Resumos de Biologia e Geologia
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∙ A célula!
A célula é a unidade bá sica e fundamental de todos os organismos conhecidos.
A teoria celular caracteriza a célula das seguintes formas:
Sã o as unidades estruturais de todos os organismos, cada um é constituído
por uma ou mais; sã o envolvidas pela membrana celular e preenchidas com
uma soluçã o aquosa concentrada com substâ ncias químicas, o citoplasma.
No citoplasma, encontram-se diversos organitos, entre eles o material
genético, que pode ser disperso ou organizado no nú cleo;
As células sã o as unidades funcionais dos seres vivos – realizam um
conjunto de funçõ es vitais para os organismos, como trocar matéria e
energia no exterior, obter energia e produzir matéria orgâ nica;
Sã o unidades reprodutoras – sã o a menor porçã o de matéria viva com
capacidade de autoduplicaçã o independente, todas as células provêm de
células preexistentes;
Sã o unidades hereditá rias/genéticas – unidade de transmissã o de
características de todos os seres vivos de uma geraçã o para a seguinte, pois
a informaçã o genética encontra-se nas mesmas.
As células podem ser:
Procarióticas (células das bactérias e células das cianofíceas);
Eucarióticas (células animais, células vegetais e células dos fungos).
Nota: As cianofíceas sã o bactérias que obtêm energia através da fotossíntese.
As características das células procarió ticas sã o:
Organizaçã o celular simples;
Nã o possuem um nú cleo organizado e individualizado, o material genético
está disperso;
Os organitos nã o estã o envolvidos pela membrana. Nã o possuem
membrana nuclear, deixando o ADN disperso no citoplasma;
O ADN assume a forma de um anel, nã o associando as proteínas;
Incluem seres unicelulares ou coloniais.
As células eucarió ticas contêm as seguintes características:
Sã o complexas, maiores e mais recentes em comparaçã o á s procarió ticas;
Podem ser unicelulares ou pluricelulares;
Surgiram por aperfeiçoamento das células procarió ticas, sendo assim mais
evoluídas;
Apresentam uma grande variedade de organitos membranosos;
Possuem um nú cleo individualizado, delimitado por um invó lucro nuclear
membranoso;
O ADN está associado a proteínas.
∙ Transportes membranares!
O transporte está dividido no Transporte Mediado e no Transporte Não
Mediado.
Transporte mediado: Difusã o facilitada e Transporte ativo;
Transporte nã o mediado. Difusã o simples e Osmose.
O transporte ativo utiliza energia; a difusã o simples, a difusã o facilitada e a osmose
utilizam a pressã o e concentraçã o.
A á gua desloca-se do meio hipotónico para o meio hipertónico, isto deve-se
porque o meio hipotó nico ter poucos sais e muita á gua.
Exemplo: O só dio desloca-se do meio hipertó nico para o meio hipotó nico,
porque tem de atingir o equilíbrio.
O meio isotónico tem a mesma concentraçã o de solutos e á gua; as substâ ncias
continuam-se a deslocar, mas mais lento.
As células podem ser classificadas por: plasmólise, normal e turgida.
A osmose é o movimento da á gua através da membrana, a á gua desloca-se do lado
que tem menor concentração de soluto, meio hipotónico, para o com maior
concentração de soluto.
Pressão osmótica = pressão exercida pela água.
Uma soluçã o hipertó nica tem grande concentração de soluto e uma pressão
osmótica elevada.
A difusã o simples é o movimento de pequenas moléculas, CO2 ou O2, das regiõ es
mais concentradas para as menos concentradas. As moléculas difundem-se
pela biocamada fosfolipídica, pois sã o apolares/hidrofóbicas.
A difusã o facilitada é o movimento a favor do gradiente de concentraçã o e usa
proteínas transportadas – permeases. Durante este transporte, a velocidade
estabiliza, sempre que as proteínas estã o ocupadas.
O transporte ativo é o movimento contra o gradiente de concentração, requer
energia.
A osmose, a difusã o simples e a difusã o facilitada e o transporte ativo sã o
transporte de pequenas moléculas; pode realizar:
Endocitose (pinocitose e fagocitose);
Exocitose.
Ingestã o;
Digestã o; Intracelular e extracelular.
Absorçã o.
O xilema é constituído por células mortas, a maior parte, e por uma célula viva, que
sã o:
Elementos dos vasos;
Traqueídos;
Fibras lenhosas;
Parênquima lenhoso (célula viva).
A circulaçã o no xilema é facilitada por:
Ausência de conteú do nas células;
Disposiçã o das células sem paredes transversais;
Paredes espessas com lenhina, que impedem o colapso das células e
suportam a pressã o osmó tica;
Tamanho reduzido.
O floema é responsá vel pelo transporte de matéria orgânica, água e sais
minerais, ou seja, seiva floémica ou elaborada.
O floema é constituído por células vivas, que sã o:
Tubos crivosos (paredes transversais perfuradas);
Células de companhia;
Parênquima floémico;
Fibras floémicas.
A difusã o de CO2 para dentro da folha, e de O2 e H2O para o exterior é
essencialmente realizada na folha, numa estrutura específica, o estoma.
Transpiraçã o Mais pressã o osmó tica no mesó filo Passagem de á gua do caule
para a folha Passagem da á gua da raiz para o caule Passagem de á gua do solo
para a raiz
∙ Transporte no floema!
O principal ó rgã o fotossintético é as folhas, onde ocorre fotossíntese e produz-se
glicose. A glicose pode ser transformada em sacarose (açú car) e amido, que vai
principalmente para as frutas e para as raízes.
A fotossíntese dá -se num tecido, denominado parênquima clorofilino; a glicose
ou sacarose formada é enviada para o floema e acumula-se, ou seja, a
glicose/sacarose é transportada por:
Transporte ativo, onde à um aumento da pressã o osmó tica e a á gua
desloca-se para as células vizinhas.
Nos ó rgã os de consumo, a sacarose volta a ser convertida em glicose, que é usada
na produção de energia (a sacarose/glicose causa uma diminuição da pressão
osmótica e as células deslocam-se para as células vizinhas).
O transporte do floema dá -se em todas as direçõ es.
∙ Transporte nos animais!
Envolve trocas entre o meio interno e externo; Há animais sem sistema de
transporte, outros com sistema de transporte aberto e outros com sistema de
transporte fechado.
Um sistema de transporte fechado é mais eficiente ao realizar trocas gasosas e
assegura a manutenção do equilíbrio ou homeostasia.
Os sistemas de transporte contêm um sistema de vasos, um fluído e um órgão
propulsor. As hidras e as planá rias por serem simples, não possuem sistema de
transporte, realizando as trocas de célula a célula.
Os insetos possuem um sistema de transporte aberto, constituído por um
coração tubular, vasos e hemolinfa (fluído). A hemolinfa é enviada pelo coração
para os vasos e estes enviam-no para o meio intersticial ou lacunas, onde se
realizam as trocas e a hemolinfa retorna ao coração.
Da minhoca para os outros grupos, o sistema de transporte é fechado, existe um
fluído, um coração e vasos sanguíneos. O coraçã o da minhoca possuí arcos
aórticos que enviam o fluído para as artérias, estas ramificam-se em capilares
onde se realizam as trocas e o fluido regressa ao coração através de veias.
O sistema de transporte dos vertebrados possui um coração, vasos sanguíneos e
o fluído é o sangue.
O coraçã o dos peixes possui apenas 2 cavidades, uma aurícula e um ventrículo, o
sangue venoso entra no coraçã o pela aurícula e é enviado para o ventrículo e segue
por artérias até à s branquias, onde se dá a oxidação do sangue e depois das
brâ nquias, o sangue arterial é enviado para todo o organismo. Nos peixes, a
circulaçã o é simples, porque só circula sangue venoso no coraçã o.
O coraçã o dos anfíbios e dos répteis possuem apenas 3 cavidades, 2 aurículas e
um ventrículo; no ventrículo ocorre a mistura parcial do sangue venoso e
arterial, uma vez que o ventrículo contrai alternadamente, ficando sangue no
mesmo. A circulaçã o é dupla incompleta porque na aurícula direita circula
sangue arterial, na aurícula esquerda circula sangue venoso e no ventrículo os
sangues juntam-se.
O crocodilo, as aves e os mamíferos possuem um coraçã o com 4 cavidades, 2
aurículas e 2 ventrículos; do lado esquerdo circula sangue arterial e do lado
direito circula sangue venoso, nã o havendo misturas. A circulaçã o é dupla
completa, porque os sangues nã o se juntam.
∙ Trocas gasosas nos animais!
As trocas podem ser por:
Difusã o direta, nã o há sistema de transporte nem superfícies respirató rias.
Difusã o indireta, há sistema de transporte e os gases sã o trocados por
superfícies respirató rias.
As superfícies respirató rias (traqueia, branquias e pulmões) sã o:
Hú midas;
Finas;
Muito vascularizadas, ou seja, muitos vasos;
A morfologia permite aumentar a á rea sem aumentar o volume, sendo por
isso que as mesmas sã o enroladas.
As vantagens das trocas gasosas no ar e na água sã o:
A á gua possui menor quantidade de oxigénio que o ar, sendo mais vantajoso
os animais terrestres terem maior quantidade de oxigénio disponível dos
que os animais aquá ticos;
A salinidade da á gua reduz a dissoluçã o de oxigénio;
A á gua dificulta as trocas de oxigénio.
As trocas gasosas podem ser através da pele, branquias, pulmões e a traqueia.
Nos peixes, as trocas gasosas ocorrem nas branquias, que sã o evaginações
(dobras para o exterior), graças ao mecanismo contracorrente, neste mecanismo
a á gua rica em oxigénio entra pela boca e segue até à s branquias e sai pelo
opérculo. O sangue flui em sentido oposto e contacta com á gua cada vez mais rica
em oxigénio.
Os anfíbios possuem branquias e trocas através da pele.
Os insetos possuem traqueias que se dividem em traquíolos e espiráculos, o ar
entra pelo os espirá culos, segue para as traqueias que estã o revestidas por quitina
Os pulmõ es sã o invaginações, dobras para o interior.
∙ Respiraçã o celular!
Esta reaçã o só ocorre em eucariontes porque os dois processos finais sã o na
mitocô ndria e necessita de oxigénio. Tem três etapas:
1. Formação do Acetil COa;
2. Ciclo de Krebs;
3. Cadeia respiratória.
A formaçã o de Acetil e o ciclo de Krebs é na matriz mitocondrial e a cadeia
respirató ria é na crista mitocondrial.
A mitocô ndria possui o seu pró prio ADN, que resulta da endossimbiose (relaçã o
de colaboraçã o obrigató ria entre dois organismos diferentes).
Entra Acetil COa para a matriz, onde ocorre o clico de Krebs. Este liga-se ao
oxaloacetato e liberta CO2. No final, ocorrem 2 ciclos de Krebs que produzem 2
ATPS, 2 FADH2, 6 NADH e 4 CO2.
Na teoria semiconservativa, cada cadeia filha do DNA é constituída por uma cadeia
de DNA anterior e outra cadeia de DNA nova.
Na teoria conservativa, uma molécula é o DNA anterior e outra molécula é formada
por DNA novo.
Na teoria dispersiva, as duas moléculas formadas sã o constituídas por fragmentos
da cadeia pai e por novas cadeias.
∙ Características da replicaçã o!
A replicaçã o pode ser semiconservativa, dá -se em dois sentidos, um de 5 linha para
3 linha (contínua) e outra de 5 linha para 3 linha (descontínua).
As etapas da replicaçã o sã o:
Iniciaçã o (desnaturaçã o das pontes de hidrogénio entre bases azotadas);
Formaçã o da forquilha, garfo de replicaçã o;
Desilicoidizaçã o (o DNA transforma-se em moléculas lineares e depois dá -
se o alongamento).
∙ Síntese proteica!
DNA (Nú cleo) Pré-RNA mensageiro (Nú cleo), fica menor, formando o RNA
mensageiro RNA mensageiro (sai do Nú cleo e vai para os ribossomas) RNA
ribossó mico RNA transferência Aminoá cido Proteína (ligam-se sempre
por complementaridade de bases).
Tripleto: conjunto de 3 nucleó tidos que codificam o aminoá cido e existe no DNA.
Codã o: existe no RNA e é constituído por 3 nucleó tidos complementares do
tripleto. O antigo codã o existe no RNA de transferência e sã o 3 nucleó tidos
complementares do RNA mensageiro, ou seja, os antis codõ es sã o iguais aos
tripletos à exceçã o que o tripleto tem timina e o anti codã o tem uracilo.
O tripleto AUG codifica o aminoá cido metionina e funciona como codã o de
iniciaçã o.
Os tripletos UAG, UGA e UAA sã o codõ es de finalizaçã o, nã o codificam aminoá cidos.
Como as quatro bases combinam-se entre si é possível encontrar 64 tripletos que
codificam os 20 aminoá cidos; diz-se que o có digo é universal, é nã o ambíguo, ou
seja, um codã o corresponde a um aminoá cido e é redundante, ou seja, um
aminoá cido pode ser codificado por vá rios codõ es.
∙ Mutaçõ es génicas!
A divisã o celular é um processo em que uma célula dá origem a duas células ou
quatro células e é importante para o crescimento celular e a formaçã o de novos
seres, está na base da reproduçã o dos seres vivos.
O DNA associa-se a proteínas formando os cromossomas.
∙ Reproduçã o assexuada!
É utilizada pelo os seres para produzir descendentes com a mesma informaçã o
genética num curto espaço de tempo.
Exemplos: Divisã o multiplica (plantas), fragmentaçã o (estrelas do mar), gemulaçã o
(leveduras), partenogénese (indivíduos formandos através de uma célula sexual
feminina nã o fecundada), esporulaçã o (formaçã o de esporos que vã o multiplicar-
se para formar um novo individuo).
A reproduçã o assexuada permite colonizar rapidamente um ambiente quando as
condiçõ es sã o adversas e nã o á tanto gasto de energia.
∙ Reproduçã o sexuada!
Envolve dois indivíduos e é responsá vel pela variabilidade interespecífica.
∙ Ciclo celular!
Tem a interfase e a mitose.
Na interfase, acontece a síntese de moléculas e organitos que serã o necessá rios na
mitose, que é a divisã o do DNA.
Na fase G1, realiza-se a duplicaçã o de centríolos, aparelhos de Golgi, bases
azotadas, açú cares, entre outros.
Na fase S, ocorre a duplicaçã o de DNA e o cromossoma passa a ser constituído por
dois cromatídios (braços).
Na fase G2, há formaçã o de biomoléculas, ATP e proteínas.
A fase mitó tica é constituída pela mitose e citocinese.
∙ Meiose!
A meiose é um processo de divisã o nuclear das células diploides em células
haploides, este processo permite a formaçã o de células sexuais e forma-se 4 células
diferentes, também é percebida de interfase; a meiose tem duas divisõ es:
Reducimal, ou seja, os cromossomas dividem-se;
Equacional, ou seja, á divisã o dos cromatídios.
Na primeira divisã o meió tica, ocorre a separaçã o dos cromossomas homó logos. As
fases da divisã o meió tica sã o:
Pró fase 1, condensaçã o dos cromossomas, emparelhamento dos
cromossomas homó logos que formam tétradas, durante a condensaçã o os
cromossomas homó logos trocam segmentos de géneros o que aumenta a
variabilidade, isto chama-se crossingover e formaçã o do fuso acromá tico;
Metá fase 1, os cromossomas homó logos dispõ em-se aleatoriamente no
equador da célula, os microtubos do fuso acromá tico ligam-se ao
centrobulo;
Aná fase 1, os tubos do fuso acromá tico encurtam-se, separando os
homó logos para cada canto;
Teló fase 1, descondensaçã o dos cromossomas, desaparece o fuso
acromá tico e à formaçã o de membrana nuclear, formando-se dois nú cleos
haploides;
Pró fase 2, condensaçã o dos cromossomas, formaçã o do fuso acromá tico e
desorganizaçã o da membrana nuclear;
Metá fase 2, os microtubos do fuso acromá tico ligam-se ao centrobulo;
Aná fase 2, os tubos do fuso acromá tico encurtam-se fazendo com que os
cromatídios ascendam aos polos;
Teló fase 2, descondensaçã o dos cromatídios, desorganizaçã o do fuso
acromá tico e organizaçã o do nú cleo.
Durante a meiose podem ocorrer erros que sã o as mutaçõ es e para evita-las
ocorre a regulaçã o proteica no final G1, no início da G2, na pró fase 1 e na
metá fase 2.
Existem dois tipos de mutaçõ es, as génicas, por alteraçõ es de bases, ou
cromossomá ticas, por alteraçã o dos cromossomas.
∙ Citocinese!
Na citocinese, acontece a divisã o do citoplasma em 4 células haploides.
Na célula animal, acontece devido ao estrangulamento do citoplasma; já na célula
vegetal acontece por fusã o das vesículas vigianas no equador ou nas paredes
celulares.
∙ Variabilidade génica!
Acontece ao crossingover na pró fase 1, a disposiçã o dos cromossomas homó logos
e dos cromatídios e á fusã o aleató ria dos gâ metas.
∙ Reinos!
Existem 5 reinos, estes sã o:
Reino Animalia (Animais);
Reino Fungi (Cogumelos e Leveduras);
Reino Monera (Bactérias);
Reino Plantae (Plantas);
Reino Protista (Microconsumidores).