12 Evangelismo
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Evangelismo -2-
Índice
O que é Evangelho?
1. Etimologia. A palavra “evangelho” vem de duas palavras gregas “eu”, que quer
dizer “bom”, e de “angelia”, que significa “mensagem, notícia, novas”. Assim, a palavra
“euuangelion” quer dizer “boas novas”, notícias alvissareiras”. Essa palavra aparece
tanto no Antigo Testamento como na literatura extra-bíblica.
No hebraico é bessorah (2 Sam. 18.20,25,27; 2 Rs. 7.9), que a Septuaginta traduziu
por “euuangelion”. Originalmente significava “pagamento pela transmissão de uma boa
noticia”. Com o tempo, passou a ganhar novo significado no mundo romano de fala grega,
em virtude do culto ao imperador, pois a palavra “euuangelion” era usada para anunciar o
nascimento deste ou a sua coroação.
2. Novo Testamento. Esse vocábulo, que é encontrado 76 vezes em todo o Novo
Testamento, só aparece no singular; o verbo euuangelizo, “evangelizar”, 54; e
euuangelistes, “evangelista”, três. O Senhor Jesus Cristo é o conteúdo do evangelho; sua
vinda, seu ministério terreno, seu sofrimento, morte e ressurreição (Rom. 1.1-7). É a
mensagem de Cristo que salva o pecador (Jo. 3.16; Rom. 1.16). É o meio empregado por
Deus para a salvação de todo aquele que crer (1 Co 18.2). Só através do evangelho é que o
homem conhece a salvação na pessoa de Jesus. O evangelho de Cristo é a única resposta
para este mundo que perece em conseqüência do pecado.
3. Os três estágios da palavra evangelho
a) No mundo grego, tinha o sentido de recompensa por trazer boas novas.
b)No Antigo Testamento Septuaginta, o vocábulo indica as próprias boas-novas.
Aparece em termos proféticos com o mesmo sentido que encontramos no Novo
Testamento: “Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a
paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Isa. 52.7). Veja o
seu cumprimento em Rom. 10.15.
c) No Novo Testamento são as boas-novas que falam do Reino de Deus, da salvação e do
perdão dos pecados na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o evangelho da graça de
Deus (At. 20.24).
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4. Os Quatro Evangelhos
1. É a mensagem de salvação
O evangelho é a mensagem transformadora do Calvário; não é meramente um livro.
Se não é um livro, por que chamamos as quatro primeiras seções do Novo Testamento de
“evangelhos”? Essa nomenclatura é externa, e surgiu a partir do século II, mas parece
haver apoio interno para isso: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mar. 1.1).
O evangelista Marcos, depois dessa declaração, passa a narrar o ministério público de
Jesus, que consiste no conteúdo do segundo livro na ordem do Novo Testamento; assim o
termo “evangelho” ganhou novo estilo literário.
2. A natureza dos evangelhos
Mateus, Marcos, Lucas e João são à base do Novo Testamento; é impossível
compreender a este sem os quatro evangelhos.
a) Os evangelhos sinóticos. Os três primeiros evangelhos são chamados de sinóticos.
Este nome vem de duas palavras gregas syn, que significa “com”, e opsis, “ótica, vista”. A
palavra “sinótico” quer dizer “visão conjunta”. Isto se aplica a Mateus, Marcos e Lucas
porque eles são uma sinopse da vida de Cristo. Eles contêm muitas semelhanças entre si no
conteúdo e na apresentação.
b) O Evangelho de João. Enquanto os sinóticos registram o ministério incessante e
intenso do Senhor Jesus, as parábolas, os milagres e todos os demais feitos do Mestre, João
preocupou-se mais em descrever os discursos profundos e abstratos de Jesus, revelando a
sua deidade absoluta. O propósito é mostrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que a
fé em seu nome dá a todo o que nEle crê a vida eterna: “Estes, porém, foram escritos para que
creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31).
5. A Promessa de Deus
Durante séculos o povo de Israel esperava pelo cumprimento das promessas de Deus
concernentes à vinda do Messias e do Reino de Deus. O nascimento de Jesus aconteceu em
cumprimento a essas promessas. Logo, a notícia de seu nascimento era inegavelmente, uma
notícia (novas) alvissareira.
À luz disso, podemos concluir que o sentido original do termo evangelho é o de
notícia (novas) alvissareira a respeito de cumprimento da providencia de Deus para a
salvação dos pecadores, que se realizou com a vinda de seu Filho ao mundo.
1. O resumo do evangelho
O capítulo I da epístola aos Romanos é uma síntese do evangelho; é a mais bela de
todas as introduções das epístolas paulinas. Em tão poucas palavras, diz tudo o que o
homem precisa saber sobre Jesus. Alguém sugeriu que todos os crentes a decorassem para
recitá-la diariamente como uma confissão de fé. Essas poucas palavras falam da origem
divina e humana de Jesus, e descrevem o plano de Deus para a redenção da humanidade.
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2. O plano de Deus
O evangelho não é algo sugerido de improviso, pois Deus o havia prometido desde
“antes dos tempos dos séculos” (Tt. 1.2). A Bíblia diz que Deus o prometeu “pelos seus
profetas nas Santas Escrituras” (Rom. 1.2). O Messias foi sendo revelado de maneira sutil
e progressiva. Cada profeta apresentou um perfil do Salvador, até que a revelação se
consumou na sua vinda.
Há inúmeras profecias messiânicas e alusões diretas e indiretas ao Messias, e destas,
cerca de 20 passagens apontam Jesus como o filho e sucessor do rei Davi. Mateus inicia o
seu evangelho associando o Messias aos dois maiores pilares do Antigo Testamento:
Abraão e Davi (Mat. 1.1). O apóstolo Paulo ressalta, aqui, a realeza do Filho do homem.
1. O Nome Cristão
“Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (At 11.26).
A palavra “Cristão” ocorre somente “três” vezes no Novo Testamento (At. 11.26;
26.28; 1 Ped. 4.6). (O vocábulo “Cristão”, = “christianoi” em grego, ou “christianus” em
latim / A desinência “ão”, de Cristo+ão = Cristão) Originalmente designava um servo e
seguidor de Cristo. Hoje se tornou um termo geral, destituído do seu significado primitivo,
a nós, este termo deve sugerir o nome do nosso Redentor (Rom. 3.24), a ideia do profundo
relacionamento do crente com Cristo (Rom. 8.38,39), o pensamento de que o recebemos
como nosso Senhor (Rom. 5.1), e a causa da nossa salvação (Heb. 5.9).
Nestes últimos dias, o Espírito Santo deseja usar todos os crentes para uma poderosa
operação evangelística, porque a maior necessidade do mundo atual é o ouvir a única
mensagem que salva o pecador: O Evangelho de Cristo. Esta necessidade tornar-se mais
premente se levarmos em conta que, face ao crescimento demográfico, o mundo encontra-
se, hoje, menos evangelizado que nos dias de Paulo.
Se quisermos ser honestos com nós mesmos, haveremos de reconhecer que imenso é
o número dos que deixam o princípio bíblico da evangelização genuína para se utilizarem
métodos puramente terrenos. A evangelização tem, ou pode ter, no seu bojo, a filantropia,
mas filantropia não é evangelização como muitos a entendem. A evangelização gera
integração social, mas integração não é evangelização. A evangelização é a comunicação
da mensagem redentora inspirada no Calvário e referendada com a poderosa unção do
Espírito Santo.
A igreja tem o dom da fertilidade. O primeiro ato evangelístico da igreja, na manhã de
Pentecostes, o sermão de Pedro, aumentou o número da igreja 25 vezes. A história das
missões revela que a igreja é capaz de expandir-se sob condições as mais adversas.
Pastores são presos no Iraque, crianças com menos de dez anos por causa de sua fé,
são assassinadas na Indonésia. Mas a perseguição é incapaz de impedir o crescimento da
igreja. Em Cuba, reduto comunista que agora experimente um vislumbre de liberdade
religiosa, a igreja tem crescido e até planeja enviar missionários para outros países da
América Latina e para a África.
Em seu avanço pelas searas do mundo, a igreja enfrentou outros obstáculos além da
perseguição. Todavia nada foi capaz de conter o seu progresso.
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1. A Trilogia
A mensagem de Jesus constituía a trilogia: “Ensinar”, “Pregar” e “Curar” (Mt 4.23;
9.35). Jesus mandou que seus discípulos as fizessem (Mt 28.19,20; Mc 16.15-19). É essa a
mensagem que pregamos na atualidade (1 Co 1.18,24).
É comum se ouvir dizer entre as pessoas de uma forma em geral, que a obrigação de
evangelizar e de ganhar almas, é dos líderes das igrejas, como Pastores, Presbíteros ou
anciãos, diáconos, líderes de mocidade. Em alguns lugares, este trabalho está restrito aos
jovens adolescentes, em outros somente ao Pastor.
Esta atitude é por demais errônea e totalmente contrária a qualquer ensinamento
bíblico, por mais simples que seja.
Um dos ensinos básico, que o Apóstolo Paulo nos deixou, foi o de sermos imitadores
de Deus, como filhos amados, Ef. 5.1 – Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como
oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.
Diante disto o maior exemplo de evangelista e ganhador de almas é o próprio Deus.
Enviou-nos o seu único filho, para que Ele pudesse anunciar aos homens, o caminho para a
restauração da comunhão, entre si mesmo e a humanidade. Então, veio Jesus o Cristo,
anunciando não uma filosofia de vida ou uma nova religião, mas sim, a única e verdadeira
religião que é Cristo, principalmente por que religião significa “religar a um ser superior”.
Desta forma, Deus por meio de seu filho Jesus Cristo, revelou sua condição de evangelista
e o seu amor para com a obra de sua mão. Assim, Deus deu exemplo enviando a Jesus,
como o primeiro anunciador das Boas Novas para salvação. A sua primeira mensagem aos
homens foi conforme está escrito no Evangelho de Mateus 4.17, “... passou Jesus a pregar e a
dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”.
Assim sendo, todos os que um dia creram e aceitaram a Cristo Jesus como Salvador,
deve ser um evangelista e imitador de Cristo, como filho amado de Deus.
Lucas 4.18 escreve: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para
evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da
vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”. Citou Jesus estas palavras, quando agia
como evangelista na sinagoga, revelavam que Ele era a promessa de Deus a Israel e a toda
a humanidade. Neste momento se cumpria a palavra de Deus, escrita por Isaias 61.1-2; Ser
Ele a materialização da vontade de Deus aos homens, que O ungiu, separou-O para uma
missão específica, a de anunciar Boas Novas (Evangelho) aos pobres de espírito, aos que
sentiam a necessidade de paz e de alegria. Foi enviado para libertar os cativos, ou seja,
libertar aqueles que estejam presos na idolatria deste mundo, presos no indiferentismo, são
os que acreditam que a vida é somente o período presente, pouco se importando com os
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acontecimentos futuros e até mesmo com a vida após a morte. Libertar aos que estejam
presos em seus próprios conceitos, na tradição recebida de seus pais e dos povos, presos
pelas teias das falsas doutrinas e filosofias ensinadas por homens amantes de si mesmo,
preocupados em manterem-se em evidência, e até mesmo, tendo que a religião ou piedade
é motivo de ganho pessoal, conforme nos ensinou o Espírito Santo, por meio de Paulo em
sua primeira carta ao Jovem Timóteo, 1 Tim. 6.3-5 – “Se alguém ensina outra doutrina e
não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a
piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de
que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, alterações sem fim, por
homens cuja mente é pervertida e privadas da verdade, supondo que a piedade
(religiosidade) é fonte de lucro. Dos tais aparta-te”.
Deus ungiu a Jesus Cristo, para libertar a todos os presos, pelas drogas, alcoolismo,
prostituição, pelos enganos do maligno, que servem únicas e exclusividade para afastarem
os homens, de Deus e de suas ricas promessas de paz e felicidade.
Deus o separou, para dar conhecimento aos que se encontram com os olhos
(entendimento) fechadas para a verdade, ou seja, restaurar a vista aos cegos, porque o
príncipe deste século cegou o entendimento dos homens, para que nelas não resplandeçam
a luz, isto é, a verdade do Evangelho de “Cristo Jesus, o Senhor”. A maior cegueira não é a
material ou física, mas a do entendimento, porque o maior cego é o que não quer enxergar,
são os que apesar de terem conhecimento filosófico da palavra de Deus, se negam em crer,
por princípios sociais, por vaidade e até mesmo por não quererem ceder em suas
convicções errôneas, para não admitir que foi por muito tempo enganado nas coisas de
Deus.
Jesus foi enviado como a única solução para os que se encontram oprimidos pelas
garras de satanás, presos nas tradições religiosas e mostrar a todos, que Ele é a libertação e
a salvação para sempre e sempre, Amém.
Mas tudo não se concretizaria se não houvesse prova material desta condição, se os
fatos aqui descrito não se cumprissem nas vidas dos que creram e receberam a Cristo e a
sua mensagem, como verdadeira e a única esperança para os homens. Por este motivo na
palavra de Deus em Mat. 11.5, no momento em que Jesus era interrogado pelos discípulos
de João, Ele operou vários sinais, por que o Evangelho de Deus por meio de Cristo Jesus é
Poder de Deus, para todos os que crêem, os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são
purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e aos pobres é anunciado o
Evangelho.
Cada um destes milagres, fala especificamente com as atribuições de Jesus, para as
quais Ele foi ungido. Cada um destes milagres, fala de sua autoridade e poder, como: Dar
vistas aos cegos é levar a luz do conhecimento da verdade e do amor de Deus aos homens;
fazer os coxos andarem é libertar os cativos, que estão impedidos de caminharem com
liberdade sem impedimentos, levando a muitos para o verdadeiro crescimento tanto
espiritual como material; Os leprosos são curados, isto é o perdão do pecado e limpeza da
alma que se encontra presa pela morte e maldição; Os surdos são os que vivem presos, pelo
medo e se negam a ouvir o evangelho, se negam a dar ouvido a verdade, por se
encontrarem amarrados ao indiferentismo e filosofias mundanas e malignas; Os mortos são
ressuscitados, são as almas que dão crédito ao Evangelho, recebem de bom grado a palavra
de Deus a aceitarem a Cristo como Senhor e Salvador; Aos pobres é anunciado as Boas
Novas, significa que Ele, Jesus Cristo, que é Senhor de todos, dá exemplo de um ganhador
de almas, dá o seu exemplo para que sejamos todos um Evangelista e Anunciador de Boas
Novas. A fim de que todos venham ter conhecimento de que Cristo é o único meio pelo
qual se alcança a Salvação, é o único medidor e remidor para toda a humanidade.
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Com sua pregação, Jesus alcançou seus objetivos e muitos foram salvos e libertos das
opressões e das maldições, destes, Ele chamou e nomeou, para serem continuadores de sua missão.
Jesus chamou homens comuns de todas as camadas sociais, dando a eles, um caminho e um
exemplo a ser seguido. Leia: Os nomes dos Doze Apóstolos de Cristo (Mateus 10.2-4).
Ele chamou: Pescadores, proprietários de barcos, de redes, príncipes, comerciantes, homens
da política, pessoas de todos os níveis sociais, mostrando que todos precisam ser salvos e a
concomitantemente seu discípulo ou apóstolo, que segundo o dicionário bíblico, significa
embaixador, que é o mais alto representante de um país, no estrangeiro, têm direito a imunidade
perante as leis do país aonde é comissionado. Desta forma, os Apóstolos ou Embaixadores não
estão sujeitos as leis humanas, mas sim, à lei de Deus, que é o amor (Gal. 5.22-23) – Mas o fruto
do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
Assim, os apóstolos foram comissionados por Deus por intermédio de Seu Filho e
eles saíram para dar prosseguimento e ampliar o numero de pessoas que haveriam de ter
um contato com as promessas de Deus para Israel e para a humanidade. Foram enviados às
nações, mas primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel e nesta caminhada, os
sinais acompanhavam-os, dando assim o prosseguimento da unção de Deus para com
Cristo Jesus e os Apóstolos tornaram-se Evangelistas e por seu intermédio os sinais
seguiam-os, conforme descreveu o evangelista Lucas em Luc. 9.6: Então, saindo,
percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte.
Os apóstolos desta forma seguiram os passos de Jesus e foram seus imitadores,
principalmente porque Jesus após sua morte e ressurreição, apareceu a estes mesmos apóstolos e
disse-lhes: - Jesus, aproximando-se, falou lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu
e na terra. (Mat. 28.18). Com estas palavras, Jesus mostra aos apóstolos que Ele havia recebido
todo o poder e autoridade da parte de Deus, e eles (os apóstolos) seriam participantes deste mesmo
poder e autoridade por meio do seu nome, em resposta a sua oração descrita em João 17.18,19,
20,21: Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me
santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por
estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de
que todos sejam um; e como és tu, o Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o
mundo creia que tu me enviaste. Portanto, de posse desta verdade Jesus determina aos apóstolos
conforme Mat. 28 e 19 – Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; a cumprirem o seu mandato.
Assim, os apóstolos tornaram-se Evangelistas por mandamento de Jesus, que em
cumprimento a esta ordenação, viram a mão de Deus operar por seu intermédio conforme o que se
descreve em Mar. 1.20: E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o
Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.
Desta forma, vemos que os apóstolos seguiram o exemplo do mestre e seus ensinamentos,
conseqüentemente, receberam as alegrias de ser um verdadeiro Evangelista e ganhador de almas
para o reino de Deus.
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que Deus permitisse a manifestação de uma grande perseguição no seio da igreja, quando o
diácono Estevão anunciava com autoridade conforme o descrito em Atos 6. 10, - e não
podiam resistir a sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava. Desta forma as autoridades
religiosas da época, não conformadas com a ameaça da perda de sua autoridade no meio do
povo e principalmente por não suportarem serem acusados de assassinatos do Salvador, o
Rei dos Judeus, descendente do trono de Davi, assim estes mesmos que se julgavam os
representantes de Deus entre o povo, apedrejam a um integrante do povo que lhes
anunciava o Salvador conforme Atos 7.59,60 – E apedrejavam Estevão, que invocava e
dizia: Senhor Jesus recebe o meu espírito! Então ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor,
não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.
Este fato faz com que os discípulos fugissem de seus perseguidores conforme Atos
8.4, Mas os que andavam dispersos iam por toda parte, pregando a palavra. Assim, dão
seguimento ao mandamento de Jesus, descrito em Mar. 16.15-16 – E disse-lhes: Ide por todo
o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem,
porém, não crer será condenado!. De posse das promessas de Cristo, eles retornavam a
Jerusalém, mas agora já deixavam de testemunhar do grande amor de Deus revelado
através de Cristo Jesus nosso Senhor conforme Atos 8.25, Eles, porém, havendo testificado
e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos
samaritanos.
Concomitante a este movimento de evangelização, Deus por amor das almas envia
Felipe para que por seu intermédio fosse alcançado não só o Oriente Médio e a Europa,
mas também à África, continente habitado e conhecido dos Judeus conforme Atos 8.26 –
Um anjo do Senhor falou a Felipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que
desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi. Assim Deus por meio de
Felipe inicia a evangelização na África quando este à partir Atos 8.30 a 39 e o eunuco-mor
de Candace na Etiópia segue feliz o seu caminho, e o diácono Felipe é levado pelo Espírito
Santo para anunciar o Evangelho em local deserto até a Cesáreia conforme atos 8.40, Mas
Filipe veio a achar-se em Azoto; e, passando além, evangelizava todas as cidades até chegar
a Cesaréia.
Portanto a igreja primitiva, que vivia em um grande êxtase espiritual, teve que sofrer
uma grande perseguição para dar cumprimento ao mandamento de Jesus de encher o
mundo com sua palavra, desta forma, a Igreja dos primeiros dias tornou-se uma igreja
evangelista.
Portanto, não aguardemos as perseguições e dificuldades para fazermos a perfeita
vontade do Pai, Jo 3.16:
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que
todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
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Exercício 1
1. O que significa a palavra “Evangelho”?
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2. O que significa o nome “cristão”?
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3. Quem foi o maior evangelista de todos os tempos?
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4. Quais são os nomes dos doze Apóstolos de Cristo?
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5. O que deu efeito ao crescimento da Igreja primitiva?
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6. AS FINALIDADES DO EVANGELISMO
1. Anunciar a Cristo
Pelo estudo realizado até aqui, concluímos que ser evangelista é uma obrigação e um
dever de todos indistintamente, independente de seu cargo na igreja e de sua condição
social, idade e cultural, as condições para todos cumprirem este belo mandamento, por que
são todos que desejam ter suas orações respondidas, almejam ser usados por Deus e
milagres e operações de maravilhas, bem como desejam ter uma plena comunhão com
Deus Pai, assim, chamo sua atenção para o que disse Jesus em Jo 15.16: Não fostes vós que
me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que
vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em
meu nome, ele vo-lo conceda.
Como conseqüência, da igreja primitiva tornar-se evangelista, Lucas escreveu no
livro de Atos dos Apóstolos 4.31; Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos;
todos ficaram cheiros do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.;
Estevão apesar de estar sendo apedrejado, jamais reclamou ou condenou seus
apedrejadores, mas viu os céus abertos e a glória do filho de Deus conforme Atos 6.8,10;
Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se,
porém, alguns dos que eram da sinagoga chamada dos libertos, dos cirineus, dos alexandrinos
e dos da Cilicia e Ásia, e discutiam com Estevão e não podiam resistir à sabedoria e ao
Espírito, pelo qual ele falava.
Seqüencialmente a este fato, o Capitão Saulo persegue os cristãos por ordem dos
líderes religiosos da época, mas, nada impedia os novos crentes em anunciar a Cristo,
levando as vidas a Cristo e os alistando para a obra da redenção tornando-os ainda em
novos evangelistas e testemunhadores com poder e autoridade de acordo com os escritos
em Atos 8: 3,4; Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e
mulheres, encerrava-os no cárcere. Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte
pregando a palavra.
Isto acontecia não só em Israel, mas também, em todas as partes do mundo
conhecidas conforme Atos 11.20,21; Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e
que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do
Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.
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8. O GALARDÃO DO EVANGELISTA
É comum também ouvir dizer entre alguns irmãos, a pergunta: Ah! O que é que eu
vou ganhar; ninguém repara em mim; sou simplesmente um crente de banco; o importante
é dar o dízimo e as ofertas e o resto os outros que façam.
1) – Este é um argumento muito errôneo, visto ainda que os homens não nos vejam
nem recompense-nos, temos alguém que está sempre nos olhando conforme escreveu o
Salmista em Sal. 101.6, Os meus olhos procurarão os fieis da terra, para que habitem
comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá. Baseado nesta palavra é que o filho do
Salmista disse que o evangelista é sábio, conforme Prov. 11.30; O fruto do justo é árvore de
vida, e o que ganha almas, sábio é. Portanto o primeiro galardão do Evangelista e ganhador
de almas é a “Sabedoria”.
2) – O segundo galardão do evangelista é: “Ter uma multidão de pecados
perdoados”, conforme o descrito por Tiago 5.19,20; Meus irmãos, se algum entre vós se
desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu
caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.
Estes pecados são os pecados involuntários e cometidos após a conversão, porque
Jesus Cristo é que levou sobre todos os nossos pecados e ao recebê-lo, temos os pecados
cometidos na ignorância perdoados.
Diante disto, é que o Apóstolo Paulo ensinou aos crentes de Gálatas que o que semeia
no Espírito e pelo Espírito receberá como recompensa a vida eterna, Gl 6.8: Porque o que
semeia para a sua própria carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do
Espírito colherá vida eterna.
3) – Além de tudo aquilo que já analisamos sobre as recompensas do Evangelista, este
tem ainda seus passos agradáveis, a Deus e aos homens, conforme pode ver a mensagem
deixada para o evangelista pelo profeta Isaias 52.7; Que formosos são sobre os montes os pés do
que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que
diz a Sião: O teu Deus reina!. Todas as vezes que o povo via Pedro passar, colocava os
enfermos, para que a sombra de Pedro pudesse curá-los conforme At 5.15; a ponto de
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levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar
Pedro, ao menos a sua sombra se projetasse neles. Vemos ainda quando uma mulher de
Sunem reparava ao homem Eliseu e testificava sua condição de um verdadeiro homem de
Deus, conforme 2 Reis 4.9; Ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo
homem de Deus.
4) – O evangelista, ganhador de almas, pode pensar que suas recompensas e galardões
são simplesmente para a vida espiritual ou para o tempo futuro, mas também isto é um
grande engano, pois o anunciador de Boas Novas, terá tudo em abundância, em sua vida
material conforme Mt 25.29: Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas
ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Sabemos que todo aquele que se torna um
evangelista recebe o cuidado especial de Deus, e todos os seus desejos, segundo a perfeita
vontade de Deus são concedidos e suas petições respondidas, conforme pode depreender-se
da palavra de Jesus em Mt 6.33; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Assim, acabamos de ver que Jesus o Filho de Deus, foi o primeiro e maior
Evangelista e como recompensa assentou-se à direita de Deus Pai adquirindo ainda a
condição única de abrir o selo e ser chamado pelos seres celestiais de o Cordeiro de Deus,
o que venceu os poderes das trevas e a Satanás ou Lúcifer, o Anjo de luz, que se possível
enganaria até aos escolhidos. Jesus foi um Evangelista independente de sua condição de
Rei dos reis e Senhor dos senhores, Ele foi o grande exemplo de amor pelas almas, a seguir
deixou seus discípulos e estas àqueles aquém anunciaram e estes a nós nos dias de hoje,
sejamos, portanto um verdadeiro Cristão, seguindo seus exemplos e alcançando a grande
recompensa, de sentarmos com Cristo no seu trono de glória e honra, seja um Evangelista!
Tipos de Galardões
1. Mostrar o amor e o perdão de Jesus para com os pecadores que O recebem como Salvador:
(Jo 3.16) - “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”.
(Lc 19.10) - “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.
(Mt 11.28) - “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei”.
(Jo 5.24) - “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da
morte para a vida”.
(1 Jo 1.9) -“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça” .
(Rm 10.13) - “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
(Rm 10.9) -“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor, e em teu coração,
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.
Evangelismo - 19 -
(Rm 10.10) -“Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a
respeito da salvação”.
(Jo 1.12) -“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”;
(Pv 28.13) -“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as
confessa e deixa alcançará misericórdia”.
(At 16.31) -“Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”.
(Ef 2.8) -“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é
dom de Deus”.
(Ef 2.10) - Não de obras, para que ninguém se glorie.
(Ef 2.9) -“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as
quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.
O evangelista, também encontrará em seu caminho, àqueles que terão uma palavra de
conformismo com sua situação e dirá, até mesmo para tentar não ser desagradável, e assim
rejeitam no momento, dizendo que mais tarde, assim temos os seguintes textos para que
você refutar esta situação:
(Pv 27.1) – “Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz”.
(Is 55.6) – “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto”.
(Hb 9.27) – “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez,
vindo, depois disto, o juízo”.
(Jo 3.36) – “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se
mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira
de Deus”.
(Rm 14.12) – “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”.
Evangelismo - 20 -
A. O lugar da evangelização.
É comum colocar-se a evangelização como a prioridade número um da Igreja. Em
certo sentido, não deixa de estar correto, pois em relação ao mundo esta é a sua principal
tarefa. No entanto, neste comentário ela não foi colocada em terceiro lugar por acaso. Há
uma razão. É que a evangelização só terá êxito, se os crentes estiverem bem ajustados
quanto aos pontos anteriores. Em João 17.23 esta seqüência aparece de maneira clara: “Eu
neles, e tu em mim” (Comunhão com Deus); “Para que eles sejam perfeitos em unidade” (comunhão
uns com os outros), e “para que o mundo conheça que tu me enviaste” (evangelização de
resultados). Uma Igreja que não adora a Deus e onde não se exercita a comunhão uns com
os outros não terá o brilho da verdadeira luz que atrai os pecadores (Mt 5.14-16). Antes de
sair ao mundo para pregar, a Igreja precisa desenvolver seu relacionamento com Deus e a
comunhão entre os membros que a compõem. Isto, por si só, bastará para que ela seja
afogueada em seu desejo de ganhar as almas.
B. A ordenança da evangelização.
“A evangelização é uma ordenança bíblica dada por Jesus à sua Igreja” (Mc 16.15;
Mt 28.19; At 1.8). Deixar de evangelizar é o mesmo que passar ao largo, enquanto pessoas
estão morrendo, abandonadas sob os escombros de um incêndio. Imagine a cena e sinta o
quão dura ela é. Esta é, todavia, a exata situação de muitas Igrejas que estão encasteladas
em sua opulência, enquanto à sua volta muitos resvalam para o abismo do fogo eterno.
Uma Igreja assim não merece este título e precisa o quanto antes se arrepender para não ser
achada em falta e sofrer o juízo divino (Ap 3.14-18).
C. O imperativo da evangelização.
A evangelização é um imperativo porque este é o meio pelo qual os pecadores podem
arrepender-se e chegar ao conhecimento da verdade (Jo 6.39,40). Lembre-se que você foi
alcançando por ela e, portanto, deve dar continuidade ao processo para que outros sejam
também alvos da mesma benção. Proclamar o nome de Jesus Cristo significa oferecer a
única possibilidade de salvação para o perdido (At 4.12). Se ele não tiver acesso e este
nome que salva, estará irremediavelmente condenado.
D. Pregar a salvação
A obra da Igreja é pregar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28.19,20), e explanar o
plano da salvação tal qual é ensinado nas Escrituras. Cristo tornou acessível à salvação por
provê-la; real por proclamá-la.
Exercício 2
1. . Quais são as finalidades do Evangelismo?
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2. Quem deve ser um evangelista?
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3. Cite alguns galardões do evangelista?
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4. No seu ponto de vista: “Qual é o versículo mais importante para
a evangelização do pecador?
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5. Escreva com as suas palavras: “Porque a Igreja precisa Evangelizar”?
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Evangelismo - 22 -
b) Planejamento e finanças
Além do plano de oração estabelecido, é preciso conseguir o pregador e demais
membros da sua equipe, bem como o local público das reuniões. E ainda muito mais: há
muitas outras responsabilidades a serem confiadas aos crentes da região.
Há necessidade de uma Comissão de Finanças para cuidar dos custos e gastos da
cruzada, como também para levantar fundos entre os crentes atender as inevitáveis
necessidades materiais.
c) Publicidade
Os planos de publicidade de uma cruzada devem ser realizados com muitos meses de
antecedência. Nunca as igrejas tiveram tantos meios de comunicação disponíveis como
hoje; tais como anúncios em jornais, cartazes, rádio, folhetos, televisão, etc. É preciso
conseguir crentes para trabalhar nesta fase tão importante da cruzada.
d) Música
A música tem papel muito importante numa cruzada. Meses de ensaio para bandas,
conjuntos, orquestras e corais, para que se apresentem muito bem. Nada improvisado em
música! Trata-se de alcançar a comunidade; portanto é preciso apresentar o melhor para
Deus e para o público! Às vezes solistas e quartetos fazem parte de cruzadas. Se não
cantarem bem, é melhor não se apresentarem!
e) Hospedagem
A igreja deve prover hospedagem, não só para o evangelista e seus auxiliares, mas
também para grupos de crentes de cidades vizinhas, que vêm contribuir com seu apoio, de
várias maneiras. Muitos crentes locais serão grandemente abençoados, hospedando estes
visitantes cooperadores em seus lares, e disso resultarão amizades que poderão durar a vida
toda.
f) Literatura e treinamento de pessoal
A Comissão de Literatura é de grande utilidade. O diretor desta comissão, em
consulta com o pastor da igreja e com o evangelista, deve cuidar da literatura a ser
distribuída antes, durante e depois da cruzada. Ele precisará treinar uma equipe de
dedicados auxiliares, para ajudá-los na distribuição de literatura, de modo a cobrir toda a
cidade, bem como cada reunião da cruzada, também no trabalho de consolidação dos novos
convertidos.
O treinamento de cooperadores para trabalharem na cruzada é da máxima
importância. Conselheiros e acomodadores para ajudarem na manutenção da ordem e
cuidarem dos conversos na campanha precisam de treinamento especial, a fim de que
cumpram bem suas responsabilidades.
Evangelismo - 25 -
Para os que pensam que o evangelismo em massa é trabalho de um só homem, esta
afirmação deve ter sido uma surpresa. O evangelismo em massa é um exemplo de como os
crentes podem ministrar para o bem comum do corpo de Cristo. Há trabalho suficiente para
quem quiser servir. É um belo exemplo de como o corpo de Cristo pode trabalhar em
unidade e harmonia.
Uma das coisas que mais desgasta um evangelista é ele voltar a uma cidade em que
realizou uma cruzada bem sucedida, e logo descobrir que a colheita de almas não foi
preservada. Apesar de ter havido centenas ou milhares de pessoas que se decidiram durante
a realização da cruzada, continuou o mesmo número de alunos na Escola Dominical, o
mesmo número de membros na Igreja e a mesma assistência aos cultos.
Jesus te
ama, Ele Muito Obrigado!
quer te
Salvar!
Exercício 3
1. . O que é Evangelismo em Massa?
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2. Quais foram os lugares em que Jesus evangelizou em Massa?
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3. O que é Evangelismo Pessoal?
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4. Onde e quando podemos realizar evangelismo pessoal?
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5. Escreva com as suas palavras: “Porque o Evangelismo Pessoal é Importante”?
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Evangelismo - 34 -
Tratar com um desviado é mais difícil do que com um novo crente, por que o
desviado já teve contato com Deus e a Igreja e muita das vezes são até Batizado com
Espírito Santo e pode ter-se desviado por ter sido magoado pelo pastor, por um outro
crente, por ter presenciado escândalos no meio do cristão, ter sofrido injustiças, aflições,
perseguições, enfim tem várias justificativas, por isto deve ter outros cuidados como, por
exemplo:
1º) – Nunca falar ao desviado de suas falhas e fraquezas, quem acusa é o diabo, e
aqueles que praticam suas obras e ações no Livro de Apocalipse 2.10 “Então, ouvi grande
voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a
autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos o mesmo que os acusa
de dia e de noite, diante do nosso Deus”. Mas para aquele que tem a Cristo e o serve resta a
justificação do calvário, o Apóstolo Paulo escreveu assim aos Romanos 8.1 “Portanto
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
2º) – Devemos mostrar-lhe, que devemos esquecer o passado e começar tudo de novo,
os tempos da ignorância ou do pecado não considerado pelo Senhor, principalmente porque
o sangue de Jesus seu filho no purifica de todo pecado e nenhuma condenação há para os
que estão em Cristo Jesus o Senhor, o profeta Isaias, inspirado pelo Espírito Santo,
escreveu no livro que recebeu seu nome no capítulo 43.18 “Não vos lembreis das coisas
passadas, nem considereis as antigas”.
3º) – Quando não quer retornar, devemos mostrar que o Deus pai, continua
esperando-o de braços abertos, este é o significado principal de Jesus ter morrido de braços
Evangelismo - 35 -
abertos no calvário. No evangelho de Lucas 15.20, este descreve as palavras de Jesus que
ensinou aos discípulos na parábola do filho pródigo onde retratou a maneira como Deus
aguarda por aqueles que se afastaram: “E, levantando-se, foi para seu pai; e quando ainda
estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de intima compaixão, e, correndo, o abraçou, e beijou”.
(4°) – Quando começar a falar sobre as falhas deste ou daquele irmão deve-se
mostrar-lhe que só Jesus ou Deus é bom, foi o próprio Jesus que assim disse conforme
Mateus 19.17 “Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só
existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos”.
Com estas palavras, podemos ver que a bondade de Deus é alcançada por aquele que
ouve, guarda a prática a sua palavra.
5º) – Deve-se mostrar que Deus quer restaurar o homem, a única maneira de alcançar
esta restauração é através da confissão. O salmista Davi no livro de Salmos 32.5 falou:
“Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao
Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado”.
A confissão diante de Deus e a maneira como alcançamos as bênçãos de Deus em
nossa vida, tanto a material como a espiritual, o evangelista João também escreveu na sua
primeira epístola 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça”. No livro do Apocalipse 2.5 o mesmo João
descreve assim as palavras de Jesus “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à
prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso
não te arrependas”.
6º) – Quando se sente sem condições de retornar por causa de seus problemas e
impedimentos, devemos mostrar-lhe que Jesus tem poder para resolver todos os problemas
e dificuldades, a única forma de alcançar esta libertação é conhecendo as promessas de
Cristo Jesus, contidas em sua palavra. O Apóstolo Paulo escreveu aos Filipenses 4.13
“Tudo posso naquele que me fortalece”. Em 1 João 1.7 “Se, porém, andarmos na luz, como ele
está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica
de todo pecado”.
E assim, tudo que nós pedimos a Deus por meio de seu filho ele nos concederá, esta
promessa é as próprias palavras de Jesus relatada pelo evangelista João 15.16 “Não fostes
vós que me escolhestes a mim; pelo contrario, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para
que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que quanto pedirdes ao Pai em
meu nome, ele vo-lo conceda”.
O seu testemunho ao novo crente e ao crente desviado
É muito importante fale só de bênçãos de vitórias
Profetize vitória para sua vida seja abenço
14. COMO DEVEMOS RECEBER O PECADOR NO CULTO
“Não por for força e nem por violência, mas pelo meu Espírito,
diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6)
Era exatamente 23:00 horas, da noite do ano de 1999. Em São Mateus, São
Paulo. Quando eu ouvi na porta da minha casa, uns disparos de tiros de revólver,
quando saí para ver: Mataram o meu vizinho! Então eu disse: “Ele merecia porque
trabalhava com drogas” - no mesmo momento quando eu estava falando estas
palavras o Espírito Santo cantou um hino na minha mente, aquele hino que
diz:“...Irmão você sabe o valor que tem uma alma...”
Hoje sei que todas as almas são de grande importância para o nosso Deus.
“Uma só alma vale mais que o mundo inteiro” (Mac. 8.36; Jo. 3.16).
Amém!
Evangelismo - 39 -
Exercício 4
1. . Como devemos receber os desviados da igreja?
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2. Onde está escrito: “... Quem ganha almas sábio é!”
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3. Como devemos receber o pecador no culto?
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4. Por que devemos fazer o apelo final ao pecador?
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5. Escreva com as suas palavras: “Porque é importante ganhar almas para Jesus”?
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Evangelismo - 40 -
Bibliografia
Atenção!
Fica proibida a reprodução total ou parcial desta
obra sem prévia autorização por escrito do autor.
“Todos os direitos reservados”.
Lei Federal 5088 de 14 de dezembro de 1973.
Evangelismo - 41 -
Registro Nº.............................................. Professor.................................................................................
Prova de Evangelismo
(NOME LEGÍVEL)
Aluno (a):.............................................................................................................................................................data......../.........../.........
(Marque um X na alternativa correta)
Observação: Só existe uma alternativa correta em cada questão, e cada questão vale 1 Ponto.