A Produção de Lítio GLeite
A Produção de Lítio GLeite
A Produção de Lítio GLeite
1- Introdução.
O lítio é um elemento químico alcalino de símbolo Li, número atómico 3 e massa
atómica 7, contendo, na sua estrutura, três protões, 4 neutrões e três electrões. Tem um
potencial redutor de -3,02 V. Sob condições normais de temperatura e pressão, é o
metal mais leve e menos denso entre os elementos sólidos. Como todos os elementos
alcalinos, o lítio têm reactividade e inflamabilidade elevada e, por essa razão, é,
geralmente, guardado em óleo mineral. Quando é trabalhado, apresenta brilho, porém,
em contacto com o ar atmosférico ou na água a superfície é corroída e adquire a cor
cinza prateada. Os metais alcalinos são particularmente redutores, motivo pelo qual o
sódio, bem como o lítio ou mesmo o potássio, são capazes de reduzir a água de forma
violenta, originando a libertação de hidrogénio. Por isso, devido a esta instabilidade, não
é possível fazer cátodos para as baterias com estes elementos no seu estado puro, e
assim tem que se produzi-los em mistura com outros elementos de forma a se obter uma
estabilidade apropriada.
A aplicação do lítio é muito diversificada e com consumos cada vez mais crescentes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lítio
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2- Esquema de uma bateria de íons de lítio.
Os metais alcalinos embora instáveis são escolhas óbvias como eléctrodos negativos
(cátodos) para a constituição da maioria das baterias produzidas actualmente. De todos
os candidatos, o lítio é um dos mais atractivos, já que combina um potencial redox de
favorável e com uma capacidade específica muito alta, 3,86 Ahg-1 ou 7,23 Ahcm-3, além
do seu baixo custo e da disponibilidade. Como resultado do seu potencial redox, o lítio
reduz rapidamente a água, por isso as baterias de lítio geralmente utilizam electrólitos
não aquosos, como carbonato de propileno e ou o metil-propil.
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3- O hidróxido de Lítio e o carbonato de lítio são os
compostos do Lítio, base para formar os cátodos das
baterias.
Há duas grandes vias para a obtenção destes compostos que são a fase intermédia para o
fabrico de cátodos para as baterias iões de Lítio.
Embora os custos de produção variem de acordo com a região, com os teores e com
outros factores produtivos, podem indicar-se como custos de produção os valores típicos
seguintes que explicam a opção metalúrgica dos últimos anos: − 2000 US$/t CLE
(carbonato de lítio equivalente) para produção a partir de salmouras; − 5000 US$/t
CLE para produção a partir de pegmatitos; − Contudo, a procura crescente de lítio no
mercado tem permitido o lançamento de alguns projectos para a extracção a partir de
pegmatitos e de depósitos sedimentares, procurando soluções inovadoras que permitam
reduzir os custos de produção.
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4-Sobre a mineração de Lítio em Portugal (sexto maior
produtor mundial), e as várias aplicações deste material.
Portugal é o sexto maior produtor mundial de lítio e tem a maior mina da Europa - a
Felmica, na região da Guarda, que se estima dispor de reservas para 30 anos de
produção. A questão é que os minerais de lítio extraídos em Portugal se destinam, quase
em exclusivo, para a indústria cerâmica, quando a grande mais-valia na actualidade se
centra nas baterias. O problema é que são necessários de grandes investimentos e a
obtenção do Know-How para a transformação do minério extraído e transformar em
carbonato de lítio de pureza adequada.
A produção do grupo da Felmica face á produção a nível nacional situa-se na casa dos
300 000t no total, sendo 27 000t de “feldspato litinífero”. O teor de lítio nos minerais
em Portugal varia ente 0,4% a 1% de Li2O.
5- As reservas mundiais
A maior reserva de Lítio no mundo está localizada na Bolívia nas salmouras do lago
Acatama. Ela pode transformar um país pobre na mais nova potência energética
mundial. Porém problemas Tecnológicos, políticos e a falta de infra-estruturas neste
país, tem impedido que a produção desta fileira seja explorada em grande escala pelas
multinacionais. Daí, quase não tem contado para a produção mundial.
O obstáculo mais difícil para a Bolívia é de cariz tecnológico. A produção de lítio com
qualidade para baterias a partir de salmoura implica separar o cloreto de sódio do
cloreto de potássio e do cloreto de magnésio. A remoção deste último é especialmente
dispendiosa e exige tecnologia apropriada.
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Fig.5- As maiores reservas mundiais
Até 2025, o mercado de matéria-prima de lítio extraído pode chegar a 20 mil milhões de
dólares, o que compara com 43 mil milhões para produtos refinados e 424 mil milhões
para células de bateria, segundo um cenário descrito num estudo de 2018 publicado
pela Association of Mining and Exploration Companies.
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Fig.7-Evolução da produção de lítio puro.
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6.1 Produzindo carbonato de lítio, via ácida, a partir dos
concentrados.
Fig.8
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6.2- Produção hidróxido de lítio, via alcalina, a partir dos
concentrados.
Fig.9
escolha entre a via alcalina e a via ácida é feita em cada local função do custo económico
de produção. Qualquer dos processos está ao alcance de um “cluster” nacional, com uma
pureza aceitável e escolhendo o mais rentável.
Porém, os graus de pureza alcançados desta forma são da ordem de a 85% em Li2CO3 e
utilizados para aplicações em esmaltes sintéticos, adesivos, e lubrificantes.
Um “cluster português” na produção Li2CO3 com uma pureza de cerca de 85% pode ser
possível, desde que se adquira o Know-How, Investimento e se garanta a sua
comercialização.
Além disto, problemas ambientais são um problema.
https://observador.pt/2019/06/06/sk-vai-produzir-baterias-ncm-811-ja-em-julho/
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Fonte: vários artigos da Internet