Enfermagem Do Trabalho
Enfermagem Do Trabalho
Enfermagem Do Trabalho
SUMÁRIO
2
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
3
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
No Brasil
3
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
4
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
5
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
6
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
ASPECTOS POLÍTICOS
7
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
8
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
9
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
10
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Aspectos Legais
11
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
NR 1 – Disposições Gerais
12
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
13
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Já ao empregado cabe:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde
no trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) Colaborar com a organização na aplicação das NR; e
d) Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
É considerado ato faltoso a recusa injustificada do empregado caso as normas
citadas não sejam cumpridas e acarretará ao empregador a aplicação das devidas
penalidades pela legislação pertinente.
Todas as empresas têm a obrigação do cumprimento das normas, com relação
à matéria, que sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos
Estados ou Municípios.
Outra finalidade da NR 1 é determinar que a Secretaria de Segurança e Saúde
no Trabalho (SSST) é órgão que tem como objetivo coordenar, orientar, controlar e
supervisionar atividades relacionadas à segurança e medicina do trabalho.
14
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
15
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
16
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Confira como a NR 4 classifica o grau risco para cada uma das atividades
realizadas em um canteiro de obras. Essa tabela organiza as atividades de acordo
com os respectivos CNAEs (Códigos Nacionais de Atividade Econômica).
Há um CNAE geral para a construção, que é o 45. Em seguida, há CNAEs para
os grupos de concentração de atividades, como por exemplo Preparação de terreno,
que é 45.1. Daí, para classificar corretamente o risco de cada atividade realizada no
canteiro é preciso verificar o CNAE específico, que é indicado da seguinte maneira:
45.11-0 – Demolição e preparação do terreno.
17
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
18
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Dimensionamento do SESMT
19
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
20
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Diante do passo a passo apresentado acima, você deve ter percebido que,
quando se dimensiona o SESMT, não se faz para empresa toda, e sim, para seus
estabelecimentos. Desta forma, é importantíssimo que você conheça quais os
21
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
23
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Quais Equipamentos?
Tipos de EPI
24
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
proteger o funcionário de um dano físico que pode vir a ser causado pelo simples fato
de estar naquele ambiente de risco.
Longo prazo - existem ainda os equipamentos que servem para amenizar os danos
causados por uma exposição contínua a um ambiente em que seja inevitável os danos
a longo prazo, nesse caso o equipamento serve para fornecer ao funcionário um
ambiente menos nocivo e melhor a qualidade de vida a longo prazo, um exemplo
bastante prático são os funcionários de aeroporto que precisam lidar com a
manutenção de aviões e usam potentes protetores de ouvido para diminuir os danos
auditivos.
Manutenção e Troca
25
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Exames Médicos
26
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
27
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Por fim, deve constar a definição de apto ou inapto para a função específica do
trabalhador na empresa, isto é, se está em condições de trabalhar ou não.
A NR 7 determina que estes documentos referentes aos trabalhadores sejam
mantidos em arquivo por pelo menos 20 anos, contados a partir do desligamento do
trabalhador dos quadros da empresa.
Exame Admissional
O exame admissional deve ser solicitado pela empresa antes da contratação
ou assinatura da carteira de trabalho e tem como objetivo verificar as condições gerais
de saúde do trabalhados e verificar se está apto para realizar determinadas atividades.
Assim, o médico deve realizar os seguintes procedimentos:
Entrevista, em que é avaliado história familiar de doenças ocupacionais e
condições que a pessoa já foi exposta em empregos anteriores;
Medição da pressão arterial;
28
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Exame Demissional
O exame demissional deve ser realizado antes da demissão do funcionário com
o objetivo de verificar se houve o surgimento de qualquer condição relacionada ao
trabalho e, assim, determinar se a pessoa está apta para ser demitida.
Os exames demissionais são os mesmos que os admissionais e, após a
realização do exame, o médico emite o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), em
que constam todos os dados do trabalhador, cargo ocupado na empresa e estado de
saúde do trabalhador depois da realização das atividades na empresa. Assim é
possível verificar se houve o desenvolvimento de alguma doença ou o
comprometimento da audição, por exemplo, devido ao cargo ocupado.
Caso seja verificado alguma condição relacionada ao trabalho, no ASO consta
que a pessoa está inapta para demissão, devendo permanecer na empresa até que a
condição seja solucionada e novo exame demissional seja realizado.
O exame demissional deve ser realizado quando último exame médico
periódico tiver sido realizado há mais de 90 ou 135 dias, dependendo do grau de risco
da atividade exercida. Esse exame, no entanto, não é obrigatório em casos de
demissão por justa causa, ficando a critério da empresa a realização ou não do exame.
29
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
NR 8 - Edificações
33
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
NR 17 – Ergonomia
34
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Norma 1
De acordo com as regras básicas da NR17, as condições de trabalho nas
empresas abrangem aspectos associados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, ao mobiliário, aos equipamentos utilizados, às condições no ambiente no
trabalho e aos métodos e formas de organização do trabalho.
Conforme estabelecido por essa norma, as empresas são responsáveis por
analisar as questões ergonômicas do trabalho considerando as características do
ambiente, o tipo de função exercida e as características psicofisiológicas dos
trabalhadores, tornando possível a plena adaptação do trabalhador ao ambiente no
qual ele está inserido.
Norma 2
35
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Norma 3
A NR17 determina que, toda vez que um trabalho pode ser realizado na
posição sentada, o local de trabalho precisa ser adaptado ou planejado para que o
trabalhador possa desempenhar suas atividades nessa posição.
Norma 4
Todos os trabalhos manuais que são realizados em pé ou sentado devem ser
planejados com o uso de mesas, bancadas, painéis e escrivaninhas que favoreçam
uma boa postura, operação e visualização por parte dos trabalhadores. Além disso,
de acordo com essa norma é preciso observar algumas regras básicas, que são:
• A altura e tipo de superfície dos móveis deve ser compatível com o tipo de
atividade realizada;
36
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Norma 5
Conforme estabelece a NR17, todos os assentos usados no ambiente de
trabalho precisam atender a esses requisitos:
• A altura deve estar ajustada à estatura do trabalhador e precisa ser
observado o tipo de atividade exercida;
• O encosto deve ser adaptado para proteger a região lombar;
• A borda frontal do assento deve ser arredondada.
•
Norma 6 da NR17
A NR17 determina que a organização do trabalho leve em consideração os
seguintes aspectos:
• Normas específicas de produção;
• Operações a serem realizadas;
• Exigência de tempo;
• Determinação do conteúdo de tempo;
• Ritmo de trabalho;
• Conteúdo das tarefas.
37
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
38
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
39
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Perfurocortantes
40
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
42
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Os
estabelecimentos com até 300 trabalhadores devem ser dotados de locais para
refeição, que atendam aos seguintes requisitos mínimos:
a) localização fora da área do posto de trabalho;
b) piso lavável;
c) limpeza, arejamento e boa iluminação;
d) mesas e assentos dimensionados de acordo com o número de trabalhadores por
intervalo de descanso e refeição;
e) lavatórios instalados nas proximidades ou no próprio local;
f) fornecimento de água potável;
g) possuir equipamento apropriado e seguro para aquecimento de refeições.
Da Limpeza e Conservação
43
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Agentes biológicos
44
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Materiais perfurocortantes
Tipos de Risco:
45
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
- Riscos Químicos: são identificados pelo grande número de substâncias que podem
contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos à integridade física e mental dos
trabalhadores, a exemplo:
Poeiras;
Fumos;
Névoas;
Neblinas;
Gases;
Vapores;
Substâncias;
Compostos ou outros produtos químicos;
46
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Repetitividade;
Situações causadoras de estresse.
47
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Avaliação de riscos.
48
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
MAPA DE RISCOS
49
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Identificação prévia dos riscos existentes nos locais de trabalho aos quais os
trabalhadores poderão estar expostos; conscientização quanto ao uso adequado das
medidas e dos equipamentos de proteção coletiva e individual; redução de gastos com
acidentes e doenças, medicação, indenização, substituição de trabalhadores e danos
patrimoniais; facilitação da gestão de saúde e segurança no trabalho com aumento da
segurança interna e externa; e melhoria do clima organizacional, maior produtividade
e qualidade de vida no trabalho.
50
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Tabela de cores
Etapas de elaboração
Conhecer o processo de trabalho do local avaliado:
- Os trabalhadores - número, sexo, idade, queixas de saúde, jornada, treinamento
recebido;
Os equipamentos, instrumentos e materiais de trabalho;
- Atividades exercidas;
- O ambiente.
Identificar os agentes de riscos existentes no local avaliado, conforme a tabela
de classificação dos riscos ambientais.
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia referente a:
- Proteção coletiva;
- Organização do trabalho;
- Proteção individual;
- Higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouros,
refeitórios,
51
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
- Área de lazer
Identificar os indicadores de saúde:
- Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos
mesmos riscos;
- Acidentes de trabalho ocorridos;
- Doenças profissionais diagnosticadas;
- Causas mais frequentes de ausência ao trabalho.
Elaborar o Mapa de Riscos, sobre uma planta ou desenho do local de trabalho,
indicando através do círculo:
- O grupo a que pertence o risco, conforme as cores classificadas;
- O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro
do círculo;
- A especificação do agente (por exemplo: amônia, ácido clorídrico, repetitividade,
ritmo excessivo) que deve ser anotado também dentro do círculo;
- Intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos círculos.
- A Comissão de Saúde e Segurança dos Trabalhadores da SMS (CSST-SMS)
deverá auxiliar os trabalhadores na elaboração do Mapa de Riscos.
52
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
OBS: A elaboração do Mapa de Riscos será feita pelos trabalhadores, subsidiada pela
CSST-SMS.
53
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
54
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
4. O acidente sofrido pelo servidor, ainda que fora do local e do horário de trabalho,
devidamente comprovado, nas seguintes condições:
55
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
FLUXOS:
COMUNICAÇÃO INTERNA DE ACIDENTE DE TRABALHO – CIAT/PMF
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CAT/INSS
56
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
57
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
1. Acidente do Trabalho
É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da instituição, e
também no trajeto usual de ida e volta da residência para o trabalho, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
2. Doença do Trabalho
É a doença produzida, desencadeada ou agravada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade ou adquirida em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado. A análise do caso pelo médico perito é que irá determinar
o Nexo Causal da doença com o trabalho.
3. Doença Profissional
É a doença produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade.
58
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
59
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
60
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
OBS: Realizar o teste rápido no Centro de Saúde onde houve o acidente e, quando
não estiver disponível, encaminhar o acidentado para realizar o teste no CS mais
próximo.
Acolhimento do acidentado
Orientações e aconselhamento ao acidentado:
Com relação ao risco do acidente
Possível uso de quimioprofilaxia.
Suporte emocional devido ao estresse pós-acidente.
Consentimento para realização de exames sorológicos.
Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante seis meses.
Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas:
linfoadenopatia, rash, dor de garganta, sintomas de gripe (sugestivos de soro-
conversão aguda).
Reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas em serviço.
Cuidados com a área exposta:
No caso de contato do material potencialmente contaminado com a pele ou
exposição percutânea, lavar o local imediatamente com água e sabão.
Se o contato foi com mucosas, lavar exaustivamente com água ou solução
salina fisiológica.
Embora não seja contra-indicado, não há evidência de que o uso de anti-
sépticos reduza o risco de transmissão. A expressão do local do ferimento
também não parece ter utilidade.
Por outro lado, estão contra-indicados procedimentos que aumentem a área
exposta, tais como cortes e injeções locais ou utilização de soluções irritantes
(éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio).
61
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
62
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
63
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
2. Unidade de Referência
Receberá o acidentado encaminhado pela Unidade de Saúde na qual ocorreu
o acidente, após avaliação do mesmo, conforme consta deste documento.
Nos casos em que o paciente-fonte for positivo ou desconhecido para Hep B,
será realizada avaliação para administração da imunoglobulina para Hep B
e/ou vacina (figura 1).
Nos casos em que o paciente-fonte for desconhecido ou apresentar teste
rápido para HIV positivo, será realizada avaliação para dispensação de
antirretroviral (figura 2).
Também será realizado na Unidade Referência o seguimento ambulatorial do
acidentado durante a quimioprofilaxia para HIV (primeiros 30 dias).
Após o termino da quimioprofilaxia, o acidentado será reencaminhado à
unidade de origem para seguimento sorológico e acompanhamento.
3. Acompanhamento
O acompanhamento será de responsabilidade da unidade de origem ou do
serviço médico de escolha do servidor. Neste caso, deve ser informado à GVE qual o
serviço de saúde que se responsabilizará pelo acompanhamento do servidor.
Nos casos de paciente-fonte positivo ou desconhecido, a reavaliação
sorológica do acidentado deverá ser realizada em 6, 12 e 24 semanas após o
64
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
* Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes à reinfecção e não necessitam de profilaxia pós-exposição.
Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do período de 7 dias após o acidente,
idealmente na primeiras 24h após o acidente.
** Uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B está indicado se o paciente-fonte tiver alto risco
para infecção pelo HBV, como: usuários de drogas injetáveis, pacientes em programas de diálise, contatos
domiciliares e sexuais de portadores de HBsAg positivo, homens que fazem sexo com homens, heterossexuais
com vários parceiros e relações sexuais desprotegidas, história prévia de doenças sexualmente transmissíveis,
pacientes provenientes de áreas geográficas de alta endemicidade para hepatite B, pacientes provenientes de
prisões e de instituições de atendimento a pacientes com deficiência mental.
*** IGHAHB (2x) = 2 doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com intervalo de mês entre as doses.
Esta opção deve ser indicada para aqueles que já fizeram 2 séries de 3 doses de vacina, mas não apresentaram
resposta vacinal, ou apresentem alergia grave à vacina.
65
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
ERGONOMIA
Origem e História
67
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Com base nos primeiros estudos de Taylor e do casal Gilbreth, com o avanço
da tecnologia e as mudanças que passavam a ocorrer nos ambientes de trabalho,
a ergonomia começou à se desenvolver, até que em 1959, em Oxford, foi fundada
a Associação Internacional de Ergonomia e partir disso a ergonomia foi se ampliando
e se tornando uma área de estudos.
trabalhadores.
A maioria dos distúrbios ocupacionais pode ser solucionada com medidas simples
como a adaptação do posto de trabalho e a adoção de posicionamentos mais funcionais e
menos agressivos. No entanto, as estratégias preventivas passam pela educação em saúde
que tem o foco centrado na reeducação postural e gestual no trabalho – sendo imprescindível
a compreensão e a assimilação individual a respeito desses cuidados no dia a dia.
De forma sistemática podemos descrever os fatores participantes dos distúrbios
músculo- esqueléticos ocupacionais conforme o quadro abaixo:
- Levantamento de
carga, realização de
força, movimentos
repetitivos
- Posturas excêntricas
Carga Física
(dinâmicas ou
estáticas)
TAREFA
Compressão mecânica,
vibração, etc.
- Concentração,
Carga Mental responsabilidade,
monotonia, estresse
- Iluminação,
temperatura,
qualidade do ar
AMBIENTE Físico
Configuração espacial
do posto de trabalho
69
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
- Ritmo acelerado,
ausência de pausas,
jornada prolongada,
trabalho em turno
-Exigência de
Sócio-organizacional produção, pagamento
por produção,
estímulo à
competitividade
Motivação, participação
Gênero, idade,
obesidade,
condicionamento físico,
Físicos características
antropométricas, saúde
geral
INDIVÍDUO
- Estrutura familiar,
conflitos, equilíbrio
Psicossociais emocional, auto-estima,
psicopatias
- Lazer, hábitos,
Não ocupacionais diversão, etc.
70
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
CERTO ERRADO
71
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
72
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Principais causas:
73
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Movimentos Repetitivos
Posturas Inadequadas
Pressão Psicológica
Prevenção:
Adequação do mobiliário, redução da necessidade do número de repetições;
pausas e exercícios preparatórios e compensatórios.
Definição de metas adequadas; boas relações interpessoais, clareza sobre o
que é esperado de cada profissional.
Programas de incentivo à prática regular de atividades físicas e ingestão
frequente de líquidos.
✓ Dorsalgias
74
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Principais causas:
Movimentos repetitivos e força com uso do tronco
Levantamento e transportes de pesos
Posturas inadequadas
Obesidade e sedentarismo (fatores não necessariamente ocupacionais, porém
muito significativos)
Outras causas de dor podem estar relacionadas a osteomielite vertebral,
anormalidades congênitas da coluna ou do tórax (escoliose, hipercifose), artrite
infecciosa, doença de Paget, epifisite vertebral infecciosa, lesões vertebrais por
tumores e herniação discal torácica.
Prevenção:
Adequação do mobiliário e equipamentos, fracionamento das cargas e do
número de repetições (redução da velocidade de execução das tarefas).
Pausas e exercícios preparatórios e compensatórios.
Programas de incentivo à educação alimentar e à prática regular de atividades
físicas.
75
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Principais causas:
Alta demanda, imprecisão quanto às expectativas
Metas inalcançáveis
Trabalho extremamente monótono
Percepção de trabalho “sem importância”
Violência no trabalho
Situações momentâneas e súbitas de alto nível de estresse
Testemunha constante de sofrimento humano de terceiros (profissionais de
saúde, assistentes sociais)
Prevenção:
Definição de metas adequadas; boas relações interpessoais; melhora da
comunicação, reconhecimento do valor do trabalho realizado.
Programas de prevenção da violência nas atividades com risco elevado de
assaltos/envolvimento ou repressão de atos violentos.
76
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Principais causas:
Posturas inadequadas
Movimentos repetitivos associados a cargas (membros inferiores)
Obesidade e sedentarismo (fatores não necessariamente ocupacionais, porém
muito significativos)
Prevenção:
Adequação do mobiliário, redução da necessidade de uso da força e do número
de repetições; pausas e exercícios preparatórios e compensatórios.
Definição de metas adequadas; boas relações interpessoais, clareza sobre o
que é esperado de cada um.
Programas de incentivo à prática regular de atividades físicas e ingestão
frequente de líquidos.
77
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Principais causas:
Trabalho em pé ou sentado com pouca movimentação
Obesidade e sedentarismo (fatores não necessariamente ocupacionais, porém
muito significativos)
Prevenção:
Análise ergonômica das tarefas para adequação do mobiliário e equipamentos,
permitindo a alternância de posturas e mobilidade no posto de trabalho;
exercícios preparatórios e compensatórios.
Programas de incentivo à educação alimentar e à prática regular de atividades
físicas de intensidade moderada.
78
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
✓ Transtornos auditivos
Perda auditiva induzida por ruído é uma perda auditiva causada por exposição
prolongada a níveis altos de ruídos. E isso ocorre porque a audição é lesada,
gradualmente, devido à exposição a ruídos.
Perda auditiva induzida por ruídos e conhecida também como PAIR. E a
exposição a ruídos, em excesso, é uma das causas mais comuns de perda auditiva.
A pessoa tem perda auditiva induzida por ruídos porque a célula ciliada no
ouvido interno foi lesada ao ser exposta a ruídos. E isso ocorre devido a redução da
capacidade da célula de captar e transmitir sons para o cérebro. A perda auditiva
induzida por ruídos é, portanto, um tipo de perda auditiva sensórioneural.
Principais causas:
Exposição a ruídos
Trabalho com produtos químicos, principalmente solventes (tinner, tolueno,
xileno e similares)
Prevenção:
Proteção coletiva com isolamento das fontes de ruído (medida mais
importante).
Uso de protetor auditivo (medida complementar – não deve ser a única
proteção).
Ventilação exaustora e/ou isolamento dos processos com uso de solventes.
Uso de máscaras de proteção: protetores respiratórios específicos para
produtos químicos (medida complementar: não deve ser a única proteção).
TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
79
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
A Toxicologia Ocupacional é
eminentemente preventiva, sendo-
lhe fundamental a correta avaliação
do risco a que o trabalhador está
exposto. Para isso, o primeiro passo
é a informação qualitativa: qual(is)
substância(s) está(ão) sendo
utilizada(s) ou gerada(s) no processo.
Este dado, todavia, é apenas um ponto de partida e não tem muito valor em
Toxicologia, que é uma ciência essencialmente quantitativa, razão pela qual também
é fundamental o detalhamento das características físico-químico da(s) substância(s)
às quais há exposição.
Para um bom trabalho nesta área, no entanto, é essencial que, a essas
informações, some-se a observação atenta do cenário da exposição em termos de:
geração de poeira, vapores, névoas, fumos, gases; capacidade do composto gerado
ser absorvido pelo organismo e por quais vias isso pode ocorrer.
É indispensável ao profissional de saúde e segurança do trabalho, em especial
ao médico do trabalho e ao higienista, conhecer um pouco de química para abordar
corretamente os riscos químicos nos ambientes de trabalho. A importância deste fato
pode ser exemplificada pela necessidade de diferenciar a exposição a compostos de
cromo hexavalente, carcinogênico, da exposição a compostos de cromo trivalente,
não carcinogênicos, ou aos sais de chumbo muito hidrossolúveis mais facilmente
absorvidos dos insolúveis e pouco absorvidos, ou a necessidade de se atentar para a
pressão de vapor de solventes orgânicos para estabelecer o seu potencial de
volatilidade em conjunto com a toxicidade.
AGUDA: este termo será empregado no senso médico para significar “de curta
duração”. Quando aplicado para materiais que podem ser inalados ou absorvidos
através da pele, será referido como uma simples exposição de duração medida em
segundos, minutos ou horas. Quando aplicado a materiais que são ingeridos, será
referido comumente como uma pequena quantidade ou dose.
80
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
CRÔNICA: este termo será usado em contraste com aguda, e significa de longa
duração. Quando aplicado a materiais que podem ser inalados ou absorvidos através
da pele, será referido como períodos prolongados ou repetitivos de exposição de
duração medida em dias, meses ou anos. Quando aplicado a materiais que são
ingeridos, será referido como doses repetitivas com períodos de dias, meses ou anos.
O termo “crônico” não se refere ao grau (mais severo) dos sintomas, mas se importará
com a implicação de exposições ou doses que podem ser relativamente perigosas, a
não ser quando estendidas ou repetidas após longos períodos de tempo (dias, meses
ou anos). Neste curso, o termo “crônico” inclui exposições que podem também ser
chamadas de “subagudas”, como por exemplo algum ponto entre aguda e crônica.
LOCAL: este termo se refere ao ponto de ação de um agente e significa que a ação
ocorre no ponto ou área de contato. O ponto pode ser pele, membranas mucosas,
membranas dos olhos, nariz, boca, traqueia, ou qualquer parte ao longo dos sistemas
respiratório ou gastrintestinal. A absorção não ocorre necessariamente.
ABSORÇÃO: diz-se que um material foi absorvido somente quando tenha alcançado
entrada no fluxo sanguíneo e consequentemente poder ser carregado para todas as
partes do corpo. A absorção necessita que a substância passe através da pele,
membrana mucosa, ou através dos alvéolos pulmonares (sáculos de ar dos pulmões).
Também pode ser se dar através de uma agulha (subcutânea, intravenosa, etc...),
mas esta via não é de muita importância em Higiene Industrial.
81
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
1 LEVEMENTE TÓXICO: Aguda local. Materiais que, numa única exposição durante
segundos, minutos ou horas causam apenas efeitos brandos na pele ou membranas
mucosas indiferente da extensão da exposição.
AGUDA SISTÊMICA: Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por
inalação, ingestão ou através da pele e que produzem somente efeitos brandos
seguidos de uma única exposição durante segundos, minutos ou horas; ou
seguidos de ingestão de uma única dose, indiferente da quantidade absorvida
ou da extensão de exposição.
CRÔNICA LOCAL.: Materiais que, em exposições contínuas ou repetitivas,
estendendo-se durante períodos de dias, meses ou anos, causam apenas
danos leves para a pele ou membrana mucosa. A extensão de exposição pode
ser grande ou pequena.
CRÔNICA SISTÊMICA: Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por
inalação, ingestão ou através da pele e que produzem somente efeitos brandos
seguidos de exposições contínuas ou repetitivas durante dias, meses ou anos.
A extensão da exposição pode ser grande ou pequena. Em geral aquelas
substâncias classificadas como sendo levemente tóxicas, produzem mudanças
82
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
3 SEVERAMENTE TÓXICO:
AGUDA LOCAL: Materiais que, em uma simples exposição durante segundos
ou minutos, causam danos à pele ou membranas mucosas de severidade
suficiente para ameaçarem a vida ou para causarem danos físicos
permanentes ou até desfiguração.
AGUDA SISTÊMICA: Materiais que podem ser absorvidos pelo corpo por
inalação, ingestão ou através da pele e que podem causar danos de severidade
suficiente para ameaçarem a vida, seguido de uma simples exposição durante
segundos, minutos ou horas, ou seguido de ingestão de uma simples dose.
CRÔNICA LOCAL: Materiais que, em exposições contínuas ou repetitivas,
estendendo-se por períodos de dias, meses ou anos, podem causar danos à
83
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
84
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
85
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
86
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
87
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
88
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
89
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
90
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
91
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
É inegável a
importância do
desenvolvimento
de exercícios no
ambiente de
trabalho, assim
como em nossa
vida, mas não da
maneira como se
colocam nos dias
de hoje, devemos refletir sobre os resultados atribuídos somente a Ginástica Laboral.
Para a eficácia dos programas de Ginástica Laboral, devemos separar seus
objetivos e metas, bem como a forma com que o programa será aplicado e se existe
a necessidade de outras ferramentas ergonômicas associadas.
A ergonomia é uma ciência multidisciplinar que estuda a relação do homem
com o seu trabalho, seu objetivo básico é a humanização e a melhoria da
produtividade do sistema de trabalho. Desta forma seu objetivo principal é fornecer
meios para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, adaptando o trabalho
às características anatômicas, fisiológicas e psicológicas dos mesmos. As
intervenções ergonômicas tem se mostrado bastante efetivas no que se diz respeito
a redução da incidência e recidiva das DORT’s.
A ginástica laboral quando bem orientada, pode contribuir com a ergonomia
reduzindo as dores, fadiga, monotonia, estresse, acidentes e doenças ocupacionais
dos trabalhadores.
A literatura sobre a medicina do esporte, indica que esportes que envolvem
atividades de natureza repetitiva ou que envolvem esforço (tais como o tênis e o
baseball) estão relacionados ao aparecimento de afecções no sistema músculo-
esquelético, ao invés de sua prevenção. É interessante notar que nas atividades
esportivas profissionais os jogadores fazem um número maior de pausas para
recuperação e a duração das tarefas intensas é bem menor do que ocorre nos locais
de trabalho tradicionais, onde os trabalhadores devem realizar trabalhos repetitivos e
cansativos por períodos de 8 horas durante 5 ou 6 dias na semana. Isso nos faz
acreditar ainda mais que se faz necessário uma intervenção no trabalho desses
92
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
93
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
94
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
sanguíneo, mas a partir do momento que relaxa e se alonga recebe o afluxo de sangue
novamente. Já na contração isométrica ou estática na qual o músculo permanece
contraído deixando de receber seu aporte sanguíneo onde os processos metabólicos
passam a ocorrer por via anaeróbica tendo a produção e acúmulo de ácido lático que
leva a irritação e dor nas terminações nervosas.
Quando impomos ao organismo situações que fogem do equilíbrio ou quando
sobrecarregamos de certa forma as estruturas do corpo, criamos consequências a
máquina humana. No processo de trabalho podemos encontrar diversas situações
que interferem na fisiologia da máquina humana, dentre elas, fadiga, monotonia,
perturbações climáticas, iluminação inadequada, estresse e ruído.
Todas as situações de esforço estático ou isométrico, tem como consequência
primária a fadiga muscular, onde ocorre dor no segmento afetado devido ao acúmulo
do ácido lático, essa fadiga pode ainda acarretar em aparecimento de tremores que
podem contribuir para a ocorrência de erros na execução das atividades.
Além da pura fadiga muscular existem sete outras formas, fadiga gerada pela
exigência visual, fadiga provocada pela exigência física de todo o organismo (fadiga
corporal geral), fadiga do trabalho mental, fadiga produzida pela exigência exclusiva
das funções psicomotoras (fadiga da destreza ou nervosa), fadiga gerada pela
monotonia do trabalho ou do ambiente, fadiga por somatório da influencias fadigantes
prolongadas (fadiga crônica), fadiga circadiana ou nictemérica, gerada pelo ritmo
biológico do ciclo de dia e noite, que se instala periodicamente e conduz o sono. Uma
vez instalada alguma destas fadigas o indivíduo pode apresentar, sonolência, lassidão
e falta de disposição para o trabalho, dificuldades para pensar, diminuição da atenção,
lentidão e amortecimento das percepções, diminuição da força de vontade, perdas de
produtividade em atividades físicas e mentais.
Tarefas repetitivas e
monótonas estão
relacionadas com a baixa
satisfação com o trabalho do
que com trabalhos com um
espaço de atividades mais
amplo. O limitado espaço de
manobra das operações
95
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
repetitivas pode levar o indivíduo a atrofia mental e física dos órgãos, monotonia, risco
de falhas e acidentes, diminuição da satisfação no trabalho, prejuízo no
desdobramento das capacidades humanas e absenteísmo elevado, crescentes
dificuldades para preenchimento de vagas.
Todas as situações de esforço estático ou isométrico, tem como consequência
primária a fadiga muscular, onde ocorre dor no segmento afetado devido ao acúmulo
do ácido lático, essa fadiga pode ainda acarretar em aparecimento de tremores que
podem contribuir para a ocorrência de erros na execução das atividades.
Esses fatores fisiológicos sobre o corpo, são os que mais contribuem para as
DORT’s, por esta razão exercícios de alongamentos direcionados durante 15 minutos
realizados duas vezes para cada turno se tornam grandes aliados ao combate das
doenças mais comuns do trabalho, pelo fato de melhorar a nutrição e oxigenação dos
tecidos, reposicionar as estruturas do corpo, sair da monotonia, tirar o foco do estresse
momentaneamente, diminui a exaustão causada pelo estresse e pelo trabalho
contínuo, diminui o sedentarismo e estimula a procura por atividades físicas, melhora
a atenção no trabalho, diminui o nível de acidentes melhorando o estado geral.
Importante dar uma pausa para o organismo humano. Dentre os mecanismos
que previnem as lesões, através da realização de pausas em atividades repetitivas,
podemos destacar que:
O fluxo de sangue normal retira as concentrações acumuladas de ácido lático
muscular, evitando assim possíveis irritações nas terminações nervosas livres;
Os tendões retornam às suas estruturas normais, voltando a sua formação
normal (viscoelasticidade e conformação);
A lubrificação dos tendões pelo líquido sinovial, evitando atrito Inter estrutural.
A influência benéfica da atividade física sobre a dimensão emocional da
qualidade de vida, se dá sob múltiplos aspectos, especialmente os efeitos nocivos do
estresse e o melhor gerenciamento das tensões próprias do viver.
A população brasileira de um modo geral, por falta de estímulos, crescem
adquirindo vícios dos mais diversos e deixando de lado a preocupação com a saúde,
pois na maioria das vezes os efeitos não são sentidos imediatamente, só retornam a
preocupação em relação a saúde e qualidade de vida na terceira idade, onde os
problemas já se instalaram no decorrer dos anos, nossa intenção enquanto
96
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
97
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
A mudança dos
fatores de mudança social
no Brasil em relação as
condições ergonômicas
acabam caindo sobre os
empresários e com isso a
dificuldade e o ônus com
administração das
DORT’s, a implantação da
ginástica laboral acaba
sendo o meio mais rápido, prático e menos custoso de dar início a solução dos
problemas relacionados as lesões osteomusculares relacionadas ao trabalho.
Através da implantação da Ginástica Laboral, a empresa se beneficia em
alguns fatores já comprovados, entre eles a diminuição dos problemas de saúde do
trabalhador e com isso um aumento na produtividade da empresa. Isso se dá em razão
de uma diminuição das faltas por motivos médicos e também a redução dos acidentes
de trabalho.
O trabalhador também recebe benefícios, pois grande parte dos exercícios que
são executados durante a terapia, visam reduzir o impacto e o estresse muscular que
o indivíduo sofre durante sua jornada de trabalho. Isto significa que não só
trabalhadores “braçais” ou funcionários da linha de produção necessitam da Ginástica
Laboral, mas também trabalhadores administrativos (digitadores, secretárias, etc.) E
externos (motorista, vendedores, entregadores, etc.). Estes tipos de trabalho
(administrativo, produção e/ou externo) trazem sérios problemas posturais,
musculares, mentais e visuais. Um programa de Ginástica Laboral visa minimizar as
lesões osteomusculares e ergonômicas causadas por estas atividades.
Na prática podemos observar a melhor integração entre os funcionários, na
maioria das vezes melhor disposição para desenvolver as atividades laborais e um
melhor clima organizacional no ambiente de trabalho, além da satisfação do
funcionário em relação à empresa.
A ginástica laboral assumiu definitivamente o papel de ferramenta contra ações
cíveis (trabalhistas) para os empresários, retirando o dolo e culpa da empresa nessas
reclamações. A implantação do programa prova perante à lei que a empresa se
98
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
preocupa com a saúde e qualidade de vida do seu colaborador. Porém, não há até o
momento nada que se refira a ginástica laboral como uma exigência legal na
prevenção das DORT’s, portanto como ela está inserida dentro de uma medida
ergonômica, e a ergonomia está inserida como exigência legal, podemos levar em
consideração que seja uma medida paliativa. Por esta razão talvez a relação da GL
como ferramenta contra as ações cíveis.
REFERÊNCIAS
99
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Mininel VA, Felli VEA, da Silva EJ, Torri Z, Abreu AP, Branco MTA. Cargas de
trabalho, processos de desgaste e absenteísmo-doença em enfermagem. Rev.
Latino-Am. Enfermagem. [Internet] 2013;21(6).
Karino, M. E, Felli, V. E. A; Sarquis, L. M. M; Santana, L. L; Silva S. R; Teixeira, R. C.
Cargas de trabalho e desgastes dos trabalhadores de enfermagem de um
hospital-escola. Cienc Cuid Saude. [Internet] 2015;14(2)
100
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Silva J. L. L, dos Santos RSFB, Costa FS, Taveira RPC, Teixeira LR. Estressores
na atividade gerencial do enfermeiro: implicações para saúde. Av. enferm.
[Internet] 2013;31(2)
Baptista AR, Silva FC, Luz MRP, Veronez N, Palmieri AF. O Papel do SESMT no
auxílio da gestão de empresas [Trabalho de Conclusão de Curso]. São Paulo (SP):
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio - CEUNSP. Curso de Graduação
em Administração; 2011.
101
www.eduhot.com.br
Enfermagem do Trabalho
Robazzi MLCC, Mauro MYC, Secco IAO, Dalri RCMB, Freitas FCT, Terra FS, et al.
Alterações na saúde decorrentes do excesso de trabalho entre trabalhadores
da área de saúde. Rev Enferm UERJ [Internet]. 2012; 20(4): 526-32.
102
www.eduhot.com.br