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O Renascimento Do Mundo Divino e A Administração I

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O Renascimento do Mundo Divino

ea
Administração Integrada
Dos Mundos
Divino, das Almas Ancestrais e Material

Texto extraído do aprimoramento em Honzan - HAKONE: 01 de agosto de 1997


O Renascimento do Mundo Divino e a Administração Integrada dos Mundos Divino, das Almas Ancestrais e
Material.

1. Meishu-Sama e a Administração (Dos Mundos Divino, das Almas Ancestrais e Material).

(1) Pesquisas sobre a Espiritualidade


Como disse anteriormente, entrei para a vida religiosa no verão de 1920, quando contava 39 anos. No que diz
respeito ao meu caráter e à razão de converter-me, digo que até então eu era ateu. Não acreditava em Deus.
Para mim, crer no invisível não passava de superstição.
(30 de dezembro de 1949)

Naquele tempo, as minhas atividades comerciais iam muito bem, e eu estava no auge da autoconfiança, mas
um mau subordinado me fez perder tudo. A sorte adversa, manifestada através do falecimento de minha
primeira mulher, dos embargos judiciais advindos da falência e de outras desgraças, arrastou-me para o fundo
do abismo. Como resultado, acabei recorrendo àquilo a que todos recorrem em tais ocasiões: a religião. Fui à
procura da salvação no xintoísmo e no budismo, como é de praxe e, assim, tive conhecimento da existência de
Deus, do plano espiritual, da vida após a morte, etc.
Refletindo sobre o meu passado, passei a rir do quanto fora tolo. Após o despertar para a fé, meu conceito
sobre a vida deu uma volta de cento e oitenta graus. Compreendi que o homem é protegido por Deus e que, se
ele não reconhecer a existência do espírito, não passa de um ser vazio.
(5 de fevereiro de 1947)

Não seria exagero afirmar que, no momento em que alguém reconhece a existência do espírito e a realidade do
plano espiritual, muda completamente a sua visão de vida e dá o primeiro passo rumo à verdadeira felicidade.
A razão é que se torna possível compreender fundamentalmente a' verdade sobre a saúde, que é o requisito
fundamental para alcançar a felicidade.
(1939)

Visto que os fenômenos espirituais, em decorrência de sua própria natureza, não podem ser percebidos pelos
cinco sentidos, torna-se muito difícil apreendê-los. Mesmo assim, como não pretendo evidenciar o que não
existe, mas sim mostrar o que de fato existe, tenho absoluta certeza de que esse objetivo será alcançado.
Por conseguinte, é por demais evidente que a crença nos fenômenos espirituais possibilita a compreensão do
princípio fundamental da felicidade infinita. Para se obter a perfeita paz de espírito, é necessário profundo
conhecimento de tais fenômenos, seja qual for a fé que se professe. (...) Suponhamos, então, que o homem
venha a adquirir profundo conhecimento a esse respeito. Viverá feliz e morrerá feliz, podendo tornar-se
eternamente venturoso.
(25 de agosto de 1949)

(2) A Revelação de 1926


Certo dia de dezembro do ano de 1926, por volta da meia-noite, senti algo muito estranho, como jamais tinha
experimentado. Ao mesmo tempo em que era tomado por uma sensação indescritivelmente agradável,
sentia-me induzido a falar. Queria deter aquele impulso, mas não conseguia. Indomável força me impelia de
dentro para fora. Não podendo resistir, deixei-a expressar-se livremente. As primeiras palavras foram: 'Prepare
papel e pincel. ' Instruí a minha mulher a que assim procedesse. As palavras que em seguida brotaram
ininterrupta e compassadamente expressavam fatos surpreendentes, começando pela História do Japão da era
primitiva, isto é, a gênese nipônica, há mais de 500 mil anos. (...) Dentre as anotações, havia muitas
relacionadas ao futuro, mas não posso revelá-las agora devido ao momento. O incidente da Manchúria, a 11
Grande Guerra e a atual conjuntura do mundo ocorreram tal qual me foi revelado, havendo outras predições

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futuras, que lamento não poder trazer à luz.
Percebi quão importante era a missão que eu trouxera ao nascer e ocorreu-me uma grande transformação
espiritual. Pensei: ‘não posso ficar sossegado...’ e decidi concentrar-me de corpo e alma na importante obra
divina. Assim, em 4 de fevereiro de 1928, cedi gratuitamente os negócios ao meu gerente e entrei
definitivamente para a vida religiosa.
(5 de outubro de 1949)

A primeira metade da minha vida foi comum, porém uma vez que me tornei religioso tudo mudou por
completo. Isto porque alguma coisa, como uma esfera invisível, foi atirada em minha direção. No mesmo
instante, isso se alojou bem no meio do meu ventre. O fato se passou há cerca de 30 anos. O mais intrigante era
que a esfera parecia estar presa a uma corda, que era puxada ou afrouxada a bel prazer de alguém, tolhendo-me
a liberdade. Quando eu tentava fazer algo, a corda era mantida retesada, impedindo-me que o fizesse. Parecia
puxar-me para um lado completamente imprevisível, levando-me a tal direção. Era realmente muito estranho.
Eu não passava de uma marionete controlada por um titereiro.
E não foi só. Comecei a tomar conhecimento ele uma série de fatos que desconhecia até então. No início, não
era tanto assim, mas com o passar do tempo tornou-se freqüente. Há tempos, ouvi dizer que se denomina
sabedoria humana ao conhecimento adquirido pelos estudos e sabedoria divina àquilo que é obtido sem eles.
Então, concluí que o meu caso se enquadrava neste último. Sem dúvida, é a sabedoria divina.
(8 de agosto de 1951)

(3) A Realidade do Mundo Espiritual e o Renascimento do Mundo Divino


i. A Realidade do Mundo Espiritual
O que vem a ser mundo espiritual? Em síntese, é o plano da vontade e do pensamento.
(23 de outubro de 1943)

O Primeiro Paraíso é habitado pelos deuses mais elevados, que trabalham ininterruptamente em prol da
administração do mundo. No Segundo Paraíso, habitam os que assessoram os do Primeiro. Paraíso, sendo-lhes
atribuídas determinadas funções. No Terceiro Paraíso, são diversos os deuses que trabalham a fim de cumprir
suas missões, as quais, abrangendo o mundo inteiro, constam das mais diferentes atividades. Como os deuses
do Terceiro Paraíso adquiriram sua divindade ao emergir do Plano Intermediário, são os que mais se
aproximam do homem na aparência, sendo também conhecidos como anjos.
(25 de agosto de 1949)

A diferença mais sensível entre o Paraíso, o Yatimata e o Inferno é determinada pela luz e o calor. (...) Como
no nível mais alto do plano superior a luz e o calor são muito fortes, seus habitantes vivem quase nus. Poderão
ter idéia disso lembrando que, nas imagens búdicas, nyorais e bossatsus são representados no estado de
seminudez. À medida que se desce para o Segundo Paraíso, o Terceiro Paraíso e assim sucessivamente, a luz e
o calor diminuem. Se um espírito for repentinamente elevado do plano inferior para o superior, será ofuscado
pela luz intensa e não suportará o calor; preferindo, então, retornar para o plano inferior.
Merecem particular consideração aqui a constituição do plano espiritual e a vida coletiva no Paraíso. O plano
espiritual divide-se em dois grandes constituintes: os mundos divino e búdico. O primeiro é o Paraíso e o
segundo corresponde à Terra Pura do budismo. O Primeiro Paraíso - o mundo divino - situa-se um nível acima
do mundo 3 bÚdico, que pertence ao Segundo Paraíso. A divindade suprema do Primeiro Paraíso é a deusa
solar Amaterasu-Oomikami, do Segundo Paraíso é Susanoo-no-Mikoto, o deus lunar, e a divindade suprema
do mundo búdico é Kanzeon-Bossatsu, ou seja, Koomyoo Nyorai.
(23 de outubro de 1943)

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Em se tratando de deuses, a maioria das pessoas pensam que todos estão relacionados com o bem, porém, a
verdade é que existem os bons e os malignos. (...) Até hoje, eram muitos os deuses do mal e poucos os do bem.
É porque estávamos no mundo noturno.
Há ainda algo muito importante. O cristianismo é monoteísta e o xintoísmo, politeísta. Tanto um quanto o
outro têm seus fundamentos. Em se tratando, porém, exclusivamente do Japão, pode-se dizer que o correto é o
politeísmo. A verdade é que Deus, sendo único, é múltiplo. Assim como existe a hierarquia neste mundo,
ocorre o mesmo no plano dos deuses, e pelas minhas pesquisas, são 91 os seus níveis. Desde a antiguidade,
diz-se que há inúmeros deuses, e isso constitui a pura verdade.
Sempre houve o confronto entre os desígnios do Deus do amor absoluto com a vontade da divindade do mal
absoluto, prevalecendo entre eles contínuo conflito. Isto também acontece no plano material. (...) Até mesmo
no pequeno plano da vontade e dos pensamentos individuais sempre. há, no dia-a-dia, conflito entre o bem e o
mal, como é do conhecimento de todos.
(23 de outubro de 1943)

O mundo dos perversos é o mundo dos demônios, recebendo também o nome de mundo das forças do mal.
Esse grupo sempre está em confronto com as divindades benignas. Assim como existem inúmeros deuses, há
numerosos demônios. Os primeiros trabalham em função do bem neste mundo, ao passo que' os segundos
exercem atividades voltadas somente para o mal, sendo que ambos estão constantemente encarando-se. É
como se fosse uma luta entre o espírito primordial e o secundário no interior do corpo humano. Dessa forma,
os deuses enviam bons fluídos ao espírito primordial do homem, do mundo divino, através de fios espirituais,
e, os demônios enviam maus fluídos ao espírito secundário. Por essa razão, um único homem que seja possui
ligações mundiais, sendo que cada ato seu irá refletir-se no mundo inteiro. Portanto, não se pode agir de forma
leviana.
(23 de outubro de 1943)

ii. O Renascimento do Mundo Divino - Do Mundo Búdico para o Mundo Divino


O mundo divino existe tanto no plano espiritual como no material. Quanto ao Paraíso, não há nada comparável
na sociedade atual. No presente estágio, finalmente se formou o Terceiro Paraíso. Em contra posição, o Inferno
chega a estar esplendidamente constituído, fato que é de se lamentar.
O objetivo da Sociedade Dai Nippon Kannon é realizar o paraíso no plano concreto. A religião age de forma a
conduzir o homem ao Paraíso, mas o demônio também se utiliza de todo o seu poder para arrastá-lo ao Inferno.
(...) O mundo búdico irá extinguindo-se gradativamente, existindo apenas o mundo divino. A razão é que os
budas retornarão ao mundo divino, dando-se assim a sua extinção.
(15 de agosto de 1935)

Em muitas oportunidades, ouvi os espíritos do Jardim das Delícias dizerem que se sentem entediados por
viverem ali por muito tempo. Já não suportariam mais aquela vida só de diversões, manifestando o desejo
contínuo de serem transferidos para o mundo divino. Não foram poucos os espíritos que transferi para este
último, atendendo a seus pedidos. Tal desejo é motivado pelo fato de saberem que o mundo divino entrou
recentemente numa fase de grande atividade e que todas as divindades e espíritos estão extremamente
atarefados. Não preciso dizer que isso se deve à aproximação da era do dia, que é regida por Deus, ao passo
que a da noite o é por Buda.
(5 de fevereiro de 1947)

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O mundo divino constituiu uma existência insignificante durante os quase três milênios da era budista. Isto
porque, ate que chegasse o tempo oportuno, vários deuses transformaram-se em divindades búdicas e outros
em divindades dragoninas. Passaram, então, a trabalhar com afinco sob a égide do mundo búdico, na obra de
salvação. Como essa foi a idade noturna, ocorrendo a sua transição para a era do Dia, o mundo divino
simultaneamente renasce.
(25 de agosto de 1949)

Até hoje existiu apenas o Terceiro Paraíso, mas de agora em diante, será possível concretizar o Paraíso
Supremo. Em contraposição, no mínimo o Inferno irá desaparecer. Bem, diria que aquilo a que no cristianismo
se dá o nome de 'Purgatório'; no budismo, de 'Prisão do Sofrimento Eterno'; no xintoísmo, de 'Reino
Subterrâneo' e tudo o mais parecido vão acabar.
(janeiro de 1950)

O mundo espiritual finalmente ingressou na fase de transição da Noite para o Dia. A salvação budista - como
sempre dissemos. - corresponde ao período noturno, portanto, com o desaparecimento da Noite, o trabalho de
salvação de Kanzeon-Bossatsu irá modificar-se e evoluir. Em síntese, isso significa a extinção de Buda.
Conseqüentemente, é óbvio que a atuação de Kanzeon-Bossatsu se transforme, naturalmente, na do Salvador -
o Messias. Quer dizer, Kanzeon-Bossatsu, que se havia encarnado como Buda, tira agora a sua máscara, e
passa a executar o trabalho como Deus, segundo a sua natureza original.
(4 de fevereiro de 1950)

iii. Vida e Morte


O homem vai deste para o mundo do pós morte, isto é, o mundo espiritual, e dele torna a nascer no mundo
material, ocorrendo assim, alternadamente, um eterno vaivém entre ambos.
(23 de outubro de 1943)

O espírito do homem pertence ao plano espiritual e o corpo ao plano material. A morte é o desligamento do
espírito do corpo e seu retorno ao mundo espiritual. (...) Portanto, após a morte, o espírito entra imediatamente
no mundo espiritual, passa a integrar essa sociedade e a viver a sua vida.
(23 de outubro de 1943)

a. O Mundo Espiritual é a Continuação do Mundo Material.


Como já mencionei antes, após a morte, assim que o homem entra no mundo espiritual ele passa a habitar o
Paraíso, o Jardim das Delícias, o Plano Intermediário ou o Inferno. Naturalmente, como a situação
imediatamente anterior à morte tem continuidade, pode se deduzir por si só o se destino. Os que, às portas da
morte, não padecem de nenhum sofrimento logicamente vão para o Paraíso; aqueles que sofreram pouco vão
para o Plano Intermediário e os que sofreram duramente, para o Inferno.
(23 de outubro de 1943)

b. Julgamento no Mundo Espiritual


Ao entrar no mundo espiritual, a maioria dos espíritos são conduzidos para o local a que no xintoísmo se dá o
nome de Plano Intermediário ou Yatimata; no budismo é chamado de Rokudoo no Tsuji, e, no cristianismo,
Reino dos Mortos. (...) O Yatimata, citado acima, situa-se no plano médio do mundo espiritual.
Fundamentalmente, o mundo espiritual constitui-se de nove níveis: o Paraíso, o Yatimata e o Inferno, cada
qual com os três níveis respectivos.
Após a morte, o homem comum vai para o Yatimata, o virtuoso eleva-se imediatamente ao Paraíso e o
perverso desce ao Inferno.
(23 de outubro de 1943)

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c. Relação entre o Tempo para a Reencarnação com a Felicidade.
O tempo que o homem leva para reencarnar é bastante variável. A rapidez ou a demora são determinadas pela
própria vontade do indivíduo. Quando alguém ao morrer tem muito apego a este mundo, reencarna mais cedo.
Mas isso não traz bons resultados, porque no mundo espiritual a purificação é mais rigorosa e, quanto mais
tempo o espírito lá permanecer, mais puro se tornará. Quanto mais purificado, mais feliz será ao reencarnar.
No caso de reencarnação prematura, a purificação não foi completa, restando impurezas que deverão ser
purificadas neste mundo.
Além do apego do próprio falecido, há outro motivo para a reencarnação prematura: a influência do apego dos
familiares.
(23 de outubro de 1943)

d. Sufrágios Méritos e Virtudes


Após a morte, a purificação do espírito é acelerada 9uando os familiares lhe dedicam cultos, feitos de coração,
ou acumulam méritos e virtudes pela prática do bem, fazendo feliz o próximo ou empenhando-se no
desenvolvimento da sociedade e da nação.
Por essa razão, é aconselhável dedicar-se muito aos pais após a morte deles, e não apenas enquanto vivos,
oferecendo-lhes cultos pelo seu sufrágio ou acumulando méritos e virtudes.
(23 de outubro de 1943)

(4) A Promoção da Administração Integrada dos Mundos Divino, das Almas Ancestrais e Material
i. Meishu-Sama e as Almas Ancestrais
Será permitida a entrada das almas ancestrais dos fiéis desta Instituição no mundo divino? Caso afirmativo,
como isso se procede?
Essa pergunta é de certa forma, um insulto à nossa Instituição. São justamente os nossos fiéis que podem ir
para o mundo divino. Não é que os fiéis de outras religiões não possam ir, mas é um pouco mais trabalhoso. Os
nossos podem entrar no mundo divino com extrema facilidade. Este é um fato muito importante, do qual
devem estar bastante cientes.
(1949)

É bom que os espíritos dos fiéis da Kyuussei Kyoo estejam todos afluindo à sua matriz ou filiais. Aqui já é o
Paraíso, razão pela qual todos atuam no desempenho de atividades extraordinárias. É diferente de ter sido
salvo pelo budismo. Disseram os espíritos, quando eu tratava de assuntos relativos, que o Jardim das Delícias
do budismo é realmente uma delícia, mas, por não haver necessidade de trabalhar, as coisas eram monótonas.
Ouvi por diversas vezes manifestarem desejo de serem levados para o plano dos deuses, pois queriam atuar.
Como o próprio nome indica, no Jardim das Delícias, tudo são delícias, mas é impossível dedicar-se às
atividades. Passa-se o ano inteiro a cantar, tocar e dançar ou jogar xadrez, o que para quem gosta está bem, mas
é maçante para aqueles afeiçoados ao trabalho. Os ancestrais dos fiéis da Kyuussei Kyoo estão todos a atuar. É
tremendo o número dessas almas: são centenas e centenas de milhares.
(10 de novembro de 1953)

No mundo espiritual também vigoram vários grupos religiosos como as treze seitas xintoístas ou as cinqüenta
budistas entre outras (...) Por isso, ao entrar no plano espiritual, os espíritos das pessoas que tinham religião
durante a vida terrena ligam-se à organização a que pertenciam, e não se pode calcular a sua felicidade em
comparação com a dos espíritos dos descrentes, os quais, não tendo uma organização a que filiar-se, ficam
perdidos, como errantes do mundo espiritual.

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ii. Meishu-Sama e os Fiéis
A Sociedade Dai Nippon Kannon corresponde ao Paraíso Supremo. Quem pensa ser inútil trabalhar em prol do
próximo não condiz com o Paraíso Supremo, e por isso, procura outras religiões que correspondam ao seu
nível.
Os membros da nossa Instituição trabalham em prol da humanidade, deixando em segundo plano o sucesso
individual. Dessa forma, o seu caminho se abre. Ao contrário, fracassam os que pensam ser fútil o trabalho
dirigido ao próximo, almejando apenas o seu próprio sucesso. É muito significativo o trabalho voltado à
humanidade, porque, isso nada mais é que a administração direta de Deus.
(15 de agosto de 1935)

Escrevo a palavra hikari (luz) em folhas de papel, e dobrando-as, dou-as aos fiéis, à guisa de um talismã. Eles
as trazem no peito e, ao estenderem a mão, imediatamente de sua palma irradia-se luz, que elimina as
nebulosidades espirituais e cura as doenças. Esta luz é a energia da esfera que trago no ventre, sendo daí
inesgotavelmente irradiada, atingindo os talismãs através de fios espirituais. Tomando como exemplo o rádio,
é fácil compreender: há a estação emissora, as antenas e os receptores.
(1953)

Ademais, acontece freqüentemente de pessoas distantes solicitarem o meu socorro via telegrama, por exemplo,
havendo inúmeras delas que são agraciadas mediante apenas esse ato. Tão logo tais solicitações chegam aos
meus ouvidos, porção da luz segmenta-se, interligando-se ao solicitante. Mediante isso, ele recebe graças,
através do fio espiritual que nos une.
(25 de maio de 1952)

iii. Meishu-Sama e Kakuriyo-no-Ookami


Kannon desenvolve a obra divina nos três mundos: o divino, o das almas ancestrais e o concreto. Por isso
também atua como Kakuryo-no-Ookami. Kannon dá ordens a Kakuriyo-no-Ookami Por isso, quando não se
fazem pedidos a Kannon, deve-se fazê-los a Kakuriyo-no-Ookami. Transmitindo-se a Kannon, e deste a
Kakuriyo-no-Ookami, a atuação é mais forte. Dependendo dos casos, Kannon concede graças atuando
diretamente, porque também atua como Kakuriyo-no-Ookami.
(19 de novembro de 1949)

Kannon desempenha todas as funções, atuando também como Kakuriyo-no-Ookami. Pelo fato de
Kakuriyo-no-Ookami ser Enma-Daioo, Kannon vem a ser também, indiretamente, Enma-Daioo. (...) Os
mundos concreto, das almas ancestrais e divino são regidos por Kannon. (...) Os deuses possuem várias
funções, sendo que alguns deles desempenham muitas delas ao mesmo tempo. É como no mundo dos homens:
com a mudança do gabinete, quem era ministro dos transportes passa a ser da educação. Pode-se considerar
que Kakuriyo-no-Ookami é uma das atuações de Kannon. De Kannon, vai-se a Kakuriyo-no-Ookami.
(18 de julho de 1948)

iv. Kakuriyo-no-Ookami (Enma-Daioo) e as Almas Ancestrais


Na verdade, trata-se de um deus extremamente justo e reto. Também no mundo espiritual sua fisionomia
parece horripilante para os perversos. Isso me disseram os espíritos. Entretanto, para os bons de coração, sua
expressão mostra-se muitíssimo branda, carismática e afável.
(4 de fevereiro de 1954)

v. As Almas Ancestrais e o Homem


É preciso que tomemos conhecimento de que não somos uma existência isolada, que estamos ligados aos
nossos ancestrais e também somos um prolongamento deles. Em outras palavras, somos o corpo resultante da

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reunião de infinitos ancestrais. Um número infinito de fios espirituais de nossos ancestrais ligam-se ao nosso
espírito individual.
(15 de setembro de 1935)

Quando o espírito entra no mundo espiritual, não há nada que ele possa fazer por si só a fim de atingir o mundo
divino. Ele somente o conseguirá mediante o acúmulo de virtudes por parte de seus familiares ou pessoas
ligadas por elos, as quais trabalham para o bem do próximo. A ordem é a seguinte: se o espírito estiver no
Inferno, ele se elevará para o Yatimata, depois para o mundo divino. Cada plano constitui-se de sessenta
camadas, que se subdividem em vinte, num total de cento e oitenta. Dessa forma, de camada em camada, os
espíritos se elevam.

Normalmente, cada pessoa possui um espírito guardião. Mas, às vezes, somente um não é suficiente. Nesses
casos, há o auxílio de outros ancestrais.
(5 de setembro de 1951)

vi. O Homem como Representante de Deus


Como mencionei anteriormente, o nascimento do ser humano dá-se por ordem divina. A alma que recebe ao
nascer é chamada de espírito primordial, e, normalmente, quando completa dois ou três anos, há a
incorporação de mais um espírito. É um espírito animal, que não o homem. (...) É denominado espírito
secundário.
O espírito primordial é o bem absoluto, é o que se chama de consciência; o espírito secundário é o mal absoluto,
são os ditos pensamentos vis. (...) Não seria necessário falar novamente a respeito da luta constante entre esses
pensamentos opostos travada em nosso íntimo. Por uma questão de sobrevivência, somente com bons
sentimentos o homem não seria impelido à ação. Quer dizer, pela falta dos desejos materiais, não lhe surgiria a
vontade de competir, nem de ser superior aos demais nem de desfrutar dos prazeres.
Além dos espíritos primário e secundário, existe o espírito guardião, que nos dá proteção constante. É o
espírito de um ancestral. Quando alguém nasce, é escolhido entre os seus ancestrais um espírito, o de maior
importância na ocasião, que recebe a incumbência de guardar-lhe.
(23 de outubro de 1943)

O nascimento do homem dá-se pela ordem de Deus. Qual seria, então, a vontade divina? Seu desejo é a
concretização de um mundo ideal, ou seja, a construção do paraíso terrestre.
(5 de fevereiro de 1947)

Escusado dizer que o homem foi criado como representante de Deus e que todas as coisas foram feitas para ele.
Por isso a sua missão é verdadeiramente importante e grande. Como foi criado para realizar sobre a Terra o
ideal divino, mediante o conscientizar-se disso, será possível a ele assumir a sua verdadeira natureza humana.
(28 de setembro de 1942)

E Deus atribuiu a cada um dos homens uma missão, concedeu-lhes qualidades e faz com que eles - nascendo e
morrendo diversas vezes - avancem em direção do seu ideal e objetivo.

Deus emite ordens ao homem constantemente, através de algo que é como a semente de cada indivíduo numa
das camadas do mundo espiritual. Dei-lhe o nome de yuukon. A ordem é primeiramente baixada ao yuukon, e
este, através do fio espiritual, a transmite à alma, núcleo do corpo espiritual do homem.
(5 de fevereiro de 1947)

Não será difícil, todavia, imaginar que as dimensões e a concepção disso é algo de magnífico e indescritível. É

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porque a civilização, em seu progresso ilimitado, desconhece fronteiras. Nesse sentido, a História da
humanidade até os dias atuais não foi mais do que a obra fundamental (do Paraíso).
(5 de fevereiro de 1947)

o mundo inteiro, exatamente neste instante, acha-se prestes a empreender um grande salto rumo a uma nova
era. O gênero humano está para atingir os domínios do ser altamente civilizado, lançando para longe de si as
vestes da barbárie. Aqui, pela primeira vez, a doença, a guerra e a miséria verão o seu fim. Obviamente, o
aparecimento da nossa arte médica é aquilo que vai à vanguarda disso, conformando também o seu núcleo.
(5 de fevereiro de 1947)

Em outras palavras, quanto mais elevada for a posição em que o yuukon se encontrar, maior será o seu desígnio
divino e alta a sua classe, além do que maior a sua felicidade. Quanto mais se desce gradualmente às posições
baixas, ao contrário do que foi descrito, a felicidade é menor, sendo os mais infelizes os que estão nas camadas
mais inferiores. (...) Nesse sentido, a fim de que o homem se torne um ser verdadeiramente feliz, é preciso que,
antes de tudo, faça com que seu yuukon se eleve nas camadas do mundo espiritual.
Em que consistiria, pois, o método para tal? Numa única coisa: em purificar o corpo espiritual. (...) Isso requer
consideráveis tempo e paga de sacrifício. Há, porém, aqui um método que possibilita pular de uma vez dezenas
de degraus no mundo das camadas espirituais: fazer o curso da nossa arte médica.
(5 de fevereiro de 1947)

Com relação ao tratamento com a minha Arte Médica, pessoas que o fizeram não somente obtiveram a cura
como também conseguiram a transformação total do seu caráter. Passaram a sentir aversão ao conflito,
tornando-se mais cordiais e otimistas. A participação nos cursos fizeram com que elas mudassem a sua visão
com relação à vida, passando a encarar a doença dum prisma espiritual. Fatos misteriosos começaram a
acontecer. Isso não se restringiu apenas à saúde: elas foram agraciadas com bens materiais, tornando-se
abastadas. Acresce que além do mais, nada aconteceu por obra humana, mas pela intercessão divina; a
aquisição desses bens materiais se deu milagrosamente, surgindo de circunstâncias inusitadas. Isso é atestado
por todos que concluíram o curso, de maneira que não há erro. Por outro lado, fizeram-se as pazes com
desafetos, passou-se a ser mais respeitado e considerado, esperanças se concretizaram, o rendimento no
trabalho aumentou, obteve-se aprovação nos exames: ouço, enfim, relatos de que os acontecimentos felizes
aumentaram extraordinariamente.
A razão de tudo isso reside no fato de que os curados e, em particular, aqueles que assistiram ao curso terem
tido seus espíritos, até então cegos, despertados repentinamente, tão logo conheceram a verdade sobre a saúde
humana e a vida. Seria algo idêntico ao que Xáquiamuni disse, ao afirmar que o homem se transforma em buda
ao alcançar a iluminação universal (toogaku), em bossatsu ao alcançar a iluminação perfeita (shoogaku) e em
nyorai ao alcançar iluminação suprema. (daigaku). Portanto, os que participaram do curso atingem a
iluminação universal, tornando-se budas, ascendendo de posição espiritual. Transferem-se de um salto, para os
níveis superiores das camadas espirituais, razão pela qual são abençoados com o que foi descrito acima.
(23 de outubro de 1943)

vii. A Obra Divina da Integração dos Três Mundos


O espírito guardião está presente em toda e qualquer pessoa, até mesmo nos ateus, mas, sua atuação é fraca,
não podendo salvá-las. Nos. momentos de crise, ele se torna impotente e acaba sendo derrotado ante a
agilidade e a perseguição dos espíritos demoníacos. Todavia, tão logo a pessoa se converta à nossa Instituição,
seu espírito guardião é banhado pela luz de Deus, tornando-se forte. Assim pode atuar nos momentos
inesperados. Por esta razão, não é Deus quem salva diretamente, mas, sim, o espírito guardião, tendo recebido
a força salvadora.
(22 de julho de 1953)

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Nos momentos de extrema urgência, o espírito guardião pede auxílio a Deus, que o atende, concedendo-lhe
força. As graças recebidas nestas circunstâncias. são o que chamamos de milagre. É o espírito guardião quem
opera os milagres. Entretanto, para realizar grandes milagres, ele solicita o apoio de Deus.
(5 de setembro de 1951)

Dentre os espíritos guardiões, existem aqueles dotados de natureza divina, ou seja, que têm a categoria de
deuses. Estes possuem força magnífica. Além disso, há pessoas que têm na linhagem ancestrais venerados
desde tempos antigos como divindades padroeiras, delas recebendo forças. Quando a atuação de tais pessoas
se intensifica, seus milagres também são grandes.
(15 de fevereiro de 1953)

Ao concretizar os desejos justos do homem e conceder-lhe graças pela fé, Deus o faz por intermédio do
espírito guardião. Os antigos ditos 'a sinceridade máxima se transmite ao Céu', ou 'a sinceridade chega a Deus'
significam que Deus concede suas graças através do espírito guardião.
(5 de fevereiro de 1947)

Caso não possua qualificação bastante para salvar um grande número de pessoas, por mais que se aflija não
receberá a incumbência de servir a Deus. Quando adquirir força suficiente, seus ancestrais terão permissão de
Deus ou, ainda, ordens, passando a agir. É isso que proporciona bons efeitos.
(27 de j unho de 1949)

Há uma atuação ativa do espírito guardião no momento em que alguém decide entrar na fé, isto é, os
antepassados solicitam ou dão ordens a ele no sentido de fazer com que a pessoa ingresse. Ele cria, então,
situações para que a pessoa, de uma forma ou de outra, seja conduzida à fé.
(Março de 1949)

O curso de introdução está sendo amplamente realizado no mundo espiritual. Os espíritos que o fizeram estão
trabalhando com afinco. Por essa razão, experimentamos grande progresso. Há muito tempo, venho afirmando
que não são necessários propaganda ou anúncios porque, no plano espiritual, há expansão.
(22 de fevereiro de 1949)

Os espíritos dos autores dessas obras, que, obviamente, estão no mundo espiritual, assim como os das pessoas
que as apreciavam e os daqueles que tinham alguma relação com elas, pensando em praticar um ato meritório,
faziam com que as peças chegassem às minhas mãos por meios convenientes. Isto porque, através desse mérito,
eles se salvariam e também subiriam de nível no plano espiritual.
(8 de outubro de 1952)

A atuação dos espíritos é fundamental. (...) Os espíritos. se empenham para que obras de arte cheguem até o
museu da Kyuussei Kyoo. De que forma eles atuam? Eles fazem com que seus descendentes, os atuais donos
dessas peças, fiquem em situação financeira difícil, isto é, que tenham prejuízos ou que esbanjem todo
dinheiro, até ficarem pobres. Dessa forma, mesmo a contragosto, eles se vêem obrigados a vendê-las. Em
resumo, esse é o principal método utilizado pelos espíritos. Aos descendentes, diante de tal situação, não
resta-lhes outro meio senão abrir mão das peças, vendendo-as. Talvez possa parecer cruel o fato dos ancestrais
causarem o empobrecimento dos seus descendentes, porém, para que estes sejam contemplados com grandes
graças, agem dessa forma. Seus descendentes passam a ter uma situação estável e uma vida feliz. A
precariedade da situação financeira é coisa temporária, e as almas ancestrais estão cientes disso.
(26 de março de 1954)

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(5) A Liturgia
A nossa Instituição não é tão severa se comparada com as religiões tradicionais. Tampouco atribuímos grande
relevo à forma dos cultos religiosos. Na verdade, somos liberais, democráticos e de fácil compreensão. Como
não poderia deixar de ser, as cerimônias são bem simples, adaptando-se à vida moderna.
(30 de janeiro de 1950)

Mais cedo ou mais tarde estabeleceremos a nossa liturgia. (...) A nossa forma própria. (...) Isso quando o
Kyuussei Kaikan (Templo Messiânico) estiver pronto. Concluída a forma da sede geral, pensaremos na dos
ritos. Pela seqüência, como não poderia deixar de ser, é preciso concluir a sede. Caso contrário, a ordem não
estaria correta.
(18 de outubro de 1951)

(6) O Advento do Messias e a Unificação de Todas as Religiões


i. Meishu-Sama - O Messias.
Eu possuo a divindade suprema, não existindo neste mundo nenhuma superior à minha. Por isso, não preciso
orar a nenhuma divindade. A verdade é que todas elas estão subordinadas a mim. Eu tenho a força de salvá-las.
Recentemente, têm surgido, no plano espiritual, inúmeros deuses e budas desejosos de auxiliar-nos nas
atividades. Também imploram-me o perdão para os seus pecados. Por isso, eu pretendo salvá-los na medida do
possível.
(25 de dezembro de 1952)

É o advento do Messias, ou seja, ele nasceu. Não se trata de simples palavras, mas da pura verdade. (u.) O
Messias ocupa a mais alta hierarquia do mundo. No Ocidente, é considerado 'o Rei dos reis'. Assim, a minha
vinda reveste-se da maior importância, pois graças a ela a humanidade será salva.
(5 de junho de 1954)

ii. A Unificação de Todas as Religiões


Dentre os espíritos dos fundadores das diversas ramificações do budismo, alguns previram o fim do mundo
búdico, outros, não. Eles pensavam que as coisas que vieram fazendo até agora estavam corretas, porém,
reconheceram que tudo, na verdade, tratava-se de um grande equívoco. Aparecem, então, seguidamente,
vários espíritos que me imploram perdão. Eles desejam também empenhar-se nas obras divinas do mundo do
dia, ou seja, na construção do paraíso terrestre. Este assunto será abordado na próxima edição da revista
Paraíso Terrestre. Recentemente, recebi felicitações de vários deuses como Amaterassu-Oomikami-Sama,
Tsukiyomi-no-Mikoto, Izanagui-no-Mikoto, etc. No Japão, Amaterassu-Oomikami é considerada a divindade
máxima, mas na verdade é a deusa do Sol e não o Criador. O universo não se resume apenas ao Sol. Existem a
Lua, as estrelas e a Terra que também fazem parte dele. Quem possui o controle sobre todo o universo é o Deus
Supremo, e ele encarregou-me do seu trabalho. Sendo assim, os deuses mais elevados de outrora, a partir de
agora, trabalharão com afinco nas obras da Meshiya-Kyoo. Quem afirma isso são eles mesmos, de forma que,
de agora em diante, veremos grande progresso no mundo concreto.
(27 de setembro de 1952)

Operou-se grande mudança no mundo espiritual. À proporção que os espíritos dos doutos, de grandes
fundadores de religiões se esclarecem, o plano espiritual vai iluminando-se. Compreendendo também que o
mundo vai passar por uma grande mudança eles se incorporam em membros que com eles têm fortes laços e
dizem, entre várias coisas, que não podem ficar de braços cruzados; que é hora de reformular completamente
sua maneira de pensar e trabalhar em prol da Kyuussei Kyoo'.
(29 de março de 1954)

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iii. Relações com outras religiões
Neste mundo existe uma grande variedade de religiões de porte grande, médio e pequeno. Todas elas, sem
exceção, contam com as suas respectivas divindades que, sob o propósito de salvar a humanidade, estendem as
mãos do mundo espiritual. Essas divindades realizam o trabalho de salvação através de pessoas deste mundo
com quem estão ligadas espiritualmente. Naturalmente, isso se deve à administração de Deus que delegou o
trabalho de salvação às divindades numa determinada época, a certos povos, em certas regiões, por um certo
período. (...)
E para cumprir essa missão, as divindades fizeram com que fossem adotados ensinamentos e métodos
adequados aos povos de cada época.
[Religião e Ciência] - (25 de janeiro de 1949)

Qualquer religião tem em sua essência um Ser Supremo como Jeová, Deus, Tentei, Buda, etc. Cristo - como
representante de Deus - Deus, Sakyamuni, Maomé e tantos outros santos e sábios surgiram no mundo inteiro
em determinados povos, lugar e época. Naturalmente, entre eles há diferença na qualidade, mas a sua essência
é a mesma. O ser humano também se divide em superior, média e inferior e cada um necessita de uma religião
compatível com a sua alma.
[Respondendo a Dúvida dos Convertedores]
(20 de dezembro de 1949)

A Kyuussei Kyoo será mal interpretada, se alguém que costumava freqüentar um templo, por exemplo, deixar
de visitá-o. Portanto, é melhor que não mudem os hábitos, pois, assim, a Kyuussei Kyoo será bem vista pela
sociedade e os bonzos continuarão felizes. Eu costumo enviar presentes aos templos e naturalmente eles ficam
contentes com isso. Não há o menor problema também que os cristãos freqüentem a igreja aos domingos. É
bom porque os padres, sabendo que a Kyuussei Kyoo não rouba os seus fiéis, passam a se simpatizar com ela.
(10 de novembro de 1953)

"Gostaria de receber o Biombo de Kannon, mas disseram-me que não é bom mudar de religião..." Não é
preciso mudar, pois Kannon pertence a todas as religiões. Não há uma sequer que é contra
Kannon.
(10 de dezembro de 1951)

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