Documento Curricular Codoense
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INOVAÇÃO/ SEMECTI
PROPOSTA MUNICIPAL
Codó
2022
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO............................................................................................3
3.ESCOLA CÍVICO-MILITAR.......................................................................7
4. MAIS INTEGRAL........................................................................................8
4.1 Apresentação...............................................................................................8
4.2 Introdução....................................................................................................8
5.EDUCAÇÃO DO CAMPO.............................................................................14
3.ESCOLA CÍVICO-MILITAR
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo integrado tem como foco um trabalho pedagógico
colaborativo e participativo, capaz de integrar os componentes da Base
Nacional Comum Curricular, da Parte Diversificada, as Temáticas Obrigatórias
e Não-Obrigatórias e as Práticas Educativas concernentes ao Modelo
Pedagógico Mais Integral.
Matriz Curricular
A Matriz Curricular proposta (Ver Anexo D) visa responder às
expectativas da formação integral do estudante protagonista, resguardando-se
as características
locais e especificidades regionais de cada município em que está inserida a
Unidade Mais Integral (UMI), bem como as normativas curriculares brasileiras.
A referida matriz curricular organiza os componentes curriculares
disciplinares
em cinco áreas do conhecimento na Base Nacional Comum Curricular, quais
sejam:
a) Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa;
b) Matemática: Matemática;
c) Ciências da Natureza: Ciências;
d) Ciências Humanas: História e Geografia;
e) Ensino Religioso: Ensino Religioso.
A organização curricular em cinco áreas de conhecimento favorece a
comunicação e integração entre diferentes conhecimentos sistematizados e
acumulados de geração em geração e a relação entre estes e outros saberes,
mas sem deixar de preservar os referenciais próprios de cada componente
curricular (disciplina).
A quinta área do conhecimento, o Ensino Religioso, tem um único
componente curricular (Ensino Religioso), de oferecimento obrigatório pela
UMI, mas de matrícula facultativa ao estudante (Artigo 33 da LDBEN nº
9.394/96), cabendo à instituição uma programação pedagógica para aqueles
que optem por não cursá-lo, a fim de que estejam envolvidos em atividades
que lhes permitam desenvolvimento integral e protagonismo.
A mesma LDBEN no artigo 26 e as Diretrizes Curriculares Nacionais –
DCN para o Ensino Fundamental (Resolução nº 7 de 14/12/2010) propõem o
ensino de temáticas (algumas obrigatórias) no Ensino Fundamental,
perpassando transversalmente todo o currículo, quais sejam:
a) saúde, sexualidade e gênero;
b) vida familiar e social;
c) os direitos das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90);
d) preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de
educação ambiental (Lei nº 9.795/99);
e) educação para o consumo;
f) educação fiscal;
g) trabalho, ciência e tecnologia;
h) diversidade cultural;
i) condição e direitos dos idosos (Lei nº 10.741/2003);
j) educação para o trânsito (Lei nº 9.503/97);
k) história e cultura afro-brasileira e indígena (Lei nº 11.645/2008), entre
outros.
Afere-se um tempo curricular para cada componente na matriz,
fundamentadose nas exigências normativas da BNCC e da LDBEN nº 9.394/96,
Em oportuno, destaca-se um dos objetivos do Ensino fundamental de 9 anos, no
artigo 32, Inciso I: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Esse aspecto da
lei nos remete ao compromisso de todos os professores, não somente os que
ensinam Língua Portuguesa e Matemática e ainda o compromisso de toda equipe
escolar com a aprendizagem dos estudantes para o letramento em todas as áreas
do conhecimento, a fim de que ao término do Ensino Fundamental estejam aptos
para dar continuidade aos seus Projetos de Vida, tendo consolidado as
aprendizagens essenciais exigidas na BNCC, documento que indica as
competências e habilidades para cada ano do Ensino Fundamental.
Ressalta-se a importância da Parte Diversificada que, segundo a
Resolução CNE/CEB nº 4/2010 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Básica, no artigo 15:
[...] enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o
estudo das características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando
todos os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensino
Fundamental (...), independentemente do ciclo da vida no qual os
5. EDUCAÇÃO DO CAMPO
Segundo a LEI n° 9.394 de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB), Art. 28 – a educação abrange na oferta de
educação básica para a população rural, os sistemas de ensaio que
promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da
vida rural e de cada região.
Evolução na legislação que fez da criança e dos habitantes da área
rural um sujeito de direitos. Atualmente podemos afirmar que grande parte do
território brasileiro inexiste uma educação que leve em conta as necessidades
especificas das famílias que vivem e trabalham no campo.
Segundo Molina (2006) a especificidade da Educação do Campo, em
relação a outros diálogos sobre a educação deve-se ao fato de sua
permanente associação com as questões do desenvolvimento e do território no
qual ela se enraíza.
A Constituição Federal determina a educação como direito de todos e
dever do Estado, tornando-a em direito público subjetivo, independentemente
de os cidadãos residirem nas áreas urbanas ou rurais. Esse compromisso, que
é da sociedade, é reafirmado pela LDB/1996 que, ao abordar a Educação do
Campo, determina, em seu Art. 28, que:
Na oferta de educação básica para a população
rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações
necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida
rural e de cada região, especialmente: I- conteúdos
curriculares e metodologias adequados às reais
necessidades e interesses dos alunos da zona rural; II-
organização escolar própria, incluindo adequação do
calendário escolar às fases do ciclo agrícola, e às
condições climáticas; III- adequação à natureza do
trabalho na zona rural. (BRASIL, 1988)