ETP - Locação de Veículos
ETP - Locação de Veículos
ETP - Locação de Veículos
1. INTRODUÇÃO
Trata o presente de Estudo Técnico Preliminar necessário para assegurar a viabilidade da
contratação de determinada solução, mensurar os riscos, determinar estratégias, fornecer subsídios para a
elaboração do Termo de Referência e, bem como, definir um plano de sustentação para a solução
demandada.
O estudo aqui apresentado recai sobre a realização de licitação centralizada, para eventuais
e futuras contratações descentralizadas, em favor dos Órgãos e Entidades pertencentes ao Poder Executivo
Estadual, para a contratação de serviços de Locação de Veículos.
Trata-se de um modelo de serviço adotado de forma comum e habitual pela Administração
Pública do Estado do Rio de Janeiro, tendo obtido bons resultados para as Contratantes.
Em outras linhas, o presente Estudo Técnico Preliminar tem por finalidade avaliar o
histórico do modelo de Locação de Veículos atualmente em execução no Estado, observar as necessidades
dos órgãos integrantes do Poder Executivo, levantar os requisitos técnicos necessários para atender essas
necessidades, aferir as condições que o mercado oferece e, por fim, analisar a viabilidade da contratação
centralizada.
Assim, a delimitação da solução nos termos e condições estipulados, não é decisão de livre
arbítrio desta equipe. Aqui estão pautados elementos que, fundamentadamente, tem a capacidade e
potencial para, em tese, considerando o caso concreto, melhor atender ao Interesse Público.
1.1. Justificativa da Necessidade de Contratação
Nestas primeiras linhas, tem-se em vista que, para atender suas demandas operacionais e
administrativas, os órgãos da Administração Pública precisam movimentar pessoas e recursos.
No caso do Governo do Estado do Rio de Janeiro, servidores são transportados diariamente
para exercer atividades que vão desde fiscalizações, operações de urgência e emergência, até translado de
servidores para eventos profissionais, reuniões e para o transporte de materiais, para dar apoio às diversas
atividades desenvolvidas.
Essa diversidade de atividades implica em uma demanda por veículos de características
plurais, que é atendida, atualmente, por meio dos contratos de locação de veículos, aquisição de frota
própria, e, mais recentemente, pelo serviço de transporte remunerado privado individual denominado “RJ
Mobi”, além da contratação de condutores e fornecimento de combustíveis.
Ao fim, a contratação da solução estipulada tem o objetivo dar suporte aos trabalhos
administrativos dos Órgãos e Entidades que compõem o ERJ, de forma a possibilitar o cumprimento ágil e
eficiente dos trabalhos desenvolvidos.
1.2. Instrumentos de Planejamento
Em linhas iniciais, faz-se necessário arrolar que esta SUBLOG/SECCG, como Órgão
Central de Logística do ERJ, tem a prerrogativa de tomar as diligências indispensáveis a fim de dotar de
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2. ANÁLISE DE CENÁRIO
2.1. Levantamento das soluções do mercado
Neste tópico urge a importância de pesquisar e determinar as soluções capazes de atender
satisfatoriamente os ambientes produtivos que gozam os diversos setores de atuação deste Estado – que
estão alinhadas aos princípios e regras que regem a Administração.
Nossa investigação tem o condão de identificar empreendimentos possíveis de aproximar as
compras públicas da Administração Estadual às praticas adotadas pelo mercado, impondo inovações que
se fundamentam no principio da eficiência, imprimindo um uso racional dos recursos públicos.
Assim, em pesquisa sobre o panorama do mercado na internet, observou-se que, em matéria
de soluções para o serviço de transporte de servidores, a Administração Pública em geral costuma adotar
ao menos três modelos para execução deste serviço, são eles:
i. Aquisição de Veículos
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O transporte remunerado privado individual, por sua vez, é definido pela Política Nacional
de Mobilidade Urbana como: “serviço remunerado de transporte de passageiros, não aberto ao público,
para a realização de viagens individualizadas ou compartilhadas solicitadas exclusivamente por usuários
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previamente cadastrados em aplicativos ou outras plataformas de comunicação em rede” .
Neste modal, o contratante obtém acesso a sistema, através de plataforma web ou
aplicativo, por meio do qual poderá solicitar serviço de transporte a ser atendido por prestadores de serviço
de transporte cadastrados no sistema e que estejam mais próximos ao local onde foi feita a solicitação.
Tais modelos são vistos mais recentemente no âmbito da Administração Pública e, no caso
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do Estado do Rio de Janeiro, atualmente são objeto de procedimento licitatório próprio – RJ Mobi – que
objetiva a implementação de modelo híbrido de contratação de serviço de transporte de servidores, aliando
a locação de veículos e o transporte remunerado privado individual de passageiros, o que será melhor
explicitado adiante.
2.2. Avaliação comparativa (Benchmarking)
Com o objetivo de identificar a prática do mercado público quanto à locação de veículos,
foi realizada uma pesquisa de Benchmarking junto às principais fontes de informação sobre compras
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públicas, como o ComprasNet , a Bolsa Eletrônica de São Paulo e sites de Governos e Prefeituras, cujos
resultados serão apresentados nos tópicos a seguir.
Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de veículos com motorista
para o transporte de documentação interna, deslocamentos de autoridades, dirigentes, servidores em
serviço e transporte de pequenas cargas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no
Distrito Federal, Região do Entorno e demais localidades necessárias.
Franquia
Mensal
Quantidade (KM) Valor por
Item Descrição do Veículo
de Veículos KM
por carro
estimada
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Destaques:
a) A licitação é com disponibilidade do veículo com motorista 24 horas por dia, sem acréscimo no
custo contratual, visto que o valor é por km/rodado (franquia mensal).
b) O critério de julgamento adotado será o menor preço do quilômetro rodado.
c) O valor do quilômetro excedente não poderá ultrapassar a 70% do valor do quilômetro contratado
dentro da franquia de todos os veículos
d) Veículo com, no máximo, 1 ano de uso ou 10.000 km rodados, o que vier primeiro.
e) Definiu-se o prazo do contrato para 12 meses.
Preço
Valor
Quantidade Anual -
Item Descrição do Veículo por
de Veículos total do
veículo
lote
Destaques:
Objeto: Registro de Preços referente à contratação de empresa especializada para prestação de serviço
de transporte mediante locação de veículos automotores novos para transporte de pessoas e pequenas
cargas, sem condutor, sem fornecimento de combustível, com quilometragem livre, com seguro total
sem franquia, e com manutenção preventiva e corretiva, em atendimento às demandas dos órgãos e
entidades do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais e suas unidades, em todo território estadual,
para a prestação de serviços públicos permanentes ou de longa duração.
Preço
Valor
Quantidade Anual -
Item Descrição do Veículo por
de Veículos total do
veículo
lote
Veiculo servico,monovolume,standard,min,
R$
3 2.688 1800cc,07 lugares, min 106cv;04 portas;gps
2.449,24
localizador; ar condic; manutencao
Destaques:
a) Definiu-se que a ata seria sem motorista e com manutenção preventiva e corretiva incluída.
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Objeto: Locação de veículos automotores, sem motorista, nem combustível, pelo período de 12 (doze)
meses, para o transporte rodoviário de deputados e servidores da Câmara dos Deputados, em
atividades parlamentares e administrativas, em deslocamento no Distrito Federal e Entorno.
Destaques:
a) Após 2 (dois) anos de uso ou 50.000 (cinquenta mil) quilômetros rodados, prevalecendo o que
ocorrer primeiro, os veículos deverão ser substituídos por outros veículos de mesmas características e
especificações, respeitada a correspondência ano/modelo, em relação ao ano de troca.
b) Os veículos serão utilizados no regime de quilometragem livre.
c) Vigência de 1 ano.
Objeto: Prestação de serviço de transporte mediante locação de veículos, em caráter não eventual, sem
condutores, com fornecimento de combustíveis e manutenção preventiva e corretiva.
Preço Preço
Item Quantidade Unitário Anual
Descrição do Veículo por total
de Veículos carro
por mês
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Destaques:
a) Contrato 36 meses.
b) Assegurar que os veículos permaneçam à disposição do Contratante, durante a vigência do contrato,
em regime de tempo integral, ou seja, 24 (vinte e quatro) horas por dia nos 07 (sete) dias da semana,
não podendo ser utilizados para outros fins.
c) No ato da implantação do contrato, todos os veículos deverão ser novos, fabricados no ano da
assinatura do contrato e ter quilometragem máxima de 5.000 Km, podendo permanecer em atividade
até atingirem o limite de 36 (trinta e seis) meses contados da data de sua fabricação, quando deverão
ser substituídos por veículos também novos, fabricados no ano da substituição e ter quilometragem
máxima de 5.000 Km.
d) Caso ocorra excesso de quilometragem dos veículos, tal excesso não poderá ser superior à
quilometragem global da frota a ser contratada.
e) Definiu-se que os veículos, tipo Hatch e Sedan, teriam previsão de quilometragem média de 4.000
km/mês e inclusão de combustível e manutenção no contrato.
f) Fixou-se que os veículos Hatch e Sedan não teriam previsão de contratação com motorista no
contrato.
A última Ata de Registro de Preços para Locação de Veículos centralizada, foi realizada no
ano de 2015 (ARP SEPLAG nº 009/2015 – com validade até Fevereiro/2016), ao fim da qual havia a
previsão do início de uma nova ata para o segundo semestre de 2016, tendo sido iniciado processo
licitatório de registro de preços para locação de veículos (Processo nº E-01/004/1356/2015 - PERP n°
006/2016).
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O estudo realizado à época , em resumo, observou que seis órgãos realizaram contratações
para locação de veículos, totalizando R$ 6.891.158,56, levando em conta apenas os veículos que possuíam
base de comparação com os valores da ARP SEPLAG n° 009/2015 e da pesquisa de mercado do processo
nº E-01/004/1356/2015.
Esse total não considerou outros modelos de veículos que foram contratados no período e
também não há estimativa daqueles que os órgãos tenham deixado de contratar, apesar de existirem muitas
outras requisições abertas no SIGA, mas não concluídas.
Tal análise pode ser resumida pela figura 01, a seguir, que traz um quadro comparativo dos
valores globais das compras descentralizadas com as estimativas para compras centralizadas realizadas
naquele contexto. Os valores foram estimados considerando 02 cenários, quais sejam:
A estimativa para compras centralizadas com o melhor cenário se baseou nos preços
homologados no PERP SEPLAG n° 23/14, cuja homologação ocorreu num momento em que o Estado
vivia um momento financeiro mais favorável que o da pesquisa de mercado realizada no âmbito do
processo nº E-01/004/1356/2015 e, portanto, dificilmente os preços do referido processo ficariam menores
do que os homologados naquele Pregão.
Já o pior cenário para as compras centralizadas, considerou que os valores que viriam a ser
obtidos na etapa competitiva do pregão eletrônico do processo nº E01/004/1356/2015, seriam idênticos ao
valor de referência da pesquisa de mercado, i.e., sem sofrer nenhuma alteração durante a fase competitiva,
o que é um cenário extremo considerando a realidade das compras públicas.
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Não obstante, após analisar o PERP nº 06/2016, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de
Janeiro – TCE/RJ recomendou a suspensão do procedimento, ante as dificuldades financeiras enfrentadas
pela Administração Pública Estadual naquele período.
Por essa razão, em atendimento à recomendação da Corte de Contas, o Órgão Gerenciador,
à época SEPLAG, decidiu revogar, pelo período de três anos, a licitação para locação de veículos.
Passados os três anos, optou-se por retomar esta contratação, sob novo contexto.
Desse modo, após o fim da vigência da ARP nº 09/2015, os órgãos e entidades participantes
e aderentes à Ata optaram por manter seus contratos, por meio de renovações e aditivos, ou realizar novas
contratações de forma independente, sendo responsáveis diretamente pela gestão e fiscalização destes
contratos, motivo pelo qual não foi possível a este Órgão Gerenciador reunir dados precisos acerca de
todos os contratos de locação de veículos existentes no Estado.
Assim, para aferição da atual situação da frota locada na Administração Estadual, fez-se
5
necessária pesquisa na plataforma web do CTF , dispositivo que integra o antigo contrato de fornecimento
de combustíveis (Contrato nº 001/2014), por meio da qual foi possível extrair dados referentes à
quantidade de veículos locados no Estado, bem como estimar o desempenho atual da frota, em termos de
Km/L.
Como resultado, verificou-se que no período de agosto de 2018 a fevereiro de 2019, o
Estado do Rio de Janeiro utilizou 548 veículos locados, os quais perfizeram cerca de 1.277.370,39 km por
mês, com custo mensal aproximado de R$ 3.436.784,86. Ressalte-se que não foram considerados, nestes
valores, os veículos de grande porte, pick-ups e vans.
Cumpre informar que a demanda por serviços de transporte de passageiro é
complementarmente suprida pela contratação de serviços de abastecimento (em postos externos ou
internos) e contratação de motoristas (terceirizados ou integrantes da estrutura do governo).
O abastecimento dos veículos é atendido atualmente pela ARP 002/2019 e no caso dos
participantes do presente procedimento, a modalidade de abastecimento se concentra em postos externos.
O objeto também faz parte das categorias estratégicas centralizadas pela Subsecretaria de Logística.
Já a contratação de motoristas é feita tanto de forma centralizada quanto descentralizada,
a depender da necessidade e estrutura de cada órgão.
O objeto fora contratado por Ata de Registro de Preços no período de 2017 a 2018, através
da qual foram homologados os seguintes valores:
Valor
Item Fornecedora Quantidade
Homologado
EBEC 24
Serviço de Locação de Veiculo LOCACAO R$ 18.000,00
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Transporte de Passageiros - DE
Capacidade: 16 Passageiros, VEICULOS
Descrição: Tipo Van; Potencia S/A
110 ~ 130 CV; Combustível:
Diesel; 4 Portas Com Vidros,
Direção
Hidráulica/Eletroassistida; Ar
Condicionado; Carroceria
Monobloco Com Teto Elevado
em Chapa de Aço Automotivo,
Combustível: Sem
Fornecimento de Combustível,
Motorista: Sem Fornecimento
de Motorista - ID: 145730 -
Código do Item:
0667.001.0099
Serviços de Locação de
Veículos Tipo Pick-Up -
Descrição: Motor De 2.0l ~
3.2l, Potencia De 120 CV ~
200 CV, Combustível Diesel,
Tração 4x4, Cabine Simples,
Capacidade De Carga De 1000
~ 1500 Kg, Características 24 R$ 8.900,00
Adicionais: Conforme Termo
De Referencia. Sem
Fornecimento De Motorista;
Sem Fornecimento De
Combustível - ID: 110024 -
Código do Item:
0667.006.0017
Serviços de Locação de
Veículos Tipo Pick-Up -
Descrição: Motor de 2.0l ~
3.2l, Potencia De 100 CV ~
200 CV, Combustível Diesel,
Tração 4x4, Cabine Dupla, 4
Portas, Capacidade de Carga
de 1000 ~ 1500 Kg, 24 R$ 11.000,00
Características Adicionais:
Conforme Termo de
Referencia. Sem Fornecimento
de Motorista; Sem
Fornecimento de Combustível
- ID: 110023 - Código do Item:
0667.006.0016
24
Serviços de Locação de R$ 14.180,00
Veículos de Passeio -
Descrição: Contratação de
Empresa Especializada em
Serviços de Locação de
Veículos, Com Capacidade
para 07 (Sete) Passageiros
Incluindo o Motorista, Motor
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2.2.3. Consulta ao mercado
No caso sob análise, a consulta ao mercado foi feita, principalmente, por meio de
questionamentos elaborados em audiências públicas realizadas em 10/05/2017 e 21/06/2017, por meio das
quais foi esclarecido que, no mercado de locação de veículos, os contratados compram veículos zero
quilômetro para locarem para o Estado e, após um determinado período ou quilometragem rodada pelo
veículo, este é devolvido para a contratada que o revende para amortizar o valor da aquisição.
Assim, as empresas de locação obtém seu lucro através da fórmula: Valor de Aluguel +
Valor de Revenda – Valor de Compra = lucro. Esta lógica se repete não somente para os veículos de
pequeno porte, mas para os de grande e médio porte, desde carros populares até pick ups.
Entretanto, cabe destacar que a diferença do valor de compra de veículos maiores ou mais
complexos cria empecilhos para a prestadora de serviços, fazendo com que haja a necessidade de um tipo
diferente de contrato para os veículos de maior porte.
Isso porque, a diferença entre os contratos de veículos de “menor porte” (como automóveis,
tipo hatch e minivans), para os de maior porte (como vans e pick ups), se dá no período mínimo de
amortização dos custos das prestadoras de serviço.
Além disso, de acordo com representantes deste setor, foi exposto que veículos de grande
porte podem demorar até 100 dias para serem entregues às locadoras de veículo, quando proveniente de
fábricas. Sendo assim, foi recomendado que no caso destes veículos, o prazo de entrega inicial seja de até
120 dias.
2.3. Institucional e Legal
Deverão, para a satisfação do procedimento licitatório em sua fase interna e externa, ser
observados:
Os princípios que circundam as licitações e o solução adotada em todo ordenamento
Jurídico e todos os diplomas legais pertinentes à matéria, sem exceção, em especial:
A. A Lei n° 8.666/93;
B. A Lei n° 10.520/02;
C. A Lei Estadual 287/79;
D. A Lei Estadual 7.753/17;
E. Os Decretos do Estado do Rio de Janeiro que versam sobre matérias de licitação, em
fase interna e externa, e sobre Sistema de Registro de Preços e contratos;
F. As Resoluções emitidas pelos Órgãos e Entidades do Rio de Janeiro que tem
competência para tratar sobre matérias de licitação, em fase interna e externa, e sobre
Sistema de Registro de Preços e contratos;
G. As Portarias emitidas pelos Órgãos e Entidades do Rio de Janeiro que tem competência
para tratar sobre matérias de licitação, em fase interna e externa, e sobre Sistema de
Registro de Preços e contratos;
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Deverão, para a satisfação da execução do objeto, com vistas a manter uma relação
contratual equilibrada e eficiente, ser observados:
Os princípios do Direito Constitucional, do Direito Administrativo e do Direito do Transito
que circundam o objeto em todo o ordenamento jurídico e todos os diplomas legais pertinentes à matéria,
sem exceção, em especial:
H. Lei n° 9.503/97 – Código de Transito Brasileiro;
I. As normas expedidas pelo Departamento Nacional de Trânsito;
J. As normas expedidas pelo Departamento Estadual de Transito do Rio de Janeiro;
K. As normas expedidas pelos Órgãos de Medição e Controle;
Deverão, para a instrução do procedimento e para satisfação da execução do objeto, com
vistas a imprimir boas práticas, ser observados:
A. As normas expedidas pelos demais Órgãos, fora do âmbito do Poder Estadual do Rio
de Janeiro, que versam sobre a matéria;
Deverão, para a instrução do procedimento e para satisfação da execução do objeto, com
vistas a manter a segurança jurídica do pleito, ser observados:
A. Os entendimentos emitidos pelas Cortes Judiciais e Administrativas competentes à
matéria;
B. Os entendimentos emitidos por Doutrinadores consagrados com notório saber sobre a
matéria;
C. Os entendimentos emitidos em artigos acadêmicos, pertinentes à matéria, publicados e
consagrados pela opinião pública; e
D. Estudos técnicos e orientações pertinentes à matéria.
Em nossas pesquisas não alcançamos dados pertinentes a este objeto, haja vista que a
aquisição de veículos na Administração Pública estadual é solução adotada em regra para veículos
destinados aos órgãos de segurança, para realização do transporte de presos, por exemplo. Desta forma,
não foi possível estimar um quantitativo para esta solução.
Item
Especificação Unidade Quantidades
de Estimadas
consumo
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LOCACAO DE VEICULOS
PADRAO,DESCRICAO:
CONTRATACAO DE SERVICO
ESPECIALIZADO EM LOCACAO DE
VEICULO (VEICULO TIPO
MINICARGO, GASOLINA, MOTOR
3
POTENCIA DE 85 ~ 130 CV, SERVIÇO 123
CAPACIDADE CARGA 600KG ~
900KG, DIRECAO
HIDRAULICA/ELETROASSISTIDA,
CONDICIONADOR DE AR),
ORIGEM: PESSOA JURIDICA
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Valor Estimativa
Financeiro mensal de km
Unidade
(R$) rodados - Órgão
Item Especificação de
Estimado – Gerenciador e
consumo
por Órgãos
Quilômetro Participantes
CONTRATACAO DE SERVICO DE
TRANSPORTE INDIVIDUAL DE
PASSAGEIROS SOB DEMANDA KM
1 R$ 2,70 300.000
ATRAVES DE APLICATIVO RODADO
WEB/MOBILE - Código do Item:
0209.001.0004. Código ID: 156621
i. Aquisição de Veículos
Com relação a esta solução, não há como aferir sua vantajosidade e economicidade apenas
com base na estimativa de seu atual valor de mercado, haja vista os variados custos que decorrem da
aquisição em si, como cálculos de sua depreciação, impostos, manutenção, dentre outros.
Dessa forma, dada a complexidade material do objeto, não seria possível estimar, mesmo
que de forma estipulativa os custos para aquisição de veículos.
A fim de aferir o valor por quilômetro dos Serviços de Transporte Remunerado Privado
Individual de Passageiros, foram considerados dados extraídos de benchmarking realizado nos autos do
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processo para a implementação do serviço do RJ Mobi , chegando-se aos seguintes cenários:
- Otimista: Quilômetro rodado: R$ 2,45
- Pessimista: Quilômetro rodado: R$ 3,00
Cumpre ressaltar que, com base nesses quantitativos e após estudo técnico acerca de sua
aplicabilidade na frota da Administração estadual realizada no processo RJ Mobi, restou fixado o valor
estimado de R$ 2,70 por quilômetro rodado.
2.6. Audiência Pública
Foram realizadas duas Audiências Públicas para coletar as opiniões dos representantes do
mercado. Na primeira reunião, em 10 de maio de 2017, após apresentado o objeto e modelo de
contratação, os seguintes assuntos foram tratados:
Substituição do veículo imobilizado no prazo de até quatro horas, na cidade do Rio de Janeiro, ou de
até oito horas, nos demais municípios, tendo sido solicitadas sugestões com base nas práticas usuais de
mercado.
A segunda Audiência Pública foi realizada no dia 20 de junho de 2017, com o objetivo de
apreciar a proposta atualizada do modelo de compras com as últimas sugestões, de modo a proceder à sua
finalização. Como de hábito, apresentou-se primeiramente o objeto e a forma de contratação e, em
seguida, foi aberto espaço para a discussão, sendo levantadas as questões abaixo descritas:
No entanto, em reunião com as Secretarias de Estado houve sugestão para que fosse acrescido
dispositivo dando à administração o direito de rescindir unilateralmente o contrato ao final de cada
período de doze meses, caso a continuação do contrato se mostrasse desvantajosa para administração
com base em pesquisa de preços por ela realizado.
Indagados se esse dispositivo teria impacto negativo sobre os fornecedores e se haveria reflexos no
preço ofertado, os representantes do mercado relataram que seria irrelevante.
Sobre o estado dos veículos, foi sugerida a adoção de um prazo maior que 90.000 km para troca de
veículos considerados não usuais em razão do maior investimento inicial necessário.
A substituição de veículos em 24 horas para o município do Rio de Janeiro e 48 horas para o restante
do estado foi considerada viável para os veículos mais usuais. Observou-se, porém, que no caso dos
veículos não usuais, a substituição em geral, que não pode ser feita em períodos curtos de tempo,
somente é viável com a formação de uma reserva técnica, o que aumenta o custo para locadora e se
reflete no preço do contrato.
Adicionalmente, foi indicada como providência a franquia na quilometragem mensal, situação em que
o Estado pagaria pela quilometragem em excesso da franquia estabelecida, permitindo que a locadora
possa se ressarcir da depreciação adicional verificada nos veículos de utilização intensiva.
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a) Aquisição de veículos.
Para a Administração Pública, a aquisição de veículos pode ser uma opção mais vantajosa
nas seguintes hipóteses:
1. Caso o órgão público possua expertise no gerenciamento das atividades supracitadas,
sendo a gestão de frotas uma atividade próxima de sua atividade-fim;
2. a atividade fim do órgão exponha os veículos utilizados a riscos frequentes de
deterioração (como acontece com veículos utilizados pelas forças de segurança);
3. o órgão público tenha a necessidade de manter veículos sob sua propriedade por decisão
estratégica.
4. o mercado de locação não exista para o veículo pretendido ou seja desinteressante
economicamente (como observado para veículos utilitários de carga pesados e caminhões,
devido ao altíssimo custo de aquisição dos veículos).
Em contrapartida, com a aquisição de veículo, fica à cargo do governo a gestão e o custo
das seguintes atividades:
Gestão da Manutenção
Reposição de Pneus
Reposição de Peças
Por essa razão, sob o ponto de vista da economicidade, a aquisição de veículos não é a
melhor opção a ser adotada de forma exclusiva pela Administração para o transporte de servidores, em
especial quando comparada às demais soluções disponíveis no mercado.
b) Locação de Veículos
Quadro Comparativo
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Forma de Troca
Órgão Categoria contrata‐ Preço do veí‐ Franquia Empresa
ção culo
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Dos modelos estudados acima, verifica-se que 4 (quatro) dentre os 5 (cinco) órgãos
analisados optaram pelo contrato por veículo com quilometragem livre como forma de julgamento da
melhor proposta, enquanto o Ministério do Planejamento e Orçamento optou pelo pagamento por
quilômetro percorrido.
A determinação dessas franquias de quilometragem permite que as locadoras conheçam a
estimativa de quantos quilômetros serão rodados pelos veículos disponibilizados e, assim, possam
programar as substituições e vendas após a utilização por parte dos órgãos participantes, conferindo uma
maior previsibilidade aos contratos e permitindo um planejamento mais eficaz.
Com essa maior previsibilidade para as contratadas, diminui-se grande parte dos riscos de
assimetria de informação, fornecendo um incentivo para que os preços licitados sejam menores.
Tais pesquisas também mostram que a adoção de franquias por parte do Modelo de
Compras de Locação de Veículos, opção que foi discutida com fornecedores durante as Audiências
Públicas realizadas, poderia reduzir os valores gastos pelo Governo do Estado e seus órgãos com a locação
de veículos.
Assim, foram realizados estudos sobre as frotas de veículos locados pelos órgãos estaduais
para verificar a possibilidade de adoção do sistema de franquias de quilometragem aos contratos de
locação de veículo no Estado, cuja metodologia é melhor explicada a seguir:
Além dos modelos supramencionados, outro que vem se apresentando como uma tendência
para o transporte de servidores, é o serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros, o
qual, na Administração Pública, pode ocorrer de duas maneiras:
(a) com substituição total da frota por transporte por aplicativo; ou
(b) pela substituição parcial dos veículos, com a adoção de um modelo misto entre carros
próprios ou locados e os serviços de transporte individual.
7
Esses dois modelos foram objeto de estudo apresentado no CONSAD em 2017 , que se
baseou na frota pertencente à Prefeitura de São Paulo para comparar os custos destes dois modais. O
resultado foi resumido através do seguinte gráfico:
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A partir da análise dos quadros acima, verifica-se que todas as hipóteses de aplicação do
modelo híbrido resultam em uma considerável redução no custo anual com transporte de servidores em
relação ao modelo atualmente utilizado pelo estado, de locação de veículos.
Por essa razão, não há dúvidas da vantajosidade na adoção do modelo híbrido para realizar
o transporte de servidores, haja vista que mesmo na hipótese de um cenário totalmente pessimista, isto é,
com a locação de veículos e “RJ Mobi” com preços mais altos, o modelo híbrido se mostra
economicamente mais vantajoso, que uma solução de locação total da frota.
Assim, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da iniciativa do RJ Mobi –
atualmente em fase de contratação – optou pela substituição parcial da frota, adotando modelo misto entre
veículos locados e os serviços de transporte por aplicativo, com consequente redução da frota alugada.
Dos cenários acima analisados, portanto, observa-se que o que permite maior redução na
atual frota locada do Estado e, consequentemente, maior economia, é o que apresenta o serviço de
transporte privado com valor otimista e a locação de veículos em cenário pessimista, o qual, inclusive,
melhor reflete a realidade do mercado de locação de veículos. Desta forma, sugerimos que este seja o
parâmetro para a futura contratação tanto de serviço privado de transporte individual, quanto de
locação de veículos.
d) Conclusão:
- Possibilidade de adoção de
franquias de quilometragem;
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iii. Serviço de - Menores custos com viagens de - Maior custo por quilômetro
transporte curta distância – até 2600 km; para viagens de longa
individual distância;
Privado - Maior controle dos gastos com
viagens realizadas; - Indisponibilidade de acesso
no interior do estado.
- Transparência nos dados das
viagens realizadas.
2.8. Conclusões da Avaliação de Mercado
Com o fito de avaliar as opções de mercado disponíveis para os requisitos mínimos
delineados, esta equipe técnica chegou às seguintes conclusões e considerações.
Em primeiro momento, com relação ao modelo de contratação a ser escolhido, sugere-se
seja adotado o modelo de locação de veículos. Isso porque, uma das principais vantagens apresentada por
esse modelo de contratação é o baixo custo, quando comparado com a aquisição de veículos, o qual inclui,
além do uso do veículo, a gestão da manutenção, as peças de reposição, pneus, seguros, impostos, gestão
da documentação, veículos substitutos, prazos e parâmetros para substituição definitiva do veículo.
Entretanto, cabe destacar que este modelo de contratação, se aplicado de forma exclusiva,
torna-se mais dispendioso para a Administração Pública, motivo pelo qual, considerando o mister de cada
órgão do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, observou-se a possibilidade de integrar o presente
modelo de locação À contratação de serviço de transporte por aplicativo, objeto de processo independente.
Para tanto, restou definido que a aplicação do modelo de locação de veículos se destinará a
veículos com rodagem superior a 2.600 km mensais, abaixo desse quantitativo será adotado o modelo de
transporte por aplicativo (RJ Mobi).
Dessa forma, restringe-se o uso de veículos locados para os casos em que o transporte por
aplicativo não seja viável (áreas de difícil acesso; locais onde o sinal de internet é fraco ou inexistente;
deslocamento para o interior do Estado, onde não exista o serviço) ou inconveniente (deslocamento de
grande número de servidores; transporte de ferramentas de trabalho; uso para fiscalização; bem como em
caso de apreensão de materiais).
Sobre as especificações, é importante salientar que será considerada a eficiência no
consumo de combustível, permitindo que o Estado busque os veículos mais eficientes sem limitar a
concorrência ou a qualidade do serviço. Para a definição desses parâmetros, foi utilizada como referência
o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do INMETRO.
Nas categorias Médio e Compactos ou Subcompactos (Serviço 01 e Serviço 02) foi definido
o patamar de consumo de, pelo menos, 11 km/litro. Para as demais categorias, este critério não foi incluído
na especificação porque as opções de veículos estão distribuídas entre os diversos patamares de consumo,
o que poderia direcionar a aquisição para poucos modelos.
Assim, apesar da atual situação financeira enfrentada pelo Estado, entende-se que haverá
interesse de empresas maiores em participar do certame, haja vista as possibilidades de ganho de escala e
de geração de fluxo de caixa.
Adicionamos a isso, o fato de que não é só o Estado que passa por uma crise, portanto, o
registro de preços poderá ser visto como uma oportunidade de negócio para empresas que estejam
assistindo a uma diminuição no ritmo de contratos.
2.9. Análise da possibilidade de parcelamento do Objeto
A contratação por item possibilita a participação de um número maior de interessados, o
que, consequentemente, aumenta a competitividade do certame e viabiliza a obtenção de melhores
propostas, sem perda da economia de escala.
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Nesse sentido, é o que estabelece o §1º do art. 23 da Lei Federal nº 8.666/93, in verbis:
"Art. 23. [...]
§1º As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas
quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao
melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem
perda da economia de escala.".
Cabe também destacar entendimento sumulado pelo Tribunal de Contas da União no
Enunciado nº 247, de acordo com o qual sempre que o objeto da contratação for divisível, é obrigatória a
sua adjudicação por item, conforme texto abaixo colacionado:
SÚMULA TCU 247:
“É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos editais das
licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto seja divisível,
desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala, tendo
em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, embora não dispondo de
capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com
relação a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa
divisibilidade.”.(grifo nosso)
Conforme verificado na pesquisa de benchmarking e nas discussões do mercado, o nicho de
locação de veículos apresenta algumas peculiaridades e variações de acordo com os diferentes modelos, o
que permite o parcelamento do objeto sem prejuízo à economia de escala.
Por essa razão, no presente caso, cada categoria de veículo objeto do presente procedimento
licitatório, qual seja, Serviço 01; Serviço 02; Utilitário 01; Utilitário 02; Utilitário 03; Utilitário 04; e
Utilitário 05, corresponde a um item.
Na prática, isso permitirá, por exemplo, que locadoras que não tenham determinada
categoria de veículo disponível em sua frota, ainda possam participar do certame licitatório e, inclusive,
sagrarem-se vencedoras, vez que não estarão obrigadas a apresentar propostas para um lote, mas apenas
para os itens que tenham real disponibilidade de fornecer.
Assim, no que tange à forma de contratação, é recomendável que o modelo do Registro de
Preços seja dividido por itens, podendo ter vencedores diferentes, visando uma melhor negociação por
parte do Estado com estímulo à competitividade.
2.10. Análise da possibilidade de licitação exclusiva e de cota reserva para micro e pequenas
empresas
Sobre a aplicação do disposto nos artigos 47 e 48 da Lei Complementar nº 123/2006,
referenciamos a legislação interna, in casu, o conteúdo do artigo 8º do Decreto Estadual nº 42.063/2009:
“Art. 8º Nas licitações para a aquisição de bens de natureza divisível, e desde que não haja prejuízo
para o conjunto ou o complexo do objeto, os órgãos e as entidades contratantes deverão reservar
cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de pequenas
empresas.”(grifo nosso)
Na forma da legislação supracitada, bem como de reiterado nos Pareceres da Procuradoria
Geral do Estado do Rio de Janeiro, que culminou na publicação do Enunciado 33/PGERJ, os requisitos
elencados nos artigos 48 c/c 49 da Lei Complementar nº 123/2006 e artigos 6º e 9º do Decreto Estadual nº
43.063/2009, devem ser observados, cumulativamente, na fase interna da licitação, senão vejamos:
Enunciado nº 33 - PGE:
1. As contratações públicas estaduais de bens, serviços e obras destinadas exclusivamente à
participação de microempresas, empresas de pequeno porte, empresários individuais e cooperativas
deverão obedecer aos artigos 47 a 49 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, com
as alterações promovidas pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, e pelo Decreto
Estadual nº 42.063, de 06 de outubro de 2009.
2. Poderão participar das licitações exclusivas a que se refere o item 1 as microempresas, empresas
de pequeno porte, empresários individuais e cooperativas, na forma do art. 3º da Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de 2006 c/c art. 34, da Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007.
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Noutras linhas, como identificado, há mercado disponível para o atendimento das demandas
da Administração. O que é interessante e vantajoso, uma vez que há a perspectiva de fomento da
competitividade, quando que, por esta solução, não há o emprego de termos abusivos, ilegais e o objeto é
perfeitamente praticado pelo nicho que integra.
Caminhando ao fim destas linhas, com a realização do procedimento descrito nos termos da
solução sugerida, a Administração está perseguindo os benefícios possibilitados pelo principio da
padronização. Isto é, servindo como instrumento que promove o aumento da produtividade administrativa,
provocando sua racionalização, com redução de custos e otimização da aplicação de recursos advindos do
Erário.
Assim, almejam-se os seguintes benefícios diretos:
Diminuição dos custos de realização de processos licitatórios pulverizados, em todo o Estado, com o
mesmo objeto;
Aumento do poder de barganha;
Maiores ganhos em economia de escala;
Melhor aproveitamento dos recursos financeiros disponíveis;
Maior eficiência na execução e gestão dos contratos;
Maior alcance e aplicação de indicadores de qualidade;
Diminuição dos riscos de paralisação dos serviços;
Maior controle da demanda e fortalecimento do conceito “planejamento”; e
Maior manutenção do equilíbrio contratual.
3. SOLUÇÃO
Código do Unidade de
Item ID Descrição Quantidade
Item Fornecimento
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Locação de Veículos
Padrão, Descrição:
Contratação de Serviço
Especializado em Locação
de Veiculo (Automóvel de
Porte Compacto ou
Subcompacto, Modelo
Hatch, 4 Portas, Movido a
Gasolina/Álcool,
2 0667.010.0002 148.501 Condicionador de Ar, Serviço 191
Motor Potencia de 68 Cv
Ate 87 Cv (Gasolina) e
Entre 1000cc e 1200cc,
Consumo de Gasolina 18,0
Km/L ~ 12,5km/L de
acordo com a tabela
PBEV/Inmetro, Direção
Hidráulica/Eletroassistida),
Origem: Pessoa Jurídica
Locação de Veículos
Padrão, Descrição:
Contratação de Serviço
Especializado em Locação
de Veiculo (Veiculo Tipo
Minicargo, Gasolina,
3 0667.010.0003 148.504 Serviço 123
Motor Potencia De 85 ~
130 Cv, Capacidade Carga
600kg ~ 900kg, Direção
Hidráulica/Eletroassistida,
Condicionador De Ar),
Origem: Pessoa Jurídica
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Condicionador de Ar),
Origem: Pessoa Jurídica
Locação de Veículos
Padrão, Descrição:
Contratação de Serviço
Especializado em Locação
de Veiculo (Camioneta
Tipo Van, Diesel, Motor
5 0667.010.0005 148.708 Potencia 110cv ~ 150 Cv, Serviço 193
Capacidade Transportar no
Mínimo 14 Passageiros,
Direção
Hidráulica/Eletroassistida,
Condicionador de Ar),
Origem: Pessoa Jurídica
Locação de Veículos
Padrão, Descrição:
Contratação de Serviço
Especializado em Locação
de Veiculo (Camioneta
Uso Misto, Tipo Pick-Up,
Cabine Dupla, Diesel,
6 0667.010.0006 148.709 Motor Potencia 100cv ~ Serviço 78
200 Cv, Capacidade Para
Carga de 1,0 Ton. ~ 1,5
Ton., Direção
Hidráulica/Eletroassistida,
Condicionador de Ar,
Tração 4x4), Origem:
Pessoa Jurídica.
Locação de Veículos
Padrão, Descrição:
Contratação de Serviço
Especializado em Locação
de Veiculo (Camioneta de
Carga, Tipo Pick-Up,
7 0667.010.0008 148.711 Cabine Simples, Gasolina, Serviço 17
Motor Potencia 85cv ~
115cv, Capacidade Carga
650kg ~ 800kg, Direção
Hidráulica/Eletroassistida,
Condicionador de Ar),
Origem: Pessoa Jurídica
3.3. Informações complementares
Nº ÓRGÃOS QTD.
PARTICIPANTES
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ID ID ID ID ID ID ID
157.418 148.501 148.504 157.519 148.708 148.709 148.711
1 AGENERSA 1 1 0 0 0 0 0
2 AGETRANSP 1 1 0 0 0 0 0
3 CEASA 1 1 1 0 0 2 1
4 CECIERJ 5 0 2 0 4 2 0
5 CEHAB 5 0 0 1 0 1 0
6 CEPERJ 1 2 0 0 0 0 0
7 CGE 0 1 0 1 1 0 0
8 CODERTE 0 1 0 0 0 0 0
9 CODIN 0 2 0 0 0 0 0
10 DEGASE 4 1 1 1 1 1 1
11 DETRAN 1 54 0 0 21 10 0
12 DETRO 74 1 0 0 0 0 0
13 EMATER 0 1 2 2 1 3 2
14 EMOP 11 1 5 0 0 0 0
15 FAETEC 5 7 0 5 4 0 0
16 FAPERJ 0 0 1 1 0 0 0
17 FIA 0 0 0 2 3 0 0
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18 FIPERJ 0 1 0 0 0 0 0
19 FLXIII 0 1 0 0 20 0 3
20 FSC 0 1 0 0 1 0 0
21 FSERJ 12 0 0 2 0 2 0
22 FTM 0 1 0 0 0 0 0
23 INEA 24 1 0 0 4 30 5
24 ITERJ 0 0 0 1 1 0 0
25 JUCERJA 3 1 0 0 0 0 0
26 LOTERJ 2 3 0 0 0 0 0
27 PMERJ 1 1 88 0 103 0 0
28 PROCON 1 3 0 1 0 0 0
29 RIOPREVIDENCIA 1 3 0 0 0 0 0
30 SEAP 3 4 1 1 1 1 1
31 SEAS 1 7 1 1 1 1 1
Reserva SUBLOG +
25 35 5 3 5 3 1
32 SECCG
33 SECEC 0 5 0 0 1 0 0
34 SECID 0 1 1 0 1 0 0
35 SEDEERI 3 3 1 2 1 0 0
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36 SEEDUC 13 20 1 1 2 3 1
37 SEELJE 0 1 0 0 0 0 0
38 SEFAZ 1 11 2 1 0 14 0
39 SEGOV 23 1 11 0 13 0 0
40 SEINFRA 0 5 0 0 0 1 0
41 SETRAB 3 3 - - - - -
42 SETUR 1 1 0 2 1 0 0
43 SSCS 1 1 0 0 0 0 0
44 SSMCC 1 1 0 0 0 0 0
45 SUDERJ 0 0 0 0 0 0 1
46 UENF 1 1 0 2 2 3 0
47 UERJ 0 3 0 0 0 0 0
48 UEZO 0 1 0 0 1 1 0
3.4. Definição da natureza do Serviço
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estabelecidas no edital, variações técnicas que possam repercutir na satisfação do Interesse Público
– o que não afeta o caso concreto.
10
Nos ensinamentos do Dr. Hely Lopes Meirelles , ‘‘serviços comuns são todos
aqueles que não exigem habilitação especial para sua execução’’. Em outras palavras, podem ser
realizados por qualquer pessoa ou empresa, pois não são privativos de nenhuma profissão ou
categoria profissional. São serviços executados por leigos (guardada as proporções do vocábulo e
das circunstâncias) ou por um grupo especializado.
Assim, também contribui para a interpretação do entendimento, ao afirmar que
serviço comum é aquele que pode ser contratado, de modo satisfatório, por intermédio de um
procedimento de seleção destituído de sofisticação ou minúcia.
Dá-se o serviço como comum, pois há, também, a devida padronização, pois esse tem
um perfil qualitativo definido e praticado pelo mercado. Cabendo salientar que comum não é o
serviço destituído de sofisticação, mas aqueles para cuja aquisição satisfatória não se fazem
necessárias investigações ou cláusulas mais profundas.
Por tal exposição, concluímos que a solução adotada trata-se de serviço comum, pois:
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Estão abrangidos não apenas os serviços essenciais, mas também as necessidades públicas
permanentes relacionadas com atividades de menor relevância (tal como limpeza, por
exemplo). O que é fundamental é a necessidade pública permanente e contínua a ser
satisfeita através de um serviço.”
Diante de todo o exposto, conclui-se que é viável o enquadramento da solução
adotada dentre aqueles a serem executados de forma contínua, ficando a prorrogação do respectivo
contrato administrativo condicionada ao preenchimento dos seguintes requisitos:
1) comprovação da vantajosidade de preços e condições para a Administração;
2) previsão expressa da hipótese de dilação de prazo contratual no instrumento
convocatório da licitação e no respectivo ajuste entabulado entre as partes;
3) adoção da modalidade de licitação adequada, tendo em vista o valor total do pacto,
computadas as possíveis prorrogações, respeitando-se o prazo máximo de 60 (sessenta) meses
previsto na Lei; e
4) efetivação da prorrogação dentro do período de vigência do ajuste.
Dá-se como mão de obra residente aquela em que o termo responsável estabelece que
os serviços serão realizados nas dependências do órgão contratante, indique o perfil e requisitos
técnicos do profissional a ser alocado na execução do contrato e haja estabelecimento, pelo órgão
contratante ou pela empresa, do valor do salário a ser pago ao profissional.
Ora, observa-se que, no presente caso, não haverá o emprego de mão de obra da
contratada. Isso porque, optou-se pela contratação de condutores por meio de processo autônomo, a
fim de atrair maior número de licitantes tanto no processo de locação de veículos, quanto no
processo de contratação de condutores, visando, assim, maior pluralidade de propostas e,
consequentemente, maior economicidade em ambos os processos.
Dessa forma, considerando a descrição, condições e natureza da solução adotada, não
se faz necessária a disponibilização de funcionários da contratada de forma contínua para a
execução do objeto contratual.
4. DESENHO DA CONTRATAÇÃO
4.1. Regime de contratação
A licitação será promovida sob o prisma da Lei 8.666/93 c/c a Lei 10.520/02,
observando as regulamentações aplicáveis em âmbito Estadual, considerando a natureza do objeto e
as condições da Contratação.
4.2. Regime de Execução
Ao inicio, cumpre dizer que a empreitada por preço global deve ser adotada quando
for possível definir previamente no projeto, com boa margem de precisão, as quantidades dos
serviços a serem executados; enquanto que a empreitada por preço unitário deve ser preferida para
objetos que, por sua natureza, não permitam a precisa indicação dos quantitativos orçamentários.
Posto isso, na forma indicada pelo art. 6º, inciso VIII c/c art. 10, da Lei nº 8.666/93 e
conforme Resolução PGE nº 3.879 de 28.04.2016, sugere-se que o serviços desempenhados através
do regime de execução (indireta) Empreitada por Preço Unitário.
Em sede de fundamentação, considerado a natureza do objeto, a modalidade
empregada e, ainda, sendo inviável a promoção da medição exata do volume demandado, urge a
12
importância desta Pasta adotar tal regime execução .
Assim, a sugestão é alinhada com a jurisprudência do Tribunal de Contas da União,
13
em seu Informativo de Licitações e Contratos de n° 304/2016 , senão vejamos:
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‘’A empreitada por preço global deve ser adotada quando for possível definir previamente no
projeto, com boa margem de precisão, as quantidades dos serviços a serem executados;
enquanto a empreitada por preço unitário deve ser preferida para objetos que, por sua
natureza, não permitam a precisa indicação dos quantitativos orçamentários. ’’
Entende-se ainda que este regime é o mais adequado, pois a quantidade exata de cada
item (serviço) só poderá ser definida mediante a informação da medição, após sua respectiva
execução. Desta forma, o pagamento à contratada, será efetuado pelo que efetivamente for
executado.
4.3. Forma de Execução
Nesta seção será tratada a forma de execução da contratação.
a) Prazo para entrega dos veículos de serviço – Sugerimos o prazo de 60 (sessenta)
dias corridos, posteriores a data de publicação do extrato do termo contratual.
b) Prazo para entrega dos veículos utilitários – Sugerimos o prazo mínimo de 90
(noventa) dias corridos, a contar da data da publicação do extrato de contrato no DOERJ.
c) Locais, datas e horários de Execução – A indicação dos locais, datas e horários
de execução será definida por cada Contratante em momento oportuno.
d) Forma de execução – A forma de execução dos serviços será integral.
e) Níveis mínimos de qualidade a serem observados – Os termos estipulados neste
Estudo prezam pela manutenção da exeqüibilidade do contrato, considerando aspectos como a
efetuação das tarefas realizadas, as imobilizações e substituições efetuadas, entre outros.
Assim, quando do estabelecimento da relação sinalagmática entre a Administração e
14
a contratada, de forma objetiva no instrumento contratual , a qualidade do serviço prestado
(inclusive as quantidades executadas) poderá ser controlada, sem instrumentos complementares.
A solução adotada estipula termos objetivos, que tornam patente a qualidade exigida
na prestação do serviço a ser contratado que, se violados, a depender do grau, possibilitam a
aplicação de sanções à contratada.
Deste modo, entendemos ser adequada, razoável e proporcional a dispensa de
instrumentos complementares para a medição qualitativa e quantitativa da solução adotada.
Adequada e razoável, pois, a solução demandada é destituída de sofisticação técnica e
minúcia para o acompanhamento de sua execução, o que faz, para o seu atendimento satisfatório, a
desnecessidade de estipulação cláusulas mais profundas para o seu acompanhamento.
Proporcional, pois, os termos estipulados para assegurar a execução do contrato (em
harmonia com a letra legal) são suficientes para homenagear a a eficiência e sustentabilidade da
contratação e, ainda, são objetivamente capazes de diminuir os riscos de danos ao Erário.
4.4. Informações Contratuais
4.4.1. Duração do contrato
O prazo de vigência do contrato será de 36 (trinta e seis) meses, valendo a data de
publicação do extrato como termo inicial de vigência. Ainda, o prazo contratual poderá ser
prorrogado, observando-se o limite previsto no art. 57, II, da Lei nº 8.666/93, desde que a proposta
da CONTRATADA seja mais vantajosa para o CONTRATANTE.
A adoção do prazo se justifica no fundamento da sustentabilidade da contratação,
tendo vista que este se demonstra vantajoso para a Administração, considerando a natureza e
condições da solução adotada.
No que tange à sustentabilidade, interpretando-a como a manutenção do equilíbrio do
ajuste e condições econômico-financeiras da contratação, tal decisão potencializa, também, o
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fortalecimento da gestão contratual, uma vez que é um prazo razoável e proporcional à solução
adotada.
Por fim, a estipulação deste período se faz necessária por ser adequado à
Administração, uma vez que está alinhado às praticas atuais, canalizando-a à captação de índices de
medição qualitativo e econômico-financeiros – produtos suficientes para a avaliação dos impactos
benéficos e onerosos do ajuste.
4.4.2. Reajustamento de preços
Do reajuste das faturas pagas com atraso nas quais tiveram causa ou motivo a Administração.
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A Administração que realizar novo contrato deverá ser a responsável por julgar a
necessidade e estipular seus critérios de transição contratual, tendo em vista a primazia da realidade.
Havendo transição contratual entre empresas distintas, há a necessidade de
transferência de conhecimento, tecnologia e técnicas empregadas, a fim de que não haja a
interrupção dos serviços prestados, visto que não se pode, a cada novo contrato, recomeçar os
trabalhos que envolvem o complexo processamento de sua execução.
4.4.5. Critérios e práticas de sustentabilidade
Segundo o art. 3º da Lei nº 8.666/1993, Licitação Sustentável é aquela que se destina
a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.
Nesse sentido, pode-se dizer que a licitação sustentável é o procedimento
administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável,
mediante a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens e
contratações de serviços.
A partir deste enfoque tripartite, que constitui o núcleo mínimo do desenvolvimento
sustentável, reconhecemos que o desenvolvimento sustentável envolve ainda outras dimensões, tais
20
como a ética, a jurídica e a política .
O bem estar social relaciona-se com a efetivação de direitos sociais, como saúde,
educação e segurança, entre outros, assim como a garantia dos direitos assegurados aos
trabalhadores, tais como proibição do trabalho do menor, fixação de salário mínimo, medidas
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"A escolha da Administração deve ser orientada pelos princípios que regem a atividade
privada. Se, na iniciativa privada, prevalece a subcontratação na execução de certas
prestações, o ato convocatório deverá albergar permissão para que idênticos procedimentos
sejam adotados na execução do contrato administrativo.
Assim se impõe porque, estabelecendo regras diversas das práticas entre os particulares, a
Administração reduziria a competitividade do certame.
É óbvio que se pressupõe, em todas as hipóteses, que a Administração comprove se as
práticas usuais adotadas pela iniciativa privada são adequadas para satisfazer ao interesse
público."
Somado a isso, o Tribunal de Contas da União, no Acórdão TCU nº 2002/2005 –
Plenário, leciona que a subcontratação é instrumento excepcional, não regra, e deve ser adotada
unicamente quando necessária para garantir a execução do contrato.
Quando o entendimento acima posto é conjugado à Ordem Jurídica vigente,
observamos, também, que a subcontratação não deve atentar contra os princípios constitucionais
inerentes ao processo licitatório, e nem ofenda outros princípios relacionados às licitações,
notadamente o da seleção da proposta mais vantajosa para a Administração (art. 3º, Lei nº 8.666/93)
22
.
Neste sentido, havendo (e como há), dentro da solução adotado um nicho de mercado
composto por um grupo complexo de potenciais fornecedores sem a necessidade de subcontratação,
não há violação dos princípios do processo licitatório.
Isso se dá ao fato de que há competição entre potenciais prestadores (vide o subitem
2.2. do presente documento - ‘’Benchmarking’’) permitindo a seleção da proposta mais vantajosa
para a Administração, sem prejuízo ao interesse público.
É sabido que subcontratação onera o custo de serviço por exigir logística a parte
(adicional) para o processo, partindo daí a opção por não permitir tal procedimento
(economicidade).
Logo, um possível afastamento do instituto de subcontratação não compromete,
restringe ou frustra o caráter competitivo entre os possíveis licitantes, não constituindo o argumento
para que esta modalidade de contratação seja obrigatória, muito menos que seja vantajosa.
Considera-se, ainda, (alínea c, do subitem 4.3.1 deste documento) fora discutido que
a natureza da solução adotada não comporta divisão, visto que, entre outras motivações (ao subitem
4.3.1 do presente documento) as condições dos serviços apresentam aspectos comuns que justificam
o tratamento conjunto.
Neste passo, não se vislumbra uma hipótese excepcionalíssima (seja técnica,
econômica e circunstancialmente) justificável quanto à autorização de subcontratação do objeto e,
quando subsumida a norma e os entendimentos acima postos ao caso concreto, de outra sorte, sabe-
se que não há serviços acessórios que podem ser realizados através de subcontratados.
Concluindo esta etapa do pensamento, não verificou-se elementos objetivos que
autorizassem a positivação do instituto da subcontratação (seja parcial ou total), de maneira a
atender satisfatoriamente o Interesse Público
Caminhando para o final, com vistas a aumentar o número de participantes e o
aferimento de condições (eficiência e economicidade) que atendam o Interesse Público, sugere-se a
vedação da subcontratação, seja parcial ou total, da solução adotada.
Como se vê, a subcontratação para o presente caso reflete uma situação não vantajosa
para a Administração Pública, representa prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser
contratado e se demonstra inviável para a solução adotada.
Tal sugestão é razoável, necessária e adequada, tendo em vista que esta tem o condão
de exatamente afastar a restrição à competição e, conseqüentemente, proporcionar maior eficiência e
economicidade ao ato.
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dispuser de condições para participar da licitação – o que não é o caso concreto.
Sem querer ser prolixo, temos que, conforme linhas anteriores, o presente
procedimento tem como objeto a contratação de serviço comum, que é de técnica usual para o
mercado, o que está em perfeita harmonia com o entendimento acima posto.
Vide, ainda, que a possibilidade de aglutinação de empresas em regime de consórcio
acarretaria no efeito de que a competitividade, neste caso, viria a diminuir e, ato contínuo,
impossibilitaria a Administração a auferir condições mais vantajosas para a pretensa contratação.
23
Na razoável reflexão do Professor Marçal Justen Filho :
“É usual que a administração pública apenas autorize a participação de empresas em
consórcio quando as dimensões e complexidade do objeto ou as circunstâncias concretas
exijam a associação entre particulares”.
Cabe ressaltar que é notória a participação de empresas de pequeno e médio porte, as
quais, em sua maioria, apresentam o mínimo exigido no tocante à qualificação técnica e econômico-
financeira, suscitando condições suficientes para a execução de contratos dessa natureza, o que não
tornará restrito o universo de possíveis licitantes individuais.
A ausência de participação de empresas em regime de consórcio não trará prejuízos à
competitividade do certame, visto que, em regra, a formação de consórcios é admitida quando o
objeto a ser licitado envolve questões de alta complexidade ou de relevante vulto, em que empresas,
isoladamente, não teriam condições de suprir os requisitos de habilitação do edital.
Endossando o parágrafo anterior, esse é o entendimento do TCU:
GRUPO II - CLASSE VII – Plenário TC 029.420/2015-6
REPRESENTAÇÃO. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES. PARTICIPAÇÃO DE
EMPRESAS EM CONSÓRCIO. COMPROVAÇÃO FÁTICA DE AUSÊNCIA DE
PREJUÍZO À COMPETITIVIDADE E DE VANTAJOSIDADE ECONÔMICA.
INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. IMPROCEDÊNCIA.
1. A participação de empresas em consórcio não implica necessariamente incremento de
competitividade, podendo, eventualmente, ter o efeito oposto, limitando a concorrência
devido à diminuição do número de empresas de porte interessadas por integrarem um
mesmo consórcio (Acórdãos 1.072/2005, 1.591/2005, 1.417/2008 e 1.165/2012, do Plenário,
e 2.813/2004 e 4.206/2014, da Primeira Câmara). (grifamos)
Então, neste caso, a Administração, com vistas a aumentar o número de participantes
e ao aferimento de condições (economicidade e eficiência) que atendam o interesse público, veda a
participação de empresas constituídas na forma de consórcio.
Tal decisão é razoável, necessária e adequada, tendo em vista que esta tem o condão
de exatamente afastar a restrição à competição e, consequentemente, proporcionar maior eficiência e
economicidade ao ato.
4.4.9. Possibilidade de participação de Cooperativa
Em que pese o entendimento sumulado pelo Tribunal de Contas da União, no
24
enunciado nº 281 , de acordo com o qual é vedada a participação de cooperativas em certame
licitatório quando houver necessidade de subordinação de mão de obra, verifica-se que tal
entendimento não é aplicável ao presente caso.
Isso porque, levando em conta que o objeto do presente procedimento licitatório gira
em torno da contratação de empresa de locação de veículos sem mão de obra, não resta
caracterizada situação de subordinação, o que afasta a vedação da Corte de Contas.
Ademais, a possibilidade de participação de cooperativa em certame licitatório é
matéria de ordem legal e sua vedação, fora dos parâmetros estipulados pelo enunciado nº 281,
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a) Da instrumentalização do procedimento
Além disso, o Sistema de Registro de Preços oferece uma solução para o atendimento
de necessidades variáveis, pois, como é o presente caso, a prestação dos serviços envolve
28
quantidades ou períodos de tempo que variam segundo as circunstâncias .
Finalmente, alinhado às exigências desta Pasta na qualidade de Órgão Central do
Sistema Logístico, concluímos que o Sistema de Registro de Preços é a solução viável, tendo em
vista:
1. Contratações frequentes/recorrentes dos mesmos serviços, caracterizando a necessidade
contínua e comum de suas contratações, tendo em vista, também, que neste cenário não é
possível mensurar previamente o quantitativo total a ser fornecido do produto ao longo do
exercício financeiro, de forma a não permitir a realização de contratação convencional, o que
ocasionaria riscos ao Erário; e
2. Promoção da gestão centralizada do serviço que, em total alinhamento com as regras
estabelecidas na Resolução SECCG n° 17/2019, possibilita a obtenção de indicadores de
qualidade, desempenho, disponibilidade, utilização de recursos e custos de forma mais ágil e
exata, permitindo melhor planejamento, tomadas de decisão e ações rápidas, cada vez mais
demandadas pelo ambiente produtivo desenvolvido no âmbito do ERJ;
c) Do critério de julgamento
De início, insta-se que a possibilidade parcelamento, ou não, do objeto da licitação
deve ser auferida sempre no caso concreto, essencialmente, deve a Administração prezar acerca da
viabilidade técnica e econômica do parcelamento e da divisibilidade do objeto, de conformidade
com o pronunciado pelo Tribunal de Contas da União por meio do Acórdão nº 732/2008.
29
Nos termos do §1º do art. 23 da Lei de Licitações , a opção pelo critério de
julgamento por item é obrigatória e deve ser aplicada sempre que se comprovar técnica e
economicamente viável a sua adoção, a fim de ampliar a competitividade sem perda da economia de
escala.
Nesse sentido, cabe destacar entendimento do doutrinador Marçal Justen Filho em
30
comentário ao referido dispositivo :
“O art. 23, § 1º, impõe o fracionamento como obrigatório. A regra retrata a vontade
legislativa de ampliar a competitividade e o universo de possíveis interessados. O
fracionamento conduz à licitação e contratação de objetos de menor dimensão quantitativa,
qualitativa e econômica. Isso aumenta o número de pessoas em condições de disputar a
contratação, inclusive pela redução dos requisitos de habilitação (que serão proporcionados
à dimensão dos lotes). Trata-se não apenas de realizar o principio da isonomia, mas da
própria eficiência.”
Na presente hipótese, conforme destacado no subitem 2.9, pela diversidade de
modelos de veículos ora demandados e ante a pluralidade de fornecedores disponíveis no mercado
de locação, torna-se economicamente mais vantajoso o parcelamento do objeto, porquanto pode
atrair um maior número de interessados, resultando em melhores preços para a Administração.
Ademais, os itens do presente certame abrangem gêneros de veículos automotores de
categorias diferentes, motivo pelo qual a reunião, em lotes, de veículos com especificações distintas,
implicaria em restrição à competitividade do certame.
Pelo exposto, a opção por realizar a licitação por item decorre de aspectos técnico-
econômicos, com vistas a melhor atender o Interesse Público, com eficiência e racionalidade dos
gastos.
4.5.2. Âmbito da licitação
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4.5.4. Qualificação Econômico-financeira
Utilizando a IN SLTI nº 6/2013 como parâmetro de pesquisa e consulta, e observando
o Acórdão TCU Nº 1.214/2013 Plenário, indicamos como critério para avaliação de qualificação
econômico-financeira, nos termos estabelecidos no artigo 31 da Lei 8.666/93, os seguintes:
a) Balanço patrimonial (inciso I);
b) Certidão Negativa de Falência, Recuperação Judicial etc. (inciso II);
c) Comprovação de possuir um Capital Social mínimo para a execução do objeto (§
2º);
d) Comprovação de possuir um Patrimônio Líquido para a execução do objeto (§ 2º)
Do Balanço Patrimonial
O Índice de Liquidez Corrente mede a solvência da empresa e sua capacidade para
saldar suas dívidas, refletindo a situação dos compromissos financeiros de curto prazo em face ao
ativo realizável de curto prazo.
Portanto, quanto maior o ILC, melhor a situação da empresa e, para a presente
licitação, definiu-se que deverá ser maior ou igual a R$ 1,00 (um real), porque as empresas que o
comprovarem estarão demonstrando que possuem recursos suficientes para saldar seus
compromissos financeiros vincendos a curto prazo. Ele indica quantos reais estão disponíveis para
cada R$ 1,00 (um real) de dívida em curto prazo.
O Índice de Liquidez Corrente deverá ser calculado de acordo com a seguinte
fórmula:
Passivo Circulante
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que é nítido e intocável o preceito de que o Edital é apenas uma norma disciplinadora do certame e
não se sobrepõe à Lei.
A exigência de certidão negativa de recuperação judicial é ainda exigível por força do
art. 31, II, da Lei 8.666, de 1993, porém a certidão positiva não implica a imediata inabilitação,
cabendo ao pregoeiro ou à comissão de licitação realizar diligências para avaliar a real situação de
capacidade econômico-financeira.
Caso a certidão seja positiva de recuperação, caberá a equipe processante da licitação
diligenciar no sentido de aferir se a empresa em recuperação já teve seu plano de recuperação
acolhido judicialmente, na forma do art. 58 da Lei 11.101/05.
Além disso, mesmo a empresa em recuperação judicial com plano de recuperação
acolhido, como há de acontecer com qualquer licitante, deve demonstrar os demais requisitos para a
habilitação econômico-financeira.
Dessa forma, é possível a participação em licitações de empresas com recuperação
judicial concedida na forma do art. 58 da Lei 11.101/05, sendo exigível a demonstração da
capacidade econômico-financeira da licitante para suportar os ônus da contratação.
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Elaboração do Termo de
19/07/2019 Mário Tinoco
Referência/Projeto Básico
Subsecretário de
14/02/2020 Encaminhamento para análise jurídica
Logística
5.4. Servidores que participarão da fiscalização do contrato a ser celebrado
Cumpre esclarecer que cada Órgão ou Entidade Participante ou Aderente deverá
indicar seus gestores e fiscais de contrato, na forma do Decreto Estadual 45.600/2016.
6. CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO QUANTO AO SIGILO
Nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, as informações contidas no
presente Estudo Preliminar DEVERÃO ESTAR DISPONÍVEIS para qualquer interessado, pois não
se caracterizam como sigilosas.
7. DECLARAÇÃO DA VIABILIDADE DA CONTRATAÇÃO
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Encerradas as considerações sobre o modelo de contratação mais adequado, cumpre avaliar se existe
potencial para a centralização do procedimento licitatório gerar benefícios, o que deve ser feito com
base nas seguintes perspectivas[32]:
Enxerga-se potencial para a obtenção de grandes benefícios nas três perspectivas supracitadas em
decorrência da centralização do objeto em tela.
Pela perspectiva da redução de custos de transação, verifica-se uma garantia de benefício, uma vez
que todos os órgãos da administração estadual necessitam transportar servidores diariamente com os
mais variados propósitos e descentralizar a licitação significaria replicar os custos de processamento
das licitações em todos esses órgãos.
Quanto às economias de escala, também se verifica potencial de obtenção de benefícios, uma vez que
não se vislumbra grandes impactos em termos de custos variáveis para os licitantes com o aumento da
escala da contratação.
Uma licitação individualizada e com demanda menor exigirá as mesmas atividades de gestão da frota
disponibilizada e de administração do negócio que a da licitação centralizada, independente da escala
de operação dos órgãos. Sendo assim, o aumento da escala poderá gerar uma percepção positiva dos
licitantes em termos de aumento de margem de receita, apesar do consequente maio risco.
Observada uma aderência completa do objeto aos três critérios de avaliação de centralização, conclui-
se que esta é viável, oportuna e conveniente para o governo. Além disso, é possível permitir a
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padronização para os órgãos do poder executivo estadual de um serviço com qualidade adequada e
maior transparência na sua gestão. O instrumento de centralização será o registro de preços, por ser a
solução administrativa mais adequada ao caso, centralizando o processo de compra e licitação e
descentralizando a parte administrativa gestão e execução dos contratos.
2 Processo SEI-12/001/005108/2019
3 https://comprasgovernamentais.gov.br/
5 CTF – Controle Total de Frotas “é um sistema automático e inteligente que registra, sem a
interferência humana, a quilometragem do veículo, a quantidade e o valor do combustível abastecido,
eliminando desvios de rotas e extravios de combustíveis.”. (Extraído de https://www.ctf.com.br/ctf-
abastecimento/)
9 Jessé Torres Pereira Junior, Comentários à Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública,
7ª ed., Renovar, 2007, p. 1054.
10 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37ª Edição. Atualizada por Eurico de
Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo e José Eammanuel Burle Filho. Malheiros Editores. São
Paulo, 2011
11 Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos”, 16ª edição, Revista dos Tribunais,
página 955.
12 https://www.zenite.blog.br/o-registro-de-precos-e-a-questao-da-quantidade-do-objeto-a-ser-licitado-
qual-regime-de-execucao-deve-ser-adotado/
https://sei.fazenda.rj.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=5388709&inf… 50/52
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19 " ( ... ) 5. Por último, no que se refere ao disposto no edital acerca da garantia contratual, restou
esclarecido que o montante da garantia limita-se a 5% sobre o montante do valor global do futuro
contrato, podendo ser utilizado para liquidar débitos trabalhistas porventura não honrados pela
empresa contratada, nos termos do disposto no § 2.0 e caput do art. 56 da Lei 8.666/1 993" (Acórdão
8.681 /201 1 , 2.ª C., rei. Min. Raimundo Carreiro).
20 Estudo realizado a partir da leitura do Guia Nacional de Licitações Sustentáveis elaborado pela
Consultoria Geral da União > Brasil. Advocacia-Geral da União (AGU). Consultoria-Geral da União.
Guia Nacional de Licitações Sustentáveis / Flávia Gualtieri de Carvalho, Maria Augusta Soares de
Oliveira Ferreira e Teresa Villac, Brasília: AGU, 2016<.
23 Marçal Justen Filho, 'Comentários à Lei de Licitação e Contratos Administrativos', 8ª Edição, pags.
369/370.
25 “Art. 1º: Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade
de pregão, que será regida por esta Lei.”
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles
cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações usuais no mercado. (...)”
26 JUSTEN FILHO, Marçal. O Sistema de Registro de Preços destinado ao Regime Diferenciado de
Contratações Públicas. Informativo Justen, Pereira, Oliveira e Talamini, Curitiba, nº 61, março de
2012, disponível em http://www.justen.com.br/informativo, acesso em 17/07/2019.
27 JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos: lei
8.666/1993. 17 ed. rev., atual. e ampl. 3ª tir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
28 Conforme Artigo apresentado pela Advogada Drª Cibele Aguiar Kadomoto, disponível
em: https://jus.com.br/artigos/34180/o-sistema-de-registro-de-preco-e-o-principio-da-eficiencia –
Acessado em 20/11/2019.
29 Art. 23 [...] § 1° As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em
tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação
com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da
competitividade sem perda da economia de escala.
30 JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. 16. ed. São
Paulo: RT, 2014. p. 366.
https://sei.fazenda.rj.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=5388709&inf… 51/52
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31 Justen Filho, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 9º ed. rev., atual e ampl. – São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2013, pag. 510.
[32] Modelo de avaliação de compras centralizadas baseado nos estudos apresentados em:
Albano, G. & Sparro, M. (2010). Flexible Strategies for Centralized Public Procurement. Review of
Economics and Institutions, V. 1, N.2, pp 01-32.
Rio de Janeiro, 07 maio de 2020
Documento assinado eletronicamente por Jéssica de Freitas Ribeiro, Assistente II, em 19/05/2020,
às 15:26, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento nos art. 21º e 22º do Decreto nº
46.730, de 9 de agosto de 2019.
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22231-090
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