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25229-01-Aço para Concreto Armado

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INSTITUTO FEDERAL

AÇO PARA DE EDUCAÇÃO,


CONCRETO ARMADO CIÊNCIA
E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE

AÇO PARA CONCRETO ARMADO

Prof. M.Sc. Ronaldo Bezerra Pontes


Disciplina: Materiais de Construção II

AÇO PARA CONCRETO ARMADO

PRINCIPAIS REFERÊNCIAS

 BAUER, L. A. F. Materiais de Construção I. Rio de Janeiro: LTC


S/A, 1992.

 ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e Princípios de


Ciência e Engenharia de Materiais / ed. G.C. Isaia. – São Paulo:
IBRACON, 2007. Vol II.

 PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. São Paulo: Globo,


1998.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


TÓPICOS A SEREM ABORDADOS

 Introdução

 Metais ferrosos

 Ferro fundido

 Aço

 Conformação dos metais

 Tratamentos térmicos

 Propriedades mecânicas dos aços

 Especificações

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
INTRODUÇÃO

Concreto
armado

Concreto
protendido

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS
Ferro:
 Não é encontrado puro na natureza. Encontra-se,
geralmente, combinado com outros elementos formando
rochas, as quais dá-se o nome de MINÉRIO.
Minério de ferro:
 Retirado do subsolo, porém muitas vezes é encontrado
exposto formando verdadeiras montanhas;
 Os minérios são compostos por substância mineral (corpo
mineralizado) e ganga (impurezas ou substância estéril);
 Principais minérios: magnetita, hematita, limonita, siderita e
pirita;
 Para retirar as impurezas, o minério é lavado, partido em
pedaços menores e em seguida levados para a usina
siderúrgica.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Minérios de ferro:

2
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
METAIS FERRROSOS

Principais minérios de ferro:

Proporção
Minério de ferro Cor
de ferro
Magnetita (Fe3O4) 45 a 70% Preta
Hematita (Fe2O3) 50 a 60% Escura
Parda com
Limonita (2Fe2O3.3H2O) 20 a 60%
manchas
Cinza com
Siderita (CO3Fe) 30 a 42%
matizes amarelos
Pirita (SFe): minério de enxofre
< 30% Amarela
onde o subproduto é o ferro

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Principais minérios de ferro:

Magnetita Hematita Limonita

Siderita Pirita

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Alotropia:

Fenômeno que consiste em poder um elemento químico


cristalizar em mais de um sistema cristalino e ter, por isso,
diferentes propriedades físicas.

3
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
METAIS FERRROSOS

Alotropia do ferro puro:

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Alotropia do ferro puro:

 Na temperatura ambiente, o ferro puro apresenta estrutura


cristalina cúbica de corpo centrado (CCC), denominada ferrita
alfa (α). Abaixo de 770 °C, a ferrita é magnética;
 A estrutura CCC do ferro (ferrita α) é estável até 912 °C. Nesta
temperatura a estrutura CCC sofre uma transformação
alotrópica para a estrutura cúbica de faces centradas (CFC),
denominada ferro gama (γ) ou austenita;
 A austenita (CFC) é estável entre 912 e 1394 °C. Na
temperatura de 1394 °C ocorre uma nova transformação
alotrópica, na qual a estrutura CFC da austenita transforma-se,
novamente, em CCC, denominada de ferrita delta (δ);

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Alotropia do ferro puro:

 A ferrita delta (δ) CCC é estável até a temperatura de 1538 °C,


que é a temperatura de fusão do Fe puro;

 Acima de 1538 °C a estrutura cristalina CCC da ferrita δ


torna-se amorfa, sem ordenação cristalina, caracterizando o
estado líquido;

 O ferro líquido (L) é estável até a temperatura de 2880 °C,


temperatura na qual este passa para fase vapor.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
METAIS FERRROSOS

Metalurgia: ciência que estuda os metais com quatro


finalidades básicas:

 Extração (a partir dos minérios);

 Refino (controle e correção das impurezas);

 Tratamentos (modificação das propriedades);

 Ligas metálicas (obtenção e propriedades).

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Siderurgia: metalurgia do ferro e suas ligas

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

C%
0 0,008 2,0 6,7

5
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
METAIS FERRROSOS

Etapas da siderurgia

 Obtenção do ferro-gusa pela redução do minério;

 Obtenção do ferro fundido e do aço pelo refino do ferro-


gusa;

 Obtenção de peças metálicas pela conformação;

 Modificação das propriedades pelos tratamentos térmicos e


termoquímicos.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Obtenção do ferro-gusa:

 Na usina, o minério é derretido num forno denominado


ALTO-FORNO;

 No alto-forno, já bastante aquecido, o minério é depositado


em camadas sucessivas, intercaladas com carvão coque
(combustível) e calcário (fundente);

 Estando o alto-forno carregado, por meio de dispositivo


especial, injeta-se ar em seu interior. O ar ajuda a queima do
carvão coque, que ao atingir 1200 ºC derrete o minério;

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Obtenção do ferro-gusa:

 O ferro ao derreter-se deposita-se no fundo do alto-forno. A


este ferro dá-se o nome de FERRO-GUSA ou simplesmente
GUSA;

 As impurezas ou escórias, por serem mais leves, flutuam


sobre o ferro-gusa derretido;

 Através de duas aberturas especiais, em alturas diferentes,


é retirada a escória e em seguida o ferro-gusa, que é
despejado em panelas chamadas CADINHOS;

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
METAIS FERRROSOS

Obtenção do ferro-gusa:

 O ferro-gusa derretido é levado no cadinho e despejado em


fôrmas denominadas LINGOTEIRAS;

 Uma vez resfriado, o ferro-gusa é retirado da lingoteira


recebendo o nome de LINGOTE DE FERRO-GUSA;

 A seguir são armazenados para receberem novos


tratamentos, pois este tipo de ferro, nesta forma, é usado
apenas na confecção de peças que não passarão por
processos de usinagem.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Esquema do alto-forno

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Esquema do alto-forno

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
METAIS FERRROSOS

Alto-forno 1 da Companhia
Siderúrgica de Tubarão –
CST em Serra/ES

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Alto-forno

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Alto-forno

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
METAIS FERRROSOS

Alto-forno em operação

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS

Metal líquido

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


METAIS FERRROSOS
Fluxograma das operações siderúrgicas:
- Minério de ferro
- Combustível (coque)
- Fundente (calcário)
- Ar

Alto-forno (fusão redutora)

Ferro gusa
Conversores
Lingotes Forno Cubilot Fornos de refino Siemens-Martin
(matéria prima-estoque)
Elétricos
Ferro fundido Aço

Fundição
Lingotes Operações de Lingotes
(matéria prima) Metalurgia do pó (matéria prima)
conformação
Deformação mecânica
Peças metálicas

Estoque Tratamentos térmicos Empregos

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
FERRO FUNDIDO

 Liga de ferro-carbono com teor de carbono entre 2,0 e 6,7%


(na prática entre 2,5 e 4,5%), além de certos elementos
residuais (silício (Si), manganês (Mn), fósforo (P) e enxofre
(S)), em teores, normalmente, mais elevados que no aço;

 O ferro fundido é obtido no forno denominado CUBILOT


(estrutura metálica em forma de cilindro, revestida de tijolos
refratários e equipada de “ventaneiras” na parte inferior), pela
fusão da carga, composta de gusa (50%), sucatas de ferro
fundido e de aço (40%), coque (8%) e fundente (2%),
introduzida por abertura lateral na parte superior do forno;

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


FERRO FUNDIDO

Forno Cubilot

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


FERRO FUNDIDO

Forno Cubilot

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
FERRO FUNDIDO

Classificações:

 Quanto ao teor de carbono/ponto de fusão:


 Ferro fundido eutético (C = 4,3%) – liga de mais baixo ponto
de fusão;
 Ferro fundido hipo-eutético (C < 4,3%);
 Ferro fundido hiper-eutético (C > 4,3%).
 Quanto à estrutura cristalina:
 Ferro fundido branco: a liga tem fratura clara e brilhante,
por causa da predominância da cementita (Fe3C – carbono
combinado);
 Ferro fundido cinzento ou grafítico: a liga tem fratura cinza
escuro, por causa da predominância da grafita (carbono livre);

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


FERRO FUNDIDO

 O ferro fundido cinzento é menos duro e menos frágil que o


branco e pode ser trabalhado com ferramentas comuns de
oficina, isto é, sofrer acabamento posterior como aplainamento,
torneamento, perfuração, etc, enquanto que o ferro fundido
branco só pode ser trabalhado com ferramentas especiais, e
assim mesmo com dificuldade ou então com o esmeril;
 O ferro fundido cinzento apresenta, além disso, uma notável
resistência a corrosão e possui mais capacidade de amortecer
vibrações que o aço;
 O emprego do ferro fundido branco restringe-se aos casos
em que se procura dureza e resistência ao desgaste alta, sem
que a peça necessite ser ao mesmo tempo dúctil;
 Dos dois tipos de ferro fundido citados, o cinzento é o mais
empregado.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


FERRO FUNDIDO

 Ferro fundido mesclado, misto ou coquilhado: no caso de se


fazer o vazamento em molde metálicos (esfriamento rápido), o
ferro fundido resultará do tipo branco, podendo, todavia, nas
outras regiões, onde o resfriamento é mais lento, resultar do
tipo cinzento. Sua superfície de fratura apresenta coloração
brilhante acinzentada.
Este processo permite fundir peças que sejam brancas onde se
deseja grande dureza e cinzentas onde se busca atenuar a
fragilidade. Desta maneira são fabricados cilindros de
laminadores, rodas de vagões de carga, etc, que são brancas
na superfície de rolamento;

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
FERRO FUNDIDO

 Ferro fundido maleável: obtido por tratamento térmico (longo


*recozimento) de certos ferros fundidos brancos de composição
conveniente, com modificação de sua textura e propriedades,
passando a adquirir certa resistência ao choque, capacidade de
suportar deformações razoáveis sem se romper, além de resistir,
relativamente bem, à corrosão. Sua superfície de fratura
apresenta coloração cinza claro.
*Recozimento é o tratamento térmico que consiste em elevar a
temperatura da liga, acima da zona crítica, seguido de
resfriamento lento;

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


FERRO FUNDIDO

 Ferro fundido nodular: classe de ferro fundido onde o carbono


permanece livre na matriz metálica, porém em forma esferoidal.
Este formato do carbono faz com que a ductibilidade seja
superior, conferindo ao material características que o aproximam
do aço. A presença das esferas ou nódulos de carbono mantém
as características de boa usinabilidade e razoável estabilidade
dimensional. Seu custo é ligeiramente maior, quando comparado
ao ferro fundido cinzento, devido às estreitas faixas de
composições químicas utilizadas para este material. Sua
superfície de fratura apresenta coloração prateada;

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


FERRO FUNDIDO

 Ferro fundido de grafita compactada ou vermicular: é um ferro


fundido obtido pela adição do titânio na composição do ferro
fundido nodular, com a finalidade de degenerar o nódulo de
grafita. Apresenta propriedades intermediárias entre os ferros
fundidos nodular e cinzento. É um material cuja aplicação tem
sido cada dia mais ampla, porém ainda é novo no mercado
industrial. Sua fratura apresenta-se na forma mesclada.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
FERRO FUNDIDO

Características gerais dos ferros fundidos:

 Não são dúcteis nem maleáveis, não podendo por isso ser
laminados, forjados, estirados, dobrados, torcidos, etc,
podendo somente ser usinados. É essa sua grande
desvantagem em relação ao aço;
 São obtidos somente por fundição;
 Têm propriedades mecânicas inferiores aos aços, sendo
somente utilizados onde não se exige ductilidade. Resistência à
compressão da ordem de 15 a 40 kgf/mm2, alongamento e
estricção nulos.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

 Liga de ferro-carbono com teor de carbono entre 0,008 e


2,0%, além de certos elementos residuais (silício (Si),
manganês (Mn), fósforo (P) e enxofre (S)), resultantes dos
processos de fabricação:

 O limite inferior, 0,008%, corresponde à máxima


solubilidade do carbono no ferro à temperatura ambiente;

 O limite superior, 2,0%, corresponde à máxima


quantidade de carbono que se dissolve no ferro e que
ocorre a 1147 ºC (diagrama de equilíbrio das ligas Fe-C).

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

 Par uma melhor precisão considera-se 2 tipos básicos de aço:

 Aço-carbono ou liga ferro-carbono com teor de carbono


entre 0,008 e 2,0%, além de certos elementos residuais,
resultantes dos processos de fabricação;

 Aço-liga ou aço-carbono que contém outros elementos de


liga ou apresenta os elementos residuais em teores acima
dos que são considerados normais.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

 Obtém-se o aço a partir do ferro-gusa e sucata de ferro


(dependendo do tipo de forno):
 Refino: redução dos teores de carbono (C), silício (Si),
manganês (Mn), fósforo (P) e enxofre (S) existentes no
ferro-gusa até a composição desejada para o aço, por meio
da fusão oxidante;
 Fusão oxidante: formação de óxidos das impurezas que
fundem e são retirados na escória.
Elemento Ferro-gusa Aço
C 3,0 a 4,0% 0,008 a 2,0%
Si 0,5 a 3,5% 0 a 0,5%
Mn 0,5 a 2,0% 0,3 a 1,0%
P 0,02 a 0,2% mínimo
S 0,03 a 0,1% mínimo

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Conversores:
 Bessemer (revestimento refratário ácido (sílica));
 Thomas (revestimento refratário básico (magnesita));
 LD (Linz Donawitz).
 Siemens-Martin;
 Elétricos:
 De resistência;
 De indução;
 A Arco.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Conversores:
 Processo (refino):
 Consiste em soprar ar através do gusa líquido (1250 ºC),
provocando a oxidação dos elementos componentes,
principalmente silício e carbono;
 É um forno basculante revestido de material refratário
ácido (Bessemer) e básico (Thomas) em cujo fundo se
encontram orifícios, através dos quais passa ar sob pressão
que borbulha violentamente através da carga metálica que é
sempre líquida.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Tipos de fornos:

 Conversores:
 Operação:
 Método:
 Redução total das impurezas;
 Correção por adição (C, Si, Mn, etc).
 Combustível: nenhum. Energia calorífica resultante das
reações exotérmicas de oxidação, principalmente do silício;

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Conversores:
 Operação:
 Funcionamento:
 Carregamento:
• Pré-aquecimento da cuba;
• Colocação do gusa líquido (> 1250 ºC).
 Injeção de ar: reações exotérmicas – elevação da
temperatura a 1600 ºC;
 Escorificação (retirada das escórias): oxigenação /
oxidação das impurezas;

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Conversores:
 Operação:
 Funcionamento:
 Descarbonetação: fase endotérmica – soprada. Perda
de carbono que a peça sofre quando esse elemento se
mistura ao oxigênio do ar, formando o CO2;
 Adições finais: adição de ferro-ligas como o ferro-silício
e o ferro-manganês;
 Corrida ou vazamento (caçamba).

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Tipos de fornos:

 Conversores:
 Características:
 Usa somente carga líquida (gusa);
 Pequena capacidade (10 a 30 t);
 Não consomem combustível;
 Operação muito rápida (20 a 30 minutos) e de difícil
controle;
 Difícil redução do fósforo e do enxofre.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Conversores:
 Para o refino nos conversores, o gusa deve possuir, sempre
que possível, uma composição típica:

Elemento Ferro-gusa
C 3,0 a 4,0%
Si 1,5 a 2,0%
Mn ≤ 1,0%
P ≤ 0,08%
S ≤ 0,05%

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Representação
esquemática de
um Conversor
Bessemer

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Conversor Bessemer, Museu


de Kelham Island, Sheffield,
Yorkshire, Inglaterra

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Conversor LD: tem como


princípio a injeção do oxigênio
puro, que é soprado sob
pressão na superfície do gusa
líquido. Essa injeção é feita
pela parte de cima do
conversor.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Esquema das regiões


de um Conversor LD

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Conversor LD da Companhia
Siderúrgica Paulista –
COSIPA em Cubatão/SP

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Siemens-Martin:
 Processo (refino):
 São fornos de reverbero (que reflete luz ou calor), de
forma elipsóide, com capacidade variável (60 a 350 t), usa
combustível sólido (carvão), líquido (óleo combustível) ou
gasoso (gás de alto-forno ou da fabricação do coque).

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO
Tipos de fornos:
 Siemens-Martin:
 Operação:
 Por diluição (S. M. ácido): tem como finalidade distribuir
em massa maior de ferro as impurezas do gusa a ser
refinado:
 Carga: gusa (25 a 35%), sucata (65 a 75%) e pequena
porcentagem de minério para ativar a descarbonetação.
 Por oxidação das impurezas (S. M. básico): o refino se
processa pela redução dos teores de C, Si, Mn, etc, por
oxidação, sendo o oxigênio obtido pelos óxidos de ferro do
minério adicionado:
 Carga: gusa (80%), sucata (20%), sendo necessário
grande quantidade de minério para fornecer oxigênio.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Tipos de fornos:

 Siemens-Martin:
 Operação:
 Funcionamento:
 Carregamento:
• Sucata + Fundente (calcário) + Sucata;
• Aquecimento (fusão);
• Gusa líquido (conforme o caso).

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AÇO

Tipos de fornos:

 Siemens-Martin:
 Operação:
 Funcionamento:
 Fusão com refino (6 h):
• Calcinação: CaCo3 + Calor CaO + CO2;
• Formação do FeO: Co2 + Fe FeO + CO;
• Redução dos teores de C, Si, Mn, P e S por oxidação
pelo FeO e CaO.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Siemens-Martin:
 Operação:
 Funcionamento:
 Retirada da escória (fundida flutuando sobre o aço);
 Adições finais (para correção da composição desejada);
 Vazamento (corrida): o aço refinado é recolhido para a
moldagem de lingotes ou de peças.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Esquema de um forno Siemens-Martin

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Seção transversal esquemática de um forno Siemens-Martin

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Forno Siemens-Martin

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO
Tipos de fornos:
 Elétricos:
 Processo (refino):
 Característica básica: energia calorífica obtida pela
transformação da energia elétrica;
 Classificação – segundo a forma de transformação:
 Fornos de resistência: efeito joule (t ± 1000 ºC).
Emprego: laboratórios / tratamentos térmicos;
 Fornos de indução: calor desenvolvido por um campo
eletromagnético, rapidamente variável (t ± 3000 ºC).
Emprego: obtenção de ligas especiais;
 Fornos A Arco: calor desenvolvido pela formação de um
arco voltaico na descarga entre eletrodos (t ± 1500 a 2000 ºC).
Emprego: refino dos aços.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Elétricos:
 Operação:
 Tipos:
 Fusão simples (sem alteração da composição do aço);
 Refino do gusa (obtenção dos aços carbono);
 Refino da sucata de aço (correção da composição);
 Super refino (obtenção de aços especiais);
 Redução direta do minério (obtenção do gusa).

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Elétricos:
 Operação:
 Funcionamento:
 Carregamento: sucata ou gusa, fundentes e minério;
 Fusão: formação da escória – redução do C, Si e Mn;
 Retirada da escória oxidante;
 Carga redutora: cal, sílica (areia), carvão (combustível) e
fluorita;
 Formação da escória redutora (recarbonetação);

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Tipos de fornos:

 Elétricos:
 Operação:
 Funcionamento:
 Retirada da escória redutora;
 Adições finais para correção da composição do aço;
 Vazamento (corrida): moldagem de peças ou de lingotes.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 Elétricos:
 Vantagens:
 Temperaturas mais elevadas;
 Maior flexibilidade de operação, podendo operar com
diferentes tipos de carga, sólida ou líquida;
 Produção de aços de melhor qualidade;
 Controle mais efetivo de temperatura do banho;
 Não existência no forno de produtos de combustão;
 Possibilidade de fabricação de qualquer tipo de aço.
 Desvantagem: elevado custo de operação.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Esquema de um forno elétrico de indução

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Vista esquemática de um forno elétrico A Arco

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Vista esquemática de um forno elétrico A Arco

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Esquema de um forno elétrico A Arco, tipo Heroult

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
AÇO

Vista esquemática de um forno elétrico A Arco

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


AÇO

Tipos de fornos:

 No refino dos aços pode-se utilizar a composição de dois


processos, ou seja, o denominado “processo duplex”;

 A combinação mais usada é a que reúne o CONVERSOR


BESSEMER (Ácido) e o SIEMENS-MARTIN (básico);

 O gusa sofre primeiramente a soprada num BESSEMER, para


a rápida eliminação das impurezas, e depois é transferido para o
SIEMENS-MARTIN (básico), onde o fósforo é removido,
resultando daí grande economia e eficiência na fabricação do
aço.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Conjunto de operações pelos quais se obtêm os produtos


metálicos, de formas e características específicas à fins e
empregos os mais diversos.

Os principais processos de conformação dos metais são:

 Fundição;

 Metalurgia do pó;

 Deformação mecânica.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Fundição: é o processo de dar forma aos metais, fundindo-o e


introduzindo-o assim no estado líquido em moldes com a forma
desejada, deixando-o solidificar em seguida por esfriamento. As
peças assim obtidas são denominadas “peças fundidas” e
podem ser de pequenas dimensões e reduzido peso, até de
grande porte, pesando várias toneladas.

 Fundição por gravidade;


 Fundição sob pressão;
 Fundição por centrifugação;
 Fundição de precisão;
 Fundição por outros métodos.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Metalurgia do pó: processo de fabricação que produz peças


tendo como matéria-prima pó metálico ou não. O processo
consiste em compactar e/ou modelar a mistura e aquecê-la
(etapa chamada de sinterização), com o objetivo de melhorar a
coesão da estrutura interna. A característica específica do
processo é que a temperatura permanece abaixo da temperatura
de fusão do elemento constituinte principal.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


CONFORMAÇÃO DOS METAIS
Deformação mecânica: processo pelo qual se dá forma desejada
ao metal partindo-se da matéria prima em estado sólido, e
forçando-a, por processos mecânicos, a tomar forma e
dimensões previstas.
 Tratamento à quente: quando a temperatura de trabalho é
maior 720 ºC (zona crítica), onde ocorre a recristalização do aço.
Nessa situação o aço é mais mole, sendo mais fácil de trabalhar,
pois os grãos deformados recristalizam-se em seguida, sob a
forma de pequenos grãos. Estão incluídos neste grupo os aços
CA-25 e CA-50.
 Tratamento à frio ou encruamento: neste tratamento ocorre
uma deformação dos grãos por meio de tração, compressão ou
torção. O processo é realizado abaixo da zona de temperatura
crítica (720 ºC). Os grãos permanecem deformados e diz-se que
o aço está encruado. Neste grupo está incluído o aço CA-60.

25
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Os principais processos mecânicos na deformação mecânica


dos metais são:

 Laminação;
 Forjamento;
 Extrusão;
 Trefilação (estiramento);
 Estampagem.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Laminação: consiste este processo em fazer passar um tarugo


de metal, entre cilindros de eixos paralelos, afastados entre si de
uma distância determinada, girando em sentidos opostos.
A operação de laminação pode ser feita à quente ou à frio, sendo
mais usual o processo à quente, por questões técnicas.

Laminação à quente

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Forjamento: processo de conformação com que se obtém a


forma desejada da peça por martelamento ou por aplicação
gradativa de pressão (prensagem). A maioria das operações de
forjamento ocorre à quente, embora certos metais possam ser
forjados à frio.

Forjamento à quente por martelamento

Forjamento à frio por prensagem

26
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Extrusão: processo no qual um bloco de metal tem sua seção


transversal reduzida pela aplicação de pressões elevadas,
forçando-o a escoar através do orifício de uma matriz. A maioria
das operações de extrusão ocorre à quente, embora certos
metais possam ser extrudados à frio.

Extrusão à quente Extrusão à frio

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


CONFORMAÇÃO DOS METAIS

Trefilação (estiramento): quando a obtenção da seção da peça é


feita pela passagem forçada de uma barra metálica através de
uma matriz. Esta operação é geralmente feita à frio e é geralmente
empregada na obtenção de fios, arames e barras finas.
Em geral, a forma final é obtida após a passagem por matrizes
sucessivas de dimensões progressivamente menores. Para
diminuir o atrito na passagem pelas matrizes são empregados
lubrificantes, que facilitam o trabalho de trefilação.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


CONFORMAÇÃO DOS METAIS
Estampagem: conformação mecânica de chapas, geralmente à frio.

Estampagem por
dobramento e
Estampagem por corte (cisalhamento) encurvamento

Estampagem por
estiramento
Estampagem profunda (embutimento e
repuxamento)

27
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
CONFORMAÇÃO DOS METAIS

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


TRATAMENTOS TÉRMICOS

Os tratamentos térmicos são recursos auxiliares para se


melhorar as propriedades dos aços. Eles se dividem em dois
grupos:

 Tratamentos destinados, principalmente, a reduzir tensões


internas provocadas pela laminação, solda, etc (normalização e
recozimento);

 Tratamentos destinados a modificar a estrutura cristalina,


com alteração da resistência e de outras propriedades (têmpera
e revenido).

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


TRATAMENTOS TÉRMICOS

Normalização: o aço é aquecido a uma temperatura de 800 ºC,


mantido nessa temperatura por quinze minutos e depois deixado
esfriar lentamente ao ar;

Recozimento: o aço é aquecido a uma temperatura apropriada,


dependendo do efeito desejado, mantido por horas ou dias
nessa temperatura e depois deixado esfriar lentamente, em geral
no próprio forno;

Têmpera: o aço é aquecido até 900 ºC e depois esfriado


rapidamente na água ou óleo para cerca de 200 ºC;

Revenido: o aço é aquecido a uma temperatura de 300 a 700 ºC,


deixando-o esfriar ao ar; é utilizado para alguns tipos de aço-
carbono e os de baixa liga.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

 Elasticidade;
 Plasticidade;
 Ductibilidade;
 Fragilidade;
 Resiliência;
 Tenacidade;
 Fluência;
 Fadiga;
 Dureza;
 Corrosão;
 Soldabilidade;
 Resistência ao desgaste/impacto;
 Resistência à tração;
 Resistência à compressão.

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PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Elasticidade: é a propriedade do metal de retornar à forma


original, uma vez removida a força externa atuante. Deste modo,
a deformação segue a Lei de Hooke, sendo proporcional ao
esforço aplicado.
Lei de Hooke: σ = E.ε
Onde:
σ = tensão aplicada;
E = módulo de elasticidade ou módulo de Young;
ε = deformação.

Ao maior valor de tensão para o qual vale a Lei de Hooke,


denomina-se limite de proporcionalidade. Ao ultrapassar este
limite, surge a fase plástica, onde ocorrem deformações
crescentes mesmo sem a variação da tensão, é o denominado
patamar de escoamento.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Plasticidade: é a propriedade inversa à da elasticidade, ou seja, do


material não voltar à sua forma inicial após a remoção da carga
externa, obtendo-se deformações permanentes. A deformação plástica
altera a estrutura de um metal, aumentando sua dureza. Este fenômeno
é denominado endurecimento pela deformação à frio ou encruamento.

Ductilidade: é a capacidade do material de se deformar sob a ação de


cargas antes de se romper, daí sua grande importância, já que estas
deformações constituem um aviso prévio à ruptura final do material, o
que é de extrema importância para prevenir acidentes em uma
construção, por exemplo.

Fragilidade: oposto à ductilidade, é a característica dos materiais que


rompem bruscamente, sem aviso prévio (um dos principais fatores
responsáveis por diversos tipos de acidentes ocorridos em pontes e
navios).

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Resiliência: é a capacidade de absorver energia mecânica em


regime elástico, ou seja, a capacidade de restituir a energia
mecânica absorvida.

Tenacidade: é a energia total, plástica ou elástica, que o material


pode absorver até a ruptura. Assim, um material dúctil com a
mesma resistência de um material frágil irá requerer maior
energia para ser rompido, portanto é mais tenaz.

Fluência: deformação lenta de uma material submetido a uma


tensão constante, podendo haver uma estricção com posterior
ruptura do material.

Fadiga: ruptura de um material sob esforços repetidos ou


cíclicos. A ruptura por fadiga é sempre uma ruptura frágil,
mesmo para materiais dúcteis.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Dureza: é a resistência ao risco ou abrasão. A resistência que a


superfície do material oferece à penetração de uma peça de
maior dureza. Sua análise é de fundamental importância nas
operações de estampagem de chapas de aços.

Corrosão: os principais agentes corrosivos naturais são: a água


em presença do ar, o gás sulfídrico, os cloretos e nitratos.

Soldabilidade: a fusão do material, quando da solda, não causa


transformação considerável na sua estrutura cristalina.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Resistência ao desgaste/impacto: a resistência ao desgaste e ao


impacto são elevadas, desde que se utilizem ligas apropriadas.

Resistência à tração: varia conforme o tratamento e a


composição.

Resistência à compressão: normalmente é da mesma ordem de


grandeza da resistência à tração, no entanto existe o problema
de flambagem, devido a utilização de peças esbeltas.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Propriedades e a influência do carbono

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Alterações das propriedades devido à uma deformação


mecânica à frio (encruamento):

 Aumento da resistência mecânica (tração e compressão);

 Aumento da dureza;

 Redução da ductilidade;

 Redução da tenacidade;

 Redução da resistência à corrosão.

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PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS
Deformação elástica: tensão e deformação são proporcionais
(relação linear), obedecendo a lei de Hooke (σ = E.ε).
Aços Laminados
à quente

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PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS
Coeficiente angular: corresponde ao módulo de elasticidade (E) =
resistência do material à deformação elástica (medida de
resistência às forças de ligação interatômicas). T E
Aços Laminados
à quente

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PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS
Deformação plástica: a tensão não é mais proporcional à
deformação, ocorrendo uma deformação permanente e não
recuperável (quebra de ligações com os átomos vizinhos, com
formação de novas ligações com novos átomos).
Aços Laminados
à quente

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS
Escoamento (limite de proporcionalidade): onde a deformação
plástica tem início.
Aços Laminados
à quente

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS
Aços Laminados
à quente

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

 Os aços deformados à frio não possuem o patamar de


escoamento e, por isso, não apresentam limite de escoamento
definido. Para esses aços admite-se um limite de escoamento
convencional.
 Define-se limite de escoamento para os aços deformados à
frio, como a tensão que corresponde a uma deformação
permanente de 0,2%.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO

Tratamento
à quente

Tratamento
à frio

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


ESPECIFICAÇÕES
Barras de aço para concreto armado: são aços com diâmetro
igual ou superior a 5 mm, obtidos apenas por laminação:

 CA-25: limite de escoamento mínimo de 25 kgf/mm² ou


250 MPa, apresentando superfície lisa;

 CA-50: limite de escoamento mínimo de 50 kgf/mm² ou


500 MPa, apresentando entalhes ou nervuras na superfície do
aço.

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


ESPECIFICAÇÕES

Fios de aço para concreto armado: são aços com diâmetro igual
ou inferior à 10 mm, obtidos por laminação e posterior trefilação:

 CA-60: limite de escoamento convencional mínimo de


60 kgf/mm² ou 600 MPa, devendo apresentar entalhes ou
nervuras (saliências) para diâmetros iguais a 10 mm.

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AÇO PARA CONCRETO ARMADO

Tratamento CA-25 ou
à quente CA-50

Tratamento CA-60
à frio

AÇO PARA CONCRETO ARMADO


ESPECIFICAÇÕES

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