Inteligencia Emocional
Inteligencia Emocional
Inteligencia Emocional
profissional
A inteligência emocional possui várias aplicações em nosso cotidiano e desenvolver essa
habilidade permite o alcance de bons resultados.
A inteligência emocional é uma habilidade muito importante para as nossas vidas e é necessária
para o alcance do sucesso e da realização, sejam estes profissionais ou pessoais.
Além disso, essa soft skill é muito ansiada pelo mercado de trabalho, sendo necessária para
enfrentar os desafios inerentes ao mundo VUCA.
Se você busca por uma vida saudável, tanto no aspecto físico quanto no mental, saiba que a
inteligência emocional é o caminho para alcançar esse objetivo.
É necessário autoconhecimento para entender qual é o seu propósito de vida. É
preciso autoconsciência e autocontrole para gerenciar as suas emoções. É preciso empatia para
desenvolver relações saudáveis. É preciso saber gerenciar os seus relacionamentos para que a
diversidade de ideias seja respeitada e a inovação tenha lugar.
Ou seja, é necessário o desenvolvimento dos pilares da inteligência emocional.
Você ainda tem dúvidas de que a inteligência emocional é uma habilidade importante em seu dia a
dia?
Então este artigo é para você!
Ao longo dele, vamos ver as aplicações da inteligência emocional em alguns contextos. Veja quais
são eles:
Inteligência emocional e carreira
Inteligência emocional no ambiente de trabalho
Inteligência emocional e liderança
Inteligência emocional na gestão empresarial
Inteligência emocional e relações interpessoais.
Pronta(o) para aprender as aplicações da inteligência emocional?
Inteligência emocional e carreira
Saber identificar e gerir as nossas emoções é fundamental para o nosso sucesso profissional. Isso
porque, se as emoções são inerentes a todo ser humano, precisamos conhecê-las.
Quando pensamos em carreira, existe uma série de fatores que precisam ser considerados, e um
deles é o quociente emocional.
Reflita um pouco. Quando vamos nos candidatar a uma vaga na universidade, a uma vaga de
estágio ou, até mesmo, a uma vaga de emprego nos preparamos muito, não é mesmo?
Estudamos todas as matérias necessárias, lemos a respeito da missão, visão e valores da empresa
para a qual ansiamos trabalhar e procuramos ter todas as habilidades requeridas.
Mas, será que nos preparamos emocionalmente? Temos controle emocional?
As habilidades emocionais têm sido cada vez mais valorizadas em processos seletivos, visto que
pesquisas apontam que 58% do desempenho dos profissionais está relacionado à inteligência
emocional.
Mas como ter um bom quociente emocional?
Primeiro, temos que ter em mente que esse fator não é apenas um número. Ele é uma ferramenta
utilizada para medir o seu nível de inteligência emocional, e esta se relaciona diretamente com quem
você é.
Para ter sucesso profissional, é preciso ter clareza a respeito do seu propósito de vida, para que
você não saia fazendo qualquer coisa em busca de uma felicidade e uma realização que nem você
mesmo sabe qual é.
Você sabe onde quer chegar? O que te motiva? Quais são os seus sonhos?
Pense um pouco sobre isso.
Para te auxiliar, separamos o nosso Teste Ikigai. Clique no banner abaixo e monte, você mesmo, o
seu ikigai por meio de perguntas simples, mas profundas, que irão te ajudar a ter clareza a respeito
dos seus objetivos.
Agora que você já montou o seu ikigai e já sabe qual a importância da inteligência emocional para a
sua carreira, vamos entender como a inteligência emocional é aplicada no ambiente de trabalho.
Inteligência emocional no ambiente de trabalho
O desenvolvimento da inteligência emocional impacta diretamente no nosso comportamento no
ambiente de trabalho, visto que, quando controlamos e administramos os nossos sentimentos,
colaboramos tanto para o nosso crescimento profissional quanto para o crescimento da empresa.
Para Daniel Goleman, autor do best seller Inteligência Emocional, essa habilidade é a principal
responsável pelo sucesso de um indivíduo. Isso, devido ao fato da maior parte das situações
vivenciadas nas organizações exigirem habilidades de relacionamento interpessoal e compreensão
humana.
Algumas pessoas pensam que no ambiente de trabalho elas devem ser verdadeiros super heróis,
que não podem demonstrar emoções e devem esquecer os problemas pessoais. Mas, vamos ser
francos e realistas, isso é realmente possível?
Mesmo que você tente esconder, existe algo acontecendo em seu interior e, de uma forma ou de
outra, isso vai transparecer para alguém.
Quando vamos para o ambiente de trabalho não deixamos de ser humanos, continuamos tendo as
nossas crenças, necessidades, características e sentimentos.
Em situações de conflito, fica evidente a necessidade da inteligência emocional. Quando as pessoas
não conseguem definir o que sentem, não possuem autocontrole e não praticam a comunicação
não-violenta acontecem prejuízos que afetam o clima organizacional.
Você sabe como está o clima organizacional da sua empresa? Não?
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Organizacional.
Por Pâmela Souza
Publicado em 11/05/2021
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O processo seletivo é utilizado por várias empresas visando a contratação de profissionais que
possuem o mesmo fit cultural da empresa.
Seja para um programa de estágio, um programa de trainee ou para um cargo numa empresa você,
com certeza, passará por um processo de admissão.
E, com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo é fundamental conhecer sobre os
processos de recrutamento e seleção de candidatos.
Será que você está preparada(o)?
Ao longo deste artigo vamos aprender sobre:
O que é processo seletivo?
Quais são as etapas de um processo seletivo?
3 dicas para se preparar para um processo seletivo.
O que você acha de estar totalmente preparada(o) para alcançar a sua vaga dos sonhos?
O que é processo seletivo?
Processo seletivo é um conjunto de técnicas utilizadas para recrutar pessoas para uma determinada
vaga.
É por meio dele que são identificadas as características e as habilidades dos candidatos visando
saber se eles estão alinhados com os objetivos da empresa, com a sua missão, visão e valores.
O processo seletivo considera suas experiências profissionais, o seu potencial, a sua formação e os
seus aspectos comportamentais.
Para que você possa saber mais sobre processos seletivos e aprender tudo sobre planos de
carreira, currículos e como se comportar em um processo seletivo, separamos o nosso Workshop de
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Vamos ver quais são as etapas de um processo seletivo?
Por Jamille Rocha
Publicado em 24/01/2020
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Já parou para pensar que o modo como você se expressa afeta diretamente as pessoas ao seu
redor? Cada indivíduo pode ser mais receptivo ou não a um comando, uma orientação ou uma
crítica, levando em consideração dois fatores: o perfil de quem fala e o de quem recebe a
informação.
Em uma empresa a relação entre o gestor e a equipe deve incluir a comunicação fluida e a
sensibilidade de perceber o estilo de trabalho de cada pessoa. Por isso, o gestor deve ser
consciente de seu papel como líder, atuando com o objetivo de motivar os membros da equipe, a fim
de gerar resultados.
O desenvolvimento da liderança envolve, em primeiro plano, o autoconhecimento e o aprendizado
contínuo sobre suas características. Isso inclui o modo como se expressa e consequentemente
como é visto pelos demais.
O que é Autoconhecimento?
Você já deve ter ouvido falar da frase "Só sei que nada sei" de Sócrates, a questão aqui é entender
o que o filósofo disse de maneira completa:
"Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que
sabem alguma coisa".
O ponto principal dessa frase se concentra no autoconhecimento como ponto de partida para a
melhoria de suas características pessoais.
O autoconhecimento é a capacidade de percepção sobre si perante o mundo, nas relações sociais e
nas atividades cotidianas. Perceber como suas características se destacam e como isso afeta suas
tarefas e a percepção que os outros têm de você.
Um bom líder é capaz de refletir sobre suas ações e como estas irão afetar sua equipe no dia a dia.
Então, vamos conhecer algumas técnicas que podem ser utilizadas para mapear suas
características.
Ferramentas de autoconhecimento
Vamos destacar algumas metodologias e ferramentas para quem busca pelo autoconhecimento, e
algumas dicas de como usar essas informações para se tornar um grande líder.
1. DISC
Essa ferramenta tem como base uma metodologia que identifica as características comportamentais
de um indivíduo com base em 4 tipos de perfil. Ao identificar seu perfil DISC dominante, você é
capaz de fazer uma autoavaliação crítica sobre suas atitudes e como estas são vistas com você na
liderança. A seguir, uma descrição dos perfis:
D (Dominância): Esse perfil indica pessoas movidas a resultados, que se arriscam, são
persistentes, e gostam de tomar atitude. Gostam de competir, vencer e tendem a ser mais
autoritárias. Esse perfil tem baixa sensibilidade quanto à outras pessoas, e, por serem tão intensos,
perdem a paciência com facilidade
São pessoas capazes de influenciar outras pessoas, incentivando a colaboração dos
membros da equipe, adotando um perfil mais sociável e comunicativo. Tendem a iniciar projetos e
não terminar, denunciando a falta de organização
Sempre preocupado com a estabilidade e harmonia do ambiente, é um bom jogador de
equipe, sendo capaz de ouvir e ser paciente. Entretanto esse perfil tem dificuldades na tomada de
decisões e não lida bem com mudanças e
Assim como o perfil S, gosta de estabilidade e gosta de adquirir conhecimento. É um perfil
analítico e sempre atento à qualidade. São perfeccionistas, críticos e sistemáticos quanto ao
seu próprio desempenho e dos outros.
Um grande líder está cada vez mais interessado em explorar novas oportunidades estando atento à
ameaças que o cercam. Identificar suas forças e fraquezas ajudam a entender o que você pode
explorar e o que deve ser melhorado.
3. Linguagem corporal
A linguagem corporal pode transmitir um pouco de quem você é para o seu observador.
Um bom exemplo de liderança tem alta capacidade de expressar suas opiniões e possui
boa oratória, para isso suas expressões corporais devem sempre acompanhar o que está sendo dito
para que o ouvinte consiga assimilar melhor a informação que está sendo passada.
Sendo assim, uma boa dica para aprimorar o autoconhecimento, através da observação da
linguagem corporal, é gravar discursos e apresentações. Com isso você pode se assistir e de forma
crítica perceber onde é possível melhorar, sempre atento aos gestos e à entonação.
4. Ikigai
Outra ferramenta de autoconhecimento é o Ikigai. Ele é um conceito japonês que significa "Razão
para ser", e se baseia em quatro perguntas:
O que você ama?
No que você é bom?
Pelo que você pode ser pago?
O que o mundo precisa?
A interseção de respostas a essas perguntas pode ajudar a entender melhor as diferenças entre
profissão, vocação, paixão e missão, conforme imagem abaixo:
Por Thiago Coutinho
Publicado em 26/04/2020
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A palavra empatia tem sido muito ouvida nas conversas cotidianas, nas nossas redes sociais e, de
uns tempos para cá, muito se fala nela também no ambiente de trabalho.
Mas você sabe realmente o que essa palavra significa? A empatia está relacionada com
a inteligência emocional e com o modo como nos relacionamos com os outros. Dessa forma, a
empatia envolve sentimentos e emoções.
Mas afinal, por que essa característica é tão importante? Como a empatia pode auxiliar na vida
profissional?
Para entender melhor essas e outras questões relacionadas a empatia, esse artigo apresenta para
você os seguintes tópicos:
O que é empatia?
Quais os tipos de empatia?
Diferença entre empatia autêntica e forçada
Comportamento de pessoas empáticas
Diferença entre empatia e simpatia
Dicas e a importância da empatia na carreiras
Dicas e a importância da empatia na liderança
Desenvolva a sua oratória.
O que é Empatia?
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa. Nesse aspecto, o indivíduo
empático é capaz de compreender o sentimento ou a reação das outras pessoas.
Ou seja, a pessoa empática é capaz de se imaginar experimentando as mesmas circunstâncias dos
outros. Sendo assim, a pessoa pode analisar e perceber as situações sob um ponto de vista distinto.
Para uma melhor compreensão do termo, a empatia conta com outros sinônimos, tais como sintonia,
afinidade, identificação e compreensão.
Por ter essas características a empatia é valorizada no mercado de trabalho e é importante
na formação de líderes.
Dessa forma, para ter sucesso ao liderar equipes, não deixe de conferir quais são as
principais práticas exemplares de liderançabaixando o nosso ebook gratuito.
Além disso, ainda que ela seja a capacidade de colocar-se no lugar, podemos identificar diferentes
tipos de empatia.
Quais os tipos de empatia?
Existem três tipos de empatia e cada um deles possui as suas características próprias. É
fundamental conhecer esses três tipos para entendermos melhor o que é a empatia e como ela se
manifesta de formas diferenciadas.
Empatia cognitiva
A empatia cognitiva é a habilidade de compreender como o outro sente. Geralmente quem possui
esse tipo de empatia é comum falar com sinceridade a frase "eu sei o que você está se sentindo".
Normalmente a empatia cognitiva proporciona melhor comunicação, pois as pessoas se tornam
aptas a ouvir, compreender e aceitar com mais facilidade os sentimentos dos outros.
Empatia emocional
A empatia emocional também é chamada de empatia afetiva. Ela é caracterizada por ser a
habilidade de compartilhar os mesmos sentimentos de outra pessoa.
Não é exagero afirmar que a empatia emocional é como se a pessoa pudesse sentir a dor do outro
indivíduo. Por essa razão, a empatia emocional auxilia a ter uma conexão mais eficiente com as
outras pessoas.
Empatia compassiva
A empatia compassiva também pode ser chamada de preocupação empática. Quem possui esse
tipo de empatia sente a necessidade de agir e auxiliar os outros indivíduos, pois ela permite
entender o que eles sentem e pensam.
Diferença entre empatia autêntica e forçada
A empatia autêntica possibilita que a pessoa perceba com clareza aquilo que o outro está sentindo.
Desse modo, ela tem a capacidade de compartilhar e compreender os seus sentimentos.
Por outro lado, a empatia forçada leva a pessoa a pensar que o outro está sentindo o que ela
sentiria caso estivesse na mesma situação dela.
Em outras palavras, quem demonstra a empatia forçada não entende o sentimento dos outros. Pelo
contrário, ela imagina o que as outras pessoas devem sentir.
Para entender melhor essa diferença, algumas características da empatia autêntica são:
Compaixão
Compreensão
Sabedoria
Altruísmo
Sinceridade
Enquanto algumas características da empatia forçada são:
Irritabilidade
Autoritarismo
Egoísmo
Incompreensão
Ilusão
De uma maneira geral, os comportamentos de pessoas empáticas apresentam algumas
características bem marcantes. Entre elas vale salientar:
Saber ouvir
Estar aberto ao diálogo
Habilidade em entender o sentimento dos outros
Expressar com facilidade os seus próprios sentimentos
Facilidade para trabalhar em equipe
Diferença entre empatia e simpatia
Existe uma diferença entre empatia e simpatia. A primeira consiste na capacidade de sentir e se
colocar no lugar do outro. Já a segunda é a experiência agradável de conversar e estar ao lado de
alguém.
Além disso, não é por acaso que existe a expressão "eu simpatizo com o seu ponto de vista".
Em suma, a simpatia também está associada com a amabilidade, a amizade e o bom trato, não
necessariamente em saber o que os outros sentem.
Importância da empatia na carreira
A empatia também é fundamental no ambiente de trabalho. É por meio dela que o profissional
consegue se adaptar em diferentes cenários, obtendo uma ampla compreensão dos pontos de vista
dos seus colegas.
As grandes empresas investem em equipes formadas por pessoas de países e culturas
diferentes, dessa forma a empatia autêntica se torna uma ferramenta essencial.
Dicas para desenvolver a empatia na carreira
Se você quer saber se está sendo empático na sua vida pessoal ou profissional, aqui vão 3 dicas.
Seja um bom ouvinte
Uma das principais características da pessoa empática é saber ouvir. Não há a necessidade de dar
conselhos definitivos, mas oferecer minutos da sua atenção para o colega já ajuda e é importante.
Por isso, se você não tem paciência em escutar o que os outros tem a dizer, se você expressa tédio
ao ouvir um desabafo, você tem tempo de corrigir e exercitar a sua empatia.
Imagine-se, por exemplo no lugar do seu colega que está falando dos seus problemas pessoais. Ele
pode não querer uma solução, mas apenas precisa de alguém que o escute e sinta empatia pela sua
situação.
Seja paciente
Compreensão e empatia andam de mãos dadas com a paciência. Elas são os pilares das pessoas
que sabem e sentem as emoções dos colegas.
A gente sabe que a paciência é um item raro nos dias conturbados como os atuais, porém, é
importante exercitá-la no ambiente de trabalho. Por isso, tenha paciência com um colega novo que
está aprendendo o serviço, por exemplo.
Seja compreensivo
Compreender os distintos pontos de vista existentes em uma equipe é parte do processo para
exercitar a empatia. A compreensão ajuda a analisar uma sugestão sob uma perspectiva de outra
pessoa.
No entanto, lembre-se que compreender o que alguém sente é muito diferente de concordar e
aceitar. Nesse caso, você até entende os motivos que levaram um colega a se irritar, porém não
precisa compactuar com algum tipo comportamento agressivo.
Então, a empatia também pode estar relacionada com a resolução de conflitos, e é importante
conseguir negociar e mediar essas situações.
Para saber mais como agir nesses momentos, você pode conferir o nosso Ebook Gratuito com 5
dicas para uma negociação de sucesso, para aprender a se expressar e propor uma solução ideal
em conflitos.
Por Fernanda Dias
Publicado em 18/05/2020 | Atualizado há 6 meses
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Quem nunca se viu no meio de uma situação complicada, na qual é preciso entender o ponto de
vista do outro e demonstrar o próprio, com uma boa gestão de conflitos e sem causar um grande
embate?
Para a Geração Baby Boomers, pessoas nascidas entre os anos de 1945 e 1960, os conflitos
sempre foram visto por um ângulo negativo, onde a melhor solução para qualquer um deles era o
tempo.
No entanto, a geração atual vive em uma época na qual é preciso lidar com divergências
constantemente, tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Diante disto, veja como as técnicas de Gestão de Conflitos podem te auxiliar a desenvolver
habilidades no momento de lidar com uma situação complicada.
O que é conflito?
Conflito é um fenômeno que ocorrem quando existe incompatibilidade entre duas ou mais pessoas,
grupos, sociedade ou empresas. Pode ser definido como uma divergência de opiniões ou interesses
e ocorre quando tais forças opostas se chocam num embate de ideias ou ideais.
Ele atinge, principalmente, as relações pessoais, profissionais e não tem fórmula mágica para ser
eliminado. Na verdade, é natural do ser humano, e por vezes necessário para o impulso de
mudanças.
De acordo com a gestão de conflitos, para trabalhar com problemas é necessário conhecê-los, saber
qual o tamanho, impacto e ter consciência de que ele pode ocorrer a qualquer momento e em
qualquer lugar.
Tipos de conflitos
Saber identificar e intervir em um conflito é fundamental para o bom desempenho das organizações
e também para o sucesso de um profissional frente ao mercado de trabalho, uma vez que quando
um problema não é resolvido a tendência de que ele cresça é muito grande.
Dessa maneira, a gestão de conflitos evidencia os tipos existentes e a relação entre eles.
Conflito latente: é aquele que não aparece na relação, há um problema mas ele não é
evidente para todos os envolvidos.
Conflito percebido: é a evolução do conflito latente, todos os envolvidos estão cientes mas
ainda não se manifestaram.
Conflito sentido: há uma presença marcante das emoções.
Conflito manifesto: o problema afeta o relacionamento entre as pessoas e há necessidade
de uma outra pessoa para auxiliar na resolução da situação.
Viu como um tipo de conflito pode acarretar em um outro maior? Logo, é dever de um bom gestor
lidar da melhor forma possível com cada um deles.
O que é gestão de conflitos?
A gestão de conflitos é correspondente a cultura organizacional, pois esta pode ser entendida
como a forma que as pessoas se relacionam, resolvem problemas e como elas trabalham em
equipe. É um conceito que está diretamente relacionado ao dia a dia da empresa.
Com a alta tendência do trabalho em home office as atenções devem ser redobradas e uma
boa gestão de equipes à distância deve ser desenvolvida para que os conflitos não aumentem.
Tem uma máxima, inclusive, que diz que as equipes de alta performance são formadas por pessoas
com perfis culturais totalmente diferentes, ou seja, um nerd, um hippie, o cara da tecnologia...
Contudo, estes mesmos motivos podem gerar conflitos entre os funcionários de uma empresa, os
quais podem implicar em uma ação positiva, mas também podem ocasionar em resultados
negativos.
Dessa forma, é função do profissional responsável pela gestão de conflitos encará-los da melhor
forma possível para que o mesmo seja revertido em algo positivo para a empresa.
Causas de conflitos nas organizações
Sabe aquela pessoa que está sempre disposta a discussões polêmicas nas redes sociais?
Algumas causas geradoras de conflitos nas empresas também são assim, velhas conhecidas do
meio organizacional.
Veja quais são as causas mais citadas pelos especialistas em gestão de conflitos e, também, alguns
exemplos sobre esse assunto.
Frustração
Quando um funcionário antigo tem todas as competências para ser promovido, no entanto a
empresa resolve contratar uma pessoa nova ou não tão qualificada para ocupar o cargo.
Nesses casos, não são raras as vezes em que o clima organizacional fica tenso e ocorre falta de
cooperatividade entre os funcionários.
Personalidade
Esta característica faz parte de todo o ambiente de trabalho e é um dos aspectos mais trabalhados
na gestão de conflitos.
Muitas vezes assuntos que não estão ligadas às tarefas do trabalho, como opiniões políticas, afetam
a relação e consequentemente a cooperatividade entre os trabalhadores.
Meta
Normalmente, indústrias que possuem mais de um turno de trabalho possuem metas diferentes para
cada período, devido a questões como economia de energia, mão de obra e recursos humanos.
Contudo, os funcionários que trabalham no período de maior produção costumam questionar sobre
essas diferenças de meta. Isso torna necessário uma boa gestão de conflitos nessas indústrias, a
fim de evitar que esses problemas afetem a produtividade dos profissionais em questão.
Informação
Porque o setor A possui acesso a determinada informação e o setor B não?
Em certos casos acontece de alguns colaboradores terem acesso a determinada informação por
questões de planejamento estratégico e não por privilégio pessoal, como é entendido por
determinados membros.
Pressão
Hoje em dia, em virtude do cenário atual, as pessoas acreditam que devem ser as melhores em tudo
o que fazem.
Querer ser o melhor pode ser muito produtivo em determinados aspectos, contudo é preciso saber
administrar esse sentimento para que não gere uma pressão desnecessária e nem desencadeie
conflitos internos e externos.
Consequências de conflitos nas organizações
Todo o conflito deve ser gerenciado, e quando isso não acontece as principais consequências são:
Perda de tempo
As pessoas passam muito tempo pensando ou conversando sobre as consequências de um
determinado conflito.
É o que acontece na famosa "rádio peão", na qual os funcionários aumentam e comentam sobre o
que está acontecendo na empresa, se vai haver mudança ou que algumas pessoas terão que ser
demitidas, por exemplo.
Diminuição de desempenho
Acontece no momento em que os propósitos de trabalho acabam se perdendo quando surge a
notícia de uma possível demissão ou há um mau estar entre as pessoas da equipe.
Remanejamento desnecessário
Quando duas pessoas da mesma equipe não se dão bem e a empresa necessita trocar um deles de
função como forma de resolver o conflito.
Decisões equivocadas
Às vezes, com uma forma de resolução de conflitos, um bom funcionário é mandado embora sem
que as verdadeiras causas tenham sido apuradas.
Redução da motivação
Quando um líder não despende um parte do seu tempo para a gestão de conflitos, a equipe de
trabalho começa a ficar desmotivada, visto que haverá uma constante sensação de que a situação
não irá mudar.
Perda de talentos
Excelentes funcionários preferem mudar de emprego quando os gestores acreditam que é melhor
perder pessoas do que interferir nos conflitos.
Possíveis resultados de um conflito
Segundo a gestão de conflitos, uma desavença pode gerar resultados distintos, como:
Perde/perde
São aquelas situações em que ambas as partes não estão dispostas a entrar em um acordo. Em
questões judiciais, por exemplo, pode ser que o juiz tome uma decisão que não gere benefícios para
nenhuma das partes.
Dessa forma, é sempre melhor quando as pessoas estão dispostas a entrar em um acordo.
Ganha/perde
Quando apenas uma das partes sai vencedora do conflito.
No entanto, quando a carreira profissional é extremamente flexível, pode ser que a pessoa que
perdeu hoje não esteja disponível para auxiliar a que ganhou em outro momento.
Conciliação
Quando as duas partes conseguem entrar em um acordo.
Ganha/ganha
Assim como na conciliação, as duas partes conseguem entrar em acordo.
Contudo, na conciliação, pode ser que haja a necessidade de um responsável de gestão de conflitos
para auxiliar na resolução de uma determinada situação.
Etapas para gestão de conflitos
Como foi visto anteriormente, é importante que os líderes da empresa tenham conhecimento de
cada tipo de conflito para que se possa usar, de forma eficaz, as ferramentas disponíveis para tal
situação.
Além disso, os conflitos positivos devem ser impulsionados, enquanto os negativos devem ser
controlados.
Para fazer uma boa gestão de conflitos dentro de uma empresa, é importante que o gestor tenha
sempre em mente atitudes, como:
1. Crie uma atmosfera amistosa
Segundo a gestão de conflitos, é necessário criar um clima organizacional saudável para que os
problemas possam ser resolvidos .
2. Conscientize o time
É importante que todos os funcionários da empresa entendam porque determinado problema não
deve acontecer para que o mesmo não se repita no futuro.
A resolução de certos problemas pode ser feita do mesmo modo que o registro das lições
aprendidas, onde acontecem reuniões pontuais para que toda a equipe fique ciente dos pontos de
melhoria e dos resultados que devem ser mantidos.
3. Esclareça os pontos de vista
É fundamental que cada pessoa entenda o ponto de vista da outra. Cabe ao responsável pela
gestão de conflitos promover encontros amigáveis a fim de que ocorra uma conversa e todos os
pontos de divergência sejam resolvidos.
Em relação a problemas pessoais entre funcionários, é necessário que haja respeito com a opinião
do outro.
4. Gere opções de ganhos múltiplos
Às estratégias de ganhos múltiplos são atingidas somente quando as pessoas pensam no bem estar
do próximo.
Logo, no momento de resolver um conflito, é necessário que o gestor pense em como aquela
situação pode resultar em algo benéfico para as duas ou mais partes envolvidas.
Mas, vale ressaltar que os pontos negativos devem receber a advertência adequada.
5. Foque nas necessidades
Muitas vezes, tanto na vida pessoal quanto profissional, nós temos muita dificuldade de separar a
pessoa do problema.
Contudo, tal atitude pode afetar os resultados da empresa, pois muitas vezes um funcionário não
quer contribuir para o trabalho do outro por não gostar do jeito dele.
Logo, é essencial que todos procurem separar os colegas de trabalho dos problemas pessoais e
foquem nos resultados da organização.
6. Desenvolva planos de ação
É dever de um bom líder tomar a iniciativa para resolver os problemas da empresa, pois não adianta
dizer que vai resolver e não executar um bom plano de ação para que os conflitos possam ser
resolvidos.
7. Construa o poder de forma positiva
O manejo do poder também faz parte do dia a dia das organizações e de uma boa gestão de
conflitos.
É importante que o líder consiga utilizar estratégias para solucionar, conduzir e administrar conflitos
de forma que ele utilize sempre da sua experiência ou poder de referência.
Em vista disso, um líder deve inspirar e motivar as pessoas ao seu redor por suas características
positivas e não por usar da manipulação ou de outros elementos negativos.
Ferramentas para resolver conflitos
Há 3 pilares, dentro da gestão de conflitos, para que se possa tanto resolver quanto evitar
problemas, são eles:
Diálogo
No que se refere ao diálogo, é importante que o emissor tenha cuidado ao comunicar uma
mensagem e que o receptor se coloque de forma disponível e busque abrir mão dos seus
preconceitos e certos julgamentos.
Também é necessário que as pessoas utilizem de forma adequada os canais de comunicação.
Dependendo do assunto, não é oportuno que se faça uso de mensagens de texto, pois o risco de ser
mal interpretado é grande.
Negociação
A negociação também é um dos pilares essenciais e para que ela seja eficaz é necessário que,
antes de mais nada, ocorra um bom diálogo.
Também é necessário que, dentro da negociação, os envolvidos busquem gerar estratégias de
ganhos múltiplos, pensem na outra parte e que o líder saiba interferir de modo eficaz.
Poder
O poder pode ser entendido como a capacidade de influenciar pessoas, pois através deste é
possível influenciar as pessoas para o crescimento e sucesso da organização e também para o
insucesso.
Torne-se um expert na gestão de conflitos!
A inteligência emocional é uma habilidade essencial para as nossas vidas, seja no âmbito
profissional ou pessoal!
Aprenda com o curso de Inteligência Emocional para Negócios como lidar com as situações
desafiadoras do cotidiano empresarial e como o autoconhecimento e a empatia são fundamentais
nestes momentos.
Além disso, ao longo do curso, você entenderá como desenvolver os quatros pilares da inteligência
emocional e compreender como essas habilidades melhoram a sua performance no trabalho.
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