PASSEIO NOCTURNO Pelo PORTO Das DÉCADAS de 1950 E 1960
PASSEIO NOCTURNO Pelo PORTO Das DÉCADAS de 1950 E 1960
PASSEIO NOCTURNO Pelo PORTO Das DÉCADAS de 1950 E 1960
Manuel de Sousa
Vista noturna da praça da Liberdade e da avenida dos Aliados, c.1960 [Porto Desaparecido]
Começamos a nossa "viagem no tempo" no edifício das Cardosas, olhando a praça da Liberdade e a
avenida dos Aliados. A noite está agradável, mas o trânsito é intenso. O panorama faz-nos lembrar
que, cumprindo uma velha aspiração da cidade, a nova avenida dos Aliados começou a ser rasgada a
partir da praça da Liberdade, logo nas primeiras décadas do século XX. O plano inicial da avenida foi
traçado pelo arq.º Barry Parker (1867-1947), mas foram os dois majestosos edifícios do arq.º José
Marques da Silva (1869-1947), que marcam o arranque da avenida, a definir a arquitetura de prestígio
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que se pretendia para o centro cívico alargado. No topo dos Aliados, ficam os novos Paços do
Concelho, cujas obras se foram arrastando, e que são inaugurados em 1957.
Na época em que a nossa "viagem no tempo" se realiza, este é o lugar onde todos querem estar.
Bancos, companhias de seguros, consultórios médicos e de advogados, estabelecimentos comerciais
de prestígio, redações de jornais, cafés; enfim, grande parte da vida da cidade passa exatamente por
aqui ou pelas imediações.
É nos Aliados que está, por exemplo, a sede daquela que é considerada a agência de viagens mais
antiga do mundo, a Agência Abreu. Fundada em 1840, por Bernardo Luís Vieira de Abreu (1801-
1878), a agência esteve inicialmente muito ligada ao fenómeno da emigração do Porto para o Brasil.
Permanece no seio da mesma família há várias gerações.
Loja da Agência Abreu nos Aliados, 1960 [Agência Abreu | Porto Desaparecido]
Caminhamos um pouco pela placa central da avenida, com calçada portuguesa e canteiros
ajardinados. Apesar do bulício do trânsito automóvel, este é um espaço aprazível. O conjunto é
enriquecido por dois elementos escultóricos, ambos da autoria de Henrique Moreira (1890-1979): a
"Juventude" (popularmente conhecida como "a menina nua") e, mais acima, "Abundância" (ou "os
meninos").
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Vista noturna da avenida dos Aliados, c.1960 [Teófilo Rego | Porto Desaparecido]
Nas faixas de rodagem da praça da Liberdade, saltam à vista os numerosos trilhos de elétricos.
Apesar do elétrico fazer parte da vida da cidade desde o já longínquo ano de 1895, é em 1950 que a
rede de carros elétricos atinge o seu apogeu, com 150 quilómetros de via, divididos por 38 linhas, e
um parque de material circulante com 193 carros e 24 reboques.
Para quem chega a estes meados do século XX, vindo diretamente de 2021, nesta "viagem no tempo"
sem escalas pelo caminho, um pormenor que não se pode deixar de notar são os grandes painéis de
reclamos luminosos, publicitando uma grande variedade de empresas, produtos e serviços. A cerveja
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Cristal, a companhia de aviação Swissair (que acabará por cessar atividade em 2002), os
eletrodomésticos Siemens, a água mineral das Lombadas (colhida na ilha de São Miguel, Açores, e
exportada para diversos países; deixará de ser engarrafada em 1998), o vinho do Porto Borges, as
máquinas de costura da empresa sueca Husqvarna, são alguns dos nomes que ganham vida nos
néones afixados nas fachadas e telhados dos edifícios com maior visibilidade do centro da cidade.
Continuando a nossa deambulação a pé, chegamos à praça de D. João I, logo ali a dois passos dos
Aliados. A abertura desta praça, bem como a de D. Filipa de Lencastre faziam já parte do plano de
Barry Parker, com o objetivo de facilitar a fluidez do trânsito entre as zonas oriental e ocidental da
cidade. Estendendo-se da rua do Bonjardim à de Sá da Bandeira, a praça de D. João I começou a ser
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aberta no final da década de 1930 e fica indubitavelmente marcada pelo chamado "Palácio Atlântico",
inaugurado em 1951, um projeto do grupo de arquitetos ARS. Este é o edifício central do Banco
Português do Atlântico, importante instituição bancária portuense fundada em 1942 (muitos anos mais
tarde, no final do século, o BPA será incorporado no Banco Comercial Português, passando este
edifício a sua sede oficial).
É aqui que, em 1965, aparece uma extraordinária inovação: o telebanco. Trata-se de "uma caixa
automática que permite receber cheques e fazer depósitos a quem conduza um automóvel, sem o
obrigar a abandoná-lo" segundo nos informa o Jornal de Notícias de 21 de dezembro de 1965 (o
primeiro multibanco só aparecerá em Portugal vinte anos mais tarde).
Vista noturna do Palácio Atlântico [CMP, Arquivo Histórico Municipal | Porto Desaparecido]
Ao entrar na praça passamos pelo Teatro Rivoli. Foi erguido na passagem da década de 1920 para a
de 1930, com um projeto do arq.º Júlio de Brito (1896-1965), sendo a platibanda da fachada, com
baixo-relevo decorativo, da autoria do, já nosso conhecido, escultor Henrique Moreira. É o teatro
favorito da sociedade elegante portuense. Embora passe também cinema, o Rivoli acolhe muitas
peças de teatro, ciclos de ópera, espetáculos musicais e ballet. No período da nossa "viagem no
tempo", o Rivoli acolhe nomes como o maestro Haydn Beck (1958), o violoncelista Mstislav
Rostropovitch (1964) e os pianistas Daniel Baremboim (1966) e Grigori Sokolov (1967). Na dança, por
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aí passam os Cossacos do Don (1953) e o London Festival Ballet (1954). Mas também a Grande
Companhia Portuguesa de Operetas e Fantasias (1950) e os Verde Gaio (1951).
Na década de 1960, o Banco Borges & Irmão tenta convencer Maria Borges (1888-1976), a
proprietária do Rivoli, a demolir o teatro para dar lugar a uma nova sede do banco, que rivalizasse
com o vizinho Palácio Atlântico, de Cupertino de Miranda (1892-1988), patrão do BPA. Felizmente, tal
intento não vinga.
Inicialmente adornada com uma rosa dos ventos, a placa central da praça de D. João I ostenta, a
partir de 1966, uma fonte luminosa, a chamada "fonte da Confidente" (quarenta anos mais tarde, esta
fonte será remontada noutro local, na praça do Marquês de Pombal, retirada do seu lugar original pela
construção de um parque de estacionamento subterrâneo).
Em frente ao Palácio Atlântico fica o edifício Rialto, inaugurado em 1945. Projetado pelo arq.º Rogério
de Azevedo (1898-1983), o edifício Rialto é popularmente conhecido como "o arranha-céus". Apesar
de só ter nove andares, quando foi erguido, era o prédio mais alto da cidade. No piso térreo, na
esquina com Sá da Bandeira, funciona o célebre café Rialto, projetado pelo arq.º Artur Andrade (1913-
2005). Aproveitamos para entrar e tomar um cafezinho, ao mesmo tempo que admiramos os frescos
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de Abel Salazar (1889-1946), no rés do chão, e os de Dordio Gomes (1890-1976) e de Guilherme
Camarinha (1912-1994), na cave. Pelas suas mesas passa uma nova geração de poetas do Porto:
Egito Gonçalves, Luís Veiga Leitão, Daniel Filipe, Papiniano Carlos, António Rebordão Navarro e José
Augusto Seabra. A este grupo se deve a edição da revista de poesia Notícias do Bloqueio (o Rialto
acabará por fechar em 1972, passando a dependência bancária).
Fonte luminosa da praça de D. João I, com o café Rialto (do lado esquerdo), 1967 [CMP, Arquivo Histórico
Municipal | Porto Desaparecido]
De um e outro lado da praça foram erguidos pedestais que, em 1957, são ocupados pelos "Corcéis",
da autoria de João Fragoso (1913-2000). E são precisamente estes elementos escultóricos, em
conjugação com o nome do principal acionista do BPA, que dão origem à designação informal do
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arruamento que corre à porta do Palácio Atlântico. Nada menos do que "rua de Entre-Cus", já que é
delimitada pelos traseiros dos equinos e pelo banco de Cupertino Miranda!
Um dos corcéis (em primeiro plano) e o café Rialto (à direita), na esquina da praça de D. João I com a rua de
Sá da Bandeira, 1962 [Teófilo Rego | Porto Desaparecido]
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Da praça de D. João I, rumamos à rua de Santo António (que, em 1974, recuperará o nome que já
havia tido: rua de 31 de Janeiro), uma das artérias mais comerciais da cidade e onde os reclamos de
néon marcam forte presença.
Vista noturna da rua de Santo António (31 de Janeiro), 1962 [CMP, Arquivo Histórico Municipal | Porto
Desaparecido]
É curioso verificar que, aquando da nossa "viagem no tempo", são os mais velhos que designam esta
rua por 31 de Janeiro – já que foi esta a sua designação oficial entre 1910 e 1940 –, enquanto os
jovens a chamam Santo António (na segunda metade dos anos 70 e nos anos 80, dar-se-á o
inverso!).
De tão deslumbrados que estamos com as montras, nem nos damos conta de quão íngreme é
esta rua, mas tem uma inclinação de 10%. Na verdade, de um e outro lado, Santo António é um
mostruário interminável de lojas que, apesar de serem por regra pequenas, são de luxo. Chegados ao
cimo, viramos à esquerda para Santa Catarina.
Quem entra em Santa Catarina, logo encontra a loja de Porfírio Augusto de Araújo, os Porfírios, no n.º
39. Com as revoluções na moda, música e costumes na década de 1960, o visionário Porfírio começa
a visitar regularmente as grandes cidades europeias, principalmente Londres, de onde traz peças de
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roupa e acessórios modernos e irreverentes. Em Portugal, fabrica réplicas desses modelos,
adaptadas às bolsas locais, que coloca à venda na sua loja. Os Porfírios são os pioneiros em Portugal
na comercialização de calças boca-de-sino e camisas floridas com colarinhos compridos para homem.
A fama dos Porfírios chega ao ponto de as pessoas ostentarem orgulhosamente autocolantes com o
símbolo da loja nos carros, nas motas e nos capacetes (a montra de ferro sobreviverá, mas o local
será ocupado por uma loja da Marques Soares).
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De entre os muitos outros estabelecimentos comerciais cujas montras podem ser admiradas em
Santa Catarina, está a relojoaria Genebrina, no n.º 222, quase em frente ao Grande Hotel do Porto
(neste local será, bastante mais tarde, instalada uma gelataria da Amorino).
Relojoaria Genebrina, na rua de Santa Catarina, c.1960 [Estúdio Horácio Novais | Porto Desaparecido]
Após esta caminhada pela Baixa, vamos continuar, mas agora de automóvel. Sendo-nos dada a
possibilidade de escolher um veículo, vamos optar pelo Citroën DS, o muito popular boca-de-sapo,
lançado em 1955. De linhas aerodinâmicas e design futurista, o automóvel surpreende pela sua
tecnologia inovadora e conforto, nomeadamente a suspensão hidropneumática (no entanto, o que
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mais surpreende o passageiro do século XXI ao sentar-se no automóvel de 1955 é a ausência total de
cintos de segurança que só virão a ser obrigatórios em Portugal em 1994).
Passada a ponte, à nossa direita abre-se o aprazível jardim do Morro. Para sul, continua o
desafogado boulevard que, à data da nossa "viagem no tempo", ostenta oficialmente a designação de
avenida do Marechal Carmona (em 1974, a avenida de Gaia recuperará a designação que já havido
tido anteriormente: avenida da República). De um e outro lado desta frondosa avenida dispõe-se uma
sucessão de belos palacetes, rodeados de jardins (a partir do início da década de 1970, os palacetes
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darão progressivamente lugar a prédios de múltiplos andares, destinados a acolher uma população
crescente, em busca de habitação moderna a preços comportáveis).
Jardim do Morro, c.1969 [CMG, Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner | Porto Desaparecido]
Descemos para a beira-rio para regressarmos ao Porto pelo tabuleiro inferior da ponte Luís I. Ainda
na beira-rio, admiramos a silhueta da moderna e audaciosa ponte da Arrábida. Dotada do maior arco
de betão armado do mundo, com cerca de 270 metros, a ponte da Arrábida é construída entre 1956 e
1963. Da responsabilidade do eng.º Edgar Cardoso (1913-2000), esta é a primeira grande ponte de
conceção inteiramente nacional. Para assegurar a ligação pedonal entre as duas margens, a ponte é
dotada de quatro elevadores, dois de cada lado, com capacidade para cerca de 25 pessoas cada (no
final do século XX, estes elevadores acabarão por ser desativados). Por cima da ponte passa a
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autoestrada que liga a rotunda do Bessa aos Carvalhos. Quem quiser seguir para sul terá de
continuar a viagem pela Estrada Nacional 1 (a deficiente rede rodoviária nacional só será
significativamente melhorada a partir do final do século XX, muito graças aos fundos europeus).
Passado o tabuleiro inferior da ponte Luís I, entramos no túnel da Ribeira, considerado o primeiro
túnel rodoviário do país. Após uma construção algo atribulada, que chega a pôr em risco a integridade
do Seminário, este túnel é inaugurado a 28 de maio de 1952, com a presença do presidente da
República, o general Craveiro Lopes. Na mesma data é também inaugurado o novo estádio do
Futebol Clube do Porto, o estádio das Antas.
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O túnel dá origem a uma nova tradição portuense. Apesar de ser proibido, quase não há automobilista
portuense que por aí passe que não caia na tentação de buzinar. A qualquer hora do dia ou da noite,
criam-se acesos "diálogos" de buzinas entre os diversos carros que só terminam quando os veículos
terminam os duzentos metros de extensão do túnel!
Atravessando grande parte do centro da cidade, vamos até ao Pavilhão dos Desportos, da autoria do
arq.º Carlos Loureiro (n. 1925). Com a sua grandiosa cúpula de betão armado, o pavilhão foi erguido
propositadamente para acolher o campeonato de hóquei em patins de 1952. Para tal, houve que
demolir o velhinho Palácio de Cristal, uma decisão muito controversa tomada por deliberação
camarária, sob a presidência do coronel Lucínio Gonçalves Presa (1891-?).
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Para além de provas desportivas, o Pavilhão dos Desportos – a que a maioria das pessoas continua a
chamar Palácio de Cristal ou, simplesmente, "o Palácio" – recebe também espetáculos musicais e
circos, bem como as grandes exposições e feiras industriais organizadas pela Associação Industrial
Portuense (a construção da Exponor, em 1987, levará as feiras para Leça da Palmeira; a associação
alterará o seu nome para Associação Empresarial de Portugal, AEP, no final do século XX).
Vista noturna do Pavilhão dos Desportos, 1960 [CMP, Arquivo Histórico Municipal | Porto Desaparecido]
Do Palácio, conduzimos o nosso boca-de-sapo pela rua de Júlio Dinis até à rotunda da Boavista.
Passamos em frente do edifício da estação de recolha da Boavista – mais conhecido como
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a remise dos elétricos – onde também funcionam as oficinas. Popular e informalmente, o edifício é
também conhecido com o "Vinte Portas" (será demolido no final do século XX para dar lugar à Casa
da Música).
Vista noturna da Estação de Recolha da Boavista, c.1960 [Teófilo Rego | Porto Desaparecido]
Imediatamente após a remise, viramos à direita e começamos a descer a longa e retilínea avenida da
Boavista. Até meados do século XX a avenida era uma autêntica alameda, com duas filas de
frondosos plátanos que acabaram por ser sacrificados para facilitar a circulação automóvel. No
momento da nossa "viagem no tempo", o trecho inicial da avenida já está completamente despedido
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de árvores. No entanto, ainda persistem numerosos exemplares de bons palacetes e moradias
luxuosas.
Como o boca-de-sapo "bebe" uns bons dez litros aos cem e, às vezes, mais, [fonte] precisamos de o
reabastecer. Vamos aqui próximo, à Garagem e Oficina Guérin que fica na esquina da Boavista com a
rua de António José da Costa. Estamos perante um belíssimo edifício, da autoria do arq.º Carlos
Victor Moreira Paes, onde funciona a empresa Guérin, o stand de venda da Volkswagen, uma oficina
e um posto de abastecimento da BP (em 1991, este prédio acabará por ser implodido, o primeiro do
país a ser demolido por este processo, para dar lugar a um edifício bancário, projetado do arq.º Alcino
Soutinho).
Mas a nossa ida à Garagem Guérin não é tanto para apreciar os predicados arquitetónicos do prédio.
A razão é bem mais prosaica. Atestamos o boca-de-sapo, que leva 65 litros, por 260 escudos [ fonte]
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(para o viajante do tempo ido de 2021, estes preços causam admiração: 1,30€ para atestar um
depósito de combustível!)
Com o depósito cheio, decidimos prolongar o passeio até à Circunvalação. Percorremos a via do
Marechal Carmona (que, muitas décadas mais tarde, chamar-se-á avenida AEP) até à rotunda da
Circunvalação, que é comummente conhecida como rotunda dos Produtos Estrela, porque é aí
precisamente que fica a Fábrica dos Produtos Estrela.
Fundada na década de 1940 por Adérito Gomes Parente, a empresa dedicou-se inicialmente à
produção de pequenos artefactos metálicos como clipes, botões, ferragens, entre outros. Na década
seguinte, muda-se para a zona industrial do Porto, iniciando a produção de eletrodomésticos e
carroçarias para autocarros (na década de 1990 a Fábrica de Produtos Estrela mudar-se-á para Rio
Tinto, sendo o espaço ocupado pela Moviflor e, mais tarde, pela Kinda).
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Daqui, o nosso boca-de-sapo pode levar-nos para onde a nossa imaginação mandar. Na verdade, se
há coisa 100% segura de fazer nestes dias de confinamento é viajar no tempo através
das fotografias e dos filmes da página Porto Desparecido. Por isso, continuação de boa viagem!
Vista noturna da Fábrica dos Produtos Estrela, c.1960 [Álvaro Parente | Porto Desaparecido]
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