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Ciclo de Krebs

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UNIVERSIDADE DE BELAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

CÍCLO DE KREBS

Grupo nº4

DOCENTE

Cláudio Marques

Luanda, 2022
UNIVERSIDADE DE BELAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

Trabalho de Biologia Celular

Tema:

Ciclo de Krebs

Autores:

Anita Bartolomeu…………………………………………………

Arieth kiluki……………………………………………………….

Laurinda Nvula……………………………………………………

Maria de Fátima Bungala…………………………………………Nº43150

Luanda,2022
Índice
Introdução ............................................................................................................. 1

Objectivos do Trabalho ......................................................................................... 2

Revisão Literária ................................................................................................... 3

I-Um pouco de História das Mitocôndrias........................................................ 3

1.1-Fisiologia e Características das Mitocôndrias ............................................ 4

1.2-Funções das Mitocôndrias .......................................................................... 5

II- Respiração Celular ........................................................................................... 5

2.1-Importância da Respiração Celular ............................................................ 5

2.2-Tipos de Respiração ................................................................................... 6

III-Glicólise (Anaeróbica)..................................................................................... 7

3.1-Formação de Acetil-coenzima-A................................................................ 7

IV-Ciclo de Krebs ................................................................................................. 8

4.1-Importância e Descoberta ........................................................................... 8

4.2-Glicólise e Ciclo de Krebs .......................................................................... 8

4.3-Fases do Ciclo de Krebs ............................................................................. 9

4.4-Descrição Dessas Reações: ........................................................................ 9

4.5-O Balanço Energético do Ciclo do Ácido Cítrico .................................... 11

4.6-A Regulação do Ciclo do Ácido Cítrico ................................................... 12

V-Conclusão ....................................................................................................... 13

Referências Bibliográfica ................................................................................... 14


Introdução
O presente trabalho visa descrever as fazes do Ciclo do ácido Cítrico, também
chamado Ciclo de Krebs, que corresponde à segunda etapa da via de oxidação da glicose,
ocorrendo na mitocôndria após a formação do piruvato pela via glicolítica.

Este Ciclo não é importante somente para vias catabólicas de obtenção de energia,
mas apresenta também um papel anabólico pela formação de intermediários empregados
como precursores biossintéticos de várias substâncias.

O complexo enzimático do piruvato desidrogenase, composto por três enzimas e


cinco coenzimas, está localizado na mitocôndria das células eucariotas.

Uma série de intermediários químicos permanece ligados à superfície das enzimas


à medida que o substrato é transformado em seu produto.

O complexo do piruvato desidrogenase resulta num processo irreversível de


descarboxilação oxidativa que atua sobre o piruvato formando a molécula inicial do Ciclo
de Krebs: Acetil-Coa.

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Objectivos do Trabalho

 Geral:

- Explicar as fases do círculo de Krebs e o mecanismo de obtenção de energia.

- Explicar a importância da mitocôndria

 Especifico

- Tipos de respiração celulares

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Revisão Literária

I-Um pouco de História das Mitocôndrias


A mitocôndria (do grego, mitos, linha + chondros, grânulo) entrou para a história
da ciência em 1857, quando foi descrita pela primeira vez por Albert von Kölliker, que
relatou a presença de ‘grânulos’ em células musculares.

A primeira denominação de organelo, no entanto, foi cunhada pelo histologista


alemão Richard Altmann em 1894. Ao observar que os ‘grânulos’ presentes em alguns
tipos celulares; se assemelhavam a bactérias, Altmann denominou-os de ‘bioblastos’,
considerando-os como a unidade básica da atividade celular (figura 5.1).

O termo mitochondrion foi atribuído pelo médico e pesquisador alemão Carl


Benda, em 1898. A organela, contudo, só recebeu um destaque maior a partir da metade
do século XX. A Bioquímica foi a grande responsável pelo crescente interesse na
mitocôndria, uma vez que o estudo do metabolismo aeróbico convergia para a organela.

A mitocôndria foi isolada pela primeira vez em 1934, por Robert Bensley e
Normand Hoerr.

Eugene Kennedy e Albert Lehninger dariam o passo decisivo. Os trabalhos


desenvolvidos por estes autores, entre os anos de 1948 e 1950, demonstrando que o ciclo
do ácido tricarboxílico, a β-oxidação e a fosforilação oxidativa ocorrem na mitocôndria,
foram cruciais para que a organela fosse abraçada, definitivamente, por todos aqueles que

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estudavam o metabolismo celular, tornando-se um domínio quase exclusivo da
bioquímica.

1.1-Fisiologia e Características das Mitocôndrias


A mitocôndria é constituída por uma matriz envolta por duas membranas,
denominadas membrana mitocondrial interna (MMI) e membrana mitocondrial externa
(MME). Tanto a membrana interna quanto a externa são bicamadas lipídicas, diferindo,
entretanto, nas suas composições lipídicas e proteicas.

As mitocôndrias como organelos de formato esférico ou alongadas encontradas


em quase todas as células eucariontes, isto é, células que se caracterizam pela presença
de material genético envolto pela membrana nuclear. Em células procariontes, as
mitocôndrias não estão presentes.

São também frequentemente referidas como “casas de força” das células, pois,
por meio do processo de respiração celular, uma grande quantidade de ATP é gerada.

Estão encontrados dispersos no hialoplasma de todas as células eucarióticas e


podem apresentar diferentes formas: esférica, discoide ou em bastonete.

As mitocôndrias possuem uma dupla membrana lipoprotéica como já foi referido,


externa que separa a mitocôndria do hialoplasma e, interna que forma uma série de pregas,
cristas mitocondriais, orientadas para o interior da mitocôndria.

As cristas mitocondriais aumentam a superfície da membrana interna. O espaço


interno da mitocôndria é preenchido por um líquido viscoso, a matriz mitocondrial. É no

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interior das mitocôndrias que ocorre a respiração celular, o principal processo de obtenção
de energia dos seres vivos.

O número de mitocôndrias vária de uma célula para outra, porém, normalmente,


observam-se centenas de mitocôndrias em uma única célula. Um número maior é
observado em células que apresentam grande atividade metabólica. Além disso, as
mitocôndrias acumulam-se nos locais do citoplasma que possuem maior gasto de energia.

Essas organelas apresentam um comprimento que varia de 1,0 µm a 10 µm e


largura entre 0,5 µm e 1,0 µm.

1.2-Funções das Mitocôndrias


As mitocôndrias funcionam como um sítio do processo de respiração celular. Esse
processo metabólico extrai energia armazenada na glicose e também em outros
combustíveis orgânicos, havendo decomposição desses combustíveis, na presença de
oxigênio, em gás carbônico e água. A energia liberada é utilizada para realizar diversas
atividades celulares, como o transporte através da membrana.

II- Respiração Celular


A respiração celular é um fenômeno que consiste basicamente no processo de
extração de energia química acumulada nas moléculas de substâncias orgânicas diversas,
tais como carboidratos e lipídios.

Nesse processo, verifica-se a oxidação ou “queima” de compostos orgânicos de


alto teor energético, como gás carbônico e água, além da liberação de energia, que é
utilizada para que possam ocorrer as diversas formas de trabalho celular.

2.1-Importância da Respiração Celular


Nos organismos aeróbicos, a equação simplificada da respiração celular pode ser
assim representada:

C6H12O6 + O2 → 6 CO2
C6H12O6 + 6→
+ O2 H2O + energia
6 CO2 + 6 H2O + energia

A respiração é um fenômeno de fundamental importância para o trabalho celular


e, portanto, para manutenção de vida num organismo. A fotossíntese depende da presença
de luz solar para que possa ocorrer.

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Já a respiração celular, inclusive nas plantas, é processada tanto no claro como no
escuro, ocorre em todos os momentos da vida de organismo e é realizada por todas as
células vivas que o constituem.

Nesse processo, verifica-se a oxidação ou “queima” de compostos orgânicos de


alto teor energético, como gás carbônico e água, além da liberação de energia, que é
utilizada para que possam ocorrer as diversas formas de trabalho celular.

2.2-Tipos de Respiração
Já vimos que nos seres vivos a energia química dos alimentos pode ou não ser
extraída com a utilização do gás oxigênio. No primeiro caso, a respiração é chamada
aeróbica, no segundo, anaeróbica.

A respiração aeróbica desenvolve sobretudo nas mitocôndrias, organelas


citoplasmáticas que atuam como verdadeiras “usinas” de energia.

C6H12O6 + O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia

A respiração celular é um processo que pode ser dividido em três etapas


principais:

1. A glicólise,
2. O ciclo de Krebs
3. Fosforilação oxidativa.

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III-Glicólise (Anaeróbica).
Glicólise significa “quebra”. A glicólise é uma etapa anaeróbia da respiração
celular que ocorre no citosol e envolve dez reações químicas diferentes. Essas reações são
responsáveis pela quebra de uma molécula de glicose (C6H12O6) em duas moléculas de
ácido pirúvico (C3H4O3).

Nesse processo, a glicose converte-se em duas moléculas de um ácido orgânico


dotado de 3 carbonos, denominado ácido pirúvico (C3H4O3).

Para a ser ativada e tornar-se reativa a célula consome 2 ATP (armazena energia
química extraída dos alimentos distribuindo de acordo com a necessidade da célula).

No entanto, a energia química liberada no rompimento das ligações químicas da


glicose permite a síntese de 4 ATP. Portanto, a glicólise apresenta um saldo energético
positivo de 2 ATP.

Na conversão da glicose em ácido pirúvico, verifica-se a ação de enzimas


denominadas desidrogenases, responsáveis, como o próprio nome diz, pela retirada de
hidrogênios. Nesse processo, os hidrogênios são retirados da glicose e transferidos a dois
Receptores denominados NAD (nicotinamida adenina dinucleotídio). Cada NAD captura
2 hidrogênios. Logo, formam-se 2 NADH2.

Obs: A glicólise é um fenômeno que ocorre no hialoplasma, sem a participação


do O2.

3.1-Formação de Acetil-coenzima-A
As moléculas de ácido pirúvico, resultantes da glicólise, penetram na mitocôndria.
Na matriz mitocondrial, por Ação de um complexo enzimático, o ácido pirúvico é
descarboxilado e desidrogenado, sendo convertido em ácido acético (C2) que, ativado
pela coenzima A, origina o acetil-coenzima-A (acetilCoA). Por cada molécula de ácido
pirúvico ocorre, nesta etapa, a formação de uma molécula de CO2 e a formação de uma
molécula de NADH em razão da captura de 2e- e 1 dos 2H+ que foram libertados na
reação.

Ácido pirúvico + CoA + NAD+ → AcetilCoA + NADH + CO2 + H+

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IV-Ciclo de Krebs
O Ciclo de Krebs, também conhecido como Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos e
Ciclo do Ácido Cítrico, refere-se a uma série de reações anfibólicas, ou seja, anabólica e
catabólica, com objetivo de produzir energia para as células. Essa é uma das três etapas
do processo de respiração celular.

Nas eucariontes, o Ciclo de Krebs ocorre em grande parte na matriz da


mitocôndria, já nos organismos procariontes esse etapa acontece no citoplasma. Essas
reações são parte do metabolismo dos organismos aeróbicos - que utilizam oxigênio na
respiração celular.

4.1-Importância e Descoberta
O ciclo de Krebs é extremamente importante, pois ele é o principal responsável
pela oxidação de carbonos que ocorre na maioria das células. Assim, alguns de seus
produtos podem ser transferidos ao citosol e ser usados em reações anabólicas, como a
síntese de aminoácidos.

Tal ciclo recebe esse nome como uma forma de homenagear o pesquisador Hans
Krebs, chefe do grupo de pesquisa que trabalhou nessa via metabólica, elucidando esse
ciclo, nos anos de 1930. Por essa descoberta, Hans Krebs recebeu, em 1953, o Prêmio
Nobel de Fisiologia ou Medicina.

4.2-Glicólise e Ciclo de Krebs


O ciclo de Krebs é responsável pela oxidação total da glicose no processo de
respiração celular. No entanto, essa oxidação inicia-se em uma etapa anterior da
respiração celular, a glicólise.

A glicólise, como uma molécula constituída por seis átomos de carbono, é


oxidada, dando origem a duas moléculas com três átomos de carbono, denominadas de
piruvato. A glicose (carboidratos) é uma das principais fontes energéticas para a célula,
sendo utilizada também na síntese de outras moléculas orgânicas. O saldo final da
glicólise é de duas moléculas de piruvato, duas moléculas de ATP e duas de NADH.

Na presença de oxigênio, o piruvato é completamente oxidado. Em organismos


procariontes, esse processo de oxidação ocorre no citosol da célula.

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Em organismos eucariontes, o processo ocorre nas mitocôndrias. Cada molécula
de piruvato que entra na mitocôndria é oxidada, formando grupo acetil (-CH CO) e sendo
descarboxilada, liberando CO. Nessa etapa, são formadas também duas moléculas de
NADH. O grupo acetil liga-se à coenzima A (CoA), formando o acetil-coenzima-A A ou
acetil-CoA, que, em seguida, torna-se substrato para o ciclo do ácido cítrico ou ciclo de
Krebs.

4.3-Fases do Ciclo de Krebs


O ciclo de Krebs inicia-se com a entrada do acetil-CoA produzido anteriormente.
O grupo acetil da acetil-CoA reage com o oxaloacetato, um ácido constituído por quatro
carbonos, formando o citrato (forma oxidada do ácido cítrico), que é constituído por seis
carbonos.

A coenzima A é, então, liberada para se ligar a um novo grupo acetil. A seguir


ocorrem reações que causam a degradação do citrato gradualmente. Nesse processo,
ocorrem a remoção e a oxidação de dois de seus átomos de carbono, formando CO O
oxaloacetato é regenerado e pode reagir com outro acetil-CoA, iniciando novamente o
ciclo. É importante destacar que cada etapa do ciclo de Krebs é catalisada por uma enzima
específica.

À medida que ocorre a oxidação do citrato, energia é liberada e utilizada na


produção de moléculas carreadoras de energia. Em cada ciclo, para cada grupo acetil,
uma molécula de ADP é convertida em ATP; 3 NAD são reduzidas a NADH; a FAD
recebe dois elétrons e dois prótons, formando FADH.

Algumas células animais podem formar também GTP (trifosfato de guanosina).


Essa molécula assemelha-se ao ATP, podendo ser utilizada para a produção de ATP ou
diretamente pela célula. Considerando que cada molécula de glicose produz dois
acetilCoA, ao final do ciclo de Krebs, terão sido produzidos 6 NADH, 2 FADH e 2 ATP.

4.4-Descrição Dessas Reações:


Primeira etapa: o acetil-coenzima-A A (acetil CoA), gerado na glicólise, se liga a uma
molécula com quatro carbonos denominada de oxalá acetato, liberando o grupo CoA e
gerando uma molécula com seis carbonos chamada de citrato.

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Segunda etapa: o citrato é convertido no isômero isocitrato. Na verdade, essa
fase ainda subdivide-se em duas: a remoção (2a) e a adição (2b) de uma molécula de água.
Por isso é comum um Ciclo de Krebs com nove fases.

Terceira etapa: o isocitrato que foi gerado passa por oxidação e gera uma
molécula de dióxido de carbono, restando então uma molécula com cinco carbonos
chamada de alfacetoglutarato. Nessa etapa, a nicotinamida adenina dinucleotídeo
(NAD+) é reduzida e gera a NADH.

Quarta etapa: essa etapa é semelhante a anterior, porém o alfacetoglutarato sofre


oxidação e o NAD+ é reduzido à NADH, fornecendo uma molécula de dióxido de
carbono. A molécula que sobrou com quatro carbonos se liga à Coenzima A, gerando a
succinol CoA.

Quinta etapa: o CoA do succinil CoA é substituído por um grupo de fosfato, que
logo após é movido para o difosfato de adenosina (ADP) para formar o trifosfato de
adenosina (ATP).

Algumas células utilizam a guanosina difosfato (GDP) no lugar da AD, formando


como produto a guanosina trifosfato (GTP). A molécula de quatro carbonos formada
nessa etapa é chamada de sucinato.

Sexta etapa: consequentemente, o sucinato gera mais uma molécula de quatro


carbonos chamada de fumarato. Nessa reação, dois átomos de hidrogênio são
transportados para FAD, gerando FADH2.

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O FADH2 pode transferir seus elétrons imediatamente para a cadeia
transportadora, pois a enzima que atua nessa etapa está localizada na membrana interna
da mitocôndria.

Sétima etapa: nessa etapa, água é adicionada à molécula de fumarato que,


consequentemente, é transformada em outra molécula de quatro carbonos denominada de
malato.

Oitava etapa: dando fim ao ciclo de Krebs, o oxaloacetato, o composto de quatro


carbonos inicial, é regenerado através da oxidação do malato. Além disso, uma nova
molécula de NAD+ é reduzida para NADH. Um novo ciclo recomeça.

4.5-O Balanço Energético do Ciclo do Ácido Cítrico


A energia liberada após uma volta completa no Ciclo é armazenada na redução de
três NAD+ e um FAD+, além da síntese direta de ATP ou GTP. Além disso, duas
moléculas de CO2 são liberadas ao longo do Ciclo.

Apesar de formar diretamente apenas uma molécula de ATP, o grande fluxo de


elétrons nos quatro passos de oxidação do Ciclo, ao formarem NADH e FADH2, vão
originar grande quantidade de energia durante a fosforilação oxidativa. Nesta etapa, a
passagem de dois elétrons do NADH para o oxigênio culmina na formação de mais ou
menos 2,5 moléculas de ATP enquanto a passagem de dois elétrons do FADH2 para o
oxigênio forma 1,5 molécula de ATP.

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Sendo assim, levando em consideração que duas moléculas de piruvato são
geradas a partir de uma de glicose e ambas entram no Ciclo do Ácido Cítrico, calcula-se
que cerca de 28 ATPs formados na fosforilação oxidativa são provenientes de processos
ocorridos a partir da transformação de piruvato a AcetilCoA.

Outra importante função da fosforilação oxidativa é a oxidação das coenzimas


reduzidas no Ciclo do Ácido Cítrico. Logo, este ciclo, bem como a reação de conversão
do piruvato a Acetil-CoA, só ocorrem em condições aeróbias, ao contrário da glicólise.

4.6-A Regulação do Ciclo do Ácido Cítrico


As enzimas reguladoras do Ciclo têm seus efeitos alterados por efetores
alostéricos e por modificação covalente de modo a manter constante a velocidade do Ciclo
e a concentração de intermediários.

A regulação do Ciclo propriamente dito ocorre em três momentos: na formação


de citrato a partir do Acetil-CoA por ação da enzima citrato sintase, na reação da isocitrato
desidrogenase, e na reação da α cetoglutarato desidrogenase.

Outro ponto regulatório extremamente importante que ocorre antes do Ciclo


propriamente dito é a conversão de piruvato a Acetil-CoA pelo complexo piruvato
desidrogenase.

Este complexo é inibido por altas concentrações de ATP, por Acetil-CoA e


NADH, ou seja, pelos próprios produtos da reação catalisada pelo complexo. Por outro
lado, a modulação alostérica positiva do complexo ocorre por altas concentrações de
AMP, CoA e NAD+, os quais estão acumulados quando pouco acetato flui para o Ciclo
do Ácido Cítrico.

O complexo piruvato desidrogenase também está sujeito à modulação covalente


através da fosforilação catalisada por uma quinase específica associada ao complexo,
chamada piruvato quinase desidrogenase.

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V-Conclusão
Depois de varia revisões feitas nas diversas literaturas por nos buscado chegamos
a concluir que o Ciclo de Krebs que o foco do trabalho é uma série de reações anabólicas
e catabólicas com objetivo de produzir energia para as células, sendo uma das três etapas
do processo da respiração celular.

Nas células eucariontes, o ciclo acontece na matriz da mitocôndria, já nos


organismos procariontes esse etapa acontece no citoplasma. Além disso, é uma reação de
organismos aeróbicos, ou seja, que utilizam oxigênio na respiração celular.

Como foi falado acima, o Ciclo de Krebs acontece em oito etapas.

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Referências Bibliográfica
BEWLEY, J. D., BLACK, M. SEEDS: Physiology of Development and
Germination. 2nd ed. New York, Plenum Press, 1994, 445p.

FERRI, M. G. (Coord.) Fisiologia Vegetal, v. 1. 2nd ed. São Paulo: EPU, 1985,
361p.

HOPKINS, W. G. Introduction to Plant Physiology. 2nd ed. New York: John


Wiley & Sons,Inc., 2000, 512p.

SALISBURY, F. B., ROSS, C. W. Plant Physiology. 4th ed. California:


Wadsworth Publishing Company, Inc., 1991, 682p.

TAIZ, L., ZEIGER, E. Plant Physiology. 2nd ed. Massachusetts: Sinauer


Associates, 1998,792p.

https://brasilescola.uol.com.br/imprimir/122175

Ciências Biológicas volume 1 e 2 – Roberto Menezes

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