Orientação de Estudos
Orientação de Estudos
Orientação de Estudos
APRESENTAÇÃO
Sobre o curso
1
Para alcançar esses objetivos, este curso está estruturado em quatro módulos:
Importante
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Diário de bordo
O Diário de bordo é uma prática que permitirá a você, cursista, organizar de forma con-
cisa suas ideias sobre as informações aqui tratadas, acompanhar o seu desenvolvimento,
identificando pontos a serem aperfeiçoados e, ao final do curso, poderá revisitá-las e es-
tabelecer um plano personalizado para futuras formações. Tudo isso é importante para
você desenvolver e aprimorar as habilidades de autoavaliação.
É no Diário de bordo que anotamos informações, dados, algo que chamou a atenção,
soluções e dicas para que sejam analisados, adequados ou replicados por você e sua
equipe conforme a realidade da escola em que atua.
Você pode utilizar um caderno, um bloco de anotações, uma agenda ou, então, se você
tem habilidades em tecnologia e recursos digitais, poderá fazer um Diário de bordo
on-line, utilizando computador, tablet ou smartphone.
Ao longo dos módulos, o curso dispõe de diversas atividades para que você possa che-
car seus conhecimentos. Essas atividades não possuem caráter avaliativo e não serão
contabilizadas para aprovação.
Bons estudos!
Fale Conosco
Importante
3
Orientação de Estudos
MÓDULO 1
ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS NA TRAMA DO PEI
Apresentação do Módulo
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Componente: Componente da parte diversificada/itinerário.
Quatro Pilares da Educação: Aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e
aprender a conviver de acordo com o documento da Unesco – DELORS (1998, p. 89-102).
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Importante
Todas as vezes que aparecerem os ícones “Importante”, “Tome nota” ou encontrar algu-
ma informação interessante, anote no seu Diário de bordo. Além disso, registre as ideias
que forem surgindo durante o percurso dos módulos e não economize na criatividade!
Minuto Formativo
Fique atento à seção do Minuto Formativo, na qual você encontrará informações inte-
ressantes, novidades, temas para aprofundar o conhecimento e fazer reflexões.
Não deixe de visitar!
Tome Nota
Expectativa Inicial
Cursista, que tal registrar seus conhecimentos prévios e suas expectativas a respeito do
Módulo 1 de Orientação de Estudos?
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Unidade 1
Tome Nota
Agora que você já sabe o que é a Orientação de Estudos, seus objetivos e as diretrizes
para assegurar um bom trabalho, propomos que:
• anote em seu Diário de bordo os pontos mais relevantes;
• fique atento à carga horária do componente para cada segmento, disponível a seguir.
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CARGA HORÁRIA DO COMPONENTE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS (2020)
PEI – Turno único de 9h
ANOS INICIAIS: 2 aulas – 1o ao 5o ano. (O turno dos Anos Iniciais no PEI é de 8h40.)
ANOS FINAIS: 4 aulas – 6o ao 9o ano.
ENSINO MÉDIO: 3 aulas – 1a, 2a e 3a séries.
PEI – Dois turnos de 7h
ANOS FINAIS: 2 aulas – 6o e 7o anos; 1 aula – 8o e 9o anos.
ENSINO MÉDIO: 1 aula – 1a e 2a séries.
Vamos praticar
( ) Planejamento do trabalho.
( ) Orientar a utilização de materiais.
( ) Atividades bem planejadas e bem organizadas.
( ) Hábitos e rotinas.
( ) Habilidades de autoavaliação.
( ) Trabalho simultâneo nos grupos de estudantes.
( ) Conhecer agendas de trabalho.
( ) Avaliar processos.
( ) Fortalecer organização pessoal.
( ) Orientar sobre técnicas e estratégias.
( ) Autonomia e Protagonismo Juvenil.
( ) Competências Socioemocionais.
( ) Dialogar sobre dificuldades e potencialidades.
( ) Responsabilidade pessoal.
( ) Orientar além do componente.
8
Unidade 1.1
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Nos Anos Iniciais, o(a) Professor(a) Coordenador(a) de Alfabetização (PCA) está encar-
regado(a) de realizar as ações formativas dos professores, assim como ministrar as au-
las do componente Orientação de Estudos. Essas aulas também podem ser ministra-
das pelos professores colaborativos e os professores especialistas de Língua Inglesa.
O(a) Professor(a) Coordenador(a) de Área (PCA) dos Anos Finais e Ensino Médio tem a
função de acompanhar o planejamento e os resultados obtidos por meio da Orienta-
ção de Estudos com a intenção de fazer um alinhamento entre os professores do com-
ponente, os professores de cada área e o(a) Professor(a) Coordenador(a) Geral (PCG).
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Os pais e/ou responsáveis, por sua vez, têm o papel de acompanhar e apoiar os estu-
dantes para que mantenham uma rotina de estudos, visando o aprimoramento de
seu desempenho escolar.
Agora, visualize a síntese da função de cada um no componente.
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Unidade 2
O Programa Ensino Integral (PEI) foi concebido com o objetivo de formar estudantes
de forma integral, envolvendo a educação do indivíduo em suas múltiplas dimensões,
considerando os aspectos físicos, cognitivos, socioemocionais e culturais. Dessa for-
ma, o programa se estrutura em torno de Princípios e Premissas, que possibilitam que
se alcance o ideal formativo que é contribuir para a formação de um cidadão autôno-
mo, solidário e competente.
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O que queremos dizer ao mencionar um cidadão autônomo, solidário e
competente?
avaliar e decidir;
envolver-se como parte da solução e não como parte do problema, atuando como fon-
te de iniciativa, liberdade e compromisso;
Um cidadão competente é:
apto para a aquisição das habilidades específicas requeridas pelo caminho profissio-
nal que desejar seguir.
13
E quais são esses eixos?
Formação para a vida: Visa formar adultos éticos, responsáveis e conscientes de seus
direitos e deveres.
Minuto Formativo
14
Unidade 2.1
15
A Orientação de Estudos vem como uma “chave mestra” para indicar aos estudantes
qual é a trajetória mais assertiva e quais atitudes permitem que estudem de forma
qualitativa e não quantitativa, com intenções e percursos bem definidos. Dessa for-
ma, a escola pode levar os estudantes a se interessarem e a se envolverem nos proces-
sos educativos, a partir daí tomam iniciativas, fazem escolhas livremente e compro-
metidas com seus objetivos.
A iniciativa pode levar o indivíduo a ser competente; a liberdade o leva a agir com au-
tonomia e o compromisso o torna solidário e ciente de suas ações.
Desse modo, é possível pensar na articulação entre o ideal e os eixos formativos do
PEI, como representada no diagrama a seguir. Isso nos permite fazer uma reflexão so-
bre o impacto da Orientação de Estudos na formação integral do estudante.
Reflexão
Pare por um instante e observe a intersecção das figuras a seguir com as palavras-cha-
ves, perceba como o conceito e significado de cada uma estão interligados.
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Diagrama de Venn – Relação entre Orientação de Estudos, os quatro pilares, eixos
e ideal formativo do PEI. Produção da Equipe de Orientação de Estudos (2021).
Tome Nota
Anote, em seu Diário de bordo, suas reflexões e os pontos relevantes do diagrama a par-
tir dos questionamentos a seguir.
• O que você conclui sobre a importância da OE na formação do estudante?
• O que você pode dizer sobre o componente Orientação de Estudos e sua relação com
o ideal e os eixos formativos do PEI?
Para que o estudante perceba como a Orientação de Estudos pode auxiliá-lo a agir como
protagonista de sua aprendizagem, o(a) professor(a) precisa estar ciente de seus desafios,
considerar cada situação como única, de acordo com a realidade sociocultural em que
ele está inserido. Nesse sentido, erros e acertos devem ser analisados como experiências,
pois mesmo uma atividade que não gerou engajamento pode ser replanejada e até as
dúvidas que os estudantes apresentam são pontos muito importantes e servem de base
para avaliar propostas e observar resultados. Já as atividades que provocaram reflexões
e trouxeram participação significativa podem ser discutidas com os próprios estudantes
para que se levante o perfil do grupo e se ampliem as possibilidades de aprofundamento.
A tarefa não é fácil, mas possível, e o(a) professor(a) pode iniciá-la, pensando em
como incentivar o estudante e atraí-lo para a Orientação de Estudos. Mesmo sen-
do um componente da Parte Diversificada/Itinerário Formativo da matriz curricular
das escolas que integram o PEI, a Orientação de Estudos tem características parti-
culares que podem servir para a reflexão sobre as práticas pedagógicas em todas
as escolas da rede, pois, por meio dela, o estudante vai adquirir o hábito de estudar
e compreender como aprimorar suas competências cognitivas e socioemocionais.
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Antes disso, porém, é preciso que ele manifeste interesse pelo estudo.
Pensando nisso, apresentamos um cenário do cotidiano escolar e uma proposta de
interação.
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Então, Bete resolveu planejar algumas ações para envolver os estudantes em suas
aulas. A professora decidiu trabalhar com as Competências Socioemocionais, conside-
rando que os diversos recursos do mundo contemporâneo — tais como a internet, as
redes sociais, os games e os smartphones — competem fortemente com os estudos
e, por isso, motivar o estudante a criar hábitos de estudos se torna um grande desafio
para os educadores.
Para dar andamento a suas ações, a professora pesquisou maneiras de como lidar
com tudo isso e promover a motivação, tão importante para desenvolver o interesse
dos estudantes. Assim, Bete concluiu que é preciso muita inovação e adaptabilidade.
Mas como colocar isso em prática?
Vamos praticar
Nesta atividade, você vai encontrar como podem ser algumas dessas práticas.
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2. Escolha a competência socioemocional que mais se relaciona com cada um dos ce-
nários propostos pela professora Bete para promover a motivação dos estudantes.
A – Responsabilidade
B – Entusiasmo
C – Criatividade
( ) Cenário 1: A professora Bete levou alguns memes para a aula e pediu aos estu-
dantes que, a partir deles, elaborassem um vídeo para ser colocado no Tik Tok. Ela
fez combinados com relação ao respeito entre os colegas e professores da escola.
( ) Cenário 3: Em uma das aulas de OE, a professora Bete pediu para que os estu-
dantes se agrupassem em duplas. Em seguida, distribuiu dois pedaços de papel
pardo para cada dupla para que desenhassem na folha o contorno um do outro.
Cada estudante escreveria elogios, frases e características que representassem
o seu par, de forma positiva. A professora orientou as duplas que poderiam ex-
por elogios, pontos fortes de cada um e, ao falarem de características físicas, se-
riam respeitosos, uma vez que o respeito é fundamental entre todas as pessoas.
Depois disso, pediu para que cada estudante apresentasse o seu colega/par. Em
seguida, a professora realizou uma roda de conversa em que foi discutido se era
possível os estudantes se reconhecerem por meio da visão apresentada pelo seu
par e como eles se sentiram diante das descrições feitas pelos colegas.
Meme: Termo grego que significa imitação. Trata-se de um termo bem conhecido na
internet, associado a grande propagação e compartilhamento da informação (viraliza-
ção), podendo se apresentar em vários formatos, tais como vídeo, imagem, frase, ideia,
música etc.
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Reflexão sobre a atividade
Notamos que todas as atividades propostas pela professora Bete a partir das compe-
tências socioemocionais geraram a motivação pessoal, a positividade e a flexibilidade,
elementos que nos ajudam a enfrentar as mudanças e as situações inesperadas do
cotidiano, permitindo que o indivíduo se torne consciente do próprio valor.
Não há uma receita pronta para lidar com as adversidades encontradas no ambiente
escolar. Entretanto, é fundamental incentivarmos os estudantes para que desenvol-
vam o senso de pertencimento e sejam agentes transformadores de suas vidas e do
seu meio social. Sabemos que essa tarefa exige algumas competências socioemocio-
nais do(a) professor(a) que, mesmo não tendo sido formado com atenção a elas, tem
experiência para observar que essas competências já fazem parte da sua vida. É im-
portante que o(a) professor(a) encontre maneiras de associá-las às atividades e ações
propostas aos seus estudantes.
Sob essas reflexões, a Orientação de Estudos vem ao encontro dos desafios e das ne-
cessidades dos estudantes, levando-os a compreender que é possível aprender de
diversas maneiras: lendo, escrevendo, resumindo, assistindo, esquematizando, ence-
nando, entre outros, de forma remota ou presencial e que o(a) professor(a) é media-
dor, responsável por criar condições e oportunidades que facilitem o seu processo de
aprendizagem.
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Unidade 3
Muito já falamos até aqui sobre a Orientação de Estudos e sua relação com o ideal for-
mativo do PEI. Então, vamos realizar uma tarefa para consolidar nosso entendimento
sobre essa importante conexão.
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3. Relacione os itens a seguir, de modo que as afirmações se tornem verdadeiras.
A – O PEI pretende o desenvolvimento de jovens protagonistas que se revelem...
( ) Projetos de Vida.
( ) Orientação de Estudos.
( ) formação acadêmica.
23
Unidade 3.1
24
Agora, vamos nos dedicar ao primeiro pilar, que será norteador do componente Orien-
tação de Estudos: aprender a conhecer (DELORS, 1998, p. 89-102).
Aprender a conhecer
Pretende que o saber extrapole o âmbito utilitário e que os estudantes tenham acesso
às metodologias científicas de modo a tornar-se, para toda a vida, “amigos da ciência”.
Incentiva uma educação focada na cultura geral, nas múltiplas formas de linguagens,
no desenvolvimento da comunicação e na abertura a novos campos do conhecimento.
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A metacognição ocorre enquanto um sujeito analisa, planeja, escolhe sua estratégia e
executa uma determinada missão que lhe foi apresentada.
Tome Nota
Mapa mental é uma ferramenta de gestão de informações. Eles são usados para otimi-
zar a memorização a partir de representações visuais de conceitos e ideias, de maneira
simplificada, organizando informações e, assim, colaborando com o aprendizado.
26
Minuto Formativo
Vamos praticar
27
4. Complete o mapa mental a seguir colocando cada termo abaixo em um círculo vazio.
– motora
– afetiva
– disposição afetiva
– atividade motora
– cognitiva
– motora
Diário de bordo
Observe na seção Gabarito como estruturamos o mapa mental, compare com seu
resultado, faça reflexões a respeito de outras possibilidades e anote-as em seu Diário
de bordo.
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Unidade 3.2
Estação 1
Estação 2
29
Refletindo sobre essa situação, percebe-se que há entraves a serem investigados para
traçar estratégias que permitam ao nosso estudante seguir em frente no seu desen-
volvimento cognitivo. Vale questionar por quais motivos esse estudante manifestaria
tamanha aversão à prática da leitura. Será que a leitura foi proposta a ele de maneira
adequada?
Na perspectiva metacognitiva, é conveniente que as vivências positivas em relação
à leitura estejam presentes desde a primeira infância, estendendo-se durante todo o
percurso escolar. Assim, espera-se que o ato de ler se configure num hábito que leve
as pessoas a buscarem novos e relevantes conhecimentos ao longo de toda a vida.
O “ler” é instrumento de potencialização da criatividade, pois estimula a imaginação
e exige o desenvolvimento do raciocínio, favorecendo a concepção de tramas men-
tais necessárias à interpretação das ideias, imagens, circunstâncias e fatos contidos
nos enredos dos textos. Além disso, a leitura é uma ferramenta para a construção de
argumentos com base na criação de memórias a serem mobilizadas em momentos
oportunos para fundamentar posições e opiniões.
O “aprender a conhecer”, pilar da educação que sustenta a Orientação de Estudos, re-
quer do estudante o “aprenda a aprender”, sendo a leitura um instrumento essencial
para se atingir esse objetivo.
Estação 3
E agora? Como a Orientação de Estudos pode auxiliar estudantes como Breno, que
apresentam dificuldades com leitura, a restabelecer a confiança em relação às suas
potencialidades como leitor?
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FÓRUM ON-LINE
Diário de bordo
Quais intervenções você faria diante desse cenário? Faça essa reflexão e anote em seu
Diário de bordo.
Estação 1
31
Estação 2
32
Estação 3
FÓRUM ON-LINE
33
PCG Sandi – Piracicaba
Temos outras possibilidades: criar momentos de troca de experiências e saberes entre os es-
tudantes para que possam dialogar com outras pessoas da comunidade escolar, levando-os
a compreenderem que há várias formas de pensar e resolver desafios e promover a realização
de fóruns, enquetes, palestras, debates, mostras de vídeos, feiras, entrevistas, entre outras pos-
sibilidades de encontros entre pessoas que são ótimas opções para estabelecer interações.
Promover vivências para além do ambiente escolar, podendo ser síncronas ou assíncronas,
realizando estudos do meio, visitas a centros culturais e museus, investigações dos locais por
onde o estudante transita e espaços onde haja maior contato com a natureza preservada.
Criar condições para que os estudantes construam novas experiências é importante para
que elaborem novas possibilidades de raciocínio e ampliem sua visão de mundo.
Diário de bordo
E você? Qual seria sua sugestão de intervenção? Faça essa reflexão e anote em seu
Diário de bordo.
Estação 1
Estação 2
A escrita é uma das nuances da comunicação. Ela se opera quando alguém traduz em
palavras e/ou textos as ideias que elabora, transmitindo-as por meio da escrita. Para
escrever com sentido e fazer-se entender, é necessário o domínio de códigos e símbo-
los que deem significado aos textos elaborados.
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Contemporaneamente, a escrita extrapolou o lápis e o papel, adquirindo amplos con-
tornos que a tecnologia e as mídias digitais trouxeram, sendo necessário compreender
outros códigos próprios do mundo digital para alcançar essa comunicação. A expres-
são oral e corporal é muito mais simples, uma vez que, desde o nascimento, somos
cotidianamente educados para nos expressar e o domínio dos códigos de linguagem
foi sendo assumido como parte da rotina de nossas vidas.
Estação 3
Em que a Orientação de Estudos poderia, então, contribuir para que nossos estudan-
tes aprendam a aprender construindo suas competências escritoras a partir da pro-
dução de estruturas mentais de metacognição?
FÓRUM ON-LINE
35
PCG Sandi – Piracicaba
Leandro, que tal propor atividades em grupo para que os estudantes produzam algo con-
creto, recorte e colagem de letras e palavras para compor uma carta, recado ou anúncio e
afins, para que depois troquem impressões? Leandro, isso leva o estudante a ter consciência
de que falar e escrever são formas de comunicação que se operam por diferentes códigos
e, quando essa reflexão é mediada num grupo, as adequações ficam mais claras porque
extrapolam o indivíduo para alcançar um sentido mais abrangente, considerando o lado do
escritor e o lado do leitor.
Diário de bordo
Qual seria sua contribuição durante o conselho de classe? Reflita e anote em seu Diário
de bordo.
Diário de bordo
Anote em seu Diário de bordo os pontos relevantes, as ideias e os conceitos que mais lhe
chamaram a atenção nas estações de estudo dos três cenários.
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5. Todo esse estudo feito nas estações pode ser sintetizado nas afirmações a seguir.
Leia-as atentamente e preencha as lacunas tornando as frases verdadeiras. Use
uma destas opções: raciocínio; metacognição; “aprender a aprender”; Orientação
de Estudos.
a) A deve ser desenvolvida com os estudantes com o objetivo de
levá-los a pensar sobre a construção de conhecimentos, a fim de que formulem
estratégias personalizadas ao seu modo de aprender.
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Encerramento do módulo
Diário de bordo
Expectativa Final
Cursista, no início deste módulo sugerimos que você registrasse seus conhecimentos
prévios e suas expectativas a respeito do Módulo 1 de Orientação de Estudos. Depois de
todo esse percurso, você criou outras expectativas? Registre-as em seu Diário de bordo.
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Referências Bibliográficas
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MAHONEY, A. A. Introdução. In: ALMEIDA, L. R. de; MAHONEY, A. A. Henri Wallon: psi-
cologia e educação. São Paulo: Loyola, 2000.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Caderno do pro-
fessor – Orientação de estudos. EFAF/EM. vol. 1. 2021. Disponível em: https://efape.
educacao.sp.gov.br/ensinointegral/wp-content/uploads/2021/03/PEI_PR_OE_06-
09_01-03_VOL1_2021-Diagramado.pdf. Acesso em: 30 jun. 2021.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista. São Paulo: SEDUC,
2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/
uploads/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf. Acesso em: 30 jun. 2021.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Resolução Seduc no 85, de 19 de no-
vembro de 2020. Estabelece as diretrizes da organização curricular do Ensino Fun-
damental, do Ensino Médio e das respectivas modalidades de ensino da Rede Esta-
dual de Ensino de São Paulo e dá providências correlatas. Disponível em: http://siau.
edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU%C3%87%C3%83O%20%20SE%2085-1911-
2020%20MATRIZ%20SEDUC%20-%202021.PDF?Time=25/05/2021%20. Acesso em: 30
jun. 2021.
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Gabaritos
1. A sequência correta é: D; O; D; O; O; D; D; D; O; D; O; O; D; O; D.
2. A sequência correta é: C; A; B.
Comentários:
No cenário 1, os estudantes sentiram-se motivados, a intencionalidade da ação da professora
foi incentivar a criatividade. A criatividade é uma competência ligada à abertura ao novo, que
é uma macrocompetência socioemocional (macrocompetência composta por três compe-
tências socioemocionais: curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico;
é a paixão pela aprendizagem e exploração intelectual, relacionada à investigação, à pesquisa,
ao pensamento crítico e à resolução de problemas).
No cenário 2, os estudantes podem se sentir motivados e, provavelmente, se empolgariam em
falar sobre o que mais gostam. Todavia, o foco da atividade proposta pela professora é o tra-
balho com a responsabilidade, competência ligada à autogestão, que é uma macrocompe-
tência socioemocional (macrocompetência que diz respeito à capacidade de ser organizado,
esforçado, ter objetivos claros e saber como alcançá-los de maneira ética; relaciona-se com a
habilidade de fazer escolhas em relação à vida profissional, pessoal ou social, estimulando a
liberdade e a autonomia). A responsabilidade permite que o indivíduo perceba como ela in-
terfere na vida social de todos e compreenda quais são seus direitos e deveres. Esses direitos
e deveres nem sempre nos agradam e a responsabilidade é que nos torna conscientes e ca-
pazes de cumprir nossas obrigações e compromissos de forma natural, assim nos tornamos
pessoas confiáveis, aquelas com as quais se pode contar sempre.
No cenário 3, a intenção da professora foi motivar os estudantes por meio do entusiasmo,
essa competência faz parte da macrocompetência engajamento com os outros (macrocom-
petência que diz respeito à motivação e à abertura para interações sociais e ao direcionamen-
to de interesses e energia ao mundo externo, pessoas e coisas.). A professora ainda pesquisou
a BNCC para complementar suas necessidades e percebeu que a competência 8 (“Conhecer-
-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para
lidar com elas” [BRASIL, 2017, p. 10]), autoconhecimento e autocuidado, a auxiliaria no traba-
lho que pretendia desenvolver com suas turmas, pois ela acredita que, ao se reconhecer e se
valorizar, os estudantes passam a conviver com suas potencialidades e fragilidades de ma-
neira mais natural e confiante e isso faz com que gostem de si mesmos, compreendam suas
limitações e apostem em seus pontos fortes, aumentando a autoestima e desenvolvendo o
autoconhecimento.
3. A sequência correta é: D; B; E; A; C.
41
4. Possibilidade de resposta, a partir dos itens propostos no texto do Currículo Paulista:
Imagem do diagrama de Venn (p. 17) produzida pela Equipe de Orientação de Estu-
dos (2021); imagens de mapa mental (p. 26, 28 e 42) elaboradas para o curso. Demais
imagens: Getty Images.
42
Orientação de Estudos
MÓDULO 2
ASPECTOS AVALIATIVOS PARA ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS
Apresentação do módulo
1
Diário de bordo
2
Unidade 1
Autoavaliação
Cursista, vamos abordar a autoavaliação como tema central para desenvolver o auto-
conhecimento e compreender sua influência nas competências socioemocionais. A
seguir, conheça o conceito e os benefícios da autoavaliação.
Conceito
A autoavaliação é um procedimento recorrente no autoconhecimento. É uma ferramenta
que pode transformar seu jeito de pensar e agir e que, se acompanhada de um plano de
ação, pode orientar seus passos em direção aos seus objetivos.
Benefícios
• Desenvolvimento de inteligência emocional que pode apoiar a construção do seu Projeto
de Vida e seu plano de estudos.
• Desenvolvimento da autorregulação.
Todos esses benefícios tornam-se mais claros quando olhamos para a autoavaliação
como base para uma crítica construtiva e um desenvolvimento pessoal formativo.
3
Sob a perspectiva docente, uma avaliação assume, muitas vezes, a decisão de apre-
sentar dados que comprovem a promoção ou a retenção dos estudantes. Como ex-
plica Hoffmann (2009), inúmeros professores, pela sua história de vida e por várias
influências sofridas, enxergam a avaliação como uma obrigação a cumprir na sua pro-
fissão, que deve ser exercida da forma mais séria possível.
Hoffmann (2009) defende que a avaliação deve ser concebida como uma ação media-
dora na qual alguns princípios devem ser considerados, como:
oportunizar momentos de discussão para aqueles que foram avaliados e para quem
os avaliou;
4
Propósito da avaliação: Dar oportunidade para o professor rever a metodologia uti-
lizada em sua prática pedagógica e, para o estudante, uma oportunidade de refletir
sobre si mesmo e sobre a construção do seu aprendizado.
Para que os estudantes realizem sua autoavaliação, é necessário que, numa etapa
anterior, eles sejam avaliados pelo professor e, assim, possam refletir sobre as ex-
pectativas de aprendizagem que ainda não conseguiram atender. Para isso, existem
vários aspectos que precisam ser estudados ou reconhecidos. Vamos iniciar pelas
Inteligências múltiplas.
5
Unidade 1.1
6
Vamos praticar
Você sabe qual é o tipo de inteligência que você mais desenvolveu? Que tal descobrir
realizando o teste a seguir?
Responda com atenção às questões escolhendo apenas uma única alternativa para cada
uma e veja o resultado ao final do teste.
1. Que tipo de pergunta mais faço:
a) Onde?
b) Como?
c) Quem?
d) Para quê?
e) Por quê?
f) O quê?
g) Quando?
h) Se... isso?
2. Na minha casa:
a) Não fico parado.
b) Conserto as coisas.
c) Ajudo outros com as tarefas.
d) Fico em meu canto.
e) Falo sobre meu dia.
f) Organizo cada detalhe.
g) Sempre escuto música.
h) Cuido das minhas plantas/animais.
3. Durante meu tempo livre gosto de:
a) Dançar.
b) Fazer trabalhos manuais.
c) Sair com os amigos.
d) Meditar e refletir.
e) Ler um livro.
f) Passar o tempo com jogos de estratégia.
g) Ouvir música.
h) Passear no campo.
4. Que coisas você mais gosta de fazer:
a) Praticar esportes.
b) Dirigir.
c) Compartilhar atividades.
d) Refletir sobre meus sentimentos.
7
e) Debater ideias.
f) Ordenar coisas.
g) Cantar.
h) Estar na natureza.
5. Tenho mais propensão para:
a) Adquirir habilidades pela prática.
b) Analisar e descobrir formas e detalhes.
c) Ouvir e compartilhar ideias.
d) Elaborar teorias.
e) Discutir informações.
f) Obter e classificar informações.
g) Ler, ouvindo música.
h) Identificar plantas e animais.
6. Aprendo mais por meio de:
a) Demonstrações e experiências.
b) Atividades estruturadas passo a passo.
c) Discussão de casos.
d) Leitura de livros/textos.
e) Palestras formais.
f) Exercícios de análise de fatos, dados e números.
g) Histórias e música.
h) Análise da natureza.
7. Como as pessoas me definem:
a) Esportista.
b) Competente.
c) Perceptivo.
d) Analítico.
e) Teórico.
f) Lógico.
g) Artístico.
h) Ambientalista.
8. Quando estou no trabalho ou na escola prefiro:
a) Levantar e andar periodicamente.
b) Fazer algo funcionar.
c) Trabalhar com pessoas.
d) Trabalhar sozinho.
e) Conversar sobre ideias.
f) Analisar dados.
g) Analisar padrões sonoros em equipamentos.
h) Estar em contato com o meio ambiente.
8
9. O meu perfil é:
a) Ágil.
b) Detalhista.
c) Amigo.
d) Sensível.
e) Comunicativo.
f) Racional.
g) Musical.
h) Zeloso.
10. Tenho predisposição para:
a) Aprender novos esportes.
b) Executar tarefas delicadas.
c) Trabalhar em equipe.
d) Analisar meus sentimentos.
e) Contar histórias e fatos.
f) Construir e organizar planilhas.
g) Tocar instrumentos.
h) Observar criticamente a interação homem-natureza.
Verifique a quantidade de vezes que você escolheu cada alternativa. Depois, leia o
item correspondente à alternativa pela qual você optou mais vezes e confira qual in-
teligência múltipla é mais predominante em você.
São pessoas que compreendem o mundo visual com precisão, permitindo transformar, mo-
dificar e recriar experiências visuais.
9
Se optou mais vezes pela alternativa c, sua inteligência predominante é:
São pessoas que conseguem organizar frases e textos de forma clara e objetiva.
São pessoas com facilidade para solucionar problemas matemáticos, da área da informática,
química ou física.
São pessoas que apresentam boa entonação de voz, ritmo, timbre e têm sensibilidade à música.
São pessoas que se descobrem como parte integrante do mundo animal e vegetal.
10
Gostou do seu resultado? Você se identificou com uma ou mais Inteligências Múltiplas?
O autoconhecimento é uma investigação sobre si mesmo para compreender o que se
passa conosco, sejam pensamentos, sentimentos ou mesmo anseios. É fazer de você
a sua própria bússola.
Ressaltamos que é comum a identificação com mais de um tipo de inteligência, pois
elas podem se desenvolver de forma concomitante e são influenciadas por fatores
genéticos e neurobiológicos e pelas condições socioambientais, representadas pela
sociedade, pela família e pela escola. Esta última é o espaço em que o professor pode
incentivar e mediar o processo de autopercepção do estudante, com o objetivo de
orientá-lo na construção de seu plano de estudos, bem como no seu Projeto de Vida.
O professor pode realizar esse teste com suas turmas, sistematizando as informa-
ções obtidas e compartilhando-as com os professores dos demais componentes e,
principalmente, com os tutores, para juntos apoiarem os estudantes em suas neces-
sidades específicas.
11
Unidade 1.2
12
Auditivo
São as pessoas que possuem facilidade de compreensão e/ou assimilação das informações
e conteúdos ao ouvi-los. O barulho costuma incomodar mais o estudante com esse perfil.
Visual
São as pessoas que possuem facilidade de compreensão e/ou assimilação das informações
e conteúdos ao visualizarem o material que estão estudando. São aqueles estudantes que
conseguem manter o olhar fixo em toda a aula e possuem dificuldade se não houver recurso
visual algum.
Cinestésico
São as pessoas que possuem facilidade de compreensão e/ou assimilação das informações
e conteúdos ao realizarem atividades mais práticas. São aqueles estudantes que costumam
ficar inquietos durante uma aula expositiva, pois não estão se movimentando.
Sabia que todos nós possuímos três canais de aprendizagem? No entanto, cada um
de nós aprende, de forma preponderante, por meio de um desses canais.
O seu canal de aprendizagem influencia diretamente na escolha da metodologia de
estudo. Com base nesse resultado, é possível traçar estratégias e técnicas de estudo
mais individualizadas e eficazes.
13
envolvendo os aspectos físicos, cognitivos, socioemocionais e culturais. Desse modo,
tanto as escolas de tempo parcial como as que integram o Programa Ensino Integral
devem proporcionar a formação integral dos estudantes, por meio da organização do
currículo, dos tempos e espaços adequados para a consolidação de conhecimentos,
valores e hábitos.
Nas aulas de Orientação de Estudos são oferecidas atividades diferenciadas e autoava-
liações que podem auxiliar o estudante a aprimorar suas competências e habilidades
cognitivas e socioemocionais, a desenvolver sua autonomia e a formar jovens prota-
gonistas, que possam interagir de forma crítica nas mais diversas situações, tanto na
escola quanto na sociedade.
14
ASPECTOS QUE PODEM SER OBSERVADOS NO PREPARO DA AVALIAÇÃO OU
AUTOAVALIAÇÃO
Participação do estudante
Na relação com os demais estudantes.
Disposição e empenho em contribuir nas atividades.
Interação e definição de papéis nos grupos.
Engajamento com o grupo.
Produção de materiais/atividades
Atendimento ao que foi proposto.
Coesão, coerência e clareza na produção das atividades.
Habilidade na utilização dos recursos tecnológicos.
Cumprimento do cronograma estabelecido entre professor e estudantes.
15
Fonte: SÃO PAULO, 2021, p. 33.
Macrocompetência Autogestão
Foco: Capacidade de se concentrar na atividade que se deseja realizar e evitar distrações,
mesmo em tarefas repetitivas.
Responsabilidade: Envolve tomar para si um combinado, assumindo os compromissos de
realizar as tarefas planejadas, mesmo diante de dificuldades. Significa prever as consequên-
cias de nossos atos em função do bem-estar coletivo.
Organização: Está relacionada a organizar o tempo e as atividades, bem como planejar eta-
pas necessárias para se atingir uma meta e gerenciar compromissos futuros.
Determinação: Define-se pelo quanto nos esforçamos para conseguir aquilo que quere-
mos. Pressupõe dar o melhor de si e desafiar-se para atingir um objetivo.
Persistência: Capacidade de superar obstáculos para completar tarefas e concluir combina-
dos, em vez de procrastinar ou desistir quando as situações ficam difíceis ou desconfortáveis.
Macrocompetência Abertura ao novo
Curiosidade para aprender: Mobilizar conhecimentos prévios é um bom passo inicial para
cultivar o interesse dos estudantes e estimular a curiosidade para aprender sobre algo. Para
isso, adote estratégias como sistematizar esses conhecimentos com a turma, valorizá-los,
identificar “lacunas” e explicitar quais serão os pontos de aprofundamento nos próximos
encontros, presenciais ou on-line.
Imaginação criativa: Estimular o pensamento divergente é uma forma de fomentar a ima-
ginação criativa, ou seja, promover a abertura para que diferentes ideias possam ser trazidas
pelos estudantes, sem pressa para se chegar a um resultado final. Abrir a possibilidade para
se explorarem diferentes caminhos é uma forma de se estimular a criatividade. A partir de
ideias variadas, é possível, depois, buscar o pensamento convergente, ou seja, construir o
que será criado como resultado final.
16
Macrocompetência Amabilidade
Respeito: Consiste em tratar as pessoas com bondade, consideração, lealdade, tolerância e
justiça, da mesma forma como gostaríamos de ser tratados.
Confiança: Consiste em ter expectativas positivas sobre as pessoas e acreditar que elas têm
boas intenções em suas ações, assumindo o melhor sobre elas.
Macrocompetência Resiliência emocional
Autoconfiança: Refere-se a acreditar em si mesmo e seguir adiante, mesmo quando as coi-
sas parecem difíceis ou não indo tão bem. Quando nos valorizamos e nos sentimos realiza-
dos, somos capazes de pensar de forma mais realista ante os nossos desafios. Assim, acaba-
mos por ajudar a fazer as coisas acontecerem.
Macrocompetência Engajamento com os outros
Entusiasmo: Significa envolver-se ativamente com a vida e com outras pessoas de uma
forma positiva, alegre e afirmativa, isto é, ter empolgação e paixão pelas atividades diárias e
empregar energia para executá-las.
17
Autogestão: Indica a capacidade de ser organizado, esforçado, ter objetivos claros e
saber como alcançá-los de maneira ética. Relaciona-se à habilidade de fazer escolhas
na vida profissional, pessoal ou social, estimulando a liberdade e a autonomia. Quem
é capaz de exercer mais a autogestão apresenta-se como alguém mais disciplinado,
perseverante, eficiente e orientado para suas metas.
Amabilidade: Indica o grau com que uma pessoa é capaz de agir baseada em princí-
pios e sentimentos de compaixão, justiça, acolhimento; o quanto consegue conectar-
-se com os sentimentos das pessoas e se colocar no lugar do outro.
Vamos praticar
Agora, que tal fazer uma atividade e aprofundar seus conhecimentos sobre as Macro-
competências Socioemocionais?
18
1. Complete as lacunas corretamente conforme as Macrocompetências Socioemocio-
nais. Use uma destas opções: aberto a novas experiências; dialogar com as pessoas;
fazer escolhas na vida; regular suas emoções; sentimentos das pessoas.
a) Macrocompetência da Autogestão: Indica a capacidade de ser organizado, esfor-
çado, ter objetivos claros e saber como alcançá-los de maneira ética. Relaciona-
-se à habilidade de ______ profissional, pessoal ou social, estimulando a liberdade
e a autonomia. Quem é capaz de exercer mais a autogestão apresenta-se como
alguém mais disciplinado, perseverante, eficiente e orientado para suas metas.
(INSTITUTO AYRTON SENNA, 2020a)
19
Saiba mais
20
Unidade 1.3
Caro cursista, percebemos, até aqui, que o estudante poderá ser incentivado pelo seu pro-
fessor a realizar atividades que permitam desenvolver a habilidade de se autoavaliar.
21
sua rotina de estudo, como o seu horário de aulas, o tempo destinado ao estudo e à
checagem da aprendizagem, a revisão dos assuntos estudados, entre outros.
Veja, no Anexo 1, um modelo de plano de estudo que pode ser aplicado pelo professor
aos seus estudantes, lembrando que ele é uma sugestão e pode ser adaptado confor-
me a necessidade dos estudantes e a realidade da escola.
Sugerimos que, após o professor incentivar os estudantes a realizarem uma reflexão
sobre o plano de estudos e disponibilizar um período para que o preencham com o
máximo cuidado, ele também precisa proporcionar um momento para que o estu-
dante possa repensar sobre o que foi preenchido e perceber se todas as suas neces-
sidades educacionais foram atendidas. Para a reflexão, o professor poderá fazer um
checklist com os estudantes, solicitando que verifiquem se o plano de estudos con-
templa horários de estudo para todos os componentes curriculares e se há um perío-
do para a retomada de alguma habilidade não consolidada e momentos de leitura de
textos, livros ou notícias que os interessem.
Após uma semana, o professor poderá realizar, com os estudantes, uma autoavaliação
para refletir sobre as ações e as atividades realizadas, discutindo sobre a importância
do planejamento sobre as práticas diárias.
Vamos praticar
Cursista, anote em seu Diário de bordo as possíveis adequações que poderão ser incluí-
das nesse plano de estudo a partir da realidade da sua turma e da comunidade escolar
em que atua.
22
É importante que essa atividade seja adaptada, dependendo do ano/série em que
o estudante se encontra. Para os Anos Iniciais, por exemplo, o estudante poderá re-
conhecer os números e pintar os quadrados correspondentes às suas notas. Para os
Anos Finais e Ensino Médio, a atividade poderá ser adaptada, aumentando-se o nível
de dificuldade, solicitando ao estudante que realize todo o gráfico; para isso, a parce-
ria com os professores de Matemática será essencial para a construção das tabelas e
gráficos.
Outros recursos também podem e devem ser utilizados para a realização do mapa de
desempenho, como é o caso de plataformas de software, como o Excel, que gera um
gráfico após a criação de uma tabela, ou até mesmo uma folha quadriculada.
Durante a realização dessa atividade, o professor deve sempre ter em mente que o
mais importante é que o estudante seja incentivado a refletir sobre seu próprio de-
sempenho escolar, propondo suas próprias metas de melhoria dos resultados para
identificar as fragilidades em sua rotina de estudos.
Atenção
Quando nos referimos às metas de melhoria dos resultados que o estudante pode indicar
em seu mapa de desempenho, os professores devem orientar para que a escolha desse
valor seja possível de ser alcançado, pois, quando muito alto, poderá desestimulá-lo. Por
outro lado, metas pouco ambiciosas também podem gerar o mesmo sentimento.
Cursista, nas escolas do PEI, o Professor de Orientação de Estudos pode apoiar os tu-
tores em outra atividade muito importante, a de proporcionar aos estudantes uma
reflexão sobre a organização de suas rotinas de estudos em todos os componentes
curriculares, principalmente naqueles em que seu desempenho ficou abaixo das me-
tas estipuladas por eles mesmos.
Importante
Lembre-se de que o mais importante é que o jovem compreenda que sua nota bi-
mestral nos componentes curriculares é uma ferramenta que lhe permite identificar
suas potencialidades e fragilidades, refletir sobre suas práticas de estudos e rever suas
estratégias, se necessário.
23
Veja, no Anexo 3, uma atividade autoavaliativa que o Professor de Orientação de Es-
tudos poderá realizar com os estudantes. Essa atividade tem por finalidade levar o es-
tudante a refletir sobre suas práticas de estudo. Lembre-se de que a atividade é uma
sugestão e pode ser alterada ou adaptada conforme a necessidade e a realidade da
escola.
Essa atividade incentiva o estudante a refletir sobre suas ações e sobre o impacto que
causam em sua aprendizagem e, consequentemente, no seu desempenho.
Após a atividade, o Professor de Orientação de Estudos poderá analisar cada caso para
perceber se os estudantes conseguiram refletir sobre seu desempenho escolar ou se
precisam de alguma orientação. Analisando a atividade, também é possível notar se
algum estudante se cobra demais, o que pode causar problemas em sua rotina de
estudos e impactos negativos em seu desempenho.
24
Unidade 1.4
Motivação x Hábito
Diante desta questão, surgem várias palavras em nossa mente: motivação, impulso,
despertar, início. Todas nos remetem a um começo de tarefas que precisam ser reali-
zadas para alcançarmos determinado objetivo.
Qual pode ser, então, o impulso para que o estudante desenvolva o hábito do
estudo?
Ele depende da sua vontade e de motivação para isso. Dessa forma, pode o Profes-
sor de Orientação de Estudos proporcionar atividades de reflexão, tendo como foco a
criação de um novo hábito que envolva as vontades e a motivação dos estudantes. Ao
falar das vontades dos estudantes, nos referimos a rotinas agradáveis que já realizam.
25
Sendo assim, o jovem pode ser orientado a criar o novo hábito sempre seguido de
outro que ele já está acostumado a realizar como um reforço positivo. Vamos ilustrar
com um exemplo:
• Escolher uma ação que lhe dê prazer – acessar uma rede social ou jogo de
sua preferência (para que seja um reforço positivo que incentive o novo hábito).
Atenção
Cursista, agora você será convidado a refletir sobre a criação de um novo hábito em sua
vida pessoal e, assim, poderá replicar essa reflexão em suas turmas. Veja a atividade no
Anexo 4, para realizá-la.
Essa atividade foi pensada para que você conheça as etapas que podem ser seguidas
para o desenvolvimento de um novo hábito, que, como já vimos, não é definido e sus-
tentado apenas pela motivação.
Que tal tentar replicar essa atividade com os estudantes? Não esqueça de anotar suas
impressões e resultados em seu Diário de bordo.
26
Unidade 1.5
27
são ferramentas que podem levar a posicionamentos críticos e conscientes e a ações
bem-sucedidas na vida dos estudantes.
No entanto, apesar dos esforços no sentido de promover uma autoavaliação que pos-
sibilite ao estudante exercer seu protagonismo em face do seu próprio aprendizado e
desempenho escolar, em alguns casos o efeito positivo pode não acontecer.
Feedback
Equívoco
• Demorar muito para dar feedback após uma atividade, em geral, faz com que o estudan-
te esqueça as dificuldades que enfrentou.
Intervenção
• Procure dar respostas sobre as atividades que os estudantes realizaram o mais breve pos-
sível, pois as reflexões serão mais oportunas e a autoavaliação, mais eficaz.
Questionamentos
Equívoco
• Fazer questionamentos abrangentes demais que não levam o estudante a identificar
suas fragilidades com clareza.
Intervenção
• Encaminhe perguntas objetivas que levem o estudante a identificar o que está dificultan-
do o progresso de uma ação.
28
Avaliação
Equívoco
• Valorizar apenas o resultado em detrimento do processo de construção de conhecimen-
tos pode trazer perdas de detalhes importantes para uma autoavaliação consistente.
Intervenção
• É importante realizar reflexões ao longo do processo, intercalando-as com as atividades
avaliativas propostas. A elaboração de Portfólios ou Webfólios também traz a possibilidade
de compreensão do processo porque deixa registros que podem ser revistos e avaliados de
maneira periódica e concreta.
Dica
Para a criação dos Webfólios, o professor poderá criar uma pasta em uma nuvem com-
partilhada com os estudantes para que eles possam alimentá-la com fotos e/ou ativida-
des que acharem mais pertinentes para registro do percurso e das atividades avaliativas.
Para isso, pode ser utilizado o e-mail institucional da Microsoft ou do Google. É importan-
te lembrar que todos conseguem o acesso ao entrar na Secretaria Escolar Digital (SED).
Vamos praticar
Agora que refletimos sobre a Autoavaliação, propomos uma atividade para consolidar-
mos nosso entendimento sobre esse tema. Vamos lá!
29
2. Associe os itens de forma a indicar a solução mais adequada a cada equívoco
apresentado.
Soluções
B – Trazer retorno sobre as atividades o mais breve possível para que a autoavalia-
ção seja eficaz.
Equívocos
30
Unidade 2
Autoavaliação significativa
31
Então, não se deve economizar tempo nem diálogo para estabelecer, com riqueza de
detalhes, os resultados esperados das atividades e ações propostas. É muito impor-
tante que o professor invista esforços para:
Levar o estudante a compreender que sua nota é resultado de critérios estabelecidos e não
apenas um número que expressa a quantidade de conhecimentos que ele mobilizou em
uma única forma de avaliação.
Esclarecer que o conhecimento dos conceitos é importante, porém não será o único critério
para a avaliação de suas potencialidades. Assim, é necessário que, além de definir os objetos
do conhecimento a serem compreendidos pelos estudantes, deve-se também definir os
procedimentos a serem seguidos e as atitudes desejadas.
Ao interpretar seu Mapa de Desempenho, o estudante deve concluir que os critérios estabe-
lecidos para serem seguidos em relação aos procedimentos indicados e atitudes adequadas
foram tão ou mais importantes para sua avaliação quanto o conhecimento dos conceitos.
32
Unidade 2.1
33
E como estabelecer uma sintonia entre conhecimentos prévios e escolares,
auxiliando os estudantes a desenharem seus Projetos de Vida?
Um dos papéis da escola é envolver o estudante na trama das ciências e despertar sua
curiosidade por temas que venham ao encontro de seus objetivos. Dessa forma, o pro-
fessor de Orientação de Estudos deve trabalhar também para promover o levantamen-
to e a revisão dos conhecimentos prévios dos estudantes, por meio das seguintes ações:
Fazer do “erro” um ponto de partida para a construção dos saberes dos estudantes
para que identifiquem e reconheçam equívocos e/ou acertos em seus conhecimentos
prévios. Para tanto, é necessário aprender o conceito científico sobre os temas propos-
tos, a fim de reconstruir a linha de raciocínio que induzia a uma resposta prévia sobre
o tema abordado.
Atuar em parceria, pois todos os professores que ministram aulas, tanto dos compo-
nentes da Formação Geral Básica quanto da Parte Diversificada/Itinerário Formativo,
são corresponsáveis pela formação dos estudantes. Aliando a Orientação de Estudos à
Tutoria se estabelece uma rede de apoio aos demais professores, ampliando as possi-
bilidades de melhoria do desempenho dos estudantes.
34
Unidade 2.2
Vimos no Módulo 1 que um dos objetivos das aulas de Orientação de Estudos é “de-
senvolver e/ou aprimorar as habilidades de autoavaliação” e que uma das diretrizes
desse componente é “manter uma rotina de trocas que permitam avaliar o avanço ou
as dificuldades dos estudantes”.
Neste módulo, percebemos que um dos entraves que surgem no momento da ava-
liação é quando confrontamos os aspectos qualitativos com os quantitativos, ou seja,
muitas vezes o avaliador conhece o potencial do avaliado, mas o método que esco-
lheu para avaliar (quase sempre padronizado para um mesmo grupo de indivíduos)
pode não ter favorecido o avaliado.
Veja a imagem a seguir para compreendermos melhor esta situação.
35
Na educação, a rubrica é uma ferramenta de avaliação/autoavaliação personalizada e
utilizada para comunicar expectativas de qualidade baseadas em resultados, podendo
ou não ser utilizada para pontuação (aspecto quantitativo), o que facilita muito o traba-
lho do professor ou avaliador, proporcionando confiabilidade não apenas no resultado,
mas no processo como um todo.
36
Por que usar rubricas?
Aos professores
Redução no tempo de correção de tarefas, facilidade para explicar aos estudantes seus re-
sultados e o que podem fazer para melhorar.
37
As rubricas são compostas por linhas e colunas. As linhas são utilizadas para definir
os critérios para avaliar uma determinada tarefa; já as colunas definem os níveis de
desempenho para cada critério. Existem vários tipos de rubricas.
Para tornar nosso exemplo mais didático, vamos analisar uma rubrica analítica avalia-
tiva sobre trabalho de pesquisa escolar.
O primeiro passo é def inir qual é o objetivo da rubrica, ou seja, def inir o que se
quer avaliar. Em nosso exemplo de rubrica sobre trabalho de pesquisa escolar, o
objetivo é avaliar a qualidade do trabalho de pesquisa feito pelo estudante.
38
2o Passo – Determinar os critérios
Importante
Neste momento, você deve pensar quais conteúdos, habilidades ou atitudes você acre-
dita serem relevantes para o estudante desenvolver. São os elementos em que você
estará focado em avaliar.
Dica
Que tal envolver a turma em uma discussão sobre quais critérios consideram importan-
tes entre os objetos de conhecimento trabalhados nas aulas para o desenvolvimento da
habilidade ou competência pretendida? Essa é uma forma de fazê-los refletir sobre as
atividades trabalhadas.
39
3o Passo – Estabelecer os níveis de desempenho
Nesta etapa devemos escolher expressões (nomes) para cada um dos níveis de
desempenho. Vejamos nosso exemplo:
• Procure utilizar expressões incentivadoras, como quase lá, chegou lá, muito bom, su-
perou, pode melhorar.
Emoji: é uma palavra derivada da junção dos seguintes termos em japonês: e + moji.
Com origem no Japão, os emojis são ideogramas e smiles usados em mensagens eletrô-
nicas e páginas web, cujo uso está se popularizando para além do país.
40
Dica
Procure estabelecer de três a cinco níveis de desempenho, pois o uso de muitos níveis
pode trazer dificuldades à construção da rubrica.
Atenção
Esta é a etapa mais complexa da construção da rubrica. Busque descrever cada re-
sultado de forma clara e objetiva. Apesar de ser uma tarefa complexa, este trabalho
servirá tanto para a avaliação em si quanto também será a devolutiva (feedback) ao
estudante. Dessa forma, o estudante poderá refletir sobre seu desempenho e com-
preender o que se espera dele.
Dica
Opte por começar as descrições sempre pelo nível tido como o ideal, nunca pelo “exce-
lente”, e, a partir desse nível, definir os outros; isso facilitará seu trabalho.
41
Veja nosso exemplo:
Atenção
Procure manter uma distinção clara entre os níveis, de forma a evitar sobreposições;
caso contrário, poderá comprometer o resultado da avaliação.
42
3. Agora é com você, cursista! Leia a rubrica “Trabalho de pesquisa escolar”. Depois, as-
socie quais definições completariam corretamente os espaços de cada nível x critério.
Critérios avaliados
A – Apresentação
B – Organização
C – Elementos gráficos
D – Pontualidade
Níveis de desempenho
( ) Trabalho com capa, título da pesquisa, nome do(s) autor(es) e páginas unidas
com um clipe ou grampo. Trabalho com capa, identificação da escola, do(s) au-
tor(es), do local e ano, contracapa, páginas agrupadas e unidas com grampo, tri-
lho, colchetes ou similar de mesma função e sem amassados.
43
Cursista, vale lembrar que esse é um bom exercício para trabalhar com seus estudan-
tes para que possam compreender o significado e o objetivo da avaliação.
Importante
44
Encerramento do módulo
Chegamos ao final do Módulo 2! Esperamos que você possa ter aprofundado seus
conhecimentos sobre avaliação e autoavaliação, entendendo que são ferramentas es-
senciais para:
As aulas de Orientação de Estudos oferecem apoio aos estudantes na busca pelo au-
toconhecimento, a fim de desenvolver as competências cognitivas e socioemocionais
e contribuir para a formação de jovens protagonistas.
45
Referências Bibliográficas
46
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48
Gabaritos
1. c) Macrocompetência Amabilidade: Indica o grau com que uma pessoa é capaz de agir
baseada em princípios e sentimentos de compaixão, justiça, acolhimento; o quanto con-
segue conectar-se com os sentimentos das pessoas e se colocar no lugar do outro.
2. A sequência correta é: B; A; C.
49
3. A sequência correta é: C; B; D; A.
Comentários:
A rubrica completa é:
Imagens sobre avaliação e autoavaliação (p. 4, 16) desenhadas para o curso com base
nas fontes indicadas. Imagem sobre macrocompetências e competências socioemo-
cionais (p. 17): Instituto Ayrton Senna. Tirinha (p. 36) e imagens sobre rubricas avaliati-
vas (p. 38-43; 50) elaboradas para o curso. Demais imagens: Getty Images.
50
Anexo 1
Autoavaliação
Conseguiu cumprir tudo o que previu para a
Sim Não
semana?
Por qual motivo não cumpri
alguma tarefa?
51
Anexo 2
10 10
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
Língua Portuguesa
Língua Portuguesa
Educação Física
Educação Física
Língua Inglesa
Língua Inglesa
Matemática
Matemática
Geografia
Geografia
Ciências
Ciências
História
História
Arte
Arte
TOTAL DE FALTAS
52
Anexo 3
53
Anexo 4
v
PRIMEIRO QUADRANTE SEGUNDO QUADRANTE
Comportamentos que são DIFÍCEIS de Comportamentos que são DIFÍCEIS de
executar, mas possuem uma ALTA executar, mas possuem uma BAIXA
PROBABILIDADE DE EFEITO. PROBABILIDADE DE EFEITO.
Esta ação é fácil de realizar, terá seu realizar e terá um alto impacto no
livro, mas terá uma baixa seu novo hábito. Afinal, ler é uma
54
3. Agora é com você, com base na sua lista de comportamentos,
analise em quais quadrantes poderia encaixá-los.
v
PRIMEIRO QUADRANTE SEGUNDO QUADRANTE
v
QUARTO QUADRANTE TERCEIRO QUADRANTE
55
Orientação de Estudos
MÓDULO 3
AÇÕES NORTEADORAS PARA ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS
Abertura do módulo
1
Diretrizes
Orientar sobre as técnicas e estratégias de estudos que possam ser utilizadas nos com-
ponentes curriculares.
Manter uma rotina de trocas que permitam avaliar o avanço ou as dificuldades dos
estudantes.
Diário de bordo
Você já deve ter notado que o Diário de bordo é um instrumento importante para os
estudos, seja em um curso on-line, seja em uma aula presencial.
Reiteramos a importância do hábito de registrar os pontos relevantes das informações
recebidas, sejam elas textuais, imagéticas ou até mesmo sonoras, como os estímulos
que ativam nossa percepção e alimentam a criatividade. Pensamentos, reflexões e ideias
podem facilmente nos escapar da memória com a mesma velocidade que são conce-
bidos; por esse motivo, o registro ajuda a atribuirmos um valor às novas informações,
permitindo acessá-las sempre que precisarmos.
Neste módulo, reservamos uma seção para este assunto. Então, já sabe o que fazer, não
é? Separe seu Diário de bordo, faça suas anotações e não economize na criatividade.
Bons estudos!
2
Unidade 1
Para começar, assista à narrativa indicada a seguir. Nela, você vai conhecer a história
da professora Ângela, que recebeu aulas de OE na atribuição e foi convidada pela di-
retora Bel para conversar sobre a experiência. Assista: https://youtu.be/7xFURXDA0i8.
Cursista, você deve conhecer professores que vivenciam situações como a da profes-
sora Ângela. Por meio dessa história, vimos a importância de explorar os materiais
pedagógicos da Orientação de Estudos e participar das reuniões e alinhamentos.
Vamos assistir agora ao vídeo da Profa Benedita Neves, da E. E. Maria Trujido Torlone,
da DER de São Bernardo do Campo, e conhecer o que ela tem a nos dizer sobre as
aulas de Orientação de Estudos: https://youtu.be/gqfzPeaHICE.
Percebeu como as aulas de Orientação de Estudos são importantes? Então, agora,
fique atento aos itens a seguir, pois eles nortearão o percurso deste módulo e o plane-
jamento das aulas de Orientação de Estudos.
3
Compreender a realidade dos estudantes da sua turma/escola.
4
Unidade 1.1
Porque os estudantes precisam de uma base consistente que venha da postura coe-
rente e harmônica de todos os seus professores para que seus hábitos de estudo
possam se consolidar com a segurança e a certeza de que estão no caminho correto.
Pois é importante o diálogo entre todos os atores que estão em contato com os estudan-
tes para a troca de informações e impressões sobre as características e particularidades
de cada um.
É importante que o planejamento das ações escolares tenha como ponto de partida a
realidade da comunidade onde a escola está inserida. Por isso, o diálogo entre os pro-
fessores e gestores deve ser constante; no entanto, isto pode não ser suficiente para
trazer as informações necessárias, comprometendo os resultados da aprendizagem.
Você pode iniciar com uma sondagem informal com os estudantes: uma roda de con-
versa é uma excelente oportunidade para obter essas informações, além de gerar
empatia e aproximá-los.
Conte sobre você: sua formação, por que escolheu trabalhar nesta escola, onde mora,
como faz para chegar à escola e quais suas expectativas com as aulas de Orientação de
6
Estudos. Em seguida, peça para que os estudantes também falem sobre eles. Conside-
rando a faixa etária da turma e a etapa de ensino, faça perguntas para mediar a conversa.
Leia algumas sugestões de perguntas para este momento na imagem a seguir.
Importante
7
Após a roda de conversa, procure combinar com o Professor Coordenador Geral (PCG)
um tour pelos espaços e ambientes da escola guiado por Jovens Acolhedores. Apro-
veite este momento para apresentar aos estudantes quais os recursos disponíveis na
escola e as possibilidades de utilização, tais como Sala de Vídeo, Sala de Leitura, Sala
de Informática, Laboratório, jogos de tabuleiro, datashow e demais espaços e mate-
riais pedagógicos. Essas informações contribuirão para o planejamento das aulas de
Orientação de Estudos.
Saiba mais
Consulte no Anexo 1 o material Rodas de conversa – como usar essa prática na sala
de aula.
8
variados, porém esportes, video game, música e dança são referências frequen-
tes durante a sondagem. Nota-se que alguns estudantes têm o hábito de leitu-
ra e trazem de casa seus próprios livros para ler durante o almoço e os interva-
los. A escola conta com uma Sala de Leitura, porém pouco frequentada. A Sala
de Informática é limpa, bem organizada e conta com o apoio do Clube “Espaço
Digital”, que realiza manutenção dos equipamentos e desenvolve soluções di-
gitais de otimização. A escola conta também com dois laboratórios e uma sala
de preparo, utilizada com frequência para as aulas de práticas experimentais.
Propostas de trabalho da OE
( ) Após traçar o retrato da escola e sabendo que é possível utilizar a Sala de Leitura
e a Sala de Informática durante as aulas, o professor de OE planeja uma semana
de leituras, contação de história e apresentações teatrais. Orienta os estudantes
na divisão da turma em grupos e informa que, antes de combinarem a apresen-
tação, farão leituras em rodas de conversa para que todos conheçam a história e
escolham que trecho do livro cada grupo vai representar.
Atenção
A pesquisa também pode ser realizada com todas as pessoas da comunidade escolar
incluindo professores e pais, além dos estudantes, com a intenção de que se tenha uma
visão geral dos costumes e da cultura da região.
9
Tome Nota
O professor que põe em prática o que ensina demonstra a eficácia daquilo que é pro-
posto, tornando-se exemplo e referência para os estudantes. Essa é uma das chaves para
desenvolver ações pedagógicas exitosas.
10
Unidade 1.2
Cursista, seguindo nosso percurso norteador para o planejamento das aulas de OE,
após fazer o reconhecimento da realidade escolar, é muito importante fazer o reco-
nhecimento do perfil de aprendizagem dos estudantes.
Sabemos que, para além das turmas, os indivíduos apresentam características parti-
culares, e isso pode ser identificado por meio da observação durante as aulas ou até
mesmo nas reuniões de alinhamento com os professores.
No Módulo 2, apresentamos os perfis de aprendizagem: o visual, o auditivo e o cinesté-
sico, sabendo que há situações em que um mesmo estudante apresenta característi-
cas diferentes em cada situação que vivencia, e isso ocorre por diversos fatores, que vão
desde a preferência por algumas tarefas até a empatia com os colegas e professores.
É também tarefa do professor de OE oportunizar o autoconhecimento e a autorrefle-
xão dos estudantes, para que estes possam perceber que certos estímulos favorecem
o aprendizado em determinadas situações. No que diz respeito às estratégias de estu-
do, o professor de OE é o elemento fundamental para apontar caminhos que facilitem
esse reconhecimento.
11
Vamos praticar
2. Leia os casos, confira como o professor de OE agiu em cada situação e indique qual
perfil de aprendizagem cada caso evidencia.
Perfil de aprendizagem
A – Auditivo
B – Cinestésico
C – Visual
12
Tome Nota
Você percebeu como o reconhecimento dos perfis dos estudantes pode subsidiar
a Orientação de Estudos? A seguir, confira infográficos que poderão auxiliá-lo a fa-
zer abordagens pontuais, segundo a lógica de perfis de aprendizagem observados
nos estudantes.
13
14
Unidade 2
Cursista, nesse tópico vamos conversar sobre como podemos organizar agendas, tempos,
espaços e materiais de estudo. Para isso, vamos ver como podemos definir a organização?
A palavra “organização” tem inúmeros significados, mas, para direcionar nossa reflexão,
trouxemos o significado de organização de acordo com a Macrocompetência Autogestão:
“Organização: está relacionada a organizar o tempo e as atividades, bem
como planejar etapas necessárias para se atingir uma meta e gerenciar com-
promissos futuros.” (INSTITUTO AYRTON SENNA. Ideias para o desenvolvi-
mento de competências socioemocionais: autogestão. 2020. Disponível
em: https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institutoayrtonsenna/
documentos/instituto-ayrton-senna-macrocompet%C3%AAncia-autoges
tao.pdf. Acesso em: 10 ago. 2021.)
Dessa forma, refletir sobre aspectos da organização é uma das ações que têm po-
tencialidade para transformar as atitudes dos estudantes, ajudando-os na criação de
hábitos para estudar. Planejar uma roda de conversa é uma opção para colocar a ação
em prática, para que os estudantes percebam como a organização, de um modo ge-
ral, impacta o cotidiano e para que o professor de OE planeje como vai orientá-los.
15
Acompanhe, a seguir, a história do professor Fabrício, que tem aulas de OE atribuídas
nas turmas dos Anos Finais de uma escola que faz parte do Programa Ensino Integral.
Ele planejou uma roda de conversa para falar sobre organização.
Cursista, para uma leitura mais atenta você pode pausar essa animação quantas vezes
quiser ou achar necessário. Assista: https://youtu.be/b923bGLzRUA.
Ao final do debate, o professor Fabrício conversa com sua amiga, a professora Ângela.
Eles discutem de que forma vão auxiliar os estudantes para compreenderem como
podem melhorar seus resultados, com ações que otimizem suas tarefas.
Ele faz um esquema para planejar o que vai abordar.
Tornar a organização um hábito não é uma tarefa fácil, pois precisamos de motivação,
persistência, foco e, principalmente, fazer da organização um apoio para o cumprimen-
to das ações planejadas. O esquema do professor Fabrício é uma alternativa para cola-
borar com a organização do estudante pensando na OE. Vamos ver mais adiante cada
um desses itens, incluindo a Técnica Pomodoro, para organizar tempo de estudos.
Tome Nota
Registre, em seu Diário de bordo, outras questões que poderiam ser feitas para a roda
de conversa do professor Fabrício. Reflita sobre a animação e anote como você replicaria
com os estudantes, envolvendo-os de forma a descobrirem, por si sós, aspectos da pró-
pria organização.
16
Vamos praticar
3. Durante uma ATPCG, os professores comentam que o estudante Júlio, do 6o ano dos
Anos Finais do Ensino Fundamental, costuma esquecer o caderno em sua casa, e
isso tem prejudicado seu aprendizado, pois não possui os registros dos conteúdos e
atividades trabalhados em sala de aula. O professor de OE afirma que tem tentado
ajudar Júlio a se organizar e que seus pais trabalham em turnos diferentes; por isso,
ele fica na casa da avó ou da tia três vezes por semana.
Qual é a decisão mais adequada para o professor de OE orientar o estudante?
Cursista, até aqui você conheceu cenários e situações que descrevem a atuação do
professor de Orientação de Estudos.
17
Unidade 2.1
Organização de agenda
Uma agenda bem estruturada pode ser um recurso para organizar as ações de ma-
neira prática. Organizar as atividades diárias e semanais é um ótimo começo para
quem não tem o costume de utilizar agendas em sua rotina, pois favorece a criação do
hábito de registrar. Com o tempo, ampliar os itens da organização, inserindo o plane-
jamento mensal, semestral e anual pode acabar tornando-se uma necessidade.
Agora, acompanhe o passo a passo de como organizar uma agenda. Indicamos três
passos importantes.
Lembre-se de que anotar suas tarefas em qualquer papel nem sempre ajuda, pois corre-se
o risco de não saber onde esse papel foi parar e esquecer-se de realizar a tarefa.
18
2o passo: Faça uma relação de atividades!
Fazer a relação de suas atividades, pensando em como serão realizadas, para poder
planejá-las.
Divida a relação em atividades principais e secundárias. Essa divisão ajuda a checar quais
atividades secundárias foram cumpridas, a fim de concluir as atividades principais.
Tome como exemplo um resumo de um texto da internet que você precisa fazer. Você
irá pesquisar, baixar o texto, salvar, copiar a fonte de referência, ler e, só então, iniciar o
resumo, que é a atividade principal.
Então, não adianta apenas pensar na atividade principal, é necessário planejar todas as
etapas da ação.
Estimar o tempo para realizar algumas atividades também será um desafio. Nem
sempre o tempo destinado à realização de uma atividade é suficiente, podem ocor-
rer imprevistos. No entanto, é preciso pensar em um horário para iniciar e terminar a
ação, deixando uma pequena folga para eventualidades.
Vejamos um exemplo: você reservou o final da noite para a leitura de dois artigos
científicos e a produção de tabelas, no entanto, você cochilou várias vezes e percebeu
que já ultrapassou uma hora do tempo reservado para as atividades. Além do mais, é
preciso ir dormir. Não terminou a leitura, tampouco iniciou a elaboração das tabelas,
deixando de realizar duas atividades.
Antes de dormir, reflita sobre o dia que passou, revise sua agenda do dia seguinte, repensan-
do os horários e prazos estabelecidos para as ações. Caso seja necessário, corrija os rumos.
Importante
Vale lembrar que preencher o dia com inúmeras atividades que provavelmente não serão
cumpridas só causará frustrações. Portanto, uma boa opção é refletir sobre a máxima:
“menos é mais”.
19
Professor, antes de orientar os estudantes, experimente fazer uma agenda, seguindo
esses passos.
Os passos para organizar a agenda são importantes, mas podemos potencializar essa
organização. A Orientação de Estudos requer que os estudantes sejam autônomos,
que saibam como estudar e o que estudar; por isso, a própria organização da agenda
já colabora para o desenvolvimento da autonomia.
O professor de OE precisa estar disposto a fazer adaptações, de acordo com as fragili-
dades que sua turma apresenta e com a faixa etária e a etapa de ensino dos estudantes.
5. Observe as afirmações abaixo e indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as ações
que estão de acordo com a elaboração da agenda adaptada aos três segmentos
(Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio) e conforme o passo a passo apresenta-
do anteriormente.
( ) Ana é estudante do 5o ano. Fez uma lista de todas as tarefas da semana, regis-
trou-as no caderno e escolheu um dia para estudar, separando duas horas para
leituras. Também anotou os dias de entrega das atividades, lembrando-se do que
o professor de OE tinha apontado.
( ) Maurício é estudante da 3a série do EM. Ele criou uma agenda no seu celular,
após o professor de OE explicar que isso o ajudaria nas atividades do seu dia a dia,
incluindo horários de descanso e lazer. Reservou também tempo para estudar e
revisitar sua agenda todos os dias.
Vamos ao exemplo?
Nessa narrativa, você vai conhecer a história das professoras Cida e Joana. Cida é pro-
fessora de OE na turma do 2o ano dos Anos Iniciais e Joana é a professora de referência
do 2o ano. Assista: https://youtu.be/LgGvus7RQ4A.
Diário de bordo
Cursista, você gostou da proposta da professora Cida para a turma do 2o ano? Reflita
sobre uma proposta que atenda os estudantes de sua turma e registre em seu Diário de
bordo para não deixar a ideia se perder.
20
Unidade 2.2
Organização do tempo
Mas seria apenas isso? Falar sobre essa unidade de medida é, além de interessante,
necessário para entender como podemos estudar.
Gerenciar o tempo é importante e, de certa forma, difícil. É a organização do tempo
cronológico que nos permite aproveitar melhor os momentos, reconhecer oportuni-
dades, viver experiências.
As aulas de OE são excelentes oportunidades para aprender a organizar as tarefas,
planejar o tempo e visualizar os resultados das mudanças de hábitos.
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Curiosidade
A Técnica Pomodoro, criada por Francesco Cirillo, leva esse nome pois o italiano utilizava um
cronômetro de cozinha em forma de tomate para contabilizar seus intervalos de trabalho.
Retomada: depois da pausa, retome sua atividade por 25 minutos repetindo mais um
“pomodoro”.
Após 4 “pomodoros”, faça uma pausa mais longa de 30 minutos, antes de recomeçar
o ciclo, caso não tenha finalizado sua atividade.
22
23
Unidade 2.3
Vimos até agora como organizar as agendas e os tempos de estudo para apoiar os
estudantes nas aulas de OE. Mas existem outros aspectos que requerem atenção. A
organização do espaço em que o estudante realizará seus estudos é essencial para
que se possa ter disciplina, concentração e, acima de tudo, evitar o adiamento ou
atraso de tarefas.
Importante
Muitas crianças e jovens ainda não possuem o hábito de estudar, considerando chato e
desnecessário e, por isso, é fundamental que o ambiente de estudo seja o mais agradá-
vel e acolhedor possível, para que o estudante sinta prazer em estar ali.
24
6. Para esta atividade, prepare um cronômetro. Encontre, na imagem abaixo, uma bola
de basquete e um despertador; cronometre o tempo gasto para localizar os objetos.
Quais são as reflexões sobre esta atividade? Qual a relação entre o tempo para encon-
trar um objeto e a organização do espaço? Quais são as vantagens em ser organizado?
Importante
Reflita sobre isso, anote em seu Diário de bordo, replique a atividade com seus estudan-
tes e leve suas considerações para a discussão em sala de aula.
1. O espaço
A escola é um lugar onde o estudante exercita sua organização, é nela onde a orienta-
ção de estudos começa e usá-la como exemplo pode ser uma boa alternativa. É claro
que o espaço da escola é diferente da casa de cada estudante, porém a manutenção
é fundamental em ambos os ambientes, conservar mesas, cadeiras e todo o mobiliá-
rio da escola é uma responsabilidade de todos.
25
Desta forma o professor de OE poderá propor aos estudantes ações colaborativas para
manter os espaços da escola limpos, organizados e agradáveis para que todos se sin-
tam acolhidos e à vontade.
2. Ressignificando espaços
Às vezes, na escola, encontramos espaços que são pouco utilizados ou sem uso. Va-
mos retomar a proposta pensada pelo professor Fabrício:
O professor de OE, Fabrício, organiza um pequeno tour com os estudantes pela esco-
la e depois, em uma roda de conversa, pede para que indiquem locais que possam
servir para leitura e estudo, discutam quais os elementos necessários para transfor-
mar o espaço num local agradável e convidativo. Também propõe, em seu plano,
uma ação sobre a importância da organização e manutenção dos espaços de estu-
do, sugerindo que façam uma pesquisa na internet, com sugestões de leitura sobre
o que disponibilizar nesses espaços.
Analisando a proposta do professor, compreendemos que a sua intencionalidade
principal era incentivar o hábito da leitura, no entanto, ao propor novos espaços para
além da sala de leitura, ele ressignifica outros locais da escola.
26
3. Conservação de materiais
4. O principal de tudo
27
Cursista, o estudante precisa estar motivado, engajado e comprometido para evitar
procrastinações. O professor de OE tem o papel fundamental de incentivar o estudan-
te, mostrando que a organização o ajudará a encarar os estudos de forma prazerosa.
Vamos praticar
Cursista, vimos até agora como organizar o ambiente para os estudos. Nesta atividade
você será convidado a identificar ações relacionadas a esse ambiente.
7. Leia as ações abaixo e, depois, indique qual delas corresponde a cada item mostrado
nas imagens.
A – Dar preferência a ambientes iluminados, bem ventilados e silenciosos.
F – Escolher um lugar de destaque para sua meta, poderá ser na escola e também
na sua casa.
28
Unidade 2.4
29
Material
Anos Finais e EM:
• separar o caderno ou o fichário por componente.
Anos Iniciais:
• separar os cadernos com o apoio do professor de referência.
Vantagens
• Localização do que precisa de maneira muito mais rápida.
Organização do Caderno
Os estudantes poderão criar ou utilizar ícones já existentes ou criados por eles a fim
de determinar uma mesma ação. Por exemplo: sempre que ele for registrar algum
material complementar, poderá desenhar um caderno antes da indicação.
Observe, a seguir, como poderia ser feito.
Assistir a uma aula na internet sobre o conteúdo de Língua Portuguesa (toda vez que apare-
cer o caderno nas anotações do estudante, ele saberá o que deve fazer).
30
Veja na imagem a seguir algumas sugestões de ícones.
O estudante poderá utilizar cores para identificar determinadas indicações; por exem-
plo, toda vez em que aparecer uma data importante, ou prazo de entrega, ele poderá
pintar com determinado lápis de cor ou caneta, colocando uma etiqueta que servirá
de legenda.
31
Dica 3: Pedaços de papel pintados e recortados
Usar uma cor para cada objetivo (revisão, lembrete, estudar mais) é uma ideia inte-
ressante. Você só tem que usar sempre as mesmas cores para os mesmos objetivos
e, quando você menos esperar, as cores vão ajudá-lo a memorizar o que você precisa.
Cursista, até aqui você conheceu as ações que norteiam o planejamento da Orienta-
ção de Estudos: o reconhecimento da realidade escolar, a identificação dos perfis de
aprendizagem dos estudantes, a organização da agenda individual e a personalização
dos tempos e dos espaços para promover o hábito do estudo.
Agora, vamos conhecer uma das estratégias que dão suporte à prática pedagógica
para a OE.
32
Unidade 3
Diário de bordo
Vamos falar sobre o Diário de bordo? Afinal, esta ferramenta tem nos acompanhado
desde o início do curso, dando suporte aos principais registros de estudo.
Vale lembrar que o Diário de bordo é uma ferramenta metodológica que serve de apoio
aos estudos e facilita o registro de informações que subsidiarão o reforço e o aprofunda-
mento dos conteúdos trabalhados nas aulas. Ressaltamos que a aplicação dessa meto-
dologia fica a critério de cada um, dependendo da realidade escolar.
33
Neste contexto, devemos considerar que o professor de OE deve guiar os estudantes
na construção do Diário de bordo, até que se tornem autônomos.
Esta prática pode ser abordada desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e, aqui,
vamos trazer algumas ideias práticas para que você possa iniciar este novo hábito e
até mesmo replicá-lo com suas turmas.
De acordo com seu perfil, escolha a mídia que lhe seja mais adequada, pode ser um
caderno pautado, um caderno com folhas em branco, um bloco de notas (físico ou
digital), o gravador de voz do smartphone ou vídeos; neste último caso, recomenda-se
a gravação de vídeos curtos, pois facilitam o armazenamento e o compartilhamento.
Atenção
Caso deseje replicar a prática do Diário de bordo com suas turmas, procure estar atento
na hora de escolher a forma de registro. Gravações de áudio ou vídeo requerem a per-
missão prévia dos professores e demais colegas.
34
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Para os Anos Iniciais, o Diário de bordo pode ter uma abordagem de portfólio e um ca-
derno com folhas em branco pode ser mais adequado ou atender melhor o seu objetivo.
Apresente a proposta da criação de um diário de registro, esclareça aos estudantes
que a intencionalidade e objetivo dessa prática é registrar as aprendizagens da sema-
na, contribuindo para o estabelecimento de uma rotina.
Isso bem entendido, pode-se propor a decoração do caderno, ensinando a encapá-lo,
realizar colagens com recortes de desenhos e utilizar materiais que deixem o Diário
de bordo atrativo.
Importante
35
Ensino Fundamental – Anos Finais
Nos Anos Finais, para a proposta de criação do Diário de bordo pode-se oferecer mais
autonomia aos estudantes, se comparado aos Anos Iniciais; isso não isenta o professor de
realizar uma orientação adequada sobre os objetivos e intencionalidade da metodologia.
Os estudantes poderão realizar os registros ao final do dia ou sempre que quiserem,
principalmente para tratarem de temas e conteúdos em que encontraram maiores
dificuldades de compreensão.
Tome Nota
36
Importante
Ensino Médio
Importante
Caso opte pelo registro digital, certifique-se de estar familiarizado com as ferramentas e
recursos disponíveis para os dispositivos, para que possa orientar e auxiliar os estudantes
sempre que tiverem dúvidas. Vale reforçar aqui a necessidade do professor de OE co-
municar à equipe gestora e aos demais professores que está trabalhando essa proposta
com sua turma. É indispensável a autorização do professor para que seja realizado qual-
quer registro de áudio ou vídeo de suas aulas, bem como seu compartilhamento.
37
Terceiro passo: Criação do registro
Não existe uma receita pronta para os registros, pois o Diário de bordo é livre e pessoal,
porém, o acompanhamento e algumas ações que vamos apresentar a seguir podem
contribuir para que essa prática se torne um hábito. Vejamos algumas delas.
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Nos Anos Iniciais, é importante estabelecer uma rotina para que esse registro seja
feito e incluído no semanário, escolhendo um determinado horário e o dia da semana
para que ele seja feito, por exemplo, nas aulas de OE. Assim, o professor pode escrever
no quadro a data e o seguinte enunciado “Nesta semana eu aprendi...” e pedir para
os estudantes completarem, de forma escrita ou com desenhos, recortes e colagens.
Atenção
O Diário de bordo pode ser mantido na escola e também encaminhado para casa, como
forma de incentivar o acompanhamento e a participação dos pais no processo de apren-
dizagem dos estudantes. Para aqueles que ainda não são alfabetizados, pode-se utilizar
desenhos, imagens e recortes como alternativa de registro.
Importante
38
Tome Nota
Nas aulas de OE, o professor pode organizar rodas de conversa e até mesmo troca de
experiências entre os estudantes, utilizando uma abordagem colaborativa.
Ensino Médio
Tendo em mente que o Diário de bordo serve como apoio para os estudantes re-
fletirem sobre suas práticas de estudo e também como instrumento de reforço da
aprendizagem, no Ensino Médio, o registro deve ser focado nos conteúdos em que os
estudantes consideram ter maior dificuldade e, para isso, o professor de Orientação
de Estudos pode orientá-los a manterem contato frequente com os professores dos
componentes, a fim de buscar subsídios para a composição do Diário de bordo, pro-
pondo o registro de mapas mentais e links de videoaulas e/ou registros digitais even-
tualmente realizados pelo estudante com a devida autorização do professor.
Importante
39
Quarto passo: Consulta e revisitação
Este último passo é de suma importância para consolidar o uso do Diário de bordo
como apoio aos estudos, pois consultar e revisitar os registros do Diário é um exercício
fundamental para o estudante reforçar sua aprendizagem.
O estudante deve reservar, em sua agenda, um momento para realizar a consulta ou
revisitação dos registros do Diário de bordo, a fim de retomar aqueles conteúdos que
ainda não foram totalmente compreendidos. Gravações em áudio ou vídeo seguem
a mesma lógica e devem ser ouvidos ou assistidos no momento previsto em agenda.
Dica
40
Unidade 4
41
Tome Nota
Anote em seu Diário de bordo o que dizem alguns dos mais importantes estudiosos so-
bre a Interdisciplinaridade para posteriores pesquisas e aprofundamento sobre o tema:
Ivani Catarina Arantes Fazenda
“[...] A interdisciplinaridade será possível pela participação progressiva
num trabalho de equipe que vivencie esses atributos e vá consolidando
essa atitude. É necessário, portanto, além de uma interação entre teoria
e prática, que se estabeleça um treino constante no trabalho interdisci-
plinar, pois interdisciplinaridade não se ensina, nem se aprende, apenas
vive-se, exerce-se. Interdisciplinaridade exige um engajamento pessoal
de cada um.” (FAZENDA, 2011)
Olga Pombo
“[...] convém não esquecer que, para que haja interdisciplinaridade, é
preciso que haja disciplinas.” (POMBO, 2003)
Jurjo Torres Santomé
“[...] estabelece uma interação entre duas ou mais disciplinas, o que resul-
tará em intercomunicação e enriquecimento recíproco.” (SANTOMÉ, 1998)
42
Observe o quadro a seguir para compreender melhor o conceito de Interdisciplinaridade.
Interdisciplinaridade
• Metodologia que promove a integração de conteúdos dos diferentes componentes
curriculares.
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Agora que você já sabe quais contribuições a interdisciplinaridade pode trazer para
suas aulas, propomos que conheça um pouco da Metodologia de projetos, pois
ambas são grandes aliadas da educação numa perspectiva globalizadora, proble-
matizadora e cooperativa.
Analise a imagem a seguir, que demonstra de forma esquemática as principais carac-
terísticas da Metodologia de projetos.
Uma aula estruturada na Metodologia de projetos pode ser desenvolvida por meio de
um tema que suscite a curiosidade dos estudantes. Esse tema deve surgir por propos-
ta de um ou de vários professores ou também dos próprios estudantes que, em suas
conversas, manifestem a intenção de desenvolver pesquisas e responder a questiona-
mentos que eles mesmos tenham elaborado ou solucionar problemas que tenham
identificado na escola ou na comunidade.
É importante ressaltar que a proposta de trabalho por projetos se configura como uma
estratégia interdisciplinar, uma vez que as pesquisas a serem desenvolvidas encami-
nharão o estudante por trilhas de múltiplas informações presentes nos componentes
e áreas de conhecimento. Assim, para responder aos questionamentos e solucionar
a problemática central do tema escolhido, necessariamente, o estudante mobilizará
informações e conhecimentos de grande amplitude, expandindo seus horizontes de
aprendizagem, protagonizando a construção de conhecimentos e atuando em prol
do planejamento de ações que demonstrem o entendimento consolidado de forma
significativa e contextualizada. Esse processo de construção de conhecimentos é ca-
paz de trazer ao estudante uma visão ampla e globalizada da realidade.
44
Tome Nota
Vamos praticar
– globalizadora
– faixa etária
– criatividade
– fronteiras
– engajamento
– curiosidade
45
Encerramento do módulo
46
Referências Bibliográficas
47
Gabaritos
1. A sequência correta é: C; A; B.
Comentários:
Podemos notar que todas as propostas pretendem incentivar a leitura, buscando atender às
especificidades de cada retrato escolar apresentado, se adequando aos ambientes da escola
e à cultura dos estudantes.
A primeira proposta está mais adequada à Escola C, pois os estudantes já apresentam um há-
bito de leitura, mas não conhecem o acervo da Sala de Leitura da escola. A segunda proposta
alinha-se melhor com a Escola A, pois a prática de contação de histórias favorece o aprendiza-
do em turmas dos Anos Iniciais, assim como as práticas de representação teatral podem ser
reproduzidas pelos estudantes em fase de alfabetização. A terceira proposta está de acordo
com a Escola B, pois o professor propõe a ampliação do espaço de leitura para além da Sala
de Leitura, ocupando outros ambientes da escola, envolvendo os estudantes na ação e forta-
lecendo a corresponsabilidade para a criação do hábito da leitura e do estudo.
2. A sequência correta é: C; A; B.
3. Alternativa correta: b.
Comentários:
Fazer contato com os pais ou responsáveis pelo estudante, além de favorecer a organização
de uma rotina, fornece suporte e acompanhamento fora da escola, promovendo a correspon-
sabilidade no aprendizado do estudante. A alternativa a não é a mais adequada, pois o estu-
dante continuará sem o acompanhamento de um responsável que o oriente em sua rotina
fora da escola. Por ser do 6o ano, ele está se adaptando à quantidade de componentes curri-
culares e necessita de apoio para se organizar.
4. Alternativa correta: a.
Comentários:
Propor a reformulação da rotina para os estudos e também para as atividades de lazer é um
excelente método para modificar os hábitos da estudante. A alternativa b não é adequada,
porque informar à estudante que outras pessoas andam comentando sobre seu comporta-
mento e apenas perguntar sobre sua agenda e seu plano de estudos não vai ajudá-la a modi-
ficar suas atitudes.
5. A sequência correta é: V; F; V.
Comentários:
O primeiro item é verdadeiro, porque Ana seguiu corretamente o passo a passo sugerido. O
segundo item é falso, porque Sílvia precisa saber quais atividades deve realizar diariamente
para não se dedicar ao estudo aleatoriamente. Além disso, ela precisa ser responsável por suas
tarefas, pois o papel da mãe é apoiá-la. O terceiro item é verdadeiro, porque Maurício desen-
volveu sua autonomia e faz da agenda uma ferramenta para otimizar sua organização.
48
6. Localização da bola de basquete e do despertador:
7. A sequência correta é: B; E; G; C; D; F; A.
8. b) É importante sempre levar em conta a faixa etária dos estudantes ao propor projetos
de trabalho interdisciplinares favorecendo o engajamento de todos em sua construção.
Imagens sobre organização (p. 16), Técnica Pomodoro (p. 22), avanços nas práticas pe-
dagógicas (p. 43) e metodologia de projetos (p. 44) elaboradas para o curso. Imagens
fotográficas de espaços escolares (p. 26) e Projeto de Vida (p. 27): Governo do Estado de
São Paulo/Flickr EducaçãoSP. Imagem representativa de interdisciplinaridade (p. 42):
Shutterstock. Demais imagens: Getty Images.
49
Anexo 1
Rodas de conversa são momentos reservados para o debate e a exposição de ideias em que
todos os participantes se reúnem numa disposição em círculo, assim todos ficam numa posição
de igualdade, e têm a oportunidade de se expressar, numa determinada ordem, previamente
informada pelo mediador da roda, que também é o responsável por organizar e conduzir a
conversa.
Antes de propor uma roda de conversa, vale apresentar a metodologia aos estudantes para que
todos tenham consciência de como a prática deve ocorrer. Então, esclareça os seguintes pontos:
Atenção! Rodas de conversa não são muito adequadas para grupos muito grandes. Nesses
casos, recomenda-se a formação de um segundo grupo e uma discussão em duas etapas.
Objeto-palavra: para organizar melhor o tempo de fala de cada participante, o mediador poderá
escolher um objeto que será passado de estudante para estudante, regulando o fluxo de
diálogo; dessa forma, cada participante só poderá falar quando estiver segurando o objeto.
Passo a passo
Preparação
Defina o tema que será debatido, a data, a hora e o local da roda de
conversa e elabore um convite, separe os materiais que serão utilizados
e prepare o local.
50
Roteiro
Prepare um roteiro que servirá como material de apoio para o mediador.
Este documento deve conter o planejamento das atividades e/ou as
perguntas que serão desenvolvidas sobre o tema.
Abertura
Prepare um momento de boas-vindas, que poderá ser a leitura de um
pequeno texto ou poema, uma imagem, um vídeo ou uma pergunta; por
fim, peça para os participantes se apresentarem e exponha o tema a ser
debatido.
Desenvolvimento
Nesta etapa, o mediador faz uma ou mais perguntas, segundo seu
roteiro, para alimentar o debate ou propõe uma atividade já planejada.
Fechamento Este é o momento em que os estudantes poderão refletir sobre o que foi
debatido, e o mediador poderá apresentar um resultado, uma conclusão
ou uma síntese do debate para todos.
51
Orientação de Estudos
MÓDULO 4
EXPLORANDO AS ABORDAGENS METODOLÓGICAS
Apresentação do módulo
Neste módulo, vamos conhecer algumas metodologias e técnicas que poderão sub-
sidiar as ações em sala de aula e também na escola como um todo, abordando todos
os segmentos da Educação Básica (Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais
e Ensino Médio).
Vamos lá?
1
Os objetivos específicos deste módulo são:
explorar abordagens e Metodologias ativas que podem ser utilizadas nas aulas de
Orientação de Estudos.
Diário de bordo
2
Unidade 1
Abordagens metodológicas
O século XXI, com seus avanços, invenções e tecnologias, nos traz novos desafios. Tam-
bém na educação enfrentamos desafios diários, e a necessidade de reinvenção é cada
vez mais evidente. Nesse contexto, as metodologias ativas emergem como estraté-
gias pedagógicas que propiciam uma aprendizagem significativa para os estudantes.
Vamos conhecer algumas Metodologias ativas: https://youtu.be/tONgRLS3e8g.
Além disso, neste módulo, vamos saber como algumas metodologias ativas funcio-
nam na prática.
3
Sala de aula invertida
Em vez de o professor começar a trabalhar uma temática expondo o conteúdo, a proposta é
que os estudantes cheguem à sala de aula já com os conteúdos pesquisados previamente.
Cultura maker
O movimento da cultura maker apresenta a ideia de que qualquer pessoa consegue cons-
truir, consertar ou criar objetos, desenvolvendo as próprias tecnologias, dispositivos e ferra-
mentas, em projetos que permitam criar soluções para problemas do cotidiano.
Aprendizagem criativa
É uma estratégia pedagógica em que se busca criar um ambiente favorável para o desen-
volvimento da criatividade, da imaginação e da colaboração, despertando assim os interes-
ses dos estudantes e promovendo também uma aprendizagem significativa.
Aprendizagem colaborativa
Gamificação
4
Dica
• Saiba mais sobre aprendizagem colaborativa no artigo: GAROFALO, Débora. Como en-
volver os alunos na aprendizagem colaborativa. Nova Escola, 19 mar. 2019. Disponível
em: https://novaescola.org.br/conteudo/16167/como-envolver-os-alunos-na-aprendiza
gem-colaborativa. Acesso em: 17 ago. 2021.
• Veja dicas sobre gamificação no artigo: GAROFALO, Débora. Dicas e exemplos para
levar a gamificação para a sala de aula. Nova Escola, 29 jan. 2019. Disponível em: https://
novaescola.org.br/conteudo/15426/dicas-e-exemplos-para-levar-a-gamificacao-para-
a-sala-de-aula. Acesso em: 17 ago. 2021.
• Conheça como gamificar aulas utilizando a plataforma on-line WordWall no vídeo: STAIB,
Fred. Como gameficar suas aulas em 1 minuto – gameficação – tutorial do WordWall.
EduCanvas, 12 ago. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NpP1U
Phuwzw. Acesso em: 17 ago. 2021.
5
Além das metodologias, existem também algumas técnicas de estudo que podem
enriquecer o desenvolvimento da metodologia ativa e potencializar as aulas.
Vamos ver?
Saiba mais
• Conheça três técnicas de brainstorming que podem ser usadas em sala de aula no
artigo: LOUREIRO, Margaret. Brainstorming na educação. Transformação Educacio-
nal Criativa, [s.d.]. Disponível em: https://ensinotec.com/brainstorming-na-educacao/.
Acesso em: 17 ago. 2021.
• Acesse a matéria: CALÇADE, Paula. Como usar mapas mentais para melhorar apren-
dizagem na escola. Nova Escola, 17 jun. 2019. Disponível em: https://novaescola.org.br/
conteudo/17882/como-usar-mapas-mentais-para-melhorar-aprendizagem-na-escola.
Acesso em: 17 ago. 2021.
Dica
Utilize a ferramenta GoConqr e crie mapas mentais interativos com seus estudantes:
https://www.goconqr.com/pt-BR/.
6
1. Escolha a metodologia ativa ou a técnica de estudo descrita em cada um dos cenários.
b) Gamificação.
Cenário 2: O professor Ricardo, de OE, levou sua turma do 7o ano para a sala de infor-
mática para trabalhar um texto sobre os problemas de alimentação no Brasil. Antes
da leitura, pediu aos estudantes que falassem tudo o que sabiam e o que vinha à
mente ao pensarem sobre os problemas de alimentação. Todas as ideias foram re-
gistradas. O professor propôs, então, a leitura do texto, e os estudantes discutiram
sobre o tema, considerando as ideias registradas antes da leitura. Para enriquecer
a discussão, o professor usou, como recurso, um aplicativo e pediu aos estudantes
que dissessem palavras que lembrassem o que foi discutido a respeito do tema, para
utilizarem na produção de um novo texto. Os estudantes ficaram bastante animados
em unir conhecimentos prévios e provenientes da leitura, usando as palavras-chave
do tema registradas no aplicativo.
a) Rotação por estações.
b) Cultura maker.
c) Brainstorming.
7
Unidade 1.1
8
Janaína ficou um pouco receosa, pois não costumava utilizar essa estratégia em suas au-
las. Considerando o pedido dos estudantes, resolveu buscar auxílio com o PCG Geraldo.
9
E daí nos questionamos: o que devemos considerar na hora de montar um grupo?
Grupos muito numerosos, com mais de cinco integrantes, podem dificultar a comu-
nicação e impedir que todos participem ativamente da atividade proposta. Já grupos
menores, como os quartetos, por exemplo, permitem uma melhor comunicação en-
tre os pares e evitam a exclusão.
O trabalho com os grupos produtivos pode trazer muitos benefícios para o desenvol-
vimento das aulas. No infográfico a seguir você pode conferir alguns deles.
10
Atenção
• solicitar o apoio do professor nas dúvidas que persistam ou nas dificuldades que en-
contrem no desenvolvimento da atividade.
Sabemos que o trabalho em grupo pode ser bastante produtivo. Por isso, é importan-
te que o professor faça o acompanhamento dos estudantes durante a realização das
tarefas, pois é uma oportunidade para ele verificar as dificuldades e fazer a mediação
da aprendizagem. Nesse processo, os erros podem ser usados como grandes aliados.
Diário de bordo
Dica
11
Algumas questões norteadoras para uma Roda de Conversa com os estudantes:
Vocês conseguem identificar quais são as causas dos erros que mais cometem
quando estão estudando?
Vocês pedem ajuda? Tentam compreender como refazer uma atividade errada?
12
Unidade 1.2
Cenário geral
Ano
4o ano, Profa Cida.
Metodologia e recurso
Aprendizagem entre pares.
Nuvem de palavras.
Língua Portuguesa
EF04LP08B: Grafar, corretamente, palavras de uso frequente com J/G, C, Ç, SS, SC, CH, X.
(SÃO PAULO, 2019, p. 156)
13
A Professora Cida, de Orientação de Estudos, usou cinco passos para a aplicação da
metodologia de aprendizagem entre pares.
14
3. Permitiu a troca de conhecimentos
Esse é o momento em que os estudantes apoiam uns aos outros durante as pesquisas
e o registro das palavras, fortalecendo a aprendizagem entre os pares. A professora
Cida provoca discussões e permite a troca de materiais entre os estudantes.
4. Fez o acompanhamento/monitoramento
A professora Cida deu autonomia aos estudantes durante a atividade. Porém, mesmo
notando que eles eram proativos, ela circulou entre as mesas para observar a execu-
ção da proposta, responder eventuais dúvidas e acompanhar o comportamento de
cada estudante durante a pesquisa das palavras.
A professora Cida lembrou os pontos de atenção da Aprendizagem entre pares:
15
Ao refletir sobre os pontos de atenção durante o acompanhamento da atividade, a
professora Cida ficou atenta ao comportamento dos estudantes e viu a necessidade
de trocar alguns pares e realizar intervenções em casos de conflito.
Ano
5o ano, Profa Clara.
Metodologia
Aprendizagem baseada em problemas.
Rotação por estações de aprendizagem.
Matemática
16
Para aplicar a metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas com os estu-
dantes, a professora Clara iniciou uma atividade diferente, propondo uma Rotação
por estações, para que os estudantes explorassem seus conhecimentos sobre a ha-
bilidade em defasagem.
Para isso, ela planejou as atividades seguindo os passos da metodologia. Dividiu as ati-
vidades em seis estações (pensando no número de crianças) e, em cada uma, colocou
questões diferentes, porém, com o mesmo grau de dificuldade. Registrou a proposta
de cada uma para explicar aos estudantes o que seria feito em cada estação.
A professora avisou que todos deveriam passar pelas estações, uma a uma, e que,
após percorrerem todas elas, discutiriam sobre as atividades realizadas. As dúvidas
poderiam ser resolvidas na Estação 4.
17
Após o término da atividade, a professora Clara conversou com os estudantes para
que compartilhassem os problemas elaborados e falassem de suas dificuldades. Em
seguida, aplicou a aprendizagem baseada em problemas, realizando, com os estu-
dantes, as etapas a seguir.
1. Definir o problema
A professora verificou com os estudantes se o que vivenciaram nas estações era sufi-
ciente ou se seria necessária a retomada das ideias para explorar seus conhecimentos
relacionados ao problema.
Então, a professora Clara perguntou aos estudantes se eles poderiam elencar quais
conhecimentos seriam necessários para a resolução do problema definido.
18
4. Investigar sobre o problema e procurar soluções
6. Solucionar o problema
19
7. Apresentar os resultados
A PCG Rose ficou bastante empolgada com a devolutiva das professoras Cida e Clara,
que apontaram um aumento do engajamento dos estudantes, comentando que o
trabalho com as metodologias ativas teve um resultado positivo. As professoras apon-
taram que os estudantes puderam desenvolver o pensamento crítico e a autonomia,
aprendendo a respeitar as diversas opiniões e a construir o próprio conhecimento.
A professora Cida reforçou que o uso das metodologias enriqueceu as aulas de OE.
Vamos praticar
Veja, a seguir, o diálogo entre Lia e Pedro, dois estudantes do 5o ano que realizaram as
atividades propostas pela professora Clara na aula de OE.
20
2. O diálogo entre Lia e Pedro aconteceu na aula de OE da professora Clara. Em que
etapa seria mais adequada a intervenção da professora?
a) Somente ao final de toda a atividade.
c) Em qualquer estação, quando estiver caminhando entre elas para ajudar a resol-
ver as atividades.
21
Unidade 1.3
Cursista, até agora você pôde refletir sobre algumas metodologias de ensino e enten-
der como utilizá-las nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Lembre-se de que uma metodologia pode ser utilizada em diversos segmentos de
ensino, respeitando-se sempre a idade e a maturidade dos estudantes.
Agora, vamos conhecer mais uma metodologia que o professor de OE poderá utilizar
em suas aulas, a Aprendizagem Cooperativa.
Diário de bordo
22
Cenário
O professor Miquéias entrou para o PEI neste ano e, na atribuição, ficou ciente de que,
além de suas aulas de Ciências, ele também ficaria responsável por ministrar aulas de
componentes curriculares da parte diversificada, entre eles, Orientação de Estudos.
No começo foi difícil para Miquéias conseguir se adaptar aos novos componentes cur-
riculares, visto que sempre foi professor somente de Ciências. Mas logo começou a
pegar o jeito, seus esforços começaram a aparecer, e professores e equipe gestora
elogiaram muito seu trabalho nas aulas de OE.
Os estudantes também gostavam das aulas de Miquéias, pois ele sempre propunha
atividades práticas e que faziam sentido para eles, ensinando dicas e técnicas para a
melhoria dos estudos.
Durante uma aula de OE com a turma do 8o ano do Ensino Fundamental, o professor
percebeu que não estava atingindo todos os estudantes, pois alguns não estavam
atentos aos seus questionamentos e apenas replicavam a resposta dada por outro
colega anteriormente. Após a aula, em seu horário de estudos, o questionamento
“Como fazer para que todos os estudantes se sensibilizem e participem da aula?” não
saía da sua cabeça. Ele procurou na internet algumas ações, porém não encontrou o
que buscava.
Então ele se encaminhou até o PCG, que estava na sala da coordenação, e perguntou
se poderiam conversar. O PCG concordou, e Miquéias expôs o problema.
O PCG ouviu toda sua angústia e logo se lembrou de uma Orientação Técnica que
teve na Diretoria de Ensino sobre metodologias ativas. Então, confortou Miquéias ex-
plicando que ele poderia utilizar a metodologia da Aprendizagem Cooperativa em
suas aulas, pois, assim, todos os estudantes teriam chances de refletir e se engajar,
além de se incentivar, cada vez mais, o desenvolvimento da autonomia e da coopera-
ção entre os estudantes.
Minuto Formativo
Considerando essa problemática, vamos assistir à entrevista com Andressa Dozzi Tezza,
professora e consultora da Faz Educação, para conhecer ações que o professor Miquéias
poderá colocar em prática utilizando a metodologia da Aprendizagem Cooperativa:
https://youtu.be/u971MpMc0dI.
Não se esqueça de anotar em seu Diário de bordo suas observações.
23
Vamos praticar
Vamos imaginar que você é o professor Miquéias e foi informado, na reunião de alinha-
mento, que a turma do 8o ano apresentou dificuldade em realizar leitura e compreensão
de textos. Pensando nisso, você decide elaborar um projeto em que os estudantes pos-
sam desenvolver mais a habilidade de leitura.
Mas, para isso acontecer, será necessário que todos os estudantes estejam comprome-
tidos. Você resolve, então, que eles devem se envolver no processo de criação do projeto
e que utilizará a metodologia da Aprendizagem Cooperativa e a estrutura de aprendiza-
gem de Roda-Viva Escrita.
Saiba mais
24
Prática 3 – Estruturas de aprendizagem: Esquinas e O Informante
Esquinas
A primeira delas é a técnica “Esquinas”, uma maneira diferente de formar grupos de estu-
dantes sem a intervenção direta do professor, na qual quatro elementos relacionados ao
tema escolhido são dispostos individualmente em cada canto da sala de aula.
O Informante
A segunda é chamada de “O Informante” e aborda uma dinâmica de compartilhamento de
saberes com grupos de estudantes. Observe:
25
A seguir, vamos ver como essas práticas podem ser aplicadas nas aulas de OE.
Ano
7o ano; Profa Barbara.
Metodologia e estrutura
Aprendizagem Cooperativa.
Estrutura de Aprendizagem: Esquinas.
Estrutura de Aprendizagem: O Informante.
Arte
26
Em seguida, solicitou que os estudantes escolhessem um dos quatro cantos da sala,
de acordo com sua preferência, e se dirigissem até eles.
Após os estudantes se dividirem entre as esquinas (cantos da sala), a professora solici-
tou que fizessem grupos com quatro integrantes.
Com os estudantes já sentados, solicitou que conversassem, nos grupos, sobre as ca-
racterísticas do estilo visual escolhido e fizessem anotações em seus cadernos, para
registrar as ideias levantadas.
27
Os estudantes que estavam em pé se uniram a outro grupo e, assim, os “informantes”
contaram as observações que seu grupo havia feito sobre a imagem e ouviram o que
o outro grupo havia anotado e observado, trocando informações.
A professora Barbara seguiu realizando esse passo a passo da estrutura O Informante
algumas vezes, revezando os números chamados, para que diferentes estudantes pu-
dessem visitar outros grupos.
Após a realização das estruturas de aprendizagem, Barbara concluiu que os estudan-
tes tiveram a oportunidade de desenvolver a habilidade de Arte que era o foco da aula
e também as competências socioemocionais como empatia, organização e assertivi-
dade, entre outras.
4. Cursista, agora é com você! Indique se cada item representa um passo da Estrutura
de Aprendizagem “Esquinas” (E) ou “O Informante” (I).
( ) Estudantes visitam outros grupos.
28
Unidade 1.4
No Ensino Médio
29
Importante
Com o intuito de experienciar o Role Play, preparamos uma situação para que possa de-
senvolvê-la com seus estudantes. O cenário a seguir envolve a habilidade EM13CNT304
de Ciências da Natureza.
Série
1a a 3a série do Ensino Médio.
Metodologia
Role Play.
Biologia
Podcast
Ouça o podcast “Glifosato: opção ou solução” e não se esqueça de deixar seu Diário de
bordo pronto para as anotações: https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/037_
Edicao_Dialogo_OE_M4_1_4_Podcast_Glifosato_Opcao_ou_Solucao_V2.mp3.
Após ouvir o podcast, é hora de seguir com as etapas do Role Play, iniciando a discus-
são com os estudantes sobre alternativas equilibradas para os produtores, famílias e
associação ambiental, considerando a bioética como balizador de seus argumentos.
Bioética: É uma área de estudo interdisciplinar que utiliza conceitos da Biologia (vida) e
do Direito, envolvendo a investigação da ética para problematizar questões relacionadas
à conduta dos seres humanos em relação a seus semelhantes e outras formas de vida.
30
Acompanhe as etapas, na prática:
Planejamento
Conheça o enredo.
• Apresente o podcast sugerido aos estudantes para embasamento do enredo.
Instrução
É a hora da cena!
• Estabeleça com os estudantes quanto tempo cada grupo terá para argumentar durante
a cena. Faça o combinado de todo o processo, pois uma encenação precisa ser interpreta-
da, ela é uma simulação da realidade de cada papel.
Debate/Reflexão
Os debates:
• Após observarem as cenas, os estudantes terão construído uma linha de raciocínio a res-
peito das situações interpretadas e farão o debate sobre o tema. O professor é o mediador
e deve alinhar o conceito às colocações dos estudantes durante os debates, para o desen-
volvimento da habilidade proposta.
Avaliação
Corresponsabilidade:
• Estudante se autoavalia em todas as etapas por meio da ficha de autoavaliação que o
acompanha na Orientação de Estudos, no final de cada atividade.
31
Importante
Vamos praticar
32
5. Qual alternativa é mais adequada para Vitor responder ao Fred?
a) Fred, você pode dividir a turma em três grupos: os que defenderão os ideais so-
cialistas, os que defenderão os ideais capitalistas e o povo. Prepare um roteiro de
pesquisa e agende a encenação e o debate, finalizando com a decisão do povo.
b) Fred, você pode pedir para sua turma pesquisar sobre o tema e organizar uma
peça de teatro para apresentar para toda a escola.
33
Unidade 2
34
Neste momento de nosso curso, vamos pôr a mão na massa e transformar nossas in-
formações em ação!
Analise os cenários apresentados a seguir.
35
e não levá-las aos olhos e boca, manter a casa muito limpa e, após uma enchente, desin-
fetar tudo que for possível antes de retornar para o lugar atingido.
Marcus aprendeu muitas coisas novas nessa aula, mas ficou preocupado porque às vezes,
quando chove muito, o córrego que passa perto de sua casa e da escola transborda. Foi
para casa pensativo e conversou com sua mãe sobre o que a professora havia explicado.
D. Lúcia, mãe de Marcus, disse:
– Você está vendo por que eu sou tão chata com a limpeza da casa e não deixo você an-
dar descalço? É pra não pegar doença... Isso é sério, menino! Que bom a escola ensinar
esses assuntos pra vocês... Agora, vai fazer o que eu falo sem reclamar, né?
Desta vez, ela trouxe o texto “Isso é sério, menino!” e convidou as crianças a fazerem
uma leitura silenciosa do texto. Pediu que prestassem bastante atenção e usassem
estratégias, já estudadas, para destacar informações que considerassem importantes.
Após a leitura ela faz algumas perguntas:
– Ao lerem o título, o que vocês imaginaram que iriam encontrar no texto?
Manuela fala:
– Sim, professora, é algo bem importante. O texto informa sobre uma doença e como
ela é transmitida.
Depois de ouvir outras considerações, a professora fala sobre o tema do texto e per-
gunta às crianças se já ouviram falar da importância do tratamento de esgoto e o que
isso tem a ver com a saúde de cada um.
36
Lucas torna a falar:
– Professora, eu gostei muito do texto, mas fiquei com uma dúvida. Eu entendi que a si-
tuação do esgoto despejada no rio é precária, é ruim, mas ouvi meu pai falar que a saúde
do meu avô está precária. O que significa isso, então?
Juliana comenta:
– Já ouvi falar, no jornal: a vida do brasileiro durante a seca é precária.
Muitos concordam com a Juliana. E o Lucas diz:
– Puxa, a Juliana me ajudou. Agora entendi, podemos falar que a situação é ruim, difí-
cil, precária e eu estava pensando no meu avô ser precário, não na saúde dele. É isso,
professora?
A professora confirma e solicita que todos procurem outros significados para a pala-
vra “precária”.
37
Leiam novamente o texto, conversem e respondam juntos às questões abaixo:
1. Procurem em um dicionário (impresso ou digital) o significado das palavras que você
ainda não conhece.
2. Quantos personagens vocês reconhecem na história? Quais são seus nomes e
funções no texto?
3. Qual é o componente curricular da aula retratada no texto?
4. Sobre qual doença a professora falou em sua aula? Descreva os sintomas que ela causa.
5. Como surgem os surtos dessa doença?
6. Em qual parágrafo do texto estão descritas as formas de evitar epidemias dessa doen-
ça? Citem duas delas.
7. Na opinião de vocês, o que é ensinado na escola é igual às orientações da família de
Marcus? Copiem do texto uma frase que fundamente essa opinião.
Reflexão
Até aqui, você pôde perceber que a professora Ângela se apropriou de algumas estra-
tégias convencionais para despertar a atenção e motivar os estudantes a falarem, expo-
rem suas dúvidas e localizarem as informações no texto. Além disso, ela conseguiu que
os estudantes pesquisassem e encontrassem o significado de palavras que ainda não
conheciam, fazendo uso de diferentes mídias para sanarem suas dúvidas.
A avaliação e o feedback também foram adequadamente realizados, enquanto os estu-
dantes liam e debatiam suas respostas na parte final da aula e a professora destacava
oralmente os pontos de atenção.
E deu tudo certo! Os estudantes se envolveram bastante nessa aula! A professora Ângela
pode dizer que cumpriu seu objetivo com sucesso.
Mas será que haveria outras possibilidades de construir novos conhecimentos, aprovei-
tando o envolvimento da turma com a história de Marcus? Seria possível ampliar os ho-
rizontes dos estudantes para observarem a situação de forma mais ampla, envolvendo
outros componentes curriculares e indo além da habilidade que Ângela planejou desen-
volver naquela aula de OE?
38
39
40
Certamente você já vivenciou conversas como essa das professoras Ângela e Bruna.
Que bela parceria, não acha?
Nesse cenário, você pôde perceber que ações simples podem ser realizadas para pro-
por um projeto de trabalho interdisciplinar que se estenda para além das aulas de OE,
integrando saberes e ampliando a visão dos estudantes sobre temas importantes do
seu cotidiano.
6. Selecione a opção mais adequada para cada passo, compondo, assim, a elaboração
do projeto interdisciplinar.
Passo 1:
b) Estar sempre bem informado acerca das temáticas que estão em evidência no
cenário mundial e, durante a semana inicial de planejamento anual, expor suas
sugestões para a realização de atividades no componente de OE unindo a temá-
tica às dificuldades apresentadas pelos estudantes.
Passo 2:
a) Aguçar a curiosidade dos estudantes, incentivar sua fala para que questionem e
proponham ações por meio de leitura dialogada. Praticar a escuta ativa, sugerir e
orientar pesquisas para sanarem suas dúvidas. Pedir que levantem temas, subte-
mas e estratégias para um estudo mais detalhado sobre a problemática exposta.
Passo 3:
41
Passo 4:
b) Escolher uma habilidade de cada componente, sortear uma tarefa por grupo
para desenvolver as habilidades selecionadas. Solicitar que entreguem os resul-
tados das pesquisas em desenhos ou textos escritos e promover uma exposição
dos trabalhos.
Passo 5:
b) Marcar uma data para avaliar e atribuir nota a cada grupo. Chamar os grupos in-
dividualmente para fornecer o feedback e informar a nota atribuída. Pontuar os
aspectos a serem melhorados caso a caso.
42
Após o encontro com o PCG, além dos materiais e documentos norteadores do PEI, a
professora Ana pesquisou um pouco mais e descobriu indicações de atividades a se-
rem desenvolvidas no componente OE que considerou interessantes e as anotou em
seu Diário de bordo:
Pesquisas com base em textos jornalísticos presentes na internet, redes sociais, jornais
ou revistas a serem analisados de forma sistemática pelo estudante, para que a partir
das leituras o estudante possa:
• descrever se o texto é informativo ou se apresenta uma crítica;
• grifar ou transcrever as palavras ou expressões que não conhece e procurar seu signi-
ficado, escrevendo-o em seu caderno;
Mas Ana, que é uma professora bastante interativa, pensou que estas ações, apesar
de serem interessantes, poderiam ter um caráter integrador, produzindo aulas mais
instigantes e motivadoras aos seus estudantes.
Então, na próxima reunião que realizou com Lúcio, Ana sugeriu que pudesse se en-
contrar com professores de outras áreas do conhecimento para conhecer de perto
suas estratégias de ensino, as maiores dificuldades que os estudantes apresentavam
e planejar as aulas de OE em conjunto com os colegas, para ter mais segurança naqui-
lo que pretendia desenvolver.
Lúcio concordou e apoiou sua iniciativa. Na primeira reunião da qual participou, Ana
conversou com Soraia, professora de Língua Portuguesa do 7o ano:
– Eu estive pesquisando sobre OE e pude perceber que muitas indicações estão bas-
tante integradas ao componente de Língua Portuguesa.
– É isso mesmo! – disse Soraia. – Vamos trabalhar com muita proximidade. É impor-
tante estarmos bem entrosadas para que as aulas fluam da melhor maneira possível.
– Temos muito a conversar, disse Ana, estou empolgada e gostaria de realizar um tra-
balho bem legal com nossos estudantes! Acho também que professores de outras
áreas poderiam nos ajudar nesse desafio. Afinal, muitas cabeças pensam melhor do
que duas. O que você acha?
– Acho legal! Com certeza vamos encarar os desafios com mais força se estivermos
num grupo coeso. Afinal, a gente propõe trabalho em grupo aos nossos estudantes
43
para que eles se ajudem e cresçam juntos com o apoio uns dos outros... Por que não
realizarmos isso entre nós?
– Concordo plenamente! – disse Ana. Então vamos conversar com nossa turma de 7o
ano e colher sugestões de temas e atividades pelas quais eles se interessem. Pesqui-
samos as habilidades e objetos de conhecimento propostos para serem desenvolvi-
dos no 7o ano e, depois, voltamos a conversar.
– Ótimo, Ana! Assim teremos mais informações para conversarmos com os nossos
colegas e convidá-los a se engajarem conosco nos projetos que pretendemos realizar.
As duas professoras conversaram com os estudantes do 7o ano. Muitos temas surgi-
ram nas conversas, mas o que melhor se encaixou às propostas do Currículo Paulista
foi a sugestão da Karina, uma adolescente muito preocupada com o futuro dos seres
vivos, do meio ambiente e das transformações que estão acontecendo na Terra. Ela
sugeriu o tema “Aquecimento global”, para que fizessem uma pesquisa e produzis-
sem muitos conhecimentos sobre o assunto. Seus colegas também acharam o assun-
to muito bacana.
As professoras Ana e Soraia estudaram os materiais de apoio do Currículo Paulista
e decidiram criar um infográfico para demonstrar ao PCG e aos colegas de outros
componentes que era possível desenvolverem juntos um projeto interdisciplinar que
tivesse como ponto central o componente OE e o tema sugerido pelos estudantes.
Elas começaram essa construção, selecionaram as habilidades que se relacionavam
ao tema em cada componente, mas, para que a apresentação fique mais esclarecedo-
ra, falta conectar as habilidades às atividades que pretendem propor aos estudantes.
Vamos praticar
Agora é com você, cursista! Auxilie suas colegas a terminarem esse infográfico. Se julga-
rem apropriado, apresentem às suas turmas e colegas de trabalho. Talvez essa ideia se
torne semente para a realização de projetos interdisciplinares incríveis.
Então, agora, é mão na massa! Leia com atenção o infográfico para responder à ques-
tão a seguir.
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7. Leia as atividades propostas como parte do projeto e indique o componente curricu-
lar correspondente a cada uma.
Componentes curriculares
1 – Língua Portuguesa
2 – Matemática
3 – Artes
4 – Geografia
5 – História
6 – Ciências
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Atividades propostas
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Orientar a sequência de procedimentos em cada atividade.
Conduzir a produção das pesquisas para que não se perca o foco a cada tarefa específica.
Articular a conjunção das atividades chamando a atenção para pontos de conexão impor-
tantes à compreensão do todo.
Promover a reflexão e a avaliação ao final dos trabalhos, encaminhando a visão crítica dos
estudantes sobre sua produção.
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Cenário 3 – OE e a prática da interdisciplinaridade no EM com Aprendizagem
Baseada em Projetos
Caro cursista, nesta parte do nosso curso, trataremos do trabalho interdisciplinar por
projetos no Ensino Médio.
Essa etapa do ensino básico atualmente está em transição, uma vez que, na nova
configuração, os estudantes poderão exercer maior protagonismo em sua formação
acadêmica e Projeto de Vida, com possibilidade de optar entre diversos Itinerários
Formativos a serem oferecidos pelas escolas.
“No Ensino Médio de São Paulo, o estudante é protagonista. Ele tem mais
autonomia e liberdade no processo de aprendizagem, condições necessárias
para engajar-se nos estudos e preparar-se para o futuro.” (https://midiasstora
gesec.blob.core.windows.net/001/2021/07/ensino-mediojnd.pdf, slide 9)
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Como você pôde entender pelo infográfico, o novo Ensino Médio é composto por duas
partes: a Formação Geral Básica e os Itinerários Formativos. Essa proposta aproxima
os estudantes das transformações da sociedade e do mercado de trabalho por meio
de um currículo mais flexível, considerando, em especial:
Vamos acompanhar uma reunião entre a PCG Eliana e os professores do Ensino Mé-
dio de sua escola, que está ingressando no PEI no atual ano letivo.
– Olá, colegas! Que bom encontrá-los com saúde e dispostos a enfrentar este desafio
que será implementar as inovações do Ensino Médio.
– É... São muitas mudanças. Sou professor de OE e estou apreensivo sobre minha atu-
ação nesse componente – diz Evandro.
Eliana o apoia:
– Fique tranquilo, Evandro. Vamos trabalhar todos juntos, e tenha certeza de que a OE
será muito importante para a integração dos Itinerários Formativos. Nossa equipe é
criativa e competente! Vamos tirar de letra!
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Fonte: https://novoensinomedio.educacao.sp.gov.br/assets/docs_ni/Matrizes_UnidadesCurriculares_Apro
fundamentosCompoem_Itinerarios_Formativos.pdf, p. 9.
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– Oi, Evandro, deixa eu me apresentar pra você... E já me intrometer na sua conversa
com a Louise. Eu sou o Flávio, professor de Física, e vou lecionar dois componentes no
aprofundamento de Matemática Conectada: “Conexão Empreendedora” e “Fenôme-
nos Físicos e Interpretação de Gráficos”. Eu quero entrar nesse projeto interdisciplinar
também.
– Legal, Flávio! Eu ia mesmo procurar o professor desses componentes para propor
exatamente isso... Estava até comentando aqui com a Louise que esse aprofunda-
mento dava uma trama interdisciplinar muito bacana.
A professora Sheila, de Arte, também quer se integrar a esse projeto, pois dará aulas
de “Influência da Mídia no Consumo dos Jovens”, que também fará parte do aprofun-
damento “Matemática conectada”.
A PCG Eliana, que observa o diálogo entre os professores, se aproxima e diz:
– Já me empolguei com esse engajamento de vocês. Que tal se reunirem com os
estudantes da 2a série, explicarem a ideia pra eles, dizerem como vai funcionar esse
projeto, esclarecerem as dúvidas que eles manifestarem, colherem mais sugestões e
colocarem a mão na massa? Podem contar comigo pra apoiar, porque, além de ser
minha função, estou adorando essa parceria! Acho que todos vamos aprender muito
e aprimorar nossas práticas profissionais com esse novo formato de educação.
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Veja no infográfico a seguir como o projeto se articulará.
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As aulas de OE terão um papel muito importante na articulação dos componentes
curriculares no Ensino Médio. Nos seus espaços de formação, a OE poderá possibilitar
a integração das habilidades a serem desenvolvidas nos componentes da Formação
Geral Básica com os aprofundamentos propostos nos Itinerários Formativos.
Para atingir esses objetivos, você poderá dispor dos espaços das aulas de OE para pro-
mover o desenvolvimento de habilidades fundamentais que levem à operacionaliza-
ção de pesquisas e produções em grupo, tais como:
organização;
argumentação;
análise e comparação;
Caro cursista, depois de muito estudo, estamos chegando ao final do nosso curso.
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Unidade 3
Retrospectiva
Agora, veja tudo que aprendeu ou aprimorou, acompanhando a nossa linha do tem-
po do curso de Orientação de Estudos. Aproveite para retomar seu Diário de bordo e
rever tudo o que você anotou durante o curso.
Você se inteirou do planejamento das aulas de OE, pensando em diversas situações na te-
mática da organização: reconhecimento da realidade escolar, agenda, organização do tem-
po e dos espaços e interdisciplinaridade.
Encerramos por aqui. Esperamos que este curso tenha colaborado com seu aprimo-
ramento profissional e incentivado novas práticas.
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Referências Bibliográficas
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TEZZA, Andressa Dozzi. Tudo o que você queria saber sobre a aprendizagem coopera-
tiva – metodologias ativas na prática #02. Faz Educação, 14 maio 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=evH7FKQhIkM. Acesso em: 17 ago. 2021.
TEZZA, Andressa Dozzi; CORRÊA, Gabriel. Aprendizagem cooperativa na prática – Faz
Responde #47. Faz Educação, 13 fev. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=D1xqllivV7g&t=211s. Acesso em: 17 ago. 2021.
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Gabaritos
2. Alternativa correta: b.
Comentários:
A metodologia de rotação por estações prevê que o professor esteja presente em uma esta-
ção definida para o esclarecimento das dúvidas e que os estudantes tenham autonomia para
realizarem as atividades conforme o planejamento realizado. Assim, o professor não intervém
apenas ao final da atividade, como indica a alternativa a, nem caminha entre as estações para
ajudar os estudantes, como indica a alternativa c.
3. Alternativa correta: b.
Comentários:
A proposta da alternativa a é muito interessante, porém não está alinhada com a metodologia
da aprendizagem cooperativa nem com a estrutura roda-viva escrita. A alternativa b apre-
senta uma sugestão para colocar em prática a metodologia da aprendizagem cooperativa
utilizando a estrutura roda-viva escrita. Além dessa estrutura, você poderá utilizar outras, para
que os estudantes desenvolvam cada vez mais o protagonismo.
4. A sequência correta é: I; E; E; I; I; E.
5. Alternativa correta: a.
Comentários: A metodologia Role Play não tem apenas a pretensão de encenar uma apresen-
tação teatral; seus objetivos são a encenação, o debate e a reflexão.
7. A sequência correta é: 5; 2; 4; 3; 6; 1.
Imagens sobre técnicas de estudo (p. 6), tarefas em grupos (p. 10), rotação por esta-
ções (p. 17), Esquinas (p. 25), O Informante (p. 25), Role Play (p. 29), habilidades do EFAI
(p. 39) e composição do Novo Ensino Médio (p. 48) elaboradas para o curso. Imagem
sobre projeto “Aquecimento global” (p. 45) elaborada para o curso com desenhos de
Getty Images. Imagem com esquema de Aprofundamento Curricular (p. 50) dese-
nhada para o curso com base na fonte indicada. Imagem fotográfica da página 48:
Governo do Estado de São Paulo/Flickr EducaçãoSP. Demais imagens: Getty Images.
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Expediente – Curso Orientação de Estudos
Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação
“Paulo Renato Costa Souza” – EFAPE
Coordenador – Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo
Departamento de Programas e Formação da Educação Continuada – DEPEC
Diretora: Naomy de Oliveira Ramos
Centro de Formação e Desenvolvimento Profissional de Professores da Educação Básica
– CEFOP
Diretora: Silvia Regina Peres
Centro de Formação e Desenvolvimento Profissional de Gestores da Educação Básica –
CEFOG
Diretora: Ana Bárbara Martins Garcia
Departamento de Recursos Didáticos e Tecnológicos de Educação a Distância – DETED
Diretora: Fernanda Henrique de Oliveira
Centro de Criação e Produção – CCRIP
Diretora: Ana Maria David Berbel
Centro de Infraestrutura e Tecnologia Aplicada – CITEC
Diretora: Rosangela de Lima Francisco
Centro de Avaliação e Certificação – CEAC
Diretora: Edivânia Oliveira Bezerra Pontes
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