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PPP 2022

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Centro de Educação Infantil Maria Aurila Pequeno Vidal

Rua Luiz Ferreira Rolim, S/N – Orós (CE)

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ORÓS – CE

2022
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

NOME: Centro de Educação Infantil Maria Aurila Pequeno Vidal

ENDEREÇO: Rua Luiz Rolim, S/N

BAIRRO: Centro

CNPJ: 11.070.338.0001 – 36

CÓDIGO DO INEP: 23222123

E-MAIL: ceimariaaurila@gmail.com

MODALIDADE DE ENSINO:

Crianças bem pequenas (02 e 03 anos)

Crianças pequenas (04 e 05 anos)


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 4
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA 5
2.1. BREVE HISTÓRICO........................................................................................ 5
2.2. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR .......................................................................... 6
2.3. PROPOSTA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................... 7
2.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS RECURSOS HUMANOS .......... 35
2.5. ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA ................................................ 39
3. DIAGNÓSTICO DE INDICADORES EDUCACIONAIS ............................. 39
4. PROPÓSITO, VISÃO, PRINCIPIOS E 40
VALORES .........................................
4.1. PROPÓSITO E VISÃO DA COMUNIDADE ................................................ 40
4.2. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ESCOLA E VALORES .................................... 40
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO, PRÁTICA E BASES LEGAIS ............... 41
5.1. MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA ................................................................... 42
5.2. PROJETOS VIVENCIADOS PELA ESCOLA ............................................... 42
6. APRESENTAÇÃO DOS OBJETIVOS E PLANO DE AÇÃO ...................... 42
7. AVALIAÇÃO ................................................................................................. 44
7.1. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM ............... 44
7.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .......................... 44
1. INTRODUÇÃO
A Educação Infantil tem passado por grandes transformações nos últimos anos. As
políticas públicas desenvolvidas baseadas nos direitos das crianças com o aprofundamento
nos estudos sobre a infância e as novas concepções de Educação Infantil têm sido de grande
relevância. A integralização com analise nas experiencias e os saberes das crianças se
materializam através da construção, execução e avaliação do projeto político pedagógico.
Para isso é preciso pensar sobre nossa realidade, definir os rumos, os embasamentos
teóricos, o que diz legislação em vigor, para com isso traçar os objetivos e ações que a escola
pretende executar em prol do atendimento educacional de qualidade.
O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo retratar a realidades do CEI Maria
Aurila Pequeno Vidal nos seus aspectos políticos e pedagógicos, visando novas perspectivas
para esta modalidade de ensino baseado nos eixos estruturantes propostos pela BNCC e
DCRC.
Assim o Projeto político Pedagógico compõe-se inicialmente da contextualização
histórica e organização da escola, onde se registra seus dados, sua estrutura e suas formas de
atendimento e proposta e organização curricular. No presente documento estão inseridos os
campos de experiência: o eu, o outro e nós, corpo, gestos e movimentos, traços, sons, cores e
formas, escuta, fala, pensamento e imaginação, espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações os direitos de aprendizagem e desenvolvimento que são: conviver, brincar,
participar, explorar, expressar e conhecer-se e as competências gerais.
Em seguida está registrada a estrutura organizacional dos recursos humanos e a
estrutura física. Outro ponto registrado aqui é o diagnóstico da escola, propósito e visão da
comunidade princípios e valores. Em sequência está a fundamentação teórica bases legais
como também missão e visão da escola, projetos vivenciados pela a mesma os objetivos e
plano de ação. Enfim está registrado neste projeto a avaliação do conhecimento e
aprendizagem e a avaliação do projeto político pedagógico.
Vale salientar que o Projeto Político Pedagógico é de suma importância, pois toda
comunidade escolar toma conhecimento da realidade e define ações que serão executadas por
todos contribuindo de fato para qualidade do ensino ofertado.
Por isso, afirma Veiga (2007), que a luta da escola é para a descentralização em busca
de sua autonomia e qualidade (...) sendo uma oportunidade ímpar de a comunidade definir em
conjunto a escola que deseja construir.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTORICA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1. BREVE HISTÓRICO
A escola Maria Aurila Pequeno Vidal foi fundada com o objetivo de atender melhor a
demanda de crianças e unificar a Educação Infantil do município. A iniciativa deu-se no ano
de 1999 pelo prefeito da época, José Gabriel Bezerra Filho que resolveu ceder um prédio da
prefeitura para realizar o desejo da comunidade em dispor de uma escola voltada somente
para a Educação Infantil.
Sem nome definido a escola iniciou seus trabalhos no mesmo ano como Núcleo de
Educação Infantil localizado na Avenida Gabriel Bezerra, nº 28 Bairro Centro. Sob a direção
da professora Ana Maria Rolim e coordenador pedagógico de Kellis Gonçalves. No dia 28 de
junho, apresentou um requerimento solicitando ao prefeito José Gabriel Bezerra Filho que o
prédio onde funcionava o núcleo de Educação Infantil passasse a se chamar Maria Aurila
Pequeno Vidal.
A senhora Maria Aurila Pequeno Vidal foi uma incansável batalhadora pela melhoria
da Educação deste município, pois costumava dizer que a educação é a chave para o
desenvolvimento. Foi exemplo de dedicação, coragem e compromisso social. Todos que na
época faziam parte da escola ficaram honrados, em prestar essa homenagem a uma das
primeiras educadoras do município.
Localizada no centro da cidade a escola ganhou grandes proporções ao gosto da
comunidade oroense o que levou a escola a receber também alunos que residem em bairros
mais distantes, e sítios vizinhos contando com uma matricula de mais de 200 alunos
funcionando nos dois turnos, para crianças de 2 a 5 anos.
No decorrer dos anos, passaram por nossa escola grandes profissionais, que deram sua
contribuição para o seu desenvolvimento, como os antigos gestores Ana Maria Rolim e Kellis
Gonçalves, Darcia Costa e Deuzimar Avelino, Aglaeide Bezerra e Ana Cristina Ricarte, Isabel
Cristina Soares Bezerra, Carmem Silva Avelino, Marciana Nunes Pereira, Eliane Alves da
Costa Julião, Elenilda Batista Colaço e Maria Barbosa Clemente de Araújo e todos os
professores e demais funcionários, que permaneceram desde a sua fundação, fazendo a
história.
Em 24 de junho de 2016, a lei nº 75/2016 altera a nomenclatura da escola passando a
ter a sigla CEI (Centro de Educação Infantil antes de seu nome), ficando a partir desta data
CEI Maria Aurila Pequeno Vidal.

O CEI Maria Aurila Pequeno Vidal direciona seu trabalho, para os valores da
solidariedade, ética, respeito e justiça, oferecendo um ensino de qualidade.
Como as demais escolas, ela também enfrenta dificuldades com a indisciplina, falta de
participação de algumas famílias na vida escolar de seus filhos e problemas sociais. A maioria
das famílias são profissionais autônomos e de baixa renda, 60% delas são atendidas pelo
programa do governo federal bolsa família pois possuem meio salário mínimo.
A escola é o lugar onde os alunos passam muito de seu tempo logo precisa ser
agradável e bem estruturado. Pensando nisso, no ano de 2018,o prefeito Simão Pedro
proporcionou um melhor atendimento as crianças, o Prefeito Simão Pedro Alves
Pequeno ,afim de proporcionar um melhor ambiente para o acolhimento e desenvolvimento
das nossas crianças, cedeu o prédio onde funcionava a escola municipal Eliseu Batista, assim
como realizou algumas intervenções estruturais, como cobertura do pátio da escola,
construção de rampas, adequação de banheiros, construção de banheiro adaptado, pintura do
prédio centrais de ar em salas de aula. e reparos das instalações elétricas e hidráulicas e
instalações
O CEI Maria Aurila Pequena Vidal trabalha em parceria e integração com o conselho
escolar e comunidade, que espera uma educação de qualidade para todas as crianças,
professores qualificados, uma infraestrutura adequada proporcionando um trabalho
educacional com foco no desenvolvimento das crianças atendidas. O Projeto Político
Pedagógico da escola é uma ferramenta muito importante que norteia a realização desse
trabalho. Por isso, afirma Araújo (2002, p.21) que “o Projeto Político Pedagógico aponta um
rumo, uma direção, um sentido explicito para um compromisso estabelecido coletivamente”.
Hoje o CEI Maria Aurila Pequeno Vidal está localizado na Rua Luiz Ferreira Rolim,
s/n centro e apesar dessa localização a nossa unidade escolar atende não só as crianças do seu
entorno, mas, principalmente as que residem em bairros mais distantes, ilhas e zona rural do
município cujo deslocamento depende do ônibus escolar ou dos serviços de mototáxi.
A escola conta com a matrícula de crianças de 1 ano e 7 meses a 5 anos e 11 meses,
num total de 197 alunos, sendo crianças bem pequenas e crianças pequenas distribuídas em 11
turmas nos turnos manhã e tarde.
Atualmente a escola tem como diretora Erenisa Pereira Monteiro e as coordenadoras
Kaeline Custodio Pinheiro e Tuyra Augusto da Silveira Lima Verde que juntamente com 25
docentes, 3 auxiliares administrativo, 2 vigias,1 merendeira, 1 auxiliar de merendeira, 2
auxiliares de limpeza 6 cuidadores e 2 professores em tempo integral abrem suas portas com
compromisso e amor em prol do desenvolvimento e aprendizagem de nossas crianças.

2.2 - ORGANIZAÇÃO ESCOLAR


A organização escolar diz respeito às normas administrativo-pedagógico a serem
adotadas na Escola de Ensino Infantil Maria Aurila Pequeno Vidal em conformidade com as
demais diretrizes, seja no âmbito escolar, municipal, estadual ou federal.
Do calendário Escolar: O calendário preverá o ano em 04 períodos letivos, tendo no
mínimo 200 dias letivos, conforme LDB (Lei de Diretrizes e Base para a Educação). A carga
horária será de 20 horas semanais, sendo estabelecido um recesso de 15 dias no final do ano
letivo e 30 dias no mês de julho correspondente as férias anuais.
Sobre a matrícula o regimento determina:
Seção IV – Da Matricula
Art. 47 - A Matricula será realizada nas datas previstas no Calendário Escolar ou fora
da época, nos casos previstos, de acordo com as exigências de faixas etárias na Educação
Infantil.
Art. 48 - Não poderá ser negada Matricula ao aluno que atende as exigências legais,
desde que haja vaga disponíveis, por motivo de crença, raça ou de pensamento político,
filosófico ou econômico.
Art. 49 - Os alunos matriculados e frequentando regularmente, serão promovidos para
a etapa seguinte, devendo renovar matricula no prazo preestabelecido no Calendário Escolar
do ano letivo subsequente.
Art. 50 - A Matricula efetuada com documentação falsa ou adulterada será nula, sem
qualquer responsabilidade para a Escola.
Art. 51 - Para efetivação da Matricula será exigida a seguinte documentação:
a) Fotocópia da certidão de nascimento;
b) Fotocópia do Cartão do SUS;
c)Fotocópia do CPF;
d) Fotocópia de comprovante de residência;
e) 01 (uma) fotografia 3x4 recente.
f) Xerox do Cartão de Vacina ou Declaração do PSF.
Art. 52 - Havendo excedente do número de alunos conforme estabelecido nas
diretrizes da SEDUC e legislação vigente, terá que haver uma justificativa e uma
comprovação de que métodos, técnicas e recursos para ensino-aprendizagem em turmas
numerosas serão utilizados.
Art. 53 - A Matrícula será efetuada no período estabelecido no Calendário Escolar,
lavrando-se em livro específico para este fim, de acordo com a lei vigente.
Da matrícula: A matrícula na escola será feita nas datas previstas no calendário escolar
ou fora de época, nos casos previstos, de acordo com as exigências de faixa etária da
educação infantil. No ato da matricula será definido o número de alunos de cada turma, tendo
por base o documento “orientações pedagógicas 2019 – editado pela Secretaria da Educação
do Estado do Ceará:
 crianças bem pequenas – 15 crianças por professor.
 crianças pequenas – 20 crianças por professor.
A rotina diária deverá ser dinâmica e prazerosa buscando envolver todas as crianças
proporcionando o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social.
2.3 - PROPOSTA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A proposta curricular deverá atentar para uma concepção de criança enquanto sujeito
social e histórico que está inserido em uma sociedade na qual partilha de uma determinada
cultura. A criança é, portanto, profundamente marcada pelo meio social em que se
desenvolve. As novas perspectivas definem criança como um ser competente para interagir e
produzir cultura no meio em que vive. É o que afirma Vygotsky: “a interação social torna-se o
espaço de constituição e desenvolvimento da consciência de ser humano desde que nasce”. A
Infância é uma fase de desenvolvimento físico, intelectual e emocional do ser humano. É a
fase de aprender, de brincar, de imaginar, questionar, perceber-se no mundo. A educação
voltada para esse público deve estimular esse desenvolvimento nos seus diversos aspectos. É
o que define o artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB-9.394/96) que diz: “A educação
infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral
da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Assim a educação infantil
deve ter bem definidos o seu currículo e sua relação com o conhecimento, com o ensino e a
aprendizagem, assim como o papel do educador e da gestão escolar.
É importante também entendermos que tal currículo deve estar respaldado em uma
prática pedagógica que atenda a essa interação com o meio. Temos então que atentarmos para
uma visão construtivista acerca da construção do conhecimento, ou seja, faz-se necessário que
a criança interaja com o seu meio para auxiliar nessa construção.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação infantil nos direcionam alguns
princípios que devem estar presentes na base curricular de ensino para as crianças de creche e
pré-escola:
 Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade do
respeito ao bem comum;
 Princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática.
 Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da
diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Ainda sobre currículo, o regimento orienta:
Quando o ensino remoto for utilizado para o cumprimento das horas mínimas letivas, a
escola deverá priorizar os objetos de aprendizagem essenciais para cada série e componentes
curriculares de acordo com a Matriz dos Conhecimentos Básicos, de modo a possibilitar o
Continuum Curricular entre os anos letivos. (Parecer CEE nº 205/2020, Lei n° 14.040/2020).
A proposta curricular do CEI Maria Aurila Pequeno Vidal busca desenvolver o que
preconizam os documentos da BNCC e DCRC que definem os campos de experiências e os
direitos de aprendizagem. Além dos campos de experiências e dos direitos de aprendizagem
a BNCC e DCRC traz as 10 competências gerais.
OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS:
O eu, o outro e o nós – Corpo, gestos e movimentos, Traços, Sons, Cores e Formas,
Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação, Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e
Transformações.

A BNCC estabeleceu 10 competências gerais e o DCRC traz em seu texto. Neste


percurso, estas competências gerais integram-se à ação de cada componente curricular a
construção de conhecimentos com o desenvolvimento de habilidades e a formação de atitudes
e valores. (DCRC,2019)
COMPETÊNCIA 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
OBJETO DA COMPETÊNCIA: Conhecimento
QUE FAZER: Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital.
PARA QUÊ: Entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar com a
sociedade.
DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
Busca de Informação (Busca análise, respeito a normas de citação, uso ético).
Aplicação do conhecimento (Resumo, seleção, conexão, atribuição de significado.
Utilização do conhecimento para solucionar problemas diversos.
Aprendizagem ao longo da vida (Motivação, responsabilidade e autonomia para
aprender. Colaboração com a aprendizagem dos demais. Reconhecimento da importância do
conhecimento para a vida e para intervir na sociedade).
Metacognição Consciência sobre o que, como e por que aprender. Definição de
necessidades/metas e utilização de estratégias de aprendizagem adequadas. Avaliação do que
se aprende.
Contextualização sociocultural do conhecimento.
Discussão de ideias da realidade do aluno. Compartilhamento e construção coletiva de
conhecimento. Compreensão e respeito a valores, crenças e contextos sociais, políticos e
multiculturais que influenciam a produção do conhecimento.
NOTA: Com o uso de trabalhos em grupo e outras metodologias que explorem o
protagonismo do estudante, bem planejados e acompanhados pelo professor, no decorrer de
toda sua realização, efetivamente executado conforme a técnica estabelece, sem as distorções
usuais que traduzem atitudes comprometedoras da aprendizagem de valores saudáveis, as
subdimensiones se efetivarão com repercussão no desenvolvimento socioemocional do aluno.
COMPETÊNCIA 2:
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
OBJETO DA COMPETÊNCIA: Pensamento científico, crítico e criativo.
O QUE FAZER: Exercitar a curiosidade intelectual e utilizar as ciências com
criticidade e criatividade.
PARA QUÊ: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
CRIATIVIDADE
Exploração de ideias (Testagem, combinação, modificação e geração de ideias para
atingir objetivos e resolver problemas).
Conexões (Conexão entre ideias específicas e amplas, prévias e novas, a partir de
diferentes caminhos).
Criação de processos de investigação (Criação de planos de investigação para
pesquisar uma questão ou solucionar um problema).
Soluções (Questionamento e modificação de ideias existente e criação de soluções
inovadoras).
Execução (Experimentação de opções e avaliação de riscos e incertezas para colocar
ideias em prática).
PENSAMENTO CIENTÍFICO E CRÍTICO
Formulação de perguntas (Formulação de perguntas para garantir base sólida para a
investigação) Interpretação de dados (Interpretação de dados e informações com precisão,
posicionamento crítico a partir de critérios científicos, éticos e estéticos).
Lógica e raciocínio (Uso de raciocínio indutivo e dedutivo para analisar e explicar
recursos, soluções e conclusões de processos de investigação).
Desenvolvimento de hipóteses (Formulação de hipóteses. Explicação da relação entre
variáveis. Sustentação de raciocínio com intuição, observação, modelo ou teoria).
Avaliação do raciocínio e explicação de evidências (Análise de argumentos,
raciocínios e evidências.
Aprimoramento da lógica da investigação.
Síntese (Comparação, agrupamento e síntese de informações de diferentes fontes para
produzir conclusões sólidas e evitar erros de lógica).
NOTA: O uso do método científico em todas as suas etapas, nos diferentes
componentes curriculares, favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento
criativo. Constitui, portanto, procedimento fundamental apara o desenvolvimento desta
Competência Geral de n° 2. Também é muito importante que o professor se utilize da
Pedagogia da Pergunta, ou seja, responda perguntas dos alunos com outras perguntas. Vale
ressaltar que nesta concepção pedagógica ora proposta é preciso evitar dar respostas prontas.
Isto elimina a possibilidade de o aluno raciocinar.
COMPETÊNCIA 3:
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
OBJETO DA COMPETÊNCIA: Repertório Cultural
O QUE FAZER: Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais.
PARA QUÊ: Fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
REPERTÓRIO CULTURAL
Fruição (Fruição das artes e da cultura para vivenciar, compreender e valorizar sua
própria identidade e contextos sociais, culturais, históricos e ambientais), desenvolvendo
sentimento de pertencimento.
IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL
Expressão (Expressão de sentimentos, ideias, histórias e experiências por meio das
artes. Experimentação, documentação, apresentação, compartilhamento, revisão e análise de
obras criativas).
Investigação e identidade cultural (identificação e discussão do significado de eventos
e manifestações culturais e da influência da cultura na formação de grupos e identidades).
Consciência multicultural (Senso de identidade individual e cultural. Curiosidade,
abertura e acolhimento a diferentes culturas e visões de mundo).
Respeito à diversidade cultural (experimentação de diferentes vivências, compreensão
da importância e valorização de identidades, manifestações, trocas e colaborações culturais).
Mediação da diversidade cultural (reconhecimento de desafios e benefícios de se viver
e trabalhar em sociedades culturalmente diversas. Mediação cultural).
NOTA: A criação de oportunidades de fruição das artes e da cultura, bem como, de
expressão de sentimentos, ideias, etc. também colaboram no desenvolvimento de valores
éticos, estéticos e políticos, favorecendo as aprendizagens do respeito às diferenças, da
apreciação de produções artísticas diversificadas, da sensibilidade como instrumento de
compreensão do humano. Contribui, certamente, para a formação de pessoas mais humanas.
COMPETÊNCIA 4:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artísticas,
matemáticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
OBJETO DA COMPETÊNCIA: Comunicação
O QUE FAZER: Utilizar diferentes linguagens.
PARA QUE: Expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias, sentimentos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
COMUNICAÇÃO
• Escuta (Compreensão e processamento do que é dito por outras pessoas com atenção,
interesse, abertura, ponderação e respeito).
• Expressão (Expressão de ideias, opiniões, emoções e sentimentos com clareza.
Compartilhamento de informações e experiências com diferentes interlocutores. Domínio de
aspectos retóricos da comunicação verbal com garantia de compreensão do receptor).
• Discussão (Expressão de ideias originais com clareza, conectando-as com as ideias
de seus interlocutores e promovendo o entendimento mútuo. Utilização de perguntas/resumos
e análise de argumentos e evidências para preservar o foco do debate).
• Multiletramento (Comunicação por meio de plataformas multimídia analógicas e
digitais, áudio, textos, imagens, gráficos e linguagens verbais, artísticas, científicas,
matemáticas, cartográficas, corporais e multimodais de forma adequada).
NOTA: A utilização da comunicação como veículo de expressão não só de ideias,
mas de sentimentos e de produção de sentidos que gerem entendimento mútuo, faz da área das
linguagens um poderoso colaborador da formação integral pela amplitude dos espaços que
pode ocupar na construção de relações interpessoais construtoras de afetividade, paz, escuta
do outro, ética, solidariedade. A comunicação pode abrir caminhos que contribuam para
formar pessoas mais humanas e comprometidas com as questões sociais.

COMPETÊNCIA 5:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
• OBJETO DA COMPETÊNCIA: Cultura Digital
• O QUE FAZER: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma crítica,
significativa e ética.
• PARA QUÊ: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS
• Utilização de ferramentas multimídia e periféricos para aprender e produzir.
PRODUÇÃO MULTIMÍDIA
• Utilização de recursos tecnológicos para desenhar, desenvolver, publicar, testar e
apresentar produtos para demonstrar conhecimento e resolver problemas.
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
• Utilização de linguagens de programação para solucionar problemas.
DOMÍNIO DE ALGORITMOS
• Compreensão e escrita de algoritmos. Avaliação de vantagens e desvantagens de
diferentes algoritmos. Utilização de classes, métodos, funções e parâmetros para dividir e
resolver problemas.
VISUALIZAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
• Utilização de diferentes representações e abordagens para visualizar e analisar dados.
MUNDO DIGITAL
• Compreensão do impacto das tecnologias na vida das pessoas e na sociedade,
incluindo nas relações sociais, culturais e comerciais.
USO ÉTICO
• Utilização das tecnologias, mídias e dispositivos de comunicação modernos de forma
ética, comparando comportamentos adequados e inadequados.
NOTA: O protagonismo, o empreendedorismo social e a contextualização são
princípios que devem ser muito utilizados no desenvolvimento desta competência. Por isto, é
uma competência que tem ampla possibilidade de encontrar espaço nos diferentes
componentes curriculares, sobretudo, no tocante a ações voltadas para o acesso e
disseminação de informações, o aprofundamento do senso crítico e da ética, a produção de
conhecimentos e resolução de problemas.

COMPETÊNCIA 6:
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
• OBJETO DA COMPETÊNCIA: Trabalho e Projeto de Vida.
• O QUE FAZER: Valorizar e apropriar-se de conhecimentos e experiências.
• PARA QUÊ: Entender o mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à cidadania e
ao seu projeto de vida com liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
PROJETO DE VIDA
• Determinação (Compreensão do valor e utilização crítica de estratégias de
planejamento e organização, com estabelecimento e adaptação de metas e caminhos para
realizar projetos presentes e futuros. Manutenção de foco, persistência e compromissos)
• Esforço (Compreensão do valor do esforço e do empenho para alcance de objetivos e
superação de obstáculos, desafios e adversidades. Investimento na aprendizagem e no
desenvolvimento para melhoria constante. Construção de redes de apoio).
• Auto eficácia (Confiança na capacidade de utilizar fortalezas e fragilidades pessoais
para superar desafios e alcançar objetivos).
• Perseverança (Capacidade de lidar com estresse, frustração, fracasso, ambiguidades
e adversidades para realizar projetos presentes e futuros. Busca e apreciação de atividades
desafiadoras).
• Autoavaliação (Reflexão contínua sobre seu próprio desenvolvimento e sobre suas
metas e objetivos. Consideração de devolutivas de pares e adultos para análise de
características e habilidades que influenciam sua capacidade de realizar projetos presentes e
futuros).
• Compreensão sobre o mundo do trabalho (Visão ampla e crítica sobre dilemas,
relações, desafios, tendências e oportunidades associadas ao mundo do trabalho na
contemporaneidade. Identificação de espectro amplo de profissões e suas práticas.
Reconhecimento do valor do trabalho como fonte de realização pessoal e transformação
social).
• Preparação para o Trabalho (Análise de aptidões e aspirações para realizar escolhas
profissionais mais assertivas. Capacidade para agir e se relacionar de forma adequada em
diferentes ambientes de trabalho. Acesso a oportunidades diversas de formação e inserção
profissional. Estabelecimento de perspectivas para a vida profissional presente e futura).
NOTA: A elaboração do Projeto de Vida do aluno proporciona oportunidades para seu
autoconhecimento e para que faça escolhas adequadas em relação a suas aptidões e
aspirações. Favorece tomadas de decisão que implicam pensar o futuro, enquanto exercita seu
senso de criticidade e responsabilidade. É importante que a elaboração do citado projeto
promova inter-relações com as áreas das Linguagens e das Ciências Humanas, aprofundando
conhecimentos e habilidades específicas por meio de Projetos Integradores que possibilitem,
em especial, o exercício da determinação e do esforço para alcance de objetivos, sem perda da
ética.
COMPETÊNCIA 7:
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e
do planeta.
• OBJETO DA COMPETÊNCIA: Argumentação
• O QUE FAZER: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis
• PARA QUÊ: Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
comuns, com base em direitos humanos, consciência socioambiental, consumo responsável e
ética.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
ARGUMENTAÇÃO
• Afirmação argumentativa (Desenvolvimento de opiniões e argumentos sólidos, por
meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis para o interlocutor).
• Inferências (Desenvolvimento de inferências claras, pertinentes, perspicazes e
originais).
• Confronto de pontos de vista (Expressão de pontos de vista divergentes com
assertividade e respeito. Escuta e aprendizagem com o outro).
CONSCIÊNCIA GLOBAL
• Perspectiva global (Interesse e exploração de questões globais, compreendendo as
interrelações entre problemas, tendências e sistemas ao redor do mundo).
• Consciência socioambiental (Reconhecimento da importância, visão sólida e atitude
respeitosa em relação a questões sociais e ambientais. Engajamento na promoção dos direitos
humanos e da sustentabilidade social e ambiental).
NOTA: Todos os componentes curriculares devem comprometer-se com o
desenvolvimento desta competência. O poder de argumentação, a habilidade de fazer
inferências são caminhos para aprofundamento do raciocínio lógico e, consequentemente,
para facilitar a efetivação de aprendizagens, o grande objetivo de toda a ação curricular. É
essencial, contudo, a vivência do respeito a pontos de vista divergentes, como meio de formar
o educando em valores sociais necessários à boa convivência humana. Como extensão desta
formação, que se atente para a sustentabilidade social e ambiental.
COMPETÊNCIA 8:
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
• OBJETO DA COMPETÊNCIA: Autoconhecimento e Autocuidado.
• O QUE FAZER: Conhecer-se, compreender-se na diversidade humana e apreciar-
se.
• PARA QUÊ: Cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e
as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO
• Autoconsciência (Consciência coerente e integrada sobre si mesmo e sobre como sua
identidade, perspectivas e valores influenciam sua tomada de decisão).
• Autoestima (Compreensão e desenvolvimento de pontos fortes e fragilidades de
maneira consciente, respeitosa, assertiva e constante para alcançar realizações presentes e
futuras).
• Autoconfiança (Utilização de seus conhecimentos, habilidades e atitudes com
confiança e coragem para aprimorar estratégias e vencer desafios presentes e futuros).
• Equilíbrio emocional (Reconhecimento de emoções e sentimentos, bem como da
influência que pessoas e situações exercem sobre eles. Manutenção de equilíbrio em situações
emocionalmente desafiadoras).
• Saúde e desenvolvimento físico (Avaliação de necessidades e riscos relativos à
saúde, com incorporação de estratégias para garantir bem-estar e qualidade de vida.
Capacidade de lidar com mudanças relativas ao crescimento).
• Atenção plena e capacidade de reflexão (Manutenção de atenção. Reflexão sobre a
sua própria maneira de pensar).
NOTA: Autoconhecer-se e autocuidar-se são habilidades indispensáveis a todas as
pessoas, como elementos de cuidado com a saúde e busca de qualidade de vida. Precisam de
oportunidades para seu desenvolvimento e aprendizagem, merecendo atenção especial para o
equilíbrio emocional. Tais oportunidades devem ser criadas como parte de metodologias
COMPETÊNCIA 9:
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
• OBJETO DA COMPETÊNCIA: Empatia e Cooperação.
• O QUE FAZER: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação.
• PARA QUÊ: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade, sem preconceitos de qualquer
natureza.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
EMPATIA
DIÁLOGO E COOPERAÇÃO
COLABORAÇÃO
• Valorização da diversidade (Reconhecimento, valorização e participação em grupos
e contextos culturalmente diversos. Interação e aprendizado com outras culturas. Combate ao
preconceito e engajamento de outros com a diversidade).
• Alteridade (reconhecimento do outro) Compreensão da emoção dos outros e do
impacto de seu comportamento nos demais. Relativização de interesses pessoais para resolver
conflitos que ameaçam a necessidade de outros ou demandam conciliação.
• Acolhimento da perspectiva do outro (Compreensão de motivações e pontos de vista
do outro. Atuação em favor de outras pessoas e comunidades).
• Diálogo e convivência (Utilização de diálogo para interagir com pares e adultos.
Construção, negociação e respeito a regras de convivência para melhoria do ambiente).
• Trabalho em equipe, planejando, tomando decisão e realizando ações e projetos de
forma colaborativa.
NOTA: Esta competência de nº 9 deve ser entendida como a essência de um projeto
formativo de ser humano comprometido com uma sociedade caracteristicamente humana e
voltado para a paz. Todos os componentes curriculares, por sua vez, devem comprometer-se
com o seu desenvolvimento, em razão do que devem adotar metodologias de trabalho que,
enquanto promovem a aprendizagem dos conhecimentos próprios, favorecem o exercício do
diálogo, da cooperação, do respeito ao outro, da ética
COMPETÊNCIA 10:
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
• OBJETO DA COMPETÊNCIA: Responsabilidade e Cidadania.
• O QUE FAZER: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação.
• PARA QUÊ: Tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários natureza.
DIMENSÕES E SUBDIMENSÕES
RESPONSABILIDADE
VALORES
• Incorporação de direitos e responsabilidades (Posicionamento sólido em relação a
direitos e responsabilidades em contextos locais e globais, extrapolando interesses individuais
e considerando o bem comum).
• Tomada de decisões (Tomada de decisão de forma consciente, colaborativa e
responsável). • Ponderação sobre consequências (Consideração de fatores objetivos e
subjetivos na tomada de decisão, com avaliação de consequências de suas ações e de outros).
• Análise e incorporação de valores próprios (Identificação e incorporação de valores
importantes para si e para o coletivo. Atuação com base em valores pessoais apesar das
influências externas).
• Postura ética (Reconhecimento e ponderação de valores conflitantes e dilemas éticos
antes de se posicionar e tomar decisões).
CIDADANIA
• Participação social e liderança (Participação ativa na proposição, implementação e
avaliação de solução para problemas locais, regionais, nacionais e globais. Liderança
corresponsável em ações e projetos voltados ao bem comum).
• Solução de problemas ambíguos e complexos (Interesse e disposição para lidar com
problemas do mundo real que demandam novas abordagens ou soluções).
NOTA: Com esta competência busca-se a consolidação da formação cidadã do aluno.
Por sua importância para a concepção de homem e sociedade pretendida, também requer seu
desenvolvimento como compromisso de todos os componentes curriculares. Cumpre destacar
que na formação cidadã sobressai a importância da atuação com foco no coletivo. Daí a
atenção à realização de trabalhos em grupo com o uso correto da metodologia, o que implica
aprender a ouvir, respeitar a ideia do outro, ser cooperativo, ético, solidário, pretender o
sucesso do coletivo considerando que os objetivos buscados são do grupo e que são esses
objetivos que unem os participantes do trabalho.
A partir dos pressupostos até aqui mencionados vale ressaltar que nessa perspectiva o
processo ensino-aprendizagem deve estar munido de significado, ou seja, é preciso que nossas
crianças tenham uma aprendizagem significativa, que de fato contribua para o seu
desenvolvimento integral. Esta aprendizagem deve primar pelo diálogo, valorizando o que as
crianças já conhecem, permitindo descobrir e redescobrir outros conhecimentos,
caracterizando assim uma aprendizagem prazerosa e eficaz.
Nesse contexto cabe ao professor assumir a atribuição de cuidar e educar de forma
indissociável, principal função da educação infantil. Assim cuidar é se comprometer com o
outro, com a sua individualidade, é desenvolver atitudes, respeitando e valorizando outro. É
compartilhar é promover um clima de confiança entre a criança e o professor.
O professor de educação infantil além de manter uma relação de afeto com a criança,
deve ter conhecimento das teorias pedagógicas que colaboram diretamente para sua prática
em sala de aula. Para trabalhar com as crianças é preciso então ter atitudes éticas e estar
comprometido com o outro, interessando-se sobre o que a criança sente, pensa, o que conhece
sobre si e sobre o mundo, ampliando esses conhecimentos e habilidades de forma a favorecer
a sua independência e autonomia.
Faz-se necessário também que nessa visão se inclua o trabalho da gestão escolar, que
estar pautado nos princípios da democracia, da participação, da transparência. Tais
características devem estar em consonância com todos os outros segmentos da escola, para
então construir um elo onde o objetivo principal é a promoção de uma educação de qualidade
para todas as crianças.
PARECER CNE/CP Nº 19/2020-21 – LEI Nº 14.04, de 18 de agosto de 2020
Art. 16. Para a realização de atividades não presenciais na Educação Infantil, conforme
disposto no art. 2º da Lei nº 14.040/2020, as secretarias de educação e as instituições escolares
devem elaborar orientações/sugestões aos pais ou responsáveis sobre atividades que possam
ser realizadas com as crianças em seus lares, durante o período de isolamento social.
§ 2º Para as orientações aos pais ou responsáveis de crianças de Creche (0 a 3 anos),
devem ser indicadas atividades de estímulo, leitura de textos pelos adultos, brincadeiras,
jogos, músicas infantis, oferecendo-lhes algum tipo de orientação concreta, como modelos de
leitura em voz alta, em vídeo ou áudio, para engajar as crianças pequenas em atividades
lúdicas.
§ 3º Para crianças de Pré-Escola (4 e 5 anos), as atividades não presenciais devem
indicar atividades de estímulo, leitura de textos pelos pais ou responsáveis, desenho,
brincadeiras, jogos, músicas infantis e até algumas atividades em meios digitais quando for
possível, transformando os momentos cotidianos em espaços de interação e aprendizagem que
fortaleçam o vínculo e potencializem dimensões do desenvolvimento infantil que possam
trazer ganhos cognitivos, afetivos e de sociabilidade.

2.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS RECURSOS HUMANOS


O Centro de Educação Infantil Maria Aurila Pequeno Vidal desenvolve suas
atividades com a colaboração de 45 servidores, sendo 01 diretora, 02 coordenadoras, 25
docentes, 03 auxiliares de secretaria, 01 merendeira, 01 auxiliar de merendeira, 02 vigias e 02
auxiliares de serviços para limpeza e 6 cuidadores e 02 professores em tempo integral
O nível de escolaridade, o vínculo empregatício e a carga horária dos profissionais
estão descritos no quadro a seguir. Vale ressaltar que todos os profissionais que trabalham
nessa instituição primam por uma educação de qualidade tendo a criança como centro desse
processo.

NÚCLEO GESTOR
NOME NIVEL CARGO C/H VINCULO
Erenisa Pereira Monteiro N. Superior Diretora 200h Efetiva/Comis.
Carla Kaeline C. Pinheiro N. Superior Coord. Escolar 200h Comissionado
Tuyra Augusto da Silveira N. Superior Coord. Escolar 200h Comissionado
Lima Verde

QUADRO DO MAGISTÉRIO – 2022


NOME NIVEL CARGO C/H VINCULO
Superior Professora 100h Temporário
Anna Vladna de Lima Monte Médio Professora 100h Temporário
Superior Professora 100h Temporário
Superior Professora 200h Efetivo
Superior Professora 100h Temporário
Superior Professora 200h Efetivo
Jessica Lima Monte Médio Professora 100h Temporário
Médio Professora 100h Temporário
Médio Professora 200h Efetivo
Médio Professora 200h Efetivo
Médio Professora 200h Efetivo
Superior Professora 100h Temporário
Maria Leuda Máximo Lopes Médio Professora 100h Temporário
Maria Regilane Vicente Queiroz Superior Professora 200h Efetivo
Superior Professora 100h Efetivo
Maria Telma Rodrigues Médio Professora 100h Temporário
Médio Professora 200h Efetivo
Nádia Mendes Barroso Duarte Médio Professora 100h Temporário
Superior Professora 200h Efetivo
Rebeka Silva Parente Amorim Superior Professora 100h Temporário
Superior Professora 200h Efetivo
Rejane Costa Superior Professora 200h Efetivo
Médio Professora 200h Efetivo
Thais Paiva Martins Da Silva Médio Professora 100h Temporário
Médio Auxiliar de sala 200h Efetivo
Welika Roseno Candido Superior Professora 100h Temporário

QUADRO ADMINISTRATIVO/ AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS


NOME NIVEL CARGO C / H VINCULO
Francisco José Lima Bezerra Médio Vigia 200h Efetiva
Cleison Vigia
José Ângelo Feitosa Leite Superior Aux. 200h Efetiva
administrativo
Marta
Marcelia Sousa de Castro Médio Aux.de serv.gerais 100h Temporário
Regiana Custódio Monte Castro Médio Aux. de serv. 100h Temporário
gerias
Risalva Bento Nogueira Médio Aux. de serv. 200h Efetiva
gerias
Sávio Nattan Silva Moises Médio Aux. 100h Temporário
administrativo
Vera Lúcia Severo de Oliveira Médio Aux. de merendeira 200h Efetiva
Dantas

CUIDADORES
NOME NIVEL PROGRAMA CARGA
HORÁRIA
Maria Lucia Araujo Valentim Médio Cuidadores de criança 40 h
com deficiência
Edimar Médio Cuidadores de criança 40 h
com deficiência
Karina Superior Cuidadores de criança 40 h
com deficiência
Lorrane Médio Cuidadores de criança 40 h
com deficiência
Marina Silvestre de Lima Médio Cuidadores de criança 40 h
com deficiência
Alice Cuidadores de criança
com deficiência

PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL


NOME NIVEL PROGRAMA CARGA
HORÁRIA
Vitória Monalisa Médio Educação em Tempo 40 h
Integral
Karoline Médio 40 h

De acordo com as leis e Planos de carreira vigente, determina-se que os profissionais


que fazem a educação infantil possuam a seguinte formação:
Diretor Geral e Coordenador Pedagógico: Licenciatura Plena, experiência no
magistério e ainda pós-graduação em gestão escolar, no caso da função de Diretor.
Professor: De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases a formação exigida para atuação
do professor da Educação Infantil é Nível Médio na área do magistério.
Funcionários: de acordo com os critérios estabelecidos a função de serviços gerais
pode ser ocupada por pessoas que possuam o ensino fundamental e que tal função abrange os
serviços de vigia, merendeira e servente.
O Regimento Escolar determina as seguintes atribuições:
Compete ao Diretor geral:
a) Cumprir e fazer cumprir as determinações das autoridades escolares, as leis de
ensino vigentes:
b) Presidir todos os atos escolares;
c) Planejar atividades de ensino e administração escolar;
d) Supervisionar todas as atividades que se realizam na escola;
e) Distribuir funções, atribuir responsabilidades e delegar competências;
f) Aprovar o calendário das atividades escolares;
g) Assinar toda documentação escolar;
h) Aplicar medidas disciplinares as crianças. De acordo com as normas aprovadas pelo
Conselho e regimento escolar;
i) Representar a Unidade Escolar perante órgãos e entidades de ensino;
j) Organizar os arquivos de forma prática para que se possa consultá-lo eficientemente;
k) Manter atualizados os livros de registros, atas, ponto diário, ficha de professores,
alunos e funcionários;
l) Relacionar-se com o público de forma cortez;
m) Observar a assiduidade e pontualidade ao trabalho;
Compete ao Coordenador Pedagógico:
a) Substituir o Diretor Geral em suas ausências e impedimentos;
b) Assessorar o Diretor Geral em todas as tarefas administrativas;
c) Supervisionar, planejar, organizar, coordenar, controlar e avaliar as atividades
pedagógicas da escola;
d) Coordenar o planejamento, execução e avaliação dos recursos humanos, visando o
aperfeiçoamento dos mesmos;
e) Cuidar do bom andamento das atividades pedagógicas da escola;
f) Organizar e acompanhar a execução do calendário de atividades nas salas de aula;
g) Assessorar a direção no horário de entrada e saída dos alunos;
h) Assessorar, analisar e acompanhar o desenvolvimento da programação escolar com
os professores, quanto a adequação dos conteúdos programáticos, da metodologia do ensino,
dos instrumentos de controle, dos objetivos da unidade, do curso e das disciplinas, visando
sempre a aprendizagem;
i) Selecionar materiais pedagógicos que poderão ser aplicados em sala de aula;
j) Receber e analisar as atividades dos professores e providenciar sua reprodução;
k) Elaborar projetos pedagógicos para apoiar professores e alunos;
l) Promover oficinas, estudos e capacitações em serviço de forma a colaborar com a
formação continuada do professor;
Compete aos professores:
a) Planejar o trabalho docente adequado à realidade da Unidade Escolar e em
particular à sala que está lecionando;
b) Selecionar e organizar conteúdos;
c) Orientar a aprendizagem;
d) Acompanhar o desenvolvimento do aluno e o desempenho de suas atividades;
e) Agir com discrição na orientação dos alunos, respeitando sua fase de
desenvolvimento, sua personalidade, limitações e condições próprias de cada idade;
f) Registrar no diário de classe as presenças e faltas do aluno, bem como o conteúdo
ministrado nas aulas;
g) Executar o planejamento pedagógico proposto e desenvolver o conteúdo de seu
componente curricular de modo claro e interessante, envolvendo os alunos no processo
ensino-aprendizagem;
h) Manter o caderno de plano devidamente elaborado e em dia;
i) Responsabilizar-se pela avaliação e pelo aproveitamento pedagógico das crianças
dentro dos critérios estabelecidos.
j) Comprometer-se e portar-se integralmente de acordo com a proposta filosófica,
visando a formação de valores do educando;
k) Comparecer pontualmente e assiduamente à escola, mantendo em todos os
ambientes a ordem e a disciplina.
l) Comunicar com antecedência ao diretor ou ao coordenador os incidentes que, por
sua gravidade, requeiram providências especiais;
m) Participar, sempre que convocados, de solenidades cívicas, cursos, palestras,
reuniões e encontros pedagógicos;
n) Apresentar-se trajado de forma compatível ao exercício do magistério;
o) Participar dos colegiados existentes na escola, quando designados;
Compete aos funcionários:
Servente: efetuar a limpeza da escola e manter em ordem as instalações escolares;
efetuar outras tarefas que lhe forem determinadas dentro da sua área de trabalho; eleger
representante de sua categoria para participar do conselho escolar; tratar com gentileza e
cordialidade, docentes, discentes, diretor geral e coordenador pedagógico e comunidades
escolar.
Merendeira: Preparar e servir a merenda escolar, informar ao diretor qualquer
eventualidade no seu serviço; conservar o local de preparação da merenda em boas condições
de trabalho, mantendo a limpeza e arrumação constantemente; eleger representante de sua
categoria no Conselho escolar, tratar com gentileza e cordialidade todos que fazem parte da
escola;
Vigia: zelar pela segurança da escola no sentido de evitar incêndios, furtos, invasões
de estranhos e outros eventos que possam ocasionar perda ou danificação do patrimônio
público; executar outras tarefas decorrentes da função, segundo critério da direção; comunicar
à direção qualquer irregularidade ocorrida, para que sejam tomadas as dividas providências;
eleger representante de sua categoria no Conselho Escolar; tratar com gentileza e cordialidade
todos que fazem parte da escola.
Auxiliar Administrativo: executar os serviços gerais tais como a separação e
classificação de documentos e correspondência, transcrição de dados e prestação de
informações, datilografia de contas, minutas e outros textos e outras atividades inerentes ao
cargo.
2.5 ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA
A estrutura física do CEI Maria Aurila Pequeno Vidal apresenta condições razoável
para atender as crianças, favorecendo o sucesso escolar. Para garantir esse atendimento, a
escola conta com 5 salas de aula, 1 diretoria, 1 secretaria, 1 sala de professores, 1 cantina, 1
refeitório, 1 pátio coberto, 2 depósitos, sendo 1 para a merenda e outro para material didático,
1 banheiro para funcionários, 2 banheiros adaptados para criança, 1 banheiro para portadores
de necessidades especiais. A escola também dispõe de brinquedos, jogos e parquinho para o
atendimento das atividades lúdicas.
O espaço físico e os recursos materiais são elementos indispensáveis no processo
educativo.

3. DIAGNÓSTICO DE INDICADORES EDUCACIONAIS


Para auxiliar a elaboração do diagnóstico da Escola se deu com base no estudo do
documento intitulado de INDICADORES DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL,
cujo objetivo é promover uma autoavaliação da qualidade da educação ofertada. O referido
estudo foi feito com o núcleo gestor, professores, funcionários e conselho escolar.
Segundo o resultado desse estudo percebemos alguns pontos fracos :a falta de
acompanhamento de algumas famílias em relação a educação de seus filhos, ausência de
algumas famílias na escola e reuniões. No aspecto físico a escola precisa melhorar o forro de
duas sala de aula, o piso do refeitório e reformar a cozinha. Essas necessidades se deram por
conta da pandemia e a escola ficou um período fechada.
Vale salientar que no decorrer desses anos a escola conseguiu algumas melhorias que
podem ser consideradas como aspectos consolidados na dimensão espaços, materiais e
mobiliários: cobertura do pátio, construção de banheiros e refeitório, aquisição de um
bebedouro, 01 fogão, 02 TVs led, 02 centrais de ar, 01 micro-ondas, 02 armários de aço, 4
ventiladores,2 notebooks uma impressora e uma geladeira.
Um outro ponto forte é que temos uma gestão pautada nos princípios da democracia,
transparência e participação como também profissionais, que preza pelo sucesso das crianças.

4. PROPÓSITO, VISÃO, PRINCIPIOS E VALORES


4.1. Propósito e visão da comunidade
Que o CEI Maria Aurila Pequeno Vidal, tenha como diferencial condições físicas,
materiais pedagógicos para realizar um trabalho eficaz. Ressaltando que os professores sejam
capacitados, inovadores e interessados pelo desenvolvimento integral das crianças.
4.2. Princípios básicos da escola e valores
Toda ação educativa requer a elaboração de princípios norteadores embasados em
referências teóricas condizentes com essa ação educativa. Nesse contexto é importante que a
escola deixe explicito o que quer realizar, que sociedade queremos que as crianças estejam
inseridas, seus valores e sua cultura. Sabemos que a sociedade em que vivemos se apresenta
de forma desigual, temos diferenças econômicas, sociais e culturais entre seus membros. O
sistema econômico qual fazemos parte visa o lucro e acumulo de bens, estimulando o
individualismo o acesso desigual aos bens de consumo ofertados.
Princípios Básicos:
Dimensão Físico-estrutural
Envolver todos os segmentos da comunidade escolar na conservação e futuros
melhoramentos na estrutura física da escola.
Dimensão Pedagógica
Trabalhar objetivos que visem o desenvolvimento integral das crianças da creche e
pré-escola, respeitando seus limites e limitações.
Dimensão Administrativa
Desenvolver uma gestão democrática e transparente comprometida com a qualidade da
educação, buscando parcerias e melhorias para a creche e pré-escola empenhando-se nos
diversos trabalhos.
Dimensão Relacional
Clima de cooperação e parceria entre os segmentos da escola, boa convivência e
respeito mútuo, assumindo uma postura de compromisso e responsabilidade dos profissionais
de educação com a escola.
VALORES
Respeito: através de convívio respeitando as diferenças individuais de cada pessoa.
Ética: para as crianças entenderem desde cedo como agirem com os outros.
Solidariedade: para superar o egoísmo comum entre as crianças.
Participação: desde os primeiros anos é necessário que a criança seja capaz de
participar da vida em sociedade e identificar os elementos dessa sociedade que não estão
condizentes com a vida em comunidade, despertando assim a sua criticidade.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA E BASES LEGAIS
O CEI Maria Aurila Pequeno Vidal se apoia nas seguintes bases legais:
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI)
As diretrizes curriculares nacionais da educação infantil trazem a concepção de criança
como: sujeito histórico e de direitos, que nas interações relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade
produzindo cultura. (DCNEI 2010).
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) n°. 9394/1996
A Educação Infantil nos termos do Art. 29 da Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394/1996
tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológicos, intelectual e social, completando a ação da família e da
comunidade.
BNCC
Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências
gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos da aprendizagem e
desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças
aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as
convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam
construir significados sobre os outros e o mundo social e natural.
DCRC
Sob a intitulação de Documento Curricular Referencial do Ceará (DCDC), o
mesmo busca apontar caminhos para que o currículo das escolas cearenses seja vivo e
prazeroso, de modo a assegurar as aprendizagens essenciais e indispensáveis a todas as
crianças e adolescentes, cumprindo de forma efetiva com o compromisso assumido pelo
estado do Ceará que é o direito de aprender na idade certa. Com base no documento, as
redes de ensino e instituições escolares públicas e privadas contarão com uma referência
estadual para elaboração ou adequação de suas propostas pedagógicas.
5.1 - Missão e Visão da Escola
MISSÃO
Educar no sentido de proporcionar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens
orientadas de forma integrada que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades
infantis respeitando cada fase da sua infância.
VISÃO
Cuidar e educar de forma indissociável se comprometendo com o outro com a sua
individualidade, desenvolvendo atitudes de respeito e valor compartilhando e promovendo um
clima de confiança entre a criança e o professor.
5.2 Projetos Vivenciados pela Escola
Projeto volta às aulas
Projeto carnaval
Projeto Pascoa
Projeto água
Projeto dia das mães
Projeto meio ambiente
Projeto mês junino
Projeto folclore
Projeto município
Projeto semana do trânsito
Projeto semana da criança
Projeto alimentação saudável
Projeto natal
6. APRESENTAÇÃO DOS OBJETIVOS E PLANO DE AÇÃO
Objetivo geral
Promover uma educação de qualidade que contribua para o desenvolvimento integral
das crianças tendo como foco ações pedagógicas voltadas para o cuidar/educar de forma
indissociável.
Objetivos específicos
 Desenvolver uma rotina dinâmica garantindo os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento: conviver, brincar, explorar, expressar e conhecer-se.
 Acompanhar a frequência dos alunos evitando a evasão
 Oferecer formação continuada as professoras sobre a proposta pedagógica da
escola.
 Envolver a família na formação educacional de seus filhos.
 Proporcionar uma maior participação da comunidade fortalecendo a parceria
entre família e escola.
Plano de Ação
METAS AÇÕES METODOLOGIA PERÍODO RECURSOS RESPONSÁVEL
Capacitar professores sobre a Realizar encontro de Realizar o estudo de forma dinâmica Semestralmente Textos impressos no Equipe gestora
proposta pedagógica da formações Sobre a proposta na formação papel
escola A4 ,notebook,Datasho
w.
Fortalecer a participação da Realizar atividades que Planejar eventos que envolva alunos, Fevereiro, Junho, Materiais de acordo Equipe Gestora e
família e comunidade nas envolvam, escola, família e professores e família em Agosto e Dezembro com cada evento professoras
ações desenvolvidas pela comunidade (Seminário para apresentações bem como comemorar (computador,
escola. família, Dia D da família, a data específica .Trabalhar temas na Datashow, caixa de
Aniversário da escola, Convite roda de conversa que aborde a som, objeto de
à família para contar história proteção a criança. decoração e livros)
na sala de aula) Promover roda
de conversa.
Valorizar a cultura local Execução de aulas de campo Realizar visita aos pontos históricos Abril e setembro Ônibus escolar, caixa Equipe gestora e
para apresentação de locais do município. de som, microfone, professoras
histórico do município. Realizar eventos culturais com a notebook.
Participação dos alunos em participação das crianças.
eventos culturais.
Acentuar parceria entre Realizar atividade de higiene promover oficina de escovação com Bimestralmente. Caixa de som, Professores,
família, saúde e escola. bucal. o profissional da saúde. Semestralmente. microfone, Datashow, equipe gestora,
Promover reunião como Palestra com nutricionista. notebook, escovas de nutricionista,
nutricionista, pais e alunos Promover circuito de exercícios dente, creme dental e profissional da
visando incentivar uma físicos. equipamento para os saúde e educador
alimentação saudável. exercícios físicos. físico.
Trazer profissionais de
educação física para orientar
exercícios, evitando o
sedentarismo.
Monitorar a frequência Realizar atividades de Através de reuniões com a família e Bimestralmente Caixa de som Professoras e
escolar planejamento que possibilitem encontros pedagógicos. microfone ,Datashow equipe Gestora.
o acompanhamento da Através de fichas de Papel A4 e Diário
frequência acompanhamento. Realizar a
frequência no diário, Diário/
mensalmente
7 – AVALIAÇÃO
7.1 – Avaliação do desenvolvimento e aprendizagem
O processo avaliativo do CEI Maria Aurila Pequeno Vidal não tem como objetivo
selecionar, promover ou classificar, mas fazer uma reflexão sobre a prática pedagógica na
busca de melhores caminhos que favoreçam a aprendizagem das crianças.
Para Hoffmann (2013), abordar o tema “Avaliação e Educação Infantil” é bastante
complexo, porque não se pode deixar de articulá-lo a questões que lhe são pertinentes, tais
como a concepção de infância na atualidade, as teorias de construção do conhecimento, as
questões curriculares e a constituição do cenário educativo para crianças de zero a seis anos.
Ainda sobre avaliação Hoffmann(2013,p.13),afirma que avaliar não é julgar, mas
acompanhar um percurso de vida da criança, durante o qual ocorrem mudanças em múltiplas
dimensões com a intenção de favorecer o máximo possível seu desenvolvimento.
A construção de uma proposta pedagógica requer da escola uma tomada de decisão
também sobre como a mesma irá conduzir os processos de avaliação. Sabemos que para isso
precisamos nos deter a concepção de avaliação que a escola irá adotar. É preciso
principalmente entender a função da avaliação que no nosso entender serve como instrumento
para tentar melhorar aspectos que não estão indo bem e fortalecer ainda mais o que a escola
oferece que está bem. Assim precisaremos avaliar não só as crianças, mas a escola no geral
através dos documentos que a mesma possui.
A escola precisa em momentos de reuniões, estudos e capacitações planejar momentos
onde se possa avaliar toda a proposta pedagógica da escola, como a mesma está sendo
trabalhada e o que precisa ser alterado. Assim a escola estará oportunizando a pratica da
avaliação de forma a ajudar na sua caminhada rumo a um de trabalho de qualidade da
educação ofertada.
Faz necessário também que a escola promova momentos de avaliação dos Planos de
trabalho onde estão registrados os projetos pedagógicos. É importante que ao final de cada
projetos os professores possam registrar como foi a sua execução, seus pontos negativos e
positivos. Para isso a escola poderá elaborar um instrumental especifico para este fim.
De acordo com as orientações da Secretaria Municipal da Educação a escola irá
adotar o sistema de portfólios, que serão preenchidos em quatro períodos durante o ano letivo.
Vale ressaltar que os portfólios representam um forte instrumento de avaliação, pois neles
podemos registrar as aprendizagens o desenvolvimento e socialização das crianças. Essa
documentação como outros dados devem acompanhar a criança ao longo de sua trajetória na
educação infantil e ser entregue no ensino fundamental na matricula.
6.2 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico do CEI Maria Aurila Pequeno Vidal será avaliado
anualmente, envolvendo toda a comunidade: Núcleo Gestor, professores, funcionário, pais e
Conselho Escolar para verificação dos resultados das metas estabelecidas sendo revisto seus
objetivos, metas e propostas.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Brasília – DF, 2017

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


Infantil. 2010

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394/96.


Brasília. MEC, 1996

BRASIL – MEC. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/Ministério


da Educação. Secretaria de Educação Básica – Brasília, DF, 2006.

CEARÁ, Orientações Curriculares para a Educação Infantil. Secretaria de Educação do


Estado do Ceará. Fortaleza: SEDUC 2011

Documento Curricular Referencial do Ceará: educação infantil e ensino fundamental/


Secretaria Educação do Estado do Ceará – Fortaleza: SEDUC, 2019

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação e Educação Infantil. Um olhar sensível e


reflexivo sobre a criança.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma
construção possível. Campinas: Papirus, 1995.

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