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Decreto 12342 de 1978 - Codigo Sanitario SP2 PDF

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24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.

1978

esgotos deverá sujeitar-se ao controle da autoridade sanitária competente.


Artigo 3.º - Os projetos de sistemas de abastecimento de água e de coleta e disposição de
esgotos deverão ser elaborados em obediência às normas e especificações da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e às normas e especificações adotadas pelo órgão
técnico encarregado de aprová-los.
Artigo 4.º - Nos projetos e obras de sistemas de abastecimento de água deverão ser
obedecidos os seguintes principios gerais, independentemente de outras exigências
técnicas estabelecidas em normas e especificações:
I - a água distribuida obedecerá aos padrões de potabilidade estabelecidos pela autoridade
competente:
DECRETO N. 12.342, DE 27 DE SETEMBRO DE 1978 II - as tubulações peças especiais e juntas deverão ser de tipos e materiais aprovados pela
ABNT, tendo em vista conservar inalteradas as caracteristicas da água transportada;
Aprova o Regulamento a que se refere o artigo 22 do Decreto-Lei 211, de 30 de março de III - para fins de desinfecção ou de prevenção contra contaminações, à água distribuída
1970, que dispõe sobre normas de promoção, preservação e recuperação da saúde no deverá ser adicionado, abrigatoriamente, teor conveniente de cloro ou equivalente em seus
campo de competência da Secretaria de Estado da Saúde compostos. A juizo da autoridade sanitária competente, poderão ser adotados com a
mesma finalidade, outros produtos ou processos, desde que utilizados, para esse fim,
PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, usando de teores e aparelhamentos apropriados;
suas atribuições legais. IV - a fluoretação da água distribuída obedecerá às normas expedidas pelos órgãos
competentes;
Decreta: V - em qualquer ponto dos sístemas de abastecimento, a água natural ou tratada deverá
estar suficientemente protegida.
Artigo 1.º - Fica aprovado o Regulamento a que se refere o artigo 22 do Decreto-Lei n.º Artigo 5.º - É vedada a instalação de tribuições de esgoto em locais onde possam
211, de 30 de março de 1970, que dispõe sobre normas de promoção, preservação e representar risco de contaminação de água potável.
recuperação da saúde, no campo de competência da secretaria de Estado da Saúde, na Artigo 6.º - Sempre que os sistemas públicos não tiverem condições de atendimento, os
forma do texto anexo a este Decreto. conjuntos habitacionais e as unidades isoladas deverão possuir sistemas de abastecimento
Artigo 2.º - Este decreto entrará em vigor no dia 1.º de janeiro de 1979, ficando de água e sistema de esgotos aprovados pela autoridade competente.
expressamente revogados os Decretos n.º 52.497, de 21 de julho de 1970; n.º 52.503, de Artigo 7.º - A disposição de esgotos nas praias e nos corpos de água, bem como em áreas
28 de julho de 1970; n.º 52.532, de 17 de setembro de 1970; n.º 52.746, de 25 de maio de adjacentes ou de influência, só poderá ser feita de modo a não causar riscos à saúde.
1971; n.º 52.843, de 10 de dezembro de 1971; n.º 3.678, de 16 de maio de 1974; n.º 7.506,
de 29 de janeiro de 1976, n.º 7.788, de 8 de abril de 1976. TÍTULO II
Palácio dos Bandeirantes, 27 de setembro de 1978. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA E ESGOTOS
PAULO EGYDIO MARTINS
Walter Sidney Pereira Leser, Secretário da Saúde Artigo 8.º - As instalações prediais de água e esgotos deverão seguir as normas e
Publicado na Secretaria do Governo, aos 27 de setembro de 1978. especificações da ABNT e aquelas adotadas pelas entidades responsáveis pelos sistemas,
Maria Angélica Galiazzi, Diretora da Divisão de Atos Oficiais. às quais caberá fiscalizar estas instalações, sem prejuizo da fiscalização exercida pela
autoridade sanitária.
PRIMEIRA PARTE § 1.º - As normas referidas neste artigo deverão atender ao estabelecido no presente
Saneamento Regulamento e ser submetidas à apreciação da autoridade sanitária competente, sempre
que solicitadas.
LIVRO I § 2.º - A autoridade sanitária poderá estabelecer que as normas sejam revistas na forma
Saneamento Ambiental e Organização Territorial que indicar, bem como solicitar informações sobre a fiscalização das instalações.
Artigo 9.º - Todo prédio deverá ser abastecido de água potável em quantidade suficiente ao
TÍTULO ÚNICO fim a que se destina, e dotado de dispositivos e instalações adequados destinados a
receber e a conduzir os despejos.
Artigo 1.º - O Saneamento Ambiental e Organização Territorial serão tratados em Normas § 1.º - Onde houver redes públicas de água ou esgotos, em condições de atendimento, as
Técnicas Especiais. edificações novas ou já existentes serão obrigatoriamente a elas ligadas e por elas
respectivamente abastecidas ou esgotadas.
LIVRO II § 2.º - É vedada a interligação de instalações prediais internas entre prédios situados em
Saneamento Básico lotes distintos.
Artigo 10 - Sempre que o abastecimento de água não puder ser feito com continuidade e
TÍTULO I sempre que for necessario para o bom funcionamento das instalações prediais será
Sistema de Abastecimento de Àgua e Disposição de Esgotos obrigatória a existência de reservatórios prediais.
§ 1.º - A capacidade minima dos reservatórios prediais, adicional à exígida para combate a
Artigo 2.º - Todo e qualquer serviço de abastecimento de água ou de coleta e disposição de incêndios, será equivalente ao consumo do prédio durante vinte e quatro hora e calculada
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segundo os critérios fixados pela ABNT. For Evaluation Only. resultantes de drenagem nos ramais prediaisCopyright(C)
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deEvaluation Only.
§ 2.º - São obrigatórias a limpeza e a desinfecção periódica dos reservatórios prediais na Artigo 20 - Os tanques e aparelhos de lavagem de roupas serão abrigatoriamente ligados à
forma indicada pela autoridade sanitária. rede coletora de esgotos através de fecho hidráulico
Artigo 11 - Os reservatórios prediais deverão; Artigo 21 - Os aparelhos sanitários quaisquer que sejam os seus tipos, serão
I - ser construídos e revestidos com materiais que não possam contaminar a agua; desconectados dos ramais respectivos por meio de sifões individuais, com fecho hidráulico
II - ter a superfície lisa, resistente e impermeável; nunca inferior a 5 centimetros, munidos de opérculos de fácil acesso à limpeza ou terão
III - permitir fácil acesso, inspeção e limpeza; seus despejos conduzidos a um único, segundo a técnica mais aconselhada.
IV - possibilitar esgotamento total; Artigo 22 - Todos os sifões, exceto os autoventilados, deverão ser protegidos contra
V - ser suficientemente protegidos contra inudações, infiltrações e penetrações de corpos dessifonamento e contrapressão, por meio de ventilação apropriada.
estranhos; Artigo 23 - As instalações prediais de esgotos deverão ser suficientemente ventiladas e
VI - ter cobertura adequada; dotadas de dispositivos adequados para evitar refluxo de qualquer natureza, inclusive:
VII - ser equipados com torneira de bóia na tubulação de alimentação, à sua entrada, I - tubos de queda, prolongados acima da cobertura do edifício;
sempre que não se tratar de reservatório alimentado por recalque; II - canalização independente ascendente, constituindo tubo ventilador.
VIII - ser dotados de extravasor com diâmetro superior ao da canalização de alimentação, Parágrafo único - O tubo ventilador poderá ser ligado ao prolongamento de um tubo de
havendo sempre uma canalização de aviso, desaguando em ponto perfeitamente visivel; queda acima da última inserção do ramal de esgotos.
IX - ser providos de canalização de limpeza, funcionando por gravidade ou por meio de Artigo 24 - Os poços de suprimento de água considerados inserviveis e as fossas, que não
elevação mecânica. satisfizerem às exigências deste Regulamento, deverão ser aterrados.
Artigo 12 - Não será permitida; Artigo 25 - A autoridade sanitária poderá estabelecer outras medidas de proteção sanitária,
I - a instalação de dispositivos para sucção de água diretamente das redes de distribuição, relativas às instalações prediais de águas e esgotos, além das previstas neste Título.
II - a passagem de tubulações de água potável pelo interior de fossas, ramais de esgotos,
poços de visita e caixas de inspeção de esgotos, bem como de tubulações de esgoto por TÍTULO III
reservatórios ou depósitos de água; Condições Gerais
III - a interconexão de tubulações ligadas diretamente a sistemas públicos com tubulações
que contenham água proveniente de outras fontes de abastecimento; Artigo 26 - Os edifícios, sempre que colocados nas divisas dos alinhamentos, serão
IV - a introdução, direta ou indireta, de esgotos em conduto de aguas pluviais; providos de calhas e condutores para escoamento das águas pluviais,
V - qualquer outra instalação, processo ou atividade que, a juízo da autoridade sanitária § 1.º - Para efeito deste artigo excluem-se os edifícios cuja disposição dos telhados
possa representar risco de contaminição da água potável; orientem as águas pluviais para o seu próprio terreno
VI - a ligação de ralos de águas pluviais e de drenagem à rede de esgotos a critério da § 2.º - As águas pluviais provenientes das calhas e condutores dos edifícios deverão ser
autoridade competente. canalizadas até as sargetas, passando sempre por baixo das calçadas.
Artigo 13 - A admissão de água nos aparelhos sanitários deverá ser feita em nível superior
ao de transbordamento, ou mediante dispositivos adequados, para evitar a aspiração da LIVRO III
água do receptáculo para a tubulação de água potavel. Saneamento das Edificações
Artigo 14 - Os despejos somente serão admitidos às tubulações prediais de esgotos
através de aparelhos sanitários de características e materiais adequados e que atendam às TÍTULO I
normas e especificações da ABNT. Disposições Gerais
Artigo 15 - É obrigatória:
I - a existência, nos aparelhos sanitários, de dispositivos de lavagem, continua ou Artigo 27 - Nenhuma construção, reconstrução ou reforma de prédio, qualquer que seja o
intermitente; fim a que se destine, poderá ser autorizada ou iniciada, sem projetos e especificações
II - a instalação de dispositivos de captação de água no piso dos compartimentos sanitários previamente aprovados pela autoridade sanitária estadual competente.
e nas copas, cozinhas e lavanderias; Parágrafo único - A competência para a aprovação previa mencionada neste artigo poderá
III - a passagem dos despejos das pias da copa e cozinha de hospitais, hotéis, restaurantes ser delegada à autoridade municipal para determinados tipos de projetos na forma disposta
e estabelecimentos congêneres, por caixa de gordura, a critério da autoridade competente. em Norma Técnica Especial.
Parágrafo único - A critério da autoridade sanitária, poderá ser exigida a instalação do Artigo 28 - Nenhum prédio de construção nova ou modificada poderá ser habilitado ou
dispositivo previsto no inciso II em outros compartimentos ou locais. utilizado sem o correspondente alvará de habite-se ou de utilização, da autoridade sanitária
Artigo 16 - É proibida a instalação de: competente.
I - pias, sanitários, lavatórios e outros aparelhos sanitários construídos ou revestidos com Parágrafo único - A expedição de alvará de habite-se, ou de utilização, pela autoridade
cimento, madeira, ou outro material não aprovado pela autoridade sanitária competente; municipal estará condicionada à manifestação favorável da autoridade sanitária estadual,
II - peças, canalizações e aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de segundo as condições em que for concedida a delegação prevista ao Parágrafo único do
continuidade que possam acarretar infiltrações, vasamentos ou acidentes. artigo anterior.
Artigo 17 - A utilização de privadas químicas será regulamentada em Norma Técnica Artigo 29 - Independem de prévia manifestação das autoridades sanitárias, as construções
Especial. de habitações unifamiliares do tipo moradia econômica que obedeçam a projetos-tipo
Artigo 18 - Toda habitação terá o ramal principal do sistema coletor de esgotos com padronizados e elaborados pelo Poder Público Municipal, desde que tais projetos-tipo já
diâmetro não inferior a 100 milímetros e provido de dispositivo de inspeção. tenham sido previamente aprovados pelo órgão de engenharia da Secretaria de Estado da
Artigo 19 - É expressamente proibida a introdução direta ou indireta de águas pluviais ou Saúde.
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§ 1.º - Entende-se por moradia econômica,Copyright(C)
para
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os efeitos
Evaluation Only.deste artigo, aquela que assim CAPÍTULO I Copyright(C) by Foxit Software Company,2005-2008
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for considerada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da 6.º Dimensões Minimas dos Compartimentos
Região.
§ 2.º - Ao Poder Público Municipal caberá zelar pelo fiel cumprimento das exeigências e Artigo 35 - Os compartimentos deverão ter conformação e dimensões adequadas à função
especificações constantes dos projetos-tipo, sob pena de ser revista a aprovação prévia ou atividade a que se destinam, atendidos os minimos estabelecidos neste Regulamento e
concedida pela Secretaria de Estado da Saúde a tais projetos. em suas Normas Técnicas Especiais.
Artigo 30 - Se a autoridade sanitária verificar, em qualquer construção, reconstrução ou Artigo 36 - Os compartimentos não poderão ter áreas e dimensões inferiores aos valores
reforma, a inobservância das disposições deste Regulamento e de suas Normas Técnicas estabelecidos nas normas especificas para as respectivas edificações de que fazem parte,
Especiais, intimará o responsável pela obra a suspender sua execução e solicitará aos e, quando não previsto nas referidas normas específicas, aos valores abaixo:
poderes municipais as providências de sua alçada. I - salas, em habitações; 8.00 m²;
Artigo 31 - Os projetos deverão compreender as seguintes partes: II - salas para escritorios, comércio ou serviços: 10,00 m²;
I - piantas de todos os pavimentos com a indicação do destino de cada compartimento. III - dormitorios: 8.00 m²;
II - elevação das rachadas voltadas para as vias públicas; IV - dormitorios coletivos: 5.00 m² por leito;
III - cortes, transversal e longitudinal; V - quartos de vestir, quando conjugados a dormitórios: 4,00 m²;
IV - planta de locação na qual se indique a posição do edifício a construir, em relação às VI - dormitório de empregada: 6,00 m²;
divisas do lote e às outras construções dele existentes e sua orientação; VII - salas-dormitório: 16,00 m²;
V - perfis, longitudinal e transversal do terreno, tomado como referência de nível, o nível ao VIII - cozinhas: 4,00 m²;
eixo da rua; IX - compartimentos sanitários:
VI - memoriais descritivos dos materiais, processos e equipamentos a serem empregados a) contendo somente bacia sanitária: 1,20 m², com dimensão mínima de 1,00 m;
na construção e memorial industrial quando se tratar de indústria ou fábrica, ou memorial de b) contendo bacia sanitária e lavatório: 1,50 m², com dimensão minima de 1,00m;
atividade, nos demais casos. c) contendo bacia sanitária e área para banho, com chuveiro, 2,00 m², com dimensão
VII - indicação da norma pela qual os prédios serão abastecidos de água potável e do minima de 1,00 m;
destino a ser dado às águas residuárias e ao lixo. d) contendo bacia sanitária, área para banho, com chuveiro e lavatório, 2,50 m², com
§ 1.º- A documentação prevista neste artigo deverá ser complementada com a que for dimensão minima de 1,00 m;
solicitada pela autoridade sanitária, para efeito de proteção à saúde, e quando o caso, com e) contendo somente chuveiro, 1,30 m², com dimensão minima de 1,00 m;
aprovação da autoridade competente no que se refere à proteção e defesa do meio f) ante-câmaras, com ou sem lavatério, 0,90 m², com dimensão minima de 0,90 m;
ambiente. g) contendo outros tipos ou combinações de aparelhos, a área necessárias, segundo
§ 2.º - Alterações nos projetos e especificações aprovados só poderão ser feitas mediante disposição conveniente a proporcionar a cada um deles, uso cômodo;
aprovação da autoridade sanitária competente. h) celas, em compartimentos sanitarios coletivos, para chuveiros ou bacias sanitárias, 1,20
Artigo 32 - As peças gráficas obedecerão às seguintes escalas: 1:100 para as plantas do m², com dimensão minima de 1,00 m;
edifício; 1:50 ou 1:100 para cortes e fechadas; i) mictórios tipo caina, de uso coletivo, 0,60 m, em equivalência a um mictório tipo cuba;
1:200 para planta de locação e perfins do terreno. Outras escalas só usadas quando j) separação entre mictórios tipo cuba, 0,60 m, de eixo a eixo.
justificadas tecnicamente. X - Vestiários: 6,00 m²;
§ 1.º - As escalas não dispensam o emprego de cotas para indicar as dimensões dos XI - Largura de corredores e passagens:
diversos compartimentos, pés-direitos e posição das linhas limítrofes. a) em habitações unitamiliares e unidades autônomas de habitações multifamiliares, 0,90 m;
§ 2.º - Nos projetos de reforma, acréscimo ou reconstrução serão representados; b) em outros tipos de edificação:
I - a tinta preta ou azuis as partes a serem mantidas; - quando de uso comum ou coletivo, 1,20 m;
II - a tinta vermelha as partes a construir; - quando de uso restrito, poderá ser admitida redução até 0,90 m.
III - a tinta amarela as partes a demolir, XII - Compartimentos destinados a outros fins, valores sujeitos a justificação.
Artigo 33 - Todas as peças gráficas e memoriais do projeto deverão ter, em todas as vias, Artigo 37 - As escadas não poderão ter dimensões inferiores aos valores estabelecidos nas
as assinaturas: normas especificas para as respectivas edificações de que fazem parte e, quando não
I - do proprietário de seu representante legal; previstas nas referidas normas específicas, aos valores abaixo:
II - do reponsável técnico pela construção; I - degraus, com piso (p) e espelho (e), atendendo à relação:
III - do autor do projeto. 0,60 m: 2e + p 0.65 m:
Parágrafo único - O responsável técnico e o autor do projeto deverão indicar o numero de II - larguras:
registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. a) quando de uso comum ou coletivo, 1,20 m;
Artigo 34 - A autoridade sanitária competente poderá determinar correções ou retificações b) quando de uso restrito poderá ser admitida redução até 0,90 m;
bem como exigir informações, complementações, esclarecimentos e documentos, sempre c) quando, no caso especial de acesso a giraus, terres, adegas e situações similares,
que necessário ao cumprimento das disposçiõs deste Regulamento e de suas 0,60m.
NormasTécnicas Especiais. Parágrafo único - As escadas de seguranças obedecerão às normas baixadas pelos
órgãos competentes.
TÍTULO II Artigo 38 - Os pés-direitos não poderão ser inferiores aos estabelecidos nas normas
Normas Gerais de Edificações específicas para a respectiva edificação e, quando não previstos, aos valores a seguir:
I - nas habitações:
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a) salas e dormitórios: 2,70 m; For Evaluation Only. § 1.º - A dimensão minima do espaço livre Copyright(C)
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referido
Evaluation Only. no inciso I, será sempre igual
b) garagens: 2,30 m; ou superior a H/4 não podendo ser inferior a 2,00 m e sua área não inferior a 10,00 m²,
c) nos demais compartimentos: 2,50 m. podendo ter qualquer forma desde que nele possa ser inscrito, no plano horizontal um
II - nas edificações destinadas a comércio e serviços: circulo de diâmetro igual a H/4.
a) em pavimentos térreos, 3,00 m; § 2.º - Quando H/6 for superior a 3.00 m, a largura excedente deste valor poderá ser
b) em pavimentos superiores, 2,70 m; contada sobre o espaço aberto do imovel vizinho, desde que constitua recuo legal
c) garagens, 2,30 m. obrigatório, comprovado por certidão da Prefeitura ou apresentação da legislação municipal.
III - nas escolas: Artigo 42 - Para iluminição e ventilação de cozinhas, copas e despensas serão suficientes:
a) nas salas de aulas e anfiteatros, valor médio 3,00 m, admitindo-se o mínimo em qualquer I - os espaços livres fechados com:
ponto 2,20 m; a) 6,00 m² em prédios de até 3 pavimentos e altura não superior a 10,00 m;
b) instalações sanitárias 2,50 m. b) 6,00 m² de área mais 2,00 m² por pavimento excedente de três com dimensão minima de
IV - em locais de trabalho: 3,00 m e relação entre seus lados de 1,5, em prédios de mais 3 pavimentos ou altura
a) indústrias, fábricas e grandes oficinas, 4,00 m, podendo ser permitidas reduções até 3,00 superior a 10,00 m:
m, segundo a natureza dos trabalhos; II - espaços livres abertos de largura não inferior a :
b) outros locais de trabalho, 3,00 m podendo ser permitidas reduções até 2,70 m, segundo a) 1,50 m em prédios de 3 pavimentos ou 10,00 m de altura;
a atividade desenvolvida. b) 1,50 m mais 0,15 m por pavimento excedente de três, em prédios de mais de 3
V - em salas de espetáculos, auditórios e outros locais de reuniões, 6,00 m, podendo ser partimentos.
permitidas reduções até 4,00 m, em locais de área inferior a 250 m²; nas frisas, camarotes e Artigo 43 - Para ventilação de compartimento sanitário, caixas de escada e corredores com
galerias, 2,50 m. mais de 10,00 m de comprimento será suficiente o espaço livre fechado com área minima
VI - em garagens, 2,30 m; de 4,00 m² em prédios de até 4 pavimentos, Para cada pavimento excedente haverá um
VII - em porões ou sub-solos, os previstos para os fins a que se destinarem; acrescimo de 1,00 m² por pavimento. A dimensão minima não será inferior a 1,30 m e
VIII - em corredores e passagens, 2,50 m; relação entre os seus lados de 1 para 1,5.
IX - em armazens, salões e depósitos, excetuadas os domiciliares, 3,00 m; Parágrafo único - Em qualquer tipo de edificação será admitida a ventilação indireta ou
X - em outros compartimentos, os fixados pela autoridade sanitária competente, segundo o ventilação forçada de compartimentos sanitários mediante:
critério de similaridade ou analogia. I - ventilação indireta através de compartimento contiguo, por meio de duto de seção não
inferior a 0,40 m² com dimensão vertical minima de 0,40 m e extensão não superior a 4,00
CAPÍTULO II m. Os dutos deverão se abrir para o exterior e ter as aberturas teladas;
Insolação, Ventilação e Iluminação II - ventilação natural por meio de chamine de tiragem atendendo aos seguintes requisitos
minimos:
Artigo 39 - Para fins de iluminação e ventilação natural, todo compartimento deverá dispor a) seção transversal dimenstonada de forma a que correspondam, no mínimo, 6 cm² ( seis
de abertura comunicando-o diretamente com o exterior. centimetros quadrados) de seção, para cada cada metro de altura da chaminé, devendo em
§ 1.º - Excetuam-se os corredores de uso privativo, os de uso coletivo até 10,00 m de qualquer caso, ser capaz de conter um circulo de 0,60 m de diametro:
comprimento, poços e saguões de elevadores, devendo as escadas de uso comum ter b) ter prolongamento de, pelo menos, um metro acima da cobertura;
iluminação natural direta ou indireta. c) ser provida de abertura inferior, que permita limpeza, e de dispositivo superior de
§ 2.º - Para efeito de insolação e iluminação, as dimensões dos espaços livres, em planta, proteção contra a penetração de águas de chuva.
serão contadas entre as projeções das saliências, exceto nas fachadas voltadas para o Artigo 44 - A área iluminante dos compartimentos deverá corresponder, no minimo, a:
quadrante Norte; I - nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares: 1/5 da
Artigo 40 - Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e ventilação de quaisquer área do piso;
compartimentos, em prédios de um pavimento e de até 4,00 m de altura: II - nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em compartimentos
I - espaços livres fechados, com áreas não inferior a 6,00 m² e dimensão minima de 2,00 m; sanitários: 1/8 da área do piso, com área do piso, com o mínimo de 0,60 m².
II - espaços livres abertos nas duas extrimidades ou em uma delas (corredores), entre III - nos demais tipos de compartimento: 1/10 de área do piso, com o mínimo de 0,60 m².
corpos edificados no mesmo lote, de altura não superior a 4,00 m; Artigo 45 - A área de ventilação natural deverá ser em qualquer caso de, no mínimo, a
Parágrafo único - A altura referida neste artigo será a altura média no plano da parede metade da superfície de iluminação natural.
voltada para a divisa do lote ou para outro corpo edificado. Artigo 46 - Não serão considerados insolados ou iluminados os compartimentos cuja
Artigo 41 - Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e ventilação de profundidade a partir da abertura iluminante for maior que três vezes seu pé direito, incluída
dormitórios, salas, salões e locais de trabalho, em prédios de mais de um pavimento ou na profundida a projeção das saliências, alpendres ou outras coberturas.
altura superior a 4,00 m: Artigo 47 - Em casos especiais poderão ser aceitas ventilação e iluminação artificiais, em
I - os espaços livres fechados, que contenham em plano horizontal, área equivalente a H²/4 substituição às naturais, desde que comprovada sua necessidade e atendidas as normas da
(H ao quadrado, dividido por quatro), onde H representa a diferença de nível entre o teto do Associação Brasileira de Normas Técnicas.
pavimento mais alto e o piso do pavimento mais baixo a ser insolado, iluminado ou Parágrafo único - Para os sub-solos, a autoridade sanitária competente poderá exigir a
ventilado, permitindo-se o escalonamento; ventilação artificial ou demonstração técnica de suficiência da ventilação natural.
II - os espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas (corredores), junto Artigo 48 - Poderá ser aceita, para qualquer tipo de edificação, como alternativa ao
às divisas do lote ou entre corpos edificados, de largura maior ou igaul a H/6, com o minimo atendimento das exigências dos artigos anteriores, referentes a insolação e ventilação
de 2,00 m. natural, demostração técnica de sua suficiência, na forma que for estabelecida em Norma
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Técnica Especial. For Evaluation Only. For Evaluation Only.
Artigo 59 - Toda habitação deverã dispor de pelo menos um dormitório, uma cozinha, uma
CAPÍTULO III instalação sanitária e uma área de serviço.
Especificações Construtivas Gerais Artigo 60 - As salas, dormitórios e cozinhas das habitações deverão apresentar áreas não
inferiores às seguintes:
Artigo 49 - Os materiais empregados nas construções deverão ser adequados ao fim a que I - salas: 8.00 m²;
se destinam e atender às normas e especificações da Associação Brasileira de Normas II - dormitórios:
Tecnicas. a) quando se tratar de um único além da sala: 12.00 m²;
Artigo 50 - Toda edificação deverá ser perfeitamente isolada da unidade e emanações b) quando se trartar de dois: 10.00 m² para cada um;
provenientes do solo, mediante impermeabilização entre os alicerces e as paredes e em c) quando se tratar de três ou mais: 10.00 m² para um deles, 8.00 m² para cada um dos
todas as superfícies, da própria edificação e das edificações vizinhas, sujeitas à penetração demais, menos um que se poserá admitir com 6.00 m²;
de unidade. d) quando se tratar de sala-dormitório: 16.00 m²;
Artigo 51 - As paredes terão espessuras e revestimentos suficientes a atender às e) quantos de vestir, quando conjugados a dormitórios: 4,00 m²;
necessidades de resistência, isolamento térmico, acústico e impermeabilidade, segundo sua f) dormitórios de empregada: 6.00 m².
posição e os materiais nelas empregados. III - cozinhas: 4.00 m².
Artigo 52 - A cobertura dos edificios será feita com materiais ompermeáveis, Artigo 61 - As cozinhas terão paredes, até a altura de 1.50 metros nominimo e os pisos
incombustíveis e maus condutores de calor. revestidos de material liso, resistente, impermeável; não se comunicarão deretamente com
Artigo 53 - As instalações prediais de água e esgotos ebedecerão ao disposto no Capítulo dormitórios ou compartimentos providos de bacia sanitárias.
próprio deste Regulamento. Parágrafo único - Nas cozinhas, deverá ser assegurada ventilação permanente.
Artigo 54 - As cozinhas, instalações sanitárias, depósitos, armazéns, despensas, adegas e Artigo 62 - A copa quando houver, deverá ser passagem obrigatória entre a cozinha e os
compartimentos similares, terão o piso e as paredes revestidas até a altura de 2,00 m no demais cômodos da habitação.
minimo, de material liso, resistente, impermeável e lavável, ou na forma que for prevista em Artigo 63 - Nas casas que não disponham de quarto de empregada, de depositos,
normas específicas. despensas, adegas, despejos, rouparias e similares, somente poderão ter:
§ 1.º - O disposto neste artigo se aplica a locais de trabalho, segundo a natureza das I - área não superior a 2.00 m²: ou
atividades a serem neles desenvolvidas, a critério da autoridade sanitária, competente. II - área igual ou maior que 6.00 m², devendo neste caso, atender às normas de insolação
§ 2.º - Nas cozinhas e instalações sanitárias de habitações, exceto das coletivas, a altura da iluminação e ventilação aplicaveis a dormitórios.
barra impermeável poderá ser reduzida a 1,50 m., no mínimo. Artigo 64 - Em toda habitação deverá haver pelo menos um comportamento provido de
§ 3.º - Para compartimentos de tipos não previstos, adotar-se-á o critério de similaridade. bacia sanitária, lavatorio e chuveiro, com:
I - área não inferior a 2.50 m²;
CAPÍTULO IV II - paredes até a altura de 1.50 m, no mínimo, e os pisos revestidos de material liso,
Disposições Diversas resistente, impermeável e lavável.
Parágrafo único - Nestes compartimentos deverá ser assegurada ventilação permanente.
Artigo 55 - Os sistemas privados de abastecimento de água ou de disposição de esgotos Artigo 65 - Os pisos e paredes dos demais compartimentos serão revestidos com materiais
deverão ser submetidos à aprovação da autoridade sanitária. adequados ao fim a que se destinam.
§ 1.º - Os poços e fossas, bem como a disposição de efluentes no solo, deverão atender às Artigo 66 - A largura dos corredores internos e das escalas, não poderá ser inferior a 0.90
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e as que forem estabelecidas neste m.
Regulamento e em suas Normas Técnicas Especiais. Parágrafo único - A largura mínima das escadas destinadas a acesso a giraus torres,
§ 2.º - Os poços de suprimento de água considerados inservíveis e as fossas, que não adegas e outras situações similares, será de 0,60m.
satisfizerem as exigências deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, Artigo 67 - Os pés-direitos mínimos serão os seguintes:
deverão ser aterrados. I - salas e dormitórios: 2,70 m;
§ 3.º - Cada prédio deverá ter um sistema independente de afastamento de águas residuais. II - garagens: 2.30 m:
Artigo 56 - Todos os edíficios situados no alinhamento da via pública deverão dispor de III - demais compartimentos: 2.50 m.
calhas e condutores adequados e suficientes a conduzir as águas pluviais até às sarjetas,
passando por baixo das calçadas. Parágrafo único - Os compartimentos situados em sub-solos ou porôes, deverão atender
Artigo 57 - As edificações no fundo dos lotes e nos denominados lotes de fundos, aos requisitos acima, segundo seu destino.
excetuadas as edículas, serão regulamentadas por Normas Técnicas Especial.
Artigo 58 - As parcelas de terreno, correspondentes à habitação uni-familiar serão fixadas CAPÍTULO II
em Normas Técnica Especial. Habitações Multifamiliares - Edifícios de Apartamentos

TÍTULO III Artigo 68 - Aplicam-se aos edificios de apartamentos as normas gerais referentes às
Normas Específicas das Edificações edificações e as específicas referentes as habitações, no que couber, complementadas pelo
disposto neste Capítulo.
CAPÍTULO I Artigo 69 - Nos edificios de apartamentos deverão existir dutos de queda para lixo e
Habitações Unifamiliares - Casas compartimento para seu depósito com capacidade suficiente para 24 horas, no minimo.
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§ 1.º - Os dutos deverão ter abertura acima da cobertura do prédio, provida de vela: serão lavatório para cada grupo de 20 leitos, ou fração, do pavimento a que servem;
de material que permita lavagens e desinsetizações periódicas, devendo sua superfície ser III - nos pavimentos sem leitos, ter, no mínimo, uma bacia sanitária e um lavatório para cada
lisa e impermeável. sexo;
§ 2.º - A critério da autoridade sanitária, poderá ser dispensada a exigência deste artigo. IV - atender às condições gerais para compartimentos sanitários.
§ 3.º - No recinto das caixas de escada não poderão existir aberturas para equipamentos ou Parágrafo único - Para efeito do inciso II, não serão considerados os leitos de
dispositivos de coleta de lixo. apartamentos que disponham de instalações sanitárias privativas.
Artigo 70 - É obrigatória a instalação de elevadores na forma disposta no artigo 209 deste Artigo 81 - Os estabelecimentos deverão ter reservatórios de água potável, com
Regulamento. capacidade que atenda ao estabelecido pelas normas da ABNT.
Artigo 71 - É obrigatória a existência de depósito de material da limpeza, compartimento Artigo 82 - Os dormitórios deverão ter área correspondente a, no mínimo, 5.00 m² por leito
sanitário, vestiário e chuveiro para uso exclusivo do pessoal de serviço. O vestiário não terá e não inferior em qualquer caso a 8,00 m²; quando não dispuserem de instalações
área inferior a 6.00 m². sanitárias privativas, deverão ser dotados de lavatório com água corrente.
Parágrafo único - Essa exigência poderá ser dispensada, a juízo da autoridade sanitária, Artigo 83 - Os hotéis, motéis, casas de pensão, hospedarias e estabelecimentos
nos edificios que, comprovadamente, pelas suas dimensões e caracteristicas a justifiquem. congêneres, que forneçam alimentação, deverão obedecer a todas as disposições relativas
Artigo 72 - As piscinas em edificios, quando não privativas de unidades autônomas, serão a estabelecimentos comerciais de gêneros alimentícios no que lhes forem aplicáveis.
consideradas de uso coletivo restrito, sujeitas, no que lhes for aplicácel, ao disposto neste Artigo 84 - Os estabelecimentos de que trata esta Seção, estão sujeitos a vistoria pela
Regulamento e em suas Normas Técnicas Especiais. autoridade sanitária, para efeito de registro perante a autoridade competente.
Parágrafo único - As piscinas privativas serão consideradas piscinas de uso familiar. Parágrafo único - Constatado em vistoria, que o local apresenta condições sanitárias
Artigo 73 - Nos prédios de apartamentos não será permitido depositar materiais o, exercer satisfatórias, será expedido o correspondente " Certificado de Vistoria Sanitária".
atividades que pela sua natureza, representem perigo ou sejam prejudiciais à saúde e ao Artigo 85 - Os moteis serão providos, obrigatoriamente, dentro de suas divisas, de locais
bem estar dos moradores e vizinhos. para estacionamento de veículos, na proporção de um local para cada quarto ou
apartamento.
CAPÍTULO III
Conjuntos Habitacionais Seção II
Asilos, Orfanatos, Albergues e Estabelecimentos Congêneres
Artigo 74 - Os conjuntos habitacionais deverão observar as disposições deste Regulamento
e de suas Normas Técnicas Especiais referentes a loteamentos e parcelamento de imóveis, Artigo 86 - Aos asilos, orfanatos, albergues e estabelecimentos congêneres aplicam-se
assim como as referentes às habitações e a outros tipos de edificações que os componham. normas gerais referentes a edificações e as específicas das habitações no que couber,
Artigo 75 - Deverão, segundo a população que abrigam, prever áreas ou edificações complementadas pelo disposto nesta Seção.
necessárias para atividades de comércio, serviços,recreação e ensino. Artigo 87 - As paredes internas, até a altura mínima de 1,50 m, serão revestidas ou
Artigo 76 - Para aprovação pela Secretaria de Estado da Saúde de projetos de conjuntos pintadas de material impermeável não sendo permitidas divisões de madeira.
habitacionais, situados em áreas não beneficiadas pelos sistemas públicos de água e de Artigo 88 - Os dormitórios coletivos deverão ter área não inferior a 5.00 m² por leito: os
esgotos, será exigida indicação da solução a ser dada ao abastecimento de água e ao dormitórios dos tipos quarto ou apartamento deverão ter área não inferior a 5,00 m² por
afastamento de esgotos e comprovação de que a mesma está aprovada pelos órgãos leito, com o mínimo de 8,00 m².
competentes. Artigo 89 - As instalações sanitárias serão na proporção mínima de uma bacia sanitária, um
Artigo 77 - O disposto neste Capítulo será complementado por Norma Técnica Especial lavatório e um chuveiro para cada 10 leitos, além de mictório na proporção de 1 para cada
que conterá também, dispositivos especiais aplicáveis aos conjuntos de habitações de 20 leitos.
interesse social. Artigo 90 - Os locais destinados ao armazenamento, preparo manipulação e consumo de
alimentos deverão atender às exigências para estabelecimentos comerciais de alimentos,
CAPÍTULO IV no que aplicáveis.
Habitações Coletivas Artigo 91 - Quando tiverem 50 ou mais leitos, deverão ter locais apropriados para
consultórios, medico e odontológico, bem como quarto para doentes.
Seção I Artigo 92 - Deverão ter área para recreação e lazer, não inferior a 10% da área edificada.
Hotéis, Motéis, Casas de Pensão, Hospedarias e Estabelecimentos Congêneres Parágrafo único - A área prevista neste artigo terá espeço coberto destinado a lazer, não
inferior à sua quinta parte e o restante será arbonizado ou ajardinado ou, ainda, destinado a
Artigo 78 - Os hotéis, motéis, casas de pensão, hospedarias e estabelecimentos atividades esportivas.
congêneres as normas e especificações gerais para as edificações e as específicas para Artigo 93 - Se houver locais para atividades escolares, estes deverão atender às normas
habitações, no que aplicáveis, complementadas pelo disposto nesta Seção. estabelecidas para as escolas, no que apiciáveis.
Artigo 79 - Nos hotéis, motéis, casas de pensão, hospedarias e estabelecimentos
congêneres, todas as paredes internas, até a altura mínima de 1,50 m, serão revestidas ou SEÇÃO III
pintadas com material impermeável, não sendo permitidas paredes de madeira para divisão Estabelecimentos Militares e Penais, Conventos, Mosteiros, Seminários e Similares
de dormitórios.
Artigo 80 - As instalações sanitárias de uso geral deverão: Artigo 94 - Aos estabelecimentos militares e penais, sob a jurisdição do Estado, bem como
I - ser separadas por sexo, com acessos independentes; nos conventos mosteiros, seminários, se aplicam as disposições da Seção anterior,
II - conter, para cada sexo, no mínimo, uma bacia sanitária, um chuveiro com box e um adaptadas e complementadas, segundo as peculiaridades de cada tipo de edificação.
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 11/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 12/85
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Artigo 105 - Os corredores não poderão ter larguras inferiores a:


CAPÍTULO V I - 1,50 m para servir a até 200 alunos;
Habitações de Interesse Social II - 1,50 m acrescidos de:
a) 0,007 m (sete milimetros) por aluno, de 200 a 500;
Artigo 95 - Considera-se habitação de interesse social, a habitação com o máximo de 60,00 b) 0,005 m (cinco milimetros) por aluno, de 501 a 1,000;
m², integrando conjuntos habitacionais, construida por entidades públicas de administração c) 0,003 m (três milimetros), por aluno excedente de 1.000.
direta ou indireta. Artigo 106 - As escadas e rampas deverão ter em sua totalidade, largura não inferior à
§ 1.º - É tambem considerado de interesse social a habitação isolada, com o máximo de resultante a aplicação dos critérios de dimensionamento dos corredores, para a lotação do
60,00 m², construida sob responsabilidade do proprietário segundo projetos-tipo elaborados pavimento a que servem, acrescida da metade daquela necessária para a lotação do
pelo Poder Público Municipal. pavimento imediatamente superior.
§ 2.º - Mediante atos especificos, poderão ser considerados de interesse social habitações § 1.º - Para os efeitos deste artigo serão considerados os dois pavimentos que resultem no
construidas ou financiadas por outras entidades. maior valor.
Artigo 96 - O projeto e a execução de habitações de interesse social, embora devam § 2.º - As escadas não poderão apresentar trechos em leque; os lances serão retos, não
observar as disposições relativas à aprovação, gozarão, em caráter excepcional, das ultrapassarão a 16 degraus e estes não terão espelhos com mais de 0,16 m, nem piso com
permissões especiais estabelecidas neste Capítulo. menos de 0,30 m, e os patamares terão extensão não inferior a 1,50 m.
Artigo 97 - No projeto e construção da casa de interesse social serão admitidos os § 3.º - As escadas deverão ser dotadas obrigatoriamente de corrimão.
seguintes mínimos: § 4.º - O número de escadas será de 2 no mínimo, dirigidas para saidas autônomas.
I - pé direito de 2,40 m em todas as peças; § 5.º - As rampas não poderão apresentar declividade superior a 12% e serão revestidas de
II - área útil de 6,00 m² nos quartos, desde que um, pelo menos, tenha 8,00 m²; material não escorregadio, sempre que acima de 6%.
III - área útil de 4,00 m² na cozinha; Artigo 107 - As escolas deverão ter compartimentos sanitários, devidamente separados
IV - área útil de 2,00 m² no compartimento sanitário. para uso de cada sexo.
Artigo 98 - Todas as paredes poderão ser de meio tijolo de espessura e assentes com § 1.º - Esses compartimentos em cada pavimento, deverão ser dotados de bacias sanitárias
barro ou saibro, desde que: em número correspondente, no mínimo, a uma para cada 25 alunas; uma para cada 40
I - sejam revestidas com argamassa de cal e areia; alunos; um mictório para cada 40 alunos; e um lavatório para cada 40 alunos ou alunas.
II - haja impermeabilização entre os alicerces e as paredes; § 2.º - As portas das celas em que estiverem situadas as bacias sanitárias deverão ser
III - os alicerces tenham espessura de um tijolo e sejam feitos com argamassa adequada. colocadas de forma a deixar vãos livres de 0,15 m de altura na parte inferior e de 0,30 m, no
Artigo 99 - A barra impermeável nas paredes, com 1,50 m de altura, no mínimo, será mínimo, na parte superior.
obrigatório somente no compartimento sanitário. Na cozinha deverá ser feito pelo menos § 3.º - Deverão, também, ser previstas instalações sanitárias para professores que deverão
rodapé de ladrilho ou de argamassa de cimento. atender, para cada sexo, à proporção mínima de uma bacia sanitária para cada 10 salas de
Artigo 100 - É permitida na cozinha, no compartimento sanitário e nas passagens, aula; e os lavatórios serão em número não inferior a um para cada 6 salas de aula.
pavimentação de tijolos com revestimento de argamassa de cimento e areia de 1,50 cm de § 4.º - É obrigatória a existência de instalações sanitárias nas áreas de recreação, na
espessura. proporção mínima de 1 bacia sanitária e 1 mictório para cada 200 alunos; uma bacia
Artigo 101 - É obrigatória a ligação do prédio às redes urbanas de água e esgotos e, na sanitária para cada 100 alunas e um lavatório para cada 200 alunos ou alunas.Quando for
falta destas, a construção de poço, com instalação de bomba e reservatório de quinhentos prevista a prática de esportes ou educação fisica, deverá haver também chuveiros, na
litros no mínimo, com canalização para a cozinha e instalação sanitária, bem como e proporção de um para cada 100 alunos ou alunas e vestiários separados, com 5,00 m², para
abrigatória a instalação de fossa séptica, obedecidas as prescrições deste Regulamento. cada 100 alunos ou alunas, no mínimo.
Artigo 108 - É obrigatória a instalação de bebedouros de jato inclinado e guarda protetora
CAPÍTULO VI na proporção mínima de 1(um) para cada 200 alunos, vedada sua localização em
Edificações Destinadas a Ensino - Escolas instalações sanitárias, nos recreios, a proporção será 1(um) bebedouro para cada 100
alunos.
Artigo 102 - A área das salas de aula corresponderá no mínimo a 1,00 m² por aluno lotado Parágrafo único - Nos bebedouros, a extremidade do local de suprimento de água deverá
em carteira dupla e de 1,20 m², quando em carteira individual. estar acima do nível de transbordamentodo receptáculo.
Artigo 103 - Os auditórios ou salas de grande capacidade das escolas, ficam sujeitos Artigo 109 - Os compartimentos ou locais destinados à preparação, venda ou distribuição
também às seguintes exigências: de alimentos ou bebidas, deverão satisfazer às exigências para estabelecimentos
I - área útil não inferior a 0,80 m² por pessoa; comerciais de gêneros alimentícios, no que lhes forem aplicáveis.
II - ventilação natural, ou renovação mecãnica de 50 m³ de ar por pessoa, no mínimo, no Artigo 110 - As áreas destinadas à administração e ao pessoal de serviço, deverão atender
período de 1 hora. às prescrições para locais de trabalho, no que aplicáveis.
Artigo 104 - A área de ventilação natural das salas de aula deverá ser no mínimo igual à Artigo 111 - Nos internatos, além das disposições referentes a escolas, serão observadas
metade da superficie iluminante, a qual será igual ou superior a 1,5 da área do piso. as referentes às habitações, aos dormitórios coletivos, quando houver, e aos locais de
§ 1.º - Será obrigatória e iluminação natural unilateral esquerda, sendo admitida a preparo, manipulação e consumo de alimentos, no que lhes forem aplicaveis.
iluminação zenital, quando prevenido o ofuscamento. Paragráfo único - Deverá haver, também, nos internatos, local para consultório médico,
§ 2.º - A iluminação artificial, para que possa ser adotada em substituição à natural, deverá com leitos anexos.
ser justificada e aceita pela autoridade sanitária e atender as normas da Associação Artigo 112 - Nas escolas de 1.º grau é obrigatória a exitência de local coberto para recreio,
Brasileira de Normas Técnicas. com área, no mínimo, igual a 1/3 (um terço) da soma das áreas das salas de aula.
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 13/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 14/85
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Artigo 113 - As áreas de recreação deverão ter comunicação
For Evaluation Only. com o logradouro público, I - bacias sanitárias e lavatórios na proporção de 1 para cada 60 homens e 1 para cada 40
que permita escoamento rápido dos alunos, em caso de emergência: para tal fim, as mulheres;
passagens não poderão ter largura total inferior a correspondente a 1 cm por aluno, nem II - mictórios na proporção de 1 para cada 60 homens;
vãos interiores a 2 metros. III - chuveiros, na proporção de 1 para cada 40 banhista.
Artigo 114 - Às escolas ao ar livre, parques infantis e congêneres, obedecerão às § 1.º - Os chuveiros deverão ser localizados de forma a tornar obrigatória a sua utilização
exigências deste Regulamento no que aplicáveis. antes da entrada dos banhistas na área do tanque.
Artigo 115 - Os reservatórios de água potável das escolas terão capacidade, adicional à § 2.º - As bacias sanitárias deverão ser localizadas de forma a facilitar a sua utilização antes
que for exigida para combate a incêndio, não inferior à correspondente a 50 litros por aluno. dos chuveiros.
Parágrafo único - Esse mínimo será de 100 litros por aluno, nos semi-internatos e de 150 Artigo 122 - A área do tanque será isolada, por meio de divisória adequada.
litros por aluno nos internatos. Parágrafo único - O ingresso nesta área só será permitido após a passagem obrigatória
por chuveiro.
CAPÍTULO VII Artigo 123 - A água do tanque deverá atender às seguintes condições:
Locais de Reunião - Esportivos, Recreativos, Sociais, Culturais e Religiosos I - permitir visibilidade perfeita, a observador colocado à beira do tanque, de um azulejo
negro de 0,15 x 0,15 m, colocado na parte mais profunda do tanque;
SEÇÃO I II - pH entre 6.7 e 7.9;
Piscinas III - cloro residual disponível entre 0,5 a 0,8 mg/litro.
Artigo 124 - Serão regulamentados por Normas Técnicas Especial, a qualidade da água
Artigo 116 - Para efeito deste Regulamento, as piscinas se classificam nas quatro utilizada nas piscinas, os projetos de piscinas, os requisitos sanitários de uso, de operação
categorias seguintes: e de manutenção, bem como o controle médico sanitário dos banhistas.
I - piscinas de uso público - as utilizáveis pelo público em geral;
II - piscinas de uso coletivo restrito - as utilizáveis por grupos restritos, tais como, SEÇÃO II
condomínios, escolas, entidades, associações, hotéis, motéis e congêneres; Colonias de férias e Acampamentos
III - piscinas de uso familiar - as piscinas de residências unifamiliares;
IV - piscinas de uso especial - as destinadas a outros fins que não o esporte ou a recreação, Artigo 125 - Às colonias de férias se aplicam as disposições referentes a hotéis e similares
tais como as terapeuticas e outras. bem como as relativas aos locais de reunião e de banho, quando for o caso.
Artigo 117 - Nenhuma piscina poderá ser construída ou funcionar, sem que atenda às Artigo 126 - As colônias de férias e os acampamentos de trabalho ou de recreação só
especificações do projeto aprovado pela autoridade sanitária, obedecidas as disposições poderão ser instalados em local de terreno seco e com declividade suficiente para o
deste Regulamento e das Normas Técnicas Especiais a elas aplicáveis. escoamento das águas pluviais.
§ 1.º - As piscinas de uso público e de uso coletivo restrito, deverão possuir alvará de Artigo 127 - Quando o abastecimento de água da colônia de férias ou acampamento se
funcionamento, que será fornecido pela autoridade sanitária, após a vistoria de suas fizer por água de superfície, o manancial será convenientemente protegido; quando esse
instalações. abastecimento se fizer por poços, estes atenderão às exigências previstas neste
§ 2.º - As piscinas de uso familiar e de uso especial ficam dispensadas das exigências deste Regulamento.
Regulamento. Artigo 128 - Nas colônias de férias e acampamentos é obrigatória a existência de
Artigo 118 - É obrigatório o controle médico sanitário dos banhistas que utilizem as piscinas instalações sanitárias separadas para cada sexo na proporção de uma bacia sanitária, um
de uso público e de uso coletivo restrito. lavatório e um chuveiro para cada 20 pessoas.
Parágrafo único - As medidas de controle médico sanitário serão ajustadas ao tipo de Artigo 129 - Nenhum local de acampamento poderá ser aprovado sem que possua:
estabelecimento ou de local em que se encontra a piscina, segundo o que for disposto em I - sistema adequado de captação e distribuição de água potável e afastamento de águas
Norma Técnica Especial. residuárias;
Artigo 119 - As piscinas constarão, no mínimo, de tanque, sistema de circulação ou de II - instalações sanitárias, independentes para cada sexo, em números suficiente;
recirculação, vestiários e conjuntos de instalações sanitárias. III - adequada coleta, afastamento e destino dos resíduos sólidos (lixo), de maneira que
Artigo 120 - O tanque obedecerá às seguintes especificações mínimas: satisfaça as condições de higiene;
I - revestimento interno de material resistente, liso e impermeável; IV - instalações adequadas para lavagem de roupas e utensílios.
II - o fundo não poderá ter saliências, reentrâncias ou degraus; Parágrafo único - A qualidade da água de abastecimento deverá ser demonstrada pelos
III - a declividade do fundo, em qualquer parte da piscina, não poderá ter mudanças responsáveis por locais de acampamentos e colônias de férias, à autoridade sanitária,
bruscas; e, até 1,80 m de profundidade, não será maior do que 7%; mediante resultados de exames de laboratório, semestralmente, e sempre que solicitado.
IV - as entradas de água deverão estar submersas e localizadas de modo a produzir
circulação em todo o tanque. SEÇÃO III
§ 1.º - O tanque deverá estar localizado a maneira a manter um afastamento de pelo menos Cinemas, Teatros, Auditórios, Circos e Parques de Diversões de uso público
1.50 m das divisas.
§ 2.º - Em todos os pontos de acesso à área do tanque é obrigatória a existência de lava- Artigo 130 - As salas de espetáculos e auditórios, serão construídos com materiais
pés, com dimensões mínimas de 2,00 m x 2,00 m e de 0,2 m de profundidade útil, nos quais incombustíveis.
deverá ser mantido cloro residual acima de 25 mg/litro. Artigo 131 - Só serão permitidas salas de espetáculos no pavimento térreo e no
Artigo 121 - Os vestiários e as instalações sanitárias, independentes por sexo, conterão, imediatamente superior, ou inferior, devendo em qualquer caso, ser assegurado o rápido
pelo menos: escoamento dos espectadores.
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Artigo 132 - As portas de saída das salas de espetáculos, deverão obrigatoriamente abrir autoridade sanitária, para efeito de licenciamento pela autoridade competente.
para o lado de fora, e ter na sua totalidade a largura correspondente a 1 cm por pessoa Parágrafo único - Constatado em vistoria que o local apresenta condições sanitárias
prevista para lotação total, sendo o mínimo de 2,00 m por vão. satisfatórias, será expedido o correspondente "Certificado de Vistoria Sanitária".
Artigo 133 - Os corredores de saída atenderão ao mesmo critério do artigo anterior. Artigo 144 - Sobre as aberturas de saída das salas de espetáculo propriamente ditas é
Parágrafo único - Quando houver rampas, sua declividade não poderá exceder a 12%; obrigatoria a instalação de luz de emergência, de cor vermelha, e ligada a circuito autônomo
quando acima de 6%, serão revestidas de material não escorregadio. A largura das rampas de eletricidade.
será a mesma exigida para escadas.
Artigo 134 - As escadas terão largura não inferiores a 1,50 m e deverão apresentar lances SEÇÃO IV
retos de 16 degraus, no máximo, entre os quais se intercalarão patamares de 1,50 m de Locais de Reunião para Fins Religiosos
extensão, no mínimo, não podendo apresentar trechos em leque.
§ 1.º - Quando o número de pessoas que por elas devem transitar for superior a 150, a Artigo 145 - Consideram-se locais de reuniões para fins religiosos com seguintes:
largura aumentará à razão de 8 mm por pessoa excedente. I - templos religiosos e salões de cultos;
§ 2.º - Os degraus não terão piso inferior a 0,30 m nem espelho superior a 0,16 m. II - salões de agremiações religiosas.
§ 3.º - O número de escadas será de 2. no mínimo, dirigidas para saidas autónomas. Artigo 146 - As edificações de que trata esta Seção deverão atender, além das normas e
Artigo 135 - As salas de espetáculos serão dotadas de dispositivos mecânicos, que darão especificações gerais para edificações, mais aos seguintes requisitos:
renovação constante de ar, com capacidade de 13,00 m³ de ar exterior, por pessoa e por I - as aberturas de ingresso e saida em número de 2. no mínimo, não terão largura menor
hora. que 2,00 m e deverão abrir para fora e serem autônomas;
§ 1.º - Quando instalado sistema de ar condicionado será obedecida a norma da Associação II - o local de reunião ou de culto, deverá ter:
Brasileira de Normas Técnicas. a) o pé-direito não inferior a 4,00 m;
§ 2.º - Em qualquer caso, será obrigatória a instalação de equipamentos de reserva. b) área do recinto dimensionada segundo a lotação máxima prevista;
Artigo 136 - As cabines de projeção de cinemas deverão satisfazer as seguintes condições: c) ventilação natural ou por dispositivos mecânicos capaz de proporcionar suficiente
I - área mínima de 12.00 m², pé direito de 3,00 m; renovação de ar exterior.
II - porta de abrir para fora e construção de material incombustivel; Parágrafo único - Quando instalado sistema de condicionamento de ar, este deverá
III - ventilação natural ou por dispositivos mecânicos; obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
IV - instalação sanitária. Artigo 147 - As edificações de que trata está Seção, deverão dispor, além das privativas,
Artigo 137 - Os camarins deverão ter área não inferior a 4,00 m² e serão dotados de instalações sanitárias para eventual uso dos frequentadores, separadas por sexo, com
ventilação natural ou por dispositivos mecânicos. acessos independentes, e constantes, pelo menos de:
Parágrafo único - Os camarins individuais ou coletivos serão separados para cada sexo e I - um compartimento para homens, contendo bacia sanitária, lavatórios e mictório;
servidor por instalações com bacias sanitárias, chuveiros e lavatórios na proporção de 1 II - um compartimento para mulheres, contendo bacia sanitária e lavatório.
conjunto, para cada 5 camarins individuais ou para cada 20,00 m² de camarim coletivo. Parágrafo único - Quando abrigarem outras atividades anexas, como escolas, pensionatos
Artigo 138 - As instalações sanitárias destinadas ao público nos cinemas, teatros e ou residências, deverão satisfazer as exigências próprias da respectiva norma especifica.
auditórios, serão separadas por sexo e independentes para cada ordem de localidade.
Parágrafo único - Deverão conter, no mínimo, uma bacia sanitária para cada 100 pessoas, CAPÍTULO VIII
um lavatório e um mictório para cada 200 pessoas, admitindo-se igualdade entre o número Necrotérios, Velórios, Cemitérios e Crematório
de homens e o de mulheres.
Artigo 139 - Deverão ser instalados bebedouros, com jato inclinado, fora das instalações SEÇÃO I
sanitárias, para uso dos frequentadores, na proporção de um para cada 300 pessoas. Necrotérios e Velórios
Artigo 140 - As paredes dos cinemas, teatros, auditórios e locais similares, na parte interna
deverão receber revestimento ou pintura lisa, impermeável e resistente, até a altura de 2,00 Artigo 148 - Os necrotérios e velórios deverão ficar a 3,00 m, no mínimo, afastados das
m. Outros revestimentos poderão ser aceitos, a critério da autoridade sanitária, tendo em divisas dos terrenos vizinhos e ser convenientemente ventilados e iluminados.
vista a categoria do estabelecimento. Artigo 149 - Os necrotérios deverão ter pelo menos:
Artigo 141 - Para os efeitos deste Regulamento, equiparam-se no que for aplicável, aos I - sala de necropsia, com área não inferior a 16,00 m²; paredes revestidas até a altura de
locais referidos no artigo anterior, os templos maçônicos e congêneres. 2,00 m, no mínimo, e pisos de material liso, resistente, impermeável e lavável: devendo
Artigo 142 - Os circos, parques de diversões e estabelecimentos congêneres deverão contar pelo menos com:
possuir instalações sanitárias provisórias, independentes para cada sexo, na proporção a) mesa para necrópsia, de formato que facilite o escoamento de liquidos, e feita ou
mínima de uma bacia sanitária e um mictório para cada 200 frequentadores em revestida de material liso, resistente, impermeável e lavável;
compartimentos separados. b) lavatório ou pia com água corrente e dispositivo que permita a lavagem das mesas de
Parágrafo 1.º - Na construção dessas instalações sanitárias poderá ter permitido o emprego necrópsia e do piso;
de madeira e de outros materiais em placas, devendo o piso receber revestimento liso e c) piso dotado de ralo:
impermeável. II - câmara frigorifica para cadáveres com área de 8,00 m²;
Parágrafo 2.º - Será obrigatória a remoção das instalações sanitárias construidas nos III - sala de recepção e espera;
termos do parágrafo anterior, e o aterro das fossas, por ocasião da cessação das atividades IV - instalações sanitárias com, pelo menos, uma bacia ssanitária, um lavatório e um
que a elas deram origem. chuveiro para cada sexo.
Artigo 143 - Os estabelecimentos previstos nesta Seção estão sujeitos a vistoria pela Artigo 150 - Os velórios deverão ter pelo menos:
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I - sala de vigilia, com área não inferior a 20,00 m²; Artigo 161 - Associadas aos crematórios deverão existir áreas verdes ao seu redor, com
II - sala de descanso e espera, proporcional ao número de salas de vigilia; área mínima de 20,000 (vinte mil) m².
III - instalações sanitárias com, pelo menos 1 bacia sanitária e um lavatório,para cada sexo;
IV - bebedouro fora das instalações sanitárias e das salas de vigilia. CAPÍTULO IX
Parágrafo único - São permitidas copas e locais similares adequadamente situados. Locais de trabalho

SEÇÃO II SEÇÃO I
Cemitérios Indústrias, Fábricas e Grandes Oficinas

Artigo 151 - Os cemitérios serão construídos em áreas elevadas, na contra vertente das SUBSEÇÃO I
águas que possam alimentar poços e outras fontes de abastecimento. Normas Gerais
Parágrafo único - Em caráter excepcional, serão tolerados, a juízo da autoridade sanitária,
cemitérios em regiões planas. Artigo 162 - Todos os locais de trabalho onde se desenvolvam atividades industriais, fabris
Artigo 152 - Deverão ser isolados, em todo o seu perímetro,por togradouros públicos ou e de grandes oficinas deverão obedecer às exigências deste Capítulo e de suas Normas
outras áreas abertas, com largura mínima de 15,00 m, em zonas abastecidas por redes de Técnicas Especiais.
água, e de 30,00 m, em zonas não providas de redes. Artigo 163 - Antes de iniciada a construção, a reconstrução, a reforma ou a ampliação de
Artigo 153 - O nível dos cemitérios deverá ser suficientemente elevado de maneira a qualquer edificação destinada a local de trabalho deverá ser ouvida a autoridade sanitária
assegurar que sepulturas não sejam inundadas. quanto ao projeto, com suas respectivas especificações.
Artigo 154 - O nível do lençol freatico, nos cemitérios, deverá ficar a 2,00 m, no mínimo, de Artigo 164 - Para a aprovação do projeto, a autoridade sanitária deverá levar em conta a
profundidade. natureza dos trabalhos a serem executados.
Parágrafo único - Na dependência das condições das sepulturas, deverá ser feito o Artigo 165 - Nenhuma edificação nova, ampliada ou reformada poderá ser utilizada para
rebaixamento suficiente a esse nível. local de trabalho, sem verificação de que foi executada de aço do com o projeto e
Artigo 155 - Os projetos de cemitérios deverão ser acompanhados de estudos memoriais aprovados.
especializados, comprovando a adequabilidade do solo e o nível do lençol freático.
Artigo 156 - Nos cemitérios, deverá haver pelo menos: Parágrafo único - A verificação referida neste artigo se fará mediante vistoria pela
I - local para administração e recepção; autoridade sanitária que expedirá o correspondente Alvará de Utilização.
II - sala de necrópsia atendendo aos requisitos exigidos neste Regulamento;
III - depósito de materiais e ferramentas; Artigo 166 - A autorização para instalação de estabelecimento de trabalho em edificações
IV - vestiários e instalação sanitária para os empregados; já existentes é de competência do órgão encarregado da higiene e segurança do trabalho,
V - instalações sanitárias, para o público, separadas para cada sexo. sem prejuizo da competência da autoridade sanitária nos casos previstos neste
Parágrafo único - A autoridade sanitária poderá reduzir as exigências deste artigo em Regulamento e em suas Normas Técnicas Especiais.
função das limitações sócio-econômicas do município de localização do cemitério. Artigo 167 - Os locais de trabalho não poderão ter comunicação direta com dependência
Artigo 157 - Nos cemitérios pelo menos 20% de suas áreas serão destinadas a arborização residenciais.
ou ajardinamento. Artigo 168 - Os compartimentos especiais destinados a abrigar fontes geradoras de calor
deverão ser isolados termicamente.
§ 1.º - Os jardins sobre jazigos não serão computados para os efeitos deste artigo. Artigo 169 - As águas provenientes de lavagem dos locais de trabalho deverão ser
lançadas na rede coletora de esgotos ou ter outra destinação conveniente, a critério da
§ 2.º - Nos cemitérios-parque poderá ser dispensada a destinação da área mencionada autoridade competente.
neste artigo.
SUBSEÇÃO II
Artigo 158 - Os vasos ornamentais não deverão conservar água, a fim de evitar a Normas Construtivas
proliferação de mosquitos.
Artigo 170 - Os locais de trabalho terão, como norma, pé direito não inferior a 4,00 m,
SEÇÃO III assim consideradas a altura livre compreendida entre a parte mais alta do piso e a parte
Crematórios mais baixa da estrutura do teto.

Artigo 159 - É permitida a construção de crematórios, devendo seus projetos ser Parágrafo único - A juizo da autoridade sanitária o pé direito poderá ser reduzido a até
submetidos a previa aprovação da autoridade sanitária. 3,00 m, desde que na ausênsia de fontes de calor e atendidas as condições de iluminação e
ventilação condizentes com a natureza do trabalho.
Parágrafo único - O projeto deverá estar instruido com a aprovação do órgão encarregado
da proteção do meio ambiente. Artigo 171 - Os pisos dos locais de trabalho serão planos e em nível, construídos com
material resistente, impermeável, lavável e não escorregadio.
Artigo 160 - Os crematórios deverão ser providos de câmaras frigorificas e de sala para Artigo 172 - As estruturas de sustentação e as paredes de vedação serão revestidas com
necropsia, devendo esta atender aos requisitos mínimos estabelecidos neste Regulamento. material liso, resistente, lavável e impermeável, até 2,00 m, de altura, no mínimo.
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Artigo 173 - As coberturas dos locais de trabalho deverão assegurar proteção contra as
chuvas e insolação excessiva. SUBSEÇÃO VI
Artigo 174 - O interior dos locais de trabalho deverá, de preferência , ter acabamento em Instalacões Sanitárias
cores claras.
Artigo 181 - Os locais de trabalho terão instalações sanitárias separadas, para cada sexo, e
Parágrafo único - A juizo da autoridade sanitária, outras exigências relativas aos pisos, dimensionadas por turno de trabalho, nas seguintes proporções:
paredes e forros poderão também ser determinadas, tendo-se em vista o processo e as I - uma bacia sanitária, um mictório, um lavatório e um chuveiro para cada 20 empregados
condições de trabalho. do sexo masculino;
II - uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro para cada 20 empregados do sexo
SUBSEÇÃO III feminino.
Iluminação
Parágrafo único - Será exigido um chuveiro para cada 10 empregados nas atividades ou
Artigo 175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação natural ou artificial, operações insalubres, nos trabalhos com exposição a substâncias tôxicas, irritantes,
apropriada à natureza da atividade. alergizantes pociras ou substâncias que provoquem sujidade e nos casos em que haja
exposição a calor intenso.
§ 1.º - A área para iluminação natural de um local de trabalho deve corresponder, no
mínimo, a um quinto da área total do piso. Artigo 182 - Os compartimentos das bacias sanitárias e dos mictórios deverão ser
ventilados para o exterior não poderão ter comunicação direta com os locais de trabalho
§ 2.º - Para a iluminação artificial, quando justificada tecnicamente, deverão ser observadas nem com os locais destinados às refeições; e deverá existir, entre eles, antecâmaras com
as normas previstas na legislação sobre higiene e segurança do trabalho. abertura para o exterior.
Artigo 183 - As instalações sanitárias deverão atender aos seguintes requisitos:
Artigo 176 - A iluminação deve ser adequada ao trabalho a ser executado, evitando-se o I - piso revestido de material resistente, liso, lavável e impermeavel, inclinado para os ralos,
ofuscamento, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos. os quais serão providos de sifões;
II - paredes revestidas de material resistente, liso, impermeável e lavável, até a altura de
SUBSEÇÃO IV 2,00 m, no mínimo;
Ventilação III - portas que impeçam o seu devassamento.
Artigo 184 - Os compartimentos com bacias sanitárias deverão ter área mínima de 1,20 m²,
Artigo 177 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural ou artificial que com largura mínima de 1,00 m.
proporcionem ambiente compativel com o trabalho realizado.
Parágrafo único - No caso de agrupamento de aparelhos sanitários da mesma especie, os
§ 1.º - A área total das aberturas de ventilação natural dos locais de trabalho deverá ser, no compartimentos destinados a bacias sanitárias e chuveiros, serão separados por divisões
mínimo, correspondente a dois terços da área iluminante natural. com altura mínima de 2,00 m, tendo vãos livres de0,15 m de altura na parte inferior, e 0,35
m, de altura na parte superior; área mínima de 1,20 m², com largura de 1,00 m; e acesso
§ 2.º - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a ventilação natural não preencher mediante corredor de largura maior que 0,90 m.
as condições e conforto térmico a juízo da autoridade competente.
Artigo 185 - As instalações sanitárias deverão ser alimentadas por água proveniente do
SUBSEÇÃO V sistema público de abastecimento de água e esgotadas mediante ligação à rede publica.
Circulação
Parágrafo único - Quando o local não for beneficiado pelos sistemas públicos de água e de
Artigo 178 - Os corredores, quando houver, deverão ser livres, dimensionados para esgotos, será obrigatória a adoção de medidas a serem aprovadas pelas, autoridades
proporcionar o escoamento seguro dos empregos, e dirigidos para saidas de emergência. competentes, no que concerne à provisão suficiente de água e à disposição dos esgotos e
residuos liquidos industriais.
Parágrafo único - A largura dos corredores não poderá ser inferior a 1,20 m.
Artigo 186 - Os reservatórios de água potável deverão ter capacidade mínima
Artigo 179 - As saidas de emergência terão portas abrindo para o exterior e largura não correspondente a 70 litros por empregado.
menor que as dimensionadas para os corredores.
Artigo 180 - As rampas e as escadas deverão ser construídas de acordo com as seguintes SUBSEÇÃO VII
específicações; Aparelhos Sanitários
I - a largura mínima da escada será de 1,20 m, devendo ser de 16, no máximo, o número de
degraus entre patamares; Artigo 187 - O equipamento das instalações sanitárias deverá satisfazer às seguintes
II - a altura máxima do degraus (espelho) deverá ser de 0,16 m, e a largura (piso) de 0,30 condições:
m; I - os aparelhos sanitários deverão ser de material cerâmico vitrificado, ferro fundido
III - serão permitidas rampas com 1,20 m de largura, no mínimo, e declividade máxima de esmaltado ou material equivalente sob todos os aspectos, e atender às especificações da
15%. Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo rigorosamnete proibida a instalação de
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aparelhos sanitários construídos de cinema; Refeitórios


II - não serão permitidos aparelhos ou canalizações das instalações sanitárias, de qualquer
natureza, que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam acarretar Artigo 193 - Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 empregados é obrigatória
infiltrações ou acidentes; a existência de refeitório, ou local adequado a refeições, atendendo aos requisitos
III - as bacias e os mictórios serão ligados diretamente ao ramal de descarga ou tubo de estabelecidos nesta Subseção.
queda; os demais aparelhos deverão ter seus despejos conduzidos a ralo sifonado, provido
de inspeção. Parágrafo único - Quando houver mais de 300 empregados é obrigatória a existência de
Artigo 188 - As bacias sanitárias deverão atender aos seguintes requisitos; refeitório com área de 1,00 m² por usuário, devendo abrigar de cada vez 1/2 do total de
I - ser instaladas em compartimentos individuais ventilados direta ou indiretamente para o empregados em cada turno de trabalho.
exterior;
II - não poderão estar envolvidas com quaisquer materiais como caixas de madeira, blocos Artigo 194 - O refeitório ou local adequado para refeições obedecerá aos seguintes
de cimento, cerâmica e outros; requisitos mínimos:
III - os seus receptáculos deverão fazer corpo com os respectivos sifôes, devendo I - piso revestido com material resistente, liso e impermeável;
permanecer na bacia uma qualidade de água suficiente para impedir a aderência de II - forro de material adequado, podendo ser dispensado em casos de cobertura que ofereça
desejos; proteção suficiente;
IV - serão providas de dispositivos que impeçam a aspiração de água contaminada do III - paredes revestidas com material liso, lavável, resistente e impermeável, até a altura de
aparelho para a tubulação de água. 2,00 m, no mínimo;
Artigo 189 - Os mictórios deverão ser de fácil limpeza e atender aos seguintes requisitos: IV - ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas no presente Regulamento;
I - poderão ser do tipo cuba ou calha; V - água potável;
II - deverão ser providos de descarga contínua ou intermítente, provocada ou automática; VI - lavatórios individuais ou coletivos;
III - no mictório do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento de 0,60 m corresponderá a VII - cozinha, no caso de refeições preparadas no estabelecimento; ou local adequado com
um mictório do tipo cuba; fogão, estufa ou similar, quando se tratar de simples aquecimento das refeições.
IV - os mictórios do tipo cuba, de uso individual, deverão ser separados entre si, por uma
distância de 0,60 m, no mínimo, de eixo a eixo. Parágrafo único - O refeitório ou local adequado a refeições não poderá comunicar-se
Artigo 190 - Os lavatórios deverão atender ao seguintes: diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e com locais insalubres ou
I - devem estar situados no conjunto de instalações sanitárias ou em local adequado; perigosos.
II - poderão ser do tipo individual ou coletivo devendo, neste último, cada torneira
corresponder a um lavatório individual, desde que estejam separadas por distâncias não Artigo 195 - Em casos excepcionais, considerando as condições de duração, natureza do
inferiores a 0,60 m. trabalho e percularidades locais, poderão ser dispensadas as exigências de refeitório e
cozinha.
SUBSEÇÃO VIII
Bebedouros SUBSEÇÃO XI
Local para Creche
Artigo 191 - Em todos os locais de trabalho deverá ser proporcionada aos empregados
água potável em condições higiênicas, sendo obrigatória e existência de bebedouros de jato Artigo 196 - O estabelecimento em que trabalhem 30 ou mais mulheres com mais de 16
inclinado e guarda protetora, proibida sua instalação em pias ou lavatórios. (dezesseis) anos de idade, e que não mantenha convênio nos termos da legislação federal
pertinente deverá dispor de creche ou local apropriado onde seja permitido às empregadas
Parágrafo único - Os bebedouros serão instalados da proporção de um para cada 200 guardar, sob vigilância e assistência, os seus filhos no periodo de amamentação.
empregados, sendo que o local de suprimento de água deverá estar acima do nível de
transbordamento do receptáculo. § 1.º - O local a que se refere o presente artigo obedecerá aos seguintes requisitos.
a) berçário, com área mínima de 3,00 m² por criança e no mínimo 6.00 m² devendo haver
SUBSEÇÃO IX entre os berços e entre estes e as paredes a distância minima de 0,50 m (cinquenta
Vestiários centimetros);
b) saleta de amamentação, com área mínima de 6,00 m², provida de cadeiras ou banco-
Artigos 192 - Junto aos locais de trabalho serão exigidos vestiários separados para cada encosto, para que as mulheres possam amamentar seus filhos em adequadas condições de
sexo. higiene e confórto;
c) cozinha dietética para o preparo de mamadeiras ou suplementos dietéticos para as
§ 1.º - Os vestiários terão área correspondente a 0,35 m² por empregado que neles deva crianças ou para as mães, com área de 4,00 m², no mínimo;
ter armário, com o mínimo de 6,00 m²; d) pisos e paredes, revestidas até a altura mínima de 1,50 m, de material liso, resistente,
impermeável e lavável;
§ 2.º - As áreas para vestiários deverão ter comunicação com as de chuveiros, ou ser a e) compartimento de banho e higiene das crianças, com área de 3,00 m², no mínimo;
estas conjugadas. f) instalações sanitárias para uso das mães e do pessoal da creche.

SUBSEÇÃO X § 2.º - O número de leitos no berçario obedecerá a proporção de 1(um) leito para cada
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grupo de 30 empregadas entre 16 e 40 anos de idade. § 1.º - Outros tipos de locais não mencionados neste artigo terão as exigências mínimas
estabelecidas pela autoridade sanitária segundo critério de similaridade.
SUBSEÇÃO XII
Local para Assistência Médica § 2.º - Os pisos dos locais a que se refere este artigo serão revestidos de material
resistente, impermeável, liso e lavável e as paredes com barra impermeável até 2,00 m de
Artigo 197 - Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 10 operários deverá existir altura, no mínimo.
compartimento para ambulatório, destinado a socorros de emergência, com 6,00 m², de
área mínima e com: Artigo 202 - Os alojamentos provisórios para trabalhadores, destinados a serviços a céu
I - paredes revestidas até a altura de 1,50 m, no mínimo, com material liso, resistente, aberto, deverão ser adequados a oferecer proteção contra o trio, a umidade ou os ventos, e
impermeável e lavável; dispor de suprimento de água potável e adequada disposição de esgotos.
II - piso revestido com material liso, resistente, impermeável e lavável.
Parágrafo único - Quando localizados em áreas insalubres, serão também tomadas as
SEÇÃO II medidas necessárias a prevenir a transmissão de endemias.
Outros Locais de Trabalho
CAPÌTULO X
Artigo 198 - Outros locais de trabalho onde se exerçam atividades de comércio, serviços, Edificações destinadas a Comércio e Serviços
bem como indústrias de pequeno porte, atenderão às normas previstas na Seção I deste
Capítulo, no que lhes forem aplicáveis, ajustadas as suas dimensões e perculiaridades. SEÇÃO I
Artigo 199 - O pé direito dos locais referidos nesta Seção será, como regra, não inferior a Edifícios de Escritórios
3,00 m, podendo ser admitidas, desde que devidamente justificadas, reduções até 2,70 m.
Artigo 200 - Os vestiários, em casos devidamente justificados, poderão ter área inferior a Artigo 203 - Os edifícios para escritórios atenderão às normas gerais, referentes às
6,00 m², a critério da autoridade sanitária. edificações, complementadas pelo disposto neste Capítulo.
Artigo 201 - Aos locais de trabalho para pequenas oficinas e indústrias de pequeno porte Artigo 204 - Deverão ter dutos de queda para lixo e compartimento para seu deposito, com
aplicam-se as seguintes disposições: capacidade suficiente para 24 horas no mínimo.
I - oficinas de marcenaria desde que utilizem somente máquinas portáteis deverão ter
compartimento de trabalho, com área não inferior a 20,00 m², e serão dotadas de instalação § 1.º - Os dutos deverão ter aberturas acima da cobertura do prédio, provida de tela e serão
sanitária e, quando necessário, de vestiário com chuveiro; de material que permita lavagens e desinsetizações periodicas, devendo sua suerficie ser
II - oficinas de borracheiro: lisa e impermeável.
a) deverão dispor, além dos compartimentos destinados ao conserto de pneus e à venda de
materiais, de área ou pátio de trabalho; § 2.º - Em casos especiais a critério da autoridade sanitária, poderão ser dispensada a
b) quando não integradas ou conjugadas a outro local de trabalho que disponha de exigência deste artigo.
instalação sanitária deverão ter suas próprias, além de vestiário com chuveiro, quando
necessário; Artigo 205 - No recinto das caixas de escada não poderão existir aberturas diretas para
III - oficinas de funilaria e serralheria: equipamentos e dispositivos de coleta de lixo.
a) os locais de trabalho para oficinas de serralheria e funilaria não poderão fazer parte de Artigo 206 - Deverão ter, em cada pavimento, instalações sanitárias separadas, para cada
edificações para habitação ou escritórios; sexo, com acessos independentes.
b) deverão dispor, no mínimo de: compartimento de trabalho com área não inferior a 20,00
m², compartimento especial para aparelhos de solda a gás, instalação sanitária e, quando § 1.º - As instalações sanitárias para homens serão na proporção de uma bacia sanitária,
necessário, vestiário com chuveiro; um lavatório e um mictório para cada 200 m² ou fração de área útil de salas.
IV - oficinas de tinturaria; deverão dispor de , pelo menos, área coberta para atendimento ao
público, compartimento de trabalho com 20,00 m², no mínimo, área de secagem, instalação § 2.º - As instalações sanitárias para mulheres serão na proporção de uma bacia sanitária e
sanitária e, quando necessário, vestiário com chuveiro; um lavatório para cada 200 m² ou fração de área útil de salas.
V - oficinas de sapateiro e de vidraceiro: deverão ser constituidas, no mínimo, de
compartimento de trabalho, instalação sanitária e, quando necessário, de vestiário com Artigo 207 - É obrigatória a existência de depósito de material, compartimento sanitário,
chuveiro: vestiário e chuveiro para uso exclusivo do pessoal encarregado da limpeza do prédio.
VI - oficinas mecânicas diversas:
a) os locais para oficinas mecânicas não poderão fazer parte de edificações para habitação Parágrafo único - Essa exigência poderá ser dispensada, a juízo da autoridade sanitária,
ou escritórios; nos edificios que comprovadamente pelas suas dimensões e características a justifiquem.
b) deverão dispor de, pelo menos, compartimentos de trabalho com área suficiente a evitar
trabalhos nos passeios, de instalação sanitária e, quando necessário, de vestiário com Artigo 208 - Nos edifícios de escritórios não será permitido depositar materiais ou exercer
chuveiro; atividades que, pela sua natureza, representem perigo ou sejam prejudiciais à saúde.
c) quando houver trabalhos de solda ou pintura, deverão dispor de compartimentos
separados adequados a essas atividades. Parágrafo único - A instalação, nesses edifícios de farmácias, consultórios médicos e
congêneres, bem como estabelecimentos comerciais de alimentos está sujeita às
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 25/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 26/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

prescrições deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, para tais atividades Aeroportos, Estações Rodoviárias, Ferroviárias, Portuárias e Estabelecimentos Congêneres
ou estabelecimentos.
Artigo 215 - Os aeroportos,estações rodoviárias, ferroviárias, portuárias e estabelecimentos
Artigo 209 - É obrigatória a instalação de elevadores de passageiros nos edificios que congêneres deverão atender aos requisitos
apresentem piso de pavimento a uma distância vertical maior que 10 m, contada a partir do minímos seguintes:
nível da soleira do andar térreo. I - paredes até 2,00 m de altura, no minímo, e os pisos em todos os locais de uso público,
serão revestidos de material resistente e lavável;
§ 1.º - Não será considerado o ultimo pavimento, quando for de uso privativo do penultimo, II - os locais de uso do pessoal de serviço deverão atender às prescrições referentes a
ou quando destinado exclusivamente a serviços do edifício ou habitação do zelador. locais de trabalho;
III - o reservatório de água potável terá capacidade miníma equivalente ao consumo diário;
§ 2.º - Em caso algum os elevadores poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos IV - terão bebedouros de jato inclinado, com grade protetora, na proporção de um para cada
pavimentos do edifício. 300 m², ou fração de área de espera, atendimento e recepção, localizados fora dos
compartimentos sanitários;
§ 3.º - Quando o edifício possuir mais de 8 pavimentos deverá ser provido de dois V - terão nos locais de uso público, recipientes adequados para lixo;
elevadores, no minímo. VI - os esgotos estarão sujeitos a exigências especiais da autoridade sanitária, mesmo
quando lançados na rede pública;
SEÇÃO II VII - a retirada, o transporte e a disposição de excretos e do lixo, procedentes de aeronaves
Lojas, Armazéns, Depósitos e Estabelecimentos Congêneres e veículos, deverão atender às exigências da autoridade sanitária competente;
VIII - os locais onde se preparem, manipulem, sirvam ou vendam alimentos, deverão
Artigo 210 - As lojas, armazens, depósitos e estabelecimentos congêneres estão sujeitos obedecer às disposições relativas a estabelecimentos comerciais de alimentos no que lhes
às prescrições referentes aos locais de trabalho em geral, no que lhes forem aplicáveis. forem aplicáveis.
Artigo 216 - As instalações sanitárias serão separadas, para o pessoal de serviço e para
§ 1.º - Os estabelecimentos com área até 50,00 m² terão, no minímo, uma instalação uso do público, e sansiarão as seguintes exigências:
sanitária com bacia e lavatório, em compartimentos separados; e aqueles com área superior I - as de pessoal de serviço atenderão às normas estabelecidas para locais de trabalho;
obedecerão ao mesmo critério estabelecido para edifícios de escritórios. II - as de uso público serão separadas, para cada sexo, com acessos independentes e
atenderão às proporções mínimas seguintes quando forem para homens:
§ 2.º - A autoridade sanitária poderá admitir reduções, devidamente justificadas, bem como a) até 150 m² de área de atendimento, espera e recepção: uma bacia sanitária, um lavatório
exigir além do previsto no § 1.º, quando necessário e um mictório;
b) de 151 500 m²: duas bacias sanitárias dois lavatórios e dois mictórios;
Artigo 211 - Serão permitidas as galerias internas de acesso a estabelecimentos c) de 501 a 1,000 m²: três bacias sanitárias, três lavatórios e três mictórios;
comerciais, em qualquer pavimento, desde que suas larguras correspondam a 1,20 (um d) acima de 1,000 m²: três bacias sanitárias, três lavatórios e três mictórios, mais uma bacia
vigésimo) de comprimento, com largura miníma de 4,00 m. sanitária, um lavatório e um mictório para cada 500 m² ou fração, excedentes de 1,000 m².
III - quando se tratar de instalações sanitárias destinadas às mulheres, a proporção será a
§ 1.º - O pé direito dessas galerias deverá ser de 3,00 m, no minímo. mesma do item II, excluidos os mictórios.

§ 2.º - As instalações sanitárias em galerias deverão satisfazer os requisitos estipulados SEÇÃO V


para cada estabelecimento, em função de sua utilização, a critério da autoridade sanitária.
Institutos de Beleza sem Responsabilidade Médica, Salões de Beleza, Cabeleireiros,
SEÇÃO III Barbearias, Casas de Banho e Congêneres

Garagens, Oficinas, Postos de Serviço e de Abastecimento de Veículos Artigo 217 - Os locais em que se instalarem institutos de beleza sem responsabilidade
médica ou salões de beleza, cabeleireiros e barbearias terão:
Artigo 212 - As garagens, oficinas postos de servilo e de abastecimento de veículos estão I - área não inferior a 10,00 m², com largura mínima de 2,50m, para o máximo de 2
sujeitos às prescrições referentes aos locais de trabalho em geral, no que lhes forem cadeiras, sendo acrescidas de 5,00 m², para cada cadeira adicional;
aplicáveis. II - paredes em cores claras, revestidas de material liso, resistente e impermeável até a
Artigo 213 - Os serviços de pintura nas oficinas de veículos deverão atender às prescrições altura de 2,00 m, no mínimo;
referentes ao controle da poluição do ar, estabelecidas pelo órgão encarregado da proteção III - piso revestido de material liso, resistente e impermeável;
do meio ambiente. IV - um lavatório, no mínimo;
Artigo 214 - Os despejos das garagens, oficinas, postos de serviço e de abastecimento de V - instalação sanitária própria.
veículos, nos quais seja feita lavagem ou lubrificação deverão passar por instalação Artigo 218 - Os estabelecimentos de que trata esta seção estão sujeitos a vistoria pela
retentora de areia e graxa, aprovada pelo órgão competente. autoridade sanitária, e só poderão ser utilizados para o fim a que se destinam, não podendo
servir de acesso a outras dependências.
SEÇÃO IV
Parágrafo único - São permitidas outras atividades afins, a critério da autoridade sanitária,
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 27/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 28/85
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respeitando as áreas mínimas exigidas. outros, dieteticos, produtos biolígicos e congêneres, que interessem à medicina e à saúde
pública, além de obedecer aquilo que diz respeito às habitações e aos estabelecimentos de
Artigo 219 - As casas de banho obedecerão as disposições desta Seção no que lhes forem trabalho em geral, deverão ter:
aplicáveis, e mais as seguintes: I - locais independentes destinados à manipulação ou fabrico, de acordo com as formas
I - as banheiras serão de ferro esmaltado ou de material aprovado pela autoridade sanitária; farmacéuticas;
II - os compartimentos de banho terão área mínima de 3,00 m², e revestimento de azulejos II - local apropriado para lavagem e secagem de vidros e vasilhames;
claros em todas as paredes até a altura de 2,00 m, no mónimo. III - sala para acondicionamento;
Artigo 220 - É proibida a existência de aparelho de fisioterapia nos estabelecimentos de IV - local para laboratório de controle;
que trata esta Seção. V - compartimento para embalagem dos produtos acabados;
Artigo 221 - Em todos os estabelecimentos referidos nesta Seção é obrigatória a VI - local para armazenamento de produtos acabados e de material de embalagem;
desinfecção de locais equipamentos e utensílios, na forma determinada pela autoridade VII - depósito para matéria prima.
sanitária.
§ 1.º - Estes locais terão área mínima de 12,00 m², cada um, forro liso, de cor clara e
SEÇÃO VI material adequado, piso de material liso, resistente e impermeável, paredes de cor clara
revestidas até a altura de 2,00 m, no mínimo, de material liso, resistente e impermeável,
Lavanderias Públicas devidamente aprovados pela autoridade sanitária.

Artigo 222 - As lavanderias públicas deverão atender, no que lhes forem aplicáveis, a todas § 2.º - As áreas mínimas desses locais poderão ser alteradas em função das exigências do
as exigências deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais. processamento industrial adotado, a critério da autoridade sanitária.
Artigo 223 - Nas localidades em que não houver rede coletora de esgotos, as águas
residuárias terão tratamento e destino de acordo com as exigências da legislação estadual Artigo 229 - O local onde se fabriquem injetáveis deverá, além de satisfazer os requisitos
sobre prevenção e controle da poluição do meio ambiente. ao artigo anterior, possuir:
Artigo 224 - As lavanderias públicas serão dotadas de reservatórios de água com I - câmara independente destinada ao envasamento de injetáveis, com área mínima de
capacidade equivalente ao consumo diário, sendo permitido o uso de água de poço ou de 12,00m², dotada de antecâmaras com área mínima de 3,00 m², ambas com cantos
outras procedências, desde que não seja poluida e que o abastecimento público seja arredondados paredes e tetos de cor clara, revestidos de material liso, impermeável e
insuficiente ou inexistente. resistente aos produtos normalmente aplicados para assepsia, com piso de material liso
Artigo 225 - As lavanderias públicas deverão possuir locais destinados à secagem das resistente e impermeável, devidamente aprovados pela autoridade sanitária, e equipadas
roupas lavadas, desde que não disponham de dispositivos apropriados para esse fim. com lâmpadas bactericidas, e sistema de renovação de ar filtrado com pressão positiva;
II - sala para esterilização, com 12,00 m², no mínimo, e todas as demais caracteristicas do
CAPÍTULO XI inciso anterior, dispensada a antecâmara.

Estabelecimentos de Assistência Médico-Hospitalar Parágrafo único - Nos locais mencionados neste artigo é vedada a existência de saída
para esgotos, salvo quando providas de dispositivos especiais, aprovados pela autoridade
Artigo 226 - Os estabelecimentos de assistência médico-hospitalar deverá atender as sanitária.
exigências referentes as habitações e aos estabelecimentos de trabalho em geral
constantes deste Regulamento e de sua Normas Técnicas Especiais, além das disposições Artigo 230 - Quando o estabelecimento manípular produtos que necessitem envasamento
previstas na legislação federal pertinente. estéril deverá satisfazer as condições gerais para o preparo de injetáveis e mais as
seguintes:
CAPÍTULO XII I - compartimento adequadamente situado e destinado à esterilização de vasilhames e
materiais de envasamento, com o equipamento e características exigidas no inciso I do
Estabelecimentos Industriais e Comerciais Farmacêuticos e Congêneres artigo anterior;
II - cmpartimento para preparação e envasamento, com instalação de ar condicionado,
Artigo 227 - É expressamente proibida a instalação em zonas urbanas de laboratório ou filtrado e esterilizado, com pressão positiva, e todos os demais equipamentos e
departamento de laboratório que fabrique produtos biológicos e outros produtos que caracteristicas expidos no inciso I do artigo anterior;
possam produzir risco de contaminação aos habitantes. III - conjunto vestiário composto de:
a) compartimento para trocar roupa, com chuveiro e lavatório;
SEÇÃO I b) compartimento esteril com pressão positiva, equipado com lâmpadas esterilizantes, ou
instalação equivalente a critério da autoridade sanitária, para vestir roupagem apropriada e
Estabelecimentos Industriais Farmacéuticos, Químico-Farmacêuticos, de Produtos esterilizada, comunicando-se diretamente com a antecâmara determinada no inciso II deste
Biologicos e Congêneres, de Produtos Dieteticos, de Higiene, Perfumes,Cosméticos e artigo.
Congêneres.
§ 1.º - Os locais indicados nas alíneas «a» e «b» do inciso III terão área mínima de 6,00 m²
Artigo 228 - Os estabelecimentos que fabriquem ou manipulem drogas, medicamentos, cada.
insumos farmacêuticos e seus correlatos, cosméticos, produtos de higiene, perfume e
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 29/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 30/85
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§ 2.º - Os pisos, tetos e superfícies das paredes atenderão às condições estabelecidas no fabricados e a critério da autoridade sanitária.
inciso I do artigo 229 Artigo 235 - Os estabelecimentos a que se refere esta Seção deverão ter entradas
independentes, não podendo suas dependências ser utilizadas para outros fins, nem servir
§ 3.º - Nos locais mencionados nos incisos I, II e alínea «b» do inciso III, é vedada a de passagem para outro local.
existência de saída para esgotos, salvo quando providos de dispositivos especiais Artigo 236 - Os estabelecimentos e compartimentos industriais, que trabalhem com
aprovados pela autoridade sanitária. microorganismos patogênicos, deverão possuir instalações para o tratamento de água e
esgotos, devidamente aprovadas pelo órgão competente estadual.
§ 4.º - As exigências mínimas referentes às antecâmaras, estabelecidas neste artigo, Artigo 237 - Os estabelecimentos de que trata esta Seção deverão possuir equipamentos
poderão ser modificadas em função das características do processo industrial a ser especiais para evitar a poluição ambiental, devidamente aprovados pelo órgão estadual
utilizado, e a critério da autoridade sanitária. competente.
Artigo 238 - As plantas e memoriais dos estabelecimentos de que trata esta Seção deverão
Artigo 231 - Os estabelecimentos que fabriquem produtos liofilizados deverão, além de receber visto prévio da autoridade sanitária competente, antes de serem aprovados pelo
satisfazer as condições gerais para o preparo de injetáveis, possuir: órgão de engenharia da Secretaria de Estado da Saúde ou da Prefeitura Municipal.
I - locais destinados à preparação dos produtos a serem liofilizados, atendendo às
exigências dos locais destinados ao fabrico de produtos farmacêuticos; SEÇÂO II
II - local de liofilização, com área mínima de 12,00 m² satisfazendo as caracteristicas do
inciso II do artigo 230. Indústrias de Saneantes Domissanitários - Inseticidas, Raticidas, Desinfetantes e
Detergentes para Uso Doméstico
Parágrafo único - Nos locais mencionados neste artigo é vedada a existência de saida
para esgotos, salvo quando provida de dispositivos especiais, aprovados pela autoridade Artigo 239 - As indústrias de saneantes domissanitários - inseticidas, raticidas,
sanitária. desinfetantes e detergentes para uso doméstico - além de atender as condições referentes
às habitações e estabelecimentos de trabalhos em geral, deverão ter:
Artigo 232 - Os estabelecimentos que fabriquem pós, granulados, comprimidos, drageas, I - compartimento para fabricação;
capsulas, liquidos, cremes, pomadas e produtos voláteis, deverão possuir, em função do II - compartimentos independentes para depósito de matéria prima e de produtos acabado;
processo industrial utilizado, compartimentos adequados ao preparo e fabricação dessas III - compartimento destinado à lavagem de vidros e de vasilhames;
formas farmacêuticas, com as características seguintes: área mínima de 12,00 m², piso de IV - compartimento para laboratório de controle.
material liso, resistente e impermeável, paredes e teto de cor clara, revestida de material
liso resitente e impermeável cantos arredondados. Parágrafo único - Os compartimentos a que se refere este artigo deverão ser
independentes de residências e obedecerão ao disposto no § 1.º do artigo 228, podendo ser
§ 1.º - Os compartimentos devem ser dotados de ar filtrado e de condições que impeçam a reduzida para 6.00 m², no mínimo, a área do compartimento destinado ao laboratório de
contaminação de um produto com componentes de outros, e equipados com exaustores de controle, a critério da autoridade sanitária.
egeção filtrante do ar para o exterior.
SEÇÃO III
§ 2.º - Os compartimentos onde se fabriquem produtos com emprego de substâncias
voláteis deverão possuir equipamento adequado para a exaustão rápida de seus vapores. Distribuidores, Representantes, Importadores e Exportadores de Drogas, Medicamentos,
Insumos Farmacéuticos e seus Correlatos, Cosméticos Produtos e Higiene, Perfumes e
§ 3.º - Os produtos destinados à aplicação na pele ou mucosas devem ser preparados em outros, Dietéticos, Produtos Biológicos e Estabelecimentos Congêneres
ambiente de ar filtrado, e de modo a evitar toda e qualquer contaminação do material
manipulado. Artigo 240 - O local para instalação dos distribuidores, representantes, importadores e
Artigo 233 - Os estabelecimentos que fabricam produtos biológicos, além das exigências exporiadores de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e seus correlatos,
constantes do artigo 228 deverão possuir: cosméticos, produtos de higiene, perfumes e outros, dietéticos, produtos biológicos e
I - biotério para animais inoculados; estabelecimentos congêneres, que interessem à medicina e a saúde pública, deve
II - sala destinada à montagem de material e ao preparo do meio de cultura; satisfazer, além da disposições concernentes às habitções e aos estabelecimentos de
III - sala de esterilização e assepsia; trabalho em geral, mais as seguintes exigências:
IV - forno crematório; I - área mínima de 12,00 m²;
V - outras dependências que a tecnologia e controle venham a exigir. II - piso de material liso, resistente e impermeável e paredes pintadas de cor clara de 2,00
metros, no mínimo, também de material liso, resistente e impermeável, a critério da
Parágrafo único - Os locais referidos neste artigo abdecerão, no que couber, às exigências autoridade sanitária;
do § 1.º do artigo 228, com exceção da sala de esterilização e assensia, que obedecerá ao III - forros pintados de cor clara.
disposto no inciso II do artigo 229. Artigo 241 - Se houver retalhamento, os estabelecimentos de que trata esta Seção,
deverão dispor também de:
Artigo 234 - Quando forem realizadas as operações próprias aos estabelecimentos a que I - compartimentos separados para o retalhamento de formas sólidas, liquidas e gasosas;
se referem os artigos 228 a 233, em estabelecimentos hospitalares e congêneres deverão II - compartimento para laboratório de controle;
estes cumprir as exigências previstas nesta Seção, segundo a natureza dos produtos III - compartimento para embalagem.
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mencionadas.
Parágrafo único - Os compartimentos a que se refere este artigo deverão satisfazer todas
as exigências do artigo 240 podendo ser reduzida para 6,00 m², no mínimo, a área destinda Artigo 249 - Os veículos destinados às unidades volantes deverão ser licenciados para
ao laboratório de controle, a critério da autoridade sanitária. transporte de carga, com a carroçaria fechada e dispor de maior eticazes, a critério da
autoridade sanitária, par conservção dos produtos transportados.
Artigo 242 - Os estabelecimentos a que se refere esta Seção deverão ter entrada
independente, não podendo suas dependências serem utilizadas para outros fins, nem Parágrafo único - Quando se tratar de embarcações ou aeronaves, estas deverão possuir
servir de passagem para outro local do edifício. compartimentos fechados e dispor de meios eficazes a critério da autoridade sanitária, para
conservação dos produtos transportados.
SEÇÃO IV
Artigo 250 - Os estabelecimentos a que se refere esta Seção deverão ter entrada
Farmácias, Drogarias, Ervanarias, Postos de Medicamentos, Unidades Volantes e independente, não podendo suas dependências serem utilizadas para quaisquer outros fins,
Dispensários de Medicamentos nem servir de passagem para qualquer outro local do edifício.

Artigo 243 - O local para a instalação de farmácia deve satisfazer, além das disposições CAPÍTULO XIII
referentes à habitação e aos estabelecimentos de trabalho em geral, mais as seguintes
exigências: Laboratório de Análises Clínicas de Patologia Clínica, de Hematologia Clínica, de Anatomia
I - piso de material liso, resistente e impermeável e paredes pintadas de cor clara, com Patológia, de Citologia, de Líquido Céfalo-Raquidiano, de Radioisotopologia "in vitro" e "in
barra de 2,00 metros, no mínimo, também de material liso, resistente e impermeável, a vivo" e Congêneres
critério da autoridade sanitária;
II - forros pintados de cor clara; Artigo 251 - O local para instalação dos laboratórios dos análises clínicas, de patologia
III - compartimentos separados até o teto por divisões ininterruptas, de cor clara com as clínica, de hematologia clínica, de anatomia patológica, de citologia, de líquido céfalo-
mesmas características previstas nos incisos I e II, e destinados a: raquidiano, de radioisotopologia "in vitro'' e "in vovo" e congêneres, além das disposições
a) mostruários e vendas de medicamentos, com área mínima de 20,00 m²; referentes às habitações e estabelecimentos de trabalho em geral, deverão satisfazer mais
b) laboratório com área mínima de 10 m²; as seguintes exigências:
c) local para aplicação de injeções, quando houver, com área mínima de 3 m². I - piso de material liso, resistente e impermeável, paredes pintadas de cor clara, com barra
Artigo 244 - O local para instalação de drogaria, além de satisfazer as exigências lisa e impermeável pela autoridade sanitária ou de azulejos de cor clara;
referentes às habitações e aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverá possuir no II - forros pintados de cor clara:
mínimo 20 m² de área, e: III - compartimentos separados até o forro por paredes ou divisões ininterruptas, de cor
I - ter piso de material liso, resistente e impermeável e as paredes pintadas de cor clara, clara, destinados a:
com barra de 2,00 m, no mínimo, também de material liso, resistente e impermeável, a a) recepção e colheita, com área mínima de 10 m²;
critério da autoridade sanitária; b) secretária e arquivo, com área mínima de 10 m²;
II - forro pintado de cor clara. c) laboratório, com área mínima de 10 m².

Parágrafo único - Quando houver local para aplicação de injeções, este deverá atender as Parágrafo único - Os compartimentos destinados à colheita de material e ao laboratório
exigências do inciso III, e alínea «c» do artigo anterior. terão as mesmas características previstas nos incisos I e II e serão providos de sanitários
masculinos e feminino, separados, e de um box para colheita de material, com mesa
Artigo 245 - O local para instalação de ervanarias deverá obedecer ao disposto no artigo ginecologica
244, ficando vedada a existência de local para aplicação de injeções.
Artigo 246 - O local para instalação de postos de medicamentos deverá obedecer, no que Artigo 252 - Os estabelecimentos de que trata este Capítulo deverão ter entrada
couber, ao disposto no artigo 244, a critério da autoridade sanitária, e ter área mínima de 12 independente, não podendo suas dependências serem utilizadas para outros fins nem
m². servirem de passagem para outro local.
Artigo 247 - O local para instalação de dispensários de medicamentos deverá obedecer, no
que couber, ao disposto no artigo 244, a critério da autoridade sanitária, e ter área mínima CAPÍTULO XIV
de 12 m².
Artigo 248 - De acordo com as necessidades e peculiaridades das regiões suburbanas e Òrgãos Executivos de Atividade Hemoterápica
rurais menos favorecidas economicamente, as exigêncais sobre as instalações e os
equipamentos para o licenciamento de estabelecimentos destinados à assistência Artigo 253 - Os locais destinados à instalação dos órgãos executivos de atividade
farmaceutica, a que se refer esta Seção, poderão ser reduzidas a critério da autoridade hemoterápica, além das exigências referentes a habilitação e estabelecimentos de trabalho
sanitária, resguardados os interesses da saúde pública. em geral, deverão satisfazer mais as seguintes:
I - os órgãos executivos de caráter não industrial devem dispor de locais de trabalho que
Parágrafo único - Em razão do interesse público, quando devidamente justificado, o permitam o correto desempenho de suas finalidades, pelas cindições ambientais no que
disposto neste artigo poderá ser aplicado nas zonas urbanas dos municípios cujas refere, entre outras a planta fisica, revestimento, fluminação, geração, conforto térmico e
condições socio-econômicas não permitam a integral satisfação das exigências nele manutenção de ambiente asséptico para execução de determinadas operações, além de
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 33/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 34/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

adequada infraestrutura quanto a serviços de água, esgoto, energia eletrica e sanitários § 1.º - As fontes de calor deverão ter isolamento térmico adequado.
para uso do pessoal a dos doadores;
II - os locais de trabalho devem ser isolados uns dos outros, a fim de disciplinar as § 2.º - Quando forem utilizados combustiveis em tubos ou botijões, os mesmos serão
operações que se processem em cada um deles; mantidos isolados e distantes da fonte de calor.
III - os pisos e as paredes dos locais destinados à coleta, controle, armazenamento, seleção
e transfusão de sangue, preparo de derivados e de material técnico, devem ter revestimento § 3.º - Os gases, vapores, fumaças e poeiras deverão ser removidos por meios adequados.
liso e impermeável facilmente lavavel; técnico, devem ter revestimento liso e impermeável,
facilmente lavavél;... Artigo 258 - Os estabelecimentos de que trata este Capítulo deverão ter entrada
IV - os órgãos de coleta devem estabelecer locais de atendimento ao público, de forma a incependente, não podendo suas dependências ser utilizadas para outros fins nem de
facilitar o acesso e a circulação dos doadores. passagem para outro local.
Artigo 254 - A área total ocupada pelos órgãos executivos de coleta e/ou aplicação não
deverá ser inferior a: Parágrafo único - O laboratório de prótese odontológica que não for utilizado
I - 200 m², no mínimo, para o serviço de hemoterapia, salvo quando incorporado a ambiente exclusivamente pelo cirurgião dentista não poderá ter posta comunicante com o consultório
hospitalar, quando poderá ter 60 m² para uso executivo de seleção de doadores e coleta de dentário.
sangue. No ambiente hospitalar poderão ser utilizadados os serviços comuns referentes à
sala de espera, de doadores, secretaria, laboratório e salas de aplicação de sangue; CAPÍTULO XVII
II - 140 m² para o Banco de Sangue;
III - 60 m² para o Posto Fixo de Coleta; Institutos ou Clínicas de Fisioterapia e Congêneres
IV - 30m² para a Agência Transfusional;
Artigo 259 - Os Institutos ou Clínicas de Fisioterapia e Congêneres além das disposições
CAPÍTULO XV referentes à habitação e estabelecimentos de trabalho em geral, e das condições
especificas para locais dessa natureza, terão no mínimo:
Estabelecimentos de Assistência Odontológica I - sala para administração com área mínima de 10 m²;
II - sala para exame médico, quando sujeitos à responsabilidade médica, com área mínima
Artigo 255 - Os locais destinados à assistência odontológica, tais como clínicas dentárias de 10 m²;
(oficiais ou particulares), clínicas dentárias especializadas e políclínicas, clínicas dentárias III - sanitários independentes para cada seção, separados do ambiente comum;
populares, prontos-socorros odontológicos, instítutos odontológicos e congêneres, além das IV - vestiários e sanitários para empregados.
exigências referentes à habitação e aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverão Artigo 260 - A área a ventilação e as especificações dos pisos, forros e paredes dos locais
satisfazer mais as seguintes; para fisioterapia propriamente dita ficarão a critério da autoridade sanitária.
I - piso de material liso, resistente e impermeável, e impermeável, até 2 m de altura, no Artigo 261 - As salas de sauna e banho turco deverão receber, durante todo o periodo do
mínimo, de material adequado, a critério da autoridade sanitária; seu funcionamento, oxigênio em qualidade adequada, através de dispositivos apropriados a
II - forros pintados de cor clara; critério da autoridade sanitária.
III - compartimentos, providos de portas, separados até o forro por paredes ou divisões Artigo 262 - Os estabelecimentos de que trata este Capítulo terão entrada independente,
ininterruptas de cor clara e destinados a: não podendo suas dependências serem utilizadas para outros fins, nem servirem de
a) recepção com área mínima de 10 m²; passagem para outro local.
b) consultórios dentarios com área mínima de 6 m² cada;
c) água corrente e esgotos próprios, em cada consultório. CAPÍTULO XVIII
Artigo 256 - Os estabelecimentos de que trata este Capíulo devem ter entrada
independente, não podendo suas dependências serem utilizadas para outros fins, nem Institutos e Clínicas de Beleza sob responsabilidade Médica
servirem de passagem para outro local.
Artigo 263 - O local para instalação dos institutos e clínicas de beleza sob responsabilidade
CAPÍTULO XVI médica, além das disposições referentes à habitação e estabelecimentos de trabalho em
geral, deverão satisfazer mais as seguintes exigências:
Laboratório e Oficina de Prótese Odontológica I - piso de material liso, resistente e impermeável, paredes de cor clara com barra lisa,
Artigo 257 - O laboratório e a oficina de prótese odontológica, além das exigências resistente e impermeável, até 2 m de altura, no mínimo, de material aprovado pela
referentes à habitação e aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverão satisfazer autoridade sanitária;
mais as seguintes: II - forros de cor clara;
I - área mínima de 10 m²; III - compartimentos separados até o forro por paredes ou divisões ininterruptas de cor clara
II - piso de material liso, resistente e impermeável, paredes pintadas de cor clara, com barra e destinadosa:
de material liso, resistente e impermeável até 2 m de altura, no mínimo, a critério da a) recepção, com área mínima de 10 m²;
autoridade sanitária; b) consultas, com área mínima de 10 m²;
III - forro de cor clara; c) aplicações, com área mínima de 10 m².
IV - pia com água corrente. Artigo 264 - Os estabelecimentos de que trata este Capítulo terão entrada independente,
não podendo suas dependências serem utilizadas para outros fins, nem servirem de
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 35/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 36/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

passagem para outro local. Banco de Leite Humano

CAPÍTULO XIX Artigo 269 - O banco de leite humano, além dos dispositivos referentes e aos
estabelecimentos de trabalho em geral, deverá satisfazer mais o seguinte:
Casas de Artigos Cirúrgicos, Ortopédicos, Fisioterápicos e Odontológicos I - piso de material liso, resistente e impermeável; paredes de cor clara com barra até 2,00
m de altura, no mínimo, lisa, resistente e impermeável, de material adequado a critério da
Artigo 265 - As casas de artigos cirurgicos, ortopedicos, fisioterapicos e odontologicos, autoridade sanitária;
além das disposições referentes à habitação e estabelecimentos de trabalho em geral, II - forro de cor clara;
deverão satisfazer mais as seguintes exigências: III - compartimentos separados até o forro por paredes ou divisões ininterruptas de cor
I - piso de material liso, resistente e impermeável, paredes de cor clara, com barra lisa e clara, e destinados a:
impermeável até 2 m de altura, no mínimo, de material aprovado pela autoridade sanitária; a) recepção e triagem, com área mínima de 10 m²;
II - forros de cor clara; b) laboratório, com área mínima de 10 m²;
III - compartimentos separados até o forro por paredes ou divisões ininterruptas, com as c) coletam com área mínima de 10 m²;
caracteristicas previstas no inciso I e destinados a: d) esterilização, com área mínima de 6 m².
a) loja ou recepção e mostruário, com área mínima de 10 m²;
b) depósito ou oficina, quando houver, com área mínima de 10 m². CAPÍTULO XXII

Parágrafo único - Nas casas de artigos ortopédicos e fisioterápicos será permitido local Estabelecimentos que Industrializem ou Comerciem Lentes Oftálmicas
com área mínima de 6 m², para adaptação ou demostração, desses artigos, por profissional
legalmente habilitado e especializado, vedada a instalação de qualquer aparelho de uso Artigo 270 - Os estabelecimentos que industrializem ou comerciem lentes oftalmicas, além
médico exclusivo. das disposições referentes a habitação e estabelecimentos de trabalho em geral, deverão
satisfazer mais o seguinte:
Artigo 266 - Os estabelecimentos de que trata este Capítulo terão entrada independente, I - piso de material liso, resistente e impermeável; paredes de cor clara com barra de 2 m de
não podendo suas dependências serem utilizadas para outros fins nem servir de passagem altura, no mínimo, lisa, resistente e impermeável, de material adequado a critério da
para outro local. autoridade sanitária;
II - forro de cor clara;
CAPÍTULO XX III - compartimentos separados por paredes ou divisões ininterruptas até o forro, de cor
clara e destinados a:
Banco de Olhos Humanos a) mostruário e venda, com área mínima de 10 m²;
b) laboratório, com área mínima de 10 m² e as características referidas nos itens I e II.
Artigo 267 - O banco de olhos humanos, além das disposições referentes à habitação e
estabelecimentos de trabalho em geral, deverá satisfazer mais as seguintes; CAPÍTULO XXIII
I - piso de material liso, resistente e impermeável, paredes e divisões de cor clara, com
barra até 2 m de altura, no mínimo, de material liso e impermeável, a critério da autoridade Estabelecimentos Veterinários e Congêneres e Parques Zoológicos
sanitária;
II - forros de cor clara; Artigo 271 - Os hospitais, clínicas e consultórios veterinários, bem como os
III - salas ou compartimentos separados até o forro por paredes ou divisões ininterruptas estabelecimentos de pensão e adestramento, destinados ao atendimento de animais
com área mínima de 10 m², cada um, e destinados a: domésticos de pequeno porte, serão permitidos dentro do perimetro urbano, em local
a) unidade administrativa com recepção, secretaria e arquivo; autorizado pela autoridade municipal, e desde que satisfeitas as exigências deste
b) laboratório. Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais.
Artigo 272 - Os canis dos hospitais e clínicas deverão ser individuais, localizados em
Parágrafo único - O laboratório a que se refere o item III deste artigo, com caracteristicas recinto fechado, providos de dispositivos destinados a evitar a exalação de odores e a
de área esteril, será dotado de antecâmara com área mínima de 3 m², cantos arredondados, propagação de ruidos incômodos, construídos de alvenaria com revestimento impermeável,
piso, paredes e forros de cor clara revestidos de material liso, impermeável e resistente ao podendo as gaiolas serem de ferro pintado ou material inoxidável, com piso removível.
produtos aplicados para assensia: será equipado com lâmpadas bactericidas e sistema de Artigo 273 - Nos estabelecimentos de pensão e adestramento, os canis poderão ser do tipo
ar filtrado com pressão positiva, sendo vedada a existencia de saida para esgoto, salvo solário individual, devendo, neste caso, ser totalmente cercados e cobertos por tela de
quando provida de dispositivo especial, aprovado pela autoridade sanitária. arame e providos de abrigo.
Artigo 274 - Os canis devem ser providos de esgotos com destino adequado, dispor de
Artigo 268 - O banco de olhos humanos deverá ter entrada independente, não podendo água corrente e sistema apropriado de ventilação.
suas dependências serem utilizadas para outros fins para servit de passagem para outro Artigo 275 - Os jardins ou parques zoológicos, mantidos por entidades públicas ou
local. privadas, poderão localizar-se no perímetro urbano municipal e deverão satisfazer aos
seguintes requisitos:
CAPÍTULO XXI I - localização aprovada pelo Poder Público Municipal;
II - jaulas, cercados, fossos e demais instalações destinadas à permanência de aves ou
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 37/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 38/85
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animais, distanciados 40 m no mínimo, das divisas dos terrenos vizinhos e dos logradouros V - aberturas teladas.
públicos; Artigo 284 - Os depósitos de matéria-prima, adegas e despensas terão:
III - área restante, entre instalações e divisas, somente utilizável para uso humano; I - paredes revestidas de material cerâmico vidrado até a altura de 2,0 m, no mínimo;
IV - manutenção em perfeitas condições de higiene. II - pisos revestidos de material cerâmico ou equivalente;
Artigo 276 - Os jardins ou parques zoológicos existentes no perímetro urbano, na data da III - aberturas teladas;
publicação deste Regulamento, que não atendam aos requisitos do artigo anterior, serão IV - portas com mola e com proteção, na parte inferior, à entrada de roedores.
fechados ou removidos no prazo de um ano, a critério da autoridade sanitária, que levará Artigo 285 - As cozinhas terão:
em conta as condições locais e os eventuais prejuízos à saúde pública. I - área mínima de 10 m², não podendo a menor dimensão ser inferior a 2,5 m;
II - piso revestido de material cerâmico;
Parágrafo único - Para fins decorrentes da deterioração do meio ambiente é obrigatória a III - paredes revestidas até a altura mínima de2,0 m com material cerâmico vidrado e daí
licença de instalação do órgão encarregado da proteção ambiental. para cima pintadas a cores claras com tinta lavável;
IV - aberturas teladas;
CAPÍTULO XXIV V - portas com mola;
VI - dispositivos para retenção de gorduras em suspensão;
Estabelecimentos Comerciais e Industriais de Gêneros Alimentícios VII - mesas de manipulação constituídas somente de pés e tampo, devendo este ser feito
ou revestido de material liso, resistente e impermeável;
Artigo 277 - Os estabelecimentos comerciais e industriais de gêneros alimentícios, além VIII - água corrente fervente, ou outro processo comprovadamente eficiente para
das disposições relativas às habitações e estabelecimentos de trabalho em geral, deverão higienização das louças, talheres e demais utensílios de uso;
ainda, naquilo que lhes for aplicável, obedecer às exigências e possuir as dependências de IX - pias, cujos despejos passarão obrigatoriamente por uma caixa de gordura.
que tratam as Seções I e II do presente Capítulo. Artigo 286 - As copas obedecerão às mesmas exigências referentes às cozinhas, com
exceção da área, a qual deverá ser condizente com as necessidades do estabelecimento a
SEÇÃO I critério da autoridade sanitária.
Artigo 287 - As copas-quentes obedecerão às mesmas exigências relativas às cozinhas,
Exigências com exceção da área, que terá, no mínimo, 4,00 m².
Artigo 288 - Os fornos dos estabelecimentos industriais que usem como combustivel tenha
Artigo 278 - Haverá sempre que a autoridade sanitária julgar necessário, torneiras e ralos ou carvão, terão a boca de alimentação abrindo para a área externa sendo vedado efetuar
dispostos de modo a facilitar a lavagem da parte industrial e comercial do estabelecimento. sobre eles depósito de qualquer natureza, permitida apenas a adaptação de estufas. Estes
fornos deverão ter aprovação do órgão encarregado do controle no meio ambiente.
§ 1.º - Todos os estabelecimentos terão, obrigatoriamente, reservatório de água com Artigo 289 - Os depósitos de combustível, destinados a carvão e lenha, não terão acesso
capacidade mínima correspondente ao consumo diário, respeitado o mínimo absoluto de através do local de manipulação.
1.000 litros. Artigo 290 - As salas de manipulação, de preparo e de embalagem terão:
I - piso revestido de material cerãmico ou equivalente;
§ 2.º - As caixas d'água, quando subterrâneas, deverão ser devidamente protegidas contra II - paredes revestidas de material cerãmico vidrado até a altura de 2,0 m, no mínimo, e, dai
infiltração de qualquer natureza. para cima, pintadas a cores claras com tinta lavável;
III - forros exigíveis a critério da autoridade sanitária, em função das condições de fabrico,
Artigo 279 - As paredes acima das barras e os forros serão lisos e pintados com tinta vedados os de madeira;
impermeável de cor clara, lavável. IV - área não inferior a 20,00 m², com dimensão mínima de 4,0 m, admitidas reduções nas
Artigo 280 - As seções industriais e residenciais, e de instalação sanitária, deverão formar pequenas indústrias, a critério da autoridade sanitária;
conjuntos distintos na construção do edifício e não poderão comunicar-se diretamente entre V - mesas de manipulação constituídas somente de pés e tampo, devendo este ser feito ou
si a não ser por antecâmaras dotadas de aberturas para o exterior. revestido de material liso, resistente e impermeável;
Artigo 281 - A critério da autoridade sanitária, os estabelecimentos cuja natureza acarrete VI - portas com mola;
longe permanência do público, deverão ter instalações sanitárias adequadas, à disposição VII - aberturas teladas.
de seus frequentadores. Artigo 291 - As salas de secagem obedecerão as mesmas exigências prescritas para as
Artigo 282 - As instalações sanitárias deverão ter piso de material cerâmico, paredes salas de manipulação, dispensada a de ventilação quando houver necessidade de
revestidas até 2.00 m no mínimo, com material cerâmico vidrado, portas com molas e manutenção, no ambiente, de características físicas constantes; neste caso os vitrós
aberturas teladas. poderão ser fixos, dispensadas as telas.
Artigo 283 - Os vestiários não poderão comunicar-se diretamente com os locais de Artigo 292 - As salas de acondicionamento terão as paredes, até 2,0 m de altura, no
trabalho, devendo existir entre eles antecâmeras com aberturas para o exterior, podendo mínimo, e os pisos revestidos de material liso, resistente e impermeável.
utilizar-se da mesma antecâmara do sanitário do correspondente e ter com ele Artigo 293 - As seções de expedição e as seções de venda terão:
comunicação por meio de porta, devendo ainda possuir: I - área não inferior a 10,00 m², com dimensão mínima de 2,5 m;
I - um armário, de preferência impermeabilizado, para cada empregado; II - piso revestido de material liso, resistente e impermeável;
II - paredes revestidas até 1,5 m, no mínimo, com material liso e impermeável; III - paredes revestidas de material liso, resistente e impermeável até a altura mínima de 2,0
III - piso de material liso, resistente e impermeável; m.
IV - portas com mola; Artigo 294 - As seções de venda com consumação terão:
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 39/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 40/85
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I - área não inferior a 10,00 m² com dimensão mínima de 2,5 m; Artigo 304 - Os currais de chegada e seleção obedecerão às mesmas exigências
II - piso revestido com material cerâmico ou equivalente; referentes aos currais de matança.
III - paredes revestidas com material cerâmico vidrado até a altura mínima de 2,0 m. Artigo 305 - O departamento de necrópsia será constituida de sala de necróspsia e forno
crematório.
Parágrafo único - As exigências referentes ao revestimento do piso e paredes poderão ser
modificadas, a juizo da autoridade sanitária, que terá em vista a finalidade e categoria do Parágrafo único - A sala de necrópsia terá:
estabelecimento. I - piso de cerâmica ou equivalente;
II - paredes revestidas até o teto com azulejos ou equivalente;
Artigo 295 - As estufas terão condições técnicas condizentes com sua destinação III - aberturas teladas;
específica, a critério da autoridade sanitária, obedecido, no que couber o disposto neste IV - portas com mola;
Capítulo. V - cantos, entre paredes e destas com o piso, arredondados.
Artigo 296 - Os entrepostos de gêneros alimenticios terão as paredes até a altura utilizável,
obedecido o mínimo de 2,0 m, e os pisos, revestidos de material liso, resistente e Artigo 306 - A sala de matança terá.
impermeável. I - área total calculada à razão de 8,00 m² por boi/hora;
Artigo 297 - Os supermercados e congêneres terão área mínima de 400,00 m², com II - pé direito de 4,0 m, no mínimo;
dimensão mínima de 10,00 m: seus locais de venda obedecerão às exigências técnicas III - piso de cerâmica ou outro material impermeável e resistente aos choques, ao atrito e ao
previstas neste Regulamento, segundo o gênero de comércio, no que lhes forem aplicáveis, ataque dos ácidos;
dispensados os requisitos de áreas mínimas. IV - cantos, entre paredes, e destas com o piso, arredondados;
Artigo 298 - Os mercados, cujos locais de venda deverão obedecer as disposições deste V - paredes resvestidas com azulejos brancos ou em cores claras, ou atmilar, até a altura
Regulamento, segundo o gênero de comércio, no que lhes forem aplicáveis, terão: de 2,0 m no mínimo; ou de 3,0 m, no mínimo, quando o estabelecimento realizar comércio
I - piso de uso comum resistente, impermeável e com declividade para facilitar o internacional;
escoamento de águas; VI - aberturas teladas;
II - portas e janelas em número suficiente, para permitir franca ventilação e devidamente VII - portas com mola;
gradeadas de forma a impedir a entrada de roedores; VIII - as paredes acima da barra de azulejos e os forros serão lisos e pintados com tinta
III - abastecimento de água e rede interna para escoamento de água residuais e de impermeável de cor clara, lavável.
lavagem.
Artigo 299 - Os açougues, entrepostos de carnes, casa de aves abatidas, peixarias e Parágrafo único - Nos matadouros avícolas a sala de matança terá área mínima de 20,00
entrepostos de pescado terão: m².
I - porta abrindo diretamente para logradouro público assegurando ampla ventilação;
II - área mínima de 20,00 m² com dimensão mínima de 4,0 m com exceção dos entrepostos, Artigo 307 - Os laboratórios terão:
que terão área mínima de 40,00 m²; I - área mínima de 10,00 m², não podendo a menor dimensão ser inferior a 2,5 m;
III - piso de material cerâmico; II - piso de cerâmica;
IV - paredes revestidas até a altura mínima de 2,0 m com material cerâmico vidrado branco; III - paredes, revestidas até a altura de 2,0 m, no mínimo, com azulejos;
V - pia com água corrente; IV - aberturas teladas;
VI - instalação frigorífica; V - portas com mola.
VII - iluminação artificial, quando necessário, de natureza tal que não altere as Artigo 308 - As salas de recebimento de matéria prima terão:
caractéristicas organol´rpticas visuais do produto; I - área mínima de 10,00 m², não podendo a menor dimensão ser inferior a 2,5 m;
VIII - pintura, revestimento de paredes e forros de natureza tal que não alterem as II - paredes até a altura de 2,0 m, no mínimo, e pisos revestidos de material liso, resistente e
características organolépticas visuais do produto. impermeável.
Artigo 300 - Os estabelecimentos industriais de moagem de café serão instalados em
locais próprios e exclusivos, nos quais não se permitira a exploração de qualquer outro SEÇÃO II
reino de comércio ou indústria de produtos alimentícios. Estes estabelecimentos deverão ter
aprovação do órgão encarregado do controle do meio ambiente. Dependências
Artigo 301 - Os armazéns frigoríficos terão piso impermeável e antiderrapante sobre base
adequada e as paredes, até a altura da ocupação, impermeabilizadas com material liso e Artigo 309 - As quitandas e casas de frutas, as casas de venda de aves e ovos, os
resistente. empórios, mercearias, armazéns, depósitos de frutas, depósitos de gêneros alimenticios e
Artigo 302 - Os currais de matança terão: estabelecimentos congêneres, serão constituidos, no mínimo, por seção de venda.
I - área proporcional à capacidade máxima de matança diária do estabelecimento, a qual é Artigo 310 - Os cafés, bares e botequins serão constituidos, no mínimo, por seção de
obtida multiplicando-se a capacidade máxima de matança diária por 2,50 m²; venda com consumação.
II - piso pavimentado, resistente e antiderrapante;
III - cercas de 2,0 m de altura, de madeira ou outro material resistente, sem cantos vivos ou Parágrafo único - Os estabelecimentos de que trata este artigo, que mantenham serviços
proeminências. de lanches, deverão possuir também copa-quente.
Artigo 303 - Os currais de observação obedecerão às mesmas exigências do artigo
anterior, com exceção da área que deverá ser igual a 5% da área dos currais de matança. Artigo 311 - Os restaurantes terão cozinha, copa, se necessário, depósito de gêneros
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alimentícios e seção de venda com consumação. IV - sala de envasamento e rotulagem;


V - sala de acondicionamento;
Parágrafo único - Nos restaurantes que receberem alimentos preparados em cozinhas VI - sala de expedição.
industriais licenciadas poderá ser dispensada a existência de cozinha, a critério da
autoridade sanitária. Parágrafo único - Conforme a natureza do estabelecimento e equipamento industrial
utilizado, poderão constituir uma unica peça as salas de manipulaçã, envasamento e
Artigo 312 - As pastelarias e estabelecimentos congêneres terão cozinha, depósito de rotulagem, bem como salas de acondicionamento e expedição.
matéria prima e seção de venda com consumação.
Artigo 318 - As usinas e refinarias de açucar e as refinarias de sal, conforme a natureza do
Parágrafo único - Se no mesmo estabelecimento houver venda de caldo de cana, deverá estabelecimento e em função do equipamento industrial utilizado terão:
haver local apropriado para depósito e limpeza da cana, com características idênticas às do I - seção de manipulação para realização das diversas faces do processamento;
depósito de matéria prima bem como local apropriado para depósitodi bagaço. II - seção de ensacamento;
III - seção de embalagem;
Artigo 313 - Os estabelecimentos industriais de torrefação e moagem de café terão: IV - depósito de materia prima;
I - dependências destinadas à torrefação, moagem e embalagem, independentes ou não, a V - seção de expedição.
critério da autoridade sanitária, que elevará em conta o equipamento indutrial utilizado; Artigo 319 - As fábricas e refinarias de óleo, conforme a natureza do estabelecimento e em
II - depósito de materia prima; função do equipamento industrial utilizado terão:
III - seção de venda e/ou expedição. I - seção de manipulação para realização das diversas fases do processamento;
Artigo 314 - As doçarias, «buffets» e estabelecimentos congêneres terão: II - seção de envasamento;
I - sala de manipulação; III - depósito de matéria-prima;
II - depósito de matéria prima; IV - sala de acondicionamento;
III - seção de venda com consumação e/ou seção de expedição. V - seção de expedição;
Artigo 315 - As padarias, fábricas de massas e estabelecimentos congêneres terão: VI - local para caldeiras;
I - depósito de materia prima; VII - depósito de combustível.
II - sala de manipulação; Artigo 320 - As fábricas de gelo para uso alimentar terão:
III - sala de secagem; I - sala de manipulação;
IV - sala de embalagem; II - seção de venda e/ou de expedição.
V - seção de expedição e/ou de venda; Artigo 321 - Os matadouros-frigoríficos, matadouros, triparias, charqueadas, fábricas de
VI - depósito de combustível; conservas de carnes, gorduras e produtos derivados, fábricas de conservas de pescados e
VII - cozinha. estabelecimentos congêneres, de acordo com a sua natureza, as atividades desenvolvidas,
o processamento das operações industriais e o equipamento industrial utilizado, terão, a
Parágrafo único - As salas de embalagem, secagem, deposito de combustível e cozinha critério da autoridade sanitária, e observada a legislação federal pertinente:
serão exigidas, a critério da autoridade sanitária, levando em conta a natureza do I - currais;
estabelecimento e o processamento da operações industriais. II - departamento de necrópsia;
III - sala de matança;
Artigo 316 - As fábricas de doces, de conservas vegetais e estabelecimentos congêneres IV - câmaras frigoríficas;
terão: V - depósito de matéria-prima;
I - depósito de matéria prima; VI - laboratório;
II - sala de manipulação; VII - sala de manipulação;
III - sala de embalagem; VIII - sala de embalagem,envasamento ou enlatamento;
IV - sala de expedição e/ou de venda; IX - sala de acondicionamento;
V - cozinha; X - sala de expedição.
VI - estufa;
VII - local para cadeiras; Parágrafo único - As dependências utilizadas para preparo e fabrice de produtos
VIII - depósito de combustível. destinados à alimentação humana deverão estar completamente isoladas das demais.

Parágrafo único - A sala de embalagem, a cozinha, a estufa e o depósito de combustível Artigo 322 - As granjas leiteiras, usinas de beneficiamento de leite, postos de refrigeração,
serão exigidos conforme a natureza do estabelecimento e o processamento das operações postos de recebimento, fábricas de laticintos e estabelecimentos congêneres, de acordo
industriais. com a sua natureza, as atividades desenvolvidas, o processamento das operações
industriais e o equipamento industrial utilizado, terão, a critério da autoridade sanitária, e
Artigo 317 - As fábricas de bebidas e estabelecimentos congêneres terão: observada a legislação federal pertinente:
I - local para lavagem e limpeza dos vasilhames; I - sala de recebimento de matéria-prima;
II - depósito de matéria prima; II - laboratório;
III - sala de manipulação; III - deposito de matéria-prima;
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 43/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 44/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

IV - câmaras frigorificas;
V - sala de manipulação; Parágrafo único – Sempre que razões de saúde publica o exijam, a autoridade sanitária
VI - sala de embalagem, envasamento ou enlatamento; poderá estabelecer medidas especiais quando ao afastamento ou destino desses resíduos.
VII - sala de acondicionamento;
VIII - local de expedição. Artigo 329 – As casas comerciais de gêneros alimentícios, vendas, quitandas, e
estabelecimentos congêneres, situados em propriedades rurais, terãoo piso revestido com
LIVRO IV material liso, resistente e impermeável e as paredes, até a altura de 2,00 m, no mínimo
pintadas com tinta resistente e lavável.
Saneamento nas Zonas Rurais Artigo 330 – A autoridade sanitária, alem das exigências previstas nos artigos anteriores,
poderá determinar outras que forem de interesse sanitário das populações rurais.
TÍTULO I
TÍTULO II
Normas Gerais
Chiqueiros e Pocilgas
Artigo 323 – As habitações rurais obedecerão às exigências mínimas estabelecidas neste
Regulamento, quanto às condições sanitárias, ajustadas as características e peculiaridades Artigo 331 – Somente na zona rural serão permitidos porcos, chiqueiros ou pocilgas.
deste tipo de habitação. Artigo 332 – Os chiqueiros ou pocilgas obedecerão às seguintes condições mínimas:
Artigo 324 – É proibida a construção de casas de parede de barro e piso de terra. I – deverão estar localizadas a uma distância de 50 metros, no mínimo, das divisas dos
terrenos vizinhos e das frentes das estradas;
Parágrafo único – As casas de parede de barro, existentes não poderão ser reconstruídas. II – a pocilga terá o piso impermeabilizado e será, sempre que possível, provida de água
corrente e as paredes deverão ser impermeabilizadas até a altura de 1,00 m, no mínimo;
Artigo 325 – A construção de casas de madeira ou outros materiais combustíveis, bem III – os resíduos sólidos e líquidos deverão ter destino adequado de forma a não
como a utilização de paredes com vazios entre suas faces estará sujeita a aprovação de comprometer as condições sanitárias dos corpos de água e do solo.
autoridade sanitária competente.
TÍTULO III
Parágrafo único – Essas construções serão assentadas sobre bases de alvenaria ou
concreto de pelo menos 50 cm acima do solo. Estábulos, Cocheiras, Granjas Avícolas e Estabelecimentos Congêneres

Artigo 326 – O abastecimento de água potável terá captação, adução e reservação Artigo 333 – novas instalações de estábulos, cocheiras, granjas avícolas e
adequadas a prevenir a sua contaminação. estabelecimentos congêneres, só serão permitidas na zona rural.
Artigo 334 – As granjas avícolas, existentes em zonas urbanas à data publicação deste
Parágrafo único – Quando feito por meio de poços estes deverão ser adequadamente Regulamento, poderão continuar suas atividades no estado em que se encontram ou
protegidos contra infiltrações, queda de corpos estranhos e penetração de águas devidamente adaptadas, desde que não causem prejuízo à saúde pública e ao bem estar
superficiais e serão dotados, pelo menos, de bomba manual para a retirada da água, não se das populações.
permitindo o uso de sarilhos ou outros processos que possam contaminar a água.
Parágrafo único – Para determinar ou aprovar medidas técnicas de adaptação, a
Artigo 327 – O destino dos dejetos será feito de modo a não contaminar o solo e as águas autoridade sanitária ouvira, sempre que necessário, os órgãos especializados da Secretaria
superficiais oi subterrâneas que sejam utilizadas para consumo. da Agricultura, com vistas a que as medidas sanitárias não sejam incompatíveis com a
técnica avícola.
§ 1.° - Para os efeitos deste artigo, é exigida, no mínimo, a existência da privada com fossa
seca. Artigo 335 – Verificada a impossibilidade de se cumprir o disposto no artigo anterior, a
autoridade sanitária fixará prazo para seu fechamento ou remoção, obedecendo ao seguinte
§ 2.° - Quando houver instalações prediais de água e esgotos, estes serão dispostos no critério:
solo, mediante poços absorventes, ou por infiltração sub-superficial, ou por filtração, antes I – granjas de aves de corte – prazo mínimo de 90 (noventa), e máximo de 180 (cento e
de serem lançados nos corpos de águas superficiais. oitenta) dias;
II – granjas de produção de ovos – prazo mínimo de 6 (seis) e máximo de 30 (trinta) meses.
§ 3.° - O lançamento dos esgotos em corpos de águas superficiais dependerá de Artigo 336 – Os estábulos, cocheiras e estabelecimentos congêneres deverão ser
autorização dos órgãos responsáveis pela proteção dos recursos hídricos. removidos no prazo máximo de um ano, quando situados em áreas urbanas e, a critério da
autoridade sanitária, quando o local se tornar núcleo de população densa.
§ 4.° - nenhuma fossa poderá estar situada em nível mais elevado nem a menos de 30
metros de nascentes, poços ou outros mananciais que sejam utilizados para abastecimento. Parágrafo único – Os estabelecimentos destinados a animais de tratamento em zonas
urbanas poderão ser tolerados, desde que hajam sido regularmente implantados antes da
Artigo 328 – Não será permitida nas proximidades das habitações rurais, a distancias vigência deste Regulamento e tomem medidas de higiene adequadas.
menores que 50 metros, a permanência de lixo ou estrume.
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 45/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 46/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

Artigo 337 – O piso dos estábulos, cocheiras, granjas de aves de corte e estabelecimentos TÍTULO I
congêneres deve ser mais elevado que o solo exterior, revestido de camarada resistente e
impermeável e ter declividade mínima de 0,5% até o conduto que recebe e encaminhe os Disposições Gerais
resíduos líquidos para a rede de esgotos ou instalações de tratamento adequadas, sendo
vedado o despejo dos resíduos na via publica. CAPÍTULO I

Parágrafo único – Poderão ser dispensados os revestimentos impermeáveis dos pisos, Conceitos e Procedimentos
quando se trata de criação de aves em gaiolas ou ripados desde que os galpões sejam
convenientemente ventilados e tomadas medidas adequadas contra a proliferação de Artigo 345 - Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
moscas, parasitas e desprendimento de odores. considera-se:
I - vetor biologico e molusco hospedeiro intermediário, o artrópode ou molusco no qual de
Artigo 338 – Novas instalações de estábulos, cocheiras, granjas avícolas e passa obrigatóriamente uma das fases do desenvolvimento de determinar agente etiológico;
estabelecimentos congêneres devem ficar à distancia mínima de 50 (cinqüenta) metros dos II - vetor mecânico o artrópode que pode acioentalmente transportar um agente etológico;
limites dos terrenos vizinhos e das faixas de domínio das estradas. III - artrópode importuno aquele que em determinade circunstância causa desconforto ou
Artigo 339 – Os estábulos, cocheiras, granjas avícolas e estabelecimentos congruentes, pertuba o sossego público;
não beneficiados pelos sistemas públicos de água e esgotos, ficam obrigados a adotar IV - artrópode peçonhento, aquele que segraga substância tóxica (veneno) moculada
medidas a serem aprovadas pelas autoridades sanitárias no que concerne à provisão através de órgãos especializados e utilizado no ataque à caça ou com meio de defesa;
suficiente de água e à disposição dos resíduos sólidos e líquidos. V - carrapato transmissor, aquele que participa da transmissão de agentes etiológicos
Artigo 340 – Nos estabelecimentos referidos no presente Titulo serão permitidos (ricketsias, virus e outros) a homem e animais.
compartimentos habitáveis, destinados aos tratadores, desde que fiquem completamente
isolados. § 1.º - Entende-se por agente etiológico o ser animado capaz de produzir infecção ou
doença infecciosa.
LIVRO V
§ 2.º - Para efeito do inciso III deste artigo, são incluidos na categoria de astrópodes
Normas Básicas de Proteção Contra Radiação e Riscos Elétricos importunos os ectoparasitas e os parasitas cutâneos do homem.

Artigo 341 – As normas básicas de proteção contra radiação e riscos elétricos terão Artigo 346 - As atividades de combate, controle ou erradicação de artrópodes vetores,
tratamento especifico em Norma Técnica Especial. moluscos, artrópodes importunos e artrópodes peçonhentos serão objeto de planejamento e
programação, observados os seguintes procedimentos:
LIVRO VI I - levantamento do problema, compreendendo:
a) delimitação da área atingida, identificação, quantificação e causas;
Controle da Poluição do Meio Ambiente b) escolha das medidas cabíveis;
II - ataque;
– Água, Ar e Solo – III - avaliação dos resultados;
IV - vigilância
Artigo 342 – O controle da poluição do meio ambiente – água, ar e solo – é exercido pela V - educação sanitária.
CETESB – Companhia Estadual de Tecnologia e Saneamento Básico e de Defesa do Meio Artigo 347 - O controle e, quando possível, a erradicação dos vetores biológicos e dos
Ambiente, órgão delegado da Secretaria de Obras e do meio Ambiente. Nos termos das leis moluscos hospedeiros intermediários, são de responsabilidade dos órgãos especializados
estaduais n.118 de 23 de junho de 1973, n.° 898, de 18 de dezembro de 1975, n.° 1172, de da Secretária de Estado da Saúde, em colaboração com outros órgãos do Estado,
17 de novembro de 1970 e n.° 997, de31 de maio de 1970. Prefeituras Municipais e particulares.
Artigo 343 – Quando a poluição do meio ambiente – água, ar e solo – oferecer risco a Artigo 348 - O controle dos principais vetores mecânicos é de responsabilidade de todos os
saúde, a autoridade sanitária alertaria alertara a CETESB para as providencias cabíveis. componentes da comunidade.
Artigo 349 - No combate aos artrópodes importunos e peçonhentos, excetuadas situações
Parágrafo único - A ocorrência de sons, vibrações e ruidos incômodos configura poluição especiais, a juizo da autoridade sanitária, a Secretaria de Estado da Saúde através dos
do meio ambiente. seus órgãos especializados apenas dará orientação técnica às Prefeituras Municipais, às
demais entidades públicas, assim como aos particulares.
Artigo 344 - As medida de proteção à saúde contra os riscos decorrentes da poluição do
meio ambiente, quando integrarem programas de controle ou erradicação de endemias, CAPÍTULO II
serão efetivadas pelos órgãos competentes da Secretaria da Saúde.
Facilidades de Acesso
LIVRO VII Artigo 350 - Os servidores da Secretaria de Estado da Saúde quando incumbidos das
tarefas de combate controle ou erradicação de artrópodes ou moluscos, contarão com todas
Controle de Artrópodes e Moluscos as facilidades de acesso nas áreas de trabalho, e as autoridades locais a eles deverão
prestar toda colaberação.
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 47/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 48/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

I - Culex (pernilongos);
TÍTULO II II - Símilium (borrachudos), Culicoides (maruins ou mosquitos-pólvora), Hippelates (lambe-
olhos); somente em locais de turismo, de lazer ou de trabalho e quando em grande
Vetores Biológicos e Moluscos Hospedeiros Intermediários densidade:
III - Pulex (pulgas), Cimex (percevejos), Pediculos e Pthirus (piolhos) e Sarcoptes - e outros,
Artigo 351 - O combate aos vetores biológicos e moluscos hospedeiros intermediários terá causadores da sarna.
por objetivo a sua eliminação, quando possível, ou o seu controle nos demais casos. Artigo 357 - Os artrópodes peçonhentos, tais como os escorpiões, as aranhas, as abelhas
Artigo 352 - Para alcançar este objetivo deverão ser adotadas as seguintes medidas: e outros, quando presentes em situações de importância médico-sanitária, serão objeto de
I - planejamento e programação; medidas de controle nas habitações, suas imediações e nas áreas densamente habitadas.
II - delimitação da área de transmissão; Artigo 358 - Para controle dos artrópodes referidos nos incisos I e II do artigo 356 e no
III - levantamento da fauna de vetores biológicos ou de moluscos hospedeiros artigo 357, adotar-se-á o seguinte procedimento:
intermediários e da participação de cada um na transmissão de infecção, infestação ou I - levantamento dos focos e abrigos desses artrópodes;
doença ao homem, e, quando for o caso, aos animais reservatórios; II - saneamento dos focos e inspeção periódica desses locais;
IV - realização de estudos destinados ao conhecimento dos vetores biológicos, moluscos III - proteção dos individuos e das edificações na forma indicada pela autoridade sanitária;
hospedeiros intermediários, aspectos de transmissão e outros de interesse epidemiológico, IV - quando for o caso, sempre que possível, a eliminação dos focos através de obras
ecológico ou profilático; hidráulicas.
V - ação os vetores biológicos ou moluscos hospedeiros intermediários em suas diferentes Parágrafo único - A responsabilidade pelo controle dos artrópodes referidos neste artigo,
fases através de medidas de saneamento do meio, aplicando-se, isolada ou será assim distribuida, cabendo:
combinadamente, métodos físicos, químicos ou biológicos; I - às autoridades sanitárias a orientação técnica de proteção individual e coletiva, a
VI - educação sanitária; vigilância e a promoção das medidas educativas;
VII - avaliação periódica dos resultados; II - às Prefeituras Municipais as medidas e obras de saneamento e outras determinação
VIII - vigilância. pela autoridade sanitária;
III - às escolas, a ação educativa junto aos escolares;
TÍTULO III IV - aos particulares, a manutenção das condições higiênicas nos imóveis que ocupem, e
aos proprietários dos imóveis não ocupados.
Vetores Mecânicos
Artigo 353 - O controle de populações dos gêneros Musca (mosca), Periplaneta e Blaita Artigo 359 - Para controle das pulgas, percevejos, piolhos e agentes da sarna, inciso III do
(baratas) e de outros artrópodes, possiveis e eventuais vetores mecânicos, constitui medida artigo 356, adotae-se-á, como procedimento, o exame dos individuos, a inspeção de locais
complementar na profilaxia de certas doenças transmissiveis e objetivará: de reunião, estabelecimento coletivos e outros, recomendando-se, quando necessário,
I - diminuir a população desses vetores: aplicação periódica de insenticida e outras medidas indicadas.
II - reduzir a possibilidade de contato dos vetores com as fontes de infecção e alimentos.
Artigo 354 - O combate aos vetores macânicos será efetuado nos seus criadouros e Parágrafo único - A responsabilidade pelo controle desses artrópodes será assim
abrigos, aplicando-se, isolada ou combinadamente, métodos físicos, quimicos ou biológicos. distribuída, cabendo:
Artigo 355 - Nas atividades de controle, as autoridades sanitárias indicarão os métodos de I - às autoridadaes sanitárias a orientação técnica de proteção individual e coletiva, as
combate adequados, cabendo aos executores a obediência às normas de segurança medidas educativas e fixação de periodicidade da inspeção e aplicação das medidas
recomendadas, sempre que utilizadas técnicas, equipamentos ou produtos químicos que preventivas recomendadas;
possam apresentar riscos ao homem, aos animais e às plantas. II - às escolas, a inspeção e ação educativa junto aos escolares;
§ 1.º - A responsabilidade pelo controle das moscas, baratas e eventuais vetores mecânicos III - às pessoas físicas ou juridicas, responsáveis pelos estabelecimentos coletivos e locais
será assim distribuída, cabendo: de reunião, manter as condições higiênicas e providenciar a aplicação das medidas
I - à autoridade sanitária local a orientação técnica e educativa, com ou sem auxílio dos preventivas, individuais ou coletivas, determinadas pela autoridade sanitária.
serviços especializados, a vigilância sanitária, o levantamento e a avaliação dos resultados;
II - às Prefeituras Municipais, o saneamento dos criadouros e abrigos associados ao lixo ou TÍTULO V
entulhos e das canalizações nas vias públicas;
III - às escolas, a ação educativa junto aos escolares; Carrapatos Transmissores de Doença ao Homem
IV - aos particulares, a manutenção das condições higiênicas nos imóveis que ocupem; e
aos proprietários dos imóveis não ocupados. Artigo 360 - Os ixódidas, em especial o Amblyomma cajennense (carrapato estrela) exigem
§ 2.º - A autoridade sanitária poderá tomar medidas complementares. medidas de controle sempre que representem problema médico-sanitário.
Artigo 361 - No controle dos carrapatos a autoridade sanitária, com a colaboração dos
TÍTULO IV órgãos especializados, adotará o seguinte procedimento:
I - exame dos indivíduos, inspeção dos hospedeiros domésticos e levantamento dos
Artrópodes Importunos e Artrópodes Peçonhentos abrigos;
II - combate aos carrapatos nos hospedeiros e abrigos;
Artigo 356 - Os artrópodes importunos que poderão exigir medidas de controle em III - solicitação conforme o caso, da colaboração de outros órgãos públicos;
circunstâncias que possam afetar a coletividade são espécies dos gêneros: IV - orientação técnica sobre as medidas de proteção individual e coletiva, vigilância e
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 49/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 50/85
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promoção de medidas educativas, juntamente, conforme o caso, com outros órgãos


públicos. Disposições Gerais

Parágrafo único - Às Prefeituras Municipais, proprietários e moradores, caberão as Artigo 365 - Só poderão ser utilizados os inseticidas registrados pelo órgão federal
medidas determinadas pela autoridade sanitária. competente e que se destinem à pronta aplicação por quaisquer pessoas para fins
domésticos ou à aplicação e manipulação por pessoa ou organização especializada para
LIVRO VIII fins profissionais.
Artigo 366 - Somente poderão ser empregados, para fins domésticos, raticidas registrados
Controle de Roedores pelo órgão federal competente e classificados como de baixa e média toxidade.
Artigo 367 - O controle da aplicação de ratificidas registrados no órgão federal competente
TÍTULO ÚNICO e classificados como de alta toxidade, será privativo de empresas e entidades
especializadas.
Conceitos e Procedimentos
TÍTULO II
Artigo 362 - Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
consideram-se roedores de importância sanitária os ratos e comundongos conhecidos como Aplicação dos Inseticidas ou Raticidas
"ratos domésticos", ou simplesmente "ratos" pertencentes as espécies:
I - Rattus norvegicus; Artigo 368 - A aplicação dos inseticidas ou raticidas deverá ser orientada por pessoal
II - Rattus rattus; técnico habilitado.
III - Mus musculus. Artigo 369 - O pessoal destinado à aplicação de inseticidas ou raticidas em empresas e
Artigo 363 - Para os programas de combate a roedores, desenvolvidos por entidades entidades públicas especializadas deverá possuir, obrigatoriamente, cartão individual de
públicas, adotar-se-á o seguinte procedimento geral; identificação e habilitação.
I - levantamento do problema, abrangendo; Artigo 370 - O pessoal referido no artigo anterior, quando em atividades de aplicação de
a) espécies infestantes; inseticidas ou raticidas, deverá obrigatoriamente, utilizar equipamento adequado de
b) grau de infestação; proteção individual.
c) determinação da área infestada;
d) fontes de alimentação; TÍTULO III
II - atividades educativas e de divulgação, abrangendo:
a) educação sanitária; Empresas Especializadas na Aplicação de Inseticidas e de Raticidas
b) divulgação;
III - atividades de controle, abrangendo: Artigo 371 - As empresas especializadas na manipulação ou aplicação de inseticidaes e de
a) destratização acompanhada ou não de despulização; raticidas somente poderão funcionar mediante registro no órgão sanitário competente.
b) medidas de anti-ratização; Artigo 372 - Os estabelecimentos das empresas referidas no artigo anterior além de
c) avaliação de resultados; obedecer ao disposto para os estabelecimetos de trabalho, no que lhes for aplicável,
d) vigilância. deverão ter:
Artigo 364 - Na ação contra os roedores de importância sanitária, caberão: I - local indepedente destinado à manipulação e preparo de formulações;
I - à autoridade sanitária, a orientação técnica, a vigilância sanitária e as medidas II - local para armazenamento de matérias-primas e de produtos preparados;
educativas; III - local para laboratório de controle;
II - às Prefeituras Munícipais, a execução das ações de combate indicadas pela autoridade IV - instalações sanitárias dotadas de um chuveiro para cada 5 empregados no mínimo.
sanitária;
III - aos particulares, as medidas de anti-ratização nas edificações que ocupem, nas áreas Parágrafo único - Os locais de que trata este artigo deverão ser isolados das demais
anexas e nos terrenos de sua propriedade. dependências do estabelecimento.

Parágrafo 1.º - Nos casos de epidemia ou surtos epidêmicos transmítidos ou relacionados Artigo 373 - Os estabelecimentos referidos neste Título deverão adotar medidas especiais
com roedores, as medidas de controle serão de responsabilidade da autoridade sanitária. para proteger a população contra danos ou incômodos, resultantes da manipulação dos
produtos inseticidas ou raticidas.
Parágrafo 2.º - Na ocorrência de casos humanos de peste, observar-se-á a legislação
federal. LIVRO X

LIVRO IX Condições de Funcionamento dos Estabelecimentos sob Responsabildade de Médicos,


Dentistas, Farmacêuticos, Químicos e outros Títulares de Profissões Afins
Inseticidas e Raticidas
TÍTULO ÚNICO
TÍTULO I
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 51/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 52/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

Artigo 374 - As condições de funcionamento dos estabelecimentos sob responsabilidade de Artigo 383 - A importação de alimentos, de aditivos, para alimentos e de substâncias
médicos, dentistas, farmacêuticos, químicos e outros titulares de profissões afins serão destinadas a serem empregadas no fabrico de artigos, utensílios e equipamentos
discíplinadas por Normas Técnicas Especiais. destinados a entrar em contato com alimentos, fica sujeita ao disposto na legislação federal
pertinente e neste Regulamento, devendo a análise de controle ser efetuada no momento
LIVRO XI do seu desembarque no País.
Artigo 384 - Os produtos referidos no artigo anterior, quando importados na embalagem
Alimentos original ficam desobrigados de registro perante o órgão competente no Ministério da Saúde.
Artigo 385 - Os alimentos sucedâneos deverão ter aparência diversa daquela do alimento
TÍTULO I genuino ou permitir por outra forma a sua imediata identificação.
Artigo 386 - Os alimentos destituidos, total ou parcialmente, de um de seus componentes
Disposições Gerais normais, só poderão ser expostos à venda mediante autorização expressa do órgão
competente.
Artigo 375 - A defesa e a proteção da saúde individual e coletiva no tocante a alimentos, Artigo 387 - Os requisitos para permissão de emprego de aditivos, bem como os requisitos
desde a origem destes até seu consumo, será disciplinada pelas disposições deste de registro, as condições de uso e as tolerâncias máximas em alimentos, obedecerão ao
Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais. disposto na legislação federal pertinente e nas Resoluções da Comissão Nacional de
Artigo 376 - Somente poderão ser expostos à venda alimentos, matérias-primas, Normas e Padrões para Alimentos.
alimentares "in natura", aditivos para alimentos, materiais, artigos e utensílios destinados a Artigo 388 - A maquinaria, os aparelhos, utensílios, recipientes, vasilhames e outros
entrar em contato com alimentos que: materiais que entrem em contato com alimentos, empregados no fabrico, manipulação
I - tenham sido previamente registrados no órgão competente, de acordo com exigências do acondicionamento, transporte, conservação e venda dos mesmos deverão ser de material
Ministério da Saúde; adequado, que assegure perfeita higienização e de modo a não contaminar, alterar ou
II - tenham sido elaborados, reembalados, transportados, importados ou vendidos por diminuir o valor nutritivo dos alimentos.
estabelecimentos devidamente licenciados;
III - tenham sido rotulados segundo as disposições deste Regulamento e de suas Normas Parágrafo único - A autoridade sanitária poderá interditar temporária ou detinitivamente os
Técnicas Especiais; materiais referidos neste artigo, bem como as instalações que não satisfaçam os requisitos
IV - obedeçam, na sua composição, às especificações do respectivo padrão de identidade e técnicos e as exigências deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais.
qualidade, quando se tratar de alimento padronizado ou aquelas que tenham sido
declaradas no momento do respectivo registro, quando se tratar de alimento de fantasia ou Artigo 389 - O emprego de produtos destinados à higienização de alimentos, matérias-
artificial, ou ainda não padronizado. primas alimentares e alimentos "in natura" ou de recipientes ou utensilios destinados a
Artigo 377 - Será permitido, excepcionalmente, expor à venda, sem necessidade de entrar em contato com os mesmos, dependerá de prévia autorização do órgão competente.
registro prévio, alimentos elaborados em caráter experimental e destinados à pesquisa de
mercado. TÍTULO II

§ 1.º - A permissão a que se refere este artigo deverá ser solicitada pelo interessado, que Definições
submeterá à autoridade competente a fórmula do produto indicará o local e o tempo de
duração da pesquisa. Artigo 390 - Para efeito deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
considera-se.
§ 2.º - O rótulo do alimento nas condições deste artigo deverá satisfazer às exigências I - alimento - toda substância ou mistura de substância, no estado sendo, liquido, pastoso,
deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais. ou qualquer outra forma adequada, destinada a fornecer ao organismo humano os
elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento;
Artigo 378 - A permissão excepcional de que trata o artigo anterior será dada mediante a II - matéria-prima alimentar - toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto,
satisfação prévia dos requisitos que vierem a ser fixados pelo órgão competente. que para ser utilizada como alimento precise sofrer tratamento e ou transformação de
Artigo 379 - Aplica-se o disposto neste Regulamento e nas suas Normas Técnicas natureza fisica, química ou biológica;
Especiais às bebidas de qualquer tipo ou procedência, aos complementos alimentares, aos III - alimento "in natura" - todo alimento de origem vegetal ou animal para cujo consumo
produtos destinados a serem mascados e a outras substâncias, dotadas ou não de valor imediato se exija, apenas, a remoção da parte não comestivel e os tratamentos indicados
nutritivo, utilizados no fabrico, preparação e tratamento de alimentos, matérias-primas para a sua parfeita higienização e conservação;
alimentares e alimentos «in natura». IV - alimento enriquecido - todo alimento que tenha sido adicionado de substância nutriente,
Artigo 380 - Excluem-se do disposto neste Regulamento e nas suas Normas Técnicas com a finalidade de reforçar o seu valor nutritivo;
Especiais os produtos com finalidade medicamentosa ou terapêutica, qualquer que seja a V - alimento dietético - todo alimento elaborado para regimes alimentares especiais
forma como se apresentem ou o modo como são ministrados. destinados a serem ingeridos por pessoas sãs;
Artigo 381 - O alimento destinado à exportação poderá ser fabricado de acordo com as VI - alimento de fantasia ou aritficial - todo alimento preparado com objetivo de imitar
normas vigentes no Pais para o qual se destina. alimento natural e em cuja composição entre, preponderantemente, substância não
Artigo 382 - O alimento importado, bem como os aditivos e matérias-primas empregadas encontrada no alimento a ser imitado;
no seu fabrico, deverão obedecer às disposições deste Regulamento e de suas Normas VII - alimento sucedâneo - todo alimento elaborado para substituir alimento natural,
Técnicas Especiais. assegurando o valor nutritivo deste;
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 53/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 54/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

VIII - alimento irradiado - todo alimento que tenha sido intencionalmente submetido à ação artigos e equipamentos destinados a entrar em contato com os mesmos.
de radiações tonizantes, com finalidade de preservá-lo para outros fins licitos, obedecidas
as normas que vierem a ser elaboradas pelo órgão competente; TÍTULO III
IX - ingrediente - todo componente alimentar (matéria-prima alimentar ou alimento "in
natura") que entra na elaboração de um produto alimenticio; Registro e Controle
X - aditivo intencional - toda substância ou mistura de substância, dotadas ou não de valor
nutritivo, ajuntada ao alimento com a finalidade de impedir alterações, manter, conferir ou Artigo 391 - Todo alimento somente será exposto ao consumo ou entregue à venda depois
intensificar seu aroma, cor e sabor, modificar ou manter seu estado fisico geral, ou exercer de registrado no órgão competente do Ministério da Saúde.
qualquer ação exigida para uma boa tecnologia de fabricação do alimento;
XI -aditivo incedental - toda substância residual ou migrada presente no alimento, em § 1.º - O registro a que se refere este artigo será válido em todo o território nacional e será
decorrência dos tratamentos prévios a que tenham sido submetidos a matéria-prima cancelado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data de entrega do
alimentar e o alimento "in natura", e do contato do alimento com os artigos e atensilios respectivo requerimento, salvo os casos de inobservância dos dispositivos deste
empregados nas suas diversas fases de fabrico, manipulação, embalagem, transporte ou Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais.
venda;
XII - produto alimenticio - todo alimento derivado de matéria-prima alimentar ou de alimento § 2.º - O registro deverá ser renovado cada 10 (dez) anos, mantido o mesmo número de
"in natura", adicionado ou não de outros substâncias permitidas, obtido por processo registro anteriormente colcedido.
tecnológico adequado;
XIII - coadjuvante da tecnologia de fabricação - a substância ou mistura de substâncias § 3.º - O registro de que trata este artigo não exclui aqueles exigidos por Lei para outras
empregadas com a unalidade de exercer uma ação transitória em qualquer fase do fabrico finalidades que não as exposição à venda ou a entrega ao consumo.
do alimento e dele retiradas, inativadas e/ou transformadas em decorrência do processo
tecnológico utilizado, antes da obtenção do produto final; § 4.º - Para a concessão do registro a autoridade competente obedecerá às normas e
XIV - padrão de identidade e qualidade - o estabelecido pelo órgão competente dispondo padrões fixados pela Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos ou, na data
sobre a denominação, definição e composição de alimento, matérias-primas alimentares, destes, às Normas Técnicas Especiais de regulamentos pertinentes, ou às normas e
alimentos "in natura" e aditivos internacionais, fixando requisitos de higiene, normas e padrões internacionalmente aceitos.
envasamento e rotulagem métodos de amostragem e análise;
XV - rótulo - qualquer identificação impressa ou litografada bem como dizeres pintados ou Artigo 392 - Estão igualmente obrigados a registro no órgão competente do Ministério da
gravados a togo, por pressão ou decalcação, aplicados sobre o recipiente, vasilhame, Saude;
envoltório, cartucho ou qualquer outro tipo de embalagem do alimento ou sobre o que I - os aditivos internacionais;
acompanha o continente; II - os coadjuvantes da tecnologia de fabricação, assim declarados por Resolução da
XVI - embalagem - qualquer forma pela qual o alimento tenha sido acondicionado, Comissão de Normas e Padrões para Alimentos.
guardado, empacotado ou envasado;
XVII - propaganda - a difusão, por quaisquer meios de indicações, e a distribuição de Parágrafo único - Cr$ alimentos industrializados vendidos a granel estarão sujeitos a
alimentos relacionados com a venda e o emprego de matéria-prima alimentar, alimento "in registro quando a Norma Técnica Especial assim o determinar.
natura", ou materiais utilizados no seu fabrico ou preservação objetivando promover ou
incrementar o seu consumo; Artigo 393 - Ficam dispensados da obrigatoriedade do registro no órgão competente do
XVIII - órgão competente - o órgão técnico específico da Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde:
bem como os órgãos congeneres federais e municipais; I - as matérias-primas alimentares e os alimentos «in natura», salvo aqueles cujo registro
XIX - laboratório oficial - o órgão técnico especifíco da Secretaria de Estado da Saúde, bem tenha sido determinado pelo órgão competente do Ministério da Saúde;
como os órgão congeneres federais e municipais; II - os aditivos internacionais e os coadjuvantes da tecnologia de fabricação de alimentos
XX - autoridade fiscalizadora competente - o funcionário legalmente autorizado do órgão dispensados por Resolução da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos;
competente da Secretaria de Estado da Saúde ou dos demais órgãos competentes federais III - os produtos alimentícios, quando destinados ao emprego na preparação dos alimentos
e municipais; industrializados, em estabelecimentos devidamente licenciados, desde que incluídos em
XXI - analise de controle - aquela que é efetuada após o registro do alimento, quando de Resoluções da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos.
sua entrega ao consumo e que servirá para comprovar a sua conformidade com o Artigo 394 - Concedido o registro, fica obrigada a firma responsável a comunicar ao
respectivo padrão de identidade e qualidade, ou com as Normas Técnicas Especiais, ou laboratório oficial da Secretaria de Estado da Saúde, no prazo de até 30 (trinta) dias, a data
ainda com o relatório e o modelo de rótulo enexados ao requerimento que deu origem ao de entrega do alimento ao consumo.
registro;
XXII - análise prévia - a análise que precede o registro; § 1.º - Após o recebimento da comunicação deverá a autoridade fiscalizadora competente
XXIII - análise fiscal - a efetuada sobre o alimento colhido pela autoridade fiscalizadora providenciar a colheita de amostra para a respectiva análise de controle, que será efetuada
competente e que servirá para verificar a sua conformidade com os dispositivos deste no alimento tal como se apresenta ao consumo.
Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais;
XXIV - estabelecimento - o local onde se fabrique, produza, manípule, beneficie, § 2.º - A análise de controle observará as normas estabelecidas para análise fiscal.
acondicione, conserve, transporte, armazene, deposite para venda, distribua ou venda
alimento, matéria-prima alimentar, alimento «in natura», aditivos intencionais, matérias, § 3.º - O laudo da análise de controle será remetido ao órgão competente do Ministério da
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Saúde para arquivamento e passará a constituir o elemento de identificação do alimento.


§ 1.º - Os alimentos rotulados no Pais, cujos rótulos conetenham palavras em idiomas
§ 4.º - Em caso de análise condenatória, e sendo o alimento considerado impróprio para o estrangeiros,deverão trazer a respectiva tradução, salvo em se tratando de denominação
consumo, será tal fato comunicado ao órgão competente do Ministério da Saúde para fins universalmente consagrada.
de cancelamento do registro anteriormente concedido e sua apreensão em todo o território
nacional. § 2.º - Os rótulos de alimentos destinados à exportação poderão trazer as indicações
exigidas pela lei do pais a que se destinam.
§ 5.º - No caso de constatação de falhas, erros ou irregularidades sanáveis e sendo o
alimento considerado próprio para o consumo, deverá o interessado ser notificado da § 3.º - Os rótulos de alimentos, total ou particialmente, de um de seus componentes normais
ocorrência, concedendo-se o prazo necessário para a devida correção, decorrido o qual deverão mencionar a alteração autorizada.
proceder-se-á a nova análise de controle, Persistendo as falhas, erros ou irregularidades
ficará o infrator sujeito às penalidades cabiveis. § 4.º - Os nomes cientifícos que forem inscritos nos rótulos de alimentos deverão, sempre
que possível, ser acompanhados da denominação comum correspondente.
§ 6.º - Qualquer modificação que implique em alteração de identidade, qualidade, tipo ou
marca do alimento já registrado, deverá ser comunicada previamente pelo interessado ao Artigo 398 - Os rótulos de alimentos de fantasia ou artificial não poderão conter indicações
órgão competente do Ministério da Saúde, através do laboratório oficial da Secretária de especiais de qualidade, nem trazer menções, figuras ou desenhos que possibilitem falsa
Estado da Saúde, procedendo-se a nova análise de controle, podendo ser mantido o interpretação ou que induzam o consumidor a erro ou engano quanto à sua origem,
número de registro anteriormente concedido. natureza ou composição.
Artigo 399 - Os ródulos de alimentos que contiverem corantes artificiais deverão trazer na
Artigo 395 - O registro de aditivos intencionais, de embalagens, equipamentos e utensilios rotulagem a declaração «Colorido Artificialmente».
elaborados e/ou revestigos internamente de substâncias resinosas e polimericas, e de Artigo 400 - Os rótulos de alimentos adicionados de essências naturais ou artificiais, com
coadjuvantes da tecnologia da fabricação, que tenha sido declarados obrigatório, será objetivo de reforçar ou reconstituir o sabor natural do alimento, deverão trazer a declaração
sempre precedido de análise prévia. «Aromatizado Artificialmente», no caso de ser empregado aroma artificial.
Artigo 401 - Os rótulos dos alimentos elaborados com essências naturais deverão trazer as
Parágrafo único - O laudo de análise será encaminhado ao órgão competente que indicações «Sabor de ...», e «Contém Aromatizantes ...», seguido do codigo
expedirá o respectivo certificado de registro. correspondente.
Artigo 402 - Os rótulos dos alimentos elaborados com essências artificiais deverão trazer a
TÍTULO IV indicação «Sabor Imitação ou Artificial de ...», seguindo da declaração «Aromatizado
Artificialmente».
Rotulagem Artigo 403 - As indicações exigidas pelos artigos 397, 398, 399 e 400 deste Regulamento,
bem como as que servirem para mencionar o emprego de aditivos, deverão constar do
Artigo 396 - Os alimentos e aditivos intencionais deverão ser rotulados de acordo com as painel principal do rótulo do produto em forma facilmente legível.
disposições deste Regulamento e demais dispositivos que regem o assunto. Artigo 404 - O disposto nos artigos 397, 398, 399 e 400 se aplica, no que couber, à
rotulagem dos aditivos intencionais e coadjuvantes da tecnologia de fabricação de alimento.
Parágrafo único - As disposições deste artigo se aplicam aos aditivos intencionais e
produtos alimentícios dispensados de registro, bem como às matérias primas alimentares e § 1.º - Os aditivos intencionais, quando destinados ao uso doméstico, deverão mencionar no
alimentos «in natura», quando acondicionados em embalagens que os caracterizem. rótulo a forma de emprego, o tipo de alimento em que pode ser adicionado e a quantidade a
ser empregada, expressa sempre que possivel em medidas de uso caseiro.
Artigo 397 - Os rótulos deverão mencionar em caracteres perfeitamente legíveis:
I - a qualidade, a natureza e o tipo do alimento, observadas a definição, a descrição e a § 2.º - Os aditívos intencionais e os coadjuventes da tecnologia de fabricação, declarados
classificação estabelecida no respectivo padrão de indentidade e qualidade ou no rótulo isentos de registro pela Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, deverão
arquivado no órgão competente do Ministério sa Saúde no caso de alimento de fantasia ou ter essa condição mencionada no respectivo rótulo.
artificial, ou de alimentos não padronizados;
II - nome e/ou a marca do alímento; § 3.º - As etiquetas de utensílios ou recipientes destinados ao uso doméstico deverão
III - nome do fabricante ou produtor; mencionar o tipo de alimento que pode ser neles acondicionado.
IV - sede da fabrica ou local de produção;
V - número de registro do alimento no órgão competente do Ministério da Saúde; Artigo 405 - Os rótulos dos alimentos enriquecidos e dos alimentos dietéticos e de
VI - indicação do emprego de aditivo intencional, mencionando-o expressamente ou alimentos irradiados deverão trazer a respectiva indicação em caracteres facilmente
indicando o código de identificação correspondente com a especificação da classe a que legíveis.
pertencer;
VII - número de identificação da partida, lote ou data de fabricação, quando se tratar de Parágrafo único - A declaração de "Alimento Dietético" deverá ser acompanhada da
alimento perecível; indicação do tipo de regime a que se destina o produto, expresso em linguagem de fácil
VIII - o peso ou o volume liquído; entendimento.
IX - outras indicações que venham a ser fixadas em regulamento.
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Artigo 406 - As declarações superlativas de qualidade de um alimento só poderão ser municipais no âmbito de suas atribuições.
mencionadas, na respectiva, em consonância com a classificação constante do respectivo Artigo 413 - A fiscalização de que trata este Título se estenderá à publicidade e à
padrão de identidade e qualidade, ou de Norma Técnica Especial. propaganda de alimentos, qualquer que seja o meio empregado para sua divulgação.
Artigo 407 - Não poderão constar da rotulagem denominações, designações, nomes Artigo 414 - O policiamento da autoridade sanitária será exercido sobre os alimentos, o
geográficos, símbolos, figuras, desenhos ou indicações que possibilitem interpretação falsa, pessoal que os manipula e sobre os locais e instalações onde se fabrique, produza,
erro ou confusão, quanto à origem, procedência, natureza, composição ou qualidade do beneficie, manipule, acondicione, conserve, deposite, armazene, transporte, distribua,
alimento, ou que lhe atribuam qualidades ou características nutritivas superiores áquelas venda ou consuma alimentos.
que realmente possuam. Artigo 415 - No fabrico, produção, beneficiamento, manipulação, acondicionamento,
Artigo 408 - Não serão permitidas na rotulagem quaisquer indicações relativas à qualidade conservação, armazenamento, transporte, distribuição, venda e consumação de alimentos,
do alimento que não sejam as estabelecidas por este regulamento e suas Normas Técnicas deverão ser observadosos preceitos de limpeza e higiene.
Especiais. Artigo 416 - No acondicionamento não será permitido o contato direto de alimento com
Artigo 409 - As disposições deste Regulamento se aplicam aos textos e matérias de jornais, papéis coloridos, papéis ou filmes plásticos usados e com a face impressa de
propaganda de alimentos qualquer que seja o veículo utilizado para sua divulgação. papéis, filmes plásticos ou qualquer outro envolucro que possa tranferir ao alimento
Artigo 410 - Os alimentos industrializados quando vendidos a granel ou a varejo, sem substâncias contaminantes.
embalagem, deverão ser acompanhados de indicação ao consumidor da qualidade, Artigo 417 - É proibido manter no mesmo continente ou transportar no mesmo
natureza e tipo do alimento, bem como dos aditivos empregados. compartimento de um veículo alimentos e substâncias estranhas que possam contaminá-los
ou corrompê-los.
TÍTULO V
Parágrafo único - Excetuam-se da exigência deste artigo os alimentos embalados em
Padrões de Identidade e Qualidade recipientes hermeticamente fechados, impermeáveis e resistentes.

Artigo 411 - Haverá para cada tipo ou espécie de alimento um padrão de identidade e Artigo 418 - No interesse da saúde publica, poderá a autoridade sanitária proibir, nos locais
qualidade dispondo sobre: que determinar, o ingresso e a venda de gêneros e produtos alimenticios de determinadas
I - denominação, definição e composição compreendendo a descrição do alimento, citando procedências, quando plenamente justificados os motivos.
o nome cientifico, quando houver, e os requisitos que permitam fixar um critério de Artigo 419 - Pessoas que constituam fonte de infecção de doenças infecto-contagiosas ou
qualidade. transmissiveis, exeto quando houver um vetor hospedeiro intermediário obrigatório, bem
II - requisitos de higiene, compreendendo medidas sanitárias concretas e demais como as afetadas de dermatoses exsudativas ou esfoliativas, ou portadores de doenças de
disposições necessárias à obtenção de um alimento puro, comestivel e de qualidade aspecto repugnante, não poderão exercer atividades que envolvam contato ou manipulação
comercial; de gêneros alimenticios.
III - aditivos intencionais que podem ser empregados abrangendo a finalidade do emprego e
o limite de adição; Parágrafo único - Nos estabelecimentos de gêneros alimenticios ninguém será admitido ao
IV - requisitos aplicáveis a peso e medida; trabalho sem previa caderneta de saúde, fornecida pela repartição sanitária competente.
V - requisitos relativos à rotulagem e apresentação do produto;
VI - métodos de colheita de amostra, ensaio e análise do alimento. Artigo 420 - Os utensílios e recipientes dos estabelecimentos onde se consumam alimentos
deverão ser lavados e higienizados na forma estabelecidas pelas Normas Tecnicas
§ 1.º - Os requisitos de higiene abrangerão também o padrão micro-biológico do alimento e Especiais ou usados recipientes não reutilizaveis.
o limite residual de pesticidas e contaminantes toleratos. Artigo 421 - Nenhuma substância alimenticia poderá ser exposta à venda sem estar
devidamente protegida contra poeira, insetos e outros animais.
§ 2.º - Os padrões de identidade e qualidade poderão ser revistos pelo órgão competente
por iniciativa própria ou a requerimento da parte interessada, devidamente fundamentado. Parágrafo único - Excluem-se da exigência deste artigo os alimentos «in natura» e, a
critério da autoridade sanitária, levando em conta as condições locais e a categoria dos
§ 3.º - Poderão ser aprovados subpadrões de identidade e qualidade devendo os alimentos estabelecimentos, os alimentos de consumo imediato que tenham ou não sofrido processo
por eles abrangidos ser embalados e rotulados de forma a distinguí-los do alimento de cocção.
padronizado correspondente.
Artigo 422 - A critério da autoridade sanitária, poderá não ser permitida a venda anbulante
TÍTULO VI e em feiras de produtos alimenticios que não puderem ser objeto desse tipo de comercio.
Artigo 423 - A venda ambulante e em feiras, de produtos perecíveis de consumo imediato,
Fiscalização de Alimentos poderá ser autorizada pelo poder público municipal que levará em conta as condições e
caracteristicas locais e do produto, desde que obedecidas as Normas Tecnicas Especiais
CAPÍTULO I estaduais.
Artigo 424 - A critério da autoridade sanitária e sob pena de apreensão e inutilização
Normas Gerais sumária, os alimentos destinados ao consumo imediato ou mediato, que tenham ou não
sofrido processo de cocção, só poderão ser expostos à venda em locais de comércio de
Artigo 412 - A ação fiscalizadora será exercída pelas autoridades federais, estaduais ou gêneros alimenticios, em feiras e por ambulantes, devidamente protegidos.
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 59/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 60/85
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relação com a perecibilidade do produto, o prazo para o fornecimento do laudo analitico


Parágrafo único - Excluem-se da exigência deste artigo os alimentos «in natura» e aqueles poderá estender-se até 30 (trinta) dias.
que, por qualquer forma, possam ser higienizados antes de serem consumidos.
Artigo 431 - Da análise fiscal condenatória o laboratório oficial haverá lavrar laudo
Artigo 425 - A critério da autoridade sanitária, que levará em conta as caractéristicas locais minucioso e conclusivo conteúdo a discriminação, expressa de modo claro e inequivoco,
e de fiscalização, poderá a título precário, ser autorizada a venda de determinados tipos de das características da infração cometida, além da indicação dos dispositivos legais ou
alimentos em estabelecimentos não especializados situados fora do perimetro urbano das regulamentares infringidos.
cidades, sob inteira responsabilidade da firma instalada no local com outro ramo de Artigo 432 - O laudo analitico será lavrado em 4 (quatro) vias, no mínimo, que serão
atividades devidamente comprovada. destinadas, respectivamente, ao detentor do produto, ao fabricante do produto, à instrução
Artigo 426 - Os gêneros alimenticios e bebidas depositados ou em trãnsito nos armazeis do processo, e ao arquivo do laboratório oficial.
das empresas transportadoras, ficarão sujeitos à fiscalização da autoridade sanitária. Artigo 433 - Quando a análise fiscal concluir pela condenação do alimento, a autoridade
fiscalizadora notificará o responsável para apresentar defesa escrita, e/ou requerer perícia
Parágrafo único - As empresas transportadoras serão obrigadas, quando parecer oportuno de contraprova, no prazo de 10 (dez) dias ou de 24 (vinte e quatro) horas, no caso de
à autoridade sanitária, a fornecer prontamente, esclarecimentos sobre as mercadorias em produtos perecíveis.
trânsito ou depositadas em seus armazéns, a lhe dar vista na guia de expedição ou
importação, faturas, conhecimentos e demais documentos relativos às mercadorias sob a § 1.º - A notificação de que trata este artigo será acompanhada de 1 (uma) via do laudo
sua guarda, bem como facilitar a inspeção destas e a colheita de amostras. analítico e deverá ser feita dentro do prazo de 10 (dez) dias, ou de 24 (vinte e quatro) horas,
no caso de alimento perecível, a contar da data do recebimento do resultado da análise
CAPÍTULO II condenatória.

Colheita de Amostras e Análise Fiscal § 2.º - Decorrido o prazo referido no "caput" deste artigo, sem que o responsável tenha
apresentado defesa ou requerido perícia de contraprova, o laudo analítico da análise fiscal
Artigo 427 - Compete à autoridade fiscalizadora realizar periodicamente ou quando será considerado definitivo.
necessário, colheita de amostra de alimentos, matérias-primas para alimentos, aditivos,
coadjuvantes e recipientes, para efeito de análise fiscal. CAPÍTULO III
Artigo 428 - A colheita de amostra será feita sem interdição da mercadoria, quando se
tratar de análise fiscal de rotina. Interdição de Alímentos

Parágrafo único - Se a análise fiscal de amostra colhida em fiscalização de rotina for Artigo 434 - Quando resultar provado em análise fiscal ser o alimento improprio para o
condenatória a autoridade sanitária poderá efetuar nova colheita de amostra, com interdição consumo, será obrigatório a sua interdição e, se for o caso, a do estabelecimento, lavrando-
da mercadoria, lavrando o termo de interdição. se os termos respectivos.
Artigo 435 - Na interdição de alimentos para fins de análise laboratorial será lavrado o
Artigo 429 - A colheita de amostra para fins de análise fiscal será feita mediante a lavratura termo respectivo assinado pela autoridade fiscalizadora e pelo possuidor ou detentor da
ao termo de colheita de amostra e esta aeverá ser; em qualidade representativa do estoque mercadoria, ou seu representante legal e na ausência ou recusa destes, por 2 (duas)
existente, dividida em (três) invólucros; tornadas invioláveis, para assepurar sua testemunhas.
autenticidade; e corservadas adequadamente de modo a assegurar suas caracteristicas
originais. Parágrafo único - O termo de interdição especificará a natureza, tipo, marca, procedência
e qualidade da marcadoria, nome e endereço do detentor e do fabricante, e será lavrado em
§ 1.º - Das amostras colhidas, uma será enviada ao laboratório oficial para a análise fiscal; 4 vias, no mínimo, destimando-se a primeira ao infrator.
outra ficará em poder do detentor ou responsável pelo alimento; e a terceira permanecerá
no laboratório oficial, servindo estas duas últimas para eventual perícia de contraprova. Artigo 436 - Os alimentos suspeitos ou com indicios de alteração, adulteração, falsificação
ou fraude serão interditados pela autoridade sanitária, como medida cautelar, e deles serão
§ 2.º - Se a qualidade ou natureza do alimento não permitir a colheita de amostra na forma colhidas amostras para análise fiscal.
prevista neste Regulamento e em suas Normas Técnicas Especiais, será o mesmo Artigo 437 - A interdição do produto e/ou do estabelecimento, como medida cautelar,
apreendido, mediante lavratura do termo respectivo, e levado ao laboratório oficial onde, na durará o tempo necessário à realização de testes, provas, análises e outras providências
presença do possuidor ou responsável e do perito por ele indicado, ou na sua falta, de duas requeridas, não podendo, em qualquer caso, exceder o prazo de 90 (noventa) dias, e de 48
testemunhas, será efetuada, de imediato, a analise fiscal. (quarenta e oito) horas para os produtos perecíveis, findo o qual o produto, ou o
estabelecimento, ficará automaticamente liberado.
Artigo 430 - A análise fiscal será realizada no laboratório oficial e os laudos analiticos
resultantes deverão ser fornecidos à autoridade fiscalizadora no prazo máximo de 30 (trinta) § 1.º - Se a análise fiscal não comprovar infração a qualquer norma legal vigente, a
dias, e no caso de alimentos perecíveis, de 24 (vinte e quatro) horas a contar da data do autoridade cominicará ao interessado, dentro de 5 (cinco) dias úteis a contar do
recebimento da amostra. recebimento do laudo respectivo, a liberação da marcadoria.

Parágrafo único - No caso de alimentos perecíveis, e quando a infração arguida não tiver § 2.º - Se a análise fiscal concluir pela condenação do alimento, a autoridade notificará o
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responsável na forma do artigo 433 deste Regulamento, mantendo a interdição até decisão condenatória, métodos utilizados e demais elementos por ele julgados indispensáveis.
final, observando o prazo máximo estipulado no "caput" deste artigo.
§ 2.º - O não comparecimento do perito indicado pela parte interessada, no dia e hora
§ 3.º - No caso de alimentos perecíveis em que a infração arguida não tenha relação com a fixados, sem causa previamente justificada, acarretará o encerramento automático da
perecibilidade do produto, o prazo de sua interdição, bem como o prazo para notificação da perícia.
análise condenatória, poderão estender-se até 10 (dez) dias.
Artigo 442 - Aplicar-se-á na pericía de contraprova o mesmo método de análise empregado
Artigo 438 - O possuidor ou responsável pelo alimento interditado fica proibido de entregá- na análise fiscal condenatória, salvo se houver concordância dos peritos quanto à adoção
lo ao consumo, desviá-lo ou substitutí-lo, no todo ou em parte, até que ocorra a liberação da de outro.
mercadoria pela autoridade sanitária na forma prevista no artigo anterior. Artigo 443 - Na perícia de contraprova não será efetuada a análise no caso da amostra em
poder do infrator apresentar indícios de alteração ou violação dos envoltórios autenticados
CAPÍTULO IV pela autoridade fiscalizadora, e, nesta hipótese, prevalecera como definitivo o laudo
condenatório.
Apreensão e Inutilização de Alimentos Artigo 444 - Da perícia de contraprova será lavrada ata circunstanciada, contendo todos os
quesitos formulados pelos peritos, datada e assinada por todos os participantes, cuja
Artigo 439 - Os alimentos menifestamente deterirados e os alterados, de tal forma que a primeira via integrará o processo.
alteração constatada justifique considerá-los, de pronto, improprios para o consumo, serão Artigo 445 - A divergência entre os resultados da análise fiscal condenatória e da pericia de
apreendidos e inutilizados sumariamente pela autoridade sanitária, sem prejuizo das demais contraprova ensejará recurso à autoridade superior, no prazo de 10 (dez) dias, a qual
penalidades cabíveis. determinará, dentro de igual prazo, novo exame pericial a ser realizado sobre a amostra em
poder do laboratório oficial.
§ 1.º - A autoridade sanitária lavrará os autos de infração, de imposição de penalidade de Artigo 446 - No caso de partida de grande valor econômico, confirmada a condenação do
inutilização e o respectivo termo de apreensão e inutilização, que especificará a natureza, alimento em pericia de contraprova, poderá o interessado solicitar nova colheita de amostra,
marca, quantidade e qualidade do produto, os quais serão assinados pelo infrator, ou na aplicando-se neste caso adequada técnica de amostragem estatística.
recusa deste, por duas testemunhas.
§ 1.º - Entende-se por partida de grande valor econômico aquela cujo valor seja igual ou
§ 2.º - Se o interessado não se conformar com a inutilização da mercadoria, protesterá no superior a 100 (cem) vezes o maior salário mínimo vigente no Estado.
termo respectivo, devendo neste caso ser feita a colheita de amostra do produto para
análise fiscal. § 2.º - Excetuados os casos de presença de organismos patogênicos ou suas toxinas,
considerar-se-á liberada a partida que indicar um indice de alteração ou deterioração inferior
§ 3.º - Quando o valor da mercadoria for notoriamente infimo, poderá ser dispensada a a 10% (dez por cento) do seu total.
lavratura do termo de apreensão e inutilização, salvo se no ato houver protesto do infrator.
Artigo 447 - Não sendo comprovada, através dos exames periciais, a infração objeto da
§ 4.º - Quando, a critério da autoridade sanitária, o produto for passível de utilização para apuração, e sendo o produto considerado próprio para o consumo, a autoridade competente
fins industriais ou agrôpecuários, sem prejuizo para a saude pública, ou incoveniente, lavrará despacho liberando-o, e determinando o arquivamento do processo.
poderá ser transportado, por conta e risco do infrator, para local designado, acompanhando
por autoridade sanitária, que verificará sua destinação até o memento de não mais ser CAPÍTULO VI
possível colocá-lo para consumo humano.
Disposições Finais
Artigo 440 - Não serão apreendidos, mesmo nos estabelecimentos de gêneros alimenticios,
os tuberculos, bulbos, rizomas, sementes e grãos em estado de geriminação quando Artigo 448 - Não caberá recurso na hipótese de condenação definitiva do alimento em
destinados ao plantio ou a fim industrial, desde que essa circunstância esteja declarada no razão do laudo laboratorial condenatório confirmado em perícia de contraprova, ou nos
envoltório, de modo ine e facilmente legivel. casos de constatação, em flagrante, de atos de fraude, falsiticação ou adulteração do
produto.
CAPÍTULO V Artigo 449 - Os alimentos de origem clandestina serão interditados pela autoridade
sanitária e deles serão colhidas amostras para análise fiscal.
Perícia de Contraprova
§ 1.º - Se a análise fiscal revelar que o produto é impróprio para o consumo, ela será
Artigo 441 - A perícia de contraprova a que se refere o artigo 433 deste Regulamento será imediatamente inutilizado pela autoridade sanitária.
efetuada sobre a amostra em poder do detentor ou responsável, no laboratório oficial que
tenha realizado a análise fiscal, com a presença do perito do laboratório oficial e do perito § 2.º - Se a análise fiscal revelar tratar-se de produto próprio para o consumo, ele será
indicado pelo interessado. apreendido pela autoridade sanitária e distribuído a instituições assistenciais, públicas ou
privadas, desde que beneficentes, de caridade ou filantrópicas.
§ 1.º - Ao perito indicado pelo interessado, que deve ter habilitação legal, serão fornecidas
todas as informações que solicitar sobre a pericia, dando-se-lhe vista da análise Artigo 450 - No caso de condenação definitiva do produto, cuja alteração, adulteração ou
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 63/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 64/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978 24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

falsificação não impliquem em torná-lo impróprio para o uso ou consumo, ele será Artigo 458 - Nos estabelecimentos onde se fabriquem, preparem, vendam ou depositem
apreendido pela autoridade sanitária e distribuido a estabelecimentos assistenciais, de gêneros alimenticios haverá recipientes adequados de fácil limpeza e providos de tampa, ou
preferência oficiais, quando esse aproveitamento for viável em programas de saúde. recipientes descartáveis para coleta de residuos.
Artigo 451 - O resultado definitivo da análise condenatória de alimentos oriundos de Artigo 459 - Será obrigatório rigoroso asseio nos estabelecimentos industriais e comerciais
Unidade Federativa diversa será, obrigatoriamente, comunicado ao órgão de vigilância de gêneros alimenticios.
sanitária federal e ao da Unidade Federativa interessada.
Artigo 452 - A inutilização dos produtos, e o cancelamento do registro respectivo, da Parágrafo único - Nas instalações sanitárias destinadas aos funcionários e empregados
autorização para o funcionamento de empresas, e de licença dos estabelecimentos será obrigatória a existência de papel higiênico, lavatório com água corrente, sabão, toalhas
somente ocorrerão após a publicação, na imprensa oficial de decisão irrecorível. de papel ou secador de ar quente e um aviso, afixado em ponto visível, determinando a
obrigatoriedade de seu uso, ficando proibidos recipientes para papel higiênico usado.
TÍTULO VII
Artigo 460 - Os empregados e operários dos estabelecimentos de gêneros alimentícios
Funcionamento dos Estabelecimentos serão obrigados:
I - a apresentar anualmente a respectiva caderneta de saúde à repartição sanitária para a
Artigo 453 - Todo estabelecimento ou local destinados à produção, fabrico, preparo, necessária revisão;
beneficiamento, manipulação acondicionamento, armazenamento, depósito ou venda de II - a usar vestuário adequado a natureza do serviço, durante o trabalho;
alimentos deverá possuir: III - a manter rigoroso asseio individual.
I - alvará de funcionamento;
II - caderneta de controle sanitário. § 1.º - As exigências deste artigo são extensivas a todos aqueles que, mesmo não sendo
empregados ou operários registrados nos estabelecimentos de gêneros alimenticios,
§ 1.º - O alvará de funcionamento será concedido após inspeção das instalações pela estejam vinculados de qualquer forma à fabricação, manipulação, venda, deposito ou
autoridade sanitária competente, obedecidas as especificações deste Regulamento e de transporte de gêneros alimenticios, em caráter habitual.
suas Normas Técnicas Especiais.
§ 2.º - Todo aquele que infringir repetidas vezes qualquer das disposições deste artigo
§ 2.º - Para cada supermercado, ou congênere, a repartição sanitária fornecerá um único poderá, a critério da autoridade sanitária, ter suspensos, temporária ou definitivamente, os
alvará de funcionamento e, para os mercados, um alvará para cada box. efeitos de sua caderneta de saúde.

§ 3.º - A caderneta de controle sanitário conterá as anotações das ocorrências verificadas Artigo 461 - Os açougues são destinados à venda de carnes, viscerase miudos frescos,
pela autoridade fiscalizadora nas visitas de inspeção rotineira, bem como as anotações das resfriados ou congelados, não sendo permitido seu preparo ou manipulação para qualquer
penalidades que porventura tenham sido aplicadas. fim.

§ 4.º - Os veículos de transporte de gêneros alimentícios deverão possuir certificado de Parágrafo único - Será, entretanto, facultado aos açougues:
vistoria, a qual será concedido pela autoridade sanitária competente, após a devida I – a venda de carnes conservadas ou preparadas, exceto os enlatados, desde que
inspeção. convenientemente identificadas como procedentes de fábrica licenciadas e registradas;
II – a venda de carne fresca moída, desde que a moagem seja, obrigatoriamente, feita na
Artigo 454 - Nos locais em que se fabriquem, preparem, beneficiem, ou acondicionem presença do comprador e a seu exclusivo pedido;
alimentos é proibido ter em depósito substâncias nocivas à saúde ou que possam servir III – a venda de pescado, industrializado e congelado procedente de fabricas licenciadas,
para alterar, adulterar, fraudar ou falsificar alimentos. desde que disponham de unidades frigoríficas próprias e exclusivas para sua boa
Artigo 455 - Só será permitido o comércio de saneantes, desinfetantes e produtos conservação.
similares, em estabelecimentos de venda ou consumo de alimentos quando neles existir
local apropriado separado, devidamente aprovado pela autoridade sanitária. Artigo 462 – Nenhum açougue poderá funcionar em dependência de fábrica de produtos de
Artigo 456 - É obrigatória a existência de aparelhos de refrigeração e/ou de conzelação nos carne e estabelecimentos congêneres.
estabelecimentos em que se produzam, fabriquem, preparem, beneficiem, manipilem, Artigo 463 – Nas casas de venda e aves vivas e ovos não é permitida a matança ou
acondicionem, armazenem, depósitem ou vendam produtos alimentícios perecíveis ou preparo de aves ou outros animais.
alteráveis. Artigo 464 – Nos estabelecimentos de comércio de aves abatidas não e permitida a
existência de aves vivas.
Parágrafo único - A critério da autoridade sanitária compete a exigência de que trata este
artigo poderá estender-se aos veículos de transportes. Parágrafo único - Nos estabelecimentos referidos neste artigo é proibida a manipulação ou
tempero de carne para qualquer fim.
Artigo 457 - Nos locais e estacionamentos onde se manipilem, beneficiem, preparem ou
fabriquem produtos alimentícios e bebidas é proibido: Artigo 465 – Nas peixarias é proibido o preparo ou fabrico de conservar de peixe.
I - fumar; Artigo 466 – Nos supermercados e congêneres é proibida venda de aves ou outros animais
II - varrer a seco; vivos.
III - permitir a entrada ou permenência de quaisquer animais.
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TÍTULO VIII manutenção e reintegração social dos egressos.


Artigo 472 – Somente poderá ser internado em estabelecimentos psiquiátricos o paciente
Disposições Transitórias que, após o indispensável exame médico, for reconhecido como doente metal.

Artigo 467 – Os alimentos que em 21 de outubro de 1969 estiverem registrados a menos Parágrafo único – São passíveis de cassação da licença de funcionamento, pelas
de 10 (dez) anos em qualquer repartição federal ficarão, de acordo com o Decreto-Lei autoridades sanitárias, os estabelecimentos psiquiátricos que procederem ao internamento
Federal n.º 986, de 21 de outubro de 1969, dispensados de novo registro até que se de pacientes em desacordo com o disposto no presente artigo.
complete o prazo estipulado.
Artigo 468 – Até que venham a ser aprovado os padrões de identidade e qualidade Artigo 473 – É vedada, quer nos estabelecimentos destinados à assistência a psicopatas,
mencionados no artigo 411 deste Regulamento serão adotados os preceitos bromatológicos quer ora deles, prática de quaisquer atos litúrgicos de religião, culto ou seita com finalidade
contidos na legislação federal vigente, ou nas Normas Técnicas Especiais deste terapêutica, ainda que a título filantrópico exercida gratuitamente.
Regulamento ou, na sua falta, os dos regulamentos estaduais pertinentes, ou nas normas e Artigo 474 – É vedada a pessoas sem habilitação legal para o exercício da profissão, a
padrões internacionalmente aceitos. prática de técnicas capazes de influenciar o estado mental de indivíduos ou de coletividade,
ainda que sem finalidade de proteção ou recuperação da saúde.
Parágrafo único – Os casos de divergência na interpretação dos dispositivos a que se Artigo 475 – A profilaxia das toxicomanias, bem como o tratamento e reabilitação dos
refere este artigo serão esclarecidos pela Comissão Nacional de Normas e Padrões para toxicômanos, devem obedecer a legislação específica vigente.
Alimentos. Artigo 476 – Os servidores psiquiátricos dos estabelecimentos penais terão por objetivo a
assistência médica, sob guarda dos reclusos que apresentarem distúrbios mentais, lendo
SEGUNDA PARTE por atribuição, também, propor medidas preventivas na área de psiquiatria aos demais
reclusos.
LIVRO I
TERCEIRA PARTE
Maternidade, Infância e Adolescência
Preservação da Saúde
Artigo 469 – A Secretaria de Estado da Saúde promoverá de modo sistemático e
permanente, assistência à saúde da população no que se refere à maternidade, à infância e LIVRO I
à adolescência diretamente atrás de seus órgãos competentes, ou indiretamente mediante
ajustes com outras entidades públicas ou privadas. Ação de Vigilância Epidemiológica
Artigo 470 – O órgão competente da Secretaria de Estado da Saúde orientará a
organização de proteção à maternidade, à infância e à adolescência, coordenando as Artigo 477 – A ação da vigilância epidemiológica compreende as informações,
iniciativas nesse sentido e estimulará a criação e o desenvolvimento de instituições públicas investigações e levantamentos necessários à programação e avaliação da medidas de
e privadas que, de qualquer modo, visem aqueles objetivos, oferecendo assistência controles de doenças e de situações de agravos à saúde.
técnicas, material e financeira. Artigo 478 – Compete à Secretaria de Estado da Saúde definir a organização e as
atribuições dos serviços incumbidos da ação de Vigilância Epidemiológica, promover a sua
Parágrafo único – A cooperação técnica e material da Secretaria de Estado da Saúde às implantação e coordenação, em consonância com a Lei Federal n. 6259, de 30 de outubro
instituições, públicas e privadas de proteção e assistência à maternidade, à infância e à de 1975, e o Decreto Federal n. 78231, de 12 de agosto de 1976, e legislação federal
adolescência, será prestada mediante a elaboração de planos de organização e direção, e subseqüente.
de normas e padrões de funcionamento de serviços.
Parágrafo único – A ação de Vigilância Epidemiológica será efetuada pelos órgãos de
saúde, públicos e privados, devidamente habilitados para tal fim.
LIVRO II
LIVRO II
Saúde Metal
Notificação Compulsória de Doenças
Artigo 471 – A Secretaria de Estado da Saúde promoverá a política sanitária estadual, com
referência à Saúde Mental, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Artigo 479 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
Saúde, mediante: entende-se por notificação compulsória de doenças e comunicação, à autoridade sanitária,
I – orientação básica para a execução dos programas de Saúde Metal, com vistas à dos casos e óbitos suspeitos ou confirmados das doenças classificadas no artigo seguinte.
prevenção, ao diagnóstico e tratamento, e à reabilitação; Artigo 480 – São retificação compulsória às autoridades sanitárias os casos suspeitos ou
II – prestação de orientação técnica, material e financeira, dentro de suas possibilidades; confirmados de:
III – estimulo e promoção de atividades de pesquisa e investigação epidemiológica sobre a I – doenças que podem requerer medidas de isolamento ou quarentena, de acordo com o
prevalência e incidência de doenças mentais no Estado; Regulamento Sanitário Internacional;
IV – organização e estímulo para a criação de Centros Comunitários de Saúde Metal, a fim II – doenças constantes de relação elaborada pela Secretaria de Estado da Saúde, a ser
de evitar o afastamento do paciente de sua comunidade e promover terapêutica de atualizada periodicamente, obedecida a Legislação Federal;
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Artigo 488 – Recebida a notificação, a autoridade sanitária é obrigada a proceder à


§ 1.º - Na relação de doenças de que trata o inciso II deste artigo será incluído item para investigação epidemiológica pertinente para elucidação do diagnóstico e averiguação da
casos de «agravo inusitado à saúde». disseminação da doença na população sob risco.

§ 2.º - A Secretaria de Estado da Saúde poderá exigir dos órgãos de Saúde, públicos ou § 1.º - A autoridade sanitária poderá exigir e executar investigações, inquéritos e
privados, a notificação negativa da ocorrência de doenças constantes da relação de que levantamentos epidemiológicos junto a indivíduos e a grupos populacionais determinados,
tratam os itens I e II deste artigo. sempre que julgar oportuno, visando a proteção da saúde pública.

Artigo 481 – É dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência, § 2.º - Quando houver indicação e conveniência, a autoridade sanitária poderá exigir provas
comprovada ou presumível, de casos de doenças transmissível nos termos do artigo imunológicas e coleta de material para exame de laboratório.
anterior.
Artigo 482 – É obrigatória a notificação à autoridade sanitária local, em ordem prioritária, Artigo 489 – Em decorrência dos resultados, parciais ou finais, das investigações, dos
por: inquéritos ou levantamentos epidemiológicos de que trata o artigo anterior e seus
I – médicos que forem chamados para prestar cuidados ao doente, mesmo que não parágrafos, a autoridade sanitário fica obrigada a dotar, prontamente as medidas de
assumam a direção do tratamento; profilaxia indicadas para o controle da doença, no que concerne e indivíduos, grupos
II – responsáveis por hospitais ou estabelecimento congêneres, organizações para- populacionais e ambiente.
hospitalares e instituições médico-sociais de qualquer natureza; Artigo 490 – As instruções sobre o processo de investigação epidemiológica em cada
III – responsáveis por laboratórios que executem exames microbiológicos, sorológicos, doença constarão de Norma Técnica Especial.
anátomo-patológicos ou radiológicos;
IV – farmacêuticos, bioquímicos, veterinários, dentistas, enfermeiros, parteiras e pessoas LIVRO IV
que exerçam profissões afins;
V – responsáveis por estabelecimentos de ensino, locais de trabalho ou habitações Medidas de Profilaxia das Doenças Transmissíveis
coletivas em que se encontre o doente;
VI – responsáveis pelos serviços de verificação de óbitos; Artigo 491 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
VII – responsáveis pelo automóvel, caminhão, ônibus, trem, avião, embarcação ou qualquer entende-se por doença transmissível a causada por um agente etiológico animado ou por
outro meio de transporte em que se encontre o doente. seus produtos tóxicos, capaz de ser transferida, de modo direto ou indireto, de uma pessoa
Parágrafo único – O cartório de registro civil, que registrar o óbito causado por moléstia ou animal, de vegetais ou do solo, para o organismo do outro indivíduo ou animal.
transmissível, deverá comunicar o fato, dentro de 24 horas, à autoridade sanitária, que
verificará se o caso foi notificado nos termos deste Regulamento. Artigo 492 – A profilaxia das doenças transmissíveis baseia-se nas medidas que visam:
I – suprimir ou diminuir o risco à coletividade representado pelos indivíduos e animais
Artigo 483 – A notificação de qualquer das doenças referidas nos incisos I e II do artigo
infectados;
480 deve ser feita, à simples suspeita e o mais precocemente possível, pessoalmente, por
telefone, telegrama, carta ou impresso adequado. II – interromper ou dificultar a transmissão;
Parágrafo único - O cartório de registro civil, que registrar o óbito causado por moléstia III – proteger convenientemente os suscetíveis.
Artigo 493 – A autoridade sanitária poderá exigir e executar, de acordo com a doença, uma
transmissível, deverá comunicar o fato, dentro de 24 horas, à autoridade sanitária, que
ou mais das seguintes medidas de profilaxia; tratamento, isolamento, desinfecção,
verificará se o caso foi notificado nos termos deste Regulamento.
Artigo 484 – A autoridade sanitária proporcionará as facilidade ao processo de notificação quarentena, vigilância sanitária, quimioprofilaxia e vacinação.
compulsória, para o fiel cumprimento deste Regulamento. Parágrafo único – Periodicamente, a Secretaria de Estado da Saúde baixará Normas
Artigo 485 – A notificação compulsória de casos de doenças tem caráter sigiloso, Técnicas Especiais disciplinando a aplicação destas medidas
obrigando-se a autoridade sanitária a mantê-lo.
Parágrafo único – Excepcionalmente a identificação do paciente fora do âmbito médico- Artigo 494 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, no
sanitário, poderá ser feita em caso de grande risco à comunidade, a critério da autoridade que diz respeito à Profilaxia das doenças transmissíveis, entende-se por tratamento o uso
sanitária, e com conhecimento prévio do paciente ou de seu responsável. de recursos terapêuticos destinados a impedir que o doente continue transmitindo a
Artigo 486 – Os dados necessários ao esclarecimento da notificação compulsória, bem moléstia.
como as instruções sobre o processo de notificação, constarão de Norma Técnica Especial. Artigo 495 - Para o efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
entende-se por isolamento a separação de indivíduos afetados por doenças transmissíveis
LIVRO III e eventualmente, portadores de agentes infectantes, em locais adequados, do molde a
evitar que suscetíveis venham a ser atingidos direta ou indiretamente pelo agente
Investigação Epidemiológica patogênico.
Artigo 496 – O isolamento domiciliário estará sujeito à vigilância direta da autoridade
Artigo 487 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, sanitária, a fim de garantir a execução das medidas profiláticas necessárias e o tratamento
entende-se por Investigação Epidemiológica o conjunto de ações destinadas a descobrir, a clinico, que poderá ficar a cargo de médico de livre escolha do docente.
partir dos casos notificados a fonte de infecção, as via de transmissão, os comunicantes, Artigo 497 – O período de isolamento, em cada caso particular, será determinado pela
outros possíveis casos e os suscetíveis de modo a permitir a aplicação de medidas
autoridade sanitária, tendo em vista os interesses da saúde coletiva.
adequadas de profilaxia. Artigo 498 – A autoridade sanitária fornecerá, para efeitos legais, documento
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comprobatório da imposição e duração do isolamento. Artigo 508 – Havendo suspeita de epidemia em uma localidade, a autoridade sanitária local
Artigo 499 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, deverá imediatamente:
entende-se por desinfecção a destruição dos agentes patogênicos fora do organismo, por I – confirmar os casos clinicamente e por meio de provas laboratoriais;
meios químicos ou físicos. II – verificar se a incidência atual da moléstia é significativamente maior que a habitual;
Artigo 500 – A critério da autoridade sanitária, de acordo com a doença, a desinfecção será III – comunicar a ocorrência ao seu chefe imediato;
complementada ou substituída por medidas de combate aos vetores biológicos e seus IV – adotar as primeiras medidas de profilaxia indicadas.
reservatórios. Artigo 509 – Na iminência ou vigência de epidemias poderá ser providenciado o
Artigo 501 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, fechamento total ou parcial de estabelecimento, centro de reunião ou diversão, escolas e
entende-se por quarentena a restrição da liberdade de locomoção e o controle médico quaisquer locais abertos ao público, durante o tempo julgado necessário pela autoridade
permanente dos comunicantes e dos indivíduos procedentes de áreas onde a moléstia sanitária.
ocorra endêmica ou epidemicamente, por um intervalo de tempo ou período máximo de Artigo 510 – Na iminência ou vigência de emidemia de maior gravidade, ou de calamidade
incubação da doença. natural que possa provocá-la, serão tomadas medidas particularmente rigorosas para
§ 1.º - A quarentena é aplicável as doenças referidas no inciso I do artigo 480 e, impedir a disseminação da moléstia. Tais medidas poderão abranger a limitação parcial ou
eventualmente, a outras doenças, a critério da autoridade sanitária. total do direito de locomoção.
§ 2.º - A quarentena poderá ser substituída pela vigilância sanitária ou poderá deixar de ser Artigo 511 – Esgotados os meios de persuasão a autoridade sanitária requisitará o auxilio
aplicada nos casos previstos no Regulamento Sanitário Internacional. da autoridade policial local ou regional para a execução de medidas referentes à profilaxia
§ 3.º - Durante o período de quarentena, as pessoas e ela sujeitas deverão permanecer nos de doenças.
locais expressamente determinados pela autoridade responsáveis pela medida.
§ 4.º - A autoridade sanitária fornecerá, para efeitos legais, documentos comprobatórios da LIVRO VI
imposição e duração da quarentena.
Artigo 502 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, Vacinações de Caráter Obrigatório
entende-se por vigilância sanitária o seguimento dos comunicantes e dos indivíduos
procedentes de áreas onde a moléstia ocorra endêmica ou epidemicamente, por intervalo Artigo 512 – A Secretaria de Estado da Saúde e responsável pela vacinação obrigatória no
de tempo igual ao período máximo de incubação da doença. território do Estado de São Paulo, nos termos da Lei Federal 6.259, de 30 de outubro de
§ 1.º - A vigilância sanitária é aplicável às doenças transmissíveis referidas no inciso II do 1975 que dispôs sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica e sobre o
artigo 480 e, eventualmente, a outras doenças, a critério da autoridade sanitária. Programa Nacional de Imunizações.
§ 2.º - As pessoas sob vigilância sanitária deverão comunicar previamente a mudança de
Parágrafo único – A Secretaria de Estado da Saúde elaborará, fará publicar e atualizará,
domicilio à autoridade responsável, cabendo a esta dar ciência do fato à autoridade
sanitária do local para onde se dirigir o individuo. bienalmente, a relação das vacinações de caráter obrigatório no Estado de São Paulo, após
Artigo 503 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, a devida aprovação pelo Ministério da Saúde.
entende-se por portador o individuo que está albergando um agente etiológico animado sem Artigo 513 – É dever de todo cidadão submeter-se à vacinação obrigatória, assim como os
apresentar sintomas da moléstia, mas que o elimina para o ambiente de forma contínua e menores sob sua guarda ou responsabilidade.
intermitente.
Artigo 504 – Os portadores poderão, a critério da autoridade sanitária, ser submetidos a um Parágrafo único – Só será dispensada da vacinação obrigatória a pessoa que apresentar
controle apropriado, recebendo tratamento adequado para evitar a eliminação do agente Atestado Médico de contra-indicado explicita da aplicação da vacina.
etiológico para o ambiente, e observando os princípios de higiene e as demais medidas
profiláticas impostas pela autoridade sanitária. Artigo 514 – Anualmente para o pagamento do salário-família, será exigido do segurado a
Artigo 505 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, comprovação de que seus beneficiários receberam as vacinas obrigatórias na forma do
entende-se por quimioprofilaxia a administração de uma substância química, inclusive Decreto Federal 78.231, de 12 de agosto de 1976, e legislação subseqüente.
antibióticos, para prevenir uma infecção ou sua evolução para a forma ativa e manifesta de Artigo 515 – Compete à Secretária de Estado da Saúde, nos termos do Decreto Federal
uma doença. 78.231, de 12 de agosto de 1976, por meio dos seus órgãos responsáveis pelos Programas
Artigo 506 – Os comunicantes e os indivíduos que de qualquer modo se expuserem ao de Vacinação;
risco de contrair um doença transmissível, deverão ser protegidos por meio de vacinas, I – elaborar, implantar e implementar programas de imunizações, principalmente aqueles
soros ou seus derivados, antibióticos, quimioterápicos ou outros agentes anti-microbianos referentes à vacinação obrigatória;
adequados, sempre que houver indicação. II – supervisionar, controlar e avaliar a execução das vacinações no território do Estado de
São Paulo.
LIVRO V Artigo 516 – A comprovação da obrigatoriedade das vacinações será feita por meio de
Atestado de Vacinação padronizado pelo Ministério da Saúde o emitido pelos serviços de
Medida em Caso de Epidemias saúde que aplicarem as vacinas.
Artigo 517 – Toda pessoa vacinada tem o direito de exigir o correspondente atestado
Artigo 507 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, comprobatório da vacina obrigatória recebida, a fim de satisfazer exigências legais ou
entende-se por epidemia a ocorrência numa coletividade, ou região, de casos de uma regulamentares.
determinada moléstia, em número que ultrapasse significativamente a incidência
normalmente esperada. Parágrafo único – Em situações excepcionais a autoridade sanitária poderá dispensar a
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emissão do atestado. à saúde do receptor.

Artigo 518 – A pessoa que, durante o ano anterior, recorreu aos serviços de saúde Artigo 527 – Os bancos de sangue, bem como toda e qualquer instituição ou profissional
autorizados para realização de vacinações obrigatórias e não conseguiu a aplicação das que se dediquem a essa atividade, são obrigados a registro em repartição oficial
mesmas, pode exigir daqueles órgãos um atestado comprobatório da impossibilidade da competente, devendo também contar com fichário convenientemente atualizado,
vacinação, a fim de eximir-se, na datas aprazadas, das obrigações e sanções estabelecidas correspondente a doadores de sangue.
na legislação específica. Artigo 528 – Sem embargo da ação fiscalizadora que lhe compete, o Estado, quando
Artigo 519 – As vacinas obrigatórias e seus respectivos atestados serão gratuitos, inclusive solicitado, poderá oferecer às instituições privadas e aos profissionais habilitados, que se
quando executados por profissionais em suas clinicas ou consultórios, ou por dediquem à pratica de transfusões sanguíneas, orientação técnica para a boa execução de
estabelecimentos privados de prestação de serviços de saúde. suas atividades.
Artigo 520 – Os atestados de vacinação obrigatória não poderão ser retidos, em qualquer
hipótese e sob qualquer motivo, por pessoa natural ou jurídica. LIVRO X

LIVRO VII Doenças Transmissíveis e Saneamento do meio

Estatísticas de Saúde Artigo 529 – Nas barbearias, cabeleireiros, casas de banho, salões o institutos de beleza e
estabelecimentos congêneres, será obrigatória a desinfecção do instrumental e utensílios
Artigo 521 – A Secretaria de Estado de Saúde deverá coletar, analisar e divulgar dados destinados ao serviço, antes de serem usados, por meios apropriados, aceitos pela
estatísticos de interesse para as atividades de saúde pública, em colaboração com órgão autoridade sanitária.
central de estatística do Estado e demais entidades interessadas nessas atividades. Artigo 530 – É proibido às casas de banho atenderem pessoas que sofram de dermatose
Artigo 522 – Os hospitais e estabelecimentos, congêneres, os laboratórios de análises ou qualquer doença parasitária, infecto-contagiosa ou repugnante.
clínicas e os serviços médicos-assistenciais de qualquer natureza são obrigados, quando
solicitados, a remeter, regular e sistematicamente, aos órgãos próprios da Secretaria de Parágrafo único – Os estabelecimentos que tiverem medico responsável em caráter
Estado da Saúde os dados e informações necessários à elaboração de estatísticas de permanente, poderão atender pessoas com essas características obedecidas as
saúde. determinações do responsável.
Parágrafo único – O não cumprimento desta exigência implicará na cassação do alvará de Artigo 531 – As roupas, utensílios e instalações dos hotéis, pensões, casas de banho,
funcionamento da entidade pela autoridade sanitária. barbearias e cabeleireiros deverão ser limpas e desinfetadas.

LIVRO VIII § 1.° - As roupas utilizadas nos quartos de banho deverão ser individuais, não podendo
servir a mais de um banhista antes de serem novamente lavadas.
Atestado de Óbito
§ 2.° - As banheiras deverão ser lavadas e desinfetadas após cada banho.
Artigo 523 – O atestado de óbito, documento indispensável para o enterramento, deve ser
dado sempre em impressos especialmente destinados a esse fim. § 3.° - O sabonete será fornecido a cada banhista, devendo ser inutilizada a porção de
Artigo 524 – Compete ao médico da Secretaria de Estado de Saúde fornecer o atestado sabonete que restar após ser usado pelo cliente.
em casos de óbitos motivados por moléstia mal definida ou “sem assistência médica”, em
localidade onde inexista serviço de verificação de óbitos, desde que não haja suspeita de Artigo 532 – As piscinas de uso publico e as de uso coletivo restrito deverão utilizar água
que o óbito tenha ocorrido por causas não naturais, conforme o disposto na Lei Estadual n.º com características físicas, químicas e bacteriológicas adequadas. Nos termos deste
10.095 de 3 de maio de 1968. Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais.

LIVRO IX § 1.° - Os seus vestiários, sanitários e chuveiros deverão ser conservados limpos e sua
desinfecção será feita a critério da autoridade sanitária.
Doenças Transmissíveis e Transfusões de Sangue
§ 2.° - Os cálculos de banho e toalhas, quando fornecidos pelas entidades responsáveis
Artigo 525 – Compete aos órgãos de saúde pública do Estado a execução de medidas que pela piscina, deverão ser desinfetadas após o uso de cada banhista.
visem a impedir a propagação de doenças transmissíveis através de transfusão de sangue
ou de substancias afins, quaisquer que sejam as suas modalidades. Artigo 533 – É proibido às lavanderias publicas receberem roupas que tenham servido a
Artigo 526 – Rejeitar-se-á a doação de sangue de doador cujo estado de saúde física ou doentes de hospitais ou estabelecimentos congêneres, ou provenientes de habitações
mental não esteja de acordo com as exigências contidas neste Regulamento e em suas particulares onde existam pessoas atacadas de doenças transmissíveis.
Normas Especiais.
Parágrafo único – Somente lavanderias sob fiscalização da autoridade sanitária poderão
Parágrafo único – Ao sangue fresco ou estocado, proveniente de doadores ocasionais, receber roupas que tenham servido a doentes de hospitais e estabelecimentos congêneres
quaisquer que sejam as suas procedências, devem, ser aplicados, quando for o caso, ou de habitações particulares onde existem pessoas atacadas de doenças transmissíveis.
processos físicos ou químicos, ou de diferentes naturezas, que libertem de agentes nocivos

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Artigo 534 – É proibido o uso de lixo «In natura» para servir como alimentação a porcos e Inumações, Exumações, Translações e Cremações
outros animais.
Artigo 547 – a inumação de pessoas vitimadas por doenças transmissíveis somente poderá
Parágrafo único – Para efeito deste artigo admite-se na alimentação de porcos e outros ser feita com observação das medidas e cautelas determinadas pela autoridade sanitária.
animais, o aproveitamento de restos de comida, desde que sejam mantidos e conduzidos
em recipientes de uso exclusivo para esse fim, devendo estes serem previamente limpos e Parágrafo único – Havendo suspeita de que o óbito foi conseqüente à doença
desinfetados, de acordo com as instruções da autoridade sanitária. transmissível, a autoridade sanitária poderá exigir a necropsia para determinar a causa da
morte.
Artigo 535 – É proibido a irrigação de plantações de hortaliças e frutas rasteiras com água
contaminada, em particular as que contenham dejetos humanos. Artigo 548 – É proibido o uso de caixões metálicos, ou de madeira revestida, interna ou
externamente, com aquele material, excetuando-se os destinados:
Parágrafo único – Para efeitos deste artigo considera-se água contaminada a que I – aos embalsamados;
contenha elementos em concentrações nocivas à saúde humana, tais como organismos II – aos exumados;
patogênicos, substancias tóxicas ou radioativas. III – aos cadáveres que não tenham de ser com eles enterrado, sendo obrigatória a
desinfecção após o uso.
Artigo 536 – Para consumo domestico só deve ser utilizada água potável.
Artigo 537 – Estendem-se, no que couber, as determinações deste livro, aos hotéis, Parágrafo único – Outros materiais poderão ser utilizados na confecção de caixões, desde
pensões e estabelecimentos congêneres. que submetidos à aprovação da autoridade sanitária.
Artigo 538 – É proibido manter quaisquer animais que por sua espécie, quantidade ou
instalações inadequadas, possam ser causa de insalubridade ou de incomodo à vizinhança. Artigo 549 – Os caixões destinados à cremação de cadáveres deverão satisfazer às
Artigo 539 – A autoridade sanitária poderá determinar outras medidas sobre saneamento seguintes exigências:
do meio para assegurar proteção à saúde, prevenindo a disseminação de doenças I – ser de matéria de fácil combustão:
transmissíveis e incômodos a terceiros II – ter alças removíveis, evitadas quaisquer peças metálicas
III – não serem pintados, laqueados ou envernizados
LIVRO XI IV – não provocar, quando queimados, poluição atmosférica acima dos padrões vigentes,
nem deixar resíduos aglutinados.
Doenças não Transmissíveis e Acidentes Pessoais
Parágrafo único – Os cadáveres deverão ser cremados em caixões individuais, podendo
Artigo 540 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, conter, nos casos de óbitos de gestantes, também o feto ou natimorto.
entende-se por doença não transmissível a causada por agente etiológico inanimado, ou
cujos caracteres epidêmicos se aproximam daqueles das doenças transmissíveis quando o Artigo 550 – O transporte de cadáveres só poderá ser feito em veiculo especialmente
referido agente for desconhecido. destinado a esse fim.
Artigo 541 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
entende-se por acidente a ocorrência de uma serie de fatos que, era geral e sem intenção, Parágrafo único – Os veículos deverão ser de forma a se prestarem à lavagem e
produzem lesão corporal ou morte. desinfecção após o uso, tendo, no local em que pousar o caixão, revestimento de placa
Artigo 542 – A secretaria de estado da Saúde estimulará, por todos os meios ao seu metálica ou de outro material impermeável.
alcance, o desenvolvimento de atividades de saúde publica, paralelamente ai progresso da
ciência e da técnica sanitária, visando ao controle de acidentes pessoais e de doenças que, Artigo 551 – o prazo mínimo para exumação é ficado em três anos, contados da data do
por sua elevada prevalência, constituam problemas de interesses coletivos, tais como o óbito, sendo reduzido para dois anos no caso de criança até a idade de seis anos inclusive.
câncer, o “diabetes melitus”, as afecções cardiovasculares, as doenças carências e outras
não transmissíveis. § 1.° - Nos casos de construção, reconstrução ou reforma dos túmulos, bem como pedido
Artigo 543 – A autoridade sanitária determinará a execução de medidas de prevenção da autoridade judicial ou policial para instruir inquéritos ou, ainda, em caso de interesse
adequadas, quando a prevalência de acidentes pessoais em domicilio o recomendar. publico comprovada, poderão ser alterados os prazos referidos neste artigo, a critério da
Artigo 544 – A Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio dos órgãos competentes, autoridade sanitária.
promoverá programas de educação sanitária e o estudo das causas de acidentes pessoais
§ 2.° - O transporte dos restos mortais exumados será feito em caixão funerário adequado,
e das doenças a que se refere este livro.
Artigo 545 – Visando o combate às doenças não transmissíveis a Secretaria de Estado da ou em urna metálica, após a autorização da autoridade sanitária.
Saúde promoverá atividades especializadas para diagnóstico precoce e tratamento
QUARTA PARTA
adequado dos doentes, quando possível, bem como estimulará o exame periódico dos
grupos populacionais relacionados com a maior prevaiencia ou incidência da doença. Recuperação da Saúde
Artigo 546 – Na luta contra as doenças não transmissíveis de interesses coletivo e
acidentes pessoais, a Secretaria de Estado da Saúde poderá prestar colaboração técnica e LIVRO ÚNICO
financeira às instituições publicas ou privadas, de reconhecido mérito, que a ela se dedique.

LIVRO XII Artigo 552 – Para os fins deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais
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considera-se assistência médica-hospitalar aquela prestada nos estabelecimentos definidos Infrações e Penalidades
no artigo seguinte, e destinada precipuamente a promover ou proteger ou proteger a saúde
pessoal, diagnosticar e tratar precocemente o individuo das doenças que o acometam, Artigo 560 – Considera-se infração, para os fins deste Regulamento e de suas Normas
limitar os donos por elas causados, e reabilitar quando a sua capacidade física, psíquica ou Técnicas Especiais, a desobediência ou a inobservância ao disposto nas normas legais,
social for afetada. regulamentares e outras que, por qualquer forma, se destinem à promoção, preservação e
Artigo 553 – A Assistência médico-hospitalar e prestada nos seguintes estabelecimentos. recuperação da saúde.
I – estabelecimentos de assistência médica ambulatorial exclusiva; Artigo 561 – Responde pela infração quem por ação ou omissão lhe causa, ou concorreu
II – estabelecimento de assistência médica de urgência, providos de leitos para repouso ou para sua prática ou dela se beneficiou.
observação com limitação de tempo de permanência;
III – estabelecimentos de assistência médica-hospitalar, com leitos de regime de internação, Parágrafo único – Exclui a imputação de infração a causa decorrente de força maior ou
e sem limitação de tempo de permanência. proveniente de eventos naturais ou circunstancias imprevisíveis, que vier a determinar
Artigo 554 – Os estabelecimentos de assistência médico-hospitalar somente poderá avaria, deterioração ou alteração de produtos ou bens do interesse da saúde pública.
funcionar quando devidamente registrados nos órgãos competentes da Secretaria de
Estado da Saúde, os quais, após a respectiva vistoria fornecerão os alvará de Artigo 562 – As infrações sanitárias classificam-se em:
funcionamento, que deverá ser renovado anualmente. I – leves, aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstancia atenuante;
Artigo 555 – A classificação e as exigências para funcionamento de estabelecimentos de II – graves, aqueles em que for verificada uma circunstância agravante;
assistência médico-hospitalar serão determinadas pelos órgãos competentes da Secretaria III – gravíssimas, aquelas em que seja verificada a existência de duas ou mais
de Estado da Saúde, de acordo com a programação médica dos mesmos e obedecidas as circunstancias agravantes.
disposições deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais, bem como ao Artigo 563 – São circunstancias atenuantes;
previsto na legislação federal, estadual e municipal pertinentes. I – a ação do infrator não ter sido fundamental para a consecução do evento;
Artigo 556 – A Secretaria de Estado da Saúde compete, ainda, fiscalizar o funcionamento II – a errada compreensão da norma sanitária, admitida como excusável, quando patente a
dos Estabelecimentos de Assistência Médica Hospitalar e determinar normas para sua incapacidade do agente para entender o caráter ilícito do fato;
construção, instalação e funcionamento. III – o infrator, por espontânea vontade, imediatamente, procurar reparar ou minorar as
conseqüências do ato lesivo à saúde pública que lhe for imputado;
QUINTA PARTE IV – ter o infrator sofrido coação, a que não podia resistir, para a prática do ato;
V – a irregularidade cometida ser pouco significativa;
Repressão às Infrações de Natureza Sanitária VI – ser, infrator, primário.
Artigo 564 – São circunstancias agravantes;
LIVRO ÚNICO I – ter o infrator agido com o dolo, anda que eventual, fraude ou má-fé;
II – ter o infrator cometido a infração para obter vantagem pecuniária decorrente de ação ou
TÍTULO I omissão que contraria o disposto na legislação sanitária;
III – tendo conhecimento do ato ou fato lesivo à saúde pública, o infrator deixar de tomar as
Competência providências de sua alçada, tendentes a evitá-lo ou saná-lo;
IV – o infrator coagir outrem para a execução material da infração;
Artigo 557 – Os médicos, engenheiros, arquitetos, médicos-veterinários, farmacêuticos, V – ter a infração conseqüências calamitosas à saúde pública;
dentistas, físicos, químicos, bioquímicos, supervisores de saneamento e agentes de VI – ser, o infrator, reincidente.
saneamento da Secretaria de Estado da Saúde, no exercício de funções fiscalizadoras, têm Artigo 565 – Para os efeitos deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais,
competência, no âmbito de suas atribuições, para fazer cumprir as leis e regulamentos ficará caracterizada a reincidência especifica quando o infrator, após decisão definitiva na
sanitários, expedindo intimações, impondo penalidade referentes à prevenção e repressão esfera administrativa do processo que lhe houver imposto a penalidade, cometer nova
de tudo quanto possa comprometer a saúde pública. infração do mesmo tipo ou permanecer em infração continuada.
Parágrafo único – A reincidência especifica torna o infrator passível de enquadramento na
§ 1.º - A competência dos supervisores de saneamento fica limitada à aplicação das penalidade máxima e a caracterização da infração em gravíssima.
penalidades enumeradas nos incisos I, II, III e IV do artigo 568. Artigo 566 – Para a imposição da pena e a sua graduação, a autoridade sanitária levará em
conta:
§ 2.º - Aos agentes de saneamento fica atribuída competência para aplicação da pena I – as circunstâncias atenuantes e agravantes;
prevista no inciso I do artigo 568. II – a gravidade do fato, tendo em vista as suas conseqüências para a saúde pública;
III – os antecedentes do infrator quanto às normas sanitárias.
Artigo 558 – Verificada a ocorrência da irregularidade será lavrado, de imediato, auto de Parágrafo único – Sem prejuízo do disposto neste artigo, e no artigo 562, na aplicação da
infração, pelas autoridades mencionadas no artigo anterior. penalidade de multa a autoridade sanitária competente levará em consideração a
Artigo 559 – As autoridades fiscalizadoras mencionadas no artigo 557 terão livre ingresso capacidade econômica do infrator.
em todos os locais, a qualquer dia e hora, quando no exercício de suas atribuições. Artigo 567 – Havendo concurso de circunstâncias atenuantes e agravantes, a aplicação da
pena será considerada em razão das que sejam preponderantes.
TÍTULO II Artigo 568 – Em conformidade com o disposto na Lei Federal n.º 8.437, de 20 de agosto de
1977, as infrações sanitárias, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis,
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serão punidas, alternativa ou cumulativamente, com penalidade de: dos órgãos sanitários competentes ou contrariando o disposto na legislação sanitária
I – advertência; pertinente:
II – multa; pena – advertência, apreensão e inutilização, interdição, cancelamento do registro e/ou
III – apreensão de produto; multa;
IV – inutilização de produto; VI – fazer propaganda de produtos sob vigilância sanitária, alimentos e outros, contrariando
V – interdição de produto; e legislação sanitários;
VI – suspensão de vendas e/ou fabricação de produto; pena – advertência, proibição de propaganda suspensão de vendas e/ou multas;
VII – cancelamento de registro de produto; VII – deixar, aquele que tiver o dever legal de fazê-lo, de notificar doenças ou zoonose
VIII – interdição parcial ou total do estabelecimento; transmissível ao homem de acordo com o que disponham as normas legais ou
IX – proibição de propaganda; regulamentares vigentes:
X – cancelamento de autorização para funcionamento de empresa; pena - advertência e/ou multa;
XI – cancelamento de alvará de licenciamento de estabelecimento. VIII – impedir ou dificultar a aplicação de medidas sanitárias relativas às doenças
Artigo 569 – A pena de multa consiste no pagamento as seguintes quantias; transmissíveis e ao sacrifício de animais domésticos considerados perigosos pelas
I – nas infrações leves, de Cr$ 2.000,00 a Cr$ 10.000,00; autoridades sanitárias:
II – nas infrações graves, de mais de Cr$ 10.000,00 a Cr$ 20.000,00; pena – advertência e/ou multa;
III – nas infrações gravíssimas, de mais de Cr$ 20.000,00 a Cr$ 80.000,00. IX – reter atestado de vacinação obrigatória, deixar de executar, dificultar ou opor-se à
Parágrafo único – Aos valores das multas previstas neste Regulamento aplicar-se-á o execução de medidas sanitárias que visem à prevenção das doenças transmissíveis e sua
coeficiente de atualização monetária referido no parágrafo único do artigo 2.º da Lei Federal disseminação, à preservação e à manutenção da saúde;
n.º 6.205, de 29 de abril de 1975. pena – advertência, interdição, cancelamento de licença ou autorização e/ou multa;
Artigo 570 – São infrações sanitárias entre outras; X – opor-se à exigência de provas imunológicas ou à sua execução pelas autoridades
I – construir, instalar, ou fazer funcionar laboratório de produção de medicamentos, drogas, sanitárias:
insumos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, correlatos, ou quaisquer pena – advertência e/ou multa;
estabelecimentos que fabriquem alimentos, aditivos para alimentos, bebidas, embalagens, XI – obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias competentes no
saneantes e demais produtos que interessem à saúde pública, sem registro, licença e exercício de suas funções;
autorizações dos órgãos sanitários competentes ou contrariando as normas legais pena - interdição, cancelamento de licença e autorização e/ou multa:
pertinentes: XII – aviar receita em desacordo com prescrições médicas ou determinação expressa em lei
pena – advertência, interdição, cancelamento de autorização e de licença, e/ou multa; e normas regulamentares;
II – construir, instalar, ou fazer funcionar estabelecimento de dispensação de pena – interdição, cancelamento de licença e/ou multa;
medicamentos, drogas isunios farmacêuticos, correlatos, utensílios e aparelhos que XIII – fornecer, vender ou praticar e uso dependam de prescrição médica, sem observância
interessem à saúde pública ou individual, sem registro, licença ou autorização do órgão dessa exigência e contrariando as normas legais e regulamentares:
sanitário competente, ou contrariando o disposto na legislação sanitária pertinente: pena – advertência, interdição, cancelamento da licença e/ou multa;
pena – advertência, interdição, cancelamento da licença e/ou multa; XIV – retirar ou aplicar sangue, proceder a operações de plasmasferese, ou desenvolver
III - construir, instalar ou fazer funcionar hospitais, postos ou casas de saúde, clínicas em outras atividades hemoterápicas, contrariando normas legais e regulamentares;
geral, casas de repouso, serviços ou unidades de saúde, estabelecimetnos ou organizações pena – interdição, cancelamento da licença e registro e/ou multa;
afins, que se dedique è promoção, proteção e recuperação da saúde, sem ligença do órgão XV – exportar sangue e seus derivados, placentas, órgãos, glândulas ou hormônios, bem
sanitário competente ou contrariando normas legais e regularmentars pertinentes: como quaisquer substâncias ou partes do corpo humano, ou utilizá-los contrariando as
pena - advertência, interdição, cancelçamento da licença e/ou multa; disposições legais e regulamentares:
IV – instalar consultorias médicos odontológicos, e de quaisquer atividades paramédicas, pena – advertência, interdição, cancelamento da licença e registro e/ou multa;
laboratórios de análises e de pesquisas clínicas, bancos de sangue, de leite humano, de XVI – rotular alimentos e produtos alimentícios ou bebidas, bem como medicamentos,
olhos, e estabelecimentos de atividades afins, institutos de esteticismo, ginástica, drogas, insumos farmacêuticos, produtos dietéticos de higiene, de correção estética,
fisioterapia e de recuperação, balneários, estâncias hidrominerais, terminais, climáticas de cosméticos, perfumes, correlatos, saneantes e quaisquer outros, contrariando as normas
repouso e congêneres, gabinetes ou serviços que utilizem aparelhos e equipamentos, legais e regulamentares:
laboratórios, oficinas e serviços de óticos, de aparelhos ou materiais óticos, de prótese penas – advertência, inutilização, interdição e/ou multa;
dentária, de aparelhos ou materiais para uso odontológico,ou explorar atividades XVII – alterar o processo de fabricação dos produtos sujeitos a controle sanitário, modificar
comerciais, industriais, ou filantrópicas, com a participação de agentes que exerçam os seus componentes básicos, nome e demais elementos objeto do registro, sem
profissões ou ocupações técnicas e auxiliares relacionadas com a saúde, sem licença do necessário autorização do órgão sanitário competente:
órgão sanitário competente ou contrariando do disposto nas demais normas legais e pena – interdição, cancelamento do registro, da licença e autorização e/ou multa;
regulamentares eminentes: XVIII – reaproveitar vasilhames de saneantes, seus congêneres, e de outros produtos
pena - advertência, interdição, cancelamento da licença e/ou multa; capazes de serem nocivos à saúde, no envasilhamento de alimentos, bebidas,
V – extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar refrigerantes, produtos dietéticos, medicamentos, drogas, produtos de higiene, cosméticos e
ou reembalar, importar exportar, armazenar, expedir, transportar, comprar, vender, ceder ou perfumes:
usar alimentos, produtos alimentícios, medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, pena – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro e/ou multa;
produtos dietéticos, de higiene, cosméticos, correlatos, embalagens, saneantes, utensílios e XIX – expor à venda ou entregar ao consumo, produtos de interesse à saúde cujo prazo de
aparelhos que interessem à saúde pública ou individual em registro, licença ou autorizações validade tenha expirado, ou opor-lhes novas datas, de validade, posteriores ao prazo
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expirado: cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento;


pena – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, da licença e da XXXII – descumprir atos emanados das autoridades sanitárias competentes visando à
autorização e/ou multa; aplicação da legislação pertinente:
XX – industrializar produtos de interesse sanitário sem a assistência de responsável técnico, pena – advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto, suspensão de venda
legalmente habilitado: e/ou de fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou
pena – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, e/ou multa; total do estabelecimento: cancelamento de autorização para funcionamento da empresa,
XXI – utilizar, na preparação de hormônios, órgãos de animais doentes, estafados ou cancelamento do alvará de licenciamento, proibição de propaganda.
emagrecidos ou que apresentem sinais de decomposição no momento de serem Parágrafo único – Independem de licença para o funcionamento os estabelecimentos
manipulados. integrantes da Administração Pública ou por ela instituídos, ficando sujeitos, porém, às
pena – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, da autorização e da exigências pertinentes às instalações, aos equipamentos e à aparelhagem adequados e à
licença, e/ou multa; assistências e responsabilidade técnicas.
XXII – comercializar produtos biológicos, imunoterápicos e outros que exijam cuidados Artigo 571 – O desrespeito ou desacato ao servidor competente, em razão de suas
especiais de conservação, preparação, expedição, ou transporte, sem observância das atribuições legais, sujeitarão o infrator à penalidade de multa.
condições necessárias à sua preservação:
pena – apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, e/ou multa; TÍTULO III
XXIII – aplicação de raticidas cuja ação se produza por gás ou vapor, em galerias, bueiros,
porões, sótãos ou locais de possível comunicação com residências ou freqüentados por Procedimento Administração das Infrações de Natureza Sanitária
pessoas e animais:
pena – interdição, cancelamento de licença e de autorização, e/ou multa; CAPÍTULO I
XXIV – descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas. Formalidades e
outras exigências sanitárias pelas empresas de transportes, seus agentes e consignatórios, Auto de Infração
comandantes ou responsáveis direitos por embarcações, aeronaves, ferrovias, veículos
terrestres, nacionais e estrangeiros; Artigo 572 – As infrações sanitárias serão apuradas em processo administrativo próprio,
pena – advertência, interdição, e/ou multa; iniciado com a lavratura ao auto de infração, observados o rito e os prazos
XXV – inobservância das exigências sanitárias relativas a imóveis, pelos seus proprietários, estabelecimentos neste Regulamento.
ou por que detenha legalmente a sua posse: Parágrafo único – O auto de infração será avaliado pelo superior imediato da autoridade
pena – advertência, interdição, e/ou multa; autuado, seguindo-se a lavratura do auto de imposição de penalidade, se for o caso.
XXVI – exercer profissões e ocupações relacionadas com a saúde sem a necessária Artigo 573 – O auto de infração será lavrado em 4 (quatro) vias, no mínimo, destinando-se
habilitação legal; a primeira autuado e conterá:
pena – interdição e/ou multa; I – o nome da pessoa física ou denominação da entidade autuada, especificação de seu
XXVII – cometer o exercício de encargos relacionados com a promoção, proteção e ramo de atividade e endereço;
recuperação da saúde a pessoas sem a necessária habilitação legal; II – o ato ou fato constitutivo da infração e o local, a hora e a data respectivos;
pena – interdição e/ou multa; III – a disposição legal ou regulamentar transgredida;
XXVIII – proceder à cremação de cadáveres, ou utilizá-los, contrariando as normas IV – indicação do dispositivo legal ou regulamentar que comina penalidade a que fica sujeito
sanitárias pertinentes: o infrator;
pena – advertência, interdição, e/ou multa; V – o prazo de 15 (quinze) dias, para defesa ou impugnação do auto de infração;
XXIX – fraudar, falsificar ou adulterar alimentos, inclusive bebidas, medicamentos, drogas, VI – nome e cargo legíveis da autoridade atuante e sua assinatura;
insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, saneantes e VII – a assinatura do autuado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou proposta
quaisquer que interessem à saúde pública; e em caso de recusa a consignação dessa circunstância pela autoridade autuante e a
pena – apreensão inutilização e/ou interdição do produto; suspensão de venda e/ou assinatura de duas testemunhas, quando possível.
fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do Parágrafo único – Na impossibilidade de ser dado conhecimento diretamente ao
estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa interessado este deverá ser cientificado do auto de infração por meio de carta registrada ou
cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento e multa; Edital, publicado uma única vez na imprensa oficial, considerando-se efetivada a notificação
XXX – transgredir outras normas legais e regulamentares destinadas à proteção da saúde: 5 (cinco) dias após a publicação.
pena – advertência apreensão, inutilização e/ou interdição do produto: suspensão de venda Artigo 574 – Os servidores ficam responsáveis pelas declarações que fizeram nos autos de
e/ou de fabricação do produto, cancelamento do registro do produto: interdição parcial ou infração sendo passíveis de punição, por falta grave, em casos de falsidade ou omissão
total do estabelecimento, cancelamento de autoridade para funcionamento da empresa, dolosa.
cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento proibição de propaganda e/ou Artigo 575 – Quando apesar da lavratura do auto de infração, subsistir, ainda, para o
multa; infrator obrigação a cumprir, será ele intimado a fazê-lo no prazo de 30 (trinta) dias.
XXXI – expor, ou entregar ao consumo humano, sal, refinado ou moído, que não contenha § 1.º - O prazo para o cumprimento da obrigação subsistente poderá ser reduzido ou
iodo na proporção de dez miligramas de iodo metalóide por quilograma de produto; aumentado em casos excepcionais, por motivos de interesse público, mediante despacho
pena – advertência, apreensão e/ou interdição do produto, suspensão de venda e/ou fundamentado.
fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do § 2.º - O não cumprimento da obrigação subsistente no prazo fixado, além de sua execução
estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, forçada acarretará, após decisão irrecorrível, a imposição de multa diária, arbitrada de
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acordo com os valores correspondentes à classificação da infração até o exato III – o número, série e data do termo de intimação, quando for o caso;
cumprimento da obrigação, sem prejuízo de outras penalidades previstas na legislação IV – o ato ou fato constitutivo da infração e o local;
vigente. V – a disposição legal ou regulamentar infringida;
VI – a penalidade imposta e seu fundamento legal;
CAPÍTULO II VII – prazo de 15 (quinze) das para interposição de recurso, contado da ciência do autuado;
VIII – a assinatura da autoridade autuante.
Termo de Intimação IX – a assinatura do atuado, ou na sua ausência, de seu representante legal ou preposto, e
em caso de recusa a consignação dessa circunstância pela autoridade autuante e a
Artigo 576 – Se a critério das autoridades sanitárias mencionadas no artigo 557 deste assinatura de duas testemunhas, quando possível.
Regulamento, a irregularidade não constituir perigo iminente para a saúde pública será § 1.º - Quando a penalidade imposta for apreensão, interdição ou inutilização de produtos, o
expedido tempo de intimação ao infrator, para corrigi-lo no prazo de 30 (trinta) dias. auto deverá ser acompanhado do termo respectivo que especificará a sua natureza,
§ 1.º - O prazo para cumprimento da intimação será contado a partir da data de vencimento quantidade e qualidade.
do prazo de defesa do auto de infração, ou da publicação do indeferimento desta, quando § 2.º - Na impossibilidade de efetivação da providência a que se refere o item IX deste
houver. artigo, o autuado será notificado mediante carta registrada ou publicação na Imprensa
§ 2.º - O prazo para cumprimento da intimação poderá ser reduzido ou aumentado, em Oficial.
casos excepcionais, por motivos de interesse público, mediante despacho fundamentado.
Artigo 577 – O termo de intimação será lavrado em 4 (quatro) vias, no mínimo, destinando- CAPÍTULO IV
se a primeira ao intimado, e conterá:
I – o nome da pessoa física, ou denominação da entidade intimada, especificação do seu Processamento das Multas
ramo de atividade e endereço;
II – número a disposição legal ou regulamentar infringida; Artigo 580 – Transcorrido o prazo fixado no item VII do artigo 579, sem que tenham havido
III – a disposição legal ou regulamentar infringida; interposição de recurso, ou pagamento da multa, o infrator competente, sob pena de
IV – a medida sanitária exigida; cobrança judicial.
V – o prazo para sua execução; Artigo 581 – Havendo interposição de recurso, o processo, após decisão denegatória
VI – nome e cargo legíveis da autoridade que expediu a intimação e sua assinatura; definitiva, será restituído à repartição de origem, a fim de ser feita a notificação de que trata
VII – a assinatura do intimado, ou na sua ausência, de seu representante legal ou proposto; o artigo anterior.
e, em caso de recusa, consignação dessa circunstância e a assinatura de duas Parágrafo único – Não recolhido a multa dentro do prazo fixado no artigo 580, uma das
testemunhas, quando possível. vias do auto de imposição da penalidade de multa será encaminhada ao órgão competente
Parágrafo único – Na impossibilidade de ser dado conhecimento diretamente ao para fins de cobrança judicial.
interessado, da intimação ou da despacho que reduzir ou aumentar o prazo para sua Artigo 582 – As multas impostas sofrerão redução de vinte por cento caso o infrator efetue
execução, o infrator deverá ser cientificado por meio de carta registrada ou publicação na o pagamento dentro do prazo de vinte dias, contados da data da ciência de sua aplicação,
imprensa oficial. implicando na desistência tácita no recurso.
Artigo 583 – O recolhimento das multas no órgão arrecadador competente será feito
CAPÍTULO III mediante guia de recolhimento que poderá ser fornecida, registrada e preenchida pelos
órgãos locais autuantes.
Auto de Imposição de Penalidade
CAPÍTULO V
Artigo 578 – O auto de imposição de penalidade deverá ser lavrado pela autoridade
competente, dentro de 60 (sessenta) dias, no máximo, a contar da Lavratura do auto de Recursos
infração, ou da data da publicação do indeferimento da defesa, quando houver.
Parágrafo 1.º - Quando houver intimação, a penalidade só será imposta após o decurso do Artigo 584 – O infrator poderá oferecer defesa ou impugnação do auto de infração no prazo
prazo concedido, e desde que não corrigida a irregularidade. de 15 (quinze) dias, contados de sua ciência.
Parágrafo 2.º - Nos casos em que a infração exigir a cão pronta da autoridade sanitária Artigo 585 – A defesa ou impugnação será julgada pelo superior imediato do servidor
para proteção da saúde pública, as penalidades de aprecusão, de interdição e de autuante, ouvindo este, preliminarmente, o qual terá o prazo de 10 (dez) dias para se
inutilização poderão ser aplicadas de imediato, sem prejuízo de outras eventualmente pronunciar a respeito, seguindo-se a lavratura do auto de imposição de penalidade se for o
cabíveis. caso
Parágrafo 3.º - O auto de imposição de penalidade de apreensão, ou interdição, ou Artigo 586 – Da imposição de penalidade poderá o infrator recorrer à autoridade
inutilização a que se refere o parágrafo anterior, deverá ser anexado ao auto de infração imediatamente superior, no prazo de 15 dias, contados de sua ciência.
original, e quando ser tratar de produtos deverá ser acompanhado do termo respectivo, que Artigo 587 – Mantida a decisão condenatória, caberá recurso, no prazo de 20 (vinte) dias
especificará a sua natureza, quantidade e qualidade. ao:
Artigo 579 - O auto de imposição de penalidade será lavrado em 5 (cinco) vias, no mínimo, I – Diretor da Divisão autuante, qualquer que seja a penalidade aplicada; e, das decisões
destinando-se a primeira ao infrator e conterá: deste ao;
I – o nome da pessoa física ou denominação da entidade autuada e seu endereço; II – Coordenador respectivo, quando se tratar de penalidade prevista nos incisos III a XI do
II – o número, sério e data do auto de infração respectivo; artigo 568, ou de multa de valor correspondente ao previsto nos incisos II e III do artigo 569;
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 83/85 http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 84/85
24/9/2014 decreto n.12.342, de 27.09.1978

e, das decisões do Coordenador, ao;


III – Secretário de Estado da Saúde, em última instância, se somente quando se tratar das
penalidades previstas nos incisos VII, VIII, X e XI do artigo 568.
Artigo 588 – Os recursos serão decididos depois de ouvida a autoridade recorrida a qual
poderá reconsiderar a decisão anterior.
Artigo 589 – Os recursos só terão efeito suspensivo nos casos de imposição multa.
Artigo 590 – O infrator tomará ciência das decisões das autoridades sanitárias:
I – pessoalmente, ou por seu procurador, à vista do processo; ou
II – mediante notificação, que poderá ser feita por carta registrada, ou através da imprensa
oficial, considerando-se efetivas 5 (cinco) dias após a publicação.

TÍTULO IV

Disposições Gerais

Artigo 591 – As infrações às disposições legais e regulamentares de ordem sanitária


prescrevem em 5 (cinco) anos.
§ 1.º - A prescrição interrompe-se pela notificação, ou outro ato da autoridade competente,
que objetive a sua apuração e conseqüente imposição de pena.
§ 2.º - Não corre o prazo prescricional enquanto houver processo administrativo pendente
decisão.
Artigo 592 – Os prazos mencionados no presente Regulamento correm ininterruptamente.
Artigo 593 – Quando o autuado for analfabeto ou fisicamente incapacitado, poderá o auto
ser assinado “a rogo” na presente de duas testemunhas, ou na falta destas, deverá ser feita
a devida ressalva pela autoridade autuante.
Artigo 594 – Sempre que a ciência do interessado se fizer por meto de publicação na
imprensa será certificado no processo a página, a data e a denominação do jornal.
Artigo 595 – Quando a infração ocorrer em livro, este não será apreendido, porém, no ato
descrever-se-á circunstanciadamente a falta, lavrando-se o termo do ocorrido no próprio
livro.
Artigo 596 – Os órgãos da Secretaria de Estado da Saúde, após decisão definitiva na
esfera administrativa, farão publicar todas as penalidades aplicadas ao infratores da
legislação sanitária.

DECRETO N. 12.342, DE 27 DE SETEMBRO DE 1978

Aprova o Regulamento a que se refere o artigo 22 do Decreto Lei 211, de 30 de março de


1970, que dispõe sobre normas de promoção, preservação e recuperação de saúde no
campo de competência da Secretaria de Estado de Saúde

Retificação do D.O. de 4-10-78 ...

Artigo 395 - O registro de aditivos .


onde se lê: ... e/ou revestigos internamente ... ... declarados obrigatório ...
leia-se; ... e/ou revestidos internamente .. ... declarado obrigatório ...

http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-27.09.1978.html 85/85

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