Organelas Citoplasmáticas
Organelas Citoplasmáticas
Organelas Citoplasmáticas
Ribossomos
(Os ribossomos são organelas não membranosas encontradas tanto nas células
procarióticas, como as bactérias, quanto nas eucarióticas, como nas células animais.
Podem ser encontradas livres no citoplasma ou associadas a outra organela, o retículo
endoplasmático granuloso.)
Os ribossomos são estruturas celulares constituídas por RNAr (RNA ribossômico) e
proteínas. Essas estruturas são pequenas, apresentando cerca de 12 nm de largura e 25
nm de comprimento, e formadas por duas subunidades, uma maior e uma menor. Essas
subunidades encontram-se separadas, unindo-se apenas durante o processo de síntese
proteica. Pelo fato de não apresentarem membranas, alguns autores não consideram
essa estrutura como uma organela.
Centríolos
Os centríolos, assim como os ribossomos, são organelas não membranosas,
encontrados aos pares, nas células animais, geralmente próximo ao núcleo celular.
Constituídos por túbulos de proteínas, participa da formação de cílios e flagelos, além
de ser fundamental no processo de divisão celular.
Os cílios e os flagelos são estruturas proteicas organizadas a partir dos centríolos; os
cílios podem ser encontrados, por exemplo, na traqueia e auxiliam no transporte de
muco e na eliminação de impurezas; os flagelos, encontrados nos espermatozoides,
atuam na mobilidade da célula.
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centríolos.
Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático é formado por uma rede de canais interligados e distribuídos
por toda a célula.
Presente nas células eucarióticas, atua no transporte de substâncias pelo citoplasma.
Pode ser de dois tipos: granuloso ou liso. Se possuir ribossomos aderidos à sua
membrana, será denominado retículo endoplasmático granuloso; se não houver
ribossomos aderidos, será denominado retículo endoplasmático liso.
O retículo endoplasmático granuloso participa da síntese de proteínas, enquanto o
retículo endoplasmático não granuloso participa da síntese de lipídios e da
desintoxicação celular.
Complexo golgiense.
Lisossomos
Os lisossomos são organelas membranosas originadas do complexo golgiense.
Em seu interior, encontram-se enzimas digestivas, o que lhe confere, por exemplo, a
função de digestão intracelular. A digestão intracelular pode ocorrer a partir de
substâncias absorvidas pela célula nos processos de endocitose, no reaproveitamento
de partículas ou na reciclagem de organelas velhas da própria célula.
Mitocôndrias
As mitocôndrias são organelas formadas por dupla membrana lipoproteica. Encontradas
em grande número, tanto em células animais quanto em células vegetais, têm como
função a liberação de energia para o metabolismo celular.
Ao ser degradada na presença do oxigênio, a glicose libera energia e gás carbônico.
A energia é utilizada para as atividades celulares e o gás carbônico é eliminado na
respiração.
As mitocôndrias são organelas que apresentam a capacidade de se autoduplicar e de
controlar seu metabolismo, pois possuem material genético próprio.
Os cientistas atribuem esta capacidade à sua origem, a partir de bactérias primitivas que
passaram a viver nas células eucarióticas.
mitocôndria.
Cloroplastos
Os cloroplastos, assim como as mitocôndrias, possuem membrana lipoproteica e
participam de processos energéticos. Presentes nas células vegetais, são responsáveis
pela fotossíntese.
Esta organela utiliza gás carbônico e água, na presença de luz e de clorofila, e
sintetiza carboidrato, principalmente glicose e oxigênio. Este processo é de fundamental
importância para a vida na Terra, pois transforma a energia proveniente do Sol em
energia química para as diversas atividades metabólicas dos seres vivos.
Os cientistas acreditam que os cloroplastos, em um passado remoto,
foram cianobactérias primitivas.
Cloroplasto.
Vacúolos
Os vacúolos são estruturas típicas das células vegetais e ocupam a maior parte do
volume celular. Têm como principal função armazenar água e outras substâncias, como
pigmentos, sais minerais, aminoácidos, carboidratos, látex etc.
Participam de diferentes mecanismos que controlam a quantidade de água no interior
da célula.
Parede celular
A parede celular é uma estrutura típica dos vegetais, das células bacterianas e dos
fungos e tem como principal função dar proteção extra à membrana plasmática. Difere
por sua constituição química: nas bactérias, a parede celular é composta por
substâncias complexas, formadas por carboidratos e proteínas; nos vegetais, é
composta por celulose, um carboidrato estrutural resistente; nos fungos, por quitina,
um carboidrato nitrogenado.