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Resumos de Biologia e Geologia

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Resumos de Biologia e Geologia!

∙ A célula!
A célula é a unidade bá sica e fundamental de todos os organismos conhecidos.
A teoria celular caracteriza a célula das seguintes formas:
 Sã o as unidades estruturais de todos os organismos, cada um é constituído
por uma ou mais; sã o envolvidas pela membrana celular e preenchidas com
uma soluçã o aquosa concentrada com substâ ncias químicas, o citoplasma.
No citoplasma, encontram-se diversos organitos, entre eles o material
genético, que pode ser disperso ou organizado no nú cleo;
 As células sã o as unidades funcionais dos seres vivos – realizam um
conjunto de funçõ es vitais para os organismos, como trocar matéria e
energia no exterior, obter energia e produzir matéria orgâ nica;
 Sã o unidades reprodutoras – sã o a menor porçã o de matéria viva com
capacidade de autoduplicaçã o independente, todas as células provêm de
células preexistentes;
 Sã o unidades hereditá rias/genéticas – unidade de transmissã o de
características de todos os seres vivos de uma geraçã o para a seguinte, pois
a informaçã o genética encontra-se nas mesmas.
As células podem ser:
 Procarióticas (células das bactérias e células das cianofíceas);
 Eucarióticas (células animais, células vegetais e células dos fungos).
Nota: As cianofíceas sã o bactérias que obtêm energia através da fotossíntese.
As características das células procarió ticas sã o:
 Organizaçã o celular simples;
 Nã o possuem um nú cleo organizado e individualizado, o material genético
está disperso;
 Os organitos nã o estã o envolvidos pela membrana. Nã o possuem
membrana nuclear, deixando o ADN disperso no citoplasma;
 O ADN assume a forma de um anel, nã o associando as proteínas;
 Incluem seres unicelulares ou coloniais.
As células eucarió ticas contêm as seguintes características:
 Sã o complexas, maiores e mais recentes em comparaçã o á s procarió ticas;
 Podem ser unicelulares ou pluricelulares;
 Surgiram por aperfeiçoamento das células procarió ticas, sendo assim mais
evoluídas;
 Apresentam uma grande variedade de organitos membranosos;
 Possuem um nú cleo individualizado, delimitado por um invó lucro nuclear
membranoso;
 O ADN está associado a proteínas.

As células animais e vegetais possuem a mesma estrutura bá sica – membrana


plasmá tica, citoplasma e nú cleo – mas no MOC evidenciam diferenças.
As células vegetais possuem cloroplastos e parede celular exterior à membrana
plasmá tica, possuindo uma forma geométrica; têm um grande vacú olo, que
aumenta de dimensã o com a idade e nã o têm centríolos.
As células animais nã o possuem cloroplastos, nem parede celular e apresentam
vá rios e pequenos vacú olos; têm centríolos.

As estruturas celulares externas sã o a membrana plasmá tica, parede celular,


cá psula cílios e flagelo
 Membrana plasmática: responsá vel pela troca de substâ ncias entre os
meios intracelular e extracelular, intervindo também em funçõ es de
proteçã o e de receçã o de informaçõ es.
 Parede celular: parede rígida que envolve as células, dando proteçã o e
suporte. Nas células vegetais, é de natureza celuló sica e nos seres
procariontes, é nã o celuló sica. Apresenta perfuraçõ es revestidas pela
membrana, onde as células vizinhas comunicam com os seus citoplasmas –
plasmodesmos.
 Cápsula: camada viscosa que se localiza externamente à parede celular,
geralmente de natureza polisacarídica (glú cidos). Está relacionada com a
virulência da bactéria, uma vez que a cá psula confere resistência à
fagocitose.
 Cílios e flagelos: organitos com funçã o locomotora, normalmente
encontrados em organismos unicelulares.
Os organitos sã o o nú cleo, mitocô ndrias, complexo de Golgi, vacú olos, plastos,
lisossomas e retículo endoplasmá tico, as funçõ es destes sã o:
 Núcleo: tem como funçã o controlar a atividade celular, reproduçã o e
hereditariedade.
 Mitocôndrias: estã o envolvidas num processo fundamental de obtençã o de
energia (produçã o de ATP) – respiraçã o celular.
 Complexo de Golgi: constituído por uma série de “cisternas” empilhadas e
achatadas, rodeadas por inú meras vesículas. Intervém em fenó menos de
secreçã o e modifica determinadas proteínas.
 Vacúolos: cavidades delimitadas por uma membrana e que contêm
geralmente á gua com substâ ncias dissolvidas (açú cares, sais, proteínas ou
pigmentos), absorvidas pela célula ou elaborados por ela.
 Plastos: destacam-se os cloroplastos, onde realiza-se a fotossíntese.
Contêm pigmentos fotossintéticos como as clorofilas, de cor verde.
 Lisossomas: estruturas esféricas com membrana simples que contêm no
seu interior enzimas; intervêm na decomposiçã o de moléculas no
transporte e síntese de proteínas.
 Retículo endoplasmático: sistema de cisternas ou sá culos, vesículas e
canalículos que intervêm no transporte e síntese de proteínas.
As estruturas nã o membranares sã o o citoesqueleto, ribossomas e centríolos; estes
têm as seguintes funçõ es:
 Citoesqueleto: rede de fibras intercruzadas, existente no citoplasma,
mantém a forma da célula.
 Ribossomas: pequenas estruturas que apenas sã o visíveis ao microscó pio
eletró nico, por vezes sã o associados ao retículo endoplasmá tico;
fundamentais na síntese de proteínas.
 Centríolos: sã o estruturas cilíndricas constituídas por microtú bulos que
intervêm na divisã o celular. Estã o presentes apenas nas células animais.
O citoplasma nã o constituí nenhum dos grupos mencionados acima; é uma
massa semifluida, designado por hialoplasma, onde se encontram “dispersos”
os vá rios organitos. Na célula eucarió tica, o citoplasma contém citoesqueleto,
ao contrá rio dos procariontes.
Os constituintes químicos celulares podem-se agrupar em:
 Compostos inorgânicos (á gua, minerais e iõ es);
 Compostos orgânicos (glú cidos, lípidos, pró tidos e á cidos nucleicos).
As macromoléculas contêm grandes dimensõ es e sã o bastantes complexas. Já os
bioelementos têm um nú mero reduzido de elementos químicos, destacando-se o
carbono, oxigénio, hidrogénio e o azoto; e em menor quantidade, o fó sforo, o cá lcio,
entre outros.
A maioria das macromoléculas orgâ nicas existentes nos seres vivos sã o polímeros,
estes sã o constituídos por unidades mais simples, os monómeros. A formaçã o de
polímeros a partir de monó meros designa-se por polimerizaçã o ou condensaçã o,
enquanto a formaçã o de monó meros a partir de polímeros é uma reaçã o de
hidró lise.
As possíveis funçõ es das macromoléculas e bioelementos sã o:
 Estrutural ou plástica: casos da á gua, sais minerais, lípidos e pró tidos que
entram na constituiçã o dos componentes dos organismos (membranas
celulares e sangue).
 Energética: casos dos glú cidos e lípidos, principalmente, e menos os
pró tidos, usados nos processos de obtençã o de energia em forma de ATP.
 Enzimática: casos dos pró tidos que intervêm como agentes catalisadores
das reaçõ es químicas, quer no metabolismo celular, quer e, processos
extracelulares como a digestã o.
 Reguladora: casos da á gua, sais minerais e pró tidos que intervêm como
agentes reguladores, no controlo do funcionamento coordenado de ó rgã os,
de sistemas e do organismo em geral.
 Armazenamento e transferência de informação: caso dos á cidos
nucleicos que garantem a expressã o da informaçã o genética e a sua
transmissã o aos descendentes de todos os seres vivos.
 Transporte de materiais: caso dos pró tidos, através de proteínas
integrantes das membranas celulares e dos organitos membranosos.
Água
Características Função (exemplo)
∙ Principal constituinte molecular ∙ Estrutural (meio onde ocorrem
dos seres vivos todas as reaçõ es celulares)
∙ Molécula polar com alto poder ∙ Transporte das substâ ncias
solvente essenciais para a célula
∙ Atua como reagente químico em (plasma)
vá rias reaçõ es (hidró lise, ∙ Remoçã o dos resíduos
oxidaçõ es e reduçõ es) devido à produzidos pela célula (urina)
sua capacidade de ionizaçã o ∙ Regulaçã o da temperatura
corporal (suor)
Sais minerais
Características Função (exemplo)
∙ Encontram-se em forma salina ∙ Estrutural (ossos)
(carbonato de cá lcio, fosfato de ∙ Reguladora (parte integrante de
cá lcio, etc.) e ió nica (Ca+, Cl-) algumas enzimas)
Prótidos
Características Funçã o (exemplo)
∙ Composto quaterná rio de ∙ Estrutural (membranas
carbono, hidrogénio, oxigénio e celulares)
azoto ∙ Enzimá tica (enzimas)
∙ Unidade estrutural: Aminoá cido ∙ Transporte (hemoglobina)
∙ Tipo de ligaçã o: Peptídica ∙ Motora (proteínas contrá teis
∙ Hierarquia estrutural: dos mú sculos)
aminoá cido (aa); peptídicos ∙ Hormonal (insulina)
(dipéptidos, polipéptidos); ∙ Imunoló gica (anticorpos)
proteínas
Hidratos de Carbono
Características Função (exemplo)
∙ Compostos terná rios de ∙ Energética (glucose)
hidrogénio, carbono e oxigénio ∙ Estrutural (celulose, quitina)
∙ Fó rmula geral: Cm (H2O)
(podendo m = n)
∙ Unidade estrutural:
monossacarídeo ou oses que
podem ser classificados
atendendo ao nú mero de
carbonos da molécula em triose,
pentose, hexose…
∙ Tipo de ligaçã o: glicosídica
∙ Hierarquia estrutural:
monossacarídeos (glicose,
frutose, ribose, desoxirribose);
dissacarídeos (sacarose, lactose,
maltose); polissacarídeos
(celulose, amido e glicogénio)
Lípidos
Características Função (exemplo)
∙ Compostos terná rios ∙ Estrutural (membrana celular)
constituídos por carbono, ∙ Energética (produçã o de calor)
hidrogénio e oxigénio (podem ∙ Protetora (gordura subcutâ nea)
integrar outros elementos, ∙ Hormonal (progesterona)
como fó sforo e azoto)
∙ Insolú veis em á gua
∙ Solú veis em solventes orgâ nicos
como o benzeno, o éter e o
clorofó rmio
∙ Tipo de ligaçã o: éster
∙ Alguns grupos: glicerídeos –
resultam da ligaçã o entre uma
molécula de glicerol com uma,
duas ou três moléculas de
á cidos gordos; fosfolípidos –
moléculas com uma zona apolar
(á cidos gordos); esteroides
(colesterol); ceras (cutina)
Ácidos nucleicos
Características Função (exemplo)
∙ Unidade estrutural: nucleó tido ∙ Armazenamento da informaçã o
(constituído por um fosfato, genética
uma pentose e uma base ∙ Transferência de informaçã o
azotada)
∙ Tipos: DNA (á cido
desoxirribonucleico); RNA
(á cido ribonucleico)
∙ RNA: estrutura simples
∙ DNA: estrutura em dupla hélice

∙ Obtençã o de matéria pelos seres vivos heterotró ficos!


 Seres unicelulares: uma ú nica célula (bactérias e protozoá rios);
 Seres pluricelulares: vá rias células (fungos e animais).
O modelo de ultraestrutura da membrana plasmá tica aceite é o modelo do
mosaico fluido; de acordo com este modelo, a membrana apresenta uma
composiçã o lipoproteica.
Os lípidos sã o fosfolípidos e colesterol nas células animais. Os fosfolípidos
possuem uma extremidade polar, hidrofílica – a “cabeça” com o fosfato –, e uma
extremidade apolar, hidrofóbica, “caudas” dos á cidos gordos. Sã o moléculas
antipáticas.
As cabeças polares dos fosfolípidos estã o viradas para os meios extracelular e
intracelular, devido à sua atraçã o para as zonas polares menos eletronegativas das
moléculas de á gua, correspondeste ao hidrogénio; estas sã o designadas como
polaridades “positivas”.
As cadeias hidrofó bicas dos fosfolípidos estã o viradas umas para as outras no
interior das bicamadas, já que nã o possuem afinidade eletrostá tica para a á gua, por
serem apolares.
Existem glícidos que estã o associados á s proteínas da membrana, glicolípidos.
Quanto á s proteínas, existem dois tipos:
 Intrínsecas ou Integradas - inseridas na dupla camada de fosfolípidos;
 Extrínsecas ou Periféricas – situadas à superfície da camada fosfolipídica.
Existem glícidos associados a proteínas da membrana, as glicoproteínas.
As moléculas lipídicas têm mobilidade lateral, chamada difusão lateral. Por vezes
os fosfolípidos saltam de uma camada para a outra – flip-flops. As proteínas
inseridas na bicamada lipídica também efetuam movimentos.
A membrana plasmá tica funciona como uma barreira de separaçã o entre dois
meios extra e intracelulares, sendo uma superfície de troca de substâ ncias, de
energia e de informaçã o entre esses meios.

∙ Transportes membranares!
O transporte está dividido no Transporte Mediado e no Transporte Não
Mediado.
 Transporte mediado: Difusã o facilitada e Transporte ativo;
 Transporte nã o mediado. Difusã o simples e Osmose.
O transporte ativo utiliza energia; a difusã o simples, a difusã o facilitada e a osmose
utilizam a pressã o e concentraçã o.
A á gua desloca-se do meio hipotónico para o meio hipertónico, isto deve-se
porque o meio hipotó nico ter poucos sais e muita á gua.
Exemplo: O só dio desloca-se do meio hipertó nico para o meio hipotó nico,
porque tem de atingir o equilíbrio.
O meio isotónico tem a mesma concentraçã o de solutos e á gua; as substâ ncias
continuam-se a deslocar, mas mais lento.
As células podem ser classificadas por: plasmólise, normal e turgida.
A osmose é o movimento da á gua através da membrana, a á gua desloca-se do lado
que tem menor concentração de soluto, meio hipotónico, para o com maior
concentração de soluto.
Pressão osmótica = pressão exercida pela água.
Uma soluçã o hipertó nica tem grande concentração de soluto e uma pressão
osmótica elevada.
A difusã o simples é o movimento de pequenas moléculas, CO2 ou O2, das regiõ es
mais concentradas para as menos concentradas. As moléculas difundem-se
pela biocamada fosfolipídica, pois sã o apolares/hidrofóbicas.
A difusã o facilitada é o movimento a favor do gradiente de concentraçã o e usa
proteínas transportadas – permeases. Durante este transporte, a velocidade
estabiliza, sempre que as proteínas estã o ocupadas.
O transporte ativo é o movimento contra o gradiente de concentração, requer
energia.
A osmose, a difusã o simples e a difusã o facilitada e o transporte ativo sã o
transporte de pequenas moléculas; pode realizar:
 Endocitose (pinocitose e fagocitose);
 Exocitose.

∙ Alimentaçã o dos seres heterotró ficos!

 Ingestã o;
 Digestã o; Intracelular e extracelular.
 Absorçã o.

Na digestã o intracelular, as células englobam por endocitose, as partículas


alimentares em vesículas específicas, dotada de membrana.
 Lisossomas: vesículas ricas em enzimas, estã o na digestã o intracelular.
O Retículo Endoplasmá tico e o Aparelho de Golgi produzem enzimas que serã o
englobadas em vesículas do RE ou AP, e que depois irã o fundir-se com a membrana
celular e lançar no meio externo; isto é a digestão extracorporal.
As vesículas deslocam-se para o citoplasma onde ingerem as partículas por
fagocitose e mais tarde, os lisossomas fundem-se com as vesículas e as substâ ncias
sã o ingeridas.
A cavidade digestiva é onde se realiza a ingestã o de vá rios alimentos num curto
espaço de tempo; digestã o acontece ao longo do tempo.
As características do tubo digestivo sã o:
 Deslocamento dos alimentos num só sentido;
 Digestã o ocorre em diferentes ó rgã os, logo a digestã o é ó rgã os;
 Açã o de diferentes enzimas e movimentos;
 Absorçã o mais eficiente;
 Acumulaçã o de resíduos e posterior expulsã o.

O tubo digestivo da minhoca é constituído por:


 Boca;
 Faringe;
 Esó fago;
 Papo;
 Moela;
 Intestino;
 Prega dorsal.
O tubo digestivo do homem é constituído por:
 Boca;
 Faringe;
 Esó fago;
 Estô mago;
 Intestino Delgado;
 Intestino Grosso;
 Â nus.

∙ Produçã o de matéria orgâ nica!


A produçã o de matéria orgâ nica pode ser através de: Quimiossíntese ou
Fotossíntese.
Na Quimiossíntese, os organismos utilizam elementos químicos para produzir
compostos orgâ nicos. Na produçã o de ATP (Adenosina Trifosfatada), usa-se
fósforo inorgânico e ADP (Adenosina Difosfatada), e a produçã o de compostos
orgâ nicos obtém-se pela fixação de dióxido de carbono e redução deste no
processo da produção de moléculas orgânicas.
A produçã o de ATP, a partir de ADP e fó sforo, é uma reaçã o endenergética
(acumulaçã o de energia na molécula); enquanto a degradaçã o do ATP em ADP e
fó sforo, é enzoenergética (liberta energia para o exterior).
A fotossíntese é um processo em que se usa a luz e o dió xido de carbono para
produzir matéria orgânica. Os seres autotró ficos fotossintéticos estã o na base
das cadeias alimentares e podem ser plantas, protistas e algumas bactérias. Este
processo realiza-se no cloroplasto ou entã o no citoplasma, caso sejam bactérias.
Os cloroplastos possuem na membrana interna pigmentos fotossintéticos que sã o
proteínas que absorvem radiação, existem dois tipos de pigmentos: as clorofilas,
que dã o cor verde à s plantas, e os carotenoides, responsá veis por refletir as cores,
laranja, amarelo, vermelho e castanho. As bactérias possuem pigmentos
fotossintéticos no citoplasma e o principal é a ficobilina.

Cloroplasto, fase fotoquímica e fase química.

 Fase fotoquímica: ocorre na membrana interna do cloroplasto,


nomeadamente no tilacoide. A luz incide nos fotossistemas e ocorre a
produçã o de ATP e de NADPH, a molécula de á gua é quebrada ou oxidada
e os eletrõ es libertados vã o reduzir a clorofila.
 Fase Química: ocorre no estroma; nã o depende da luz, mas sim do ATP, do
NADPH e do dióxido de carbono e é mediada por enzimas.
∙ Distribuiçã o da matéria!
Os seres fotossintéticos surgiram na á gua e nã o precisavam de sistemas de
transporte uma vez que a á gua sofria osmose e os solutos deslocavam-se por
difusão simples.
Em meio terrestre, a humidade do ar e o acesso à á gua e sais minerais criou
sistemas de transporte.
Os sistemas de transporte permitem a distribuição de matéria pela planta. O
sistema de transporte pode ser feito através de vasos diferentes, que sã o:
 Xilema: transporta apenas seiva “bruta”.
 Floema: transporta apenas seiva elaborada.
No meio aquá tico, os organismos fotossintéticos encontram os materiais
dissolvidos na água, porém os terrestres precisam de sistemas de transporte
específicos.
As plantas podem ser vasculares ou não vasculares.
As plantas vasculares possuem sistemas radiculares que lhes permitem absorver
água (H2O) e sais minerais.
O xilema sã o células mortas, dispostas topo a topo e cujas paredes transversais
desaparecem. As paredes laterais sã o muito espessas devido ao depó sito de
lenhina e, ou celulose. O xilema transporta água e sais minerais, ou seja, seiva
xilémica ou bruta.

O xilema é constituído por células mortas, a maior parte, e por uma célula viva, que
sã o:
 Elementos dos vasos;
 Traqueídos;
 Fibras lenhosas;
 Parênquima lenhoso (célula viva).
A circulaçã o no xilema é facilitada por:
 Ausência de conteú do nas células;
 Disposiçã o das células sem paredes transversais;
 Paredes espessas com lenhina, que impedem o colapso das células e
suportam a pressã o osmó tica;
 Tamanho reduzido.
O floema é responsá vel pelo transporte de matéria orgânica, água e sais
minerais, ou seja, seiva floémica ou elaborada.
O floema é constituído por células vivas, que sã o:
 Tubos crivosos (paredes transversais perfuradas);
 Células de companhia;
 Parênquima floémico;
 Fibras floémicas.
A difusã o de CO2 para dentro da folha, e de O2 e H2O para o exterior é
essencialmente realizada na folha, numa estrutura específica, o estoma.

O fecho e a abertura dos estomas estã o relacionados com o estado de plasmólise


ou de turgescência das células de guarda, respetivamente.
As células de guarda sã o estruturais, diferente das células epidérmicas; possuem
cloroplastos e as paredes celulares sã o mais espessas em redor do ostíolo. As
paredes finas das células de guarda possuem menos elasticidade e reagem de
modo diferente à entrada e saída de H2O.
Na entrada de á gua, as células de guarda levam ao aumento do seu volume, a
pressão de turgescência aumenta e as células ficam túrgidas e o estoma abre.
A saída de á gua provoca a plasmólise das células de guarda, e o estoma fecha.

∙ Absorçã o de á gua e sais minerais!


A absorçã o ocorre na raiz e os pelos radiculares aumentam a área de superfície
com o solo. A á gua, encontra-se em maior quantidade no solo e entra por
osmose.
Teoria da Pressão radicular: aumento da pressã o no xilema, a nível da raiz,
impulsiona a seiva xilémica para os ó rgã os aéreos. Esta hipó tese pode ser
observada na exsudação e gutação.
Exsudação: saída de á gua pela zona de cortes no caule (poda).
Gutação: observa-se na folha a formaçã o de gotículas.
Alguns aspetos que a teoria da pressã o radicular nã o explica sã o:
 Em plantas de grande porte, a pressã o radicular é insuficiente para elevar a
á gua;
 A maioria das plantas nã o têm exsudaçã o e gutaçã o;
 As plantas de zonas temperadas nã o apresentam exsudaçã o e em algumas
realizam absorçã o de á gua pelos cortes;
 Certas coníferas têm pressã o radicular nula, por exemplo, o pinheiro.
A teoria da tensã o coesã o-adesã o é a mais correta e mais aceite, atualmente.
O sol é responsá vel pela transpiração folear, nos estomas. A transpiraçã o – perda
de água – cria défice de á gua nas folhas, ou seja, tensão, e cria-se um aumento de
soluto e pressão osmótica. As células do mesó filo ficam hipertónicas em relaçã o
ao xilema e novas moléculas de á gua passam no tecido vascular para o mesófilo.
A polaridade da á gua mantém as moléculas de á gua ligadas formando uma coluna
de água da raiz para a folha.

Transpiraçã o  Mais pressã o osmó tica no mesó filo  Passagem de á gua do caule
para a folha  Passagem da á gua da raiz para o caule  Passagem de á gua do solo
para a raiz

∙ Transporte no floema!
O principal ó rgã o fotossintético é as folhas, onde ocorre fotossíntese e produz-se
glicose. A glicose pode ser transformada em sacarose (açú car) e amido, que vai
principalmente para as frutas e para as raízes.
A fotossíntese dá -se num tecido, denominado parênquima clorofilino; a glicose
ou sacarose formada é enviada para o floema e acumula-se, ou seja, a
glicose/sacarose é transportada por:
 Transporte ativo, onde à um aumento da pressã o osmó tica e a á gua
desloca-se para as células vizinhas.
Nos ó rgã os de consumo, a sacarose volta a ser convertida em glicose, que é usada
na produção de energia (a sacarose/glicose causa uma diminuição da pressão
osmótica e as células deslocam-se para as células vizinhas).
O transporte do floema dá -se em todas as direçõ es.
∙ Transporte nos animais!
Envolve trocas entre o meio interno e externo; Há animais sem sistema de
transporte, outros com sistema de transporte aberto e outros com sistema de
transporte fechado.
Um sistema de transporte fechado é mais eficiente ao realizar trocas gasosas e
assegura a manutenção do equilíbrio ou homeostasia.
Os sistemas de transporte contêm um sistema de vasos, um fluído e um órgão
propulsor. As hidras e as planá rias por serem simples, não possuem sistema de
transporte, realizando as trocas de célula a célula.
Os insetos possuem um sistema de transporte aberto, constituído por um
coração tubular, vasos e hemolinfa (fluído). A hemolinfa é enviada pelo coração
para os vasos e estes enviam-no para o meio intersticial ou lacunas, onde se
realizam as trocas e a hemolinfa retorna ao coração.
Da minhoca para os outros grupos, o sistema de transporte é fechado, existe um
fluído, um coração e vasos sanguíneos. O coraçã o da minhoca possuí arcos
aórticos que enviam o fluído para as artérias, estas ramificam-se em capilares
onde se realizam as trocas e o fluido regressa ao coração através de veias.
O sistema de transporte dos vertebrados possui um coração, vasos sanguíneos e
o fluído é o sangue.
O coraçã o dos peixes possui apenas 2 cavidades, uma aurícula e um ventrículo, o
sangue venoso entra no coraçã o pela aurícula e é enviado para o ventrículo e segue
por artérias até à s branquias, onde se dá a oxidação do sangue e depois das
brâ nquias, o sangue arterial é enviado para todo o organismo. Nos peixes, a
circulaçã o é simples, porque só circula sangue venoso no coraçã o.
O coraçã o dos anfíbios e dos répteis possuem apenas 3 cavidades, 2 aurículas e
um ventrículo; no ventrículo ocorre a mistura parcial do sangue venoso e
arterial, uma vez que o ventrículo contrai alternadamente, ficando sangue no
mesmo. A circulaçã o é dupla incompleta porque na aurícula direita circula
sangue arterial, na aurícula esquerda circula sangue venoso e no ventrículo os
sangues juntam-se.
O crocodilo, as aves e os mamíferos possuem um coraçã o com 4 cavidades, 2
aurículas e 2 ventrículos; do lado esquerdo circula sangue arterial e do lado
direito circula sangue venoso, nã o havendo misturas. A circulaçã o é dupla
completa, porque os sangues nã o se juntam.
∙ Trocas gasosas nos animais!
As trocas podem ser por:
 Difusã o direta, nã o há sistema de transporte nem superfícies respirató rias.
 Difusã o indireta, há sistema de transporte e os gases sã o trocados por
superfícies respirató rias.
As superfícies respirató rias (traqueia, branquias e pulmões) sã o:
 Hú midas;
 Finas;
 Muito vascularizadas, ou seja, muitos vasos;
 A morfologia permite aumentar a á rea sem aumentar o volume, sendo por
isso que as mesmas sã o enroladas.
As vantagens das trocas gasosas no ar e na água sã o:
 A á gua possui menor quantidade de oxigénio que o ar, sendo mais vantajoso
os animais terrestres terem maior quantidade de oxigénio disponível dos
que os animais aquá ticos;
 A salinidade da á gua reduz a dissoluçã o de oxigénio;
 A á gua dificulta as trocas de oxigénio.
As trocas gasosas podem ser através da pele, branquias, pulmões e a traqueia.
Nos peixes, as trocas gasosas ocorrem nas branquias, que sã o evaginações
(dobras para o exterior), graças ao mecanismo contracorrente, neste mecanismo
a á gua rica em oxigénio entra pela boca e segue até à s branquias e sai pelo
opérculo. O sangue flui em sentido oposto e contacta com á gua cada vez mais rica
em oxigénio.
Os anfíbios possuem branquias e trocas através da pele.
Os insetos possuem traqueias que se dividem em traquíolos e espiráculos, o ar
entra pelo os espirá culos, segue para as traqueias que estã o revestidas por quitina
Os pulmõ es sã o invaginações, dobras para o interior.

∙ Tipos de vasos sanguíneos e fluídos circulares!


Existem diversos tipos de vasos sanguíneos, que sã o:
 Artérias: ligadas aos ventrículos, pressã o sanguínea elevada, paredes
elá sticas e espessas, sem vá lvulas e lú men interno pequeno;
 Veias: ligadas à s aurículas, pressã o baixa e velocidade elevada, paredes
menores que as artérias e com vá lvulas.
 Capilares: paredes finas – endotélio – de elevada permeabilidade e a
velocidade do sangue é baixa.
Os fluídos circulares sã o:
 Hemolinfa;
 Sangue, que contém plasma e elementos sanguíneos;
 Linfa, é circulante e intersticial (eficá cia na troca de substâ ncias).

∙ Transformaçã o e utilizaçã o de energia pelos seres vivos!


Os compostos orgâ nicos sã o:
 Glícidos;
 Lípidos;
 Prótidos.
A base das cadeias alimentares sã o os produtores que produzem matéria
orgânica a partir de inorgânica. A matéria orgâ nica disponibiliza energia para as
células, ATP. Todas as cadeias alimentares têm início nos produtores e todos os
organismos sã o decompostos pelos os decompositores que devolvem ao meio
partículas minerais. O fluxo de energia nas cadeias ocorre num único sentido e à
medida que passamos para o nível tró fico seguinte, a quantidade de energia
diminui.
O metabolismo celular é o conjunto de reaçõ es celulares que podem ser:
 Anabólicas, produçã o de substâ ncias complexas a partir de simples e
retêm-se energia ou calor. Esta reaçã o é endoenergética;
 Catabólicas, produçã o de substâ ncias simples a partir de complexas e
liberta-se energia. Esta reaçã o é enzoenergética.

∙ Reaçã o de produçã o de energia!


A fermentaçã o é formada num composto orgânico intermédio (ainda contêm
energia, sendo moléculas orgâ nicas e acontece no citoplasma).
A respiraçã o aeró bia ou respiraçã o celular ocorre no citoplasma e na
mitocôndria e necessita de oxigénio, que é o aceitador final de eletrõ es.

Os seres anaeró bicos facultativos podem ser:


 Eucariontes;
 Procariontes;
Os seres anaeró bicos obrigató rios sã o sempre procariontes.
Reaçã o da glicó lise.

A triose, a que se encontra em cima na figura, é reduzida.

O NADH é oxidado, formando NAD+ e lactado.


A triose é oxidada formando etanol e dió xido de carbono.

∙ Respiraçã o celular!
Esta reaçã o só ocorre em eucariontes porque os dois processos finais sã o na
mitocô ndria e necessita de oxigénio. Tem três etapas:
1. Formação do Acetil COa;
2. Ciclo de Krebs;
3. Cadeia respiratória.
A formaçã o de Acetil e o ciclo de Krebs é na matriz mitocondrial e a cadeia
respirató ria é na crista mitocondrial.
A mitocô ndria possui o seu pró prio ADN, que resulta da endossimbiose (relaçã o
de colaboraçã o obrigató ria entre dois organismos diferentes).

Entra Acetil COa para a matriz, onde ocorre o clico de Krebs. Este liga-se ao
oxaloacetato e liberta CO2. No final, ocorrem 2 ciclos de Krebs que produzem 2
ATPS, 2 FADH2, 6 NADH e 4 CO2.

∙ Cadeia transportadora de eletrõ es!


Ocorre nas cristas mitocô ndrias e estã o associadas a oxirreduções/fosforilações
oxidativas. O NADH e FADH2 cedem eletrões a moléculas, que têm afinidade
para os eletrõ es, da crista mitocondrial até encontrarem oxigénio – aceitador
final de eletrõ es.
A transferência de eletrõ es gera energia para produzir ATP (ADP + Pi).
Quando a molécula que cede os eletrõ es é a NADH, forma-se 3 ATP (os eletrõ es
sã o cedidos ao 1º).
Quando a molécula a ceder eletrõ es é o FADH2, forma-se 2ATP (os eletrõ es sã o
associados ao 2º).

NADH FADH2 ATP ATP


(GASTO) (PRODUZIDO)
GLICÓ LISE 2 - 2 4
FORMAÇÃ O DO 2 - - -
ACETIL COA
CICLO DE 6 2 - 2
KREBS
CADEIA 30 4 - 2
RESPIRATÓ RIA

Formou-se 38 ATPS e gastaram-se 2 ATPS, sendo o resultado final de 36 ATPS.

∙ Trocas gasosas nos animais!


Difusã o simples: não há sistema de transporte, por isso os gases vã o de célula a
célula (maior para as menores concentraçõ es).
Superfícies respirató rias: superfícies especializadas nas trocas gasosas entre o
meio externo e meio interno.
Hematose: troca entre CO2 e O2 por difusão indireta.
Quem realiza a difusã o indireta, é da minhoca aos vertebrados.

∙ Características das superfícies respirató rias!


As características das superfícies respirató rias sã o:
 Superfícies hú midas e finas;
 Grande á rea superficial;
 Muito vascularizadas.
As superfícies respirató rias podem ser:
 Pele ou tegumento;
 Traqueias e traquíolas (insetos);
 Brâ nquias;
 Pulmõ es.

∙ Trocas gasosas nas plantas!


As trocas gasosas das plantas ocorrem nos estomas e estes abrem devido à
entrada de água para as células de guarda, que ficam tú rgidas. Os estomas
fecham com a saída de água das células de guarda que ficam plasmolizadas.
A abertura das células de guarda é influenciada por:
 Concentraçã o de iõ es;
 Intensidade luminosa;
 Concentraçã o de dió xido de carbono;
 Concentraçã o de á gua;
 pH;
 Enzima fosforilase.
Exemplo: Se a planta se encontrar na escuridã o, havendo á gua e o CO2 estiver a
aumentar, há produçã o de á cido carbó nico, o que diminui o pH; a enzima
fosforilase é inibida, aumenta a concentraçã o de amido, diminui a glicó lise. Como
consequência à saída de á gua nas células de guarda, fazendo o estoma fechar.

∙ Unidade bá sica dos á cidos nucleicos!


O nucleó tido é composto por:
 Á cido Fosfó rico;
 Base azotada;
 Pentose.

As bases azotadas podem ser púricas ou pirimídicas. As pú ricas contêm um anel


duplo e sã o:
 Adenina;
 Guanina.
As pirimídicas contêm um anel simples e sã o:
 Timina;
 Citosina;
 Uracilo.
ADN ARN
Desoxirribose Ribose
A
A–T C
C-G G
U
Anel duplo Cadeia simples

∙ Descoberta do modelo de dupla hélice!


Quem descobriu este modelo de dupla hélice foi Francis Crick e James Watson,
baseando-se no trabalho de Rolasind Franklin.
A molécula de RNA pode ser:
 RNAm (RNA mensageiro);
 RNAt (RNA transportador);
 RRNA (RNA ribossó mico).
O RNA mensageiro está associado à síntese proteica e está associado à
transmissão de mensagens hereditárias.
O RNA transportador tem como funçã o de passar a mensagem do núcleo para o
citoplasma.
O RNA ribossó mico está associado aos ribossomas.

Na teoria semiconservativa, cada cadeia filha do DNA é constituída por uma cadeia
de DNA anterior e outra cadeia de DNA nova.
Na teoria conservativa, uma molécula é o DNA anterior e outra molécula é formada
por DNA novo.
Na teoria dispersiva, as duas moléculas formadas sã o constituídas por fragmentos
da cadeia pai e por novas cadeias.
∙ Características da replicaçã o!
A replicaçã o pode ser semiconservativa, dá -se em dois sentidos, um de 5 linha para
3 linha (contínua) e outra de 5 linha para 3 linha (descontínua).
As etapas da replicaçã o sã o:
 Iniciaçã o (desnaturaçã o das pontes de hidrogénio entre bases azotadas);
 Formaçã o da forquilha, garfo de replicaçã o;
 Desilicoidizaçã o (o DNA transforma-se em moléculas lineares e depois dá -
se o alongamento).

∙ Síntese proteica!
DNA (Nú cleo)  Pré-RNA mensageiro (Nú cleo), fica menor, formando o RNA
mensageiro  RNA mensageiro (sai do Nú cleo e vai para os ribossomas)  RNA
ribossó mico  RNA transferência  Aminoá cido  Proteína (ligam-se sempre
por complementaridade de bases).
Tripleto: conjunto de 3 nucleó tidos que codificam o aminoá cido e existe no DNA.
Codã o: existe no RNA e é constituído por 3 nucleó tidos complementares do
tripleto. O antigo codã o existe no RNA de transferência e sã o 3 nucleó tidos
complementares do RNA mensageiro, ou seja, os antis codõ es sã o iguais aos
tripletos à exceçã o que o tripleto tem timina e o anti codã o tem uracilo.
O tripleto AUG codifica o aminoá cido metionina e funciona como codã o de
iniciaçã o.
Os tripletos UAG, UGA e UAA sã o codõ es de finalizaçã o, nã o codificam aminoá cidos.
Como as quatro bases combinam-se entre si é possível encontrar 64 tripletos que
codificam os 20 aminoá cidos; diz-se que o có digo é universal, é nã o ambíguo, ou
seja, um codã o corresponde a um aminoá cido e é redundante, ou seja, um
aminoá cido pode ser codificado por vá rios codõ es.

∙ Transcriçã o de RNA: síntese de RNA mensageiro a partir de uma cadeia de


DNA por complementaridade de bases!
∙ Maturaçã o do RNA!
A molécula de DNA serve de molde para a molécula de pré-RNA mensageiro; o pré-
RNA mensageiro possui sequências de bases que nã o têm informaçã o genética,
intrõ es, e sequências de bases com informaçã o genética, ezõ es. A molécula de RNA
mensageiro que sai do nú cleo é so constituída por sequencias de bases funcionais,
ou seja, só possui ezõ es.

∙ Traduçã o de RNA mensageiro a partir de DNA!


A traduçã o é um processo de síntese de péptidos a partir da leitura contida no RNA
mensageiro.
Do lado oposto ao RNA mensageiro, liga-se o RNA de transferência (anti codã o)
que transporta o aminoá cido complementar ao codã o.
O RNA pode ligar-se a vá rios ribossomas, o que permite formar vá rias proteínas
iguais e em simultâ neo.

∙ Mutaçõ es génicas!
A divisã o celular é um processo em que uma célula dá origem a duas células ou
quatro células e é importante para o crescimento celular e a formaçã o de novos
seres, está na base da reproduçã o dos seres vivos.
O DNA associa-se a proteínas formando os cromossomas.

∙ Reproduçã o assexuada!
É utilizada pelo os seres para produzir descendentes com a mesma informaçã o
genética num curto espaço de tempo.
Exemplos: Divisã o multiplica (plantas), fragmentaçã o (estrelas do mar), gemulaçã o
(leveduras), partenogénese (indivíduos formandos através de uma célula sexual
feminina nã o fecundada), esporulaçã o (formaçã o de esporos que vã o multiplicar-
se para formar um novo individuo).
A reproduçã o assexuada permite colonizar rapidamente um ambiente quando as
condiçõ es sã o adversas e nã o á tanto gasto de energia.

∙ Reproduçã o sexuada!
Envolve dois indivíduos e é responsá vel pela variabilidade interespecífica.
∙ Ciclo celular!
Tem a interfase e a mitose.
Na interfase, acontece a síntese de moléculas e organitos que serã o necessá rios na
mitose, que é a divisã o do DNA.
Na fase G1, realiza-se a duplicaçã o de centríolos, aparelhos de Golgi, bases
azotadas, açú cares, entre outros.
Na fase S, ocorre a duplicaçã o de DNA e o cromossoma passa a ser constituído por
dois cromatídios (braços).
Na fase G2, há formaçã o de biomoléculas, ATP e proteínas.
A fase mitó tica é constituída pela mitose e citocinese.

A mitose é constituída por 4 fases, que sã o:


 Pró fase, condensaçã o da cromatina, os cromossomas engrossam ficando
visíveis, os centríolos migram para os polos e começam a produzir
proteínas, formando o fuso acromá tico e à desintegraçã o da membrana
nuclear;
 Metá fase, os cromossomas dispõ em-se no equador da célula e os
cromatídios voltados para os polos, formam assim a placa equatorial;
 Aná fase, os tubos do fuso acromá tico encurtam e os cromatídios separam-
se entre cada um para o respetivo polo;
 Teló fase, descondensaçã o da cromatina, os cromossomas vã o ficar
invisíveis, desorganizaçã o do fuso acromá tico e formaçã o de uma nova
membrana nuclear. No final da teló fase, a célula possui dois nucelos.
Na citocinese, ocorre a divisã o da célula mã e em duas células filhas.
Na citocinese animal, a célula divide-se por estrangulamento de citoplasma.
Na citocinese vegetal, tem de ocorrer a migraçã o das vesículas do aparelho de Golgi
com celulose fosfolípidos e proteínas para o equador, para formar uma nova
parede e membrana celular.
Os seres multicelulares possuem nas suas células a mesma informaçã o genética.
Contudo, as células possuem funçõ es diferentes porque os genes tem expressã o
génica diferencial.

∙ Meiose!
A meiose é um processo de divisã o nuclear das células diploides em células
haploides, este processo permite a formaçã o de células sexuais e forma-se 4 células
diferentes, também é percebida de interfase; a meiose tem duas divisõ es:
 Reducimal, ou seja, os cromossomas dividem-se;
 Equacional, ou seja, á divisã o dos cromatídios.
Na primeira divisã o meió tica, ocorre a separaçã o dos cromossomas homó logos. As
fases da divisã o meió tica sã o:
 Pró fase 1, condensaçã o dos cromossomas, emparelhamento dos
cromossomas homó logos que formam tétradas, durante a condensaçã o os
cromossomas homó logos trocam segmentos de géneros o que aumenta a
variabilidade, isto chama-se crossingover e formaçã o do fuso acromá tico;
 Metá fase 1, os cromossomas homó logos dispõ em-se aleatoriamente no
equador da célula, os microtubos do fuso acromá tico ligam-se ao
centrobulo;
 Aná fase 1, os tubos do fuso acromá tico encurtam-se, separando os
homó logos para cada canto;
 Teló fase 1, descondensaçã o dos cromossomas, desaparece o fuso
acromá tico e à formaçã o de membrana nuclear, formando-se dois nú cleos
haploides;
 Pró fase 2, condensaçã o dos cromossomas, formaçã o do fuso acromá tico e
desorganizaçã o da membrana nuclear;
 Metá fase 2, os microtubos do fuso acromá tico ligam-se ao centrobulo;
 Aná fase 2, os tubos do fuso acromá tico encurtam-se fazendo com que os
cromatídios ascendam aos polos;
 Teló fase 2, descondensaçã o dos cromatídios, desorganizaçã o do fuso
acromá tico e organizaçã o do nú cleo.
Durante a meiose podem ocorrer erros que sã o as mutaçõ es e para evita-las
ocorre a regulaçã o proteica no final G1, no início da G2, na pró fase 1 e na
metá fase 2.
Existem dois tipos de mutaçõ es, as génicas, por alteraçõ es de bases, ou
cromossomá ticas, por alteraçã o dos cromossomas.

∙ Citocinese!
Na citocinese, acontece a divisã o do citoplasma em 4 células haploides.
Na célula animal, acontece devido ao estrangulamento do citoplasma; já na célula
vegetal acontece por fusã o das vesículas vigianas no equador ou nas paredes
celulares.

∙ Variabilidade génica!
Acontece ao crossingover na pró fase 1, a disposiçã o dos cromossomas homó logos
e dos cromatídios e á fusã o aleató ria dos gâ metas.

∙ Diferenças entre a mitose e a meiose!


Meiose Mitose
Forma-se 4 células Forma-se 2 células
Cromossomas homó logos e Cromossomas e cromatídios
cromatídios
Duas divisõ es Uma divisã o
∙ Ciclos de vida!

∙ Reinos!
Existem 5 reinos, estes sã o:
 Reino Animalia (Animais);
 Reino Fungi (Cogumelos e Leveduras);
 Reino Monera (Bactérias);
 Reino Plantae (Plantas);
 Reino Protista (Microconsumidores).

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