Caderno de Exercicios Tec Mat 1
Caderno de Exercicios Tec Mat 1
Caderno de Exercicios Tec Mat 1
TECNOLOGIA DE MATERIAIS
AULAS 1-6
CONVERSA INICIAL
Neste caderno de exercícios serão apresentados exercícios resolvidos e postados exercícios
propostos, visando uma maior sedimentação dos conteúdos abordados nas Aulas 1 a 6 da Rota
de Estudos.
A proposta será sempre de apresentar exercícios resolvidos passo a passo e depois propor a
resolução de exercícios de sedimentação de conhecimento.
Com isso acreditamos estar complementando o Material da Rota de Estudo, visando melhorar
o desempenho do discente no que concerne ao aprendizado do conteúdo e a aplicação de
conceitos.
TEMA 1 – MATERIAIS METÁLICOS
Aula 1. LIGAS FERROSAS
Exercícios resolvidos:
1) Determinar a composição de fases para um aço do tipo ASTM 1070, tomando como
referência o diagrama de fases abaixo, sabendo que o limite mínimo de dissolução de
carbono no ferro é de 0,005%C.
Portanto:
- Como é um aço do tipo ASTM 1070, o teor de carbono é de 0,70%C. Assim, a região
do diagrama de fases é a hipoeutetóide, ou seja, de 0,005%C até 0,77%C.
- Para esta região, o teor mínimo de carbono é de 0,005%C e o teor máximo de carbono
é de 0,75%C.
- Para esta região, a regra da alavanca é a dos aços hipoeutetóides, pela qual são
determinadas as fases α (ferrita) e P (perlita):
%α = 0,09 = 9%
Repare que o resultado nos indica que será um aço composto com apenas 9% de
ferrita e, portanto, majoritariamente com 91% de Perlita. Isto confere a este aço as
propriedades da perlita, que são uma rigidez com alguma maleabilidade.
2) Determinar a composição de fases para um aço do tipo ASTM 1080, tomando como
referência o diagrama de fases abaixo.
Portanto:
- Como é um aço do tipo ASTM 1080, o teor de carbono é de 0,80%C. Assim, a região
do diagrama de fases é a hipereutetóide, ou seja, de 0,77%C até 2,11%C.
- Para esta região, o teor mínimo de carbono é de 0,77%C e o teor máximo de carbono
é de 2,11%C.
- Para esta região, a regra da alavanca é a dos aços hipereutetóides, pela qual são
determinadas as fases P (perlita) e Cementita (Fe3C):
%P = 0,98 = 98%P
%Fe3C = 1 – 0,98 = 0,02 = 2%Fe3C
Repare que o resultado nos indica que será um aço composto com majoritariamente
com 98% de Perlita. Isto confere a este aço as propriedades da perlita, que são uma
rigidez com alguma maleabilidade.
3) Com base nas curvas TTT e CCT apresentadas abaixo, qual a velocidade que a liga
eutetóide deverá ser resfriada de 730°C até a temperatura ambiente, para garantir que
tenha apenas martensita na estrutura final?
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da leitura do diagrama
TTT e CCT. Basta identificar a região onde se encontra a fase ou as fases desejadas e
verificar no gráfico a velocidade que leva a esta ou estas fases.
Portanto;
- como no caso é pedida a velocidade de resfriamento para que se tenha apenas a fase
Martensita, a região do gráfico é a compreendida entre 10-1s e aproximadamente 10s.
- Do gráfico, a velocidade de resfriamento para esta região será maior ou igual a 140°C/s.
4) Tendo como referência as tabelas abaixo, selecionar o tipo de aços inox que pode atender
a necessidade de ter uma maior resistência à corrosão.
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da leitura dos dados
das tabelas de relação entre os elementos químicos e propriedades das ligas, e das ligas de
aços com suas composições químicas.
Para resolver este exercício primeiro se faz a análise da influência dos elementos de liga na
ou nas propriedades desejadas no projeto. Com isso é possível selecionar os elementos
que comporão a liga. Atendem ao quesito de seleção os elementos que aumentam e que
são inertes as propriedades desejadas.
Depois é feita a seleção da liga em função dos elementos que a comporão.
Portanto:
- como no caso é desejado que a liga tenha uma maior resistência à corrosão. Assim,
primeiro serão selecionados os elementos que aumentam e que são inertes ao aumento
da resistência à corrosão. Depois é selecionada a liga que seja composta pelos elementos
selecionados.
- Da tabela de propriedades verificamos que, com relação a Resistência a Corrosão, o
Alumínio (Al) é inerte, o Cobalto (Co)é inerte, o Cromo (Cr) aumenta, o Cobre (Cu) aumenta,
o Manganês (Mn) é inerte, o Níquel (Ni) aumenta, o Silício (Si) é inerte e o Vanádio (V)
aumenta. Apenas o Enxofre (S) diminui. Desta forma o aço pode ter todos os elementos de
liga menos o S. Mas deve ter em sua composição os elementos que aumentam a
resistência, que são o Cr, o Cu,o Ni e o V.
- Da tabela dos aços vemos que a liga 17-4PHd possui o Cr, o Cu e o Ni, o que a seleciona.
É interessante observar que, referente aos elementos que compõem as ligas dos aços
inox, o V não está presente nas ligas da tabela dos aços, sendo, portanto, descartado da
análise, e que o Carbono (C) não está na tabela dos elementos de liga, o que o descarta
também. Além disso, na composição da liga 17-4 PHd, o Si e o Mn são inertes com relação
a Resistência à Corrosão, ou seja, não interferem nesta propriedade, o que os qualifica.
Exercícios propostos:
1) Determinar a composição de fases para um aço do tipo ASTM 1050, tomando como
referência o diagrama de fases abaixo, sabendo que o limite mínimo de dissolução
de carbono no ferro é de 0,005%C.
2) Determinar a composição de fases para um aço do tipo ASTM 1015, tomando como
referência o diagrama de fases abaixo, sabendo que o limite mínimo de dissolução
de carbono no ferro é de 0,005%C.
4) Determinar a composição de fases para um aço comum com 1,95%C, tomando como
referência o diagrama de fases abaixo.
6) Com base nas curvas TTT e CCT apresentadas abaixo, qual ou quais as fases que estarão
presentes no aço, resfriando em uma velocidade entre 35°C/s e 140/C/s, para um tempo
de resfriamento de 102s?
Resposta: Soldagem
Aula 2. LIGAS NÃO FERROSAS.
Exercícios resolvidos:
1) Usando o Diagrama de fases abaixo, e sabendo que a fase alfa é de estrutura cristalina
CFC e que a fase beta é de estrutura CCC, selecionar entre uma liga Zn/Cu com 33%Zn
e uma com 40%Zn, qual é mais adequada para ser usada em uma aplicação que
necessita de maior rigidez.
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da regra da alavanca
para a Liga Cu-Zn, lembrando que deve ser aplicada para as duas ligas, uma com 33%Zn e
uma com 40%Zn. Para esta aplicação também deve lembrar que, para a região do diagrama
delimitada pelos teores de Zn, o teor máximo do Zn será de 45,5% Zn e o teor mínimo será
28,5% Zn.
Portanto:
%α = %Znmáx - %Zn
%Znmáx - %Znmín
%α = 45,5 – 40 %α = 0,32 = 32%
45,5 – 28,5
Assim:
- A liga Cu/Zn com 40% Zn terá 32%α e 67%β e a liga Cu/Zn com 33%Zn terá 73%α e
27%β.
- Como a fase α é mais rígida que a fase β, pelo fato de a estrutura CFC ser mais rígida
que a estrutura CCC, a liga Cu/Zn com 33%Zn será a mais adequada para uma aplicação
com maior rigidez, pois terá maior teor da fase α.
Portanto:
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da regra da alavanca
para a Liga Pb-Sn. Para esta aplicação deve lembrar que, para a região do diagrama
delimitada pelo teor de Sn, o teor máximo do Sn será de 100% Sn e o teor mínimo será 1%
Sn.
Portanto:
Neste caso a liga não será recomendada, pelo baixo teor de Sn presente. É mais
recomendada para soldas de lâmpadas.
4) Com relação ao diagrama de fases da liga Zn Cu abaixo, sabendo que a liga tem um
teor de 76%Zn, se for necessário usar esta liga para uma aplicação que exija mais
maleabilidade, ela atenderia?
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da regra da alavanca
para a Liga Zn-Cu, lembrando que deve ser aplicada para uma liga com 76%Zn. Para esta
aplicação também deve lembrar que, para a região do diagrama delimitada pelo teor de
Zn, o teor máximo do Zn será de 80% Zn e o teor mínimo será 67,5% Zn.
Portanto:
%α = %Znmáx - %Zn
%Znmáx - %Znmín
%γ = 80 – 76 %γ = 0,32 = 32%
80 – 67,5
%ε = 1 - %γ %ε = 1 – 0,33 = 0,67 = 67%
Assim: A liga tem uma porcentagem maior da fase ε e, como a fase ε é mais maleável que
a fase γ, será recomendada.
Exercícios propostos:
1) Usando o Diagrama de fases abaixo, e sabendo que a fase alfa é de estrutura cristalina
CFC e que a fase beta é de estrutura CCC, determinar a composição de fases e, em
função dela, verificar se uma liga Cu/Zn com 30%Zn pode ser usada em uma aplicação
que necessita de maior rigidez.
Resposta: T = 300oC
4) O melhor tratamento térmico para ligas de alumínio - cobre é o
envelhecimento por precipitação. Neste tratamento se faz primeiro uma
solubilização do cobre no alumínio, depois se resfria bruscamente, de forma
que o cobre não consegue se precipitar, formando um complexo de CuAl2.
Usando o diagrama de fases abaixo, determinar a porcentagem de cobre
mais adequada para uma temperatura de solubilização de 548oC.
6) Com relação ao diagrama de fases da liga Pb Sn abaixo, sabendo que a liga tem um
teor de 25%Sn, determinar a porcentagem de fases e analisar se esta liga será
recomendada para soldas em lâmpadas.
Resposta: 76%α e 24%β. Além de ter um maior teor de α que β, em função do baixo
teor de Sn, pode ser usada em solda para lâmpadas.
7) Com relação ao diagrama de fases da liga Zn Cu abaixo, sabendo que a liga tem um
teor de 70%Zn, determinar a porcentagem de fases e verificar, para o caso de ser
necessário usar esta liga para uma aplicação que exija mais maleabilidade, se ela
atenderia.
Resposta: 80%γ e 20%ε . Não poderá ser usada pois o teor de fase γ é elevado.
8) Com relação ao diagrama de fases da liga Zn Cu abaixo, sabendo que a liga tem um teor de
77%Zn, determinar a porcentagem de fases e verificar, para o caso de ser necessário usar esta
liga para uma aplicação que exija mais maleabilidade, se ela atenderia.
Resolução comentada: esse exercício trata de leitura direta do diagrama tensão vs deformação,
primeiro para obter os valores para se determinar o módulo de elasticidade e depois para
verificar se suporta a tensão proposta.
Portanto:
Para determinação do E, lemos a tensão e a deformação no limite elástico, ou seja, aquele no
qual, retirando a tensão, a deformação some e a peça volta ao comprimento inicial. É o trecho
de reta do gráfico tensão vs deformação. No caso do polietileno, esta reta vai até 14 MPa e,
consequentemente, a uma deformação de 0,004mm/mm.
Assim:
E = σ / ε = 14000000 Pa / 0,004
E = 3500000000 Pa = 3,5 x 109 Pa = 3,5 GPa
Para verificar se resiste a uma tensão de 35 MPa, basta ler os valores de tensão máxima e tensão
limite de ruptura. Se a tensão aplicada for menor que estas tensões, então o plástico resistirá.
Caso contrário não resistirá.
Assim:
Temos no gráfico que a tensão máxima suportada pelo polietileno possui um valor próximo a
28MPa, que podemos estimar como sendo aproximadamente 26MPa, e a tensão de ruptura
possui um valor intermediário a 28MPa e 35MPa, que podemos estimar como sendo
aproximadamente de 31MPa. Ambos valores são menores que 35MPa e assim verificamos que
não suportará esta tensão aplicada.
Resolução comentada: esse exercício trata de leitura direta da tabela, onde se buscará o tipo de
polipropileno que apresente os maiores valores das propriedades que confiram uma maior
resistência à flexão aliada a uma maior rigidez estrutural.
Portanto:
Será identificado na tabela o tipo de polipropileno que tenha os maiores valores de Módulo
de flexão, bem como de Dureza.
Resolução comentada: esse exercício trata da determinação do módulo de Young com base nos
valores de tensão e deformação no limite de elasticidade para o PEAD e para o PEBD.
Portanto: para esta determinação torna-se necessário primeiro identificar os pontos limites de
elasticidade para ambos, lembrando que no diagrama Tensão vs Deformação é o ponto limite da
reta que parte da origem. Após isso obtém do gráfico as tensões e deformações neste ponto e,
pela divisão da tensão pela deformação, se obtêm os módulos de Young dos polietilenos.
Assim:
Para o Limite de Elasticidade: σPEAD = 20MPa; εPEAD = 0,2; σPEBD = 7,5MPa; εPEBD = 0,15.
Módulos de Young:
EPEAD = 100MPa e EPEBD = 50 MPa
Análise comparativa: Como o Módulo de Young estabelece a relação da tensão pela deformação
máxima para se atingir o limite de elasticidade do material, valores maiores que este módulo
obtido para um material levarão a deformações plásticas, ou seja, permanentes. Como o valor
do Módulo de Young obtido para o PEAD é o dobro do valor obtido para o PEBD, será necessário
um esforço bem maior para deformar plasticamente o PEAD, comparativamente ao PEBD.
Resolução comentada: esse exercício trata da obtenção das tensões limites de ruptura
diretamente do gráfico Tensão vs Deformação para o poliéster, na tração e na compressão.
Portanto: basta rebater no eixo das ordenadas o ponto limite de ruptura do gráfico, ou seja, o
ponto onde o gráfico termina.
Assim:
Resposta: σmáx = 25MPa; resistirá, muito embora seja uma tensão próxima ao
limite de ruptura.
6) Com base nos diagramas tensão deformação para o PEBD e PEAD abaixo, até qual
tensão é possível aplicar a ambos sem haver uma deformação definitiva?
Elemento E
Si 1,9
O 3,4
Al 1,6
Mg 1,3
Fe 1.8
Ca 1,0
Ti 1,5
∆𝑬𝟐
−( )
𝟒
𝑪𝑰 = 𝟏 − 𝒆
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da determinação do Caráter
Iônico do cerâmico para definir seu comportamento e aplicação.
Portanto:
Primeiro é determinado o Caráter Iônico para cada componente de liga dos refratários.
Depois, por média ponderal, se determina o Caráter Iônico de cada tipo de refratário. Aquele
que tiver maior valor de Caráter Iônico terá maior quantidade de ligações iônicas, com
consequente maior dureza e resistência ao desgaste por abrasão, sendo que o ideal é estar
acima de 0,50.
Assim:
(𝟏,𝟔−𝟑,𝟒)𝟐 (−𝟏,𝟖)𝟐
−( ) −( )
𝟒 𝟒
𝑪𝑰𝑨𝒍𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆 ∴ 𝑪𝑰𝑨𝒍𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆
𝟑,𝟐𝟒
−( )
𝑪𝑰𝑨𝒍𝟐 𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆 𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑨𝒍𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆−(𝟎,𝟖𝟏)
𝑪𝑰𝑨𝒍𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝟎, 𝟒𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑨𝒍𝟐𝑶𝟑 = 𝟎, 𝟓𝟔
(𝟏,𝟗−𝟑,𝟒)𝟐 (−𝟏,𝟓)𝟐
−( ) −( )
𝟒 𝟒
𝑪𝑰𝑺𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆 ∴ 𝑪𝑰𝑺𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆
𝟐,𝟐𝟓
−( )
𝑪𝑰𝑺𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆 𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑺𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆−(𝟎,𝟓𝟔)
𝑪𝑰𝑺𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝟎, 𝟓𝟕 ∴ 𝑪𝑰𝑺𝒊𝑶𝟐 = 𝟎, 𝟒𝟑
(𝟏,𝟖−𝟑,𝟒)𝟐 (−𝟏,𝟔)𝟐
−( ) −( )
𝟒 𝟒
𝑪𝑰𝑭𝒆𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆 ∴ 𝑪𝑰𝑭𝒆𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆
𝟐,𝟓𝟔
−( )
𝑪𝑰𝑭𝒆𝟐 𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆 𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑭𝒆𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝒆−(𝟎,𝟔𝟒)
𝑪𝑰𝑭𝒆𝟐𝑶𝟑 = 𝟏 − 𝟎, 𝟓𝟑 ∴ 𝑪𝑰𝑭𝒆𝟐𝑶𝟑 = 𝟎, 𝟒𝟕
(𝟏,𝟓−𝟑,𝟒)𝟐 (−𝟏,𝟗)𝟐
−( ) −( )
𝟒 𝟒
𝑪𝑰𝑻𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆 ∴ 𝑪𝑰𝑻𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆
𝟑,𝟔𝟏
−( )
𝑪𝑰𝑻𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆 𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑻𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝒆−(𝟎,𝟗𝟎)
𝑪𝑰𝑻𝒊𝑶𝟐 = 𝟏 − 𝟎, 𝟒𝟏 ∴ 𝑪𝑰𝑻𝒊𝑶𝟐 = 𝟎, 𝟓𝟗
(𝟏,𝟎−𝟑,𝟒)𝟐 (−𝟐,𝟒)𝟐
−( ) −( )
𝟒 𝟒
𝑪𝑰𝑪𝒂𝑶 = 𝟏 − 𝒆 ∴ 𝑪𝑰𝑪𝒂𝑶 = 𝟏 − 𝒆
𝟓,𝟕𝟔
−( )
𝑪𝑰𝑪𝒂𝑶 = 𝟏 − 𝒆 𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑪𝒂𝑶 = 𝟏 − 𝒆−(𝟏,𝟒𝟒)
𝑪𝑰𝑪𝒂𝑶 = 𝟏 − 𝟎, 𝟐𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑪𝒂𝑶 = 𝟎, 𝟕𝟔
(𝟏,𝟑−𝟑,𝟒)𝟐 (−𝟐,𝟏)𝟐
−( ) −( )
𝟒 𝟒
𝑪𝑰𝑴𝒈𝑶 = 𝟏 − 𝒆 ∴ 𝑪𝑰𝑴𝒈𝑶 = 𝟏 − 𝒆
𝟒,𝟒𝟏
−( )
𝑪𝑰𝑴𝒈𝑶 = 𝟏 − 𝒆 𝟒 ∴ 𝑪𝑰𝑴𝒈𝑶 = 𝟏 − 𝒆−(𝟏,𝟏𝟎)
𝑪𝑰𝑴𝒈𝑶 = 𝟏 − 𝟎, 𝟑𝟑 ∴ 𝑪𝑰𝑴𝒈𝑶 = 𝟎, 𝟔𝟕
𝟎, 𝟓𝟔 . 𝟐𝟒, 𝟑 + 𝟎, 𝟒𝟑 . 𝟔𝟗, 𝟑 + 𝟎, 𝟒𝟕 . 𝟏, 𝟏𝟑 + 𝟎, 𝟓𝟗 . 𝟎, 𝟗𝟓 + 𝟎, 𝟕𝟔 . 𝟎, 𝟗𝟓 + 𝟎, 𝟔𝟕 . 𝟎, 𝟑𝟏
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑨 =
𝟐𝟒, 𝟑 + 𝟔𝟗, 𝟑 + 𝟏, 𝟏𝟑 + 𝟎, 𝟗𝟓 + 𝟎, 𝟗𝟓 + 𝟎, 𝟑𝟏
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑨 = 𝟎, 𝟒𝟕
𝟎, 𝟓𝟔 . 𝟐𝟐, 𝟒 + 𝟎, 𝟒𝟑 . 𝟔𝟖, 𝟒 + 𝟎, 𝟒𝟕 . 𝟏, 𝟓𝟕 + 𝟎, 𝟓𝟗 . 𝟎, 𝟓𝟒 + 𝟎, 𝟕𝟔 . 𝟎, 𝟔𝟐 + 𝟎, 𝟔𝟕 . 𝟎, 𝟑𝟓
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑩 =
𝟐𝟐, 𝟒 + 𝟔𝟖, 𝟒 + 𝟏, 𝟓𝟕 + 𝟎, 𝟓𝟒 + 𝟎, 𝟔𝟐 + 𝟎, 𝟑𝟓
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑩 = 𝟎, 𝟒𝟔
𝟎, 𝟓𝟔 . 𝟐𝟒, 𝟕 + 𝟎, 𝟒𝟑 . 𝟕𝟎, 𝟓 + 𝟎, 𝟒𝟕 . 𝟎, 𝟔𝟏 + 𝟎, 𝟓𝟗 . 𝟎, 𝟖𝟏 + 𝟎, 𝟕𝟔 . 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟔𝟕 . 𝟎, 𝟎𝟑
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑪 =
𝟐𝟒, 𝟕 + 𝟕𝟎, 𝟓 + 𝟎, 𝟔𝟏 + 𝟎, 𝟖𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟎𝟑
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑪 = 𝟎, 𝟒𝟔
𝟎, 𝟓𝟔 . 𝟐𝟓, 𝟎 + 𝟎, 𝟒𝟑 . 𝟔𝟖, 𝟗 + 𝟎, 𝟒𝟕 . 𝟏, 𝟏𝟔 + 𝟎, 𝟓𝟗 . 𝟏, 𝟑𝟔 + 𝟎, 𝟕𝟔 . 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟔𝟕 . 𝟎, 𝟏𝟏
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑫 =
𝟐𝟓, 𝟎 + 𝟔𝟖, 𝟗 + 𝟏, 𝟏𝟔 + 𝟏, 𝟑𝟔 + 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟏𝟏
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑫 = 𝟎, 𝟒𝟕
𝟎, 𝟓𝟔 . 𝟓𝟐, 𝟔 + 𝟎, 𝟒𝟑 . 𝟒𝟎, 𝟔 + 𝟎, 𝟒𝟕 . 𝟐, 𝟏𝟎 + 𝟎, 𝟓𝟗 . 𝟐, 𝟑𝟐 + 𝟎, 𝟕𝟔 . 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟔𝟕 . 𝟎, 𝟐𝟏
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑬 =
𝟓𝟐, 𝟔 + 𝟒𝟎, 𝟔 + 𝟐, 𝟏𝟎 + 𝟐, 𝟑𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟐𝟏
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑬 = 𝟎, 𝟓𝟏
𝟎, 𝟓𝟔 . 𝟒𝟔 + 𝟎, 𝟒𝟑 . 𝟓𝟔 + 𝟎, 𝟒𝟕 . 𝟐, 𝟓𝟎 + 𝟎, 𝟓𝟗 . 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟕𝟔 . 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟔𝟕 . 𝟎, 𝟎𝟎
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑭 =
𝟒𝟔 + 𝟓𝟔 + 𝟐, 𝟓𝟎 + 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟎𝟎 + 𝟎, 𝟎𝟎
𝑪𝑰𝒎é𝒅𝒊𝒐𝑭 = 𝟎, 𝟒𝟗
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da regra da alavanca para
verificação da capacidade de condução de calor do refratário.
Portanto:
Primeiro é determinada a porcentagem de fases presente neste refratário. Então, em função
das porcentagens de Alumina e de Mulita presentes, será indicada se sua capacidade de
condução de calor será maior ou menor.
Assim:
100 − 90
%𝑀𝑢𝑙𝑖𝑡𝑎 = ∴ %𝑀𝑢𝑙𝑖𝑡𝑎 = 0,4
100 − 75
%Alumina = 1 – 0,4 = 0,6
Resposta: por ter maior percentual de Alumina, terá maior capacidade de conduzir calor.
3) Usando o diagrama Tensão (MPa) vs Deformação (%) abaixo, determinar o módulo
de elasticidade do cimento CRCO2.
Resolução comentada: esse exercício trata de uma aplicação direta da expressão para
determinação do módulo de Young.
Portanto: basta dividir a tensão no limite de elasticidade pela deformação neste mesmo limite.
Assim: para σ = 0,2 MPa e ε= 0,1:
𝜎 0,2 . 106
𝐸= ∴ 𝐸= ∴ 𝐸 = 2 . 106 𝑃𝑎 = 2 𝑀𝑃𝑎
𝜀 0,1
Exercícios propostos:
1) A tabela apesenta a composição de alguns tijolos refratários. Sabendo que o
refratário deverá ser aplicado na região de queima do forno que é caraterizada
por ter alta reatividade química e, consequentemente, que deve ter resistência
química, determinar os CI de cada refratário e, em função dos resultados,
selecionar aquele que melhor atende à solicitação de projeto.
Elemento E
Si 1,9
O 3,4
Al 1,6
Mg 1,3
Fe 1.8
Ca 1,0
Ti 1,5
Cr 1,6
Resposta: CI1= 0,48; CI2= 0,44; CI3= 0,66. O que melhor atende é o refratário 2.
2) A tabela apesenta a composição do tijolo refratário R1. Sabendo que o
refratário deverá ser aplicado na região de queima do forno que é caraterizada
por ter alta reatividade química e, consequentemente, que deve ter resistência
química, determinar o CI do refratário e, em função do resultado, verificar se
atende à solicitação de projeto.
Resposta: CI = 0,54. Não atende, pois, para atender deveria ter teor maior de
ligação covalente. Pelo valor de CI obtido tem maior teor de ligação iônica.
Resposta: %Mulita = 60%, %Alumina = 40%. Este refratário conduzirá menos calor.
4) Determinar a porcentagem de fases do cerâmico refratário com 40% de Óxido
de Alumínio (Al2O3). Sabendo que a Cristobalita tem menor coeficiente de
expansão térmica que a Mulita, este refratário poderá ser usado em regiões
de forno com necessidade de estabilidade dimensional? Considerar a região
da composição de fases Mulita + Cristobalita entre 0% e 72% de Al2O3.
Resolução comentada: esse exercício trata de uma leitura direta do gráfico de força vs
deformação do compósito.
Portanto: para obter as forças basta rebater o ponto de ruptura no eixo das ordenadas e para
obter as deformações o ponto de ruptura nas abcissas.
Assim:
Podemos apresentar os resultados aproximados na forma de uma tabela:
Da tabela podemos concluir que a aumentado a adição de negro de fumo na borracha, de 15%
para 30%, além de não aumentar significativamente a resistência à Força aplicada, que aumenta
aproximadamente 20N apenas, diminui significativamente sua deformação na ruptura.
Resolução comentada: esse exercício trata de uma leitura direta do gráfico de força vs
deformação do compósito.
Portanto: para obter a tensão máxima, basta rebater nas ordenadas os valores do ponto máximo
das curvas e depois dividir pela área da seção transversal fornecida. A leitura da deformação é
obtida rebatendo estes pontos na ordenada. Para o módulo de elasticidade basta dividir a tensão
pela deformação no limite de elasticidade. Após a obtenção destes dados é interessante dispor
em tabela para facilitar as análises comparativas.
Assim:
Pode ser observado do gráfico, que os valores das forças máximas para o PP puro, com 20% de
fibras de bagaço de cana e com 30% de bagaço de cana são, aproximadamente de 98kgf, 101kgf
e 95kgf. Suas deformações são, de forma aproximada, respectivamente 8mm, 3,5mm e 2,5mm.
Lembrando que a área da seção transversal é de 13mm2 e que o comprimento inicial é de
120mm, teremos:
𝐹 95 𝑘𝑔𝑓
𝜎𝑚á𝑥30% = = = 7,31
𝐴 13 𝑚𝑚2
Lembrando ainda que o módulo de elasticidade é obtido pela relação entre a tensão e a
deformação no limite de elasticidade, teremos:
(𝐿−𝐿0 ) (122−120) (𝐿−𝐿0 ) (121−120)
𝜀𝐸𝑃𝑃 = = = 0,017 𝜀𝐸20% = 𝜀𝐸30% 𝐿0
= 120
= 0,008
𝐿0 120
𝐹 40 𝑘𝑔𝑓 𝐹 60 𝑘𝑔𝑓
𝜎𝐸𝑃𝑃 = = = 3,08 𝜎𝐸20% = 𝜎𝐸30% = = = 4,61
𝐴 13 𝑚𝑚2 𝐴 13 𝑚𝑚2
Da tabela pode ser observado que, embora haja pouca variação entre o PP puro ou reforçado
na tensão máxima que pode suportar, sendo maior valor para o PP com reforço de 20% de fibra
de cana de açúcar e o menor para 30% de fibra de cana de açúcar, o Módulo de Elasticidade
aumenta de forma bastante significativa com o reforço. Assim, a melhor opção de reforço seria
com 20%, pois além de aumentar a Tensão Máxima também aumenta, de forma significativa, o
módulo de elasticidade.
3) Abaixo está representada a curva de tensão (MPa) vs deformação, onde estão
fornecidos os valores dos módulos de Young para a matriz de epóxi sem adição
de reforço, para a fibra de vidro e para a matriz epóxi com adição de 70% em
volume de fibra de vidro. Analisar este gráfico com relação e deformação na
ruptura e ao módulo de Young, comparando os resultados da matriz epóxi sem
reforço e reforçada com 70% em volume de fibra de vidro.
Resolução comentada: esse exercício trata de uma leitura direta do gráfico de tensão vs
deformação do compósito, com análise comparativa de propriedades.
Portanto: para obter a deformação na ruptura basta rebater o ponto de ruptura no eixo das
abcissas e dele pegar o valor de ε. Os valores dos módulos de Young para o epóxi sem reforço e
reforçado são fornecidos no gráfico. Novamente a melhor sugestão é elaborar uma tabela com
os resultados, para facilitar a comparação.
Assim:
Do gráfico temos que ε para o epóxi puro é de aproximadamente 0,0193, que pode ser
arredondado para 0,019. Já para o epóxi reforçado o valor de ε é de aproximadamente 0,0198,
que pode ser arredondado para 0,020. Os valores de E são fornecidos diretamente, sendo E para
o epóxi puro de 6,9GPa (6,9x103MPa) e epóxi reforçado de 52,8GPa (52,8x103MPa).
Material E (GPa) ε
Epóxi 6,9 0,20
Epóxi com fibra de vidro 52,8 0,19
Dos resultados podemos observar um grande aumento no módulo de Young, sem variação
significativa na deformação de ruptura, o que permite concluir que esta adição permite uma
superior rigidez com mesmas caraterísticas de deformação.
Exercícios propostos:
1) Com relação ao gráfico de tensão x deformação, indicar os valores de tensão limite de
ruptura para borracha com Grau Internacional de Dureza da Borracha (GIDB): 45 GIDB,
a 75 GIDB. É importante reforçar que valores abaixo de 40 GIBD são para borrachas
muito macias (sem aditivo), valores entre 40-60 GIDB são para borrachas macias (sem
aditivos), valores entre 60-75 GIDB são para borrachas de média dureza (com aditivos),
entre 75-90 GIDB são para borrachas duras (aditivadas) e entre 90-100 GIDB são para
borrachas muito duras. O que se conclui comparando as tensões?
Resposta:
σ45GIDB = 0,45 MPa; σ55GIDB = 0,75 MPa; σ65GIDB = 1,20 MPa; σ75GIDB = 1,70 MPa. Na medida
que aumenta a dureza, devido a aditivação, a tensão limite de ruptura aumenta.
2) Com relação ao gráfico de tensão x deformação, indicar os valores de deformação
limite de ruptura para borracha com Grau Internacional de Dureza da Borracha (GIDB):
45 GIDB, a 75 GIDB. É importante reforçar que valores abaixo de 40 GIBD são para
borrachas muito macias (sem aditivo), valores entre 40-60 GIDB são para borrachas
macias (sem aditivos), valores entre 60-75 GIDB são para borrachas de média dureza
(com aditivos), entre 75-90 GIDB são para borrachas duras (aditivadas) e entre 90-100
GIDB são para borrachas muito duras. O que se conclui comparando as tensões?
Resposta:
ε45GIDB = 100%; ε55GIDB = 100%; ε65GIDB = 90%; ε75GIDB = 75%. Na medida que aumenta a
dureza, devido a aditivação, a deformação limite de ruptura diminui.
Resposta: σmáxPEADpuro = 14,5 MPa; σmáxPEADsisal = 17 MPa; εPEADpuro = 10,5%; εPEADsisal = 16%.
A adição de sisal melhora tanto a resistência à tração, com uma tensão máxima maior,
como a deformação, pois permite uma deformação maior antes da ruptura.
4) O diagrama tensão vs deformação abaixo apresenta como resultado o perfil diferenciado
de comportamento da curva, em relação ao comportamento do polietileno verde puro e
reforçado com fibras de sisal. Analisar comparativamente os valores do módulo de
Young, para as amostras de polietileno com e sem reforço.
Resposta: EPEADpuro = 812,5 MPa; EPEADsisal = 750 MPa. A adição de sisal diminui o módulo
de Young, o que faz com que uma menor força de tração gere deformação plástica.
5) Abaixo está representada a curva de tensão (MPa) vs deformação, para a matriz de epóxi
sem adição de reforço e com vários teores de adição de quartzito. Analisar
comparativamente os valores de tensão e deformação na ruptura, sem adição, com 60 e
com 80.
Resposta:
σlimpuro = 225 MPa; σlim60 = 235 MPa; σlim80 = 230 MPa; εpuro = 19%; ε60= 14%; ε80= 13%. A adição
de quartzito de 60 phr gera melhor resultado no aumento da resistência à tração, com menor
diminuição da deformação, se comparada a adição de 80phr.
6) Abaixo está representada a curva de tensão (MPa) vs deformação, para a matriz de epóxi
sem adição de reforço e com vários teores de adição de quartzito. Analisar
comparativamente os valores de tensão e deformação na ruptura, sem adição e com
20phr.
Resposta:
σlimpuro = 225 MPa; σlim20 = 175 MPa; εpuro = 19%; ε20= 17%. A adição de quartzito de 20phr, além
de diminuir a tensão limite de ruptura, diminui também a deformação da ruptura.
Aula 6. Seleção de Materiais
Exercícios resolvidos:
1) Usando o Mapa de Ashby, fazer a seleção inicial dos materiais que devem ser usados
para um projeto que exige que os materiais tenham um módulo de Young entre
100GPa e 200GPa, com densidade variando entre 5,0 Mg/m3 e 10,0 Mg/m3.
Resolução comentada: esse exercício trata de uma leitura direta do gráfico de Ashby
para a seleção inicial dos materiais.
Portanto: para fazer a seleção inicial dos materiais basta traçar linhas perpendiculares aos
valores de projeto tanto para o Módulo de Young quanto para a densidade. Os materiais contidos
na área delimitada por estas retas serão os selecionados.
Assim: serão traçadas linhas perpendiculares aos valores de Módulo de Young de 100GPa e
200GPa. Também serão lançadas linhas perpendiculares aos valores de densidade de 5Mg/m3 e
de 10Mg/m3.
Na área delimitada em vermelho estão inclusos os seguintes materiais, que serão, portanto,
selecionados: Ligas de Cobre (Cu Alloys), Aços (Steels), Ligas de Níquel (Ni Alloys), Ligas de
Zinco (Zn Alloys) e Óxido de Zircônio (ZrO2). Observe que o risco intercepta uma pequena
parte inferior da delimitação para o ZrO2, o que basta para incluir ele na seleção inicial.
Resposta: os materiais selecionados inicialmente são as Ligas de Cobre, os Aços, as Ligas de
Níquel, as Ligas de Zinco e o Óxido de Zircônio.
2) Usando o Mapa de Ashby, para as mesmas condições do exercício anterior, ou seja,
um módulo de Young entre 100GPa e 200GPa, com densidade variando entre 5,0
Mg/m3 e 10,0 Mg/m3, porém agora usando o Índice de Mérito dado pela expressão
E/ρ = C, fazer a pré-seleção dos materiais que devem ser usados no projeto .
Resolução comentada: esse exercício trata de uma leitura direta do gráfico de Ashby
para a pré-seleção dos materiais, porém usando como refinamento o Índice de Mérito.
Portanto: para fazer a pré-seleção inicial dos materiais basta traçar linhas perpendiculares aos
valores de projeto tanto para o Módulo de Young quanto para a densidade. Os materiais contidos
na área delimitada por estas retas serão os selecionados. Após isso traça, nesta área delimitada,
partindo do vértice inferior do retângulo gerado, uma paralela a linha que representa o Índice
de Mérito solicitado.
Assim: o retângulo será gerado como no exercício anterior e depois, partindo de seu vértice
inferior, será traçada uma paralela é linha do Índice de Mérito E/ρ = C. Os materiais que ficarem
na região da linha para cima deverão ser pré-selecionados.
Na área delimitada em vermelho estão inclusos os seguintes materiais, que serão, portanto,
selecionados: Ligas de Cobre (Cu Alloys), Aços (Steels), Ligas de Níquel (Ni Alloys), Ligas de
Zinco (Zn Alloys) e Óxido de Zircônio (ZrO2). Porém, com o Índice de Mérito, haverá uma
restrição da área que deixará de fora da seleção as ligas de Cobre e de Zinco, pois não estão
na região da paralela para cima, que delimita a área de interesse para atender ao projeto.
Resposta: os materiais pré-selecionados são os Aços, as Ligas de Níquel e o Óxido de
Zircônio.
3) Para a seleção final do material a ser usado, dentre os pré-selecionados no exercício
anterior, será usada a técnica da Matriz Decisão. Neste caso, além das propriedades
mecânicas, outras são exigidas para o planejamento do produto. Assim são geradas as
matrizes referentes aos materiais e as prioridades da empresa, com relação ao produto.
Selecionar, usando Matriz Decisão, o material para uso no projeto.
Resolução comentada: esse exercício trata da aplicação da Matriz Decisão para a seleção
final do material a ser usado no produto.
Portanto: para fazer a seleção, devemos cruzar as informações das tabelas, que irão gerar valores
numéricos conforme a expressão:
Resposta: O maior valor da média foi obtido para os Aços. Portanto ele deverá ser o material
selecionado.
Exercícios propostos:
1) Usando o Mapa de Ashby, fazer a seleção inicial dos materiais que devem ser usados
para um projeto que exige que os materiais tenham um módulo de Young (E) entre
20GPa e 80GPa, com resistência mecânica (σf) entre 100MPa e 200MPa.
Resposta: Polímero reforçado com fibra de vidro (GFRP), Ligas de Mg, de Zn e de Al.
2) Usando o Mapa de Ashby, fazer a seleção inicial dos materiais que devem ser usados
para um projeto que exige que os materiais tenham uma tenacidade à fratura (K1c)
entre 2MPa.m1/2 e 4MPa.m1/2, com módulo de Young (E) entre 1GPa e 3GPa.