontos de inflexão (apresente as
coordenadas dos pontos com aproximação às décimas). = monotonia e extremos;
= concavidades e pontos de
Resolução inflexão.
16.1. D;=IR. Seja xe D,.
VxelR,
f(-x)=4cos(-x) - 2 cos[2(-x)|+1= cos (-x) = cos x
=4cosx-2cos(2x)+1=f(x)
Logo, a função f é par.

16.2. As funções definidas por 4 cosx e 2 cos (2x) são


periódicas de período fundamental 27 e 1,
respetivamente. Logo, a função f é periódica de período
menor ou iguala 27.
Atendendo a que f é par e o seu período fundamental não
excede 27, vamos fazer o seu estudo no intervalo [0, 7]
e o correspondente esboço do gráfico no intervalo [— 7, 1].

Zeros
cos (2x) =
f(x)=0€54cosx—-2cos(2x)+1=0€> =cos*x—sin'x=

e 4cosx-2(2cosx—- 1) +1=0€> =2cosx—1

€& -4cos'x+4cosx+3=0€
cosx= —4+V16+48 cosx<1, VxElR
-8 -

<> cosx==-1 2

No intervalo [0, r], temos x=T— a-

Monotoniae extremos
Ff(x)=-4sinx+2x2sin (2x) =-4sinx+4sin (2x)
f(x)=06 -—4sinx+4sin (2x) =0€>
«es -4(sinx-2sinxcosx)=0 <>
€s -4sinx(1-2cosx)=0€>
SS sinx=0V cosx=

82
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 16 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica « Faça um esboço do gráfico da


(continuação) função definida no intervalo

Portanto:
[-E El por
f(x)=0Axe]0, TS x=0Va=SVa=m

x 0 Comece por estudar a função f

wla
x
quanto a:
f 0 + 0
o = ZEros
f 3 Z N —5
"a

= assíntotas
Mín. Máx. Mín.
= monotonia e extremos
Concavidades e pontos de inflexão = concavidades e pontos de
inflexão
f'(x)=-4cosx+4x2cos(2x) =8cos (2x) — 4cosx
f()=0Axelo, n]&s
<> 8cos(2x) -4cosx=0A xE[0, 1]
es 8(2cos!x—- 1) -4cosx=0
A xEl0, T]<>
<> 16cos'x—-4cosx—-8=0A
xelo, n]&>
€54cos'x— cosx—-2=0AxE[0, 1]
1+v33
<> cosx= Ax€e[0, r]
8
Assim:
x x arccos (0,843) V x = arccos (— 0,593)
xx 0,568 V x x 2,206
f(0,568) = 3,5 e f(2,206) = — 0,8

x. 0 0,6 2,2
fo 4 + 0
3 35 O" — 0,8
PI. PI.

Gráfico de f

Visicos0O-IcostZx)+d
MMA12-FUN O Porto Editora

D;=[-5, 4] : ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 108

83
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 17 Com a calculadora gráfica 19. Considere as funções definidas
por:
Considere as funções fe g definidas em IR por:
f: R>IR

BIONPA OO
f(x)=1-2cosx e g(x)=3-2x
x.42sin(2x) —1
17.1. Justifique que se o gráfico de g intersetar o gráfico de f,
a abcissa do ponto de interseção pertence ao intervalo
g: R>R
XxNA2x—5
[0,2].
19.1. Justifique que, se x<1 ou
17.2. Mostre que o gráfico de f interseta o gráfico de g uma e x>3, aequação f(x) =g(x)
uma só vez. é impossível.
17.3. Utilizando a calculadora gráfica, determine um valor 19.2. Mostre que a equação
aproximado às décimas para a solução da equação f(x) =g(x) tem uma e uma
FO) =g(). só solução.

19.3. Utilizando a calculadora


Resolução
gráfica, determine um valor
17.1. Comecemos por determinar o contradomínio de f. aproximado às décimas da
Para x€E IR, temos: abcissa do ponto de
interseção dos gráficos das
—l<cosx<1l€<>)-2<-2cosx<2€>
funções fe g.
€&S1-2<1-2cosx<1l+2€5-I<f(x)<3
Logo, D;=[-1, 3].
Se o gráfico de g intersetar
o gráfico de f, a ordenada
do ponto de interseção
tem de pertencer ao
contradomínio de f,
ou seja, g(x) tem de
estar compreendido
entre -1 e 3:
-I<xg(N)<36S-1<3-2x<365
€3-2x<3A3-2x>-165
SS x>20Ax<265x€]0, 2]

17.2. Pretende-se provar que a equação:

Flo) =8(x) SF(x) -g(x)=0


tem uma e uma só solução.
Seja h a função definida em IR por h (x) =f(x) — g(x).
h(xy)=1-2cosx-(3-2x) €& h(x)=2x—-2—
2 cosx
= h é contínua em IR por ser a soma de funções contínuas.
Logo, h é contínua em [0, 2].
=“h(0)=0-2-2cos0=-4<0
h(2)=4-2-2cos2=2-2cos2=2(1-cos2)>0

84
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 17 Com a calculadora gráfica (continuação)

Como h é contínua em [0,2] e h(0)xh(2)<0,


podemos concluir, pelo corolário do Teorema de Bolzano,
que h admite pelo menos um zero em J0, 2].
h(x)=(2x-2-2cosx) =2+2sinx>0, Vx€EIR
Dado que h (x) >0, Vx€EIR, a função h é estritamente
crescente em IR. Logo, h é injetiva, pelo que não pode
ter dois zeros. Assim, o zero cuja existência se provou no
intervalo ]0, 2| é único.
Portanto, o gráfico de f interseta o gráfico de g uma e
uma só vez.
Y253-2X

17.3. Recorrendo à calculadora gráfica e considerando as baDom


funções Y =f(x) e Y=g(x), determinou-se, no Ia 2

A a
intervalo /0, 2[, a abcissa do ponto de interseção dos
SD So o
dois gráficos. e pia

Concluímos que a solução da equação f(x) =g(x), com Intersection


X=1 26/4287 V=.43314252

aproximação às décimas, é 1,3.

Exemplo 18 Triângulo de área máxima 20. Seja [ABC] um triângulo


isósceles tal que AB=BC=2
Num referencial ortonormado Oxy, considere
a reta r que
eseja x a amplitude, em
passa no ponto pP(1, v3) e tem inclinação iguala 6, em
radianos, do ângulo BAC.
radianos, com oe|E, a|. B

Areta r interseta os eixos Ox e Oy


nos pontos 4 e B, respetivamente.
Determine a área mínima do C A
triângulo [OAB].
Determine:
Resolução
20.1. a medida da área do
triângulo [ABC] para
a=L;12
20.2. o valor de a parao quala
medida da área do triângulo
é máxima e determine-a.
MMA12-FUN O Porto Editora

PC tn(n-6) 65 2 = -tang 65 AC=— v3


AC AC tan6

BD -tan(n-0) es BD- tanges>BD=-tano


DP 1

89
Trigonometria

BIONPA OMOd O NNH-TIVIAIN


Exemplo 18 Triângulo de área máxima (continuação)

Área do triângulo [OAB]: A= dx B =501 +4AC) (V3


+ DB)

A(0) -“1(,. 3
= 5 (1 É) (V3 —“tang)-
tang) =

=2(V3-tano- 8543] =
2 tanô

tan6 3
=V3- 2 2tanô

A'(9)= (va - mo2 sõs)-


92tan0

—(I+tan?6)
=0- I+tan”0 -3 =(+tanto)
Im

(14 tanto) 2" tan?o

= (1 tam/6) x ( 1, 3 )-
“2 92tan?o
2
=(1+tan?9) x3-—tan 6
2tan“0

A'(0)=0€53-tan0=0€>
€&tan?9=3

Como ver, a), temos tang=-—3, pelo que:

21
g=n-T==L
3 3

1 21
0 2 3 Tr

A — 0 +

A No 23.7
Mín

3 2 25.
=3+5v3 138.
=2v3

A área mínima do triângulo [OAB] é 243 eocorre para

g=22.

86
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 19 Um problema clássico


Dois corredores são perpendiculares de acordo com a figura ao
lado.
Uma chapa metálica vai ser transportada de um corredor para o
outro.
Um dos corredores tem 2m de largura e o outro tem 3m.
Determine o comprimento máximo que a chapa metálica pode
ter para que consiga dar a volta.

Resolução C
21. Um canal de rega é construído
Na resolução do problema
com placas quadradas de betão
vamos desprezar a espessura
prefabricadas. Cada placa tem
da chapa metálica. BL
2m de lado e são dispostas de
Pretende-se saber qual é o forma que a secção do canal
comprimento mínimo de tenha a forma de um trapézio
s=AB+BC. isósceles, como se mostra na
figura.
3
=sina & AB= AU
Eleo

sino 3

2
=sin(E a] SS -=cosa es BC=
Bl

2 BC cosa

3 2 2m
s(a)=AB+BC=-—2—+
sin cosd
Seja O a amplitude, em
s(o)= — 3cosa | —2(—sina
( Do —-3cosia+2sin'a
os : radianos, do ângulo que as
sin?a cos?a siníorcos“a
faces laterais do canal fazem
com o plano horizontal.
s(0)=0<>-3cos'a+2sin'a=0 €
Dividimos os dois Determine O de modo que o
-3cosa+2sinia membros por cos? o * O
caudal de água que o canal
-S =0
costa possa suportar seja o máximo.
3
Ss +2tn'a=0 6 tana= (Do
3
SS a= arctan 3, pelo que o x 0,853rad.

a o 0,853 >

s' — 0 +

s N Z
Mín.
—— —— 3
O comprimento s=AB+ BC é mínimo para o = arctan .
MMA12-FUN O Porto Editora

Para este valor de a temos s(o) = 7,02m.


A chapa metálica terá de ter um comprimento igual ou menor
que 7m para poder dar a volta na confluência dos corredores. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 108 (5:)e 13)

87
Trigonometria

4. Gráficos de funções trigonométricas.

O NNH-TCIVINIA
Osciladores harmonicos

BIONPA OO
4.1. Gráficos de funções trigonométricas
A periodicidade das funções trigonométricas permite que estas sejam utilizadas
para definir modelos matemáticos para inúmeros fenómenos periódicos, pre-
sentes em vários domínios, desde a astronomia à biologia, passando pelas ciên-
cias sociais e humanas, mecânica, economia e quase tudo o que nos rodeia.

Para modelar estes fenómenos são muitas vezes utilizadas funções do tipo:

)
- f,(x)=asin(bx+c)+d

ou f, (9) =asinfb (x+€ora

)
- f,(x)=acos(bx+c)+d

ou f;(x)=acos b(1+5) ))a

)
- f;(x)=atan(bx+c)+d ou

ou f;(x)=atan | (Sra

coma, b, c, delRe a, bz0.

Os gráficos destas funções são, respetivamente, imagens dos gráficos das fun-
ções g, (x) =sinx, g,(x)=cosx e gs (x) =tanx pela composição de transfor-
mações no plano:
= Contração (se lal< 1) ou dilatação (se |al> 1) vertical
de coeficiente a

= Contração (se |bl>1) ou dilatação (se |bl<1) horizontal de coeficiente z

= Translação de vetor u (-+. )

= Reflexão de eixo vertical (se b<0) ou de eixo horizontal (se a <0)

A contração ou dilatação horizontal também se reflete no período destas fun-


ções. Assim, o período fundamental das funções f, e f, (seno e cosseno) passa
21
aser P
"9= e o da função f, passaaser P,= T| | .
lb]

88
Funções do tipo f(x)=asin(bx+co)+d

Tal como foi referido, para fazer o estudo de uma função do tipo:

f(x) =asin(bx+c)+d=asin | (+9)] +d

podemos partir do gráfico da função glx)=sinx e considerar as transforma-


ções enunciadas.

= Gráfico da função g (x) =sinx


y

Início de

nojal---.-.-
ciclo NX
So

& Observação
A linha do gráfico de uma
'
função do tipo '
'
flO)=asin(bx+co)+d '
'
Amplitude = lal
'
chama-se sinusoide. '
1
-a+d|-Dmeet non. Lonannannnnnnnnn
nono Dto feoH on nn
'
'
'
'
'
'
'
!
'
'
'
',

Para esboçar o gráfico de uma função deste tipo podemos determinar os ele-
mentos fundamentais a partir dos parâmetros conhecidos, como, por exemplo:
= o contradomínio:

D',=|-lal+d, lal+d]
MMA12-FUN O Porto Editora

= o período positivo mínimo:


Pa 21
lb!
ou seguindo outros processos já estudados. O

89
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 20 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica 22. Esboce o gráfico das funções
seguintes indicando o
Esboce o gráfico da função definida por:
período positivo mínimo, o

BIONPA OO
f(x) =3+3sin(20- E) contradomínio e os zeros.
no intervalo [0,27], indicando o período positivo mínimo, o
22.1. f(x)=-1+2sin (3:45)
contradomínio e os zeros.
no intervalo [0, 1].
Resolução

1) =3+3sm(20-2) -3+3 sm [2 (x 2)

a=3, b=2, c=-Se d=3

O gráfico desta função é imagem do gráfico de g (x) =sinx pela

contração horizontal de coeficiente O , seguida de dilatação

vertical de coeficiente 3 e da translação de vetor (E 3)


, .
6
Período fundamental

P=="=
21
=" T

Contradomínio

Se O<x<21: & Observação


Alternativamente, podemos
-1<sin(2+- 5 <1S calcular diretamente:

S3+3x(-1) <3+3sin(2x- 2) c3+3x1 D;=[-a+d, a+d]=


=[-3+3,3+3]=
Logo, 0<f(x) <6 e, portanto, D;=[0, 6). =[0, 6]
Zeros

1()=0653+3sin(2:-5) =0 neo, 21] &

esin(2-E)=-14xej0, 21] &>

Su -E=5 rom, kEZAxE0, 21]&


S2x="E + Trata, kEZAxElo, 21]
lg
Sx= tha, keZAnxelo, 21] &

lz 231
i=q2 “=p
=D" NV x=>——

Para esboçar o gráfico de f vamos determinar os minimizantes


e os maximizantes de f, os pontos de inflexão, assim como
F(0) e f(2m).
Minimizantes

Como o mínimo de fé 0, le e a são simultaneamente

zeros e minimizantes de f.

90
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 20 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica 22. (continuação)


(continuação) Esboce o gráfico das funções
Maximizantes seguintes indicando o período
positivo mínimo, o
O máximo da função fé 6.
contradomínio e os zeros.
f(x) =663+3sin(2x- E) - 6AxET]0, 27]
22.2. f(x)=1-2sin (ame a)
esn(22-E)=1nxeo, 21] & no intervalo [0, 1].

Su +2km, kEZ Axel, 21] <>

E lx=5+5+2h7, keZAxeElo, 27]


&

Sx=" kr, keEZAxeElo, 27]


&
12
% Observação
= Jim
="—Tyx Outro processo para
x= E 12 determinar os maximizantes:

Pontos de inflexão x=5+2k1, keZéa


Os pontos de inflexão do gráfico de f pertencem à reta: expressão geral dos
maximizantes de g (x) =sinx.
y=doy=3
Assim, os maximizantes de f
= 36 sin(2x-E)- 0 no intervalo [0, 27] são:
1()=3653+3sin (2-2)
a
25ERRO 6t kT, ke Z SS
T+3kT
Sl Set, KEZ E = ,KkEZ
5T+ om
SI="12º/" ke Z
21 “MW y=U
Em [0, 2x], temos:
=51 Vx = Nim
Determinação de f(0) e f(27) “12 12

f(o) =/(2n) =3+3sin(2x0- E)


3
-3-3x 43.

=8-3V30,4
Esboço do gráfico função
dessa
ssh

VazDeIsintZX-w 43)

/ /

/ /
fe

1
1
1 / /
1
1 / /
1 / /
1
MMA12-FUN O Porto Editora

1 V /
1
1
1
1 K=1 1009969 v=6

ot lt 7x lr Sm3
mio
SE

3 12 12
o]
Do
m

91
Trigonometria O

Funções do tipo f(x)=a cos(bx+o)+d

O NNH-TCIVINIA
As funções deste tipo, tal como no caso anterior, podem ser estudadas a partir
de transformações conhecidas sobre o gráfico da função g (x) =cosx.

BIONPA OO
= Gráfico da função g (x) =cosx

Início de

Ji
MN)

x
a
PP,
PR
|
= Gráfico da função f(x) =a cos | (+5)] +d,a>0

Início de
ciclo

& Observação
Alinha do gráfico de
uma função do tipo
f(l)=acos(bx+c)+d
também se chama
sinusoide.

Exemplo 21 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica 23. Esboce o gráfico das
seguintes funções indicando
Esboce o gráfico da função definida por: , .. ,.
o período positivo mínimo, o
Ff(x)=-1-2cos (E + 2) contradomínio e os zeros.

no intervalo [0, 47], indicando o período positivo mínimo, o 231. f(x)=3-3cos (- 9x — 5)


contradomínio e os zeros. .
no intervalo [0, 27].
Resolução
Período fundamental

P,= (27) :5=4m


Contradomínio

Para 0O<x< 47 temos:

-1<cos(+E) cio

&-2x1-1<-1-25in(2+E)<-2x(-1)-1
Logo, -3<f(x) <1 e, portanto, D;=[-3, 1].

92
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 21 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica 23. (continuação)


(continuação) Esboce o gráfico das funções
Zeros seguintes indicando o período
x, x, 1 positivo mínimo, o
f(l)=065-1 2 cos (5 + 2)- 06 cos(E+E) = 3 &
contradomínio e os zeros.
T
&S 5*657 -5*
=+2km km V +E = T+5+
=+2 km, k EZes
23.2. f(x)=3—- 2 cos (E a)

Sx=n+4kmV x= E ralr, keZ no intervalo [0, 4].

Em [0, 47], temos x=1Va= E,

Minimizantes e maximizantes

Minimizantes de f:

f()=-365-1-2005(E+E) = 365 cos(5+ 16

Ss T-or,keZesX=-Lokr,kEZES
2 6 2 6

o r=EHZr (e 7

la
Em [0, 47], temos =

Maximizantes de f:
- -“1- 2 cos (+ T-
fl)=165-1 XT.
2)= 16 cos(5+7) 16

SS tg=n+2hm, FEZ 6 x=SEtiitr, keZ


Em [0, 47], temos x=E,

Pontos de inflexão

F(x) =-1 &S -1-2 cos (àX,T=1


e) S cos(5 X,T-
6) 1
X,m
S5tg7 2 tkT, keZéesx= - dE por, kEZ

Em [0, 4x], temos x=2 va

Outros pontos

F(0) =f(am)=—1-2cos(5+ +E)=ci max YE 0015

Esboço do gráfico
MMA12-FUN O Porto Editora

K=s 2159878 w=1

93
Trigonometria O

Funções do tipo f(x) =atan(bx+c)+d

O NNH-TCIVINIA
O gráfico das funções do tipo f(x) =a tan (bx+c) + d pode ser estudado a partir
das propriedades da função g (x) =tanx.

BIONPA OO
= Gráfico da função g (x) =tanx
| y

-
nr T 3% X

-— mojal
2

|
I

e p=

= Gráfico da função f(x) =atan (bx+c) +d=atan | (+5)] +d

Exemplo 22 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica 24. Esboce o gráfico das funções
a seguir definidas indicando
Esboce o gráfico da função definida por:
o período positivo mínimo, o
f(x)=1-v3tan (- 3x + E) | contradomínio e os zeros.
o. T
no intervalo [0, 7] dE es Nr) , indicando o período 241. f(x)=2+2tan (2x+ E)

positivo mínimo, o contradomínio e os zeros. | no intervalo |0 ) nl d E

Resolução
Período fundamental
P,=— Tn
3/3
Contradomínio

D,= IR
Zeros

f()=0<S1 -vBtan (- 3x +—5- 0 tan (-3x+2) Bo,

es cur G=c+ka, keZesx= Eoadir ,kEZ


a 137 257
No domínio de f, temos x= 36Tyxy= 36 Vx= 36 *

94
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 22 Esboçar o gráfico de uma função trigonométrica 24. (continuação)


(continuação) Esboce o gráfico das funções a
Assíntotas seguir definidas indicando o
período positivo mínimo, o
lim f(x)= im [1 —- V3tan (-3:+5)] =1-V3tan (- ) =
contradomínio e os zeros.
xsT 15

=1-vV3x(+00)=— 00
24.2. f(x)=2v3 — 2tan (5 - a]
E
lim f(x)= lim [1 -V5tan(-30+5)) =1-vV3tan (-Z ) - no intervalo JO, 4/2)
1> 5 15

=1-V3x(-c0)=+o0

De igual modo:

lim f(0)= lim Flx)=+00 % Observação


XS>—
12
Xx—
12 = lim tanx=+00
q—E x
e 2

lim f(x)= lim f(x)=-—oo = lim 1 tanx=—oo


Im
12
sm dr 12
x> 5
2

= Tr “q “MT ;
As retas de equações x=,, x=5 e x=" são assíntotas ao
gráfico de f.
Pontos de inflexão
Os pontos de inflexão de f pertencemãâreta y=d<>y=1.

fl)=16> 1-V3tan(-3x+5)=1 és

e tan(-3147)-065 -3x+T= hm, keZées

esx=T-4kn
12
eg
No domínio
de f, temos x=Evr=Diva-dE,

Outros pontos

f(o) =f(m)=1-v3tan(-3x0+5)=1- 380,7


Esboço do gráfico

Vasi-TODEtanC Nem 2)
MMA12-FUN O Porto Editora

K= 26179919 w=1

95
Trigonometria O

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 23 A altura das marés | 25. Na figura está representado
num referencial cartesiano o
Com os dados recolhidos jr
y gráfico de f.

BIONPA OO
numa doca, durante um 6t------->mqc=======--->
certo dia, construiu-se E
ee: Es
o esboço do gráfico st Li Dil
apresentado na figura, o E
im Abovtunonsdnaacos
qual mostra como variou a E
profundidade da água com
as marés. 02 8 14 . 20 24X
Hora do dia

Às zero horas fez-se o primeiro registo, tendo-se verificado que a


altura da água era de 4,5 metros. A baixa-mar ocorreu às Use uma função da forma
2 horase às 14 horas, tendo-se registado uma profundidade de f(x)=asin(bx+c)+d, com
a,b,c, delRea, bzoO,
4 metros.
para definir
a função f.
Com a subida da maré, a água atingiu, na praia-mar, 6 metros de
profundidade, o que se verificou às 8 horas e às 20 horas.
Modele a situação descrita, usando uma função da forma
f(t)=asin(bt+c)+d, coma, b, c, deRea, bzo,
onde t representa a hora do diae f(t) a profundidade da água,
em metros, no instante tí.

Resolução
Determinação de a e d
Como D;=[4,6], temos que a=8-8. le d=Aiê o.

Determinação de b
O período da função é 20 —-8=12.
21 21 T b=+>T
p-Oslbj-sSsb|=2S
|b| Ih] 12 LbI 6 6

O gráfico de f não foi obtido por uma reflexão de eixo Oy.

Logo, b==T6

Determinação de c

a=1, b= e d=5, pelo que f(1) =sin(Zt+c) +5.

Como f(0) =4,5, sin(Ex0+c) +5=45 6» sinc=—5, pelo


T To IN
que c =—— UC 676
=1+4D=D—,

Pp ara c=—4
=-T f(2)f(o)=s in(Lx2-L)+5=
sin (E 6 5,574.

TI
Logo, c=—.
8 6
R e [TÚ Tm ,
esposta: f (x) =sin 6tG +5 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág, 108 E!)

96
Fórmulas trigonométricas e derivadas

4.2. Osciladores harmónicos

Oscilador harmónico
Um oscilador harmónico é um sistema constituído por um ponto que se
desloca numa reta numérica em determinado intervalo de tempo |, de
tal forma que a respetiva abcissa, como função do tempo tE!|, é dada
por uma expressão da forma:

x(t)=4Acos (wt+q), onde A>0, o>0 e qel0, 2x]


tal que:
= À designa-se por amplitude;
= () designa-se por pulsação;
= designa-se por fase.

Período da função x(t) = Acos (wt+ q)


Seja T o período da função x(t)=A cos (wt+ q).
x(t+T) =x(t) SS Acos[w(t+T) + p|=4cos (wt+
q) &
& Observação
€ cos | (ot + 1) +07 =cos (wt+ q)
q e q são letras do
alfabeto grego:
q lê-se “ômega”; Dado que 27 é o período fundamental da função cosseno, tem-se que:
q lê-se “fi”
wT=2n <> T=2EO
Amplitude
Deslocamento máximo
do ponto relativamente à Período e frequência
posição de equilíbrio.

Período Seja T o período da função x(t)=A cos (wt+ q), tem-se:


Tempo necessário para
a7=2T
completar um ciclo. QU

Frequência
= f=2 é a frequência do oscilador harmónico (1-5)
Número de ciclos por 21
unidade de tempo.

Gráfico de uma função do tipo x(t) = Acos (wt + q)

x(b]
A
MMA12-FUN O Porto Editora

MMAI2-FUN-07 97
Trigonometria

O NNH-TCIVINIA
Exemplo 24 Movimento de uma partícula 26. Uma partícula desloca-se sobre
o eixo das abcissas de forma
Uma partícula desloca-se sobre o eixo das abcissas, de forma

BIONPA OO
que a sua abcissa no instante t,
que a sua abcissa no instante t, em segundos, entre os instantes
em segundos, é dada por:
t=0 e t=4, é dada, em metros, por:
(1)=2c0s
x(t)=2cos|—+—),(T+Ti, 7) em
x(t)=4cos (=+n]) metros.
24.1. Determine:
26.1. Determine:
a) a amplitude;
a) a amplitude;
b) a pulsação;
b) a pulsação;
o) a fase;
c) a fase;
d) o período;
d) o período;
e) a frequência.
e) a frequência.
24.2. Calcule a velocidade da partícula nos instantes:
26.2. Determine a velocidade da
a)t=0 partícula nos instantes:
bt=1 a)t=0
24.3. Calcule a aceleração da partícula nos instantes: b) t=6
a)t=0
26.3. Determine a aceleração da
b)t=0,5 partícula nos instantes:
24.4. Faça um esboço do gráfico da função. Para tal, determine a)t=2
os zeros, o contradomínio, os maximizantes e os b) t=6
minimizantes.
26.4. Faça um esboço do gráfico da
Resolução função x.
Para tal, determine:
24.1. a) A amplitude é 4m. x(t)=A cos (wt+ q)
“4, T A: amplitude = OS ZEroS;
b) A pulsação é > rad/s. o: pulsação
:fi = O contradomínio;
c) Afaseé trad. Pee
p=2R = OS maximizantes e os
o
d) O período é T=TTx =4s. f=l
-— T
minimizantes.

e) A frequência é 4 .

(1) == — EToin
24.2. x'(t) sin (T+)
(FÊ = omer sinsin (T+
(FÊ n)

a)v(0)=x'(0)=-27sint=0 m/s

bv(lD)=x(1)=-2xsin (SE) =2nm/s

24.3. x"'(b)= -20x cos (Z+n) = ticos (=+n)

aJa(0)=x"(0)=-mºcost=1" m/s”

z m/s?
2

b) a (0,5) =x"(0,5) = —mºcosSE

98
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 24 Movimento de uma partícula (continuação)

24.4. Zeros

x()=0 5 4cos(T+n)-065 cos(F sn) =06>

o Ten=T+m, KEZESL+1=5+k, keZes

OS d=-2+k, kEZESt=-1+2k, kEZ


Em [0,4], t=1V't=3.
Contradomínio

Como tE[0, 4], n<B+n<3m, pelo que:

-1<cos(T+n)<16»-4<4cos(T+n) <a

Portanto, D'=[-4, 4].

Maximizantes

x()=4654cos(T+n)-46>

S cos(Fen)=165Ten=2kr, keZes

OS S+=2k, kEZeSt=-2+4k, KEZ

Em [0,4], t=2.
O maximizanteé 2.

Minimizantes
Tt Tt
x(t)=-4€54cos (Z+2) =-4€5 cos (=+n) =-1

o Ten-n+2km, KEZ
ES S=2k, KEZ ES
S t=4k, keZ

Em [0, 4], t=0V t=4


Os minimizantessão 0 e 4.

Gráfico da função

Viszncostwx/Z+ “>
MMA12-FUN O Porto Editora

99
Trigonometria

O NNH-CIVINIA
Exemplo 25 Escrever a expressão analítica 27. A representação gráfica
do movimento de um
A representação gráfica do f(m)
oscilador harmónico f no

BIONPA OO
movimento de um 201----.no intervalo [0, 8] é a seguinte:
oscilador harmónico f no
intervalo [0, 6] encontra-se
na figura ao lado.

25.1. Determine a amplitude A, o período T, a pulsação w ea


fase q.
25.2. Escreva uma expressão analítica f(t) que defina a função 27.1. Determine a amplitude 4, o
representada. período T, a pulsação w ea
fase q.
25.3. Utilizando a expressão obtida em 25.2., determine os
valores de t tais que f(t)=10. 27.2. Escreva uma expressão
analítica f(t) que defina a
Resolução função representada.
25.1. Observando o gráfico, podemos concluir que A=20m e 27.3. Utilizando a expressão obtida
T=4s. em 27.2., determine os
Tas Esso Resw-Lrads valores de t tais que
o 4 2 f()=25.
Já sabemos que f(t) = 20 cos E o) e pretendemos
determinar q.
Por exemplo, observando novamente o gráfico, sabemos
que f(1)=-20.
1(1) =—20 65 20 cos (EX +9)=-20A pejo, 21[<
2

S cos(E+9)=-1A pejo, 21[ <> Repare que se


utilizarmos os
Tx - zeros da função É
= 2 + T+2kT A pelo, 21 <> somos conduzidos :
T T a dois resultados e
SS p=5+2kn A pelo, SS p=5 só um é válido.

25.2. f(1)=Acos(wt+
q) e A=20, 0=5 e 9=5
-
Logo, f(1) =20 cos ( nt, +5).
7

25.3. 1()=1020cos(F+7) 10 Are o, 6] <>


Tt, TM 1
& cos (E+ +) |]=>Ate|0,6
2 [ 1&S

TÍ,T T Tt, T
SSLo t5=9+2km
O — 27 V—
2 +27
T-—
a + 2kT ,
KEZA

Atelo, 6]&
E t=-DdkVi=-Drak, kEZAtelo, 6]
7 13
t=ÍVvt=>
St=5

100
o O Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 26 Alongamento na vertical - Uma mola está suspensa por


uma extremidade, tendo na
Uma mola está suspensa por uma extremidade,
outra extremidade um
tendo na outra extremidade um corpo C.
corpo C.
Após ter sido alongada na vertical, a mola inicia Após ter sido alongada na
um movimento oscilatório no instante t=0. vertical, a mola inicia um

A distância do corpo C ao solo (em metros) é movimento oscilatório no


instante t=0.
dada em cada instante t (em segundos) pela
A distância ao solo do
expressão:
corpo € (em metros) é dada
D(t) =3 os (Snt+ E) +4, para tE [0,1] em cada instante t
(em segundos) pela expressão:
26.1. Determine a distância máxima e a mínima
D(t)=2 cos (om+5) +3,
do corpo € ao solo.
para te [0, 3]
26.2. Indique o valor da amplitude do movimento de C.
28.1. Determine a distância
26.3. Calcule o período e a frequência deste oscilador. máxima e mínima do
corpo C€ ao solo.
26.4. Calcule os instantes em que o corpo C está à distância de
4 metros do solo. 28.2. Indique o valor da amplitude
do movimento de C.
Resolução
28.3. Determine o período e a
26.1. Como tE[0, 1]: qnt <5n+a frequência deste oscilador.

28.4. Indique a fase.


-1<cos (sm +) <lo
28.5. Determine os instantes em
& -3<3cos (sn + E) <3S que o corpo C está à
distância de 4 metros do
& 1<3c0s (Sn1+ 7) +4<7 solo.

A distância mínima ao solo é Im eamáximaé 7m.

26.2. A amplitude é 3m.

26.3. Período: T= a = é s; frequência: f= 2 -5

26.4. D()=16> 3
S3cos(sn+E) +4-46>

&s cos (sm+7)-06

e smri=S+km, keZAtelo, 1]<>

e smi=T+km, keZAtelo, 1]
MMA12-FUN O Porto Editora

1 ,k
SS t==> +=, kEZ Atelo, 1|e>
20 5 |
1 5 dl 9 13 17
í 20 í 20 4 í 20 í 20 í 20

101
Trigonometria

Lei de Hooke e segunda Lei de Newton

O NNH-TCIVINIA
Na disciplina de Física estudam-se a Lei de Hooke e as Leis de Newton.

BIONPA OO
De acordo com a 2.2 Lei de Newton, a força que atua sobre um corpo (F) é dire-
tamente proporcional ao produto da sua massa (m) pela aceleração por ele
adquirida(a). Essa relação é descrita pela equação F=ma.

Ao estudar as deformações de molas e as forças aplicadas, Hooke


verificou que a força produzida pela mola é proporcional ao alon-
gamento, ou seja:

F=-ax(t)

sendo a a constante elástica da mola.

Dada uma mola fixa numa das extremidades e um ponto material


P de massa m colocado na outra extremidade, tomando por ori-
gem da reta numérica em que P se desloca o respetivo ponto de
equilíbrio, a abcissa x(t) da posição P no instante t satisfaza
equação:

mx" (t)=-ax(t) (4>0)

Deste modo, a Lei de Hooke é um caso particular da 2.2 Lei de Newton.

Funções do tipo x(t) = Acos (Va


t+ b)
Vamos verificar que as funções definidas por uma expressão da forma
x(t)=A cos (Voat+b) |, com 4, bEIR e à >0, satisfazem a equação:
x"'(t) =—
Repare que:
-ox(t)=-aAcos(Vat+b)
e que:
x(D)=-4vasin(vVat+b)

Vamos determinar x"(t).

x"(t)= (- Ave sin ( (va t+b)) =


=-Avavacos (Vat+ b) =
=-qAcos(Vat+b)
Logo, x"(t)=—ax(t).

Por outro lado, também se prova que todas as soluções da equação x"(t) =—ax(t)
são da forma x(t) =A cos (Vat+ b).
Assim, conclui-se que um sistema constituído por uma mola fixa numa extre-
midade e por um ponto material P colocado na outra extremidade é um oscila-
dor harmónico.

102
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Exemplo 27 Oscilador harmónico 29. Um ponto P move-se no eixo


das abcissas de forma que a sua
Um ponto P move-se no eixo das abcissas de forma que a sua
abcissa no instante t
abcissa no instante t (em segundos) é dada por:
(em segundos) é dada por:
x(t)=V3cos (xt) — sin (nt)
x(t) = -dcos (34)
27.1. Prove que se trata de um oscilador harmónico.
29.1. Justifique que se trata de um
27.2. Determine, no intervalo [0, 2], as abcissas do ponto P
oscilador harmónico.
nos instantes em que a velocidade é nula.
29.2. Determine, no intervalo
27.3. Calcule o valor real k tal que x"(t) =-kxx(1).
jo. | , Os instantes em que
Resolução
a velocidade é nula.
2714. x(t)=v3cos(nt) - sin (mt)=2 PBcos (mt) — asin (xo) = 29.3. Determine o valor real k tal
que x"(1)=-—kxx(t).
=2 [eos (=) cos (xt) — sin (5) sin (xo | =2 cos (m+ E)

Trata-se de um oscilador harmónico porque é definido


por uma expressão do tipo x(t) = A cos (wt+ y) com
A>0, v>0 e pelo, 27.

27.2. x(t)=2 cos (n+7)

x(t)=-2msin (m+ a)

x()=06 2nsin(m1+5)-065

emu+p=tm, kEZ es

S=-E+k, kEZ
No intervalo [0, 2]:

L)=2cos(xx 1147) -2cos (21) =2

27.3. x (t)=-217x7T. cos (m+7) =-21ºcos (m+ a)


x ()=-kxx(t)
&
MMA12-FUN O Porto Editora

€s —2mºcos (n1+5) =-kx2cos (m+5) Ss

&S —2mº=-2k
é : ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 108

&Ss k=m

103
Trigonometria e

BIONPA OMOd O NNH-TIVIAIN


Fórmulas trigonométricas : Mostre que:
Quaisquer que sejam os números reais x e y: : V3sinx- cosx=2 sin (x “x
6
= Cosseno da soma e da diferença de dois ângulos
Aplicando a fórmula do seno da diferença:
cos (x+y) =cosxcosy — sinxsiny
. x . TO ST
cos (x =)) =cosxcosy+sinxsiny 2 sin (x = 2) =2 (sinx Cos — sinTcosz) =

= Seno da soma e da diferença de dois ângulos : =2 (18 sinx — Leosx) =vV3sinx-— cosx

sin (x+y)=sinxcosy+siny cosx .


( Y) Y y Resolva a equação:
sin (x— y) =sinxcosy — siny cosx sin (2x) =sinx, x€[0,27]

= Fórmulas de duplicação - sin(2x)=sinx&>2sinxcosx=sinx <>

cos (2x) = cos?x — sin?x &2sinxcosx-sinx=0


=2cos?x-—1 <> sinx(2cosx— 1)=0<
=1- 2sin?x É &>sinx=0V cosr=5
sin
(2x) (2x) =2 sinx cosx
Em jo, 27], S=40, E,x,
3
SE,
3
om.

... ... ... “nix 000008

Limite notável: Calcule lim FR


É x> 0 X

li sinx 2 . .
o x lim MX=Lym
SDL gm Dx lyyxy=l
: x>0 3x 3450 X x>0 3

Derivadas das funções trigonométricas Determine uma expressão da derivada de f.


= (sinx) =cosx 1
(sinu)'=u'cosu
= f(x)
fl)
=2x— Lsin(2
=2x a sin( *)

« (cosx)'=—sinx f(x)=2- 12 cos(2x) =2— cos (2x)


(cosu)'=-—u'sinu 2
: — cosx x
a (tanx)'=—1L > =1 +tan?x Co nfl)== o +cos(2)
cos? x
' u' ' 2 ' al : 1. Xl.
(tanu)'=—L- =uw(1+tan?u) f(x)==(-sinx) -=sin[>)=
cos” u 2 2 2

=-Ssinx— ásin(2)

= f(x)=tan”x

f(x) = (tan?x) =2 tanyx—L — = 28inx


cos*x cosix

104
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Gráficos de funções trigonométricas Gráfico de uma função do tipo:


Por transformações dos gráficos das funções seno, f(x)=acos(bx+c)+d
cosseno e tangente, pode-se obter o gráfico de uma
função do tipo: Início de
ciclo

«1()=asin(be+c) +d=asin|b(x+£)
| +d

= g(x)=acos(bx+c) +d=acos [o(x+5)] +d

n n()=atan(be+c) +d=atan |b(x+£ [ra

onde a,b,cedelRea, bzo0. Deslocação horizontal:


Translação de vetor (-£ , 0)

Deslocação vertical:

Translação de vetor (0, d)

Oscilador harmónico A abcissa de um ponto que se movimenta sobre


Um oscilador harmónico é um sistema constituído uma reta, no instante t, em segundos, é dada por:
por um ponto que se desloca numa reta numérica x(t)=cost-sint
em determinado intervalo de tempo T, de tal forma
Prove que se trata de um oscilador harmónico e
que a respetiva abcissa, como função do tempo
indique a amplitude e a pulsação, bem como o ân-
tET, é dada por uma expressão da forma:
gulo de fase.
x(t)=Acos (wt+ q)
onde 4>0, o>0 e pE[0,27]| x(t) =cost— sint=-22 [42 cost N2
(Ve v2 sind) =
vaV2
tal que:

= A designa-se por amplitude; RE cosL cost— sin Z sin ) =


4

= «) designa-se por pulsação; =v2cos (1+)


= p designa-se por fase;
Logo, x (t) é um oscilador harmónico, sendo a am-
= o período fundamental é T= =, plitude iguala v2, a pulsação é 1 e o ângulo de
, .
= a frequência é f= > = : . fase é 4 radianos.

Funções do tipo x(t) = A cos(Vo t+b) Seja x(t)=2 cos(3t+1).


As funções definidas por uma expressão da forma Mostre que x"(t) =-9xx(t).
x(t) =Acos(Vot+b) , com 4, bEIR e &>0,
x()=-2x3sin(3t+1)=-6sin(3t+1)
satisfazem a equação x" (t) =— ax (1).
MMA12-FUN O Porto Editora

Um sistema constituído por uma mola fixa numa x"(t)=-6x3cos(3t+1)=-—18cos(3t+1)=


extremidade e por um ponto material P colocado
=-9x2cos(3t+1)=-9xx(t)
na outra extremidade é um oscilador harmónico.

105
Trigonometria

E
E>

Atividades complementares Z
E
»

o
m
S
5
E) Mostre que: Mostre que: m
E O
85
30.1. sino vo
= vê 3714. 1 —(sin x+ cos x)” = — sin(2x)
CIMA
30.2. sin>- cos=— — cos
Miuta
sin => .—
sin(2x)
> = tanx
30 15 30 15 2 1+cos(2x)

E) Determine o valor exato de: 38] Determine.


1 T RR = 3 sinx
31.1. coso-cos->+ sino sin — 38.1. lim >>
3 12 3 12 x>0 T

31.2. cos cos — sin 3 sin E tan?x


Co 16 16 16 16 38.2. lim, =

LA o « [cosx-l
(32, Sabendo que x e y são ângulos do 2.º quadrante 38.3. lim, esinã
2... 5 “3 .
e que sinx=7 e cosy=—, determine o va- 2x sinx
lor exato de:
38.4. tee
lim (sina)
x
321. sin (x+)) 32.2. cos(x +) 385. lim (2x+tanx
x—>0 sinx
32.3. sin (x — y) 32.4. cos(x — y)
32.5. sin (2y) 32.6. cos(2y)
38.6.“x>olcosx—
lim (-Ssinx1

38.7. li (1acos)
3 T x=>0 sn x
EX) Sabendo que tana=> e aeJo, E| , deter- ,
4 2 — (I+cosx)xsin?x
mine o valor de sin(20:), cos(20) e tan(20). 38.8. lim

sin(3x
º . 38.9. lim (x)
Transforme cada uma das expressões no tipo x>otan(2x)
+
acos(bx+c),
com aEIR* e b, cElR. “tanx-l
38.10. lim “Axon
341. V2sinx
— V2cosx st AXT
2

34.2. cosx+ sininly-


(x a)* 38.11. SD
lim LD
nx

t.sin(ax— a
. 38.12. lim * sin(ax — a)
[35] Resolva, em IR, cada uma das equações. 510 xº-1

351. V3sinx+cosx=2 3843. lim [n+ Isin


v6 n> +o0 n

35.2. Sinx — COSX= 2 2


38.14. lim —<X
«>otan(mx)
E3 Resolva, no intervalo indicado, cada uma das 3815. lim V3cosx — sinx
equações. E 3x— 1
3

36.1. sin(2x) — cosx=0, em [0, 27] 3816. lim Le Sinx


x x x>0 V1 — cosx
36.2. sin(x+ 7) esin(u-2)=—1, em [0, 27] >
4 4 - 1-sin?(2x) — cosx
3817. lim 2
36.3. sin5 — V3cos5= 2sinx, em [0, 47] 1— x

106
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Atividades complementares
O E Para determinado valor real de k a função f, a
seguir definida, é contínua em IR. 1110. f(x) = tan(2+ a]
1+cos(rx)
>>>— sex<l 41,11. f(x) = 1+3sinx
tanx
x-1
F(x)=40 se x=1
13
sin(x — 1
sin(x— 1), se x>1
mz. f(x) = oe + 1
1-vx
1113. f(x)=x — sinx cosx
39.1. Mostre que k=2.
41.14. f(x) = X sin x + COS X
39.2. Estude a função f quanto à existência de snXx — X COSX
assíntotas ao gráfico.
1115. f(x) = 2 cosx — cos(2x)
39.3. Mostre que o gráfico de f interseta a bisse-
triz dos quadrantes pares num ponto cuja
abcissa pertence ao intervalo j0, 1[. Determine, nos pontos indicados e usando a de-
finição, a derivada de cada uma das funções:

121. fl6)=cos(5); x Tex=s


Considere as funções fe g definidas em 10, 27]
= cosx
e g(x)=cosx. 42.2. f(x)=x+sin(2x); x=0 e x=5
por f(x) = 1- cosx
40.1. Estude a função f quanto à existência de 42.3. f(x)=2tan(2x); x=0 e x=5
assíntotas ao seu gráfico.
40.2. Determine as abcissas dos pontos de inter-
Considere a função f definida em jo, a] por:
seção dos gráficos das duas funções. 2
f(x) =x+ sin(4x)
40.3. Use o Teorema de Bolzano-Cauchy para
Determine uma equação da reta tangente ao
provar que existe um ponto P, do gráfico
gráfico de f no ponto de abcissa a
de f, de coordenadas (x, y)» tal que:
x <x<>
Tx
A xy=1
4 * 2 Considere a função f definida em [0, 27] por:

Ff(x)=4x+4 cos x
[41] Calcule, nos pontos onde existe, uma expressão 2
da derivada da função definida por: Escreva, caso exista, uma equação de uma reta
tangente ao gráfico de f que tenha declive igual
mm. f(x)=sinx+2 cosx
a2.
41.2. f(x) = sinx cosx
11.3. f(x) = sin (E 5)
Estude a monotonia e os extremos relativos de
41.4. f(x) = tan (5) cada uma das funções a seguir definidas no in-
tervalo [0, 27]. Para cada caso, indique o seu
11.5. f(x) = cos (3x) contradomínio.

41.6. f(x) = cos*x — sin”x 451. f(x) =2 cosx — cos(2x)


41.7. f(x) = tan?x 45.2. f(x) = cos(2x) — 6 sinx
MMA12-FUN O Porto Editora

45.3. f(x) = sin(3x) — 3 sinx


11.8. f(x) - fan(de)
sinx
45.4. f(x) =
41.9. f(x) = tanx cosxsinx 2+cosx

107
Trigonometria O

PIOJNPH 00d O NNA-ZIVININ


Atividades complementares
[46] Estude quanto ao sentido da concavidade do 48.2. A que distância de A deve o Dinis mudar
gráfico e à existência de pontos de inflexão a de direção para o ponto € de modo que o
função f definida no intervalo [0, x] por: tempo gasto na viagem seja mínimo?

46.1. f(x) =xº + cos(2x) Um jogador de golfe lança uma bola segundo uma
46.2. f(x) = 2 cos(2x) + 5 cos(4x) direção que faz um ângulo a com a horizontal,
0<a <> e com uma velocidade inicial v,.
Esboce o gráfico das seguintes funções nos inter- e
valos indicados, começando por determinar,
sempre que possível, os zeros, os intervalos de
monotonia e extremos, o sentido da concavidade
e pontos de interão e as assíntotas ao gráfico.

471. -N,
fl) = Trcos em J-7, Tn

47.2. f(x)= COS“xX em ]-7, TO)


Desprezando a resistência do ar, a distância, d,
47.3. f(x) = 5 — uni em ]J-T, T[ em metros, atingida pela bola é dada por:
2.
vo sin(20
o. = vo'sin(20) onde g=9,8m/s”
[48] O Dinis encontra-se no mar, num ponto 4 a
20 km do ponto B, ponto da costa que se en- Determine o ângulo a para o qual distância d
contra mais próximo. é máxima.

E) Esboce os gráficos das seguintes funções nos in-


tervalos indicados, referindo, para cada uma
delas, o período positivo mínimo, o contradomí-
nio e os zeros.

5014. f(x)=1 +2sin(2045) , em [0, 7]


50.2. f(x) = cos(2x)+
2, em [-7, 1]
s09.f(9)=2- 4 cos(x- E) ,em[-7, 1]

50.4. f(x) =1 — sin(5+5) , em [-27, 27]

50.5. f(x) = 1 + tan(2x), em - a |


O Dinis pretende deslocar-se para o ponto C da
costa que dista 12 km do ponto B. A direção de E) Um ponto P move-se no eixo das abcissas
AB é perpendicular à de BC. Atendendo às de forma que a sua abcissa, em metros, no ins-
correntes existentes na zona, se o Dinis se deslo- tante t, em segundos, é dada por:
car na direção do ponto B viaja a uma veloci- x(1) = V3sin(rt) — cos(xi)
dade de 20 km/h. Logo que, num ponto P,
mude o rumo, tomando a direção de C, passará 51.1. Exprima x(t) na forma A cos(w t+ q) com
a deslocar-se a uma velocidade de 10 km/h. A>0, v>0 e q €l0, 27[.
51.2. Determine a distância máxima a que o
48.1. Mostre que o tempo gasto no trajeto de 4 a , .
ponto está da origem.
C, passado pelo ponto P, é dado em fun-
ção da amplitude 6 do ângulo BPC por: 51.3. Determine a aceleração do ponto nos ins-
1(6) =1 3 cos0 — 6 tantes em que o módulo da velocidade é
5sin60 maximo.

108
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Atividades complementares
62 Na figura seguinte estão representados: Seja f a função definida em IR por:
. f(x) = 4x” + cos(2x)
Q 54.1. Mostre que a reta tangente ao gráfico de f no
P B ponto de abcissa nula é paralela ao eixo Ox.

54.2. Estude a função f quanto ao sentido da con-


cavidade do gráfico e conclua que f”, fun-
r 1 R Ã O ão derivada d 4 .
ção derivada de f, é estritamente crescente.

= duasretas, r e s, perpendiculares e que se 54.3. Mostre que a função f tem um único mí-
intersetam no ponto O; nimo e determine-o.
s um quarto de circunferência de centro O e
raio 1 que interseta as retas r e s nos pontos 55] Considere a função f definida em [0, x] por:
Ae B, respetivamente; f() -6x+6 sin(2x)
= um ponto P que se move sobre o arco . . a
55.1. Sejam A e B os dois pontos do gráfico
de circunferência sendo x € | 0, > | a
de f em que a reta tangente é paralela ao
amplitude, em radianos, do ângulo BOP; eixo Ox, sendo A o de menor abcissa.
= areta £, tangente ao arco de circunferência Mostre que as ordenadas dos pontos 4 e
no ponto P e que interseta as retas r e s nos B são 2n+3V3 e 47—3V3, respetiva-
pontos R e Q, respetivamente. mente.
Determine x de modo que a distância QR seja 55.2. Mostre que o gráfico de f tem um único
mínima. ponto de inflexão e determine uma equa-
ção da reta tangente ao gráfico nesse ponto.

E9 Na figura está representado um cilindro reto de


raio r inscrito numa semiesfera de centro O e E3 Na figura está y
raio 1. representada, num
referencial Q P
ortonormado Oxy,
uma circunferência Õ AX
deraio r.

R
Sabe-se que:
Uma das bases do cilindro tem centro no ponto O = P é um ponto da parte da circunferência
e está contida no plano que limita a semiesfera. contida no primeiro quadrante;
A circunferência do círculo da outra base está « o ponto R tem coordenadas (0, or) :
contida na superfície esférica. Sendo [AB] uma
geratriz do cilindro, sabe-se que x é a amplitude, = x éa amplitude do ângulo AOP (» e] 0, a),

em radianos, do ângulo AOB (+ E | 0, a) sendo A um ponto do semieixo positivo Ox;


= o ponto Q é simétrico do ponto P
53.1. Mostre que o volume do cilindro é dado, em relativamente ao eixo Oy.
MMA12-FUN O Porto Editora

função de x, por V(x) =. (sinx — sin?x). N ) ..


Mostre que o triângulo [PQR] de área máxima
53.2. Determine as dimensões do cilindro de vo- é equilátero.
lume máximo.

109
Trigonometria O

BIONPA 00d O NNH-TIVININ


Avaliação Itens de seleção
. sin(2x 5. Pontos . , Pontos
O Jim : ) é iguala: 7 Na figura seguinte está representada parte do 1
gráfico de uma função f do tipo:
(A) O
fl)=asin(bx+c)+d,
(B) 1 coma,b,cedEelRea, bz0
(0) 2 y
(D) —2

B Considere o losango [ABCD] de lado 1. 7

D
O x 5a x
A C

B Em qual das seguintes opções podem estar os


valoresde a, be d?

Sendo «=BAD , em radianos, a área do lo- (A) a=4, b=2 e d=3


sango [ABCD], em função de a, é dada por: (Ba=3,b=2ed=4
(A) cosa ()a=4,b=Sed=3

(B) sino (Da=3,b=Sed=4


O
(c) 4 sin 2

(D) 4siná cos B De uma função f, de domínio IR, sabe-se que: 1


= f(x)=2+cosx

E] Seja [ABCD] o retângulo representado na fi- 1 f (0)=0


gura seguinte. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?

D Cc (A) f é estritamente crescente em IR.


(B) f(0)=0
(c) f tem um máximo relativo para x=0.
A (D) f tem um mínimo relativo para x=0.
A B

Sabe-se que: B De uma função ímpar, de domínio IR, sabe-se 7


= AB=2 AD que:
x Ff(x)=1+cosx
= BAC=O

Qual das afirmações seguintes é verdadeira? O valor de limfe) é:


x>0 X
(A) sin(201) = cos(20) (A) 1
(B) sin(201) = cos?a (B) 2
(c) cos(20) = sina cosa (c) O
(D) cos(20) = 2 sin(20.) (D) +00

110
Fórmulas trigonométricas e derivadas

Avaliação Itens de construção


Pontos Pontos
Considere a função f definida em IR por: 15 O Num referencial ortonormado Oxy, considere «
areta r que passa no ponto P(-32; 13,5) e
flx)=cos(ax+b), a€R e pelo, T) tem inclinação iguala a, em radianos, com
TN
ElO,-l.
A reta tangente ao gráfico da função f no ae] |
ponto P de abcissa O é definida pela equação:

=—X+—
v3
y x 2

Determine a e b.

E Para determinados valores reaisde a e ba 5


função definida por:

f0) -| sinx
-xº+ax+b
se
se x>0
x<0
Areta r interseta os eixos Ox e Oy nos pontos
Ae B, respetivamente.
é contínua e diferenciável em IR.
11.1. Exprima, em função de a, a distância d
81. Determine os valores de a e b.
entre A e B.
8.2. Para a=1 e b=0, verifique que o ponto 11.2. Mostre que a distância entre A e B émí-
do gráfico de f com abcissa O é um ponto
de inflexão. nima para o valor de a tal que tano= 5 .

11.3. Determine a distância mínima entre


AegB.
O [9] Considere
a função f: [-E, 2] — IR definida 5
por:
f(x) = sin (2x) + cos (2x) QB Na figura está representado um arco de circun- 1
Seja r a reta tangente ao gráfico de f no ponto ferência de raio 1, comprimento s e extremos
de abcissa nula. AegB.

91. Recorrendo à definição de derivada de

uma função num ponto, determine f (5) .

9.2. Mostre que f'(x) = 2v2cos (2x+ 5) .


0

9.3. Determine a equação reduzida da reta r. 0Ó


9.4. Mostre que existe um, e um só, ponto do
Seja 0€]0, 1] a amplitude do ângulo BOA.
gráfico de f onde a reta tangente é estrita-
mente paralela à reta r. Para 0<7, otriângulo [AOB] é isósceles,
sendo OA=0OB=1.
Seja S a área limitada pelo arco de circunfe-
O Resolva, em IR, a equação: 1% rência e pelo segmento de reta [AB].
MMA12-FUN O Porto Editora

2 sin(2x)cosx = 1 — 2 cos(2x)sinx Exprima S em função de 6 emostre que S é


máxima quando 6=7. tal.
200 pontos

111
Trigonometria O

Avaliação global Itens de seleção

O NNH-TCIVINIA
Pontos

BIONPA OO
O Considere a função f, definida em IR, por f(x)=cosx. 5
Qual das seguintes equações pode definir, para determinado valor de b, uma reta tangente ao
gráfico da função f?

(A) y=2x+b ()y=5x+b

() y=-V2x+b (D)y=-x+b

2
B O número de pontos de inflexão do gráfico da função g definida por g (x) = > — sinx é: 5

(A) O (B) 1
(c) 2 (D) 3

B Na figura está representado o triângulo isósceles [ABC]. 5

(o

2 2)

A B

Sabe-se que AC=BC=2 e BÃC=a.


Qual das expressões seguintes representa, em função de o, a área do triângulo [ABC] ?

(A) 2 sin(201) (B) sina cosa


(0) sin(20) (D) 4 sin(20)

O período fundamental da função f definida em IR por f(x) =sin?x — cos”x é: 5

(A) 1 (B) 27
05 (D) nº

B Seja a função f de domínio |- 6 , T) definida por f(x) = 3 +2 sin(2x). 5


Qual é o contradomínio de f ?
(a [0, 23] (8) [-2v3, 23]
(o) [vV3 -2, v3+2] (D) [vV3-1, v34+1|

112
Avaliação global Itens de seleção

Pontos
B A função f definida em ]- co, nf por: 5

(k+1)xcosx se x<0

FO) = x+tans
se O<x<7r
x
é contínua. O valor de k é:
1
(A)A) O (B)B)—2
3
(c)01 (D)D) —2

Na figura seguinte está representada parte do gráfico de uma função f do tipo: 5

fl)=atan(bx+c)+d, coma, b, cedelRea, bz0

Em qual das seguintes opções podem estar os valores de b e d?

(A) b=2 e d=1 (B)b=2ed=-1

(O b=led=1
2
Db=led=-1
2

8 De uma função f diferenciável em IR, sabe-se que f(0)=0 e f(0)=1. 5


Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?

(A) f(x) =sinx

(B) limf6) =0
50 X

(C) A bissetriz dos quadrantes ímpares é tangente ao gráfico de f.


MMA12-FUN O Porto Editora

(D) A função f tem um extremo relativo para x=0.

MMAI2-FUN-08 1 1 3
Trigonometria

Avaliação global Itens de construção

BIONPA OMOd O NNH-TIVIAIN


Pontos
O (5) Seja
f a função definida em |-7, +oo[ por: u

I-cosx q q<x<0
sinx
Fl) =) k se x=0
x sin se x>0

9.1. Sabendo que f é contínua, mostre que k=0.

9.2. Mostre que o gráfico da função f tem duas assíntotas.

9.3. Resolva, no intervalo ]-7, O[, aequação f()=-—1.

9.4. Determine uma equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa - .

O O Na figura está representada uma semicircunferência de centro O eraio 2. 2

Sabe-se que:
= [AB] é o diâmetro que limita o semicírculo;
= o ponto M desloca-se ao longo do arco AB;

= para cada posição do ponto M, seja x a amplitude do ângulo BOM (xe[o , n)) e f(x) aárea
da região limitada pelo diâmetro [AB], pelo arco BM e pela corda [AM].

10.1. Mostre que f(x)=2x+2sinx.

10.2. Mostre que existe um e um só valor de x, pertencente ao intervalo | q ; 3 | , para o quala

corda [AM] divide o semicírculo em duas regiões com a mesma área.

10.3. Utilizando a calculadora gráfica, determine um valor aproximado às centésimas para a so-
lução da equação f(xy)=7.

114
Avaliação global Itens de construção

Pontos
E Considere a função f definida em [0, 27] por: 30

fi (0, 27]— IR
xx 44 cosx-— cos(2x)

11.1. Estude a função f quanto à monotonia e à existência de extremos relativos.

11.2. Estude a função f quanto ao sentido da concavidade e à existência de pontos de inflexão.

11.3. Sejam r e s as retas tangentes ao gráfico de f com declive máximo e com declive mínimo,
respetivamente.

Indique as coordenadas dos pontos de tangência destas retas e os respetivos declives.

B Com chapas metálicas retangulares, com 60 cm de comprimento e 20 cm de largura, pretende- 15


-se construir caleiras dobrando as chapas, no sentido do comprimento, como é sugerido na fi-
gura.

20 cm

60 cm
10 cm

Seja o a amplitude, em radianos, do ângulo de abertura dos dois lados da caleira.


Determine o valor de a para o qual a capacidade da caleira é máxima.

E Um ponto P desloca-se numa reta numérica cuja unidade é o centímetro no intervalo de tempo E
I=[0, 10] (em segundos), de tal forma que a respetiva abcissa é dada pela expressão:
T,, 21
x(t) =1 0 cos( t+
Es E) )+4

13.1. Indique a amplitude do movimento do ponto P.

13.2. Determine o período e a frequência do movimento.

13.3. Determine os valores de t para os quais a abcissa do ponto P dista da origem 9 unidades.

13.4. Determine o instante em que o ponto P atinge a distância máxima à origem.

13.5. Determine os instantes em que o módulo da:


MMA12-FUN O Porto Editora

a) velocidade do ponto P é máximo;


b) aceleração do ponto P é máximo.
Total:
200 pontos

1
Funcõoes
exponenciais
e funções logaritmicas

4.1.

0.28

Um olhar sobre a História


Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA OUOJ O NNA-TIVININ


Atividade de diagnóstico

Sucessão real O Mostre que são crescentes as sucessões defini-


Uma sucessão real, (u,), é uma função, u, em das pelos termos gerais:
que o domínio é IN e o conjunto de chegada é IR. 11. Uh= n—3 1.2. U,=3"
n
u: IN —> IR
nAU, &) Estude a monotonia das sucessões definidas
pelos termos gerais:
Sucessões monótona 5 n

24. u=[2
= Uma sucessão (u,) crescente ou decrescente Um (3)
diz-se monótona. 1 n

2.2. w=(5)
= Uma sucessão (u,) crescente ou decrescente
em sentido lato diz-se monótona em sentido 23. u,=(-2)"
lato.

Sucessão limitada 8 Mostre que são limitadas as sucessões de ter-


mos gerais:
Uma sucessão (u,) é limitada se é
simultaneamente minorada e majorada.
34. w=(2)
» 32. u,=4n
(1 se n é ímpar

(-2 se n épar

Princípio de indução matemática Prove por indução matemática que:


Dada uma condição T(n), a proposição vneN, n<nº
Vn€IN, T(n) é verdadeira se:
1.º T(1) é verdadeira 1) Seja (a,) a sucessão definida por:
2º YnEIN, T(n) => T(n+1) a=4
a,=2+a,., paratodo nE INI)
Prove, por indução matemática, que:
VnelN, a,=2n+2

Soma de um número finito de termos de uma B Calcule a soma dos seis primeiros termos da
progressão progressão geométrica definida por:

v=(5)
n-1
« Progressão aritmética de comprimento N :
3
Sw
u+U,EN) xN
2 Sabendo que (a,) é uma progressão aritmé-
» Progressão geométrica de comprimento N e tica, prove que a sucessão (v,) definida por:
razão rzl: N vi=kº (kEIRV(O))
l-=r
Sy=
N Uj 1 X 1-r
é uma progressão geométrica.

118
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Atividade de diagnóstico

Indeterminações 8) Calcule.

As indeterminações já conhecidas são do tipo:


co
oo —co, (xoco, — e O
oo 0
8.2. lim

8.3. lim
Propriedades dos limites de sucessões envolvendo nº+3
potências e raízes
3
lim 1l+2n-n
« Dado um número racional r: 8.4. 5
2-4n+2n
en'> 0 ser<o
en'—»+o0 se r>0 8.5. lim va, a>0

« Se (u,) é uma sucessão convergente, rE O e 8.6. lim/2%2 = 1


peNou u,>0Ar>o0, então (un)? é
Z 9n
convergente e lim (u,)” = (limu,)”.
Vnº+1
8.7. lim
« Se (u,) é uma sucessão convergente e Vn EIN, n
u,20, então:
«. l-n
8.8. lim
lim v/u, = Vlimu, , PEIN v5n
Se p for ímpar, a propriedade é válida para
u,<o0. 8.9. lim 3
9nº-1+n
« Se (u,) é uma sucessão de termos não
negativos, limu,=+co e re O”, então 10. lim(vVn —v2n-1)
lim (u,)"=+00.
. gr+1
(+oo)'=+oo (re O*) 8.11. 1 im JU

«Seu,— -—-c e pEIN, então: n n+2


8.12. lim? +4
lim (u,)?=+00, se p é par. 4"—-3"

(-00)=+o0 (p par) 813. lim (37+1 — 9")


lim (u,)?=-—oo, se p é ímpar.
(-00)"=-oo (p ímpar) 814. lim

Se peN,u—+c0 e YnE IN, u,>0, então


lim/u,=+00. 8.15. lim
p
+00=+o0 (pEIN)
Se pe IN, p éímparese u, — — oco, então 8.16. li
limVu,=—00.
V-00=-o0 (p ímpar) n —

8.17. lim ——
Dado um número real a:
MMAI12-FUN O Porto Editora

ese a>1, lima”=+oo


ese-1I<a<1, lima”=0
ese a>0, limvVa=1

119
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


O Henrique pensou em investir 2000 euros com capitalização
de juros a uma taxa anual de 1%. Entusiasmado, pensou que
ficaria rico se capitalizasse os juros obtidos no maior número
possível de períodos de tempo. Assim, fez uma simulação.
Capitalização semestral:

2000 x (1,22) x (1 12) = 2020,05


—W———
IT SEND
1.º semestre 2.º semestre

Rapidamente pensou que se a capitalização de juros fosse


diária ficaria muito mais rico.
Capitalização diária:

2000 x (1 0,01)
TE ) 2 = 2020,100 057
365

Desiludido com o resultado que obteve, concluiu que por mais


períodos de tempo em que conseguisse capitalizar os juros o
capital investido aumentaria de forma pouco significativa.
Na realidade, se a capitalização fosse contínua, o capital
disponível ao fim de um ano seria cerca de 2020 euros e
10 cêntimos.

|] Atividade inicial
O Pedro colocou 1000 euros num banco, a uma taxa de juro de 2% ao ano, durante um período de três
anos. Na tabela seguinte pode-se observar o juro e o capital disponível no final de cada um dos três anos.

Juros compostos

Ano Juros Capital acumulado ou capital disponível

1 1000 x 0,02 = 20 1000 +20 = 1020


2 1020 x 0,02 = 20,40 1020 + 20,4 = 1040,40
3 1040,4 x 0,02 = 20,8080 1040,40 + 20,8080 = 1061,2080

1 O Pedro decidiu deixar o dinheiro disponível mais um ano no banco.


Que capital terá disponível no final do quarto ano?

2 Verifique que o Pedro pode calcular o capital disponível ao fim dos três anos aplicando a fórmula:

- Ly
C=G (1 + TO 5)
sendo:
C= capital disponível acumulado; C,= capital inicial; A
100 taxa de juro; n = número de anos

120
e Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

1. Juros compostos e número de Neper


1.1. Juros compostos
Na atividade inicial 1 calculámos o capital acumulado no regime de juros compos-
tos e vimos que, se num dado momento, t,, colocarmos 1000 euros (Co) à taxa
de juro anual de 2%, o capital disponível decorridos n anos (C,) é dado por:
1

« C,=1000
+ 1000 x 2% = 1000(1 + 2%) = 1000 (1 +55)
2

« C,=1000(1+2%) x (142%) = 1000 (142%)?= 1000 (1 +39)


3

« C,= 1000 (142%)?x (142%) = 1000 (142%)?= 1000 (1 +55)

De um modo geral, para o capitalinicial C, a uma taxa anual de r% em cada


período de tempo T;, durante n desses períodos T:

C, C=C(+r%h) C=C+r%h C=CA+rMhP uu C=C(+r%y


to t, t, t, .. t,

Juros compostos

O capital acumulado (C,) que se obtém aplicando-se juros compostos à


taxa de r% em cada período de tempo T a um capitalinicial C,, durante
n (n EIN) desses períodos T, é dado por:
C,=Co(1+r%) ou Co=Co(1 +00)

Demonstração
Recorrendo ao princípio de indução matemática:

«Para A.C
n=1: C,=C,+C,x Do
100 Co(1 + Eo) icã verdadeira)
(proposição

= Suponhamos que, por hipótese de indução, a fórmula C,=Co(1 +) é


1 100
válida para um dado nelN.
r r a, r
Co1=0,4+C,X gg =Co(1+500)- Por hipótese, C =C (+55) .

-=Co(1+550)
DN (1+550)
o ryt
=Co(1+509)
MMAI12-FUN O Porto Editora

Portanto, a propriedade é hereditária.


Pelo princípio de indução matemática, ficou provado que a fórmula é válida para O
todo nelN.

121
Funções exponenciais e funções logarítmicas O

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


Exemplo 1 Juros compostos 1. Nos depósitos a prazo o banco
Se aplicarmos 2000 euros numa conta-poupança, qual será o Máximo tem uma taxa de juro
promocional de 2,5% ao ano,
capital disponível ao fim de 4 anos em regime de juros
com capitalizações anuais dos
compostos a uma taxa de juro anual de 2,4% ?
juros, por um período de
Resolução 10 anos.
C,=cC, (1 +100) ;n=4, €,=2000 e r=2,4 Qual será o capital acumulado
100 para um investimento de
4
2,4 5000 euros ao fim dos 10 anos?
C,=2000 ([1+ |) = 2199,02
+ ( o)
No final do quarto ano, o capital disponível será 2199,02 euros.

onataedao no cmmencimssmesansa : Periodicidade das capitalizações


& Observação .
Suponhamos que são aplicados 10 000 euros a uma taxa de juro anual de 4%.
Repare-se que
nas capitalizações Para calcular o capital acumulado ao fim de um ano fazemos variar o número
semestrais, por exemplo, de capitalizações, ou seja, o número de vezes que os juros são calculados.
a taxa de juro anual :
de 4% produziu um :
= Juros capitalizados anualmente (uma capitalização)

aumento de é
aumento de capital de
o
É
c=10
o
000 (1+755)
ANO
= 10.400
10 000 euros, o que
corresponde a uma taxa | = Juros capitalizados semestralmente (duas capitalizações)
de 4,04%. : Em cada semestre a taxa de juro a aplicar é metade da taxa anual:
A taxa anunciada de 4% | 4% 2% = 4
chama-se taxa anual 2 ““º400x2
Rominas e os juros contados serão capitalizados no semestre seguinte:
A taxa de 4,04% chama- 2 2 4 2
-set
Se taxa ama al efetiva.
etetiva É C=10000(1+-=-|
( o) = 10 000[1+
( 6) = 10 404
Assim, dizemos que à :
taxa anual nominal de = Juros capitalizados mensalmente (12 capitalizações)
4% , com capitalizações 1 4% A
semestrais, corresponde Em cada mês a taxa de juro a aplicar é 12 da taxa anual: 12 100x12
a taxa anual efetiva de
4,04% c=10000 (144%) =10000(14-—4—)"=10407,42
nEB. à = ( pi) = ( +) =
De modo geral:

Juros compostos - múltiplas capitalizações por ano


Sejam:
= o capital inicial C,;
= Uma taxa anual nominal r% ;
= O número n de capitalizações anuais, correspondentes a n períodos de
tempo iguais a 7 em que se divide o ano.

O capital disponível ao fim do ano, aplicando juros compostos à taxa de


Lo a cada um desses períodos de tempo, é dado por:

. rhY
C=Co(1+08) ou . ro
C=Co(1+7905) (3)

122
O O Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo 2 Capital disponível 2. Um capital de 10 000 euros


foi colocado num banco à taxa
Um capital de 20 000 euros foi colocado num banco à taxa anual
anual de 3,6%, no regime de
nominal de r% no regime de juros compostos.
juros compostos.
2.1. Se r=2,4, calcule o capital disponível: Calcule o capital disponível ao
a) ao fim de um ano com uma única capitalização; fim de um ano com:
b) ao fim de um ano com capitalizações trimestrais; 924. capitalizações semestrais;
c) ao fim de cinco anos com capitalizações anuais. 22 - capitalizações trimestrais.
2.2. Determine a taxa r sabendo que ao fim de um ano com
capitalizações quinzenais foi obtido um capital acumulado 3 Em dois bancos encontramos
de 20 596 euros. as seguintes propostas para
depósitos a prazo, no regime de
Resolução juros compostos:
2.1.
a) C,=20000; r%=2,4% en=1
Banco BTC
24
c=20000 (1+ aê.)
1
9.= 20 480 Taxa de juro anual nominal:
1,8% com capitalizações
semestrais
Ao fim de um ano o capital disponível com uma única
capitalização de juros seria de 20 480 euros.

b) Cy=20 000, r%=2,4% e n=1E=4


4

C=20000(1+ - = 20 484,34 Banco BCT


rs) 0 484,3
Taxa de juro anual nominal:
Ao fim de um ano o capital disponível com 1,7% com capitalizações
diárias
capitalizações trimestrais seria de 20 484,34 euros.

Cc) G=20000, r%=2,4% e n=5


5
2,4 Qual é a melhor opção?
C=20 000 (1 + a) =22 518,00

Ao fim de cinco anos, o capital disponível com 4, Foi efetuado um depósito


capitalizações anuais seria de 22518 euros. E 5000 euros, no regime de
juros compostos, a uma taxa
2.2.C,=20000, n=12x2=24 e C=20596 anual nominal de 1% e com
ma capitalizações trimestrais.
20 000 (1 +mé! =20596 <> O capital acumulado decorrido
um ano era de 5082 euros.
24

14)r = 20 596 Determine a taxa de juro


— ( a) 20 000 = aplicada.

r 2/5749 Apresente o resultado na forma


. —l+ 2400 = Yen
5000 de p percentagem
8 com duas
é casas decimais.
2 1
Ê 5149)?
é9 or =2400x [=>
(ooo | — 2400

: Logo, 1% = 2,94%. : ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 158


z Ê

123
Funções exponenciais e funções logarítmicas

1.2. Sucessão de termo geral u, = ( +)


r
Vimos que a fórmula Co=Co(1 + ) permite calcular o capital acumu-

BIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


100n
lado ao fim de um ano quando se aplica a um capital inicial C, uma taxa de juro
nominalde r%, capitalizada n vezes por ano. No caso de r= 100% , surge, como

fator que multiplica o capital inicial, a sucessão de termo geralu, = (1 +) .

Pela sua importância vamos estudar esta sucessão quanto à convergência.

Propriedade

A sucessão de termo geral u,= (1 +1) é convergente.

Para provar que (u,) é convergente, vamos provar que é crescente e majorada.
Repare-se que a monotonia de (u,) não resulta apenas da observação do termo
geral, pois, quando n aumenta, a base decresce e o expoente aumenta.

» À sucessão (u,) é crescente.

& Observação :
Para n> 1; n n— n-
|
Desigualdade : (1+1) (1) (2+) n+1
de Bernoulli Un n =. n =n+1| n -
Para OXx<1l eneN: | Un-1 1 yo ny! n n
: t+ n-1 n-—1
(1-x)">1-nx : n—1
Esta desigualdade É , n-1 11
pode ser justificada da =n+1 (2 = 1) =-n+1 (1 5)
seguinte forma: n nº n nº
n=1+1+.+1>
>1+(1-»)+ Tendo em conta a Desigualdade de Bernoulli (ver observação ao lado):
+(1-2)+...+ 1 1
+0-=9""= (1-x)">1-nx, com 0<x<1 e nEIN, e considerando Xx=5 (9<m< 1) ,
o : n n
a soma
(por ser tem-se: a
de termos de uma : AY O
progressão geométrica) nº Z nº

1=-(1-x)" É n
1=(1=5)
>—————— = $ u
n D+ (1.1) >0tl(12 —
=
1 a y" É Un-1 n n n n
—(1-x
E: : =
n+1 >
nt 1
El+>-—+5=1+5>1
1,1
p 51-00)" i n n n non n
enz—————— :
. ; u . - , .
conclui-se que: Como ——->1€5u,>u,.,, conclui-se que a sucessão (u,) é estrita-
n—1
(1-x)">1-nx
mente crescente.

124
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

= À sucessão (u,) é majorada.


Pela fórmula do Binómio de Newton:

u Ê -(1+1)=5r0
n 550
(1) =
PAn
1 1 1
=1+ Cx ot Cox5 + Cox ot +"C,x
n n n n 1

u,=1+1 +!
2!
Dal!
nj 3!
1)n (1 DBn rta!
n!
1)n XX (1 -A-n !)
Como 1-1<1,1-2<1,..,1-K<1
n n n
(k>0), então:
1,11 1
USlttortate tar
eee eee rererieeten reter a. | | 4

O Arecordar | Para 22: = Tx2X3X Xp TX2XI XD 2


A soma dos n primeiros : p1
termos de uma progressão 1- 1 º
geométrica derazão r é: : 1/1 1 2 1
: Logo: na (Negros )=1+——<1+ =3
S=umx
n 1 =
l-r
2 4 2 (= 1 (=
2 2

Se —-I<r<l: Podemos, portanto, concluir que a sucessão (u,) é majorada, sendo


limsS, = u ; u,<3, YnelN.
n —r :
[ Finalmente, sendo (u,) monótona crescente e majorada, então a suces-
NS é são é convergente.
O limite desta sucessão, conhecido por número de Neper, é um dos núme-
ros mais importantes da Matemática e representa-se pela letra e.
O número e é irracional, sendo as suas primeiras 22 casas decimais iguais a:
ex 2,718 281 818 284 590452 3536...

Y Areter
Número de Neper
. as O número de Neper é irracional e é dado por:
lim (1 +1) =e

ez2,7
| lim (140)n -e
e é o número de Neper
meti : Voltando a relacionar este resultado com os juros compostos, podemos inter-
pretar o limite de u, como fator que multiplica o capital inicial distribuindo o
MMA12-FUN O Porto Editora

juro de 100% por n capitalizações que ocorrem “a cada instante”. Assim, o


capital acumulado quando 10 000 euros são investidos a uma taxa anual de
100% , com capitalizações tão frequentes quanto se queira (por exemplo, ao
segundo), nunca ultrapassará o montante de 10 000 xe x 27 182,82 euros.

125
Funções exponenciais e funções logaritmicas

Prova-se que, dada a função f: IRN[-1, 0]> IR com f(y) =

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


tem tim 0) -e.

Logo, se u,EIRV-—1, 0], YnEIN e u,


— too, temos que im (1 +55) =e.
-U,
Se u,— too e x€E IR, então x too, pelo que:

€& Areter : u Ug
n xo. NE. Wo. 1x
etim(1+1) -e lim (1457) = lim + = lim + =| lim +

, x x x
elim(1+7.) =e,
” Propriedade
u, — too :
m Se x€IR e (u,) é uma sucessão tal que u, — too, então:
eim (14%) =e”, É
Un lim (
Un

1+ E = er
xEIReu,
— too u
n

Vamos agora calcular alguns limites utilizando as propriedades anteriores.


Trata-se, em geral, de limites de sucessões da forma a”, emque a,— 1 e
bh— 00.

Exemplo 3 Calcular limites 5. Calcule.


5n
Calcule. 541. lim (1+ [a
=)

Resolução
1 3n 1 n7ê 1 n72

3.1. lim (1 +45) -tim|(1 +45) | =[im(1+1) | =eº


n n n

Outro processo:
3n 3n

lim (144) =lim(1+8) =e


n 3n

126
O Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo3 Calcular limites (continuação) b. (continuação)

32.1im(1+2)= Divida mulupicemoro poem a


, : 5.4. lim (1 +50)
ç 2n]2
tim (142) =lim (1+2) =
2n 2n : 9-2
5.5. lim (1 + 2)
2n]2 1 3
= [im (1 +5)
2n
| =(e')2= e? 2 n-1

Outro processo:
n . 1 =n=2

3 n 5 3 Dividimos o numeradore o 5 7. lim (1 + 1)


: E 2 denominador por 2 para
lim (1 + 5) =lim([1 + n =e fazer aparecer n no »
denominador. iu
. 5n+1
5.8. lim ( )
5n+3
3 2n+3 ,

3.3. lim (1 +5) n


= aV=axa
2n 3

=tim (1 +5) x (1 +5) | =


n n

2n 3

=tim(1+2) xlim(1+2) =efx1º=e!


2n n

1 n 1 (n+3)-3
3.4. lim (1 — 3) = lim (1 — 3) = Fazemos aparecer
n+3 n+3 n+3 no expoente.

-1 n+3 1 —3 1

=tim (145) xlim (1-5) =elxIê=+


n+3 n e

tl len—roo
2n

3.6. a) 3n+1

Vamos colocar 3n em evidência para fazer


- x
aparecer expressões da forma 1 + —.
n

nT72
1
jm (821)" tim) 07
sn+2
3n(1+5)

an(1+2)
3n

é 1 3n73*?
Ê lim (1455) 2 2.

ãz
e lim (1+5)
a| =(6)=(6N'-e'
º
z

127
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo 4 Calcular limites 6. Calcule.

Calcule.
n = qn+3 n 1 !
O UE
6.1. lim (55)
A
A lim (4;4"—3 2) 4.2. tim xr + DA
n!(n+ 1)” 2n

6.2. lim
Mn + 1)! (ne
n
2 3n (n+ 2)!
4.3. lim (217
+8n+1
2nº+2n
bb. lim ( a)
2n+2 2 2n+1
3n 1ut it)
3nº+n
4.5. lim (r+3)
n+2

Resolução ne
gn+3 n ( — Fr)

muy
n

GA. lim(£=>2 ) =Iim -


4—3 a" (1- Ê)
2º 4"
lim (1 =)
21

lim (1 — E)
3"

n"x(n+ Do nºx(n+1)xn!
4,2, lim
nix (n+ Dt nix(n+D'x(n+1)
nº = lim
. (
n
)
º = 1
-
1
=lim
(n+1) n+d lim (1+5) e
2 3n 3n

4.3. lim (2nc+sn+1) =tim (14 n+1


2nº+2n a) o
3
3n 2n]2

=tim (1+ nt 14 lim (Le )


2n(n+1) 2n
3 2nº+3n+1
-2nº-2n
[enttan
|2nº+2n
1
À

, a (144)
4.5. lim (22+8) =lim|———+ | =lim|3"x—>————|=
n+2 ( 2) 2
n(1++— 1+>
n n
=+00x£=+00
e - ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 158 Je EL

128
O Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

2. Funções exponenciais
2.1. Estudo da função f: O — IR
x aa” X
(a>0)

A função f definida no conjunto dos números racionais por f(x) =a” goza das
propriedades seguintes.
= À função f é estritamente crescente se a > 1 e estritamente decrescente
se 0<a<1.
Demonstração
& Observação
“Se a>1:
«Sea>lerelN,a'>1.
ê Ws=2"00
«Sem, peZe Í /
0<m<p, então
p=m+r, rEIN e
a”=a”*'=a”"xa'>a”
r
porque a >1.
: A
/

SemelINe pelN: : — I
m<p>a”<a” x=0 vai

Sejam x, yEO tais que x<y. Representemos x e y por duas frações

com
o mesmo denominador: x=7 e y=*, m, peZ e nelN

«Se O<xm<p, éimediato que a” <a”.

«Se m<0<p,a”=-a<I<a”.
m. 1
a
mo 1 1
cSem<p<0,a =qmSgmS

Em qualquer um dos três casos, a” <a”. Por outro lado, dado que a
& Observação função
=“ . Z
raiz de índice
.
n
4 .
é estritamente crescente em IR*,
n n
Va” < va”,
m Pp
Seja f a função definida n n - - .

por: peloque Va” <va” es a"<a”, ouseja, aí<a”.

fi; —> IR Logo, f é estritamente crescente.

xs Vx =Se 0<a<1:
f(g=—L>o,
' 1
Vasti/D5"00
N
N
VxeIR*
Logo, f é estritamente
crescente. Da

E nx:0 v=1

ÉSe 0O<a<1, então a '>1.


2 =x -=y
E Logo, x<<y>-x>-y> (4!) >(a!) 5a'>a, peloque f é
=X
& estritamente decrescente.

MMAI12-FUN-09 129
Funções exponenciais e funções logarítmicas

lima*=1 e f é uma função contínua. É


x>0 =

Demonstração ç
o

O Arecordar Caso a>1: z


Uma função f: D— IR Seja (x,) uma sucessão tal que x, — 0 e x,>0, VYnelN.
1
é contínuaem a ED
Dado a positivo, Va-1 , OU Seja, a" 1 .
quando lim f (x) existe.
1

Assim, para 6>0, existe pEIN tal que n>p>51-8<a'<1+6.


1

Em particular, 1—-ó< a" <1+6.


Como x, — 0 e x,>0, VYnEIN, existe uma ordem p, a partir da qual

0<x,<).
p 1
Assim, para n>p,, como a>1, vem 1<a”<ap<1+ó, pelo que se
pode concluir que a” — 1.
Se )<a<1, então > 1, pelo que lima”
= lim =551
A função representada
Portanto, lim a“=1. 5)
é contínua em: x—> 0"

D=]-c0, bJUtasU Para provar que lim aí=1 basta considerar uma sucessão tal que
x>0
Ulc, +oo[
x> 0 e x,<0, YnelN eatenderaque -x,—0 e —-x,>0, VYnelN.

Portanto,
at 1
lima”= lim Lt,
Provou-se assim que lim a" = 1 e, porque este limite existe, a função f é
& Arecordar contínua em 1. 1
=Sea>1l,a” —+o0, Seja r um número racional qualquer.
=Se0O<a<l,a” +>0.
Fazendo y=x—r, y—>0 quando x —>r:
lim a”= lim a”*"= lim (axa) = lima”x lima'=1xa'=a”
x» r y>0 y>0 y>0 x>0

Portanto, a função f é contínua em O.

Se a>1,então lim a”=+o0 e lim a“=0.


Xx—» +00 Xx—>
— 00

Demonstração
Se a>1, então a” — +00,
Portanto, para x€ O, sendo f estritamente crescente (a> 1), existe
neIN talque x>n>5a'>a”.
Logo, aí torna-se superior a qualquer número dado, pelo que a* — +00.

Por outro lado, se a>1, então q tim a”= lim


Loo.
“Foo
-x— +00 9

Se 0O<a<1, então lim a*=0 e lim a“=+00.


Xx— +00 x—> —oo

Demonstração
Se O<a<1, então 1>1.

lim a'= lim —L = o


(5)
Xx— +00 X— +00 1 +00

lim a= lim 1 =1 100

(5)
x—> —oo 1 x 0*

130
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

2.2. Potências de expoente irracional


Já sabemos o significado de a” com x racional.
Assim:
Qual é o significado da expressão 929

O número V2 éirracional. A 2 corresponde uma dízima infinita não perió-


& Arecordar dica, sendo V2x 1,414 213 56...
a"=axax..xa, nEIN Consideremos as sucessões:
e ee?

(u,) 11,4; 141; 1,414; 1,4142; 1,4142721 — 2.

a'=1 e a"=l, nEIN (vn) :2 1,5; 1,42; 1,415; /1,4143; 141422 = vz


a
A sucessão (u,) é crescente e os seus termos são valores aproximados de v2
por defeito.
neNemez A sucessão (v,) é decrescente e os seus termos são valores aproximados de v2
por excesso.
As sucessões (u,) e (V,) são convergentes sendo 2 oseu limite e:
u,<V2<v,, YnEIN
A partir de (u,) e (v,) podemos agora construir as sucessões:
3a 3! , q14, 141 , ql qldtéz 9141421 De

ma DQ2 Q15 QI4 QI45 QUAL q141422


37:38,3",3€,3 53 53 pu

Atendendo à monotonia da função exponencial 3”, com x€ O, temos que:


30<32<3", YnEIN
A sucessão 3” é crescente e majorada e a sucessão 3” é decrescente e mino-
rada. Logo, as sucessões são ambas convergentes, sendo 32 o seu limite
comum.
Fica, portanto, garantida a existência do número 92, sendo 32= 4,128 804...
af
4. 728804388 De modo análogo se define potência de base a >0 e expoente x, sendo x um
número real qualquer.
2”

8, 824977827
Pa
As regras operatórias para as potências de expoente racional continuam válidas
43.30806043
para as potências de expoente irracional.

Regras operatórias
Dados os números reais a, b>0, paratodos x, yelR:

na'xa'=a"" E =at
a
ava
(5) 5
MMAI12-FUN O Porto Editora

+ fab) ox”
X

= (2)MS =a xy
“qo
1 —x

131
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo 5 Potências de expoente irracional
7. Calcule.
Simplifique.
-v5 71.
(25)?
25
5.1. (22)
9/12 7.2.32x3%
5.2.
9/7

Resolução
54. (20) PD guentvd) 2 go vD 2 pv
=2
4 (===
d 1
2º 16

9/2 (3?) 2x3 32x2v3

eg go go
=9/03-3V3 = qv3

Exemplo 6 Calcular limites 8. Calcule.


vn
Calcule. 8.1. lim (1 - 2)n
64. im (ZE)
n+1 mia)
8.2. im (
4 n
2
2nº-1
6.2. lim(: — 5) n+1

8.3. lim(2 - — 1)
n

Resolução n
em 1+E
6.1. lim (2 5) =lim i =
n+1 1++

a?-p'=

=(a-b)(a+b)

132
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

2.3. Função exponencial de base a


A função definida no conjunto O por f(x)=a” pode agora ser estendida ao
conjunto IR, mantendo-se todas as propriedades referentes à monotonia, con-
tinuidade e limites em too.

Função exponencial de base a


Uma função exponencial de base a >0 é uma função real de variável
real definida por uma expressão do tipo f(x)
= a”.

% Observação Propriedades da função exponencial de base a

Sea=1, f)=1"=1, Domínio O domínio de f é IR.


VxEIR
O contradomínio de f é IR*.

Vo = Paratodoo xE IR, a“>0.


Contradomínio
= À função f não tem zeros pelo que a equação a*=0 é im-
possível em IR.

A função f é injetiva.
Injetividade «
a=a"63x=y, Vx, yElR

Continuidade A função f é contínua.

a>1 0<a<1

Gráfico

f é estritamente f é estritamente
Monotonia crescente em IR decrescente em IR
x<y6Sa'<a”, Vx,yeR x<yosa'Da”, Vx, yelR

= lim a“=0 = lim aí=+oo


Xx— — oo Xx—
— 00
5 Limites .
É = lim a“=+oo = lim a“=0
5 Xx— +00 x— +00

g
É
ã Assintotas A reta de equação y=0 é uma assíntota ao gráfico de f. O
z
2

133
Funções exponenciais e funções logarítmicas O Ê

Equações e inequações envolvendo exponenciais


Atendendo a que as funções exponenciais definidas por a” (a >0) são bijetivas,

BIONPA OUOJ O NNA-TIVININ


estritamente decrescentes se 0O<a<71 e estritamente crescentes se a>1,
a resolução de equações e inequações envolvendo exponenciais baseia-se,
geralmente, nas equivalências seguintes.
= aí=a'6Sx=y

«Sea>1, a'>a'S xDy.


«Se0<a<1, a >a' 6 x<y. O

Exemplo 7 Resolver equações com exponenciais | 9. Resolva, em IR, as equações


Resolva, em IR, as equações seguintes. seguintes.
x
71.8-N2-0 7.2. 2x3? -5x30] gear cas=0 — 91. 2º=64
2
7.3. 4x2" 43x2"=2"* O qe tl
Resolução | 93, g%+3 = 9xt1
x v2
71, 8-5 =0652x (2º)3)” =2" 2 > 8-2e3 v2=2 5
- 94. 851 5x-1 V2=0
1 1 Vamos escrever a | 2
es 2x2" =>922 53 91-92 45 equação naforma 2'=27. | 9.5. (4!=*) =8*

S3x+1=5653x=—Sesx=—a pre x=y 96, 29 om? par! 25=40


9.7. 22 -5x2"+44=0
7.2. 2x3? - 5x3! - 3943410 45=0€5 Vamos escrever a
: . equação na forma 3*= 3”. 9.8. pu —-4x5'=5x5"*

S2x5 —-5x5>—3"4+3"x3-45=0€6>
3 3 10. Na figura está representada
S 2x 3 5 X 3º. 3º43'x3-45=0€65 | num referencial xOy parte dos
0 9.0 3/0 9 O | gráficos das funções fe g,
65 2X3-15X3-9x34+27x3-9x45=06 apo
(2-15-9+27)x3'=9x45 €>
&S(2-15-9+27)x3'=9x45 fo) =4-8
g(x)=2"""+24
€55x3'=9x45653'=9x9€5 os quais intersetamo eixo Oy nos
SS 3=3165x=4 | pontos A e C, respetivamente.

4 -2 Podemos eliminar uma b


7.3. 4x2 /+3x2º=2 S das exponenciais a f 8
Ss (4 x 24x +3x 2º) x 22x - 9-2 x 22x Ss membros por ai | 'B

Neste caso, É
SS 4x2 sxa ted es multiplicamos por 2”. Cc

SS 4X 2%, 3x92*=17 ss Se os expoentes são


o dobro um do outro É
2 d à
es4x(28) +3x28-1=0 fórmula resolvente. | — ty E
Fazendo 2” =y: A
—3+V9+16
4xy+3xy-1=065y=""" 2 | Determine a medida da área
o a mo we 1, Aequação 8-1. do triângulo [ABC], sendo B
Sy=-1Vy= 4 Sd =-1V2 = 4 = é impossível. | o ponto de interseção dos
SS DE x=-2 | dois gráficos.
3

134
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo 8 Inequações com exponenciais 11. Resolva, em IR, as inequações


seguintes.
Resolva, em IR, as inequações seguintes. 1 X

Nova
na. (2) > 0,04
Ad. l> <—
8.1 (5) 27
11.2.25-5"<0
8.2.2'-8x2<7
11.3. 22*-*< 0,25
Resolução 11.4.10"-2x5“>0

8.1. (1) <les (3) <ses Vamos escrever a inequação 11.5. 32 +9>10x3*
9 27 na forma 3º< 3”,
11.6.52 -3>10x5"*
Ss ste

SS —-2X+2<-3CS> —2x<—-5 CS Sea>l,a“<a'eS x<). 12. Na figura está representada


num referencial xOy parte dos
5
SD x >—
2 gráficos das funções fe g,
definidas por:
Conjunto-solução: S= | > +ce | f(x) =48+2,9

20
Outro processo: 86) =.
x-1
Noca ny ny
(5) e |(3)| (5) =
> <— > <> Os gráficos das funções fe g
intersetam o eixo Oy nos
1 2x—2 1 3 pontos 4 e B, respetivamente.
& >
(5) <[l>
(3) &S Se0O<a<l,a'<a'
65 x>y.
y
S2-2>36>x>5 f)

8.2.2" -8x2"<7S A

Multiplicamos os dois
5 2'x2º-
8x7 "x2<7x27 Es membros por 2”.
Como 2*>0, VxE IR,
S (2) -8x2<7x27
6 não trocamos o sinal à
desigualdade.
A

S (2) -7x2'-8<0 O X

Fazendo 2"=y, temos: Considere o conjunto F


definido por:
y-7xy-8<06 Cálculo auxiliar
» + +
y-7y-8=06>
. - Co — 8 F=(xelR: f(x) -g(x)<1)
S&S yz2-1NAy<8
vz ys o y= 74V49+32
ENCIMA 12.1. Determine o comprimento do
Como y=2*: esy=5 &Sy=-1Vy=8 segmento de reta [AB].
2>2-1A2'<86S 12.2. Justifique que 0€F.
MMA12-FUN O Porto Editora

SS xERAZ<2
e Ainequação 2*>-—1 éuniversalem IR. 12.3. Exprima o conjunto F na
forma de intervalo de
SDx<3 números reais.

Conjunto-solução: S=]- co, 3]

* ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 158 LUe

139
Funções exponenciais e funções logarítmicas O

Função exponencial de base e


Um caso particular da função exponencial de base a > 1 é a função exponencial

BIONPA OUOJ O NNA-TIVINN


de base e, normalmente designada apenas por função exponencial.
Yase"00

Função exponencial
Designa-se por função exponencial a função
exponencial de base e.
Esta função representa-se normalmente por “exp”:
X=1 w=2. 7162618 exp (x) =e*

Como e>1, a função exponencial de base e tem todas as propriedades enun-


ciadas para a função exponencial de base a> 1.

no . e 7
Limite notável: lim —— =1
x>0 X

A aplicação dos teoremas sobre limites a lim* =1 conduz à indeterminação õ.


Prova-se que este limite é iguala 1 e usa-se este conhecimento para levantar
eiteeereeaiaeeeeeeearteeeee er eerareereeerseserereers . algumas indeterminações em limites envolvendo a função exponencial.

& Areter | Limite notável


Limite notável: ] x
É = €*-7
lim 1 : lim =1
dm! me x O

Exemplo9 Calcular limites | 13. Calcule.

Calcule. 34. lim 2e = 2


2x 5x 2x-2 É di
9.4. x>0
lime2x
9.2. lime1
s>1 xº—1 e — 1
13.2. lim
- Xx—
Resolução ()
2x alo e” e 1 E

94. tim EE
x>0 2x
pm Cl
1x—0
TD.
2x
13.3. «>06*—
lim EA 1]
5x —3x
=Imêe xlimêe 1. x
=bma im 0 —3x
O ;
13.4. lim Ee x>2 X—
-L y(- me 1. y= 3x
= X( 3) x lim — 3x o Sex>0,y—>0. 1

y— 13.5. lim lil 1) |


=-ly3xlimte=I. S,3=-5 o
2 >) 2 2
ex. 1 (8) et q
9.2. lim >> — = lim ———=
s>1 22-10 «>1(x+D(x—1)

o sodx+lo
tim Lx siim COTA
2(x—1)
2(x—1)

- ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 158 £5]


y=2(x-1)
V i
="2 lim e 1 =1x1=1 Sex>1,y>0. Uia TS AE)
1+1 4550 y

136
O O GQ O Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

3. Funções logaritmicas
Consideremos a função exponencial definida por:
fi IR > IR*
X a?
X

Esta função, como todas as funções exponenciais, é bijetiva, pelo que admite in-
versa.

As funções inversas das funções exponenciais designam-se por funções loga-


rítmicas.
Fl IR' > IR
X ca tog,x
log, x — Lê-se logaritmo de x na base dois

O gráfico da função f”' (x) = log,x obtém-se do gráfico de função f(x) = 2” por
uma reflexão de eixo y=x.

Da definição de função logarítmica como inversa da função exponencial pode-


mos concluir, por exemplo, que:
=2º=1€5109,1=0 ou log,1=1l09g,2º=0
=2'=2€3 09,2=1 ou log,2=l0g,2!=1 Da FP QU)=1o
x log,2'=x
=2?=4
€s l0g,4=2 ou log,4=log,2?=2 Y e
=2º-8€> l09,8=3 ou log,4=1l09,2º=3
De modo geral: A F(og,x) =x
O és qm =x
2'=y <> log,y=x ou log,y=log,2"=x

Atendendo à definição de função inversa:

=2'=y65>x=log,y, VxElR e VyelR*

= l0g,2'=x, VxEIR

209% =x, VxelIR*

Exemplo 10 Calcular logaritmos | 14. Calcule.


Calcule log, V'2 e logo dr - 14.1. log, 16

Resolução | 14.2. log, 5

; log, V2 = log, 2? = ou log, V'2 =, porque 9? =v2. 4. log, 32

é « log,À =log, (23) =l0g,2=-6 ou log, L=-6, porque


E 64 2 64
é nt a

137
Funções exponenciais e funções logaritmicas

3.1. Função logarítmica de base a

PIONP ONOg O NNA-TIVINW


Função logarítmica de base a
Para a>0 e az1, afunção f: IR*— IR definida por f(x) =a” é
bijetiva, pelo que admite inversa.
A inversa é a função logarítmica de base a que se representa por:
Fr IR'> IR
X A log;x

4
= log,x lê-se logaritmo de x na base a
= O domínio de qualquer função logarítmica é IR*, pelo que só existem loga-
ritmos de números positivos.
Para a>0 e az1 e atendendo à definição de função inversa:

=a“=y €& x=log,y, VxElR e VyelR*

= log, a“=x, VxElR


€& Areter nal =x, VxEIR*
=a“=y
<> x=log,y,
VxElR e VyelR*
Note que, para a>0 e az1:
nlog,a'=x, VxEIR
= O logaritmo de 1 em qualquer base é 0.
= q =x, VxElR*
log,1=log,a"=0 ou log,1=0, porque aº=1.
=log,1=0
slog,a=1 = Em qualquer base a, o logaritmo de a éiguala 1.
log;a=log,a'=1 ou log,a=1, porque a'=a.

Exemplo
11 Calcular logaritmos 15. Calcule.

Calcule. 15.1. l0g,32


MA.logs81 12 08,8 11.3. 108,0,04 +08, (5) 1
15.2. 108010
Resolução
15.3. log, ( 271 )
11.1. 10g;81=l0g,3'=4 81=3º
15.4. log; 16
ou log;81=y3S3=81653'=3'65y=4 4

-3 15.5. log,81
11.2. log; 8=10g,2º = log; (3) =-3
2 2 242 15.6. 10g;,9
1 y

ou log 2 8=y & (5) =8652"=2 €5y=-3 15.7. log; 125

11.3. 10g,0,04 + log, (15) =logs,ãs + logs (V3 "= 15.8. log,
; 32
1 2 15.9. log,1 +log, (15) +log;4
=logs551 +08; 3 "2 ? =Jog, (5)1 -55
1 32

1
-=log,5 -21 2 =-929-L=-2 5
2 2

138
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Logaritmo decimal e logaritmo neperiano


No cálculo com logaritmos há duas bases especiais: a base 10 eabase e.
Para estas bases a escrita normal é modificada.

Logaritmo decimal
los(10) O logaritmo decimal é o logaritmo de base 10 (LogroX) e representa-se
lost 1000) por logx, pelo que:
logx=y
&S x= 107
domw

log(0.,01)

tos(107)
Exemplo: log 1000=l0g10º=3 e log 0,01= log 107?=-—2

Na calculadora, log,ox encontra-se na tecla: m—


LOG ou log AT
e o respetivo gráfico da função y=logx é:

Os logaritmos de base e, número de Neper, /


chamam-se logaritmos neperianos. maio Vad

Logaritmo neperiano
O logaritmo neperiano é o logaritmo de base e (logex) e representa-se
Inte)
por lnx, pelo que:
inte”) Inx=yS x=e”

in(+)
Exemplo: lne?=-3 e In (E) =Ine ==" Yasindo

Na calculadora, log,x encontra-se na tecla:


LN ou ln

e o respetivo gráfico da função y=Inx é:


KX=2 7162018 w=

Exemplo 12 Calcular logaritmos 16. Sem utilizar a calculadora,


calcule.
Calcule, sem utilizar a calculadora.
2
16.1. log (0,017
1000
124.108 ( 01? 12.2. nVe+In (=) 0,001
,
16.2. log
1000
Resolução
1000 v10º |5|=log 102). 16.3. In (Ve?)
12.1. tos( 01?
,
)tek
3. (-2) o
1) 10
= )=
16.4. In (7) +n(eve)
= log 10º
DIM
MMAI12-FUN O Porto Editora

2 1
12.2. Inve+In (=) “ne +In(e!)=
1 -
=>41 ne 2— —2 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 158 (1)

139
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo 13 Mais equações com exponenciais 17. Resolva, em IR, as equações
seguintes.
Resolva, em IR, as equações seguintes.
17.1. 2%!
- 6=0
131.5 -xx97=0
17.2. e“= 10
13.2.3x2º-3"=0
4
17.3. (1,5)*= 2,25
13.3.3e “ +e =
e 17.4.2%! - 3x2! -3=0
Resolução
17.5. xx 2º —- 3x=0
1341. Boax91=0 (E -9")=065
17.6. -2=1
e

Sx=0v2-(3)'-06 17.7. 9º -2x3714+5=0


3 (3)

2-3 2x3" 17.8. 2e% —- 3=5e*”

18. Para certos valores de a e b,


as expressões seguintes
SS x=0V3“=2€65 definem funções fe g de
domínio IR:
S&S x=0V —-x=log;26 a'=ye> x=log,y
fl)=4+a
&S x=0V x=-log;2
g(x)=3x2"*
S=(0, —log,2)
Na figura está representada,
num referencial xOy, parte
13.2.3x2º-3*=0
65
dos gráficos das funções fe g,
3x2" -2.=0
3º Dividimos os dois membros
os quais se intersetam nos
-S 2 2 = da equação por 2*.
pontos 4 e B.

es-(5) -=0€> y
8
&S (5) =3 <> x=l0g;3 f
2

8= (108,3)
= A
13.3.3e “+ et= 26 3e “re t=4xe os Ri
e
ro)
oe (3e*%+e )xe!=4xe Txeros Multiplicamos
ambos os membros
ES 3+eP=4xe es por e”.
Sabendo que os pontos 4 e B
S (e) -4xe+3=065 têm abcissas 1 e 2,
respetivamente, determine os
x 4+tvV16-12
oe div tio, valoresde a e b.

SSe'=1IVe'=36s

6 x=InlVx=In365x=0Vx=In3

S=(0, In3)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 159 Ylle Sl)

140
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

3.2. Propriedades da função logarítmica


Consideremos a >1.

Monotonia

Se log,x< log,y, então, como a função exponencial de base a é cres-


cente, tem-se que:
a <a, ouseja, x<Y

Por contrarrecíproco, x>y 53 log,x> log,y, pelo que a função


y=log,x é estritamente crescente.

Zeros e sinal
log,1=log,a"=0
Por outro lado, como a função definida por log,x, com a >1, é estrita-
mente crescente, a função não pode ter dois zeros e, portanto:

Se a>1:

m log,x=0<€<5x=1

= log;x<0<>x€e]0, 1
= log,x>0<€5x€]1, +oo]

Limites infinitos

Se a>1, então lim


Xx—» +00
log;x=+00.

Demonstração
Seja L um número real positivo qualquer.
Se x>a! e porque a função logarítmica de base a > 1 é estritamente cres-
cente em ]0, +oo[, tem-se que:
log,x> log,a <> log,x>L
Logo, se a>1 , tim log;x=+00.

Y Areter Se a>1, então lim log,x=-—oo.


x—> 0*
Sea>l:

= lim log,x=+00 Demonstração


x— +00
Seja L um número real negativo qualquer.
= lim log,x=-— oo
x—> 0*
MMAI12-FUN O Porto Editora

Se 0D<x<a! e porque a função logarítmica de base a >1 é estritamente


crescente em ]0, +00[, então log,x<log,a' <> log,x<L.
Assim, se 0O<x<a”, então log,x<L.
Logo, se a>1, então lim logx=-—oo.
x>0

141
Funções exponenciais e funções logaritmicas

Consideremos 0<a<1.

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


= Monotonia

Se log,x< log,y, então, como a função exponencial de base 0<a<1 é


decrescente, tem-se que:

a >a%r ouseja, x>Y

Por contrarrecíproco, x<y 3 log,x>log,y, pelo que a função y = log,x


é estritamente decrescente.

= Zeros e sinal
log,1=log,a"=0

Como a função definida por log,x, com 0<a<1, é estritamente decres-


cente, a função não pode ter dois zeros e, portanto:

Se O<a<1:

= log,x=0€5x=1
= log,x>0€>xe]0, 1]
= logx<0<5x€]1, +oo[

= Limites infinitos

Se 0O<a<1, então lim log;x=—00.

Demonstração

Seja L um número real negativo qualquer.

Se x>a! e porque a função logarítmica de base 0<a<1 é estritamente


decrescente em 10, + oo[, tem-se que:
log,x< log,x! <> log,x<L

Logo, se O<a<1,então , tim. log,x=-—00.

€ Areter Se 0O<a<1, então lim log,x=+00.


x> 0*
Se 0O<ac<l:

= lim log,x=-—oo Demonstração


x — +00

= lim log,x=+0oo Seja L um número real positivo qualquer.


x> 0"

Se 0<x<a! e como a função logarítmica de base 0<a< 1 é estrita-


mente decrescente em JO, oo[, log,x>log,a' <> log,x>L.

Logo,se O<a<1, então lim logx=+00.


x> 0º

142
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

3.3. Propriedades operatórias da função logarítmica

Logaritmo de um produto

Sejam x e y dois números positivos quaisquer:

log; (xy) = log;x


+ log,y,a>0 e az1

Demonstração
ql x+logay — q!9%x x q!%y — xy= q! (xy)

Como a função exponencial de base a é bijetiva, log, (xy) =log,x+log,y.

Exemplo
logs (27 x9) =l0g,27+1l09,59=3+2=5

Logaritmo do inverso
Sendo x um número positivo:

logs (1) = logs. a>0 e az

Demonstração
log, (xxy) = log, (x) + log, (y)

=1 logs (1x1)No=log,x+ log, (1)


Se v=4. 1 €s

€& log,1=log,x+ log. (1) &S 0=log,x+ log. (1) &S

& log, (3) =-—log,x

Exemplo

In (3) =-In3

Logaritmo de um quociente
Y Areter
x, yEIR*,a>0eazl Sejam x e y dois números positivos quaisquer:
“log, (xy) =logax+log,y
loga (5) =log,x — log;y,a>0 e az1
“log, (+) =-log,x

«log, (5) =logax— l0gay Demonstração


log; 9:(5)(É) =log, o( (xx 1 | =log,x+ log,
) g (5)[—1 | = log, 9,X— log,y
x — log,
MMAI12-FUN O Porto Editora

Logo, log, (,) = log, (x) — log, (y)

Exemplo
log, (16:2) =log,16— log,2=4—1=3

143
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Logaritmo de uma potência
& Areter
Sejam x e y dois números positivos quaisquer:
loga (x") = ylogax,
x, yEIR*,a>0eazl log, (x) =ylog,x, a>0 e a z1

Demonstração
x= ql

x = (98)! aros
y log,x y ylog,x

Então:
X = qr

log, (x”) = log,a”"**


= ylog,x

Exemplo
1
log,
V'3 = log, 3? => 09,3

Mudança de base
€ Areter
log,x Dados a, b>0,a*%1, bx1 e xe IR*, então:
log;x=
log,a”
log,x
a, bEIR*,azl, bz1 l =
09X log,a
e xelR*

Demonstração
log;x=y SS a'=x 6 log,a'=log,x <>
&S ylog,a=log,x &

&S log,xx log,a = log,x <>


log,x
&S log,x=
log,a

Exemplo neu
n2187
log,2187= n3 — TO o Z.

Propriedade:
& Areter
a” = erina,
Se xe IR e a>0, então:
XxX nXlna
xeElRea>0

Demonstração
xlna
l — glna
Ina” x
e =a

Exemplo
= es

144
O Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo 14 Aplicar as propriedades dos logaritmos 19. Simplifique.

Exprima cada um dos números seguintes na forma In A, onde 19.1. ne!+ e2lrê
AEIR*. 19.2. 3In4 — 5In6+ 10Inv3
14.1.5In2-n3 19.3. e2+2Inv5

14.2.1+3In2 19.4. cd o

14.3.1 —- In2+2ln5
19.5. log, (log, b"”)
Resolução
1
14.1. >In2 -n3=In2º-In3=Inv2 -In3=n (12)

14.2.1+3In2=lne+In2º=In (ex 2º) =In(8e)


14.3.1-1In2+2In5=lne-In2+1n5º=
-n(£
=In(S) =In
+In25=In ( (22€
2 )

Exemplo 15 Zeros de uma função 20. Sabendo que a, be c são


números reais positivos
Considere a função f definida em | , +oo | por:
diferentes de 1 tais que
f(x) = log, (2x — 1) + log, (2x+ 1) — log,(9xº) log,b => e log,a = — 3 ,

15.1. Mostre que vxe |h, +00), f(9)=log, (18= 1) . determine:

15.2. Determine os zeros de f. 20.1. log, (ve)

Resolução 20.2.10g, (VD


x a?)
15.1. f(x) = log, (2x — 1) + log, (2x + 1) — log, (9x?) = 20.3. log,c + log,b
1

- o o logo (3x)? — — log;x


= log, [(2x 1) x (2x + D)] log,4 ogaX= log;a 8

20.4.10g, (vexva)
2x1 3 c
=log,(4xº— 1) — 2x log iêm
21. Considere a função f definida
=log, (4x? — 1) —log, (3x) = em ]1, +oo[ por:
=log (41) f(xw)=2log, (x? — 1) — log, (x+ 1)?
2 3x
21.1. Mostre que:
VxE]L,+os[, f(x)=2log,(x— 1)
18.2. f(9=0 65 log, (2521) =0 Axe] L +oo[ 6
2

21.2. Determine os zeros de f.


2
és 4X A -1nxE|1, +00] 6» 4x2-3x-1=065
3x 2
eo x=3t 9+16 5,
MMAI12-FUN O Porto Editora

8
4x -3x-1=0Ax€|5, +00] 5 Sx=1Va=-5

o (x=1vx=-1) xe] 1 to| 6-1


2 : ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 159 a

MMAI12-FUN-10 149
Funções exponenciais e funções logaritmicas

3.4. Equações e inequações envolvendo logaritmos


Equações com logaritmos
Atendendo a que as funções logarítmicas são bijetivas, a resolução de equações

BIONPA OUOJ O NNA-TIVN


envolvendo logaritmos baseia-se, geralmente, nas equivalências:
= log,x=log,y<>x=y, com x, yelR*
= log,x=y<5>x=a”, com xelR*
Em qualquer dos casos, devemos começar por determinar o domínio da condição.

Exemplo 16 Equações com logaritmos 22. Resolva, em IR, as equações


seguintes.
Resolva, em IR, as equações seguintes.
16.1. 3]og,(2x+ 10)=2 22.1. log, (x — 1)=2
16.2. Jog, (x— 1)+2log,(x+3)=2+log,(3x+ 2)
22.2. 2log;(x— 1)=2
16.3. In(e"-3)+x=In4
22.3.Jog;(x— 1) =2
Resolução

16.1. D= (xE IR: 2x+10>0)=]-5, +oo[ 22.4.10g,5 + log, (x — 2)=l0g,10

22.5. In(3x) — In(2x+1)=0


310gs (2x + 10) =2 <> logs(2x+ 10)=É e
2
€52x+10=8ºAx>-5€5 22.6. 210g;x+ log; (5x) = 4

SS 2x=-10+ (2) Ax>-5 ES 22.7. Jog, (x+1)=1 — l0g,3


632x=-10+4Ax>-5€>
22.8.Jog, (logs (x + 1) =1
So x=—3

S=(—3) 22.9. 10g,,.(x2+3)=2

16.2. D=ixEIR:x-1>0Ax+3>0A3x+2>0)=]1, +oo[


log, (x — 1) + 2l0g,(x+3)=2+log,(3x+2)
&
logo (x +3) — Jogox
SS log, (x — 1) +2x“ogã = ogax log,a

=log,2” + log, (3x +2) <>

€ log, (x — 42/08 + 8)
=log,4+log,(3x+2) &
€ logo
(x — 1) +log,(x+3)=log, [4(3x+2)] A x>1 6
€ logo
[(x — 1)(x+3)|=l0g;(12x+8)
A x>1 6
SS x+3x-x-3=12x+8Ax>16
&xº-10x-11=0Ax>16 x2-10x-11=0€>

S (x=-1Vx=1)Ax>16S 6 x= 10 VIOO HAS


&S x=1 &x=-1Vx=1

S= (1)

146
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo 16 Equações com logaritmos (continuação) 22. (continuação)


Resolva, em IR, as equações
16.3. In(e'—- 3) +x=In4 j
seguintes.
D=ixEeIR:e'-3>0)=]hn3, +oo[
In(e'-3)+x=In4
& 22.10. log;Vx” +x+9 — log; (x+ 1)= 1

<SIn(e'-3)+lne'=In4€> 22.11. x+log(1+2)=xlog5 +log6


&nl(e'-3)e]J=In4Ax>In36
o (e'-3)e'=4Ax>In3€6s>
S (e) -3e -4=0Ax>n3&S
o = SEvôHIO Ax>In3 €s

esS(e'=4Ve'=-1D)Ax>In3és
<Se'=4Ax>In3€s>
&S x=In465x=In2
65 x=2]n2
S=(2In2)

Inequações com logaritmos


Na resolução de inequações com logaritmos devemos ter em atenção a base a.
= Se a>1, a função logarítmica é crescente.
log,x<log,y<>x<y ou logx<ke<>x<a*;x, yElR*
(mantém-se o sinal da desigualdade)

= Se 0<a<1, a função logarítmica é decrescente.

O
log,x<log,y
<> x>y ou logx<kes>x>a*;x, yElR*
(inverte-se o sinal da desigualdade)

Exemplo 17 Inequações com logaritmos 23. Resolva, em IR, as inequações


E x . seguintes.
Resolva, em IR, as inequações seguintes.
17.1. log, (3 — x) o logi (x — D)>0 23.1. In(5x + D)>Inx

3
23.2. log. (3x) + log, (x +2)>0
17.2. log;(33)+2<1 log, (252) Bs (35) Bl
2 2 - 23.3.log,(x—-3)+2>log,(5 — x)
17.3. 3 1ogx> log (12x — 16) 23.4.log(1-53)+1>0

Resolução
17.1. log;(3 — x) —log;(x— 1)>0 &>
3 3

Slog(3-x>logi(x-1) A3-x>0Ax-1>0€65
3 3

SD3-x<x-1AXx<3A x>2165 5<1. Inverte-se o sinal


MMAI12-FUN O Porto Editora

€&s —-2x<-4 A xell, 3/&s da desigualdade.

Sx>2A x€]1,3/6>xe[2, 3
S=[2, 3

147
Funções exponenciais e funções logarítmicas O

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo
17 Inequações com logaritmos (continuação) 23. (continuação)
- | Resolva, em IR, asi o
17.2. Jog, (3x) +2<1 — log;(2 8) Ss CSo Vê, em DR RA
z z4 x seguintes.
2X 2X
& log; (8x) +1og; ( 7 )<1-2 A 3x>00
É >06> — 23.5.10g,
(x +x) <logo(3x— 3)+1
& log, (30x 2a) <-1Ax>0A2-x>0€65 | 23.6.10g, (252) >2-— log; (5x)
2
<> loga (6 - 3x) <—1 A x>0Ax<265 | 23.7. 3log,x<log, (ES *)
“ i 3 3
e 6-8x> (1) A 0<x<265
6S6-3x>2 A 0<x<265
Sx<s A 0<x<265
4
S0<x<as

s=[o,
=lo 4- |

17.3. 3 log
x > log (12x — 16) <>
<> logx*>log(12x— 16) A x>0A 12x- 16>0€
3 16 10>1. Mantém-seo É
SS x >12x— 16 A X>20Ax>55 sinal da desigualdade. |

€5 xº— 12x+16>0 A x>5 &


(1)
SDx£2AXx>-4 A >1o

Sx>Sn122
s=| á,2
4
[UI2, +oo[
(1) Cálculos auxiliares
Para fatorizar
o polinómio P(x) =x? — 12x+ 16, atendemosa
que os zeros inteiros de P(x), se existir algum, terão de ser
divisores de 16, ouseja, 16, 8, 4,2 e 1 ouossimétricos
destes.
Verifica-se que P(2)=2º - 12x 2+16=0, pelo que, usando a
Regra de Ruffini:

xº— 12x+16>0 <> 10 -12 16


2 2 2 4 —16
es (x-2)(xº+2x-8)>0€6> o
e (x-2)(x-2)(x+4)>0€> x*+2x-8=0
6
> es = T2tVA+3
S (x-2)(x+4)>06> 2
Sx=-4Vx=2

SS x42A144>0€65 |
SS x£2NAx>-—-4
(e=2)>0, VxeIRt2 “ ATIDADES COMPLEMENTARES Pág. 159 (S)e/Z

148
o0€e Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

3.5. Limites notáveis


e“ 1
Já vimos, anteriormente, que lim =1.
X >0

Vamos agora estudar dois limites em +oo que nos permitirão levantar algumas
das indeterminações que surgem em Limites de funções e sucessões envolvendo
exponenciais e logaritmos.

Limite notável
x

lim =-=+00, kEIR


X— +90 x

Demonstração
y

Consideremos a função definida em IRM[-1, 0] por f(y)= ( +59) , cres-


cente e tal que , tim (9) =e.

Se ke IR*:
k+1 k+1
k+1) 1 xo x x
( x )- a (14) «e
X

k+41 o x Ns, º x NI x Ns,


[( X )| (14557) < e“, então (757) <(1+25) <e

x Sa —1xt O «G x —A x*dl
xx oc x 4 ->2——
6% |x
(757) ES GSE e) TS +)

Como lim — Lo —1+00, odemos concluir que lim E too.


x +00 (k 41)! P q x—> +oo yk

Se k=0 éimediatoque x—
lim “=
+00 y Xx—
lim €=lime=+oo.
+00 y x— +00

Se k<0, -k>0, peloque x—


lim E= +oo yk x—
lim +00
(e'xx!)=+00x
(+00) =+o0.

Limite notável

Y Areter tim X=0


x>+00 x
Limites notáveis:
«ei
= lim = 1
x—> 0 X
Demonstração
MMAI12-FUN O Porto Editora

« lim €=+00, kEIR


xD too qk Aplicando o resultado anterior:

=
.
lim
Inx
= lim
Inx
—+= lim
Inx
>= lim
1 = lim
14
>=——=0
cem tor
|y—+o0 quando x— +00.
x— +00 Y x— +00 Y x — +00 NX x— +oo q NX y—> +00 py +00

Inx y

149
Funções exponenciais e funções logaritmicas O

Apresentam-se de seguida alguns exemplos de cálculo de limites. Em muitos

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


casos, o caminho seguido não é o único possível. É importante identificar o tipo
de indeterminação e antever qual é o limite notável que conduz ao seu levanta-
mento. Nas situações em que tal se justifique, procurar a mudança de variável
que nos parece ser a mais conveniente.

x
els,
Limites envolvendoo limite notável: lim % =
x>0

Exemplo 18 Calcular limites 24. Calcule.


Calcule. 1)

Im
24.1. lim. (x+1) ( e
2 In (x — 1)º
18.1. lim (re'-1) 18.2. tim PED)
too 12 xº— 2x 24.2. lim
— *-—
«>oIn(x+1)
18.3. x>0
lim 3-—1
x

24.3. *>0
lim D+)
X

x +3Xx
Resolução

18.1. lim (xe


é
=x)
(oo 00)
= 24.4. lim —=* —
«>12In(2 — x)

24.5. lim + 4) —ln4


2 oo x

= lim le) x)
x> 0
Mudança de variável

== lim
mm [É(e'—
|2 1)]=“ “2 O xy=2654=",
V=5 o. >
In(5+x*) —In5
24.6. lim
Sex — +00, então
y — 0. x>0 X 3
Y—
=2 lim € l.
y=>0 0 Y

=2x1=2

18.2. s>2
lim Infe 1%)
— 3 0

x — 2x
Dividimos em dois
= lim 3In(x — 1 limites separando a

s>2 x(x—2) parte que não dá origem


à indeterminação.

É In (x —
«É —2)
=lim
x—>2

. 3 . In (x o 1) Se aparece uma expressão do tipo


In[a(x)] — 0 a dar origem à indeterminação,
=lim>x
x>2X
lim -——X—2 +=
x>2 é útil, geralmente, fazer a mudança de
variável y=In[a(x)].

= 3 i Vo = Mudança de variável
2 y>o(e'+1)-2 y=In(x-D)6>e'=x-165x=e41
Sex—>2,entãoy—o0.

: y
=> x lim =
2" oe

=—X
3 1 3,13
=>X>D=>
2 lim £ vn 1212
yJ>00 Y

150
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo 18 Calcular limites (continuação) 24. (continuação)


3-1 (5) Temos de transformar a exponencial de Calcule.
18.3. lim —>—— = base 3 numa exponencial de base e.
0 & Aplica-se a propriedade a =e””. 24.7. lim PHS
en] «>2Invx—1
= lim =—— =

cms 24.8. lim | ma (2+8)]


1=
=limº- 2 x
x>0 X

ertns q Mudança de variável 24.9. lim 28 —8


=In3x lim 3 — y=xln3 x>0 X
10 xin3 Sex—0, então y —0.
vo
=n3x lim&e=1 =
yYJ>0

=(In3)x1=In3
e”
Limites envolvendo o limite notável: lim —=+oo
x +00 y

Exemplo 19 Calcular limites 25. Calcule.


Calcule. *142
o > 25.1. lim 20 +
19.1. lim Et 19.2. lim (xº é) ro
x—» +00 —

x>+0 vê Lx x—> 0"


3

25.2. lim E
19.3. Jim (2!*+5) Xx— +00

x 3

Resolução 25.3. lim 3X? —3x


XxX — +00 q7*
=—

19.1 IF e” + x (= Dividimos os dois termos da fração por x*


at. m ——— = (potência com maior expoente) para fazer
I=>+0 % +X
A ae x
aparecer expressões do tipo —..
25.4. lim (10ºe-2)
x 3 x
e“ x
atia
= Jim 2 %o
1+&
Xx— +00 X

El
X

= lim £ x.
x +00 1
3
x
-*00+0 [o
1+0

19.2. lim, (re) to


2
= lim (5) e!l = Mudança de variável

y—> +00 y fo x=i

= lim 4e” Se x— 0", então y — +00.


MMAI12-FUN O Porto Editora

y—> +00 y

=4x lim >=


J=+y

=4x(+00)=+oo

151
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo 19 Calcular limites (continuação) 25. (continuação)
19.3. lim (2 l-14 x) (oo 00) Nos limites notáveis a variável tende Calcule.
x—> —oo para O ou para +ºo. Quando a variável
tende para —oo interessa muitas vezes 25.5. lim (5º
— xº)
= lim (2x2 +x)=
x—>» —c0
fazer y=-—x para que fique y — +00.

Mudança de variável 25.6. lim [(x+1)e']


= Jim (2x2'-y)= y=-*651=>y
, Sex— —oo, então y — +00.

= 2” No

=+o0 x[2x (+00) — 1]=+0c0, dado que:


y In2” ylIn2
lim Em lim =In2x lim =
y—> +00) y-to y y> + yIn2

=In2x u—>
lim +00 C=In2x(+oo)=+00, com u=yxlIn2

Limites envolvendo o limite notável: lim Inx 0


X—» +00 X

Exemplo 20 Calcular limites 26. Calcule.

264. lim 2lnx+x


2,
Calcule.
x— +00 qí 1

20.1. x>+o
lim ox + 20.2. x—>lim+oo (2x- 3logx)
2 3

Inx+x
2
26.2. lim EVES
Invx+1

20.3. lim (xInx)


x>0
20.4. lim In(2xº+3)
x— +00 X ] 2)

26.3. lim SE
x +00 q
Resolução
(3 2Inx, x? 26.4. lim (x— 5Inx)
2 3(S 3 3
20.1. lim Inx +xito im LD X*
«> +00 Inx +x a=+0 Inx | x 4

x 26.5. x—>lim+00 12(8x)


5x
nx, 2,1
= lim Xoxo tw 0xXx0+1 1/4
s>+e Inx, 1 1 o'xot+0*! ot
+x Xutos
xº x

() lim £X-ge
x— +00 XY X—
tim L=o
+oo 4º

co co log x
20.2. lim+00 (2x — 3 10gx)'
x—
=" x—
lim+00 |e(2- 3 X
8 )|- “log,x
108%=ogpa

Inx
= lim |x)2-3x 210) = tm «(2-5 x nx) -
x—> +oo hn1o x
tt X

-=+00x(2 E)0x0) =+00


-

152
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo 20 Calcular limites (continuação) 26. (continuação)


Para fazer aparecer o limite notável Calcule.
20.3. lim, (x In) = nx 3
lim —, devemos fazer a mudança
x S+oo x
= lim (xlnx) = de variável vel
3
26.6. x>0xlogx
tim
x—> 0"

1 1 Mudança de variável .
lim |=In[=||= | |
=
y> +00 y y J=, O x=,) sex—0, y—+oo 26.7. tim Det)
Iny 3

y>+o y 26.8. x—>timfoo 12(8x+1)


Inx

(ea)
—ln In
= lim T.. lim Do
269. tim (ler)
y— +00 y
y— +00 y

3
3
o DM
oo
20.4. tim POD
2
x +00 %
x— +00

Int +n(2+5,) 2ins+In(2+5)


+ XA lim
= lim — X
X Xx— +00
X— +99

In(2+5)

=2 lim Inx, lim Laço


x— +00 Y Xx— +00 X

In2
=2x0+-=0+0=0 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 160 (47a (3)
+oo

Limites de funções do tipo f(x)º!


Para calcular limites de funções do tipo f(x)?" , para f(x) >0, atenderemos
a que:
FO) - PULA ton - e 6) xInfl)

Como a função exponencial é contínua:

lim fO)3P — e tim [909 xInf69]


x> a

Assim, qualquer indeterminação que resulte do cálculo de um limite deste tipo é O


convertida numa indeterminação do tipo 0x oo.

Exemplo 21 Calcular limites 27. Calcule.


x+2
3
Calcule lim. (3x) *. 2714. Jim x
x—> +00
1
Resolução
x+2 27.2. lim (1+x)”
x— +00
lim (3x)
* =edtr[S2xm
x+2

x— +oo
E) =e"=1, dado que:
os In(3x
lim+00 [EE2
x—> XxX
x tm(õm) |? x—
lim+oo (223%
XxX
(
3x
)
MMAI12-FUN O Porto Editora

- timim 3X+6x
5 lim
In(3x)—
—— =
x — +00 X x>+o0 3x

2 In
= lim 3x,
x—» +00 X
lim
y> +00
*=3x0=0
y
com y=3x

153
Funções exponenciais e funções logaritmicas

Td

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo 22 Calcular limites 28. Calcule.
1
Calcule.
1 Inx 2841. lim (E+ DE
x> 0
22.1. lim (144)

)
x— +00 x

= to
28.2. x>lim 0 ( lt
22.2. lim(sin x") 1-

2 a
22.3. x—lim+00 x* 28.3. lim x!*
x—> 0"

28.4. lim xºP*


Resolução x— 0º
Inx

224. lim (1+1)


x— +00 X
= eim [mon(i+))| e]
dado que:

lim finextn (1 | Mudança


de variável
X—»
+ oo
x y=n(1+1) 6 1

vd
= lim [sem (1 o Desta
x— +00 X y 1
sSe-i=Los
X

1
oo SD x= y
= lim nx,
x>+o X
lim [eim (1+5)] = “e
x—> +oo X Sex — +00, y—0.

. 1 1
=0x lim x =0x=0
tm (5 ) lim 1
yJ>00 Y

22.2. lim (sin xr) — e Jim, [tanxxIm(sin=)] - eº =1


x—>0

dado que:

Jim tan xIn(sinx)]re


*

= lim fgez x In (sina) |-


x>— 0"

= lim x lim [sinxxIn (sin x)] = Mudança


de variável
4
a
x—> 0 COSX xo
y=5— O sinx=—
sinx

Sex>0",y— +00.
dx lim 1.m 1 —

Iny 7. —In J.. In


limoo Do
= lim sto
lim y x— y
a +00 y

22.3. lim x'= elm(fin) = e


x—>0
=0
dado que:

lim (Exinx) = lim (Exins) =+00x(-c0)=—co


x>0 x—> 0"

154
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Exemplo 23 Limites de sucessões 29. Calcule.


2n-1
Calcule. . 3 n+1
29.1. lim (1 15)
2n

Resolução
1

23.1. lim (1 +)!


: 1 1
elm [Eim(1+5)] — e!xInt — eº =1

2n

23.2. lim (22+8) Vo eim[Zn(28)]


À g2xm(2)
n+1 . 2n 2n+3 2

3n+1
In 2y In 4
=e (5) =e a, atendendo
a que:

2n+3 2. 2n
3n+1 3 n+41

233.tim(1-1) =einpioen(i-D=ee=0 nº . 2 1

dado que:
(oo
x 0)
lim [nºxcim( 3) =
n
Mudança de variável
.
= lim
-1Y
(4) xx|= x=In(1-1)
1 oe 1-5
1

se-t=-lon= =1
n e —

= m XxX x = G
4 0 e“ 1 e“ 1 Sen> +00, x->0.

. 1 1 =4i 1
xi=-oo
= lim x
sx>0€"— 1 li e'-1 dl
im
xs 0" X

2 ES 2-3n (£ 1) 3
23 tlm (2 n+1 y = elim [52bem (1a, )= ea rin(o)

=e CS -et"=+o0, umavez que:


2 2
lim 2 ++
+1 =lim “=limt=o
MMAI12-FUN O Porto Editora

2nº+3 2n 2n
e
h 2-3n.| -3n. 3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág.àg. 160

4n+1 4n 4

159
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Juros compostos Um capital inicial de 20 000 euros foi investido no
O capital acumulado (C,) que se obtém aplicando- regime de juro composto a uma taxa anual nominal
-se juros compostos à taxa de 1% em cada período de 1,8%.
de tempo T a um capital inicial CGC, durante Qual é o capital acumulado:
n(n EIN) desses períodos T, é: 1. ao fim de 5 anos sendo os juros capitalizados
C=C(1+1%) ou C=G(1 +10) uma vez por ano?
2. ao fim de 1 ano com capitalizações trimestrais?
Múltiplas capitalizações por ano
O capital acumulado (C,) que se obtém ao fim de 1,8
5

um ano, a partir de um capital inicial (GC), divi- 1. ,=20000 (141) x 21 865,98€


dindo esse ano em n períodos de tempo iguais a T 4
1,8
e aplicando juros compostos à taxa de n% a cada 2. C,=20 000 (1 + ) K 20 362,44 €
100 x 4
um desses períodos de tempo, é:
o r% n o m n

c=G(1 + n ) ou C=G(1 +a)

Número de Neper 2n-1

x 1
n
Z
Calcule lim (21) .
A sucessão u,= (1 +a é convergente. O seu
2n-1 2n —1
limite é um número irracional que se representa tim (2+1) =tm|(1+1) x(1+1) E
n n n
pela letra e, conhecido por número de Neper,
2 2n 1 —1
sendo ex2,71828. 4
=lim (145) xlim (144) =e?x1!=eº
2n n
Se xe IR eu,
— too, lim (147%) =e”.
n

Função exponencial de base a Resolva, em IR, a equação e” — - —2=0.


É uma função real de variável real definida por uma
expressão do tipo f(x)=a”(a>0). .B (2) -7x2'-8
2--7=065
2 DD 2 =06
= O domínio é IR e o contradomínio é IR*.
= A função éinjetiva: a“=a" 63 x=y, Vx, yEIR S (2) -7x2-8=002"2065
= A função é contínua.
aSea>l: Text:
+
eos
S27=
e À função é estritamente crescente.
. Jim a*= 0 e Jim aº=+00 ore
=Se 0O<a<l: SS 27=8V2=-16 Aequação 2'=-—1
e A função é estritamente decrescente. é impossível.

* 1>lim aí=+00 e Perolim a“=0 6 2"=2V xEDES


&Sx=3
Regras operatórias
Sendo a, bEIR,, paratodos x, yElR.
S=(3)
naixa'=a" nL=a* al =g*
a a
a a
=(ab)'=a'xb” IT | =5x (a) =a”
bl b
Designa-se por função exponencial a função expo-
nencial de base e e representa-se por “exp”:
exp (x) = e”

156
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Função logarítmica de base a Resolva, em IR, a inequação:


Para a>0 e az1, afunção f: IR*— IR definida por
log, (2—- x) >1 — log, (x)
f(x)=a” é bijetiva, pelo que admite inversa: a função
logarítmica de base a representada por f(x)=log, x.
log,(2-x)>1 — log, (5) &
= O domínio é IR* eo contradomínio é IR.
=a'=y & x=log,y, VxElR e VyeIR* < log, (2 - x)>log,2+l0g,xA2-x>0A
= log,a"=x, VxElR
AX>0<s
= ql =x, VxElR*
<Slog,(2
- x) >log,(2x) AO<x<2 >
O logaritmo decimal é um logaritmo de base 10 e
representa-se por log x, tal que: log x=y <> x= 10” S2-x>2xN0<x<2€6s>

O logaritmo neperiano é um logaritmo de base e e 6 2>3xA0<x<265


representa-se por Inx, talque: nx=y< x=e” Sx<ÉAO<a<2
Propriedades
Para a>1: exejo,
2
3 |
= A função é estritamente crescente.
log;x<log,y&Sx<y ou - 2
s=]o, 5|
logx<kesx<a*; x, yEIR' e kEIR
n lim log, x= +oo e lim log,x=-— co Se log a=2 e log. b=-4 (a, b, cElR'Ac&1),
x >0

Para 0O<a<l1: calcule o valor de:


= À função é estritamente decrescente. log E
Ss vb
08.

log;x<log,y& x>y ou
logix<kesx>a*; x, yEIRt e kKEIR 3

n Jim log, x= — oo e Jim log,x=+00 logEsp


—L—=log,a* log — log,ge(cºvb(cºvb)
) =
> 0!

Regras operatórias =3log,a — (log. cº+ log. vb) =


Sejam x e y dois números positivos quaisquer,
=3log.a — log.cº — log, p=
a>0eazl:
« log, (xy) =log;x+log,y =3log.a — log,cº — >log.b=

log, (x)
1 =-log,x
=— =3x2-5-1x(-4)=

= log, (5) =log,x— log,y =6-5+2=3

= log, (x) = yloga x


log, x
= Jog, x=
log, a

pp. 137 a 148


2
Limites notáveis
Calcule lim (1).
el
X
Xx— +00 X

= lim 1-1 = lim E =+00, kEIR 2


x—> 0 X x +00 x

lim (1) = gui E (5)] =eº=1, dado que


x> +00 | x
slim DX- 0
x>to x
MMAI12-FUN O Porto Editora

Limites de funções do tipo f(x)” lim


x— +00]
Exin(1)[=""2%
X X
lim+00 nxX
x—

dim ff
: g6) —
=. Jim [g 69) xInf(9]
=2x x>
lim+00=oxl ox jim+00 YXD
x>
2x0=0
pp. 149 a 155

157
Funções exponenciais e funções logaritmicas O

Atividades complementares

PIONPA ONO] O NNA-TIVNW


[30] Foi efetuado um depósito de 12 000 euros no [33] Resolva, em IR, as equações seguintes.
regime de juros compostos, a uma taxa anual
331.2 *=0,25
nominal de r%.
x 8
301. Se r=2,1, qual é o capital acumulado ao 33.2.2 +omr=5
fim de 4 anos?
33.3.3 "43" =4
30.2. Sabe-se que o capital acumulado ao fim de
334.271 - 8x8'=0
4 anos era de 12 837 euros.
Qual é o valor de r (apresente o resultado 33.5. 301434371 =13
arredondado às décimas)?

Resolva, em IR, as inequações seguintes.


E) Determine. 341.3" —-3x9'<0
2 2n

311. lim (1 +35) 34.2. (4º—- 8)x(3-9)<0


3n

[35] Calcule.
X

354. lim E X1
x> 0 X

3x+2 2
35.2. lim € e
x>0 5x

x+3
. e — €
35.3. lim 2
x>-2 X — 4

35.4. lim x— x 1
«>1] — e!”
. X
35.5. r>0e*—
lim ——se”

3n-1 1 º
31.7. lim
2n+1 2 x—1 2
35.6. lim E =
x>51 x-1
2n
. 3'3n+2
31.8.1
im ( 1 =) 36, Calcule (sem usar a calculadora).

36.1. log, 0,25


O EZ Considere as sucessões (u,) e (v,) definidas por:
36.2. 108, 0,25
2

e v,=2n 36.3. 10g,V3


— 2 yneIN
n
u,

1+2u,' 36.4. 10gy5V3


321. Prove, pelo método de indução matemá- (10g0,001)º
36.5. >— ——»
. “q 2x log 1 000 000
tica, que Un=T32n' “NEN.
log, 1 + l0g 0,01
32.2. Calcule lim (u, x vi) . 36.6. CON ar
log; E) x log, V8
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Atividades complementares
[37] Resolva, em IR, as equações seguintes. [2 Mostre que, para a,b>0eazl:

374. 7x9 143,2 x9'=16 421. logyab=2log,b

372. 460 Det 36% 42.2. log b= >logab

42.3. logib=-—log,b
E) Resolva, em IR, as inequações seguintes.

381. x2x2"+xx2*2>0 42.4. log,:b = 1k log,b, k£0

38.2. e" +5e'<6e”


Resolva, em IR, as equações seguintes.
38.3. e” <
e'—-2 431. log;x=2

E Simplifique. 43.2. l0g,81=4


39.2 32Xlogx
39.1 92+1og;x
43.3. logr|x] =-1
39.3. 320 logs 39.4. 9408, Vx+2log,x
43.4. Jog, (3x — 2)=2 +log, (x — 2)
39.5. eglnstInç 39.6. 93logox

43.5. 2 ]og(2x+ 1) = log(8x)


39.7. log, 16
2º log; 3
1
43.6. In(18x — 3)=In(6x — 1) +In (4x? — 6)
2x+1
39.8. log,9 +InD
ve 43.7. (logx)? — 210gx+1=0

Calcule. 43.8. log,x — 3log,x+1=0

40.1. logs
V27xu3 43.9. Jog,/x — 4=0
81
0,001 x 4/1000 43.10. (log, x)? — (log, (2x) =0
40.2. log
(0,01)º
64º x (0,5) 100
Resolva, em IR, as inequações seguintes.
40.3. log,
vV32" x0,25!º 441. logo (x — 1) — log, (4x — 7) > 0

CG) Seja f a função real de variável real definida em


44.2. Jog;(x+2) —log;(x+7)>1
IR* por f(x) = 410g,
V'x — log, (16x). 44.3. Jog, (x + 2) > log, (2x + 1)
411. Mostre que Vx E IR*, f(x)=log,x— 2.
44.4. ]ogo/x— 4<0
41.2. Determine, sob a forma de intervalo de nú-
5bx— 2
meros reais, fx ER: f(x)< 0) . 44.5. In ( 3 ) >2In(4-x)
3
1 v128
41.3. Calcule f(1554) os ne) . 44.6. logo?x — 4< 30g,X
MMA12-FUN O Porto Editora

41.4. Resolva, em IR. 447. In(36'—-2)<2x


3) 20 =x—1
— Inx+1
hh18.5
b) 2f(0)+1>f(2x) 3Iníx+1

159
Funções exponenciais e funções logaritmicas

Atividades complementares

PIONPA OHOg O NNA-TIVINW


Calcule. 46.4. lim —nx—
«+ In (x + 1)
In(1+2.
45.1. tim (+20)
x—> 0 In (x2+1)
46.5. lim ———
45.2. lim LUX «+ In(x+1)
x>1x—1
46.6. lim
15.3: lim 1x+Dl
x—> 0
In(2x+ 1)?

46.7. lim [acin (22)


45.4. lim Invx+1
x>0 X

2
45.5. lim A 46.8. lim lnx+1
a—+oo Jogx
«> 1 In(2 — x)
2

45.6. lim Calcule.


z>5In(6 — x)
2x 3x
— e
In(2+2x)-— In2 474. lim
x— +00 X
5
45.7. tim 22+2) In?

2+3”
47.2.
45.8. lim Invx r> +00 3x + 3º
x5S>1X—

45.9. lim Ee
x 3x
“13. im Soel+
«>0In(2x+1)
x 3x 47.4. lim |x—-In(2e"—3)]
. X

4510. lim Ee
«+ In(2x+1)
475. Jim | |x-In(3- 27]
2x x
45.11. lim E Be +2
> 34x
4512. lim. [log(x+ 1)º — 3 1ogz| Calcule.
a
484. lim (4 — x)'"º
x>3
4513. lim [log (x2-1) —log(x— D]
48.2. lim ( 1 p
x>1ÀAl-x
4514. lim. Ê (In (2 -9)-2 In) |
1

48.3. lim (1 + cosx) cosx

4515. lim| [x (In (x? — 9)— In?) | x>E


2
a
48.4. x—Jim+00 (x+2)"*
[46] Calcule.
1
46.1.
h
im
2x+Inx
*———— 48.5. x—>lim+oo (2x2+3)*
x> + ] — Inx

46.2. lim (2Inx — x) 48.6. lim (tanx)*”*


x—> 0"

1 x
1 —2 48.7. lim ;)
46.3. Jim In(x— 2) xS0CÂX—X
XxX — +00 X

160
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Atividades complementares
Determine. E) Resolva, em IR, as inequações.

co tim (VT) -n?


x nº] soa logo +8 <logox
2 6

: 53.2. ei-1 —<0


49.2 fim (40) = 16) tona
(2n)*” 53.3. (x? — 4) log,x > 0
n né 534. 2x37] <6x280]
49.3. lim ( n+ 1)
n+2

Uns " Um certo capital C, foi investido, durante n anos,


49.4. lim ( u ) , sendo u,="C, num regime de juros compostos a uma taxa anual
nominal de 1%, com capitalizações anuais.
u, n+1
195 lim (1 o é ) , sendo u,=e" 54.1. Sabendo que o capital duplicou em
30 anos, qual foi a taxa de juro (apresente
o resultado na forma de percentagem com
duas casas decimais)?
an+b

O E) Seja x= lim (=) , com a, bElR e az0. 54.2. Mostre que, se r=2,1%, o número, n, de
anos que terão de decorrer para que que
50.1. Justifique que o valor de x não depende o capital inicial seja valorizado em 50% é
de b. dado por:
— m15
50.2. Determine a sabendo que x=e. “n1,021

[55] Num triângulo retângulo, sabe-se que a medida


E) Resolva as equações nos intervalos indicados. da hipotenusa é a e os catetos medem b e c.
511. 24 1=5x2º*, em [0,27]
3
51.2. 3 +taor=4, em [0, 21 c

51.3. 92thr 92-bº>24, em ]0, +00]

Mostre que:
2 Resolva, em IR, as equações.
log, .pc+log, pc=2log,,pcxlog,. pc
5241. 4” - gx — 3º - 92+1

522. 5x NosE — Vs E Mostre que:


Loo
logpa * 1º8ab; a,
.
bE IRANI)
8 56,1.
52.3. elit
x

52.4. In?x+Inxº=4 56.2.


qa =
1 1 .
1 =
folog;n log,n logsn logon
MMA12-FUN O Porto Editora

“a
52.5. In (2x — 41) —In2=In(x— 1) “loga

52.6. 4"*5 —-gti=9",9% Sugestão: Aplique a igualdade deduzida em 56.1.

MMA12-FUN-11 161
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA OUOJ O NNA-TIVININ


Avaliação Í Itens de seleção
Pontos Pontos
1] Na figura está parte da representação gráfica da Na figura está parte da representação gráfica da
função f definida, para um certo valor de função f, definida por f(x) =Inx, assim como
aeIRAAIS, por f(x)=log,x. o trapézio retângulo [ABCD].

O valor de f(128) é:
(A) —7
Os pontos 4 e B pertencem ao eixo Ox etêm
7
(B) 9 abcissas a e 3a, respetivamente (a é um nú-
mero real maior do que 1).
(0) —3
Os pontos € e D pertencem ao gráfico de f
5
(D) 2 e os lados [AD] e [BC] são paralelos ao
eixo Oy.

B Seja (u,) a sucessão definida por u, = 2n Qual das expressões seguintes representa a
2Unm
área do trapézio [ABCD]?
O valor de lim (1 + e (A) aln3
n

(A) e? , 2a +1In3
vã (B xIn(3a)
2
(B) e?
(0) PRA (0) aln (34º)

1 (D) aln (3a?)


(D) çã

E considere as funções f e g definidas em IR* q


8 Sabe-se que l0g,,33 =x e log,,3 =).
por:
Qual das expressões seguintes representa o fl)=2+log,x e g(x)=log,x
valor de l0g,,6?
Os gráficos das funções f e g intersetam-se no
Xx+y
(A) 2
ponto de coordenadas:

(B)
VS 2
(A) (1511 2)

x+1
(8) (5º1 -1)
O
v2 1)
y+1
(D) EC

162
Funções exponenciais e funções logarítmicas. Limites notáveis

Avaliação Í Itens de construção


Pontos Pontos
DB roi efetuado um depósito bancário de 3 [10] Considere a função f definida em |]-1, +oo[ 45

8000 euros em regime de juro composto. por:


6.1. Determine o capital acumulado, ao fim de f(x) =log, (75) — log, [4(x+ 1º]
cinco anos, a um juro de 2,1% com capi-
talizações anuais. 10.1. Mostre que:
6.2. Seja n o número de anos que terão de de-
Vx€E]-1, +oo[, f(x)=2— 2]og, (x+1)
correr até que, com os juros capitalizados
anualmente a uma taxa de 1,9%, o capital 10.2. Determine os zeros da função f.
acumulado atinja 10 000 euros. x
10.3. Determine lim fd |
Mostre que, com arredondamento às uni- x— +00 Y

dades, por excesso, o valor de n é dado 10.4. Mostre que:


por: Vx€]-1, +oo[, f(2x+1) — f(x)
In (1,25)
“2 tm (1,019) é constante.

10.5. Mostre que:


6.3. Sabendo que o capital acumulado, ao fim
de um ano com capitalizações trimestrais, VxEIR*, flx)<2+log;x
2
foi de 8210 euros, determine a taxa de
juro anual nominal que foi aplicada.
(o Calcule. 20
Apresente o resultado em percentagem, . — 3x
2

arredondado às décimas. na. lim A=


*>3Invx— 2
1 tanx

Para cada valor de a E IR*M1) os gráficos das x 11.2. lim


x> 0"
(x)
AX
funções f e g definidas em IR* por:
fl)=1+log;x e g(x)=logix QB Considere, num referencial ortonormado Oxy,

intersetam-se num ponto P. um ponto P, de coordenadas (x, y) , que se


desloca no primeiro quadrante sobre uma cir-
714. Determine, em função de a, a abcissa do cunferência de centro na origem e raio igual
ponto P. al.
7.2. Mostre que a ordenada do ponto P não
depende do valor de a.
P(x,7)
8 Resolva, em IR, as equações seguintes. 2
81 qts g7=9"

82 34 2.=4 3 nx
MMA12-FUN O Porto Editora

Mostre que:

GQ Resolva, em IR, a inequação seguinte. 1 log; ,,yx+log,.,x=2xlog,,,xx log,,x

log;x— 1> 1
logox
Total:
200 pontos

163
Funções exponenciais e funções logaritmicas

PIONPA OJIOd O NNA-TIVNIN


Variação exponencial
As situações que envolvem crescimento ou decaimento exponen-
cial estão normalmente relacionadas com uma substância (ou
uma população) cuja taxa de variação num determinado instante
arbitrário t é (aproximadamente) proporcional à quantidade de
substância presente naquele instante.
No caso de uma substância radioativa, cada átomo tem uma certa
probabilidade de se transformar num átomo mais “leve” emitindo
nesse processo radiação nuclear.
A taxa de variação da massa dos átomos, m., ao longo do tempo, t, é
dada pela equação, designada por equação diferencial, m'(t)=—km(1),
em que k é a constante de decaimento. A solução geral desta equação
é uma função que diminui exponencialmente até 0: m(t)=Ce-*
(onde C representa a quantidade de massa inicial). Por exemplo, para
o carbono-14, usado na datação radiológica de objetos arqueológicos,
kz 1,244x10**.

O Atividade inicial
Admita que uma cultura de bactérias cresce a uma taxa
proporcional à população existente em cada instante, de
acordo com a equação P(t)=e' (t>0), onde P(t) éo
número de bactérias, em milhares, decorridos t minutos
após a contagem inicial.

1 Determine o número de bactérias:


1.1. contado inicialmente;
1.2. 10 minutos após a contagem inicial.

[2] Ao fim de quantos segundos o número de bactérias duplicará?


Apresente a resposta arredondada às unidades.

[3] Calcule a taxa média de variação do número de bactérias no primeiro minuto.


Apresente a resposta arredondada às milésimas.

4 Determine, utilizando a definição e sem proceder a arredondamentos, a taxa de variação do nú-


mero de bactérias no instante:
44. t=1 4.2. t=2 43. t=3

4.4. para qualquer instante t.

164
O O e O Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

1. Derivadas de funções exponenciais e


de funções logaritmicas
1.1. Derivada de função exponencial

Derivada de função exponencial


& Arecordar : P
= exp(x)=e” A função exponencial é diferenciável em IR, sendo:

«lim e=1=, à (e)=e” ou exp(x)=exp(x)


x> 0 X :

CSS cseEesss Demonstração

Seja f a função definida em IR por f(x)=e”.


, “ et ero . e (e? -1)
Fo) Aim, h = im, h o

= lim ex n>o
lim E=I=
h

h>0 h

=eíx1=e”

Se u=g(x) e flx)=e”, então (fog) (x)=e”.


Pela regra da derivada da função composta:

O (fog) ()=9'(9) F(w=ue!


€ Areter De modo geral:
s(e)=e”
(eJ=e ou exp'(x) = exp(x) e (e)=ue! ou exp'(u) =u'exp (u) O
«(e)=ue”

Exemplo 1 Calcular derivadas 1. Determine, nos pontos em que


Calcule, nos pontos em que existe, uma expressão da derivada da existe, uma need derivada
função f definida por: da função f definida por:

1. fg) =e? 4x)


141. f(x) = exp(—
1.2. f(x) = exp (x?) 1.2. f(x) = eme?

1.3. f(x) = eve 1.3. fly)=e


= vz

º 1.4. f(x) = (e-*+ e)


Resolução
— J 2 —x
141. Fx) - (e?) , - (3x o 2) ' e 236%? 1.5. f(x) (2x Dx e

1.2. exp (x?) = (x?) exp (x?) = 2x exp (x?) 1.6. f(xy)=e* + e

1.7. f(x) =e'cosx+


' SAS Es

13. f()= (eviee)= (2x 4x) ess


Po =(2x era eeao 18. f()=cos(e=)
1.9. f(x) = 2
f *
2
ervi+x? e+e
É = ox
É vã

169
Funções exponenciais e funções logaritmicas

1.2. Derivada de função exponencial de base a

Derivada de função exponencial de base a

O NOA-TIVINI
A função exponencial de base a >0 é diferenciável, sendo:

(a) =a“lna

PIONPA OO
Observe-se que, sendo f(x)=a”, a>0:

Derivando a função f:
f(x) = (extra) - (x Ina) x ertna — Ina X exina —

=Inaxe") =Inaxa*

Se u=g(x) e f(x)=a*, então (fog) (x) =a!.

Pela regra da derivada da função composta:

€& Areter (fog) ()=9 (fu) =u'a“lna


«(a)=a“lna De modo geral:
«(a)=uwa'lna
com a>0 (a) =alna e (a)=u'a“lna

Exemplo 2 Calcular derivadas 2. Determine nos pontos em que


existe a expressão da derivada
Calcule, nos pontos em que existe, uma expressão da derivada da
da função f definida por:
função f definida por:
24. f(w)=2*
2.1. f(x)==. 2x
2.2. f()=5
2.2. f(x) =a "e, agr)
2.3. f(x) = 300º
Resolução
2.4. f(xw)=a”, aeIR'MI)
o EN
za. rto=(42)
l+x
- (Cx +r)-2x(L+a)
E - 3-1
2.5. f(x)= oa

—2m2(1+x)— 2º
. (1+x)

2.2. f(x) = (asno) =


= [sin (2x)] a” xIna=
=2 cos(2x)a"C) x Ina

* ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 185 222

166
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

1.3. Derivada de função logarítmica

Derivada de função logarítmica


A função logarítmica de base e é diferenciável, sendo:
141 +
(ln x) = x€EIR

Demonstração

Seja f a função definida em IR* por f(x) =Inx.


& Arecordar
In (o)
«In(*)=Inx-In ln (x+h) — nx
(5) ” F(9) = lim
h>0 h
.
SAM, h
x
o
slnx?=plnx

« lim
x— +00
(1+5)
X
=e”
= lim
h>0
er(5]
Como a função logarítmica é contínua:
1
1 xTx
y o . h h o . 1) o
Ho) =to tim (14) -n tim, [a] -

Se u=g(x) e f(x)=In(x), então (fog) (x) =In(u).

Pela regra da derivada da função composta:

Y Areter (9) (u)=g'(5) (u) =


= (Inx) =. De modo geral:

« (Inu) ==-uu
(lnx) pa
= (Inu) ou
= q

Exemplo 3 Calcular derivadas 3. Calcule, nos pontos em que


Calcule, nos pontos em que existe, uma expressão da derivada da existe, uma expressão da
função f definida por: derivada da função f definida
1+In(2x) por:
3.1. fl)=In(cosx)
f(x)=In(cosx 3.2. FO)flg)=———
7 34. f6)=In (5º)
Resolução
0 , o | (cosx) -sinx. 3.2. f(x)=xInx
3.1. f(x)=[In(cosx)] = cost cosx
—— tanx
3.3. f(x)=In?(2x)
n(2)N (1+n(25))
x— (1+n(25)) x
p aa sto= (DOR |) o ti+ em) = ( totem) 3 f)=n (0)

(0.20) Xx— (1 +In(2x)) 2. 1-In(2x) o In (2x) A = Mina vã

167
Funções exponenciais e funções logarítmicas O

1.4. Derivada de função logarítmica de base a

Derivada de função logarítmica de base a


O Arecordar

O NOA-TIVINI
log,x É A função logarítmica de base a>0 e az 1 é diferenciável, sendo:
logax=7 ; ' 1 +
og,a (logax) =———, x€ IR
E : xlna

PIONPA OO
coga=a |

O é Observe-se que, sendo f(x) =log,x, a>0 e az1:

f(x) -= log,x==tnx
Ina 1Ina nx

Derivando:
69) = (A a O
FO) = (is xins) “Ina “X Xlna

Seu=g(x) e f(x) =log,x, então (feg)(x) =log,u.

Pela regra da derivada de função composta:

(t+9) 0) =9'(6) Fu) =


' a ' - u'

€& Areter
De modo geral:
“ (logax) “na

= (lo aU = E 1 = u
VoBet) “nina (Logs) xa à is

Exemplo 4 Calcular derivadas 4. Calcule f(x) nos pontos em


Calcule f(x) nos pontos em que existe, sendo: que existe, sendo:
41. f(x)=log; (x?—4
4.1. f(x) = log; (2x — 1) F1) = logs(
4.2. f(x) = logs (cosx) 4.2. f(x) =log vx
4.3. f(x) = log;x 4.3. f(x) = xlog, (x2+2)
2

Resolução ; 4.4. f(x) = log, (sin?x)


| ' 2x— 1 2
441. f(x) = [log;(2x— 1) =—" "2
= — 2.0
log;x
no ro (cosx) o sinx tanx
4.2. f(x) = [logs (cosx)] = cosxxln5 cosxln5 In5

VN
4.3. f(x)= (1081) o tolo
X 1
xin2172 a
rin2
2

168
O Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

1.5. Derivada de uma potência de expoente real

Derivada de f(x) =x”, «E IRIO

A função f(x) =x”, «E IRIO, é diferenciável, sendo:


(e) = 0x0"

Sendo x>0, podemos escrever qualquer potência de base x como uma potên-
& Areter cia de base e.
A função f(x)=x
Para q«EIRIO (a irracional), tem-se:
xEelRte qelR é
uma função contínua. f(x) =xº = ex

Note que, talcomo no casoem que «EQ, afunção f é contínua porque é uma
função composta de funções contínuas.

Derivando:
eee : F(0) = (e) = (arinx) et = ax Lx etre

Y Areter o
(x)q = =axº0!
mya- = X xx =0xx]xxº=0x0!
,X—1

* (u) =auut", qElR Desta forma estende-se a regra da derivação de uma potência de expoente
racional a qualquer potência de expoente real.

Se u=g(x) e f(x)=xº, então (feg)(x)=u”.


Pela regra da derivada de função composta:

xau! = uu
(eg) ()=9()f(u)=u
De modo geral:

a 14 —1
X)=ax0! e u=ouu!, «ER

Exemplo 5 Calcular derivadas | 5. Calcule f(x) nos pontos em


que existe, sendo:
Calcule f(x) nos pontos em que existe, sendo:
5.1. f(x)= (x2+ 114
5.1. f(x) = (220)? 5.2. f(x)= .
- a)
5.2. f(x)= (sinz
Resolução º
reg= e] = vixe ovix EP
2 NO
2 (2x)? 535.3. 1()= (logon)
l
5.4. f(x) = x*
:E 5.2. ' ) = (x Y=
Fx (e Inxº) )=— Transforma-se H E
f(x) numa expressão do tirtipo e 5.5. f()= (1+ 1) y

Ê = (er) =(xInx) xe"= [x xInx+x(Inx)| x er)=


5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág, 185
(1xinrraxã) xx'=(Inx+1)xx”

169
Funções exponenciais e funções logaritmicas O B

2. Estudo de funções exponenciais e


de funções logarítmicas
Tal como nos casos anteriores, para esboçar o gráfico de uma função envol-

BIONPA OUOJ O NNA-TIVININ


vendo exponenciais ou logaritmos, temos de determinar:
= o domínio da função, se não for dado, e verificar se existem pontos de
descontinuidade;
= OS ZETOS;
= OS intervalos de monotonia e os extremos relativos e absolutos;
= O sentido das concavidades e os pontos de inflexão;

= as equações das assíntotas ao respetivo gráfico.

Exemplo 6 Estudar uma função | 6. Esboce os gráficos das


Esboce o gráfico da função f definida por: funções dadas, determinando
os respetivos domínios,
-2e-3 . .
fl) = +41 intervalos de monotonia,
. extremos relativos e absolutos,
Resolução . . -
concavidade, inflexões e
« D;=IR, dado que VxEIR, e“+1%0. assíntotas.
A função f é contínua. 641. fo)=xe
= Zeros +92

f)=0520=*-06520-3-06> oe

se-ier-m(5) | 6.3. f()=2-x+e*

« Monotonia e extremos 6.4. f(x) =e“sin(x), em [= 7, 1]


Vo (Ge-3)(e+)-(e+1)(2er—3)
f(x) = 2 =
(e:+1)
c2e(e+1)-e(2e'-3)
. (e+ 1) .
ce +2-28+3)
. (e'+ 1) .
5e”
=—"",>0, Vx€E IR
(e' + 1)
Como Vx€EIR, f(x)>0, f é estritamente crescente em IR,
pelo que não tem extremos.

= Concavidade e pontos de inflexão


Se(e'+1) -5e'x2(e'+1)e'
FG) (e + 1)?
“ 5e(e'+1)(e“+1-— 2e”) 5e(1- e”)
(e'+ 1)! — (e+1)

170
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Exemplo 6 Estudar uma função (continuação)

fl)=055e(1-e)=051-€=065e'=165x=0

x — oo 0 + oo
Fr 4 0 o

1
f Nos = 2 —

PI

O ponto (o , -3) é um ponto de inflexão do gráfico de f.

= Assíntotas
- Verticais:

Como D,=IR e f é contínua, o gráfico da função não tem


assíntotas verticais.

- Não verticais (y=mx+b):


= Quando x — +00: 3 & Arecordar
A reta de equação y=mx+b é
(x) 2e"—3 (=) 2De uma assíntota não vertical ao
x—> +00 Y atos y(e +1) TE s(1+5)
x
gráfico de fem +0o0 seesóse:
.. 200 2 4 «em=
o
lim
FO)

+o0(1+0) +00. x— +00 X

«b= lim [f(x)


- mx]
Como m=o0, se existir, a assíntota será horizontal.

b= lim (f(00) — mx) = lim 2e —3


E).=" lim
2-5e .2
De igual modo, em — oo.

x— +00 x>+o E" + 4

e
= Quando x — — oo:
me tim LO im 20-30-3009
X

o,
«> x «>-cy(e'+1]) —oo
Rr o q 28-30

O gráfico da função tem duas assíntotas não verticais


(neste caso, horizontais), de equações y=2 e y=-3.

= Gráfico de f

VastZe
(K)- Tate "CX 1)
MMAI12-FUN O Porto Editora

171
Funções exponenciais e funções logaritmicas

DE

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo 7 Esboçar o gráfico 7. Esboce os gráficos das
funções dadas, determinando
Esboce o gráfico da função definida por:
previamente os respetivos
fl)=2Inx-In?x domínios, intervalos de
monotonia, extremos,
Resolução concavidades, inflexões e
- D=IR*e fé contínua. assíntotas.

= Zeros TA. f()= "DE


flo)=0652Inx-Inºx=0€>Inx(2-Inx)=0 <>
S&S Inx=0VlInx=265

SS x=1Vx=e”
= Monotonia e extremos
f(x)=(2Inx— In?x) =2x1- 2Inxx 1 (1-Inx)
«In

f()=065É(1-may)=0652-0VInx=165x=e
O sinal da derivada depende apenas do fator (1 — In x).

x 0 e +00

f + 0 -
f Z 1 Ns,
Máx.

f é estritamente crescente em J0, e] e estritamente


decrescente em [e, + oo[.
f tem máximo absoluto iguala 1 para x=e.

= Concavidade e pontos de inflexão


f "9)=[2(1-1n)]
(9=[EG In | =-2(1- 2(0-N-
2a Ina) +ã(0 5)
=-2( -“Iny)-2Z=2(-1+nx- D=2(Inx- 2)
x x x x

F)=065 Elinx-2)=065 E =0VInx=26x=eº


O sinal da segunda derivada depende apenas do fator (Inx — 2).

2
x 0 e + oo
fr — 0 +

f A 0 A,
PI.

O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em J0, e?[


e voltada para cima em Je”, +00].

O ponto de coordenadas (e , 0) é um ponto de inflexão.

172
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Exemplo 7 Esboçar o gráfico (continuação) Considere a família de funções


dadas por uma expressão da
= Assíntotas
forma:
- Verticais:
fl)=(a-Inx)Inx, a€lR
f é contínua em IR*. Mostre que qualquer função
lim f(x)= lim (2Inx— In?x) = desta família tem:
x— 0" x—> 0*

=2x(- co) — (-00)?=— oo


8.1. dois zeros, se 0;
pur . a2
8.2. máximo absoluto igual a q:
A reta de equação x=0 é uma assíntota ao gráfico de f.
8.3. um ponto de inflexão de
21
- Não verticais: y=mx+b abcissa e? |;
me lim f (0) lim 2Inx— In?x lim xo 8.4. uma assíntota ao gráfico.
x>+o Y x—> +oo X “A
2
-2 lim PX mi 12x

“ In?x o,
Fazendo, em lim , a mudança de variável:
x— +00

y=Inx6x=e”
(x — +00 5 y — +00)

vem: 2

m=2x0- lim S5=0-—L


y=>+0
= do
€ . e +00
lim =
yY= +00 y

b= x—
lim+00[f(x) -mx|= x—
lim+00 (2Inx
— In?x) ="

= x —
lim+00 [Inx(2-Inx)|=
=+00x(2-c0)=-—
co

Como b$&IR, não existe assíntota não vertical ao gráfico de f.

= Gráfico e contradomínio

Vas Tia)
Cia
MMA12-FUN O Porto Editora

K=2. 7162018 w=1

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 185

173
Funções exponenciais e funções logarítmicas O

O NNA-TIVINH
Exemplo 8 Monotonia e extremos * 9. Estudeamonotoniaeos
Considere a função f definida em IR por: extremos, se existirem, de cada

PIONPA 00d
4 uma das funções reais de
fl)=2-e 4 o
variável real definidas por:
Estude a função f quanto à monotonia e à existência de extremos. :
ção f q 91. fl)=xºe”
Resolução | 9.2. f(x)=e'-2—- 2x
aflxy)=2-e* | 9.3. f(x)=xIn?(x)
af()=(2-e)=-(-x)e“=2xe* | 0 se x=0
af ()=062xe“=0€65x=0 | 9.4. Fu) = e" se xz0
x — 00 0 + oo

Ff — 0 +
f N 1 7
Mín.

= À função f é estritamente decrescente em ]- co, 0] e


estritamente crescente em [0, +oo][.
= A função f tem mínimo absoluto iguala 1 para x=0.

Exemplo 9 Concavidades e inflexões 10. Estude as concavidades e as


inflexões de cada uma das
Estude as concavidades e inflexões da função f, começando por
funções reais de variável real,
determinar o respetivo domínio, sendo f(x) =x In|xl.
começando por determinar o
Resolução respetivo domínio.

a D=IRV(O) | 10.1. f(x) = er


«so=[e se x>0 02 f)=In(Vi +=?)
“IxIn(-x) se x<0
7 | 11. Considere a função f definida O
Inxtxx se x>0 (ny4l se x>0 | em IR* por:

Md- In(=3) + xx se co tuto se x<0 | f)=x— EE


11.1. Mostre que:
Logo, f (x)=In|xl+1
fe xº- 1 +Inx
L se x>0 1 x
af ()= "1 9! ()=4 xEIRMOS 11.2. Estude a função f quanto ao
=x Se X sentido da concavidade do
gráfico e à existência de
é |7S2 0 +oº pontos de inflexão.
Ff o. ,
f MA NE

= O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em


]- co, O[ e voltada para cima em 10, +oo[.
Como 0 É D,, o gráfico de f não tem pontos de inflexão.

174
O Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Exemplo 10 Concavidades e inflexões 12. Estude as concavidades e os

Considere a função real de variável real definida por: pontos de inflexão da função
definida em IR* por:
fl)=In(2e'-1) In?x
10.1. Determine D,. fl) =a— 2

10.2. Estude as concavidades e inflexões do gráfico de f.

Resolução
10.1, D=ixelR:2e'-1>05
2e"— 1>06€>565x>InS6x>-In2
D;=|-In2, +oo[

10.2. f(9)=[In(2e' 1) => e :


2e(2e88-1)-2e'x2eº 2e%
Fo) . ;<0, VxED,
(2e'— 1) “(Ge -1)
Logo, a função f tem a concavidade voltada para baixo em
todo o seu domínio e não tem pontos de inflexão.

Exemplo 11 Interseção dos gráficos de funções 13. Considere as funções fe g O


Considere as funções f e g definidas em IR* por: definidas em IR por:
fl)=x" e g(x)=16lInx fl) =e
, . po =2x+2
Mostre que os gráficos de f e g se intersetam uma única vez no glw)=2x
intervalo [1, e]. Mostre que os gráficos de fe g
se intersetam num único ponto
Resolução do intervalo [1, 2).
Pretende-se provar que a equação:
Ff) = gh) S fl) — g()=0
tem uma e uma só solução em [1, e].
Seja h a função definida em IR* por h(x)=f(x) — g(x), ou seja:
h(x)=xº — 16Inx
= h é contínua em IR* por ser a soma de duas funções contínuas
em IR*. Logo, h é contínua em [1, e];
“h(1)=1-16lnl=1>0 e h(e)=e'-16lne=e”-
16<0
Como h é contínua em [1, eje A(1)xh(e)<0, pelo corolário do
Teorema de Bolzano, h admite pelo menos um zero em 11, el.
2
h'(x) = (x?— 161nx) =2x— TE dx tê
MMA12-FUN O Porto Editora

h()=0652x-16=06>x=+v8 + 1 ch
h'(x)<0, Yx€E]1, el, ouseja, h é estritamente decrescente
em [1, e], pelo que o zero cuja existência se provou no
intervalo ]1, e[ é único.

175
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


Exemplo 12 Para mostrar 14. Considere as funções fe g
definidas por:
Considere as funções f e g definidas por:
fl)=In(x2+1)
Fl)
=x — In(x9) x?
g()=1+e!”
g()=3-e'—* 14.1. Mostre que no intervalo
12.1. Mostre que, no intervalo fá. Ao f é decrescente e g é 11, 2[ a função f é crescente
crescente. e g é decrescente.

12.2. Utilize a alínea 12.1. para provar que os gráficos das 14.2. Utilize 14.1. para provar que
funções se intersetam num único ponto de abcissa do os gráficos das funções se
intersetam num único
intervalo fã» il e, utilizando a calculadora gráfica,
ponto de abcissa no
determine um valor aproximado às centésimas para as intervalo 1, 2[ e, utilizando
coordenadas desse ponto. a calculadora gráfica,
determine um valor
Resolução aproximado às centésimas
para as coordenadas desse
12.1. f(x)=x— In(x)
ponto.
f(g=1-1=2-
VN 1 x-1

f(l)=0€65x=1

x 0 1 + oo

Ff — 0 +
f N 1 7

Como FZ ajcIo, 1[, a função


f é decrescente em fé al.

g(g)=3-
e
g()=—(x"-x)ei=
=-(2x-1)e“=
=(1-2x) ev

g6)=06x=5

x 0 | > + co

g + 0 —
g 7 N
Máx.

11 1 x , 11
Como fã aco. al. a função g é crescente
em Ez al.

176
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Exemplo 12 Para mostrar (continuação)


12.2. Consideremos a função h definida por h(x) = (f— g) (x).
h(J)=x-In(x)-3+e"*
A função h é uma função contínua em IR* por ser definida
pela composta e soma de funções contínuas em IR.
Portanto, h é contínua em E a] .
1 1
1
+j=t- 1 1
=>1)— 3+e 81 9
n(5) 9 In(5) mg 0,2>0
>

11
1 1 1 4”2
=)==-In(=)-
n(5) 2 In(5) 3+e x -—1,0<
10<O0

Logo, como h é contínua em E e h 1 x h À <0,


9 2 9 2
pelo corolário do Teorema de Bolzano-Cauchy podemos
concluir que a equação h(x)=0 tem pelo menos uma
solução em fo Al. Como f é decrescentee g é

crescente neste intervalo, existe apenas um ponto de


interseção dos gráficos de fe g.
Com recurso à calculadora gráfica, determinam-se as Intersection
K=. 1/0929 V=2.14127n67

coordenadas desse ponto: P (0,14; 2,11)

Exemplo 13 Contradomínio 15. Considere a função f definida


em IR* por:
Determine o contradomínio da função f definida em IR* por: 1

fl)=x" (9 =
15.1. Estude a função f quanto à
Resolução
monotonia e à existência de
f(x) =x'= ein — erinx
extremos.

15.2. Calcule:
FG) = (em) = (xInx)e "= (nat exi)r'= (In
x + Dx”
lim f(x)
Fo) =06 (Inx+1)x'=065>Inx+1=0€> x'=ets>0, VxEIR' x—> 0"

lim+00 f(x)
S Inx=-16Sx=e" x—>

15.3. Indique, justificando, o


0 er! +00
contradomínio de f.
— 0 +

N ee / fle D)=(e) =e
Min

f é estritamente decrescente em | 0, 1) e estritamente


crescente em +, +00],
e
MMA12-FUN O Porto Editora

1
1
f tem mínimo absoluto iguala ee para x=e”..
xlnx. +
X—
lim f(xy)=
+00
lim x'=
Xx— +00
lim e=e'º=+oo
XxX —+oo

[fa
Logo, como f é uma função contínua, D,= le e, +00 R

MMAI12-FUN-12 177
Funções exponenciais e funções logaritmicas

O NNA-TIVINH
Exemplo 14 Tangente de declive mínimo 16. Na figura está representado o
gráfico da função f definida
Considere a função f definida em IR por:
por:

PIONPA 00d
Flo) = (4º — 1)e* f()= "DE
14.1. Determine, caso exista, uma equação da reta tangente ao assim como asretas r e s
gráfico de f que tem menor declive. tangentes ao gráfico de f:

14.2. Mostre que existe um ponto A do gráfico de f, cuja Ve dr

abcissa pertence ao intervalo | + 0 | , no qual a reta


tangente tem declive — 2.
Recorrendo à calculadora determine as coordenadas do
ponto A apresentando os valores arredondados às
centésimas.

Resolução
= areta r é a tangente ao grá-
14.1. O mínimo absoluto do declive, caso exista, será o mínimo
fico de f que passa na ori-
absoluto da derivada de f.
gem do referencial;
Vamos, portanto, estudar a variação da primeira derivada,
= areta s é, de todas as retas
recorrendo ao sinal da segunda derivada.
tangentes ao gráfico de f, a
F'()= (42º - 1) e'+ (4x — 1) (e) = que tem menor declive.
16.1. Determine a equação
=8xe'+ (4x? — 1)e'=
reduzida dareta r.
=e(4xº+8x—1) 16.2. Determine a equação
reduzida dareta s.
f(W)=(e)(4x2+8x— 1) +e'(4x2+8x— 1) =
16.3. Justifique que existe um e um
e(4x)+8x—- 1) +e“(8x+8)= só ponto A do gráfico de f
cuja abcissa pertence ao
=e(4xº+16x+7)
intervalo ]1,5; 2[, no quala
4xº+16x+7=0€5 reta tangente ao gráfico tem
f()=06 e(4xº+16x+7)=0€>
- —16+v256 — 112 es declive 0,1.
2 + 8
SS 4xº+16x+7=0€ Determine as coordenadas
S x=——
— — 16H12
do ponto A recorrendo
= Ivyy=-d é
SD X="5/1=-5 eox=-Ivx=-d à calculadora gráfica
e apresente os valores
x —o -2
7 -2
1 +00
aproximados às centésimas.

Ff + 0 — 0 +
-1 1
/ 20e ? N. -4e * /
Máx. Mín.

a
f' tem um mínimo relativo iguala —4e * para x= - .

178
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Exemplo 14 Tangente de declive mínimo (continuação) 17. Considere a função f definida O


1 em IRI£0) por:
Para saber se este mínimo, —4e”2, é absoluto precisamos ,
de calcular: In (=x) se x<0
1 . x
no
x oo
fO)=, x
dim f(0)= lim le (4x? +8x—1)] = In(er-1)-2x se x>0
=-x61=-y 17.1. Estude a função f quanto à
= lim e"(4y -8y-1)|= . 1º ' . É /a .
y— +00 Sex— — 00, y — +00 monotonia e à existência de
4 2 “ 8 J 1 2 ex tremos.

= lim DOT. lim Ls lim +. lim E ) ,


y>+oo e y>+0 e y>+0 e” y>+0e 17.2. Determine as assíntotas ao
4 8 1 4 8 1 gráfico de f.
= -—————— — Mm >SI—.
>» >—— E
lim e” lim e” y5toe” +oo +oo +oo Sugestão: Poderá ser-lhe útil
y—+oo y? y=+o Yy considerar que x=lne”, Vx ER.
1 1
Como —4e"2<0, podemos concluir que —4e"2 é o 17.3. Indique, justificando, o
mínimo absoluto de f', ou seja, é o valor mínimo dos contradomínio da função f.
declives de todas as tangentes ao gráfico de f. 17.4. Mostre que existe um ponto A

Equação da reta tangente t de declive mínimo: y=mx+b do gráfico de f, cuja abcisa


o 1 | a pertence ao intervalo |-2, — 1[,
Ponto de tangência: (- > 0) f(- 3) -(a x4-1 ) =0 no qual a reta tangente tem
Declive: m=-4e"2 declive 0,2. Recorrendo à
calculadora determine as
Equação da reta t: y=0=-4e*(x+5) o y=-Ly-
SIS

coordenadas do ponto A
e
, apresentando os valores
14.2. (x) =e“(4xº + 8x — 1) arredondados às centésimas.
= f' é contínua em IR (produto de funções contínuas).
Logo, f' é uma função contínua em [+ 0| .
(a a 1 1 -1 4
af(-L=eslaxi-gxt-1)=-4e2=-E<-2
1( 5) e ( 4 8 2 ) e”2 VE

f(o)=e(4x0-8x0-1)=-1>-2

r(I)<-2<rio
, 1 1

Portanto, pelo Teorema de Bolzano, podemos concluir que

existe pelo menos um ponto do intervalo | -+ ,0 | em que

o declive da reta tangente ao gráfico de féiguala —2.

Recorrendo a uma calculadora gráfica resolvemos


Vsse (XXI N-1)

graficamente a equação f (x)=-—2, no intervalo | + 0 |


MMA12-FUN O Porto Editora

cuja solução sabemos existir e que é única, pois já vimos


que f' é estritamente crescente neste intervalo. «e
Obtivemos xx — 0,20 e y = f(—0,2007) = — 0,69
Intersection
Logo, com aproximação às centésimas, A (— 0,20; — 0,69) KT" 2700709%6

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág. 185 Ze

179
Funções exponenciais e funções logarítmicas O É O

3. Modelos exponenciais

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


Sabemos que (e!) =e' e (e) =ke!, com k constante real.
Vamos mostrar que a equação f'(t)=kf(t) tem como solução geral uma fun-
ção definida por f(t) = e“, com k constante real.
Vamos admitir que uma função u é solução da equação f'(t) =kf(t) num dado
intervalo /CIR, ou seja, para te /, u(t)=ku(t) . Multiplicando por er“:
u(De=ku(De es u(e! tule t=06> (u(De)=0
Como a derivada é nula, então u(t) e“ é constante em |, ou seja, existe CEIR
tal que, paratodo o tel:
u(e “=Cesult)=Ce!
Logo, as equações da forma f'(t) =kf(t) admitem como solução apenas fun-
ções do tipo f(t)= Ce.
Se conhecermos o valor uy de determinada solução em certo tempo tel:
uw=u(t)=Cet = C=uçe
Portanto, existe uma e uma só solução em | da equação dada que é definida por:
u(t)=uçe ““oett | ou seja, u(B)=uçe*(-to)
As funções em que se verifica f'=kf (designadas por equações diferenciais de
1.3 ordem) servem de modelo para a evolução de determinadas grandezas, como a
massa de uma substância radioativa, a temperatura de alguns sistemas ou o nú-
mero de indivíduos de certa população. A equação f'=kf traduz o facto de, em
cada instante, a taxa de variação ser aproximadamente proporcional à quantidade É
da grandeza presente, o que se verifica em qualquer das situações referidas.

Exemplo 15 Erradicação de uma doença 18. As fontes de energia nuclear


perdem potência gradualmente
Um programa de erradicação de uma doença está a reduzir o
com o decorrer do tempo.
número P de casos a uma taxa de 20% ao ano. Sabe-se que, em
Este processo pode ser
cada instante, a taxa de variação do número de pessoas infetadas descrito, relativamente a um
é proporcional ao número de pessoas portadoras da doença. determinado veículo espacial,
Sabendo que inicialmente havia 10 000 casos, quantos anos são | pela função:
pi . , 2 na
necessários para reduzir o número de casos para 1000 ? P=Pxe *

Resolução na qual P é a potência


instantânea, em watts, de
C P()=kP(t), então P(t)=uçe”.
omo P (1) (1), então P(i)=uçe isótopos radioativos,
Dado que = 10000, então P(t) = 10 000e”. | decorridos t dias após ser
Se o número de casos reduz 20% ao ano, para t=1 temos dotado da carga inicial P,.
0,2 x 10 000 = 8000 casos. | Nestas condições, quantos dias
são necessários, aproximada-
kx1 k
10 000e** = 8000 <> e'=0,8<5 k=1In— 0,8 mente, para que a potência do

10 000e("º8)!= 1000 & el")!= 0,1 & (In 0,8) t=In0,1 | veículo se reduza à quarta
ln0,1 parte da potência inicial?
Sos !S 10,32

Logo, são necessários 10,32 anos, aproximadamente.

180
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Exemplo 16 Crescimento da população - 19. Ataxa de decaimento do


rádio é proporcional, em cada
A taxa de crescimento da população de uma certa cidade é
instante, à quantidade de
proporcional ao número de habitantes.
massa do elemento existente
No início de 1950, a população totalizava 50 000 habitanteseno nesse instante.
início de 1980 75 000 habitantes. Uma amostra de rádio tinha
inicialmente 60 mg.
A sua meia-vida (período de
tempo em que a quantidade da
substância se reduz a metade)
é, aproximadamente, de
1600 anos.

19.1. Mostre que a quantidade, em


mg, derádio, t anos após o
instante inicial, é dada por:

Q(t)=60e” com k= —In2


1600
16.1. Mostre que a população P(t), t anos após 1950, é dada
por: 19.2. Qual é a quantidade de rádio
+ existente 100 anos após o
P(t)=50 000 x 1,5*º instante inicial?
16.2. Qual era a população no início de 2010? Apresente o resultado em mg,
arredondado às décimas.
16.3. Em que ano a população duplicou relativamente a 1950?

Resolução

16.1. A população da cidade P(t) é dada pela expressão da


forma P(t)=Ce” pois P()=kP(t).
A população inicial (em 1950) era de 50 000.

Logo:
P(0) = 50 000 <> Ce*Ӽ = 50 000 <> C=50 000
Em 1980 (t=30), a população era de 75 000.
P(30) = 75 000 <> 50 000€"** = 75 000 <>
30k E k d
sSet-15S (e) =1565e'=1,5%
; 1t

Logo, P(t) = 50 000 (e*) =50 000 x 1,5”.


60
16.2. P(60) = 50 000 x 1,5” = 50 000 x 1,5? = 112500 2010-1950=60
Em 2010, a população era de 112500 habitantes.

t
MMA12-FUN O Porto Editora

16.3. P(t) = 100 000 <> 50 000 x 1,5” = 100 000 <>
ES
In2
&S 1,5" =2€651=30x Ss 12 51,29
In 1,5

A população duplicou durante o ano de 2001.

181
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


Exemplo 17 Dissolução do sal 20. Os hospitais utilizam uma
substância radioativa para
O sal dissolve-se na água de tal forma que a taxa de variação
fazer o diagnóstico à glândula
Q'(t) da massa Q(t) de sal por dissolver existente na água ao
da tiroide.
fim de t minutos é diretamente proporcional a Q(t), sendo a
Sabe-se que essa substância
constante de proporcionalidade aproximadamente igual a — 0,05.
desintegra-se de tal forma que
17.1. Prove que, a partir de uma massa inicial Q,, amassa Q(t) a taxa de variação Q'(t) da
existente ao fim de t minutos é dada pela fórmula: massa Q(t) existente ao fim de
t dias é diretamente
Q()=Qe *, t>0
proporcional a Q(t), sendo a
17.2. Num determinado instante a massa de sal por dissolver era constante de proporcionalidade
20% da massa inicial. Determine o tempo em minutos que iguala — 0,0866.
decorreu desde que o sal foi colocado na água.
20.1. Prove que, a partir de uma
Apresente a resposta em minutos arredondada às unidades. massa inicial Q,, amassa
Q(t) existente ao fim de t dias
17.3. Qual é a percentagem de sal que ainda não está dissolvida
é dada pela fórmula:
passados cinco minutos após o sal ter sido colocado na água? Q(t) = Q, Clica

17.4. Calcule Jim Q (t) e interprete o resultado obtido.


20.2. No dia 1 de dezembro
Resolução verificou-se que a quantidade
existente dessa substância era
17.1. Q(t) = Que” 30% da quantidade que o
Q'(t) =k Q, e! hospital recebeu.
Quantos dias passaram desde
Q'(t) k Q et
—» =— 0,05 €> =—0,05
€> k=-—0,05 o dia em que o hospital
Q(1) Que”!
recebeu a substância até ao
Logo, Q()=Qe "*, t>0. dia 1 de dezembro?

17.2. Q()= Que ** 20.3. Qual é a percentagem da


quantidade inicial que ainda
Pretendemos saber o tempo t em que se verifica que:
existe oito dias após a
Q()=0,2Q substância ter sido recebida
Q()=0,2 0, & Que" =0,2 0, & e" =0,2
0 0 0 pelo hospital?
In0,2
=0,05t=In0,2
> t= 5 Dtnx32

Logo, aproximadamente 32 minutos depois de se ter


j
colocado o sal na água, a massa de sal por dissolver era no

20% da quantidade inicial.

1743. p= LO go -VEN x 100 x 77,88


Q(0) Que?
A percentagem de sal por dissolver é, aproximadamente,
78% da quantidade inicial.

17.4. lim Q()= lim Que" =e=0


Ao fim de um período significativo de tempo o salfica
totalmente dissolvido na água.

182
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Exemplo 18 Ervas aromáticas 21. Estima-se que daqui a £ anos


a população de um certo país
No centro de um canteiro circular com um metro de raio
será P(t)= 50” milhões de
plantou-se um círculo de ervas aromáticas. À medida que se
habitantes.
reproduzem vão mantendo a forma circular.
Estima-se que a área, em m?, coberta pelas ervas aromáticas
21.1. Calcule P(0) e interprete o
resultado obtido.
t semanas após a primeira observação é dada por:
A(t)=0,24e** 21.2. Verifique que, para qualquer
P(t+1).
18.1. Calcule A(0) e interprete o resultado obtido. valor
lor de de t, ———
P(d é
A(t+1) constante.
18.2. Verifique que, para qualquer valor de t, “AO. é
Determine um valor
constante.
aproximado dessa constante
Determine um valor aproximado dessa constante,
arredondado às centésimas e
arredondado às centésimas, e interprete o valor obtido.
interprete o valor obtido.
18.3. Determine x, com aproximação às décimas, tal que
21.3. Determine x, com
A(t+x)=2A(t) e interprete o resultado obtido. aproximação às décimas,
18.4. Ao fim de quanto tempo o canteiro ficará totalmente talque P(t+x)=3P(t) e
coberto pelas ervas aromáticas? interprete o resultado obtido.

21.4. Determine, em percentagem,


Resolução
o aumento da população nos
18.1. 4(0)=0,24eº= 0,24 próximos 10 anos.
No início da observação (t=0) o círculo de ervas Apresente o resultado
aromáticas tinha 0,24m” de área. arredondado às décimas.

18.2. A(+T) 0,240) aros om ex 1,35


A(t) 0,246"
A área ocupada pelas ervas aromáticas aumenta cerca de
35% em cada semana.

18.3. A(t+ 3) =24(1) SS 0,24e +) =2x0,24e%! 6


es ePxe-oxe os e -2650,3x=In2
“—In2 N
SD x= 0,3 DDx82,3

A área ocupada pelas ervas aromáticas duplica,


aproximadamente, em cada 2,3 semanas.

18.4. A área do canteiro é nx 1 m'=1mº.


- 0,3% — 0,3t — x
A(=1650,24e"'=1765e 0,24 -S

1
Im (5)
& 0,3t=In (3az Jor S&S 178,6
MMAI12-FUN O Porto Editora

0,3

Logo, durante a 9.º semana após o início da observação o


ATIVIDADES COMPLEMENTARES Pág 186 EU
canteiro ficará completamente coberto pelas ervas
aromáticas. E

183
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


a
Derivadas de funções exponenciais Sendo f a função definida por f(x)=2x— e *, deter-
mine f(x).
«(e)=e' e (e)=u'e”
ou
fi= (p= 62) -2-(-1et=2 87
exp'(x) = exp(x) e exp'(u) = u'exp (u)
Sendo f a função definida por f(x)=2º"*, deter-
“(a)=a“lna e (a) =u'a“lna (a>0) mine f'(x).
Ff) = (2) =(sinx)2"“In2=
=cosxx2"“xIn2

Derivadas de funções logarítmicas Sendo f a função definida por f(x) = In(cosx), de-
termine f(x).
=(1(In x) ==a e (Inu)
1 E ouu
VN "-—sinx
f(x) = [In(cosx)| = “cosa tanx
1 u'
= (loga x) =
xina* (1084) =sima' 220
Sendo f a função definida por f(x)=log,(xº+1), de-
termine f(x).

(x2+1) 2x
fd = (x?+ 1)In3 - (x2+ 1)In3

s
Derivada de potências de expoente real Sendo f a função definida por f(x)= (x) . , de-

(x) =ax"eu'=qu'u!,
,

qElR termine f(x).


=
rqg=[(V5)º] = va(vo) (va
vox (va 2 (ya)

Modelos exponenciais A radioatividade de um composto decresce de


Nas situações em que a evolução de determinadas acordo com a fórmula Q(t) = Que”, sendo Q, a
grandezas verifica a condição: quantidade de composto inicialmente presente e
t o tempo em segundos após a observação inicial.
a taxa de variação é aproximadamente proporcio-
nal à quantidade de grandeza existente em deter- Com erro inferior a 0,01, quanto tempo terá de
minado instante decorrer para que a quantidade de composto se re-
duza a metade?
podem ser modeladas por uma equação da forma:

f=kf Q(1) = GS Que "= 5 QSC=0,56


cuja solução é uma função da forma f(x) = Ce“, In(0,5)
& —02t=In(0,5) <> =
em que: —0,2
= C: constante Para que a quantidade se reduza a metade são
necessários 3,47 segundos.
= k: constante de proporcionalidade

184
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Atividades complementares
1
(22) Determine, nos pontos em que existe, a expres- 24.5. f(x)= X
l+e.
são da derivada da função f definida por:
2214. f(x) = (xº— 2x)e* 26. flo)=1t Inx
X

22.2. f(x)== Lex


%º 24.7. f(x)=xe!"
e“-1
22.3. f(x)=
2e“+1
1 E3 Considere a função f definida em IR por:
22.4. flw)=xe” Fflx)=xe”*
22.5. f(x)=(cosx) e” 25.1. Determine o limite de f quando x tende
l+x
para +00.
22.6. f(x) = eltó
25.2. Estude a monotonia da função e a existên-
227. fl(x)=3x cia de extremos relativos.

f)-
( 5
22.8. X) = 25.3. Escreva a equação reduzida da reta tangente
ao gráfico de f no ponto de abcissa nula.

E3 Determine, nos pontos em que existe, a expres- 25.4. Determine o declive da reta tangente ao
são da derivada da função f definida por: gráfico de f de menor declive.

2314. f(x)= -5+ 1+2Inx 25.5. Considere a função g definida por:

23.2. flx)=xInx—x g(x)=In(2— x)


23.3. flO)=In?x+In(x—1) a) Justifique que, no intervalo ]0, 1[, os
gráficos de f e g se intersetam num
23.4. fl)=In(e'+x) único ponto e, recorrendo à calculadora
gráfica, determine as coordenadas desse
23.5. flx)= 5 In? (x+1)
ponto com aproximação às centésimas.
23.6. f(x)=(x— 1) log, (x? — x) b) Resolva a inequação In [f(x)]|< g(x) — x.
237. f()= DE — e)
l+e*
26 | Considere a função f definida em IR por:
23.8. f(x)=x log; Vx
Fflx)=5e“-3e
2 +x—-3
239. f(x) = (In)?
Seja g a função definida em IR por:
2310. f(x) = (3)
gl) =f(x) — (x—3)
Esboce os gráficos das funções dadas, determi- 26.1. Mostre que g(x) >0 <> x€ | n5, +00 |
nando previamente os respetivos domínios, in-
tervalos de monotonia, extremos relativos, con-
26.2. Calcule x—
lim +00 g(x) e interprete
o resultado
cavidades, inflexões e assíntotas. obtido.

241. f(x)=(x+ 1)e* 26.3. Mostre que no intervalo [—- 1, 0] o gráfico


de feareta r deequação y=x—3 sein-
24.2. f(x)=log (x2+1) tersetam num único ponto e, com recurso
MMA12-FUN O Porto Editora

à calculadora gráfica, determine as coor-


24.3. fly)=e'+4e”*
denadas desse ponto com aproximação às
26.4. f(x)= cênr décimas.

189
Funções exponenciais e funções logaritmicas

Atividades complementares

PIONPA ONO] O NNA-TIVNW


[27] Uma determinada substância decompõe-se de E Junto a uma barragem vive uma população de
tal forma que de uma massa inicial de 2048 g se patos selvagens.
reduza 512 g passados 4 minutos. A população foi afetada por uma doença aviária
Sabe-se que a taxa de variação instantânea da contagiosa que provocou o seu decréscimo.
massa em cada instante t (em minutos), M'(t),
é proporcional à massa M(t) existente nesse
instante.
271. Prove, considerando a massa indicada, que
amassa M, em g, desta substância ao fim
de t minutos é dada pela expressão:
M(t) = 2048 x 27º!
27.2. Determine a massa da substância ao fim de
10 minutos.

27.3. Determine ao fim de quanto tempo a


massa da substância se reduz a 10% da
massa inicial. O número de patos existentes na região, t sema-
Apresente a resposta em minutos e segun- nas após a doença ter sido detetada, é dado pela
dos com os segundos arredondados às uni- função definida por:
dades. k
27.4. Determine a taxa média de desintegração
HO =5 0558
da substância no primeiro e no segundo
291. Suponha que k= 10 000.
minutos.
Ao fim de quantos dias havia 6000 patos
Apresente o resultado em gramas por mi-
na referida região?
nuto, arredondado às unidades.
29.2. Admita que o valor de k é desconhecido.
27.5. Determine a taxa de desintegração no ins-
Sabe-se que durante as duas primeiras se-
tante t=5.
manas após a deteção da doença morre-
Apresente o resultado em gramas por mi-
ram 500 patos e não nasceu nenhum.
nuto arredondado às décimas.
Determine o valor de k.

Numa reação química, um composto X é for-


mado a partir de um composto Y. ED Uma substância radioativa desintegra-se de tal
A massa, em gramas, do composto X é x(t) ea modo que ao fim de cada ano resta 98% da
massa do composto Y é y(t), em que t éo quantidade existente no início do ano.
tempo em segundos após o início da reação.
30.1. Sabendo que Q'(t) = kQ(t), determine
Ao longo da reação, a soma das duas massas é
uma função Q(t) que modele a massa, em
de 1000g.
mg, da substância após t anos, se a quan-
Em qualquer momento t, a velocidade à qual a
tidade inicialé Q,.
massa do composto X está a crescer é propor-
cional à massa do composto Y. No início da 30.2. Se a massa inicial é Q,=100 mg, que
reação química (t=0), tem-se x=0 e x'=5. massa da substância restará ao fim de
Mostre que: 10 anos?
Apresente o resultado arredondado às dé-
28.1. x'(t) = 0,005 (1000 — x)
cimas.
28.2. x(t) = 1000 — Qe-""0" | satisfaz a equação
x'(t) = 0,005 (1000 — x) e determine o valor 30.3. Ao fim de quantos anos a massa da subs-
de Q. tância é igual a metade da massa inicial?

186
O Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Atividades complementares
O ED Seja f a função definida em 10, +co[ por: O número de bactérias de uma determinada po-
fl)=1+x-—xInx pulação é dado por P(t), onde t é o tempo, em
horas, decorrido desde a observação inicial.
311. Calcule lim f(x) e lim f (x).
x— 0" x— +oo
A função P(t) é solução da equação diferencial:
31.2. Estude a monotonia e os extremos de f.
P(t)=0,2P(t) (1 —no)
P(1)
31.3. Mostre que a equação f(x)=0 admite uma
única solução no intervalo ]J0, +co[ e de-
300
termine-a, com aproximação às centésimas, 34.1. Mostre que a função P (t)=
3+ 40%"
recorrendo à calculadora gráfica.
A€EIR, satisfaz a equação diferencial.
31.4. Resolva a inequação f(x)>1+3x.
31.5. Considere a função g definida por: 34.2. Calcule o valor da constante A em função

g6)=EE da população inicial P(0)=P,.

34.3. Considere P,=3.


Mostre que g'(x) = a . a) Calcule (em horas e minutos, arredon-
dado às unidades) o tempo que decorreu
(32, Considere a função f definida em IR por: para que o número de bactérias passasse
de 3 para 30.
fl)=2In(e'+1)— x
b) Estude a monotonia de P e calcule
32.1. Estude f quanto à monotonia e à existên-
lim P(t). Interprete o resultado obtido.
cia de extremos. t—» +00

32.2. Estude o sentido da concavidade do gráfico co) Em que instante t, a taxa instantânea
de f. P'(t,)) é máxima?
32.3. Determine as equações das assíntotas ao 34.4. Esboce o gráfico de P, interpretando t,
gráfico de f, caso existam.
geometricamente.
32.4. Esboce o gráfico de f e indique o seu con-
tradomínio.
E3 Um botânico estudou o crescimento de uma de-
105 terminada espécie de árvores.
[33] A função definida por P(t) = 1+ 34e” h244t ,
desig-
O crescimento de uma dessas árvores é mode-
nada por função logística, descreve a evolução
120
de uma colónia de protozoários do tipo Parame- lado pela função h(t)= onde t
1+200e*%'
cium caudata. A variável t (t> 0) representa o
representa o tempo em anos após a primeira
número de dias após uma observação inicial,
medição e h a altura da árvore, em metros.
enquanto que P(t) representa o número aproxi-
mado de indivíduos da população. 35.1, Determine a altura da árvore quando foi
33.1. Qual é o número de microrganismos con- medida pela primeira vez.
tados no início da observação?
35.2. Qual será a altura da árvore passados:
33.2. Qual é o número de microrganismos ao fim
de 10 dias? a) 10 anos?

33.3. Mostre que esta população cresce ao longo do b) 20 anos?

tempo mas não ultrapassa um determinado


35.3. Determine lim h(t) e interprete
o resul-
número de indivíduos e indique esse valor. t> +00
tado no contexto da situação descrita.
MMA12-FUN O Porto Editora

33.4. Determine ao fim de quanto tempo a taxa de


crescimento dos microrganismos foi máxima. 35.4. Ao fim de quanto tempo, após a medição
Apresente o resultado em dias e horas com inicial, a taxa de crescimento da árvore será
as horas aproximadas às unidades. máxima?

187
Funções exponenciais e funções logaritmicas

BIONPA OUOJ O NNA-TIVININ


Avaliação 2 Itens de seleção
Ponto s Pontos
1] Dada a função f: [2,3]— IR definida por 5 8 Seja f a função de domínio IR* definida por: 5

f(x)=Inx+, o declive da reta tangente ao “Inx-x


x fl) = l+x
gráfico de f que tem declive máximo é:
A função derivada de f é dada por:
v6
(A) 9 1
(B) 4
(a) f(x) = xInx
| Es E
7
(c) 27
v6
(D) ———
9 (B) Fo) =1- mr

B Considere as funções reais de variável real defi- 5 (o f()=Ltxina


nidas por:

roo=(8) e ao=(5) O f()=1c e


Qual das afirmações seguintes é falsa? GB Na localidade onde vive o Rui houve um pe-
ríodo prolongado de seca.
(A) f é decrescente e g é crescente
Nesse período, a quantidade de água de uma
(B) f(x) > g(x), xE IR” lagoa, em milhões de litros, é dada pela função
(c) Os gráficos das funções fe g intersetam-se definida por Q()=Q,x2"º", sendo Q, a
na origem do referencial. quantidade de água existente na lagoa no dia 1
de julho e Q(t) a quantidade de água nesse re-
(o) flelo)]= É servatório após t meses.
Ao fim de quantos meses a quantidade de água
8 Seja f a função definida por: na lagoa ficará reduzida a metade da quanti-
dade inicial?
fl)=2"-2x—2
(A) 7 (B) 8
A derivada da função f é:
(0) 9 (D) 10
(A) f(x) 1.= os
2*—-2m2

(B) f(x)=2(2!In2-1)

(O) F(w)=2"—2
2*

(D) f(x) =
“In2

De uma função g, do domínio IR, sabe-se que 5


a sua derivada é dada pela expressão:
g(y)=-e'—2 Considere a função real de variável real defi-
nida por:
Qual das afirmações é verdadeira?
h(x) = 100xº — 1007”
(A) A função g é crescente.
Qual das seguintes opções representa a abcissa
(B) A função tem um máximo absoluto. do ponto de inflexão do gráfico da função h,
arredondada às décimas?
(c) A função tem um ponto de inflexão.
(A) 19,6 (B) 3,4
(D) O gráfico de f tem a concavidade voltada
para baixo. (c) — 19,6 (D) 3,5

188
Derivadas e aplicações de funções exponenciais e de funções logarítmicas

Avaliação 2 Itens de construção


Pontos Pontos
8 Seja f uma função real de variável real definida 25 QB Numa cultura de bactérias, a taxa de cresci- 2
por: x+1 mento do número de bactérias é diretamente O
fl) = e! proporcional à população presente.
Os dados relativosà evolução do número de
8.1. Determine o domínio de f.
bactérias, desde o início da primeira contagem,
8.2. Estude a monotonia e os extremos de f. foram registados na tabela seguinte.
8.3. Estude as concavidades e as inflexões do
gráfico de f. t (em minutos) 0 5 10 15 20

8.4. Determine as assíntotas ao gráfico de f. N (n.º de bactérias) 1000 1335 1782 2379 3177

12.1. Mostre que a população de bactérias,


GQ Considere a função f definida por: 1 P(t), para qualquer instante t, é dada
fO)=34(3"—1) pela expressão P(t)=1000e” , sendo
k= 0,057 79.
914. Resolva a equação f(x)=6.
9.2. Determine f(x). 12.2. Determine o número de bactérias existen-
tes na cultura passados 25 minutos.

12.3. Ao fim de quanto tempo o número de bac-


O Considere a função real de variável real defi- 3
térias:
nida por:
f:IR—> IR
a) eraiguala 10º?
b) duplicou?
xxa4ln(e"“+e”)
10.1. Mostre que f é uma função par.
fg) Numa determinada reação química, um com- 15
10.2. Mostre que o gráfico de f tem duas assín- posto X é transformado numa substância Y a
totas perpendiculares. uma taxa que é proporcional, em cada instante,
à quantidade do composto X que ainda não
10.3. Estude a monotonia e extremos da função.
reagiu, ou seja, que ainda não se transformou
10.4. Determine os valores de k sabendo que a na substância Y.
equação f(x) = k é impossível em IR. Após
, .
10 minutos,
1 .
3 da quantidade inicial da
sr

substância X ainda não reagiu e, 15 minutos


O Seja f(x) uma função real de variável real defi- 5 após o início do processo, verificou-se que a
nida por f()=In(e2 -e+1)-1. massa dessa substância que ainda não tinha
reagido era de 20 gramas.
11.1. Determine D,.
Qual era a quantidade inicial da substância X?
11.2. Calcule lim f (x) e interprete grafica-
Apresente a resposta em gramas, com arredon-
mente o resultado obtido.
damento às décimas.
11.3. Mostre que:
vVxelR, f(x)=2x-1+In(1-e*+e2)
11.4. Mostre que a reta de equação y=2x— 1 é
assíntota ao gráfico de fem +00.

11.5. Estude f quanto à monotonia e à existên-


cia de extremos.
MMAI12-FUN O Porto Editora

11.6. Estude as concavidades e inflexões do grá-


Total:
fico de f. 200 pontos

11.7. Faça um esboço do gráfico de f.

189
Funções exponenciais e funções logarítmicas O

Avaliação global Itens de seleção

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


O Considere A "=2 e A”=8 com AEIR'MI) ex, yElR. 5
Qual das opções seguintes corresponde ao valor de A”?

(A) 4 (B) 6 (o) 8 (D) 10

B O gráfico ao lado representa o número de bactérias existen- fc 5


tes numa determinada cultura em função do tempo, em 8x 10!
horas (t>0), sabendo que a taxa de crescimento é propor-
cional ao número de bactérias em dada instante.
Decorridos 30 minutos após o início das observações, qual
10º
dos valores seguintes é a melhor aproximação do número de
bactérias presentes na cultura?
t (horas)
(A) 28 280 (B) 56 560

(c) 14 140 (D) 12310

B Uma das soluções da equação 2” —- 8x 2'+12=0 é 1. 5

Qual é a outra solução?

(a) 1+log[2
o8(5) (0) 1+ log2
28 (0) log3
08 (0) 0882

Sejam fe g as funções reais de variável real definidas por: 5

fg 49
e gu 2-9"
Determine o valor de f (10g,3) — g(2).
5 3
(A) “24 (B) 4 (co) 3 (D) 24

B Qual das opções seguintes corresponde ao domínio da função real de variável real a seguir defi- 5
nida?
In(x2+ 1)
fl)=—"==—
v1-|3º-2]
(A) Jo, à[ (B) ]1,2[ (9) 12,3 (D) ]3, 4[

gB Seja f a função real de variável real definida por f(x)=xe” — 1. 5


Qual das opções seguintes é falsa?

(A) f é diferenciável em IR e f(x) = (2x+ 1)e?.

(B) f é crescente em [-5 +00 Ê

(c) dim SG) =+o0

(D) dim f(x) =-— Co

190
Avaliação o (o Jo =] Itens de construção

O modelo matemático que descreve o crescimento da massa de uma cultura de bactérias é dado 2
1,25
por M(t) = —— +» ON de M é a massa, em gramas, das bactérias e t (t>0) é o tempo em
1+0,25e7"%
horas que decorreu desde a observação inicial.

7.1, Calcule a massa da cultura de bactérias:


a) aquando da observação inicial; b) uma hora após a observação inicial.

7.2. Ao fim de quanto tempo a massa da cultura de bactérias aumenta 20% ?


Apresente o resultado em horas, minutos e segundos.
7.3. Calcule lim M(t) e interprete o resultado no contexto da situação descrita.
t— +00

7.4. Calcule t.vm. 1 € t.v.m.p, ») € interprete, comparando, os resultados obtidos.


Apresente o resultado em gramas por hora, arredondado às centésimas.
7.5. Determine M'(3) e interprete o resultado obtido.
Apresente o resultado em gramas, arredondado às centésimas.
7.6. Determine o instante em que o crescimento da massa da cultura de bactérias foi máximo.

8 O Alexandre investiu 6000 euros num produto financeiro, em re-


gime de juros compostos, a uma taxa nominal de 1,5% com capita-
lizações anuais.

81. Quanto dinheiro terá acumulado neste investimento ao fim


de 5 anos?

8.2. Ao fim de quanto tempo o Alexandre obteve um rendimento


acumulado superior a 7500 euros?

8.3. Quantos anos terão de passar para duplicar o valor investido?

G Calcule os limites seguintes. 15


x+2 2x-2 Ea
94. lim 22 92. x>1
lim EI
e" 1
9.3. 1x0
lim (1-2)*
x=>0 In(x+ 1)

O Seja f a função real de variável real definida por f(x) = x Il


2 Invx
Indique, justificando, o valor lógico das proposições seguintes.

10.1. D,=]0, + oo]

10.2. O gráfico de f admite uma assíntota quando x — +00.

10.3. VxE D,, f(x)<2


MMAI12-FUN O Porto Editora

1 2|
10.4. Vx ED, f(x)==
RR 2 aln?x

191
Funções exponenciais e funções logaritmicas

Avaliação global Itens de construção

BIONPA ONO] O NNA-TIVNW


O O Considere a função f definida em IRI(OJ por: n
x
F()= e“
ea função g definida em IR por:
glx)=e'-xe'—1

1141. Estude a função g quanto à monotonia e conclua que g(x)<0, VxEIRKOS.

11.2. Mostre que f(x) =


g(x) e estude a monotonia da função f e a existência de extremos.
(RUA
11.3. Estude a função f quanto à existência de assíntotas ao gráfico.

11.4. Determine o contradomínio de f.

QB Na figura abaixo está representada parte do gráfico da função f definida em IR* por: 2

Ffl)=ax+(bx+c)lnx; a, b, cElR

Sabe-se que:

= areta de equação y=1 é tangente ao gráfico de f


no ponto (1, 1);
=“ f(2)=2-3In2

12.1. Mostreque a=c=1 e b=-2.

12.2. Determine:
a) lim f(x)
x—> 0"

12.3. Mostre que o gráfico da função tem a concavidade voltada para baixo em todo o seu domínio.

12.4. Considere a reta de equação y=x.


a) Resolva, em IR*, a equação f(x) =x e interprete geometricamente as soluções obtidas.
b) Resolva a inequação f(x) <x.

E Considere a função real de variável real definida por: 1

f(x) =xIn(2 — E)
x

13.1. Determine D,.

13.2. Estude a função f quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.

192
oc O número de indivíduos infetados, num determinado país,
por uma estirpe de vírus é dado por P(t), onde t éotempo
em semanas decorrido desde o momento em que a epide-
5

mia foi detetada.

A função P(t) é solução da equação diferencial:


P(1)=0,9P(t) (1 — a)
P(1)

- 1500 ;
14.1. Mostre qu e a função
unç P()=-—————
(1) —
5 +295e 0% satisfaz
Isiaz, a
equação diferencial.

14.2. Indique:
a) o número de indivíduos infetados inicialmente;
b) a taxa média de crescimento do número de indivíduos infetados na primeira semana e
na segunda semana;
c) a taxa de crescimento instantâneo assim que 200 indivíduos forem infetados;
d) uma previsão para o número máximo de indivíduos infetados.

14.3. Qual foi o número de indivíduos infetados quando a taxa de crescimento instantânea foi
máxima?

14.4. Esboce o gráfico de P.

O Um investidor aplicou 4000 euros num fundo de ações que lhe deu um prejuízo no primeiro 5
mês de 25% relativamente ao valor investido.
Na tentativa de recuperar o dinheiro perdido aplicou o montante que lhe restou por um prazo de
60 dias a uma taxa de 10% ao mês.
O investidor conseguiu recuperar o dinheiro perdido?
Justifique a sua resposta.

O Um ferro de engomar está a arrefecer, desde um instante £,


numa sala com uma temperatura constante de 24ºC.
A temperatura T' do ferro decresce de acordo com a equação:
T()=-Kk(T-— 24)
onde k é uma constante positiva e t é o tempo decorrido
desde o instante inicial ty, medido em minutos.

Inicialmente, o ferro estava a 80 “C e a sua temperatura pas-


sou para 60 ºC em 12 minutos.

161. Verifique que T(t) = 24+ Ae“ é uma solução da equação dada, sendo A uma constante.
MMA12-FUN O Porto Editora

16.2. Determine os valores de A e de k com aproximação às décimas de milésimas.

16.3. Quantos minutos terão de decorrer para que a temperatura do ferro atinja os 30 ºC? ul
otal:
200 pontos

MMA12-FUN-13 1 93
Questões
tipo exame

QB Limites
e derivadas

68 Trigonometria

Funções exponenciais e funções logaritmicas

As Questões Tipo Exame disponibilizam um conjunto vasto e diversificado de


exercícios e problemas relativos aos conteúdos específicos do 12.º ano
desta parte Funções. Sempre que o aluno julgue necessário e oportuno,
pode verificar a sua aprendizagem nesta rubrica promovendo o estudo
autónomo na preparação para os seus testes de avaliação.

Com estes recursos estamos convictos de que atingirá o seu máximo!


Questões tipo exame O

BIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


1 Considere a função f, de domínio IR, definida por:

po=[ x+In(3 —- x) se x<2


e se xz22

11. Estude a continuidade da função f.


1.2. Recorrendo à definição de derivada de uma função num ponto, calcule as derivadas la-
terais de f no ponto 2.
1.3. Justifique que a função f verifica as condições do Teorema de Lagrange no inter-
3
valo [2, 3] e que In( e ) é o único ponto do intervalo ]2, 3[ que verifica o teorema.

2 Considere a função g, de domínio IR, definida por:


— 2x+ cosx se x<0
g() =
2x— Inx se x>0
21. Estude a função g quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.
Na sua resposta, apresente, caso exista, uma equação para cada uma dessas assíntotas.
T
2.2. Mostre que a equação g(x) =e'+2 tem, pelo menos, uma solução em | ->" — F| .

2.3. Estude g quanto à monotonia em IR*. Na sua resposta, apresente o(s) intervalo(s) em
que a função g é estritamente crescente e estritamente decrescente.

3 Seja f a função real de variável real definida por:


- (3 -dà)
fl)=xIn
3.1. Determine o domínio da função f. Apresente a resposta sob a forma de intervalo ou união
de intervalos disjuntos de números reais.
3.2. Estude a função f quanto à existência de assíntotas oblíquas ao seu gráfico. Na sua res-
posta, apresente, caso exista, uma equação para cada uma das assíntotas ao gráfico de f.

4 Sejam as funções
f e g, de domínios IRItO) e | “E, H) , respetivamente, definidas por:

f0=S, com peEIN e g(xy)=x+sin(2x)


41. Utilizando a definição de derivada de uma função num ponto, calcule g'(0).
4.2. Estude a função g quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e à existência de
pontos de inflexão. Na sua resposta, apresente:
e o(s) intervalo(s) em que o gráfico de g tem a concavidade voltada para baixo e voltada
para cima;
e a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de g.
4.3. Prove que a função f tem um mínimo relativo para x=p.

196
5 Considere a função h, real de variável real, de domínio IR”, definida por:
hl)=In(-3e2+2e'+1)
5.1. Estude a função h quanto à monotonia e à existência de extremos relativos.
Na sua resposta, apresente:
e o(s) intervalo(s) em que a função é estritamente decrescente e estritamente crescente;
e o(s) extremo(s) relativo(s) da função.
5.2. Determine a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa
x=-In3.

Considere a função f, de domínio IR, definida por:


(xe” se x<0
f6)=4 nx se x>0
E
61. Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e à existência de
pontos de inflexão. Na sua resposta, apresente:
* o(s) intervalo(s) em que o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo e para cima;
e a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de f.
6.2. Estude a função f quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.
Na sua resposta, apresente, caso exista, uma equação para cada uma das assíntotas.

Considere a função g, real de variável real, definida por:


1 J e”

g()=
sin(3x)
71. Determine o domínio da função g.
7.2. Calcule lim g(x).
x—> 0

7.3. Determine o valor exato do declive da reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa
x
“6:

Considere os conjuntos 4 e B definidos por:

A -fre R: log! (3) <3 — log: (2


2)
B=(xeR: x= (1! x5 A nen)
Seja p a proposição:
MMA12-FUN O Porto Editora

-J33 -).3 242


p:ANB=| > 5) ou AUB t RU |
Averigue qual é o valor lógico da proposição p.

197
Questões tipo exame O

BIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


O ? Considere a função f definida por:

ESTUDE se I-1<x<]
2

sSIMI — X
fl)=
8 cos( 22º) se I<x<l+7

Mostre que:
921. fécontínuaem x=1; 922. Icelr, 1+ml: flO)=c

10 Um ponto P move-se no eixo das abcissas de forma que a sua abcissa no instante t, em se-
gundos, é dada por:
x(2) = sin(t) — V'3cos(t)
Prove que se trata de um oscilador harmónico. Na sua resposta, apresente:
« a amplitude; = O período;
= a frequência do movimento; » O ângulo de fase.

11 Seja f a função, de domino IR, definida por:


sinx + cosx se x<0
fO)=
cos(2x) —- sinx se x>0
111. Determine os zeros da função f que pertencem ao intervalo ]-7, T[.
11.2. Estude a função f quanto à monotonia e à existência de extremos relativos em [0, 1.
Na sua reposta, apresente:
« o(s) intervalo(s) em que a função f é estritamente decrescente e estritamente crescente;
« o(s) extremo(s) relativo(s) da função f.
11.3. Resolva, em IR, a condição f(xy)=-1 A x<0.

12 Considere a sucessão (u,) definida por:


Ss (+2k)
— k=0

" nº+7n+6
121. Mostre que u,= me a . 12.2. Calcule lim (u,) .

13 Considere as sucessões (u,) e (v,) tais que:


2n+cos”(n)
=D DT
5Y (22 +5 y
WTC q+3nº Mm o) 2n-3
=(1- x , k e IR*

131. Utilize o teorema das sucessões enquadradas para calcular o limite da sucessão (u,).
va
13.2. Determine o valor de k tal que lim v,=e
Apresente o valor pedido na forma de potência de base 4.

198
14 Considere a função g, de domínio ]-7., x[, definida por:
(e — cosx
se —1<x<0
g(x) =) sinx
lcos(2x) se 0<x<T
14.1. Estude a continuidade da função g.
14.2. Recorrendo ao Teorema de Bolzano-Cauchy, mostre que a função g tem, pelo menos,
um zero no intervalo ]-2, —1[.
14.3. Seja a €[0, r[ tal que sin E v5 - Determine g(o).
=-—-3
Apresente o valor pedido na forma de fração irredutível.

15 De duas funções fe g sabe-se que:


« f tem domínio IR e é definida por f(x)=x cosx;
« g tem domínio IR* e é definida por g(x) = Xin
15.1. Recorrendo à definição de derivada de uma função num ponto, calcule f (E) .
15.2. Estude a função g quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.
15.3. Determine o contradomínio da função g.
15.4. Resolva, em IR, a equação f(x) = x sin(2x).

16 Considere:
« a função f, de domínio IR, definida por f(x)=1 — e?"*; X

« a função g, de domínio ]- co, 1[, definida por g(w)=-2+In(1 — 3).


16.1. Caracterize a função g !, inversa da função g.
16.2. Sejam À e B os pontos de interseção do gráfico de f com oseixos Ox e Oy, respetivamente,
e Ce D os pontos de interseção do gráfico de g com os eixos Ox e Oy, respetivamente.
Mostre que as retas AD e BC são perpendiculares.
16.3. Resolva, em IR, as seguintes condições, apresentando o conjunto-solução sob a forma
de intervalo ou reunião de intervalos disjuntos de números reais.
a fl)<1-2e b) g(x)<In(2xº
+ 10x + 16) — 2

17 O nível N de um som, medido em decibéis, é dado por:

N=10log+
onde: O
« 1 designa a intensidade do som, medida em w/m?;
« 1, designa a intensidade de um som no limiar da audição humana, no caso, 1,= 10“ w/m”.
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174. Verifique que N= 120+ 10logl.


17.2. Admita que o nível de ruído de um concerto de uma banda de música pop, ouvido por
uma pessoa no meio das que assistem a esse concerto, é de 115 decibéis.
Determine a intensidade desse som, em w/m”, arredondada às décimas.

199
Questões tipo exame

BIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


o: Na figura estão representados:
» parte do gráfico da função f, de domínio IR, definida por:
fO)=-—e* O 7
« O triângulo [OPQ] em que:
e O é origem do referencial;
e P é um ponto de abcissa positiva pertencente ao gráfico
de f;
e Q é a projeção ortogonal de P sobre o eixo Ox.

Seja A a função de domínio IR* que faz corresponder à abcissa x do ponto P a área do triân-
gulo [OPQ].
xe” 2x
18.1. Mostre que, para cada x E IR*, setem A(x) =
2
18.2. Determine para que valor real da abcissa de P é máxima a medida da área do triân-
gulo [OPQ].

Na figura estão representados, num plano munido de um referencial ortonormado xOy:


» a circunferência de centro O eraio 2; y
« O trapézio [ABCO], onde: D
e O é a origem do referencial;
“A e C pertencem à circunferência e C pertence ao
eixo Ox;

« oângulo DOA, cuja amplitude é o, sendo que aelE, n|

Para cada posição do ponto A tem-se que AB//OC e OA=CB.


191. Mostre que a área do trapézio [ABCO] é dada, em função de a, por:

A(o)=-4 cosa
— 2 sin(20), aelE, r|

19.2. Determine o valor de o para o qual a medida da área do trapézio [ABCO] é máxima e,
em seguida, determine o valor exato dessa área.
19.3. Seja oe|E, n| tal que tan(0- SE) =2v2.

Determine o valor exato de A(6).

o- Considere uma função, de domínio IR, cuja derivada f”, de domínio

fl)=3e+x)—-3
IR, é definida por:

20.1. Mostre que f(0)=0 e que f' é estritamente crescente.


20.2. Estude a função f quanto à monotonia e à existência de extremos.

200
21 A Cristina efetuou um depósito de 4000 euros num banco no regime de juro composto à
taxa anual de 3,8%.

211. Caracterize a função f que representa o capital acumulado ao fim de x anos.


21.2. Determine o capital acumulado ao fim de 4 anos e 146 dias, admitindo que o ano tem
365 dias.
Apresente o resultado, em euros, aproximado aos cêntimos.

f(x+2)
21.3. Calcule e interprete o valor obtido.
f(x)
21.4. Escreva f (x) na forma ae”, com b arredondado às milésimas, e, em seguida, de-
termine quantos anos serão necessários para que o capital acumulado seja superior a
6700 euros.

Apresente o resultado em anos e dias, arredondado às unidades.


Se em cálculos intermédios proceder a arredondamentos, conserve, no mínimo, três
casas decimais.

22 Foi admininistrado um medicamento a um doente às 8 horas da manhã de um certo dia.

A concentração desse medicamento, em miligramas por mililitro de sangue, t horas após ter
sido administrado, é dada por:

c(t) =30(e4! — e?)

221. Recorrendo ao Teorema de Bolzano-Cauchy, mostre que houve um instante entre as


13h eas 13h30min, desse dia, em que a concentração do medicamento foi de 4mg/ml.
22.2. Ao fim de quanto tempo a quantidade de medicamento no organismo atinge o valor máximo?
Apresente o resultado em horas arredondado às unidades.
Nota: Sempre que nos cálculos intermédios proceder a arredondamentos, conserve, no
mínimo, três casas decimais.
22.3. Calcule lim C(t) e interprete o valor obtido no contexto da situação descrita.
t— +oo

a,
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201
Questões tipo exame

BIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


23 Na figura está representado num referencial ortonormado xOy
o gráfico da função f, de domínio | —T, E, definida por:

fl)=x—2sinx
Sabe-se que 4 e B são pontos do gráfico de f cujas ordena-
das são extremos relativos de f.
231. Determine os valores exatos das coordenadas dos pontos
A e B recorrendo a métodos exclusivamente analíticos.
23.2.a) Mostre que a reta AB passa na origem do referencial.
b) Justifique que existe um ponto c E | -—3 0 | em que a reta tangente ao gráfico de f no
ponto de abcissa c é paralela a AB.
o Justifique que existe um ponto dE | 0, 3 em que a reta tangente ao gráfico de f no
ponto de abcissa d é paralelaa AB.
d) Recorrendo à calculadora determine valores aproximados de c e d, com aproxima-
ção às milésimas.

O 24 Para um certo número real, k, a função g a seguir definida em IR é contínua.

[ sin(32) se x>0
gl)=!" 2x
3 [k+ xe? se x<0
24.1. Mostre que k= 2º
24.2. Mostre que a função g admite um único máximo no intervalo |- co, 0[ e determine-o.
24.3. Estude a função g quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.

O 25 Sejam (u,) e (v,) duas sucessões. Sabe-se que:


» (u,) é uma progressão geométrica de termos positivos e razão a, ae IRIS;
« (v,) é definida por v,=log,(u,), ae IRIS.
Prove que (v,) é uma progressão aritmética de razão 1.

O 26 Considere
a função f, de domínio IR, definida por:

4— —S se x<2
In(2 — x)
fl)=44 se x=2
log;(23 + x)
5 — Sm se x>2

26.1. Utilizando métodos exlusivamente analíticos, prove que a função f é contínua no ponto
Xx=2.

26.2. Considere a sucessão (u,) definida por u,=26+ +


n
Mostre que lim f(u,) = log; (Ss)

202
27 Considere a função h de domínio 3x |, Jr no .
0, dr hdEl definida por:
X

e? cosx se 0<a<5
A(x) =
4 cosx x 31
e se —<x<>—
2 2
274. Prove que a função h tem, pelo menos, um extremo relativo no intervalo | 0, -

ma
27.2. Estude a função h quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.

27.3. Considere a condição A(x) > NA A x€ | > E .

O conjunto-solução é um intervalo de números reais Ja, b[, com a<b e a, be E E


Prove que a+b=21.

28 Considere a função f, de domínio IR*, definida por f(x) =xºInx.


28.1. Estude a função f quanto ao sentido das concavidades ao seu gráfico e à existência de
pontos de inflexão. Na sua resposta, apresente:
« o(s) intervalo(s) em que o gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo e para cima;
e a(s) abcissas do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de f.
28.2. Estude a função f quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.

29 Num laboratório existem algumas populações de animais microscópios.


Admita que o número de indivíduos, em milhares, de uma dessas populações, t dias após um
certo instante inicial, é dado aproximadamente por:
40
N(t) = Trac» onde k designa um número real positivo
+2e
Sabe-se que, nove dias após o instante inicial, o número de indivíduos dessa população era 30000.
Determine o valor de k arredondado às décimas.

30 Considere a função g, de domínio IR, definida por:

gl)=e'-e*-x-—-2 X

Sejam g' e g" a primeira e a segunda derivadas de g, respetivamente.


Resolva, em IR, aequação gh) +g(l)+g'lg)=-x—1.
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31 Seja h a função, de domínio IR, definida por h(x) =2 — cos(6x).


Seja h' a primeira derivada da função A.
Resolva, em IR, a equação h (x) + 6h(x) - 12=0.

203
Questões tipo exame O

BIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


32 Considere a função f, de domínio IR, definida por:
xIn(x+1)- xIn(x)—- 2x se x>0
fl) = e”
se x<0
x-—1

32.1. Estude a função f quanto à existência de assíntotas não verticais ao seu gráfico, recor-
rendo a métodos exlusivamente analíticos.
32.2. Determine a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa
x=-1.

32.3. Estude a função f quanto à monotonia e à existência de extremos relativos em ]- co, 0],
recorrendo a métodos analíticos, sem utilizar a calculadora.
Na sua resposta, apresente:
O(s) intervalo(s) onde a função f é estritamente crescente e estritamente decrescente;
« o(s) extremo(s) relativo(s) da função f.

O 33 Considere a função g, de domínio IR*, definida por g(x)=Inx— x.


Mostre que:
33,1. a taxa de variação média da função g, no intervalo [e, 2e], éiguala En 2-1;

33.2. a função g tem um único máximo;


33.3. a equação g(x) = — e” tem, pelo menos, uma solução em o 2 | .

Se utilizar a calculadora em eventuais cálculos numéricos, sempre que proceder a arre-


dondamentos use três casas decimais.

34 Uma mola está suspensa por uma extremidade, tendo na outra extremidade um corpo C.
Após ter sido alongada na vertical, a mola inicia um movimento oscilatório no instante t=0.
A distância do corpo C ao solo, em metros, é dada em cada instante t, em segundos, por:
D()=4+2 cos(nt+7r), para tel0, 6[
341. Determine a distância máxima do corpo C ao solo e os instantes em que tal aconteceu.
34.2. Determine os instantes em que o corpo C está à distância de 3 metros do solo.
34.3. Justifique, recorrendo ao Teorema de Bolzano, que houve, pelo menos, um instante,
entre o 2.º e o 3.º segundos após o início da contagem do tempo, em que a distância do
corpo € ao solo foi iguala 2,4 metros.

O 35 Das funções fe g sabe-se que:


= f tem domínio IR* e é definida por f(x) = sin (log x) ;
= g tem domínio IR* e é definida por g(x) = cos (log x) .
Prove que f(a) x f(b) — He(2) — glan) =0, coma, belR*.

204
36 Seja f uma função, de domínio IR*, com derivada finita em todos os pontos do seu domí-
nio. A sua derivada f' é definida por f'(x) = pe — In(x).
36.1. Seja r a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa x=1.
Sabendo que f(1) =2, determine a equação reduzida da reta r.

36.2. Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e à existência de
pontos de inflexão. Na sua resposta, apresente:
e o(s) intervalo(s) em que o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo e para cima;
e a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de f.

O” A figura ao lado representa um reservatório.


Considere que, inicialmente, o reservatório está vazio e que,
num certo instante, se abriu uma torneira, de débito cons-
tante, que o vai encher de água.
O reservatório fica cheio ao fim de 24 horas.

Admita que a altura, em metros, da água no reservatório,


t horas após este começar a encher, é dada por:

h(t) = a — log; (243 — 9), tE[0, 24]


onde a é uma constante real positiva.
Mostre que:

371. a=5 e que a altura do reservatório é iguala 2 metros;


1
37.2. a taxa de variação média de h no intervalo [9, 21] é 1º
Interprete este valor no contexto da situação descrita.

38 Considere, para um certo número real k, a função f, de domínio IR e contínua em IR, de-
finida por:

xe! se x<4
FO)= sin(4 —
sin(t-a) || se x>4
xº—-x— 12

38.1. Determine o valor real k.

38.2. Estude a função f quanto à monotonia e à existência de extremos relativos em ]- co, 4].
MMA12-FUN O Porto Editora

Na sua resposta, apresente:


* o(s) intervalo(s) onde a função f é estritamente decrescente e estritamente crescente;
e o(s) extremo(s) relativo(s) de f.

2095
Questões tipo exame

BIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


39 Considere a função h, de domínio IRI-3), definida por:
a
h(x) = xe”
Estude a função h quanto:
39.1. à existência de assíntotas ao seu gráfico;

39.2. ao sentido das concavidades do seu gráfico e à existência de pontos de inflexão.

40 Na figura seguinte estão representados o trapézio retângulo [OPQR] e a circunferência trigo-


nométrica.
y

Do

Sabe-se que:
= o ponto P tem coordenadas (1, 0);
= o ponto R pertence ao 3.º quadrante e à circunferência trigonométrica.

Seja « a amplitude de um ângulo orientado cujo lado origem é o semieixo positivo Ox e o


lado extremidade é a semirreta OR.

ns si
40.1. Mostre que a área do trapézio [OPQR] é dada, em função de o, por:
sin(20) 31
— sino, com aela,

40.2. Recorra à calculadora gráfica para determinar graficamente o conjunto-solução da ine-


quação que lhe permite resolver o seguinte problema:
Quais são os valores de a para os quais a
medida da área do trapézio [OPQR] é superior a 1,01?
Na sua resposta, apresente:
e a inequação que traduz o problema;
e num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) que vizualizar na calculadora que lhe
permite(m) resolver a inequação;
e as coordenadas do(s) ponto(s) relevante(s) arredondadas às centésimas;
e o conjunto-solução na forma de intervalo de números reais, com os extremos arredon-
dados às centésimas.

O 41 Mostre, usando o método de indução matemática, que:


sin(2nm7) = 0, Yn EIN

206
xº— (1+cosx)
42 Considere a função f definida em J0, 21[ por f(x) = E
421. Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e à existência de
pontos de inflexão.
42.2. Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa x=7 e P o ponto de interse-
ção da reta t com o eixo Ox.
Determine a abcissa do ponto P.

43 Considere a função g, de domínio IR, definida por:


xe"+2 se x<0
gy) = 1 se x=1

A se x>0Axz1
Inx
Estude a função g quanto à existência de assíntotas ao seu gráfico.

44 Considere a função f, de domínio po , H) , definida por:


y
f= sin(2x) — 2 p z
x —— ts
O X
Na figura ao lado está representado o gráfico da função f num
referencial ortonormado xOy, bem como o triângulo [OPQ].
Sabe-se que:
«= P é um ponto do eixo Ox;
= Q pertence ao gráfico da função f e tem a mesma abcissa
que o ponto P;
= O é a origem do referencial.

Seja g a função de domínio | 0, E que faz corresponder à abcissa x do ponto P a área do


triângulo [OPQ].
Resolva as seguintes questões recorrendo a métodos exclusivamente analíticos.
2 — sin(2
441. Mostre que Vx E | 0, r) » g(x) -2- sin(2),

44.2. Determine a medida da área mínima e da área máxima do triângulo [OPQ].

44.3. Seja o E | 0, E tal que tan(20) = V'3 . Determine o valor exato de g(o).

45 Determine, sem recorrer à calculadora, o conjunto de números reais que são soluções da
MMA12-FUN O Porto Editora

inequação:
log,(x) > 4 — log,(x)

Apresente a sua resposta usando a notação de intervalos de números reais.

207
Máximo
nas Revisoes

O Máximo nas Revisões promove


o estudo autónomo do aluno
tendo como objetivo a prova oficial e
reforçando a aprendizagem
dos conteúdos abordados
nos 10.º e 11.º anos.
Sempre que o aluno julgue necessário
e oportuno, tem à sua disposição
os conteúdos mais importantes
dos anos transatos acompanhados
de exercícios-chave.
Com estes recursos estamos convictos
de que atingirá o seu máximo!
MMA12-FUN-14
Máximo nas Revisões

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


Trigonometria (conteúdos pertencentes
ao 11.º ano)

Resolução de triângulos É 1. Na figura seguinte estão representadas três locali-


Resolver um triângulo [ABC] consiste em calcular dades, A, Be C.
o comprimento dos lados e a amplitude dos ângu-
los internos a partir do conhecimento de três desses
elementos. 288
20º
Lei dos senos
Num triângulo [ABC]: Cc 32 km
sin4 sinB sinC b
DDD =D a
a b c
Aplica-se quando é conhecido o
c B
comprimento de um lado e a
amplitude de dois ângulos (ALA = Aslocalidades B e C distam 12 km.
ou LAA). c « Aslocalidades A e B distam 32 km.
« CBA=40º
Lei dos cossenos ou b a Determine a distância entre as localidades 4 e C.
Teorema de Carnot Apresente o resultado em quilómetros, arredon-
A c B dado às centésimas.
Num triângulo [ABC]:
2. Observe a figura e determine a altura a do poste.
2 2 2
aº=b?+cº- 2bccosA ou cosA=P-+C —a
2bc
2 2 2
b=a?+cº-2accosB ou cosB=2+C—b
2ac
2 2 2
c=at+b? - 2abcosC ou cosc=LtP —c
2ab

Aplica-se quando é conhecido:


= O comprimento dos três lados (LLL);
= o comprimento de dois lados e a amplitude do âàn- Apresente o resultado em metros, arredondado às
gulo por eles formado (LAL). décimas.

Ângulo orientado. Ângulo generalizado 3 Escreva na forma (a, n) cada um dos ângulos de
« Um ângulo orientado é um ângulo não nulonem amplitude:
giro no qual se fixa um dos lados para lado origem 3.1. —780º
e o outro para lado extremidade. Um ângulo pode 3.2. 1088º
ter orientação positiva ou orientação negativa.
« Ângulo generalizado é um par ordenado (o, n), 4 A figura ao lado representa o
em que o é um ângulo orientado ou um ângulo octógono regular [ABCDEFGH]
nulo e n é um número inteiro tais que: inscrito na circunferência de
= se x €E[0º, 360º[, então n>0; centro O.
= se 4 €]-360º, 0º], então n<0. Indique o transformado do
Exemplos ponto A pela rotação de cen-
= (30º, 2) representa o ângulo de amplitude tro O e amplitude:
2x 360º +30º. 41. (-45º, —-2)
= (- 30º, —2) representa o ângulo de amplitude 4.2. (270º,3)
— 2x 360º
— 30º.

210
Máximo nas Revisões

Trigonometria (conteúdos pertencentes ao 11.º ano)

Circunferência trigonométrica 5. Indique o quadrante a que pertence o ângulo x sa-


Dado um referencial ortonormado num plano, a cir- 1. cosx
bendo que cosx=—— e ——
cunferência desse plano que tem centro na origem do 5 sinx

referencial e raio igual a 1 designa-se por circunfe-


rência trigonométrica. Copie e complete as tabelas seguintes.

Seja P(x, y) um ponto da circunferência trigono- él. | a | 30º | 45º | 60º


métrica, [PQ] um diâmetro e o e f os ângulos sin a Pe Es o]
orientados em que o lado origem é o semieixo posi-
tivo Ox e os lados extremidade são OP e 0Q, res- cos a BIB IEJ
petivamente. tan a EaD]

Seno e cosseno de um
A .
ângulo orientado
62. | a | 0º | 90º | 180º | 270º | 360º
cosu=x e sina=y sin a Ped eo o] | E | E |

P(cosa, sino) cosa | Ea =| E COCA,

tanga ie IE ES | E

Tangente de um ângulo
orientado Determine o seno, o cosseno e a tangente dos ân-
Seja T o ponto de interse- gulos seguintes.
ção da reta PQ com a reta 71. a=(30º,3)
de equação x=1.
72. u=(-45º,-2)
tano= tan = ordenada de T 7.3. a=(-300º, —2)
7a a=(-270º, —3)

Razões trigonométricas de um ângulo 75. a=(—-150º, —5)


generalizado
Se 6=(a, n), então sin9=sina, cosb=cosa e
tanô=tanor.

Radiano 8. Sem recorrer à calculadora, escreva:


Um radiano (rad) é a amplitude de um ângulo ao 8.1. 20º emradianos;
centro de uma circunferência que nela determina T
12 ME
8.2. — em graus.
um arco de comprimento igual ao raio.
360º=27 rad e 180º=7 rad

Fórmulas trigonométricas 9, Considere a função:


= cosx+sin'x=1 Fórmula fundamental fl6)=1-10cos'x
da trigonometria
O

sinx 1 . x
= tanx= Sabendo que tana=, determine, sem recorrer à
cosx
1 calculadora, f(ot). $
slI+tan'x=
MMAI12-FUN O Porto Editora

cos?x
1a 10. Mostre que sinxxX tanx+cosx=
cosx”
tan?x sin?x
com x€EIR para os quais as expressões têm significado.

211
Máximo nas Revisões

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


Trigonometria (conteúdos pertencentes
ao 11.º ano)

Redução ao primeiro quadrante 11. Simplifique a expressão.


«sin(a+2knm)=sina, kEZ
sin(x — 1) + cos(ZE + x) — tan(47)
cos(a+ 2kr)= cosa, kEZ
tan(a+2km)=tana, kEZ
« sin(x — o)=sina 12. Sem recorrer à calculadora:

cos(r — a) =— cosa 12.1. simplifique a expressão:

tan(r — o)=-—tana cos (Er + a) + sin(m — o) + tan(o — 97)


«sin(tx+0)=-sina
12.2. Sabendo que sin(r +) 5 e 2< a< = ,
cos(m+ 01) =— cosa calcule tano.
tan(x+o)=tana
« sin(-o)=-sina
13. Sabe-se que:
cos(— o) = cosa 1-sinx+cosx T
=> 2 2, xe |0, —
tan(-0)=-tana flo) tanx * | E|

Ângulo cuja soma ou cuja diferença é igual a z Se aejo, a ecos(E+a.) =—5, determine f(o).
radianos

sin(Z — a) =cosa 14. Simplifique as expressões seguintes.


2

cos (E — a) =sina 14.1. cos(—x) — sin (x - 2) + sin (x — a


2
«(U
sin(E + a) =cosa 14.2. sin(— x) — cos(37 — x) — sin (SE - x)

cos(E+a.) =-—sina

Função seno: f: IR — IR 15. Considere a função real de variável real, definida


xa sinx por:
fO)=1-2 sin? — 2)

15.1. Mostre que f(x)=2sin'x—1.


15.2. Determine:
a) D,
b) D;
15.3. Mostre que f é uma função par.
15.4. Calcule os zeros da função que pertencem ao
Domínio: IR; contradomínio: [—1, 1] intervalo [1, 27).
Período fundamental: 27 15.5. Determine uma expressão geral dos ângulos x
para os quais f toma o valor máximo.
Zeros: sinx=0€5x=kr, ke Z
15.6. Sabendo que tanc=5, calcule f(or).
Extremos locais em: x= - +kr, kEZ

Máximo: sinx=1 Sa=S+2kr, keZ

Mínimo: sinx=-1 Sat, keZ

A função seno é ímpar: sin(-x)=—sinx, Vx€EIR

212
Máximo nas Revisões

Trigonometria (conteúdos pertencentes ao 11.º ano)

Função arco-seno: 16. Determine.


Se: . 1
16.1. arcsin( —53)
f[-E 2" tra]
(32)
2
xx asinx 16.2. arcsin| —

então:
16.3. arcsin(— 1)
pat-r n>[-2, 8) 16.4. arcsin (sin =
x. 4 arcsinx

17. Escreva, em função de x:


Para xe[-1, Jeyel
-2'2
E T|
17.1. cos(arcsin(2x))
arcsinx=y <> x=siny 17.2. cos(arcsinx)

Função cosseno: f: IR — IR 18. Considere a função real de variável real, definida


XN A cosx por:
2 sin (x — 2) +1
Domínio: IR; contradomínio: [—-1, 1]
fl) = 2+cosx
Período fundamental: 27
18.1. Determine D,.
Zeros: cosx=0 Sa=Stka, keZ

Extremos locais em: x= kr, ke Z 18.2. Calcule s( te) .

Máximo: cosx=1<>x=2kr, kEZ 18.3. Determine os zeros de f pertencentes ao in-


Mínimo: cosx=-1 <> x=n+2kr, kEZ tervalo [—7, 27].
A função cosseno é par: cos(-x)=cosx, Vx E IR 18.4. Calcule f(o), sabendo que sina=-5,
x
ael- 2º o[.

19. Determine.

19.1. arccos (12)

19.2. arccos(— 1)

19.3. sin(arccos > )

Função arco-cosseno:
Se: 20. Escreva em função de x ou determine o valor exato
de:
filo,n] > [-1,1]
X NA cosx 20.1. sin(arccosx)
20.2. tan(arccosx)
então:

fel=i, N+>[0, q]
21. Determine o valor exato de cos [arcsin(-2)] .
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X NA arccosx

Para xe[-1, I]Je yel0, nm]:


arccosx=y <> x=cosy

213
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BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


Trigonometria (conteúdos pertencentes
ao 11.º ano)

Função tangente: f: Dn — IR 22. Considere as funções f e g definidas por:


xx Atanx
fo)=—“I+tan'x
Domínio: D;,= pf = no km, ke Z|
Contradomínio: IR g()=1 — cos(3x)
Período fundamental:
Zeros: tanx=0€<>x=kr,
x
kEZ
“so
nd =9
A função tangente é ímpar:
22.1. Mostre que f(x) = cos?x.
tan(-x)=—tanx, VxE Dan
22.2. Determine:
Yly=tanx a) D,
scrac
dososasansanaa

b) os zeros da função A.

22.3. Mostre que h(x+m)=h(x), VxED,.


a

Sao

22.4. Calcule n(- E) .


x
O

a
n/g
ja

DIO |

23. Determine.
samooeco

23.1. tan(arctan(—5))
23.2. sin (arctan(1))

Função arco-tangente: 23.3. cos(arctan(v3))


Se:
f|| XT,
2? E| IR 24. Escreva em função de x.
xx Atanx 24.1. tan (arecos 3)
então
fu RS |- TT | e] 24.2. sin(arctanx)

xx arctanx
25. Determine o valor exato de tan (arccos3) .
Para ara x xEIR ey el-Z,2" 2E

arctanx=y <> x=tany

Equações do tipo sinx=a 26. Resolva, em IR, as equações seguintes.


26.1. sinx=—1
26.2. sin(2x) = 0
26.3. sin'x— 2sinx=0

27. Resolva, em [0, 27], as equações seguintes.


271. sin(23)+sinx=0
sinx=sina
€> 27.2. 2sin'x+sinx- 1=0
SS x=a+2kiVx=17-0+2kt, keZ
. 1
27.3. I-sin'x=—
sm x 4
ssinx=0€6>x=kmr, keZ

" sinx=1 65 1=5+2kr, keZ


o “3a
= sinx=-165x=5 +2kr, keZ

214
Máximo nas Revisões

Trigonometria (conteúdos pertencentes ao 11.º ano)

Equações do tipo cosx=a 28. Resolva as equações seguintes no intervalo


indicado.

28.1. cosv= VB, [—7, 1]

Tr 1
8
28.2. cos( 2x-—-
x E)> 2 [0,
]=>,10, 7]

28.3. cos(3x+ E) =cos(1+5) , [0, 27]

28.4. cos(2x)=—sinx, [-2x, 1]


COSX=COSO
<>

SS x=u+2knV x=-u+2kr, KkEZ


28.5. cosx=cos (>), [0, 27]

= Cosx=0 Co u=S km, ke Z 28.6. cos'x—


2 cosx+1=0,[-7, 21]
scosx=16>x=2kn, kEZ 28.7. 2cos'x+3cosx— 2=0,[-T, 1]
scosx=-16>x=1+2kt, kEZ
28.8. 1+4cosx=4sin”x, [-E, )

Equações do tipo tanx=a 29. Resolva, em [0, 27], as equações seguintes.

29.1. tanx=0

29.2. tanx=1

29.3. tanx=-—1

29.4. tan(x - E) =-tanx

29.5. tan'x— 2tanx+1=0


tanx=tana
€&>

SS x=a+kr, keZ 30. Se fo)=tan(5) , determine x€E[-7x, 0], tal que:


2
30.1. fl)=V3
30.2. fO)=—1

30.3. f(xy)= 8

Inequações trigonométricas . Resolva em [0, 27] a inequação seguinte.


As inequações trigonométricas resolvem-se inter- 1+cosx<-sin*(x)
pretando a condição com recurso à circunferência
trigonométrica.
32. Para cada valor do número real o a expressão:

x? — (2sino)x+ += 0
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define uma equação do 2.º grau.


Calcule para que valores de o E[0, 27] a equação
é possível em IR.

219
Máximo nas Revisões

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


o nções (conteúdos pertencentes ao 10.º ano)

Função real de variável real 33. Determine o domínio de cada uma das funções
Uma função real de variável real é uma função reais de variável real definidas por:
cujo domínio e conjunto de chegada estão contidos x-—1
33.1. fo0-3
em IR.
33.2. g(y)= lo
Convenção X-2x+1
No caso de uma função real de variável real ser defi- 3x
33.3. h(y)=
nida pela sua expressão algébrica, convencionou-se Vx— x
que o conjunto de chegada é IR e que o domínio é o Vx+1
33.4, k(x)=
conjunto dos números reais para os quais a expres- x+2
são tem significado.
33.5. jo)=Vx(x2+4x+4)

Restrição de uma função 34, Determine o gráfico da função gl|ç sendo:


Dados os conjuntos 4 e B, uma função f: A — B 341. C=(-1,0,1) eg: IR>IR
e um conjunto C, arestrição de f a C é a função: xx 42-11
fl: CNA>B =).T 3º To04? oT hegiR—I
.
34.2. c=(
xx f(x)
xXx
4A smx

Função injetiva, sobrejetiva e bijetiva 35. Averigue se as funções f: D,— IR a seguir defini-
Seja a função f: A— B. das são bijetivas.

= f é injetiva se e somente se: 35.1. fO)=x+1


Vxy, MDEA, máx >SDF(x) £f(x,) ou 35.2. fl)=vx
Vxy, EA, f(x) =f(x,) > 1=X
35.3. flO)=x]—-5x+1
= f ésobrejetivase D;-B.
[x+1 se x>1
= f é bijetiva se f é injetiva e sobrejetiva.
35.4. fO)=11 se x<1
X

Função composta 36. Calcule (fc g)(2) e (go f)(-2), sendo:


Dadas as funções g: D >A e f: D—»B, 36.1. fO)=x+2 e g()=x
a função composta de f com g é a função 36.2. fl)=x'+1 e go)=Vx+1
feg: Ds — B, tal que:

«D,,= (x: xED Ag) ED,) 37. Sendo f a função real de variável real definida por

«VxE Do (feg)6)=f(g()) fl)=x-2, caracterize a função afim g, de modo


que (fe g)6)=
(ge f)().

38. Prove que a função composta de duas funções fe g


bijetivas, sendo f: A» Be g: B>C, éuma
função bijetiva.

216
Máximo nas Revisões

o nções (conteúdos pertencentes ao 10.º ano)

Função inversa de uma função bijetiva 39. Seja f uma função real de variável real bijetiva.
A função inversa de uma função bijetiva de A em B Caracterize f”!, sendo:
éafunção f”': B— A talque VyEB,f'(y) éo 39.1. f: IR — IR
único elemento x€ À talque f(w)=y. xx 4 3x—1

39.2. fi: IRZ) — IR MO)


1
XNA
x—2

39.3. f: IR;—> R$
xx sx”
39.4. f: [0, +00[>[- 4, +00]
xx ax —4

Relação entre os gráficos de f e |”! 40. Represente graficamente as funções f e f”' sendo:
O gráfico de f7! pode ser obtido do gráfico de f 40.1. f: IR — IR
pela reflexão axial cujo eixo é a reta de equação xx 4x—1
y=x.
40.2. f: R$; —> IR$
xx Avx

40.3. f: IR;
— [1, +00]
xx 4x+1

Relação entre uma função real de variável reale a 41. Seja f a função real de variável real definida por:
sua inversa
fl)==*.
572
Sendo f uma função bijetiva definida em IR:
41.1. Caracterize a função f”!.
(Gol) =(fo fr )o)=x 41.2. Mostre que (fo f)l)=(fof O(s).

Função par Função ímpar 42. Estude a paridade de cada uma das funções reais
de variável real definidas por:
421. fl)=x— 3x
42.2. fO)=x! —xº
42.3. fO)=x— x?
42.4. flx)=Ix-1
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42.5. f(x) =+
VxED,, VxED,,
-xED, A f(x) = f(x) -xED, A f(-x)=—f(x)

217
Máximo nas Revisões

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


o nções (conteúdos pertencentes ao 10.º ano)

Translação do gráfico de uma função 43. Seja D,=[-2, 4], Dj=[0, 5], g6)=f(x— 5) e
hG)=fl)-—5.
Translação vertical Translação horizontal
Determine:
y g0)=fO)+c y
43.1. De D,
E z fo gW=fa-o
43.2. D, e D;
fo)

(0,0) ú(c, 0)

Dilatação e contração vertical 44. Sendo D,=[—2, 4], D;=[0, 5], g()=5f(x) e

— y=af(x), a>1 Dilatação vertical A(x) 5 f(x), determine:


de coeficiente a
y=f(0) 41. D eD,
y=af(x), 0<a<1 Contração vertical 44.2. D, e D,
de coeficiente a
44.3. g(-1) e h(-1), sabendo que f(-1)=-—3.

Dilatação e contração horizontal 45. Sendo D,=[-2., 4], Dj=[0, 3], gw) =f(4x) e
hlG)=f (22) , determine:
y Contração horizontal de coeficiente E
Dilatação horizontal 45.1. De D,
y=f(ax), a>1 de coeficiente E
45.2. D, e D;,
y=f(ax), 0<a<l
45.3. s(4) e h(3), sabendo que f(1)=2.

0, x

Reflexão do gráfico de uma função 46. Sendo D,=[-2, 4], D;=[0, 5], gx)=-—f(x) e
h()=f(-x), determine:
Reflexão de eixo Ox Reflexão de eixo Oy
46.1. D, e D,
46.2. D, e D,
46.3. g(0) e h(0), sabendo que f(0)=-—1.

218
Máximo nas Revisões

Funções (conteúdos pertencentes ao 10.º ano)

Função definida por ramos 47. Faça um esboço do gráfico da função f, definida
Quando uma função é definida por expressões ana- por:
líticas em diferentes partes do seu domínio, diz-se x-1 sex<-l
471. fO)=4 ,
que a função está definida por ramos. xº—-4 se xz2-1

2x—1 >-1
Funções módulo 47.2. f(xw)= [2x—1] se x
x se x<-—5
A função módulo, definida em IR por f(xw)=|x],
pode ser definida por ramos da seguinte forma: Ix-1| se x>1
47.3. f0)=41 se x=1
x se xz0
X)=|X|= —2-x se x<l
f69 la E. se x<0

As funções do tipo y=al|x— b|+c podem ser estu- a74. fl)=|x2— 1]


dadas a partir da função y=|x].

Função polinomial 48. Determine os zeros de cada uma das funções


Uma função polinomial não nula é uma função polinomiais.
real de variável real que pode ser definida analitica- 481. fl)=x— 6x) +9x
mente por um polinómio com uma só variável. 48.2. fl)=x"+3xº + 4x
flo)=ax +ax"T+..+a, x+a, 48.3. fO)=x!+x)+2x—4
onde ay, à, ..., G,-, € a, são números reais, 484. fO)=x!-x+2
açãO e n é um número inteiro não negativo.

Operações com funções 49. Sendo f(xy)=Vx+1 e gl)=*, caracterize


Dadas duas funções reais de variável real fe g de cada uma das funções seguintes.
domínio D, e D, e o número real o. 49.1. frg
= (f+g)6)=f09) + g(%) 49.2. fxg
Das=D;ND, 49.3. 5f
= (fx g) (0) = fl) x g(x) 49.4. 8
Dp,=D;ND, f
49.5. fº
(Do-/8
g g(x)
50. Considere a função f: IR — IR definida por
DI=D;jN(x€D,: g6)*0) fl)=5x- le h:[-1, 1] cujo gráfico é:

= (of)(x) = of(x)
Dy=D;
«fl)=[ flo], rEO
Se r>0: Dr=(x€D,: f6)>0)
Se r=0: D-=(xED,: f(x) £0)
MMAI12-FUN O Porto Editora

Se r<0: Dr=(xED,: fO)>0)


Determine o valor de (1) (0) — ato? (12) .

219
Máximo nas Revisões

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


a
Funções (conteúdos pertencentes ao 10.º ano)

Intervalos de monotonia de funções reais de 51. Considere a função f representada graficamente


variável real. Extremos na figura seguinte.
Dada uma função real de variável real fe ACD,:

ms
= f é (estritamente) crescente em A se:
Vxy, EA, x <x>5DfFf(x1)) <Ff(x,)
= f é (estritamente) decrescente em A se:
Vx, LEA, n<x>DFf(x)>f(x,)
= f é constanteem A se:
Vxy, MEA, mn<x >5DFf(x1)=f(x,)
= f é crescente, em sentido lato, em A se:
Vxy, LEA, m<x,>DFf(x) <Ff(x,) 51.1. Indique:
a) D,
= f é decrescente, em sentido lato, em A se:
b) D;
Vixi, MEA, n<x>DFf(x) >f(x,) c) os zeros de f;
= f é monótona em A se f é crescente ou decres- d) os intervalos de monotonia;
centeem A. e) os extremos relativos;
f) os extremos absolutos.
Extremos absolutos
51.2. Construa uma tabela de variação da função.
Dada uma função real de variável real f de domínio
D,e fla) ED, fla) é: 52. Considere a função f definida graficamente no re-
= mínimo absoluto de f se: ferencial cartesiano da figura seguinte.

VxED, fla) <f(x)


= máximo absoluto de f se:
Vx ED, fla) >f()

Vizinhança r de x,
Dados um número real x, e um número real posi-
tivo r, designa-se por vizinhança r de x, o inter- X
valo |x,— 1, Xo+r[ e representa-se por V,(x,).

Extremos relativos 52.1. Indique:


Dada uma função real de variável real f de domínio a) D,
D,, f tem: b) D;
= um máximo relativo (ou local) em a E D, quando
c) os zeros de f;
existir r>0, talque VxE D;N Vía), fla) > f(x)
d) os intervalos de monotonia;
(a é um maximizante de f);
e) os extremos absolutos;
= um mínimo relativo (ou local) em a € D, quando f) os extremos relativos.
existir r>0, talque VxE D,N Vía), fla) <f()
52.2. Construa a tabela de variação de f.
(a é um minimizante de f).
52.3. Resolva as equações seguintes.
a) f6)=0 b) f(-5)=0
52.4. Resolva as inequações seguintes.
a) fO)<6 b) —f(2x)>0

220
Máximo nas Revisões

o nções (conteúdos pertencentes ao 11.º ano)

Limite de uma função num ponto (segundo Heine) 53. Seja f a função representada graficamente.
lim f(x) = b se e somente se f(x,) —» b para qual- Y
quer sucessão (x,), em que VnEIN, x,€ED, e Apos
x,;— a (a e b podem ser infinitos).

A dd
fd
Limites laterais
Sejam A=D;N]J-c0, ae B=DNJa, +oo[.

«lim f6)=
lim fl.) -3 > * 0 1 E x
= lim f(x) = lim f|s(x) Determine, se existirem, os limites seguintes.

Limite da função composta 531. lim f(x) 53.2. lim f (5º)


x—> —3

Se a é um ponto aderente a D,.,, lim fGº) =be 53.3. lim f(x) 53.4. lim f(x)
x—> —1 x>2*

Jimg() =c, então lim (ge f)(0)=c. 53.5. lim / (x) 53.6. dim, f(x)

Funções contínuas 54. Seja f a função representada graficamente.


=f é uma função contínua num ponto aED,
se lim f(x) existir.
3 -
= f é uma função contínua em ACD, quando f é
contínua em todos os pontos de A.

Operações com funções contínuas


Se fe g são funções contínuas em a, então as

funções f+rg, f-g, fxg, i (se g(a) 0) e


Indique o conjunto de pontos onde f é contínua.
f(rE O) são contínuas em a.
55. Determine k de modo que a função f a seguir
Continuidade da função composta
definida seja contínua no ponto x=2.
Seja a E D,.;, se f é contínua em a e g é contínua
xokr+2k4 so
2

em f(a), então a função go f é contínua em a.


xº— 4

Outras funções contínuas EA se x<2


Toda a função racional é contínua no seu domínio.
As funções seno, cosseno e tangente são contínuas
no seu domínio.

Indeterminações 56. Calcule.


Por vezes, ao aplicarmos as regras operatórias sobre 56.1. lim (5x)-2x+1)
x— +00
limites podem surgir expressões em relação às
x+1
quais não é possível aferir de imediato o valor de 56.2. lim T+.
um determinado limite, designando-se estes casos
ace (y — 2)?
por indeterminações. 56.3. lim | 2
2 A]
-e|x/—-1
MMAI12-FUN O Porto Editora

As indeterminações que podem surgir são do tipo:


= OO — 00 = 0xoco 56.4. im (Vo +1+2)
a SO .l Vx
So 0 56.5. lim
x5+oo
vx-1

221
Máximo nas Revisões

BIONPI OUOd O NNI-TIVINI


o nções (conteúdos pertencentes ao 11.

Assíntotas verticais 57. Determine as assíntotas ao gráfico de cada uma das


A reta de equação x=a (a EIR) é uma assíntota funções reais de variável real definidas por:
vertical ao gráfico de uma função f quando pelo
57.1. fo=
menos um dos limites laterais de f, no ponto a,
for infinito.
57.2. f(x)=2-1
:
Assíntotas não verticais
= Areta de equação y=mx+b (m, bEIR) é uma 573. f()=—É ;
l-x
assíntota não vertical ao gráfico de f em +oo
(ou — oo) se: 57.4. fg) = E
X
«Jim [fG9) —(mx+b)|=0

(ou Jim [f6) — (mx+ b)]= 0) 57.5. fl)=VxX—1-— 4


Se m=0, a assíntota é horizontal. x—2
57.6. fl)=52—*—
f x —-5x+6
= À reta de equação y=mx+b (m, bEIR) é as-
síntota ao gráfico de f em +co ouem —oo see
só se:

b= lim[ f6) — ma] b= lim [f69) — mu]

Taxa média de variação de uma função 58. Uma partícula P move-se numa reta numérica.
Dada uma função real de variável real f e dois pon- A sua abcissa, em centímetros, em cada instante t,
tos a e b do seu domínio, chama-se taxa média de em segundos, é dada pela função:
variação de f entre a e b a: P()=8+2t-f, tEIRj
tm.v. (a, b
FC) - fla) 58.1. Em que instante a partícula passou na origem?
J b-a
58.2. Determine a velocidade média da partícula P
A tm.V.(y a, b) é igual ao declive da reta secante ao
entre osinstantes t=0 e t=1.
gráfico de f nos pontos A(a, f(a)) e B(b, f(b)).
58.3. Mostre, utilizando a definição de derivada,

Derivada de uma função num ponto


que P()=2-2t, tEIR).

Seja f uma função real de variável real e x, um 58.4. Determine a velocidade da partícula P nos
instantes:
ponto do seu domínio. Chama-se derivada de f no
ponto x, e representa-se por f (x,) ao seguinte li- a) t=0
mite, se existir e for finito: b) t=1

f(x) =lim = tim S(x+ ») — f(x) 58.5. Justifique que a partícula P atingiu a veloci-
dade máxima no instante t=0.

Se f admite derivada no ponto x, diz-se que f é


diferenciável em x, ou derivávelem x,.
A derivada de f no ponto x, é a taxa instantânea de
variação de fem x,.
O declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto
de abcissa x, éiguala f'(x,).

222
Máximo nas Revisões

o nções (conteúdos pertencentes ao 11.º ano)

Regras de derivação 59. Calcule a função derivada de cada uma das funções
=(mx+b)=m reais de variável real.

-=(k)=kf 59.1. f0=T+3r—1


(feg)=f+g'
* (Jg) =fe+fe' 59.2. fl) =x(x— 1)
. (9) o fee 59.3. f()=*
g g
(x) =0xº" =8)
59.4. f(x)= (x

DO
3

e (ge) (0) =[0)xg'(J(a)) 59.5. f(y)= x +

zap 59.6. f(xy)=


« (47) = =
Teorema de Lagrange 60. Verifique que cada uma das funções seguintes
Dados uma função f, D,CIR — IR e um inter- satisfaz as hipóteses do Teorema de Lagrange no
valo [a, b]JC Dj(a<b) tais que: intervalo indicado e determine o valor (ou valores)
do número real c cuja existência o teorema garante.
= f é contínua em [a, b);
= f é diferenciável em Ja, b[; 60.1. fh)=x)+x+1, em 0, 1]
então existe pelo menos um ponto cela, b[ tal
60.2. fo)=*=1, em [5 1]
que:
Cb)
— Fla)
Ho= “ba 60.3. fl)=vx, em [1, 4]

Sinal da derivada, monotonia e extremos locais . Estude a monotonia e extremos de cada uma das
Seja f uma função contínua num intervalo [a, b] e funções reais de variável real definidas por:
xwela, bl. 611. fl)=xº— 3x+2
= Se f é crescente em [a, x,] e decrescente em 2

[Xo, b], então f tem um máximo relativo no ponto 612. f)=1


+
xº—1
Eme
613. fl)= xº— 2 2x se x<2
2x+1 se xz2

se x<1l
61.4. f(xy)= (Ei
x*+1 se x>1

= Se f é decrescente em [a, x,] e crescente em


[Xo» b], então f tem um mínimo relativo no ponto 615. roo=(17 se x>0
ER x+2 se x<0
MMAI12-FUN O Porto Editora

Mínimo ; 61.6. fo)=< avr

' :
a E bx

223
Soluções

O NN-TIVINA
H Limites e derivadas Pág. 13
74. 0 7.2. 0 7.3. 0 7.4. O
Pág. 6
11. 5s 1.2. —2cm/s
Pág. 14

ONO
1.3. —4cm/s 1.4. Ocm/s e 9cm 81. 3 8.2. 5 83 2

BIONP
24. f(xy)= 2x+—À 2.2. g(x)=1- 1
2% 4xvVx Pág. 15
11.1. +00 11.2. +00 11.3. +00
2.3. h'(x)= 2 +2x 24. ixg)= 2 + 3
3Vx 3Vx). 5Vxº
1 -1 , 3.5 Pág. 16
31. f(xy)=-2x"5 3.2. g()=-5* 2 12.1. —2 12.2. O 12.3. 0

2.5 , 5
3.3. h(x)=-Lx"3 34 i(x)=6x—-—>
3 2vx Pág. 19
15.1. Máximo: 9; mínimo: 1

1 1 Pág. 7 15.2. Máximo: 1; mínimo: -3


4 FG) DIS
f()=—>—— 42. 8 g(w)=
(9) a 15.3. Máximo: 0; mínimo: +
1 1 x
43. h'(xg)=- +——>
6xvx 2vx Pág. 21
5.1. c=-5 5.2. c=38 16. +oo 18. —oo

21.1. 0 21.2. 0 21,3. 0


6.1. f é estritamente crescente em | —00, 8] eem
22.1. 5 22.2. 1 23.2, +00
[2 +00 e estritamente decrescente em -2, 8] .
24.1. dim f()=+00 e Jim Ff(x)=—oo

6.2. g é estritamente decrescente em | —o0, a] e estritamente 24.2. — oo 24.3. +00

crescente em [Ê. +oo|. 25.1. a) —oo b) +oo

71. f é estritamente decrescente em ]- co, 0] cem E +00 | 25.2. a) —o0 b) +00


e estritamente crescente em [o , é] .
Pág. 22
f tem um mínimo relativo iguala O para x=0 eum má- 26. +00 27.1. +00 27.2. +00
. o
ximo relativo igual a 27 Para x=5.
4 nn)
28.1. +00 28.2. 0
7.2. g é estritamente decrescente em |-co, 1] e estritamente
29.1. — co 29.2. 0 29.3, +00
crescente em [1, +oo][.
31.1. a) -1 b)1 c) —49
g tem um mínimo relativo (e absoluto) igual a -5 para
x=1.
32.1. s( 5)=No Lo
5 e s(3) d(N- 2

32.2. Proposição falsa 32.3. Não


2.1. Limites e continuidade
34.1. Afirmação verdadeira 34.2. Afirmação verdadeira
Pág.8 34.3. Afirmação falsa
11. n>5 214. n>5

2.2. a) +00 b) +00 Pág. 23


38. Kkelo, 2
Pág. 10 40.1. g(0)=-2; g(1)=2; g(2)=—4 e g(3)=4
11. n>12
40.2. [0, 1], [1, 2] e [2, 3]
41. -1 +1
Pág. 11 a ou a

21. +oo 2.2. +00 3. +00 42.2, fo)=5 e lim, Ff(xg)=+00


43.2. 1 44.2. +00 45. 1
Pág. 12
5.1. —oo 5.2. —oo 6 — 00 46. Máximo: 45; mínimo: 0

224
Soluções

Pág. 24 3.4. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em


1.º (A) 2. (B) 3 (0) 4 (A) ]- co, 1[ e voltada para cima em J1, +oo[.
5. (D) [2 ) 7 (A) O gráfico de f não tem pontos de inflexão.

3.5. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em


Pág. 25 |-oo, -v3[ cem [0,3] e voltada para cima em
9.1. Trêssoluções 9.2. Duassoluções 9.3. Uma solução
|-v3, 0[ cem |v3, +00[.
10. 1 11. -—o 12. +oo
Os pontos (-v3, 8) » (0,0) e (15, vê) são
13.1. 0 13.2. 0 13.3. 1
pontos de inflexão do gráfico de f.
14.1. lim f(x)=-c0 e lim f(xy)=+o0
14.2. +00 14.3. — oo
Pág. 33
15.1. Por exemplo: g(x) = — le h(x) = 1 3.6. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo.
xº+x xº+x Logo, não tem pontos de inflexão.
17. Mínimo: —- 1; máximo: 2
3.7. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima.
Logo, não tem pontos de inflexão.
2.2. Derivadas
3.8. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo.
Pág. 26 Logo, não tem pontos de inflexão.
1.2. y=4x

24. h: R>IR 2.2. i: IR—IR Pág. 35


xx 43xº— 2x xx 46x—2 41. f tem um máximo relativo iguala 12 para x=-3 eum
mínimo relativo iguala — 15 para x=0.

Pág. 27 4.2. f tem máximos relativos iguaisa 32 ea 5 para x=-—2 e


1. f(W=12x-2 12. f()-Z x=1, respetivamente, e um mínimo relativo iguala O para
x x=0.
13. f(y)= 6 : 1.4. f(g)=-—— L 4.3, f tem um máximo relativo igual a E para x=-1 eum
(x+1) (x2-1)vxº-1
mínimo relativo iguala — 44 para x=2.
1.5. = ”
XN)=->——
6 (x — 3)
1.6. No)X)=
m 3

4h, f tem um mínimo relativo igual a -4 para x=-2 eum

máximo relativo igual a : para x=2.


Pág. 30
2.1. O gráfico de f tem concavidade voltada para cima 4.5. f tem um máximo relativo iguala —4 para x=—2 eum
em ]-oo;, 1[ e voltada para baixo em )1, +oo[. mínimo relativo iguala O para x=0.

2.2. O gráfico de f tem concavidade voltada para baixo 4.6. ftem um máximo relativo iguala O para x=—1 e um
em ]-co;, 0[ e voltada para cima em J0, +co[. no o
mínimo relativo igual a -"9
2u3 Para x=—5.
2
2.3. O gráfico de f tem concavidade voltada para cima em
]-co, 1[ eem ]2, +oo[ e voltada para baixo em 11, 2[.
Pág. 37
2.4. O gráfico de f tem concavidade voltada para cima em IR. 5.1. x(0)=-9 e x(2)=39 5.2. 24m/s
2.5. O gráfico de f tem concavidade voltada para baixo em IR. 5.3. 20m/s no instante t=5 5.4. 56m/s e 8m/s”
2.6. O gráfico de f tem concavidade voltada para cima

em |-es, al e voltada
para baixo em fa. too |. Pág. 38
6.1. —9m/s 6.2. 3m/s*

Pág. 32 6.3. —12m/s” noinstante t=0s e 24m/s* noinstante t=6s


3.1. Ográfico de f tem a concavidade voltada para baixo em 74. 1225m 7.2. 19,6m/s
|-es, al eem [+ +oo | e voltada para cima
7.3. Velocidade: — 176,4 km/h
11 1 1 x Aceleração: — 35,28 km/h”
em |-5. |. Os pontos (-5» 1) e (3» 1) são pontos

de inflexão do gráfico de f. Pág. 39


3.2. Ográfico de f tem a concavidade voltada para baixo em 8.1.

|-es, àl e voltada para cima em [ê. +oo[.


MMAI12-FUN O Porto Editora

O ponto (5 , 5) é um ponto de inflexão do gráfico de f.

3.3. Ográfico de f tem a concavidade voltada para baixo em


]- co, o[ e voltada para cima em 70, +co[.
O ponto (0, 0) é um ponto de inflexão do gráfico de f.

MMAI12-FUN-15 229
PIONPA OUOJ O NNH-TIVINN
Pág. 40 Pág. 45
8.2. y

-203) 6;

=36

Pág. 46

Pág. 47

Pág. 48
9241. Lado da base: a cm; altura: 10 cm

9.2. Lado da base: E ; altura =3


Pág. 43
8.7. Pág. 49
10. O custo mínimo é 30 000 € quando P estáa 375m de B.

1 Pág. g 51
«f)=— 11.2. F (x)= 1»
4xvx

f()=2-£ 11.4. f(x)=20xº — 24xº+ 6x


XxX
Xx+2
. f'(x)=48x— 24 11.6. f()=
Pág. 44 (x —1)*
3-— 4x
8.8. y RRALRA F()= 2 4

12.1. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em


]- co, 1[ e voltada para baixo em 11, +oo[.
O ponto de coordenadas (1, 2) é um ponto de inflexão.
12.2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
]- co, —2[ e voltada para cima em ]-2, +oo[.
O ponto de coordenadas (- 2, 3) é um ponto de inflexão.

12.3. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima pelo


que não tem pontos de inflexão.

226
Soluções

12.4. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em 17.5. y= -Éx+2


]- co, —1[ e voltada para baixo em ]-1, +oo[.
17.6. O gráfico de f tem a concavidade para baixo em ]- co, 0[
Não tem pontos de inflexão.
eem )J0, +oo[.
12.5. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em O gráfico não tem pontos de inflexão.
]J-co, —1[ eem 11, +oo[ e voltada para cima em J-1, 1[.
17.7. y=2 (em —oo)
Os pontos de coordenadas (- 1, 3) e (1 , 3) são pontos
de inflexão. 17.8. 17.9. D'=]-c0, 2[
12.6. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em 18.1. k=54
]J-co, —1[ eem 70, 1[ e voltada para cimaem ]-1, 0[ e 18.2. k=—
em J1, +os[.
O ponto de coordenadas (0, 0) é um ponto de inflexão.
19.2. P(1,1)

12.7. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em


20. (D)
]3, 4[ e voltada para cima em 74, +oof.
O ponto de coordenadas (4, 4) é um ponto de inflexão.
Pág. 53
12.8. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em 21. (D) 22. (C)
]3, 12[ e voltada para baixo em 112, +oof. , 2x se x<0
23.3. X)=
O ponto de coordenadas (12, 4) é um ponto de inflexão. f6) bi se x>0

12.9. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em 23.4. f é estritamente decrescente em ]- co, 0], estritamente
]J-co, 3/ eem ]3, +oo[. crescente em [0, +0oo[ e tem um mínimo relativo
(e absoluto) eiguala O para x=0.
Não tem pontos de inflexão.
23.5. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em
13.1. f tem um máximo relativo iguala 100 para x=0 eum todo o domínio pelo que não tem pontos de inflexão.
mínimo relativo iguala — 25 para x=5.
24. (A)
13.2. f tem um mínimo relativo iguala — 22 para x=3.

Pág. 54
13.3. f tem um máximo relativo igual a 4 para x= -5 e um
1. B) 2 (A 3 DD 4d is (MD)
o o 9
mínimo relativo igual a g Para x=5.
5
Pág. 55
13.4. f tem um mínimo relativo igual a a para x 4 e um
6.1. fé estritamente crescente em ]-co, —7] eem [5, +oo[ e
máximo relativo igual a = para x= É estritamente decrescente em [-7, —1[ eem ]-1, 5].
+os o. 13
f tem um máximo relativo igual a = para x=-— 7 eum
14.1. 705,6 km/h 14.2. 3100m mínimo relativo igual a = para x=5.
14.3. 49m/s e —9,8m/s” 14.4. 50,25 6.2. a) y=-+5 b) x=—4
15.1. 50m/s 15.2. 24m/s” 6.3. Ográfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
15.3. 75m/s e 0m/s* 15.4. 500m ]-co, — 1[ e voltada para cima em ]-1, +oo[. Não tem
pontos de inflexão.

ey=5 x
16.
6.4. x x=-1ey=É
6.5.

Pág. 52
17.3. f: IRMO) —IR

*

1
——=-1
24%
(x—1)
se x<0

se x>0
7.3.
oiro
Não
of
f 2
MMAI12-FUN O Porto Editora

— - se 1
17.4. f é estritamente decrescente em ]- co, 0] cem Ft +oo | 74 g()=| (1-2) ; D =IRVO)
e estritamente crescente em [o , A] . [3xº+ 1 sex>1
7.5. g é estritamente decrescente em ]-co, 1] e estritamente
f tem um mínimo relativo iguala 1 para x=0 eum
crescente em [1, +09].
o: is 5 1
máximo relativo igual a 7 para x= a g tem um mínimo relativo iguala 2 para x=1.

22
82 6v3

PIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


Fórmulas trigonométricas e derivadas
94. —16cm/s” 9.2. Noinstante t=2s. Pág. 64
1.
Pág. 56 x 2
a=2 * Translação de vetor (- »' 0)
1.º (0 2. (B) 3. (0) 4. (D)

a=i2 Translação
ranslação d de vetor 2b' o
Pág. 57
5. (A) 6. (B) 7. (B) 8 (D)
b=2 Translação de vetor (0, 2)

Pág. 58 b=1 Translação de vetor (0, — 2)


9.2. Otriângulo [ABC] é equilátero de lado 2.
Contração horizontal de
10.1. k=—2 10.2. A afirmação é falsa. c=2 o 1
coeficiente —
2
11,1. f é estritamente crescente em ]-co, 0] eem [2, +oo[ e
estritamente decrescente em [0, I[eem 11, 2]. Dilatação horizontal de
c=—2 coeficiente 2
f tem um máximo relativo iguala O para x=0 eum
mínimo relativo iguala 4 para x=2. Contração vertical de
d=-2 a
coeficiente >
1
2
Pág. 59
12.1. k=6 12.2. 6m/s e Om/s* d=? Dilatação vertical de
coeficiente 2
13.1. a=2 13.2. k=3 13.3. 2
Contração vertical de coeficiente ê seguida de uma dilata-
14.1. f é estritamente decrescente em | —00, 5] e
ção horizontal de coeficiente 2 e de uma translação de
estritamente crescente em [-5 , +00 | . vetor (—7, 4)
f tem um mínimo relativo (e absoluto) igual a - para
2.2. D= [2,114) p=ar
X== d 2"

Pág. 67
Por exemplo:
H Trigonometria
Pág. 62
1.1.
16)=a sin(1+ 5) 12 f()=26in(2+7)
Mm. om 12713. Tag 4715. 746.37 1.3. fl)= êcos(x+Z) 1.4. f6)=v2cos(x+ x)
31. D'=[0,2] 32 q
Pág. 68
33. a) x=kr, kEZ b) a=5+Im, kEZ 24. x=-Bl nv ok, KEZ
42 2,
E) r=5+km, kEZ
2.2. x=—E+2knV = E ok, keZz
41. x=kn, kEZ
137
2.3. x=-SE rol Vx= DT vokm, KEZ
2. x=Es2knVx= Eron V x= Tah, KEZ
2.4. x=5+kt, KEZ
51. x=-EraknV x= Tok, keZ
5.2. Não , 4 Pág. 69
3.1. =) 41 a,
s=(2, amEa
Pág. 63
61. D'-[0,2] 62 213 32.
=jJost
s=(- 124"
TO Tm
E E)
6.3. a) =T,2kn3
x=3+ ,5kEZ b) x==2km
3 ,5kEZ =oJo3t o mm Ya 5 23
33. s=(- A 2412" 4" a)
o) xd, kEZ 44. x=4kn, kEZ

71. (Em,
T 3E 72 (E,TSTE 3E 4.2. x=—E+2knV =D ok, keZ

82 9 4.3. x=E+2knV x= "Er aknV x= Er ok, keZ

91. D- (ren: est, kEZhe D= bb.


T,2kn
131 3 Vx=
ST,
1213
2km
,5kEZ
92. q 9.3. x=kn, kEZ ENA -v2
4.5. x= kn v x=-2E pokm v x= DE + 2kr, keZ
10.1. x Eat, kEZ 10.2. x! ez
Pág. 72
10.3. x=knVa=D+km, keZ 81. 5 82. 2 83. 3

228
Soluções

84.
A
— 85.
a
5 8.6. ——
1 Pág. 80
6 2 b x ? , . T 51
8.7. —S 8.8. 2 89. -
3 T 3 15.1. f é estritamente crescente em |0, 12 eem 12" T|e

estritamente decrescente em IEz a.


Pág. 73
8.10. -+ 8.11. +00 8.12. 1 f tem um mínimo relativo iguala 1 para x=0, um

Pág. 74 mínimo relativo (e absoluto) igual a E


ST — 1 v3 para
94. fécontínua.
x=ºZ | um máximo relativo igual a 6v3+7
9.2. Asretas de equações y=0 e y=1 são assíntotas ao gráfico 12" 8 2 P ara x= E
12
de f. e um máximo relativo (e absoluto) iguala 7+1 para x=7T.
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo
Pág. 76
em jo, a eem [E , n| e voltada para cima em IE Sel,
10.1. f(x)=-—2 cos(-2x+1) 10.2. f(x)=2x — 2 cos(2x)

(
10.3. f(x)=2xsinx+xºcosx 10.4. f(x)=3 sin(2x+4) Os pontos de coordenadas
. x
Tr , Tle
4 4
(Er , 3x
4. 4
são pon-
tos de inflexão.
( 6(x+ 2)cos(x + 2)?
10.5. f(x)=
, . T Le
1
15.2. f é estritamente decrescente em |0, 12] €em ,T|e
10.6. f(x)= sin (x?) + 2xºcos (x?) + 4 cos(2x)

(
10.7. f(x)=-—3cos'xsinx 10.8. f(x)=4cos'xsinx estritamente crescente em E. diz
12" 12
sinx f tem um máximo relativo iguala O para x=0, um
(
10.9. f(x)=9xºcos?(x')sin(xº) 10.10. f(x)=
(cosx+ 1)
2sinx—1 a máximo relativo (e absoluto) igual a 1nv3+6 para
10.11. f(x)= 10.12. f(x)= 1-sinx
cos*x
x= e , um mínimo relativo (eabsoluto) Sgual a nv3-6 6
sinx
10.13. f(x)= 10.14. f(x)= 2
(cosx — 1)? (cosx+ sin
x) para x= e um mínimo relativo igual a 13 para x=T.
—sinx 1-cosx O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima
10.15. f(x)= 2(1—
cos x)?
em jo , > | e voltada para baixo em IE , a). O ponto de
Pág. 77 coordenadas (x, mB) é um ponto de inflexão.
4x sin (x? + 2)
na. fl)=-E(Letani) 11.2. f()= 15.3. f é estritamente decrescente em jo , 2] e estritamente
cos“(x + 2)
crescente em IE, n| .
sin'x+
11.3. f()= sinix + xx sin(2x)
sin(2x, ,
nd f(1) = — 2,
est) f tem um máximo relativo (e absoluto) iguala 1 para x=0
cos “(xsin' 'x) sin“x cos*x
e x=7 e um mínimo relativo (e absoluto) iguala —1 para
Pág. 78 =1
x=5.
3
12.1. 0 12.2. 2 12.3. 2
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
jo, E eem [E , ] e voltada para cima em [E sal.
Pág. 79
14.1. Nointervalo [0, 27]: f é estritamente decrescente em jo , a e Os pontos de coordenadas (E. 0) e (E, 0) são pontos
de inflexão.
em [ro u e estritamente crescente em E ] eem Eu en 15.4. f é estritamente crescente em | 2" 2 pelo que não tem

f tem um máximo relativo igual a - para x=0, um extremos. O gráfico de f tem a concavidade voltada para

máximo relativo (e absoluto) igual a 5 para x=7 eum baixo em | -5 o| e voltada para cima em po, E

O ponto de coordenadas (0, 0) é um ponto de inflexão.


mínimo relativo (e absoluto) iguala —>é para 1-5 ex= =
14.2. Nointervalo J0, 2n[: f é estritamente decrescente no inter- 16.1. f é estritamente crescente em | — 5 , ) e estritamente

decrescente em [E , Tr |
valo o , ] e estritamente crescente no intervalo [E en. 6 2
f tem um máximo (absoluto) iguala — 3 para x= ç
f tem um mínimo relativo (e absoluto) iguala O para =,
16.2. As retas de equações x= - e x= 5 são assíntotas ao
14.3. No intervalo [0, 27]: f é estritamente crescente em jo, ) gráfico de f.

eem E 2r| e estritamente decrescente em i E . 16.3. D'=|-00, — 3]


MMAI12-FUN O Porto Editora

tem um máximo relativo (e absoluto) iguala


8 ———
3 à p ara Pág. 81
16.4. O gráfico de f tem concavidade voltada para baixo em todo
x=T , um mínimo relativo (e absoluto) igual a — ava para
6 o domínio.

x= ar e um mínimo relativo iguala 2 para x=0. 16.5. y=x—2

229
BIONPA OUOJ O NNA-TIVININ
Pág. 82 : Pág. 93
17. - 23.2. y
[53 DR

3h fo Lona
3- V2ke---t-----
1
Ennis
' |

4
Pág. 83
18.

Pág. 94

Pág. 84
19.3. xx 1,7

Pág. 85
T :
20.1. 1 20.2. y=— e 2u.a. i
4 P, =Z.D'=
2º D; IR; zeros: JT
(E sm8
Pág. 87 -
21. 0=Erad Pág. 95
3 24.2.

Pág. 90

p=; D;=[-3, 1]; zeros: (o. a, a, a


Pág. 96
Pág. 91 25. f(x)=-2 sin(x — 2) +3 (por exemplo)

Pág. 98
26.1. a) 2m b) a rad/s c) > rad

1
d) 8s e) 8

26.2. a) -E'm/s b) Om/s


26.3.

26.4.

Pág. 92

Pág. 100
2714. A=5m, T=8s, w=Trad/s e 9=5

27.2. f()=5 cos(Z1+ 2)


14 22,
27.3.3 t t=D>Vi=>—
3 t 3

230
Soluções

f tem um mínimo relativo iguala 1 para x=0 e x=27,


28.1. Mínima: Im; máxima: 5m Pág. 101
um mínimo relativo (e absoluto) iguala —3 para x=7 e
28.2. 2m 28.3. T=1Isef=1
um máximo relativo (e absoluto) igual a 5 para x= 3 e
x
28.4.
:

28.5.
(5152503) 2
vv
5
1,5,
8
2,5
x=K .D'= [-3, à
3 .

45.2. f é estritamente decrescente em jo , 2] eem [E , 2n] e


> a on? Pág. 103 2
29.2. t=0,-=0 t t-=23 eet t=43 29.3. k = 9m?A .
estritamente crescente em
T
2" 2|-
3

Pág. 106 f tem um máximo relativo iguala 1 para x=0, um máximo


31.1 v2 31.2. v2 relativo (e absoluto) iguala 5 para x= = , um mínimo rela-
2 2
3 16 33 tivo (e absoluto) iguala —7 para x => e um mínimo relativo
32.1. —-— 32.2. — 32.3. —
65 65 65
56 24 7
iguala 1 para x=27. D=[-7, 5].
32.4 5 32.5. 25 32.6. 25
45.3. f é estritamente decrescente em jo, 2] eem E, 2n] e
24 7
33. sin(20)=“=, cos(20)=-— e tan(20)=2>
25 2
estritamente crescente em E. a
34,1. 2 cos x43T 34.2. cos(x—E
4 3 f tem um máximo relativo iguala O para x=0, máximo
35.1. x=5+2k7, kEZ absoluto iguala 4 para x= é, mínimo absoluto igual a
35.2. E sopa V xo Mor kEZ z na NA
—4 para x= 2 e um mínimo relativo iguala O para x=271.
12 12
Tx sm 3 ot “TM D=[-4, 4].
361. (E, E, Sr, Sr) 62, (SE, Tr)
ssa. (80, 20, 10x, 28x)
8x 207 107 327 45.4. f é estritamente crescente em jo, ar eem [E 2n] e

estritamente decrescente em E, | .
38.1. 5 38.2. 1 38.3. —1 38.4. 2
f tem um mínimo relativo iguala O para x=0, mínimo
38.5. 3 38.6. — 10 38.7. > 38.8. Ê
relativo (e absoluto) igual a 8 para x= a , máximo
38.9. à 38.10. À 38.11. —1 38.12. TXA
2 2
relativo (e absoluto) igual a v para x= a e um máximo
38.13. 4 38.14. é 38.15. -5 38.16. O

38.17. ——
7 relativo iguala O para x=27. D = -2, v3] .
2

Pág. 107 Pág. 108


39.2. y=0 (quando x — — oo) e y=2 (quando x — +00) são
assíntotas ao gráfico de f. + O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em

40.2.
T 37
po, | eem [E T| e voltada
para cima em [E
x ef,
40.1. x=0 e x=27 x x=52 Vx=
x
2 6
41.1. f(x)=cosx— 2sinx 41.2. f(x) = cos(2x) Os pontos de abcissas ç e são pontos de inflexão.

41.3. f()=L cos (E !) 41.6. f(x)= 1 46.2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
2 | -X
cos (3)
41.5. f(x)=—3 sin(6x) po, = eem [E r| e voltada para cima em H sal.
41.6. f(x)=—3 cos'xsinx— 3 sin?x cosx
Os pontos de abcissas ç e = são pontos de inflexão.
, 6x — sin(6x
81.7. f(x)= 2Sinix “.8. Fo) = Er sinléo
cos'x 4x" cos” (3x) 47.1.
41.9. f(x) =sin(2x) y f
1110. f()=————
1
2. cos 2 (+53)x nr
tan(x+5)

am. f)=—ltSsinx aaa fx)=tanix(2cosix+1)


NH

cos'x (1 +3 sinx)
o
o

41.13. f(xX)=1 — cos(2x) ms flg)=——


(sinx — x cosx)*

A)
41.15. f(x)=2 sin(2x) — 2 sinx 47.2.
ma do dl 42.2. 3€2 42.3. 4€8
2 4
MMAI12-FUN O Porto Editora


la
|

43. y=-3x+7 44. y=2x+21


|
So
I
a

a
x

5
45.1. f é estritamente crescente em po, ) eem [rn
Ele
. Tr 5
estritamente decrescente em [E , ] cem [SE, on].

231
43.

PIONPA OUOJ O NNH-TIVINN


| y 51,1. «(0 =2 cos(nt+ E) 51.2. 2m 51.3. 0m/s”

Pág. 109
' Tr
Tr 3 6
= o —% 52. x=4 rad 53.2. h=5 e =

A 54.2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima.


54.3. x=0; f(0)=1 55.2. y=-6x+67

48.2. (20-42) kmax 13,1 km 49. =" rad


v3 Pág. 110
1. (A) 2 (B) 3 (B) 4 (D) 5. (D) 6 (B)
50.1. y

Pág. 111
po

7. a=2eb=€ 8.1. a=le b=0


DO

'
'

91. —2 9.3. y=2x+1


Olaf -------

10. Lx try3
X=59+ Vx=9+ om, 2h3 ,5kEZ
Ss

na. d(o)=83,
sina
32
cosa
11.3. 625 12 g=$ - Snê

Pág. 112
50.2. 1 (D) 2. (A) 3. (A) 4. (A) 5. (A)

Pág. 113
6. (B) 7 (D) 8 (0)

Pág. 114
9.2. x=-Tey=1 9.3. s=[-
E O) T TX
2 2 9. y=í+5-1 10.3. x= 0,83
P=n; Dj=|v2 — 1, v2+ 1]; não tem zeros
Pág. 115
50.3.
11.1. f é estritamente decrescente em [0, 7] e estritamente cres-
cente em [7, 27).
É. f tem um máximo relativo (e absoluto) iguala 3 para x=0
e x=27 e um mínimo relativo (e absoluto) iguala —5
para x=T.
*7 bm X 11,2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
3
jo, a eem [E 2n] e voltada para cima em [E a
1 27
P=2n; D=[-2, 6]; zeros: (o. a
Os pontos de coordenadas (EE, -5) e (a, 5) são
. x 3 2 3 2
50.4. y pontos de inflexão.
essaca 2,
11.3. Reta r: ponto de tangência: (SE, 5); declive: 3/3

Poa VA Reta s: ponto de tangência: (E, -5) ; declive: —-3V3

12 a=5 =n
—21. 31 0 x 27X
2 2
13.1. 10cm 132. T=10s ef
13.3. t - 193 set - 293 s 13.4. 1=8s
P,=41; D=[0, 2]; zeros: (E
13.5. a) t=0,5s
e t=5,5s b) t=3set=8s
50.5.
y 77

4 Funções exponenciais e funções logarítmicas


1 | Pág. 118
-T TO x x
2.1. (u,) é estritamente crescente
4 8 4
2.2. (u,) é estritamente decrescente
2.3. (u,) não é monótona
Ton p. .
P 0 =2' D=R; zeros: (-
z 6. 364
243

232
Soluções

Pág. 119 Pág. 138


8.1. 5 82. +00 83. 0 15.1. 5 15.2. 1 15.3. —3 15,4. -2 155.2
8h —s1 85. 1 86 =5 15.6. 51 15.7. 3 15.8. 55 15.9. -—&22
87. 1 8.8. —oo 89. 0
Pág. 139
8.10. —oo 8.11. 0 8.12. 16 161.-4 162.2 163.2 16.6. 1
2 3
8.13. +00 8.14. 1 8.15. 3
1 Pág. 140
8.16. 0 817. —5 17.1. S= [log,3) 17.2. S= (In10)
. e . nos 17.3. S= (2 17.4. S= (log, 6
4.1. Funções exponenciais
e funções logarítmicas. te tlog, 6)
Limites notáveis 17.5. S= (0, log,3) 17.6. S= (In2)
Pág 120 -
177. S=(0, log,5) 17.8. S==J1
[5ima|
1. 1082,43€ 18. a=8eb=1

Pág. 122 a Pág. 145


1. 6400,42€ 19.1. 13 19.2. 0 19.3. 5” 194. » 19.5. 3

Pág 123 204. 513 20.2. >3 20.3. 4 20.4 565


2.1. 10363,24€ 2.2. 10364,89€ 21.2. x=9
3. Opção BTC 4º 1,63% -
Pág. 146
22.14. S=(10) 22.2. S=(4) 22.3. S=(-2,4
Pág. 126 t ,
51. é 52. e* 53. e! 22.4, S=(4) 22.5. S= (1) 22.6. S= (5)
22.7. s=[-5) 22.8. S= (8) 22.9. s=(-5)
Pág. 127
54 Ve 55 é 56 é 57 e! 58 es Pág. 147
22.10. S=(0,8) 22. S=(1)
Pág. 128 23.1. S=IR + 23.2. S=[1, +00
61 e! 62 Ve 6a é 640 6.5. +00
=|17 s|
23.3. s=[U , 23.4. =]=|. ,199
Pág. 132
71. 2 vã 72. 27 vê Pag. 148
81.1 82 1 83 es 23.5. S=[2,3] 23.6. s=[o, é

Pág. 134
ma s-JLAJU]L vos] 11
3'2
1
2
94. S=(12) 9.2. s=[-5)
5 7 po Pág.150
93, s=[-5| Pb, s=[5) 241.1 24.2. 1 UI. -
9.5. S=14% 9.6. S=15) 26.4. 5 24.5. ã 24.6. :
9.7. S=(0,2) 92.8. S= (3)
Pág. 151
10. 525 u.a. 24.7. 2 24.8. 3 24.9. 8In2
- 25.1. +00 25.2. 0 25.3. 3 25.4. O
Pág. 135
111. S=]-o0, 2[ 11.2. S=[2, +00]
| Pág. 152
11.3. s=|5, 2[ 11.4. S=]1, +oo[ 25.5. +00 25.6. O
1
11.5. S=]-00, OJU[2, +oo[ 11,6. s=|5, too [ 26.1. 1 26.2. 0 26.3. O 26.4. +00 265.0
12.1. 8 12.3. r=[-1, 5] -
3 Pág. 153
- 26.6. —oo 26.7. 0 26.8. 3 26.9. 1
MMAI12-FUN O Porto Editora

Pág. 136
13.1. 5 13.2. —1 133. 5 13.4. e? 13.5. 1 271.1 27.2. 1

Pág. 137 | Pág. 154


14.1. 4 14.2. 1 143, 5 28.1. ez 28.2. e? 28.3. e 28.4. 1

233
51.1. 10, 1) 51.2. (o. 3 = 51.3. (e)

PIONPA OUOJ O NNH-TIVIN


Pág. 155
294.1 29.2. +00 29,3. 0 29.4. 0 29.5. +00
52.1. (1) 52.2. (3) 52.3. (2)

Pág. 158 52.4. [a 1 e) 52.5. (33 52.6. (logs 4)


30.1. 13 040,20€ 30.2. 1,7%
4 53.1. ]4, 16[ 53.2. Je, +o9[
311. é 31.2. e 31.3. e? 31.4. e”
-5 2 53.3. ]0, NU[2, +04 534. pm “|
31,5. e”? 31.6. e”? 31,7. e! 31.8. e” In>
54.1. 1% = 2,34% 2
32.2. e!
33.1. (25 33.2. (0,2) 33.3. (-1,0) Pág. 162
33.4. (2) 33.5. (1) 1. BD Zz (O) 3 DMD i4D is. (A)
34.1. ]-1, +oo[ 34.2. |-ce, A[U]Ê, +oo[

35.1. 0 3.2 3e? 35.3. — e


Pág. 163
6.1. 8876,03€ 6.3. r%x2,6%
35.4. —1 35,5. a) 35.6. —1 1 1 1 1
va (a) s(va) =2
71. x=——- 7.2. — l-o[— |l-=+
36.1. —2 36.2. 2 36.3. 5
2
36.4. da É5
3
36.5.5 >—
2
36.6.6 £5 81. [-1, 108.5) 82. (1,e)

9. s=[i, 1[UP, +ool


| no Pág. 159
37.1. (5) 37.2. ( n5 ) 10.2. (1) 10.3. 0
10.4. f(2x+1) -f(x)=—2, Vx€E]-1, +oo]
38.1. ]-c0, —4[U]0, +o0[ 38.2. Jo, In5[
11.1. 6 11.2. 1
38.3. Jln2, 2In2[
39.1. 9x 39.2. x? 39.3. Ê 39.4. x! 4.2. Derivadas e aplicações de funções exponenciais e
39.5. 1 39.6. x 39.7. x+4 39.8. 445
de funções logarítmicas

40.1.
0 —25> 40.2.
0.2. +9 40.3.
0.3 —4 5 Pág. 164
1.1. 1000 1.2. 22026466
41.2. JO, 4] 41.3. 1 41.4. a) 2 b) ]4, +00]
2. 428 3. 1,718 bactérias/min
43.1. S=(9) 43.2. S=(3) 43.3. S=(-3,3) 4.1. e bactérias/min 4.2. e” bactérias/min
43.4. S=(6) 43.5. s= (dh 43.6. s=[5| 4.3. e bactérias/min 4.4. e bactérias/min

43.7. S= (10) 43.8. S= (25 43.9. s=(4, 4)


Pág. 165
43.10. s= [2 11. f(xy)=-4exp(-4%) 12. fl)=(0x—9)e
2
2
x
44. =|7
s=[, 2| -
44.2. S=D 44.3. S =|-1
| 3 1à) 13. Fo)
f()=€ VE 1.4. FO)=2(
f()=2(62-
e )
bbdo s=[5, 4| 44.5. S=[2, 4[ ub.b. s=|d, 16] 1.5. fO)=(-4x)+12x—5)e*
1
7AA s=|im, O[Uln2, +oo| 448. S=]o, I[U|VE, +00] 1.6. 6) =cosxet =. =,

1.7. f(x)=e'cosx— e'sinx — e”*


Pág. 160
1.8. f(x)=e"“sin (e)
45.1. 2 45.2. 1 45.3. 4 45.4. > 45.5. —1
, —2(e"— e)
45.6. -5 457.1 45.8. 5 45.9. —-1 45.10, —oo 1.9. FC
f0)=—"———>—
) (e +e 9)?

45.11, —1 45.12. 0 45.13. log2 45.14. O 45.15. O


Va Pág. 166
46.1. —oo 46.2. —-00 463.0 46.4. 1 46.5. 2 ' x ' 5 In5
24. F()f(x)=2n2 22. F()f(xg)=º"-D
E:
46.6. +00 46.7. 6 46.8. In 10
23. f(x)=-3sin(3x)389xIn3
471, -co 472.1 47.3, +00 474, —In2 47,5. —oo
24. f()=e'a”xIna 25. f( =
48.1. é 48.2. +00 483.€ 48.4. e 48.5. 1
48.6. 1 48.7. 1 Pág. 167
3.1. f(g)=E 3.2. f(x)=Inx+1
Pág. 161
, 2In(2 1
4914. ——1 492.1 49.3. 51 49.4. e” 49.5. € —3e 3.3. po) = 200) 3.4. f(x)=tanx
Ve e”
50,1. x=e 50.2. a=-5 1 1+Inx
35. fl)=>"+
fd 24%

234
Soluções

Pág. 168 9.2. f é estritamente decrescente em ]-c0, In2] e


4.
ao 2x 42. f(x)= estritamente crescente em [In 2, +00].
fO)= (x 2-4)xIn3 2xXIn10
f tem um mínimo absoluto iguala -2In2 para x=In2.
2x?
43. f(x)=log, (xº+2) +
(xº+2)In2 9.3. f é estritamente crescente em ] 0, e”?] eem
In3
4.4, fo)=—2
= —[——
In2xtanx
45. f()=
xIn?x
[1, +0o[ e estritamente decrescente [e”?, 1].
f tem um máximo relativo iguala 4e”? para x=e”* e
Pág. 169 mínimo absoluto iguala O para x=1.
po - X 9.4. f é estritamente decrescente em ]- oo, 0[ e estritamente
51. f(0)=2v3x(x+1 5.2. f(x)= (sinz) cos—
T crescente em 70, +00[.
e (logo x)! 1
5.3. 54. f()= Inpa x xº
f(0)=0 é o máximo absoluto de f.
fO)= for)

[ci
f69= (nXtl Lo) (1 +1) « Ográfico de f tem a concavidade voltada para cima em

eem É +oo | e voltada para baixo em | al.


4 4
-3 “33
Pág. 170 (=! e ') e (s. e ') são pontos de inflexão.

10.2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo


em ]-co, —1[ eem ]1, +ºco] e voltada para cima
em J-1, 1].
(— 1, Inv2) e (1 , Inv2) são pontos de inflexão.

11,2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima


3 3
em lo, é| e voltada
pra baixo em | e”, +oo|.
3

O ponto de abcissa e” é um ponto de inflexão.

Pág. 175
12. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo
em J0, e[ e voltada para cima em Je, +oo[.
(e , e— 3) é um ponto de inflexão.

31 TX Pág. 176
A

14.2. xx1,56 e y=x1,24

Pág. 177
Pág. 172 15.1. f é estritamente crescente em 70, e] e estritamente
decrescente em [e, +o9[.
1

Ffle)= eº é o máximo absoluto de f.

|
o Im

15.2. lim f(x)=0 e lim fO)=1 15.3. Dj=lo, e


x— 0º x — +oo

1 Pág. g 178
«Y=5>X
2e
« A(L90; 0,34)
Pág. 179
17.1. f é estritamente decrescente em |- co, —e?],
em [-1, 0[ eem [In2, +oo[ e estritamente crescente
em [-e?, 1] cem o, In2].
f admite um mínimo relativo iguala — 4e”? para x=— e?
e máximos relativos iguaisa 0 e —21In2 para x=-1 e
x=ln2, respetivamente.
17.2. y=0 (em —o0), y=—x (em +00) e x=0
MMAI12-FUN O Porto Editora

Pág. 174
9.1. fé estritamente crescente em ]-c0, —4] cem 17,3. Dj=]-00,0] 17.4. A(—1,15; —0,02)
[0, +09] e estritamente decrescente em [—4, 0].
f tem um máximo relativo iguala 256e”* para x=—4 e Pág. 180
mínimo absoluto iguala O para x=0. 18. 347 dias, aproximadamente

239
OUOJ O NNH-TIVINN
Pág. 181
19.2. 57,5 mg

. . Pág. 182
20.2. 13,9 dias, aproximadamente 20.3. 50%

PIONP
Pág. 183
21.1. P(0)=50. A população atual é de 50 milhões.
21.2. 1,03. A população do país cresce cerca de 3% ao ano. 24.7.
21.3. xx 36,6. A população do país triplica em cada período
de 36,6 anos, aproximadamente.
21.4. 35,0%

Pág. 185
221. f'()=(x:—2)e* 22.2. fog=*e
1 3e” 1
1
25.1. O
22.3. f(x)f'(xy)=—2€
(Ze +) f'(1x)= Xx—1
22.4. f)="—e x
25.2. f é estritamente crescente em ]-oo;, 1] e estritamente
decrescente em [1, +oo[. f tem um máximo relativo
22.5. f'(x)= (cos?x — sinx) esr*
- 2 —
x+I
x*+1
(e absoluto) igual a à para x=1.
22.6. fg=0t+2xo Det 25.3. y=x 25.4 m=—+
(x2+1)
25.5. a) (0,61; 0,33) b) Jo, 1]
x 2x
223. f'(xy)=—S 103 228. f'(xy)=2Xº In5 26.2. 0. Areta de equação Y=Xx— 3 é uma assíntota ao gráfico
x (152) de fem +00.
231. f()=2-1
x 2
23.2. f(W)=Inx 26.3. (—0,5; —3,5)
o — 2Inx 2X ma ne+1
23.3. f(x)= x 3d (= x
Pág. 186
o n(x+1) na » 9x-1 27.2. 64g 27.3. Gmin e 39s
23.5. fOd=ar 23.6. f(x)=log;(xº — x) + TZ
27.4. — 600 g/min e — 424 g/min
mao Ze” O 1 27.5. — 125,5 g/min 28.2. Q=1000
23.7. f)=5— 1 23.8. f)=log;Vx+ 5 imE
29.1. Decorreram 22 dias. 29.2. k= 1500
vo VAIng 1
23.9. fO=——— 23.10. f(x)= (In2+1) (x)nº 30.1. Q(t) = Q, el" (08) 30.2. 81,7mg
30,3. 34,3 anos
26.1.
Pág. 187
31.1. 1 e — oo, respetivamente
31.2. f é estritamente crescente em 70, 1] e estritamente
decrescente em [1, +00[. f admite máximo absoluto
iguala 2 para x=1.
24.2.
31.3. XxX 3,59 31.4. ]0, e?
32.1. f é estritamente decrescente em ]- 00, 0] e estritamente
crescente em [0, +09].
f(0)=2In2 é o mínimo absoluto de f.
32.2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em
todo o domínio.
24.3.
32.3. y=x (em +00) e y=—x (em — 00)
32.4. D;=[2In2, +09]
33.1. 3

33.2. 105, aproximadamente


33.3. 105

33.4. 3 dias e 3 horas


24.5. 34.2. A= 300 | 3
o

34.3. a) 13h9min
b) A população é crescente sendo que o número de indiví-
duos com o decorrer do tempo tende a estabilizar em 100.
co) 17h23min (aproximadamente)

236
Soluções

34.4. Pág. 191


p 35.1. 59,7 cm, 71. a) Ig b) 1,07 g (aproximadamente)
100+- -=- <=. =. .—. aproximadamente 7.2. Aproximadamente 4h 28 min 46s
35.2. a) 43m, 7.3. 1,25. Como decorrer do tempo a massa da cultura de bac-
aproximadamente térias tende a estabilizar em 1,25g.

3 b) 257m, 74. tvmp *0,07g/h; tym )*0,05g/h


17,38 t aproximadamente No intervalo [0, 1] a massa da cultura de bactérias cresce a
uma velocidade média de 0,07 g/h enquanto que no inter-
t, x 17,38 é a abcissa do ponto de inflexão. valo [1, 2] a velocidade média de crescimento é 0,05g/h.
35.3. 120m. Como decorrer do tempo, a altura da árvore tende 7.5. Noinstante £=3 a massa da cultura de bactérias cresce à
a estabilizar em 120m. velocidade de 0,03 g/hora.
35.6. Ao fim de 26,5 anos, aproximadamente.
7.6. O crescimento máximo foi no instante t=0: 0,08g/h

Pág. 188
8.1. 6463,70€ 8.2. 15 anos 8.3. 47 anos
1 (A) 22 (0) 3. (B) 4 (D) 2< —1
5. (D) 6. (D) 7 (0)
94.
10.1.
.
91n3
Proposição falsa
9.2.
5 9.3.
Ve
10.2. Proposição verdadeira
10.3. Proposição falsa 10.4. Proposição verdadeira
Pág. 189
81. D=IRV(I)
Pág. 192
8.2. f é estritamente decrescente em ]-c0, 1[ e
.« € é estritamente crescente em ]—- co, 0] e estritamente
em ]1, +oo[. f não tem extremos.
decrescente em [0, +oof.
8.3. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em Como g(0)=0, g(x)<0, VxEIRi(o).
]- co, 0[ e voltada
para cima em 10, 1[ eem ]1, +oof.
11.2. f é estritamente decrescente em ]- 0, 0[ eem Jo, +oo[.
O ponto de coordenadas (o , 3) é um ponto de inflexão. Não tem extremos.
8.4. y=e (em —-co eem +00) e x=1 11.3. y=0 (em +00) e y=—x (em — oo)
924. x=1 9.2. f(x)=3"m3(2x3º—1) 11.4. D;=]0, 1[U]1, +00]
10.3. f é estritamente decrescente em ]- co, 0] e estritamente 12.2. a) —oo b)
— oo
crescente em [0, +oo[. f(0)=In2 é o mínimo absoluto de f.
12.4. a) x=1Vx=] bd) xEJo, S[UI, too
10.4. kE]- co, In2[
11.1. D/=IR 13.1. Dj=]-00, o[U [5 +00
132. x=5,1 y=xIn2 1
11,2. —1. Areta de equação Y=-—1 é uma assíntota ao gráfico
de f(em — oo). (em — oo eem +00)

11.5. f é estritamente decrescente em |-c0, —In2] e estrita-


mente crescente em [— In 2, +00]. Pág. 193
14.2. a) 5
f(-In2)=In E) — 1 é o mínimo absoluto de f. b) 7,0 indivíduos/semanae 15,9 indivíduos/semana res-
11.6. O gráfico tem a concavidade voltada para baixo petivamente (aproximadamente)
em |-c0, in(2—3)[ cem |in(2+3), +o0[ e c) 60 indivíduos/semana d) 300 indivíduos
14.3. 150
voltada para cima em Jn(2- 3), In (2+3) |.
Os pontos de abcissas In (2 — 3) e ln (2 + v3) são pon-
tos de inflexão. 15. Não. Perdeu 370 €.
16.1. A=56 e
k = 0,0368
16.3. 6] min

12.2. 4241, aproximadamente [1 Questões tipo exame


12.3. a) 119min32s, aproximadamente Pág. 196
b) 12min, aproximadamente
1.1. fécontínuaem R(2). 1.2. f(2)=-co e f(2)=-1
MMAI12-FUN O Porto Editora

13. 6043 g=103,9g


214. x=0
2.3. Afunção g é estritamente decrescente em Jo , a] e estri-
Pág. 190
tamente crescente em E , +00 |
1 (A) 22 (C) 3. (B)
4 (A) 5. (A) 6. (D) 31. D=]-o0, TU [5 +oo| 3.2. y=(n3)x-5

237
Ff(x+2)

OUOJ O NNH-TIVINN
41. 3 21.3. = 1,077 444. O capital acumulado cresce, aproxi-
4.2. O gráfico de g tem a concavidade voltada para cima
Fx)
madamente, 7,7% em cada dois anos.
em |-SE, -1[ eem |-E, o| e voltada para baixo
21.4. f(x) = 4000 x eº*”* . 13 anose 343 dias
22.2. 9 horas da manhã desse dia

PIONP
em | -T, -H eem o, 2] e tem três pontos de inflexão
22.3. lim C(t)=0. Com decorrer do tempo a concentração
t> +00
cujas abcissas são: — 7, -— O)
desse medicamento no organismo tende a desaparecer.

Pág. 197
Pág. 202
Tr T Tr
5.1. Afunção h é estritamente crescente em |- oo, nã] eé 23.1. A(-5, 24.3) es(5, 7-3)

estritamente decrescente em [nã , 0 | Tem um máximo 23.2. d) cx-0,597 e dx 0,597, respetivamente


relativo iguala In(5) para x=In (3) . q
24.2. (=
4
5.2. =In(> 24.3. y=5
v=n(5) (em x—> —c0);
y=0 (em x — +00)

6.1. Ográfico f tem a concavidade voltada para baixo em


Pág. 203
]J-co, —-2[ eem | 0, Ve” [ e a concavidade voltada para
27.2. Não existem
cima em ]-2, O0[ cem lv 2, +o0|. Tem dois pontos de
28.1. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
inflexão cujas abcissas são: — 2 e Ve”.
5 . .
6.2. x=0e y=0 | 0, e'6 [ e a concavidade voltada para cima em

71. ng, ke Z) z2 É 73. -2eº -5 .


] €76, +00 [ . Tem um ponto de inflexão de abcissa x=e”6.
x . -5

8. Proposição verdadeira 28.2. O gráfico de f não tem assíntotas.


kx0,2 30. x=0 31. T,kr
1=59t 6" KEZ
29.
Pág. 198
10. Amplitude: 2; período: 21; frequência: > fase: x
Pág. 204
TT 5 =, £4
NAS, == 32.1. y=-2x+1 32.2. =
l 4" 6" 6
11.2. A função f é estritamente decrescente em jo , a] eé 32.3. A função f é estritamente crescente em ]- oco, 0].

estritamente crescente em [E ,K | Ff(o)=1 éum Ff(0)=—1 é máximo relativo (absoluto) da função f em

máximo relativo e f (x) =-2 é um mínimo relativo.


]-co, 0].
33,11. g(1)=-1 é o único máximo de g.
11.3. x=-S+2k7, kEZ;Vx=1+2k1, KEZT
-2 34.1. 6 metrosem t=1, t=3 e t=5
12.2. e! 13.1. Ê 13.2. k=4 *
34.2.
(=
1 ioB,31 !P9r
tel, "E
tell,9 Bouro!
123 3
segundos

Pág. 199
a a 7 Pág. 205
14.1. g écontínuaem ]-7, 7. 14.3. g()=4 36.1.
YEçtta
15.1. 3-nv8 15.2. Não existem 15.3. D;=|-c0, à) 36.2. O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
15.4. x=0Vx=>+km, k E ZVx=G+2km, kEZV o, v2| e voltada para cima em lv2, +oo[.

va=*E am, kEZ Tem um ponto de inflexão de abcissa x= 2.

37.2. A altura da água no reservatório aumenta, em média,


16.1. g!: R>]-c0,1][
5 metro por hora, entre as 9 e as 21 horas após a aber-
xx41-e%*?
tura da torneira.
16.3. a) |-c0, 1-Inv2| b) -00, -3]Ju[-, 1] 29
38.1. k=5>
17.2. 0,3 w/m” 7
38.2. A função f é estritamente decrescente em ]-co, —1] e
estritamente crescente em [—- 1, 4[. Tem um mínimo
Pág. 200 relativo iguala f(-1)=-— e”.
18.2. 1
19.2 a=;: 3v3u.a. 19.3. dirt vz Pág. 206
39,41. x=-3ey=x+1
20.2. f é estritamente decrescente em ]- co, 0] e estritamente 39.2. O gráfico de h tem a concavidade voltada para cima em
crescente em [0, +oo[. f(0) é o mínimo absoluto de f.
| —00, -J8| e voltada
para baixo em | JB, —3 | eem

Pág. 201 ]-3, +ºo[. Tem um ponto de inflexão de abcissa x= -+.

21.1. f(x) = 4000 x 1,038”, com xEIRj 21.2. 4713,34€ 40.2. 0€ 14,01; 4,69[

238
Soluções

Pág. 207 22.4. 1 &


4241, O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em 23.1. —5 232. 2 23.3. 51
po, E, em [E = cem [SE , 2m| evoltada para
241. 4/2 24.2. 44 a Y2
2 2

x l+x
baixo em E, al ee [E del, Tem quatro
T
pontos de inflexão cujas abcissas são >,
27
=,
47,31
e.
26.1. x=in+2km, kEZ 26.2. x=*E, kEZ
2'3'3 2
42.2, x=L 43. x=ley=2 26,3. x=kn, kEZ 27.14. S= 0, Gm mom, 2m)

44.2. lia2 elua 44.3. g(0)= 4 vã


2 4 27.2. S==-JtT6” 5767 3mk 27.3. S -JT3º 2737 473
am» nb

[Y/256, +00|
ss Pág. 215
Máximo nas Revisões 28.1. -J5, 67
s=| 5ênh 28.2. Jo
S=40, EEmb
o Pág. 210 JT 37Ugo
77 13,0
1. ACa 24,08 km 2. ax3,3m
28.3. s=[E, plugMo. 15 ah

3.1. (—60º, —2) 32. (8º,3) 28.4. =)


s=| 3,3
27» 67 Tx
6" |
41. Ponto H 4.2. Ponto G
28.5. s=(o, êmh 28.6. S= (0, 27)
Pág. 211 =) nm
5. xE3ºQ 28.7. s=[ 3 a 28.8. S =).T
( 3” E=)
6.1. 6.2.
29.1, S=- (0,7, 2n) =JT êm)
29.2. s=(E 5 29.3. S =-)37
Em. 7Ink
1 v2 v3 o 1/0 -1,0
2 2 2 29.4. S= fé Sm Sm, Bal 29.5. S= (E. em
5 v2 1 1 0 -1. 0 1

2 2 2 0 nd. 0 nd. | 0
30.1. S=() 30.2. S= (- E 30.3. S= (5

31
3
q 31. -
S=(n) 32. aefE,Ts êmu[Zm,
Tr H |

1.
1 43
5,5 e
v3 12. So
v2 2 e-1 Pág. 216
331, D=IRi(-3) 33.2. D,=IRMI)
73. “23 1 + ev3 74. 1,0,nd
2'2 33.3. D,=]-c9, O[U]L, +os[
1 3 3
15. 5-2 3 33.4. D,=[-1, +oo[ 33.5. D=(— 25 U[0, +oo[
81. q rad 82. 15º 92 —8 341. Gy=((-1,0), (0,-1), (1,0))
o nº v3 no v2 T 1
3 Pág. 212 34.2. cu=( 3" 8), ( A 2), 6 »
1. 0 12.1. tana 12.2. 4
13 814 +56 35. Apenas a função em 35.1. é bijetiva.
. 45
14.1. 3 cosx 14.2. — sinx+ 2cosx
36.1. (fog) (2)=6; (go f)(-2)=
15.2. a) IR b) [-1,1] 36.2. (feg)(2)=4; (ge1)(-2)=v6
15.4. 5
ar 7
e ar =X
15.5. x=5+kr, kEZ 15.6. “35 37. g(g)=x+b, bEIR; D,=IR

Pág. 213 Pág. 217


16.1. —5
T
16.2. 5
T
16.3. —5
T
16h. —5
T 3921. FUIR>IR 39,2. Fi IRA TOS — IRA (2)
xs tl x a lt2x
174. VI
— 4x? 17.2. VI — x?
4
39.3. FU IR)
— IR$ 39.4. f!:[-4, +00[—[0, +oo[
18.1. IR 18.2. 5 xa vã x NA vx+4
TT.os 3
18.3. 3'3 e an 18.4. 14 40.1. 40.2.
T v3
19.41. 4 19.2. T 19.3. 5
2
20.1. V1-xº 20.2. 441%
MMAI12-FUN O Porto Editora

4 X
2 Ss

Pág. 214
J a “kz
22.2. a) D,=IRigx: x=5 +, keZ b) 1= keZ
BIONPA 00d O NNA-TIVINN
A. fUIR> IR 1.2
5 x -8 0 6 8
x NA4 2x+4
42.1. f éímpar ff 6 MM 4 ND Ao
42.2. fépar
52.1. a) [0, 24] b) [-2, 8] o) 10,9, 22)
42.3. f não é par nem ímpar
d) f é estritamente crescente em [6, 16];
42.4. fépar f é estritamente decrescente em [0, 2], em [16, 18] e
42.5. féímpar em [20, 24];
f é constante em [2, 6] cem [18, 20]
e) Máximo absoluto: 8; mínimo absoluto: — 2
43.1. D,=[3, 9]e D;=[0, 5] Pág. 218 f) Máximos: — 2, 0, 6e 8; mínimos: —2, —-1 e 6
43.2. D,=[-2, 4]e D,=[-5, 0] 52.2.

441. D,=[-2, 4]e D,=[0, 25] x 0 2 6 16 18 20 24

42. Di=[-2, 4]e pi=[0, | fo NS /8N 6 > 6 Ni

44.3. g(-1)=-15e h(-1)=-1 52.3. a) x€ (0,9,


22) b) xe (0, -9, —22)
45.1. D=[-5+ 1] e D;=[0, 3] 52.4. a) xE[0, I3]U[18, 24] b) xeJo, Sum, 12]
45.2. D,=[-6, 12]e D,=[0,3]
Pág. 221
45.3. s(4) =2e h(3)=2 53.1. 0 53.2. 3 53.3. 3 53.4, 2 53.5. 3 53.6. 0,5

46.1. D,=[-2, 4]e D,=[-5, 0] 54 1-3, 0[UJo, 2JU(3) 55. p=-5


46.2. D,=[-4, 2]e D,=[0, 5] 56.1. +oo 56.2. O 56.3. 2 56.4. O 56.5. 1

46.3. g(0)=1 e h(0)=-1


Pág. 222
57.1. x=l e y=1 57.2. x=0 e y=x
Pág. 219
57.3. x=1 e y=0 57.4. x=0 e y=0
47,2,
57.5. y=ixey=-x 57.6. x=3 e y=0

58,1. t=4s 58.2. 1 cm/s


58.4. a) 2cm/s b) 0 cm/s

Pág. 223
59.1. f(x)=x+3 59.2. f(w)=(x— 1)*(5x— 1)

59.3. F9)flx)=———s
2 (0
59.4, Fe)flxy)=-———sm
Ile
— 3)?
(x+ 1) (x— 2)!
47,3.
1 =2x— 1 1 —5x+18
59.5. f(y)=—E"———— 59.6. f(y)=——">"—
3Vx? (x — 1)? 3x(x— 3)

60.1. C="3.
v3 60.2. C="3.
v3 60.3. c=4
9
61.1. f é estritamente crescenteem ]-co, —1]eem [1, +oo[ e
estritamente decrescente em [- 1, 1]. f tem um máximo
10 x relativo iguala 4 para x= — 1 e um mínimo relativo igual a
0 para x=1.
48.1. (0,3) 48.2. t0) 48.3. (-2, 1) 48.4. (3 61.2. f é estritamente crescente em ])-co, —1[ eem ]-1,0]e
49.4. Vx+1 +55 Dy,=[-1, +00[1(2) estritamente decrescente em [0, 1I[eem J1, +oo[.
f tem um máximo relativo iguala — 1 para x=0.
49.2, ro ; Dg=[-1, +o0[ (2) 61,3. f é estritamente decrescente em ]- oo, 1] e é estritamente
crescente em [1, +oo[. f tem um mínimo relativo igual a
49.3. 5Vx+1; Dy=[-1, +o0[
—l para x=1.
1
49.4 ——————=; Ds=]-1, 2 61,4, f é estritamente crescente em ]- co, 0] eem [1, +oo[ e
(x—-2)vx+1 jr, tool (2 estritamente decrescente em [0, 1]. f tem um máximo
49.5. x+1; De=[-1, +o9[ 50. 1 relativo iguala O para x=0 eum mínimo relativo igual a
—l para x=1.
Pág. 220 61.5. f é estritamente crescente em ]-co, 0] eem [3, +oo[ e
51.1. a) [-8,8] b) [-6,4]) O)(-3,3,8) estritamente decrescente em [0, 3]. f tem um máximo
d) f é crescenteem [-8, 0] cem [6, 8]; relativo iguala 3 para x=0 e um mínimo relativo
f é decrescente em [0, 6] iguala O para x=3.
e) Mínimos: —6 e — 5; máximos: 0 e 4 61,6. f é estritamente decrescente em [0, 1[eem ]1, +oo[.
f) Mínimo absoluto: — 6; máximo absoluto: 4 f não tem extremos.

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Máximo Funções
Matemática A 12.º ano

Criação intelectual
Maria Augusta Ferreira Neves
Luís Guerreiro
António Pinto Silva

Colaboração
Jorge Santos
José Martins

Revisão científica
Patrícia Engrácia

Ilustração
Wagner de Souza

Editora
Porto Editora

Design
Porto Editora

Créditos fotográficos
O Shutterstock.com

ISBN
978-972-0-85597-8

E Porto
Editora
Rua da Restauração,
365
4099-023 Porto | Portugal

www.portoeditorapt

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