Tarefa - Fluxo Migratorio 22
Tarefa - Fluxo Migratorio 22
Tarefa - Fluxo Migratorio 22
Tipos de migrações
Quando ao espaço
- Externas
- Internas
As pessoas deslocam-se de uma região para outra mas dentro do mesmo país. Neste
tipo de migrações são muito distintas as situações dos Países Desenvolvidos (PD) e
dos Países Em Desenvolvimento (PED). Nos PD, após uma primeira fase em que se
assistiu à fuga de pessoas do campo para a cidade, assiste-se, atualmente, a uma
crescente corrente de pessoas que fogem da cidade para o campo – êxodo urbano.
Estes movimentos são motivados pelo desenvolvimento dos transportes pois, por
exemplo, permitem que as pessoas vivam no campo e continuem a trabalhar na
cidade, pelo menor custo das habitações, pelo estilo de vida mais tranquilo no campo
ou pelas melhores condições ambientais.
Nos PED assiste-se à fuga das pessoas do campo para a cidade – êxodo rural (Figura
4). Estes movimentos são motivados pelas diferenças salariais (geralmente os salários
são superiores nas cidades), pelo excesso de mão de obra existente no campo (fruto
do crescimento populacional) ou pelas melhores oportunidades sociais ou culturais
existentes nas cidades.
Figura 4 e 5: Abandono nas áreas rurais em detrimento das áreas urbanas (êxodo rural). Ida diária e
regresso de alunos para a escola (movimentos pendulares).
Quando à duração
- Definitivas ou permanentes
- Temporárias
- Voluntárias ou livres
- Forçadas
- Legais ou documentadas
Por vezes, pode ocorrer a chegada de migrantes a um país/região que não respeite as
formalidades legais. Neste caso trata-se de uma migração clandestina ou ilegal, ou
seja, o migrante não tem autorização de entrada e/ou permanência no país de
chegada.
Causas naturais
Causas económicas
Nas áreas de partida não há, muitas vezes, harmonia entre o crescimento
demográfico e o aumento de recursos (como por exemplo, o aumento da produção
agrícola para alimentar o crescente aumento da população ou o aumento do número
de postos de trabalho) pelo que a população está associada a situações de pobreza,
salários baixos, desemprego ou más condições de vida em geral. Assim, a solução
passa por procurar melhores condições de vida numa outra área economicamente
mais desenvolvida (Figura 12).
Figura 11 e 12: Destruição causada pelo sismo ocorrido na fronteira entre o Irão e o Iraque a 12 de
novembro de 2017. Habitação precária na cidade de Addis Abada, Etiópia.
Causas socioculturais
Causas bélicas
Estas migrações provêm essencialmente dos PED atingidos pelos conflitos armados
(guerras), lutas e/ou perseguições étnicas, tensões sociais graves ou instabilidade
política onde não estão garantidos os Direitos Humanos.
Causas religiosas
Diminuição da população absoluta e da pressão Diminuição da mão de obra dos diversos setores
Enriquecimento e intercâmbio cultural
demográfica de atividade
Consequências
Consequências económicas Consequências sociais
demográficas
2ª fase – Desde o século XIX até meados do século XX (até ao final da Segunda
Guerra Mundial)
Elevados fluxos migratórios desde início século XIX até sensivelmente à Primeira
Grande Guerra (1914-1918). O aumento muito elevado da população do continente
europeu (explosão demográfica motivada pela melhoria nos cuidados de saúde e de
higiene) e a precariedade (más condições de vida) da população (motivadas pela
falta de emprego e/ou baixos salários devido ao desenvolvimento da indústria)
motivou a saída de milhões de europeus sobretudo para a América e para a Oceânia
(migração intercontinental). Esta migração foi facilitada pelo desenvolvimento dos
meios de transporte, nomeadamente o desenvolvimento de navios
transatlânticos (Figura 13).
3ª fase – Desde o final da Segunda Guerra Mundial (1945) até sensivelmente 1970
A partir de 1990 surgiram novas tendências migratórias. Esta última grande vaga
migratória, está marcada por uma grande diversidade de áreas de partida e áreas de
chegada. A Europa continua a ser um dos destinos mais procurados devido ao
desenvolvimento dos países da Europa ocidental e central e também devido às
condições climáticas e históricas dos países sul da Europa que atraem turistas. Com
o crescente desenvolvimento económico e industrial dos países do sul e leste da Ásia,
estas regiões tornaram-se também grandes focos atrativos de migrantes. As atuais
correntes migratórias têm proveniência, sobretudo, nos PED de África e da Ásia
motivadas pelas desigualdades entre os países mais desenvolvidos e os países menos
desenvolvidos (Figura 14).
Referências
Ribeiro, M., Estrela, J., & Machado, R. (2017). Relatório de Imigração, Fronteiras e
Asilo 2016 [Ebook]. Barcarena: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Retrieved from https://sefstat.sef.pt/Docs/Rifa2016.pdf
Ribeiro, M., Estrela, J., Rosa, A., & Machado, R. (2018). Relatório de Imigração,
Fronteiras e Asilo 2017 [Ebook]. Barcarena: Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras. Retrieved from https://sefstat.sef.pt/Docs/Rifa2017.pdf
Ribeiro, M., Estrela, J., Rosa, A., Cruz, M., Miranda, S., Sousa, P., & Machado, R.
(2019). Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo 2018 [Ebook]. Barcarena:
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Retrieved from
https://sefstat.sef.pt/Docs/Rifa2018.pdf
Tarefas:
Atenção pessoal o texto servirá de apoio, o que significa que precisam consultar
outras fontes para a realização de tarefa, o mesmo deve ser enviado dia 2 de
Janeiro de 20203.