Full Bridge
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Full Bridge
CAMPINA GRANDE – PB
AGOSTO DE 2018
Alcindo José da Costa Medeiros
Campina Grande – PB
Agosto de 2018
Alcindo José da Costa Medeiros
Aprovado em / / .
Professor Avaliador
Universidade Federal de Campina Grande
Avaliador
Campina Grande – PB
Agosto de 2018
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos primeiros a Deus por me dar força e coragem para seguir nos
estudos.
À Minha esposa, por estar comigo sempre que preciso, me apoiando em todas
as situações para que eu consiga estudar.
Aos meus pais por terem contribuído enquanto puderam para minha formação.
Não tem como não passar por esse curso de engenharia elétrica e não ser
muito agradecido à “mãezona” Adail e ao grande Tchai que nos adota, pegando na
mão desde o primeiro dia do curso e ajudando em todas as situações.
Agradeço ao meu orientador, Alexandre, bem como muitos outros professores
do departamento pela boa vontade em compartilhar seus conhecimentos.
A todos que contribuíram direta ou indiretamente para realização desse
trabalho, OBRIGADO POR TUDO.
RESUMO
5
Dedico este trabalho à minha esposa e filha,
que torcem e almejam o final dessa jornada.
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS
A Ampère;
Ae área do núcleo de um indutor/transformador;
B á máximo campo magnético suportado pelo núcleo;
CA corrente alternada;
CC corrente contínua;
capacitância mínima da saída da fonte;
D ciclo de trabalho;
F frequência;
IGBT insulated gate bipolar transistor ou transistor bipolar de porta isolada;
Io á corrente máxima de saída;
Io í corrente mínima de saída;
I corrente de pico do enrolamento;
L indutância do primário/secundário;
L í indutância mínima;
MOSFET Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor, ou transistor de
efeito de campo metal – óxido;
Pi potência de entrada;
PI proporcional e integral;
Po pontência de saída;
8
SUMÁRIO
Agradecimentos 4
Resumo 5
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS 7
Lista de figuras 8
Sumário 9
1 INTRODUÇÃO 10
2 OJETIVOS 10
2.1 Objetivo Geral 10
2.2 Objetivos Específicos 11
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
3.1 Fontes Chaveadas 11
3.2 Fontes Chaveadas Isoladas 12
3.3 Topologia Full-bridge 15
3.4 Tranformadores 15
3.5 Modulação PWM 18
3.6 Controladores PI 19
4. METODOLOGIA 21
4.1 Pequisa de Mercado 21
4.2 Estudo Bibliográfico, Definição da Topologia e Circuitos Secundários
22
Usados no Protótipo
4.3 Dimensionando os Componentes 22
5. SIMULAÇÃO 26
6. CONCLUSÃO 31
REFERÊNCIAS 32
9
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Projetar fonte de alimentação para som automotivo que seja capaz de entregar
uma tensão de 14.4volts e 80 ampères ao sistema de som, bem como, alimentar
possível banco de baterias que tal sistema exija.
10
Desenhar o “layout” de todo o circuito para implementação de protótipo
em uma loja de componentes eletrônicos.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
11
Figura 01: Configuração usual de uma Fonte Chaveada.
Fonte: SOUZA p. 9.
12
Figura 02: Esquema de algumas fontes chaveadas isoladas,
Fonte: SOUZA, p. 74
Como exemplos desse tipo de fonte, temos ainda o flyback, que, segundo
(Barbi, 2007), é um conversor amplamente utilizado em fontes chaveadas de baixa
potência. Seu funcionamento é baseado no funcionamento do conversor “buck”, onde
a energia é armazenada em um indutor num período de tempo e só depois é
transferida para a carga. Para o flyback, a diferença é que o indutor é substituído por
um transformador. Com a inserção deste, o antigo circuito “buck” ganha duas
características a mais, a saber, isolação galvânica e a possibilidade de um ajuste da
tensão de saída por meio da relação do número de espiras entre o primário e o
secundário.
13
O esquema ilustrado na figura 3 mostra que o circuito opera em duas etapas.
Na primeira, “quando o transistor Q1 entra em condução, a tensão de alimentação
aparece sobre o primário do transformador e uma tensão correspondente é induzida
no secundário” (MUHAMMAD, p. 572). Na segunda etapa, “quando Q1 é cortado, uma
tensão de polaridade oposta é induzida no primário pelo secundário, devido à ação do
transformador” (MUHAMMAD, p. 572) e a energia acumulada no campo elétrico do
transformador durante a primeira etapa é transferida para a carga e para o capacitor.
A relação tensão de entrada “Vi” e tensão de saída “Vo” no modo de condução
contínua é:
Vo D
Vi 1 D
, onde D é definido como ciclo de trabalho e pode variar.
As principais formas de onda desse conversor em funcionamento encontram-se
na figura 4.
Figura 04: Formas de onda do conversor flyback. (A) Tensão no primário do transformador (B)
Tensão no secundário do transformador. (C) Tensão coletor emissor do transistor T. (D) Corrente no
primário do transformador. (E) Corrente no secundário do transformador
Fonte: SOUZA, p. 43
14
Uma desvantagem na utilização desse conversor é que a corrente de entrada é
pulsante e descontínua e a tensão mínima no transistor é duas vezes a tensão de
entrada, assim como sua corrente, quando o ciclo de trabalho é de 50%. Uma
vantagem dessa configuração é a configuração com múltiplas saídas, como ilustrado
na figura 05.
Fonte: SOUZA, p. 44
Para conversores que necessitam entregar potência maior que 500W na saída,
a configuração flyback não é apropriada devido à grande exigência das chaves
(transistor e diodos) em relação à tensão e corrente. Para potências maiores a
configuração mais indicada é o conversor “full bridge”.
Esse conversor tem no seu circuito de entrada uma ponte “H” composta de 4
chaves eletrônicas, que são ligadas duas a duas de maneira cruzada, proporcionando
tensões diferentes para o primário do transformador mesmo com uma tensão no
barramento fixa. Isto Faz com que as correntes sejam divididas por todas elas,
diminuindo o esforço para cada chave. Na figura 6 tem-se uma ilustração do circuito
deste conversor:
15
Figura 06: esquema do conversor full bridge
16
absorver a energia presente na indutância de dispersão no momento da interrupção da
corrente (desligamento do transistor).
Uma solução possível é uso de um circuito auxiliar limitador de tensão: o
circuito clamper, o qual é acoplado nos terminais da chave. A figura 7 ilustra o circuito.
C6 R23
3
M6 120nF 910
D2A
4
IRF740
3.4 Transformadores
Esse dispositivo elétrico tem como principal função elevar ou diminuir a tensão
ou corrente em um determinado circuito. Porém, os transformadores são muito
utilizados como isoladores galvânicos, além de terem também utilidade no casamento
de impedâncias entre diferentes circuitos ou fazerem parte de filtros em circuitos que
utilizam rádio frequência.
Todo transformador é composto, por no mínimo, dois enrolamentos. Em sua
maioria esses enrolamentos são independentes entre si, mas sofrem a ação do campo
eletromagnético. A tensão obtida no secundário depende da relação de espiras entre o
primário e o secundário do transformador e da tensão aplicada ao primário.
O princípio de funcionamento do transformador se dá pelo fenômeno conhecido
como indução eletromagnética. Quando um circuito é submetido a um campo
magnético variável, surge nele uma corrente elétrica que possui intensidade
proporcional às variações de fluxo magnético. Quando uma corrente elétrica alternada
é aplicada ao primário do transformador, produz um campo magnético proporcional à
intensidade da corrente e ao número de espiras do enrolamento. Através do material
do transformador o fluxo magnético praticamente não encontra resistência e
concentra-se no núcleo, em grande parte, chegando ao enrolamento secundário com
pequenas perdas. No secundário do transformador, ocorre a indução eletromagnética.
Surge uma tensão elétrica que varia de acordo com a corrente no primário e com a
razão entre os números de espiras dos dois enrolamentos.
17
Esse dispositivo pode ser usado tanto em baixa como em alta frequência. Para
as altas frequências é possível usar um transformador de menor tamanho.
O grande problema reside no fato de que transformadores e indutores
operando em alta frequência inserem no circuito de potência uma série de elementos
parasitas (não-idealidades), tais como: indutância magnetizante, indutância de
dispersão, capacitâncias entre enrolamentos, capacitâncias entre espiras, etc.
Tais elementos parasitas se refletem em resultados indesejáveis no
funcionamento do conversor. Os resultados mais comumente observáveis são picos
de tensão nos semicondutores, altas perdas e emissão de ruídos (interferência
eletromagnética conduzida e irradiada).
O sucesso na construção e no perfeito funcionamento de um conversor CC-CC
está intimamente ligado com um projeto adequado dos elementos magnéticos (BARBI,
2002).
É de extrema importância a escolha do tipo de núcleo a ser utilizado na
construção de um transformador, pois suas características podem afetar diretamente o
desempenho do circuito. No mercado, existem vários tipos de núcleos que podem ser
utilizados na fabricação de um transformador, como mostra a Figura 07.
18
Figura 8: Exemplos de diversos núcleos para transformador.
Fonte: http://brito.blog.incolume.com.br/2017/10/como-enrolar-transformadores-toroidais.html.
L∙I
N
B á ∙ Ae
, onde:
L= indutância do primário/secundário;
I = corrente máxima do enrolamento;
B á = máximo campo magnético suportado pelo núcleo e
Ae = área do núcleo.
19
(fixo ou não). As chaves semicondutoras estão ou no estado bloqueado ou em plena
condução. A tensão média de saída depende da relação entre o intervalo em que a
chave permanece fechada e o período de chaveamento. Define-se ciclo de trabalho
(largura de pulso ou razão cíclica) como a relação entre o intervalo de condução da
chave e o período de chaveamento.
Segundo (BARBI, 2000 p. 51), para controlar a tensão de saída dos
conversores a modulação PWM (Pulse Width Modulation), ou modulação por largura
de pulso, é a mais usada. A figura 08 ilustra o princípio básico de funcionamento.
20
É possível ver que o tempo de condução da chave é controlado de forma a
manter a tensão de saída correspondente ao valor de tensão da referência.
Para controle de chaves dimensionadas em ponte, é comum implementar duas
saídas para o PWM. Onde uma saída controla o primeiro estágio, em que a tensão de
saída na ponte é positiva. Já outra saída controla o segundo estágio, em que a tensão
de saída na ponte é negativa. Neste caso uma saída trabalha apenas na primeira
metade do período (de 0 a T/2) e a outra trabalha na segunda metade (T/2 a T).
Ambas podem ficar ativas (valor alto) no máximo 50% do tempo do período.
3.6 Controlador PI
21
Figura 10: esquema de uma planta G(s) e controlador PI.
Fonte: https://www.embarcados.com.br/controlador-pi-primeira-ordem/
4. METODOLOGIA
22
Para projetar um produto que tem finalidade comercial, inicialmente foi feita
uma pesquisa de mercado com diversas montadoras de som automotivo, para
entender melhor o mercado, buscando especificações, preços de venda, etc. que
melhor atendem à demanda desse segmento.
Essa pesquisa apontou que o mercado exige fontes com o menor tamanho
possível. Sua estrutura deve ter altura da ordem de 10 centímetros. Essa necessidade
se dá pelo fato dos automóveis terem espaço reduzido para acomodar toda a estrutura
automotiva.
Em relação às especificações de mercado, constatou-se que existe demanda
para fontes com tensões de 14,4volts. Esse valor específico de tensão tem a finalidade
de, caso haja banco de baterias, a fonte ser capaz de recarregá-las. Quanto à
potência de saída desses equipamentos, os valores disponíveis no mercado são
fontes com potência suficientes para entregar correntes de 40 a 200 ampères. Sendo
as mais populares as fontes de 60, 80 e 100 ampères. É importante também, grande
estabilidade na entrega de tensão e menor aquecimento possível.
Para esse protótipo, optou-se por um dispositivo que entregue 80 ampères na
saída que é o valor de maior demanda no mercado, segundo as lojas especializadas.
A frequência de chaveamento deve ser escolhida com a finalidade de ter maior
redução possível nos enrolamentos dos indutores e do transformador (visto que o
tamanho está ligado à frequência), mas com o cuidado que se deve ter na frequência
de trabalho dos outros componentes do sistema. Comercialmente, é possível
encontrar tais fontes com frequência de chaveamento da ordem de 20kHz a 100Khz.
Esses valores dependem da potência de saída – quanto maior a potência, maior a
frequência – versus a propensão de interferência gerada pelo chaveamento. Como o
som tem a faixa de frequência desde alguns Hertz até 20Khz, é normal que se
encontre produtos no mercado com chaveamento a partir de 20Khz. Baseado nisso,
foi proposto frequência de 22kHz para o projeto.
Tem agradado aos usuários dessas fontes, informações instantâneas de
tensão e corrente de saída, bem como a temperatura interna. Ou seja, é possível
pensar em um display que mostre essas informações ao usuário.
Assim, levantou-se os seguintes parâmetros para construção do protótipo:
23
Eficiência: η = 90%;
Variação da tensão de entrada: ∆Vi = 5%;
Variação da tensão de saída: ∆Vo = 5%;
Tem-se então:
Vp Np 311,12
= = = 15,55
Vs Ns 20
Tome-se:
Np
= 16
Ns
24
Para cálculo das indutâncias, tome-se a indutância no primário, Lp = 8mH.
Assim:
Np Lp
=
Ns + Ns Ls + Ls
16 8mH
= ↔ Ls = 62μH
2 2Ls
Tome-se:
Np
= 22
Ns
Tomando uma indutância no primário de 650 microhenrys, projeta-se o
secundário:
Np Lp
=
Ns + Ns Ls + Ls
22 650mH
= ↔ Ls = 2,69μH
2 2Ls
25
Vo á
D = ∙η
N
N ∙ 2 ∙ Vi í
Como:
Vo á = 14,4 ∙ 1,05 = 15,12V;
15,12
D= ∙ 16 ≅ 0,37
2 ∙ 295,6 ∙ 0,9
1.152
Io á = = = 84,12
13,68
1.152
Io í = = = 76,19
15,12
e) Dimensionando o indutor:
26
Levando em consideração a tensão mínima de entrada, Vi í ; a tensão
máxima de saída, Vo á ; e a variação da corrente, ∆Io; é possível calcular a indutância
mínima L í a partir da equação:
N
2∙ N ∙ Vi í − Vo á
L í = ∙D á
∆Io ∙ f
1
2∙ ∙ 295,6 − 15,12
L = 16 ∙ 0,37
í
8,02 ∙ 22 ∙ 10
L í = 123,72μH
(1 − 2 ∙ 0,456) ∙ 15,12
C =
32 ∙ 0,05 ∙ (56,41 ∙ 10 )(22 ∙ 10 )
C = 39,07μF
1.152
Pi =
0,9
Pi = 1.280W
27
Pi 1280 = Vi ∙ Ii
Pi 1280
Ii á = =
Vi í 295,6
Ii á = 4,33A
h) Diodos:
5. SIMULAÇÃO
28
Figura 12: Diagrama do gerador de onda triangular.
R2 C1
24k
12V 22n
4
R1 U1A
3 -12V
11
V+
+ R3 TL084
10k
1 9
V-
OUT -
1k V+
2 8
- OUT
V-
TL084 10 R4
V+
+
11
100k
0 -12V U1C
4
12V 0
0 V-
R61 R60
2 1
0.1 0.01
L8
650mH R62
2.68mH C11 100k
L9 2uF
V8 1 2
1
VOFF = 0
VAMPL = 311.12V
FREQ = 60Hz 0
2.68mH C12 R58
L10R59 2uF 100k
2
0.01
É possível ver na figura 14 como ficou a forma de onda em cima do resistor R4:
29
Figura 14: Forma de onda do gerador de onda triangular.
6.0V
4.0V
2.0V
0V
-2.0V
-4.0V
-6.0V
4.80ms 4.82ms 4.84ms 4.86ms 4.88ms 4.90ms 4.92ms 4.94ms 4.96ms 4.98ms 5.00ms
V(C1:2)
Time
4.00V
3.00V
2.00V
1.00V
0V
10.7KHz 12.0KHz 14.0KHz 16.0KHz 18.0KHz 20.0KHz 22.0KHz 24.0KHz 26.0KHz 28.0KHz 30.0KHz 32.0KHz 34.0KHz
V(R4:2,R4:1)
Frequency
Para acionamento das chaves foi pensando um PWM com duas saídas
complementares em que a saída Q1 acione um par de chaves e a saída Q2 acione o
outro par.
Esse arranjo é mostrado na figura 16:
30
Figura 16: Implementando um PWM com duas saídas complementares Q1 e Q2 a partir do gerador
de onda.
R14
R2 C1 V6 1K 12V
10Vdc SET = {1-duty }
4
U9B
24k
12V 22n 5
V+
+
4
R1 U1A 7 Q1
3 -12V 12V 0 OUT
11
V+
+ R3 TL084 U10 6 R8
10k - V
V-
1 9 LM7805C 100k
V-
OUT - 1 2 TL084
1k
GN D
IN OUT
11
2 8
- V- OUT 0
TL084 10 R4 0
V+
+
11
3
100k
0 -12V U1C 12V
4
12V 0 12V
0
4
U8B
5 R9
V+
12V +
100k
R12 U11 7
OUT Q2
LM7805C
R5
D1A D4B 12V 1 2 6 R10
10k
GN D
IN OUT -
V-
4 31 2 100k
-12V TL084
11
11
V7 BYT231PIV-400
BYT231PIV-400 D9 TL084
R11
2.4k 0 0
3
VOFF = 0 D1N961A 2
V-
VAMPL = 311.13V -
10k PARAMETERS:
FREQ = 60Hz D2B D3A C2 1
1 24 3 OUT
500uF duty = 0.2
D10 3
V+
BYT231PIV-400
BYT231PIV-400 +
D1N961A
U7A
0
4
-12V 0
R16
100Meg
0
0
10.0V
8.0V
6.0V
4.0V
2.0V
0.4V
4.84ms 4.85ms 4.86ms 4.87ms 4.88ms 4.89ms 4.90ms 4.91ms 4.92ms 4.93ms 4.94ms 4.95ms 4.96ms 4.97ms 4.98ms
V(Q1) V(Q2)
Time
31
Figura 18: Circuito de potência da fonte.
D8B D9B
1 2 1 2
VCC
BY T231PIV-400
BY T231PIV-400
V7
VOFF = 0
VAMPL = 311.12V
D10B D11B
FREQ = 60Hz
1 2 1 2
C2
BY T231PIV-400
BY T231PIV-400 500uF
-VCC
VCC R17
0.1 D15B K K1
1 2 K_Linear
2
Q2 E3 M4 COUPLING = 0.99
D13B
Q1 E1 M5 + D7B C7 R24
2
+
+ 1 2 - 120nF 470 R26 R27 D3 L6
-
1
+
- D1B E IRF740 2 1 1 2 1 2
- IRF740 C5 R22 R20
E 0.1 0.01 120NQ045 10uH
1
2
+ D2A + D2B 120nF 910
+
-
+
-
62uH D4
- -
4
1
R21
0 R19 0 100
2
100 R29
0.01 0
-VCC
100G
Como a fonte deve operar com 14,4V, para que se tenha 80 ampères na saída,
é necessário simular o circuito da figura 18 com uma resistência de saída de:
Vo 14,4
R = = 0.18ohm
Io 80
Assim, para o circuito da figura 18, temos o gráfico ilustrado na figura 19
Figura 19: gráfico da tensão e da corrente de saída da fonte para uma carga máxima.
80
60
40
20
0
0.99ms 1.20ms 1.60ms 2.00ms 2.40ms 2.80ms 3.20ms 3.60ms 4.00ms 4.40ms 4.80ms
V(R34:2,0) -I(R34)
Time
32
É possível ver no diagrama da figura 8 o circuito auxiliar limitador de tensão em
cada chave. Ele auxilia amortecendo os transientes de alta tensão que ocorrem na
comutação da carga. Estes transientes tanto podem causar interferências como forçar
o dispositivo de comutação, chegando a causar sua queima. Também são utilizados
para proteger as chaves de comutação.
Sem esse circuito, os circuitos de controle da chave não atuavam
normalmente, causando uma variação abrupta na tensão dos terminais,
impossibilitando o fechamento e a abertura como previsto. É possível ver esse
comportamento na figura 20
200V
0V
-200V
-400V
4.74ms 4.76ms 4.78ms 4.80ms 4.82ms 4.84ms 4.86ms 4.88ms 4.90ms 4.92ms 4.94ms 4.96ms 4.98ms 5.00ms
V(D1B:A,TX1:3)
Time
Figura 21: Gráfico da tensão e corrente em uma das chaves durante a comutação com o circuito limitador
de tensão.
400
200
-200
-400
4.74ms 4.76ms 4.78ms 4.80ms 4.82ms 4.84ms 4.86ms 4.88ms 4.90ms 4.92ms 4.94ms 4.96ms 4.98ms 5.00ms
V(R7:1,TX1:3) I(D15B:A)
Time
33
Para fazer o bootstrap utilizou-se o CI IR2108. Este driver, tem uma grande
vantagem, que é não permitir que as duas chaves de uma mesma coluna da ponte H
não fechem ao mesmo tempo e promova curto circuito da fonte de entrada. Porém,
para isso é preciso que as entradas de comando tenham uma correspondente saída
simétrica. Assim, é necessário implementar uma “negação” às saídas Q1 e Q2. Para
isso o PWM foi melhorado colocando-se um amplificador inversor de ganho unitário na
saída de Q1 e Q2. Temos então o seguinte esquema:
Figura 22: circuito de comando com a saída PWM melhorada pra o IR2108.
R2 C1 12V 12V
12V
4
PWM U9B 12V
24k
12V 22n 5 R13
V+
+
4
100k U12B
4
R1 U1A 7 Q1 5 R18
V+
V4 OUT +
3 -12V 100k
11
V+
+ R3 TL084 6 R8 7
10k - OUT Q1\
V-
1 9 100k
V-
V-
5.0Vdc -
11
2 8 100k
0
V-
- OUT TL084
0 0
11
TL084 10 R4
V+
+ 0
11
100k R12
0 -12V U1C 12V
4
12V 0 10k
12V 12V
0
4
U8B 12V
-12V 5 R9
11
V+
TL084 +
4
R11 100k U13B
2 7 Q2 5 R23
V+
V-
- V5 OUT +
R5 10k 100k
Vcc 12V 1 6 R10 7
OUT - OUT Q2\
V-
100k
3 TL084 6 R24
V+
V-
+ 5.0Vdc -
10k
D16
U7A 11 0 0 100k
D1N4742 TL084
0 0
4
11
D17 12V 0
0 D1N4742
-Vcc
-12V
Deve ser usado dois drivers IR 2108, um para cada coluna da ponte H. E
implementando o ganho do erro da tensão de saída em relação à referência, tem-se o
esquema elétrico da figura 21
34
Figura 23: bootstrap e circuito de rastreio da tensão de referência implementado no circuito de potência.
Vcc
HO2
3
HO1 E4 M1 E3 M2
+ D19B + + D19A K K2
+
BY T231PIV-400 - - BY T231PIV-400 K_Linear
- -
4
E M2N6760
R15 E R19M2N6760 COUPLING = 0.9999
1k 1k D9 L7
2 2 1 2 1 2
0 0
120NQ045 220uH
L9 L8 R35
30mH 235uH R34 100k
C9 .18
200uF
R36
1 1
2 2k
2
LO1 E2 M4 LO2 E5 M3
+ D20B + D21B L10
+ +
- - BY T231PIV-400 - - BY T231PIV-400 235uH
1
1
E M2N6760
R7 E M2N6760
R17
1k 1k D10
1 2
0 0 1
120NQ045
R33
100Meg
R39
-Vcc R6 100k
Vcc
Vcc R37
D25 100k 12V
30k
4
D1A D4B D1N749 R40 U14B
4 32 1 5
V+
D26 R38 +
BY T231PIV-400
BY T231PIV-400 10k
V7 D1N758 2k 7
VOFF = 0 D2BD3A C2 OUT
-Vcc
VAMPL = 311.13V 2 14 3 2mF 6
-
V-
FREQ = 60Hz
BY T231PIV-400
BY T231PIV-400 -12V TL084
R16
11
D23
0
-Vcc
-12V
D1N4007
D24
0100Meg
U11
D1N4007
C6 1 5
2 VCC VB 6
1u Q2 HIN HO HO2
U10 Q1\ 3 7 LO2 C7
C4 1 5 4 LIN VS 8
VCC VB COM LO 1u
1u Q1 2 6 HO1
3 HIN HO 7 C5 LO2
Q2\ LIN VS H01 IR2108 Q2S
4 8 1u -Vcc
COM LO
LO1 Q2S
IR2108
-Vcc
6. CONCLUSÃO
35
necessidade do alinhamento perfeito do estudo, simulação e montagem. E isso só é
possível graças à qualidade do curso como um todo.
A montagem certamente iria proporcionar uma melhor experiência do
trabalho, mas infelizmente os correios atrasaram a entrega de alguns componentes,
de forma que ficou inviável fazê-la.
Como proposta para seguimento do projeto, seria de grande importância a
implantação de comutação suave por tensão ou corrente. O estudo da dissipação de
calor dos componentes, para implementação de encapsulamento do protótipo é de
muita importância. Um display, informando a temperatura interna, a tensão e corrente
de saída poderia ser também um bom apelo ao usuário.
O uso de microcontrolador para oferecer outros serviços tais como, carga
inteligente de banco de baterias, desligamento automático quando a saída não está
sendo solicitada, etc., poderia ser um grande diferencial para o mercado
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REFERÊNCIAS
Barbi, Ivo; Font, Carlos Henrique Illa; Alves, Ricardo Luiz. Projeto Físico De
Indutores e Transformadores. / − Florianópolis: Apostila, 2002.
PRIM, César Augusto; HALABI, Samir El. Fonte Chaveada para Carregadores
Automotivos Topologia Adotada: Full Bridge. Proposta para Trabalho de Conclusão
de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Departamento Acadêmico de
Engenharia Industrial. Curitiba, PR, 2012.
Pomilio, José Antenor. Fontes Chaveadas. ed. rev. Campinas, SP, 2018. Disponível
em: <http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffiles/it505/>. Acesso em 26 jul. 2018
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