ADIMPLEMENTO
ADIMPLEMENTO
ADIMPLEMENTO
1-Conceito:
1.1Pelo devedor
1.2Por terceiros
1.3Pelo estado
1.4Alcance do escopo
2-Natureza jurídica
3-Pagamento por terceiro interessado (art.304)
4-Pagamento por terceiro não interessado (art.305/306)
. Adimplemento e pagamento podem ser utilizados como sinônimos.
. Adimplemento possui um antônimo – inadimplemento; e pagamento não
possui.
. Pagamento ou adimplemento é a entrega da prestação devida.
. Quem vai entregar a prestação devida é o devedor (principal interessado no
pagamento).
- Artigo 304
. O artigo 304 permite que não apenas o devedor pague a dívida, mas qualquer
um.
. Caso o credor não queira receber o dinheiro da dívida, o terceiro pode entrar
com uma ação para que ele receba o pagamento. (ação de consignação e
pagamento e todas as ações para forçar o credor a receber).
. Se o terceiro for interessado, ele sempre pode pagar e o pagamento sempre
gera sub-rogação (nome).
. Pagamento feito por terceiro não interessado não gera sub-rogação – Se
divide em duas espécies:
1° Nome
2° Conta
Ex: Terceiro que fez pagamento em nome e conta do devedor, não pode
reembolsar-se do que pagou, ou seja, fez uma doação. Pagamento extingue a
relação jurídica obrigacional e não nasce uma nova.
Ex: Pagar uma dívida em nome do devedor (doação). Terceiro sem interesse.
. Pagamento feito por terceiro não interessado, que paga a dívida em nome
dele. A nova relação que vai nascer, vai possuir um objeto diferente.
A---B - A---B
O O´
Obs: o terceiro só pode cobrar do devedor aquilo que ele terceiro foi
beneficiado no pagamento.
Ex: A---B - 3° ----B
O (pagar 10 mil) O” (só pagou 9 mil, só tem direito a receber 9
mil).
- Artigo 307
. Pagamento feito pela transmissão da propriedade
. Venda a non domino – venda de quem não é o dono (suporte fático suficiente
eficiente)
Obs: um dos atributos da propriedade é a faculdade que o proprietário tem de
onerar e se desfazer das coisas.
. O vendedor se compromete a transferir a propriedade (compra e venda) –
promessa de transferência.
. Art.475: inadimplemento – quando se vende um carro que não é seu para
outra pessoa, “B” vendendo o veículo (dono), “C” quer comprar do dono e
vender para outra pessoa, “D” compra de “C” e não recebe o produto, visto que
“B” desfez o negócio entra o 475°.
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
1 – Conceito
2 – Objeto
2.1 – Imóveis
2.2 coisas indeterminadas (art. 342)
3 – Suporte fático (art.335)
4 – Como deve ser feito (art.336)
. Falência = para o empresário ou empresa
. Insolvência = para as demais pessoas (sem dinheiro para pagar as dívidas,
devedor pode escolher quem pagar).
Ocorrem geralmente quando o patrimônio fica negativo. Mais dívidas e menos
patrimônio.
Vencimento antecipado
. Devedor tem um certo prazo para pagar, ou seja, o tempo certo do
pagamento seria em uma data “x” e devido a uma dessas 3 situações a dívida
vai vencer bem antes, devendo o devedor pagar nesse novo momento a dívida
não podendo o devedor alegar que o dia do pagamento ainda não chegou.
1° Hipótese: devedor falido, concurso de credores (insolvência civil)
. Assegurar a chamada “par conditio creditorum” – igualdade entre todos os
credores. O objetivo da falência e da insolvência civil e do vencimento
antecipado.
Ex: No processo de falência se levanta os bens e dívidas do sujeito e vai ser
assegurado que todos os credores recebam um pouco do valor da dívida em
partes iguais.
Obs: Credores especiais precisam receber primeiro que os outros.
Ordem de coisas pagas na falência:
1) Dívidas trabalhistas 3) Credores com garantias reais
2)Impostos 4) Credores quirografados (tem como garantia
..... somente o papel).
Ex: Juiz decreta a falência e instaura o concurso de credores. Se um credor
tem uma dívida que vai vencer em 1 ano, ela vai ser antecipada para que
depois ela não fique sem pagamento. Pagamento fica para agora.
2° Hipótese: penhor, hipoteca e anticrese (direitos reais de garantia, um bem
em garantia de uma dívida).
Ex; banco pedir dinheiro emprestado, ele empresta, mas pede garantias.
1) Fidejunssórias: “fé” = acreditar; Dar em garantia de uma dívida o patrimônio
de outra pessoa. Ex: fiador.
2) Reais: Se entrega um bem, um patrimônio (hipoteca, penhor. Em garantia).
. Hipoteca: bens imóveis. Ex: fazenda, casa.
. Penhor: bens móveis. Ex: uma joia, em garantia. Esse bem vai estar
“empenhado” = bem móvel dado em penhor, não está penhorado. Oficial de
justiça – poder judiciário separa uma fração do patrimônio do devedor
expropriando-a dele, devedor perde o poder de alienação. Objeto serve para o
pagamento de dívida específica feito pelo poder judiciário).
Ex: devedor falido credor entra com uma ação judiciária contra ele e descobre
que ele tem uma fazenda hipotecada e vai até o juiz pedir o penhor e a fazenda
hipotecada fica empenhada e depois vai ser penhorada (quando a coisa vai ser
vendida).
Situação em que:
- Banco (1) --- dívida vai vencer em 1 ano; dívida no valor de 1 milhão e tem
como garantia uma hipoteca no valor de 2 milhões.
- Banco (H) --- dívida quirografia, no valor de 2 milhões.
. O vencimento antecipado assegura a garantia da hipoteca e do penhor para o
recebimento do valor. No processo que o banco “H” abriu o juiz vai penhorar a
casa e a dívida vai ser antecipada par que os dois possam receber, mas o
credor que possui a garantia da hipoteca tem prioridade para receber e o outro
recebe o que sobra.
. Credor hipotecário = hipoteca
. Credor pignoratício = penhor
3° Hipótese: garantias insuficientes, fiador acaba falindo. Garantia fidejunssória
se torna insuficiente; garantia real: casa destruída em um temporal. A garantia
ofertada ao credor era uma garantia boa e ele tinha plena consciência do
pagamento da dívida, mas elas se perderam (garantias se dissolvem).
. Fiador faliu, apresentar outro fiador; Imóvel deteriorado, apresentar outro
imóvel. Se o devedor não apresenta essas garantias a dívida vence
antecipadamente e o credor pode cobrar na hora.
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
. Ação de consignação em pagamento (ação especial – características
próprias). Art.335
. Em regra geral, quem possui interesse no pagamento é o credor.
. O devedor também tem interesse em pagar e se ver livre da dívida, que a
obrigação seja desfeita (direito e dever de pagar).
. É um rol numerus apertus, muitas outras situações autorizam a consignação
não só as previstas no 335.
. Toda vez que o devedor não conseguir realizar um pagamento eficaz, cabe a
consignação em pagamento (procedimento judicial ou bancário que tem a
mesma eficácia do pagamento, não é pagamento).
Ex: quando o credor não quer receber e o devedor vai depositar em juízo o
valor da dívida.
Obs: consignação bancária (dívida em dinheiro, outras dívidas não podem ser
consignadas no banco).
Ex: venda de mil cabeças de gado, primeiro mês credor não pega o gado,
segundo mês credor ainda não pegou. Consigna a ação. Na prática não tem
como consignar.
. Todas as obrigações de dar podem ser consignadas, inclusive a obrigação de
dar coisa certa.
. Se a escolha couber ao credor e ele não comparecer, a coisa vai ser
escolhida pelo devedor sendo submetido ao credor a sua escolha.
Obs: Não é possível consignar a obrigação de fazer pura.
Ex: pintor faz um quadro (pode consignar)
Ex: cortar cabelo, fazer unha (obrigação pura, não dá para consignar).
. Devedor quer pagar somente uma parte da dívida e credor não quer receber,
possui um justo motivo devedor quer pagar coisa diversa da devida, credor não
é obrigado a receber
Ex: Quando o credor não pode dar a quitação (em coma), incapaz de receber.
Ocorre a consignação em pagamento.
. Obrigação segmentada em um ambiente cooperativo, cooperação econômica
em ambos os polos. Devedor não pode entrar com consignação sem averiguar
o motivo do credor não ter ido pagar a dívida.
. Quando não se sabe quem deve receber cabe a consignação
Ex: homem morreu e tinha uma esposa e uma amante seguradora não sabe a
quem pagar, então entra com uma ação de consignação em pagamento porque
quem paga mal paga duas vezes.
- Se pender litígio sobre o objeto do pagamento: como deve ser feita a ação de
consignação em pagamento (art.336)
(deve ter as mesmas coisas do pagamento)
1° Deve ter o mesmo local do pagamento
2° Mesmo réu
3° Mesmo tempo
Novação
1-Conceito 3.1 – Objetiva (art.360)
2-Requisitos 3.2 - Subjetiva
2.1 Dívida anterior 4 - Eficácia
Obrigações nulas (art.367) 4.1 – Insolvência (art.363)
2.2 Dívida nova 4.2 – Solidariedade (art.365)
Modificações secundárias 4.3 – Fiadores (art.366)
2.3 Animus novandi (art. 361) 4.3 Garantias (art.364)
3 – Espécies
. Novação é a extinção de uma obrigação para a criação de uma nova. Quando
se tem determinada relação jurídica e vai ser criada uma nova. Antiga vai ser
morta, nova só foi criada para matar a antiga relação de interdependência entre
elas. O objetivo da morte da relação jurídica é criar uma nova.
. Novação hoje em dia é um instituto pouco utilizado, já no direito romano a
novação gozava de muitos prestígios. O estabelecimento do nexo dependia de
todo um ritual e quando nascia o nexo o devedor ficava ligado ao credor e o
credor ao devedor.
. Desse modo, ocorria em Roma resistência a transferência do débito para
quem não participou do ritual, de modo que para o crédito poder circular ocorria
a novação (se extinguia a relação antiga e se criava uma nova).
TIPOS DE NOVAÇÃO
. 1) Novação objetiva (art.360): em que há modificação do objeto da obrigação
(ex: trocar a obrigação de dar, pela de fazer), sem alteração nos elementos
subjetivos, ou seja, mesmas partes.
Obs: Negócio jurídico alterativo do objeto, diferente de novação. Se for mudado
somente o objeto não vai ser uma relação nova se a antiga não morreu.
. 2) Novação subjetiva:
2.1 ativa – quando a nova relação que nasce possui um credor diferente
2.2 passiva – quando a nova relação jurídica que nasce possui um devedor
diferente
2.2.1 passiva por expromissão: o credor pode fazer sem o consentimento do
devedor (ele pode ser inclusive contra).
2.2.2 passiva por delegação: ocorre com a permissão do devedor
. Caso a relação jurídica antiga seja extinta e seja criada uma nova, o devedor
antigo passa a não ter nenhuma responsabilidade com a dívida, mesmo que o
novo devedor não a pague.
Obs: caso uma relação que tenha um fiador seja extinta, ele não vai
automaticamente ser fiador da nova relação. É necessário o consentimento
dele para isso.
Obs: Caso uma relação jurídica antiga que possua uma hipoteca, a nova não
vai possuir ela também ainda que seja ressalvada.
3)confusão (devedor e credor passam a ser a mesma pessoa)
1- Conceito (art.380)
2- Espécies (art.382)
3 – Solidariedade (art.383)
4 – Fim da confusão (art.384)
Ex: dívida do filho com o pai e ele falece, dívida extinta (extingue a obrigação
sem pagamento)
. Confusão total: toda a dívida se confunde; confusão parcial: só uma parte se
confunde não extingue a dívida toda, mas uma parte dela.
. Filho que mata o pai não tem direito a herança, perde o direito, portanto, fim
da confusão.
REMISSÃO (BILATERAL)
. Vem do verbo remitir é o perdão do credor, perdoa a dívida do devedor.
. Perdão da dívida precisa da aprovação do devedor (bilateral)
Presunção de remissão – 3 espécies
1)remissão expressa (escrita ou pela fala)
2)remissão tácita (adota um comportamento de quem perdoou a dívida)
3)Remissão presumida (art.386/387)
. No penhor se o objeto penhorado fica na posse do credor, caso o objeto seja
devolvido, ocorre a remissão do penhor, ou seja, o credor renuncia da garantia
real e não há dívida.
INADIMPLEMENTO
1-Conceito
2-Espécies
3-Inadimplemento e dignidade humana
3) Do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser
obrigado, no todo ou em parte.
Casos de sub-rogação convencional:
IMPUTAÇÃO EM PAGAMENTO
.1° Pluralidade de dívidas se só tiver uma se paga aquela.
Obs: Devedor tem duas dívidas, uma de 500 mil e outra de 1 milhão. Caso ele
entregue 500 mil, ele vai estar pagando a dívida de 500 mil e não metade da
dívida de 1 milhão. Não se deve receber em partes aquilo que se convencionou
a receber por inteiro.
. 2° Duas dívidas com o mesmo credor
.3° O pagamento deve ser capaz de pagar uma ou algumas dívidas, mas não
todas
1-Conceito
2-Requisitos
2.1Pluralidade de débitos
2.2Identidade de partes
2.3Igualdade das dívidas
3-Imputação pelo devedor (art.352)
4-Imputação pelo credor (art.353)
5-Imputação legal
. Não se pode imputar uma dívida ilíquida que não se sabe o valor.
. Direito de imputar é do devedor.
. No momento do pagamento caberia ao devedor fazer a imputação, caso não
faça não pode mais reclamar.
. Imputação legal: Nem o devedor, nem o credor fizeram a imputação então a
lei vai fazer.
. imputação feita nas dívidas mais antigas, caso todas sejam da mesma data
vai ser a mais onerosa.
Dos juros:
. Primeiro se imputa o pagamento dos juros e depois do principal.
DA AÇÃO EM PAGAMENTO
. Negócio Jurídico bilateral, precisa de duas vontades. Exige a entrega de uma
coisa para pagamento. Caso não seja entregue não vai ser.
Ex: Trocar um carro por 100 mil e se entrega o carro depois do acordo é da
ação em pagamento.
1-conceito
2-Natureza jurídica
3-Requisitos
3.1-Dívida anterior
3.2- Negócio jurídico (acordo de vontade entre devedor e credor) – em receber
coisa diversa da devida
3.3 Prestação diversa da devida.
. Da ação em pagamento diferente de pagamento não é ato fato jurídico –
extingue o débito (a relação jurídica), eficácia extintiva igual à do pagamento,
devedor liberado.
Obs: da ação em pagamento diferente de negócio jurídico alterativo do objeto
da obrigação.
. Evicção; perda da coisa transferida. Carro roubado é vendido para outrem que
não sabia, polícia vai buscar e entrega para o dono se estabelece a obrigação
primitiva.
PRESUNÇÃO DE PAGAMENTO
1) Entrega do título (art.324 e 321)
2) Quotas periódicas (art.322)
3) Juros (art.323)
LUGAR DO PAGAMENTO
1.Dívida quesível (art.327)
2. Dívida portável (art.323)
3- Transferência de imóveis (art.328)
4 – Sorretio (art.330)
. O devedor que deve provar o pagamento se solicitado, deve apresentar de
prontidão a quitação. O ônus de prova é dele (devedor). A prova maior é a
quitação, sendo possível provar por outros meios.
Presunção: a ilação de que algo que ocorreu. Devido a um fato se presume
algo sem precisar da certeza, quem tem uma presunção tem a noção de que
um fato ocorreu de fato. Pode ser classificada de duas formas.
1)Presunption homini: presunções feitas pelos homens em uso do raciocínio
com inferência da dedução. Presumindo a ocorrência ou a veracidade de algo.
2) Presunption legis:
2.1) Iuris tantem (presunção relativa): A pessoa que sofre presunção tem a
faculdade de apresentar prova que torne a presunção ilegítima.
2.2) Iuris et iuris (presunção absoluta): Não admite prova em contrário são
absolutas, palavras da lei.
. A presunção inverte o ônus de prova, transfere a carga de prova. O devedor
deve provar que pagou, caso a presunção seja a seu favor o credor que tem
que provar que não foi pago.
. Artigo 324: o que é título? É um documento? Por exemplo uma nota
promissória que apenas fica na posse do credor durante a obrigação, durante a
dívida. No dia da cobrança o credor vai ao devedor que paga e recebe do
credor a nota (título) novamente.
. A entrega do título ao devedor firma a presunção de pagamento. Art.321.
. No caso em que o credor perder o título, o devedor deve solicitar ao credor
uma declaração que anule o título e narre o pagamento para que
posteriormente este não seja duplamente cobrado.
Art.322: presume-se pagamento da quota periódica anterior. Ex: A é locador de
B, este pagou o mês de maio, abril, março, fevereiro, mas não possui o recibo
de janeiro, no entanto presume-se que janeiro já está pago porque B não teria
aceito fevereiro se janeiro não tivesse quitado. Devemos distinguir das quotas
periódicas feitas por boletos bancários das feitas pagamento diretamente ao
credor.
JUROS: (ART.323)
. Se os juros foram pagos, presume-se que o capital foi pago. Se o principal foi
pago, presume-se que os juros também foram pagos, uma vez que se cobra
primeiro os juros.
LUGAR DO PAGAMENTO
1.Dívida quesível (art.327): Também chamamos de dívidas queroble. O que é?
O art.327 diz de um modo tanto incorreto. É dívida que deve ser paga no
domicílio do devedor, no dia do pagamento cabe ao credor se dirigir a casa do
devedor para que se efetue o pagamento. O credor deve ir à casa do devedor
cobrar o pagamento. Como regra geral, as dívidas são quesíveis em virtude do
“favor debitoris” sempre favorecer o devedor. Obs: essa é uma norma
dispositiva podem as partes estabelecerem diferente.
2. Dívida portável: Também chamada de dívida portable. É a dívida em que o
devedor deve ir até o credor executar o pagamento, em seu domicílio. O
devedor deve levar o pagamento ao credor. O pagamento de impostos por
determinação da lei é dívida portável, o devedor deve pagar. Tal como dívida
de alimentos, pensão alimentícia, o menor não vai cobrar a pensão o devedor
deve levar o pagamento.
3. Transferência de imóveis (art.328)
. O pagamento da dívida deve ocorrer no local do bem.
4. Surretio (art.330)
. Um dos institutos do princípio da Boa fé objetiva. Quando as partes
reiteradamente adotam um comportamento contratual que faça com que a
outra parte crie confiança de que o procedimento será agora desta forma feito.
A outra parte não pode mudar por quebra de confiança deve-se agir com a boa
fé.
. O comportamento reiterado altera os termos do contrato criando um vínculo
de confiança deste modo de cumprimento de contrato. Pode mudar desde o dia
do pagamento até o local do pagamento.
TEMPO DO PAGAMENTO
1.Tempo a favor de quem?
2. Pagamento a vista (art.332)
3. Vencimento antecipado (art.333)
. O tempo do pagamento em regra geral se nada for falado é um pagamento à
vista. Pagamento à termo é o pagamento a prazo que ocorrerá em momento
posterior. O prazo pode ser estabelecido em favor do credor ou do devedor ou
de ambos ao mesmo tempo.
. No prazo estabelecido em favor do devedor, o credor não pode cobrar o
pagamento antes de acabar todo o tempo. O devedor tem a possibilidade de
renunciar ao tempo do pagamento, antecipando o pagamento. Logo o credor é
obrigado a aceitar, pois é estabelecido em favor do devedor podendo pagar
antecipadamente ou no último dia.
. No prazo estabelecido em favor do credor, o devedor não pode antecipar o
pagamento. O credor pode negar recebimento antes do prazo, pois o tempo foi
estabelecido em favor dele. O credor pode exigir o pagamento a qualquer
tempo.
. No prazo em favor do credor e do devedor ao mesmo tempo, o devedor não
pode pagar antes e nem o credor é obrigado a receber antes a menos que
ambos concordem com isso. O credor também não pode exigir o vencimento
antecipado a não ser que seja do consenso de ambos.