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Manual Do Citrino Tools v.1.0 OK

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Manual Técnico do

Citrino Tools
V. 1.0

Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento


Fertron Controle e Automação Industrial LTDA

i
Índice

Introdução .................................................................................................. 1

Instalação ................................................................................................... 1
1.1. Requisitos do Sistema ..................................................................................... 1
1.2. Licença ............................................................................................................ 1
1.3. Instalação do Citrino Tools ............................................................................. 2

Apresentação da tela inicial do Citrino Tools ................................................ 9


1.4. Menu ............................................................................................................. 10
1.4.1. Arquivo ................................................................................................................. 10
1.4.2. Editar .................................................................................................................... 10
1.4.3. Ethernet................................................................................................................ 10
1.4.4. Exibir ..................................................................................................................... 11
1.4.5. Ferramentas ......................................................................................................... 11
1.4.6. Ajuda .................................................................................................................... 19
1.5. Barra de Ferramentas ................................................................................... 19
1.5.1. Criar novo projeto ............................................................................................ 20
1.5.2. Abrir projeto ................................................................................................... 20

1.5.3. Conectar .......................................................................................................... 20

1.5.4. Pesquisar na rede .......................................................................................... 20

1.5.5. Configurar conexão ......................................................................................... 20


1.5.6. Sobre o Citrino Tools ....................................................................................... 20

1.5.7. Desconectar ..................................................................................................... 20

1.5.8. Ler configuração, parâmetros e memória de dados da CPU ......................... 21


1.6. Barra de Status.............................................................................................. 21
1.6.1. Área de descrição da Barra de Status ................................................................... 21
1.6.2. Área de indicação do estado da conexão ............................................................. 22
1.6.3. Área de exibição do endereço IP configurado para conexão ............................... 22
1.6.4. Área de exibição do tag do módulo CPU .............................................................. 22
1.6.5. Área de exibição de dados relógio do módulo CPU ............................................. 22
1.7. Página Inicial ................................................................................................. 23
1.7.1. Manipulação de projetos e grupos....................................................................... 23
1.7.1.1. Criar novo projeto ..................................................................................................... 23
1.7.1.2. Criar novo grupo ....................................................................................................... 23

ii
1.7.1.3. Abrir projeto ............................................................................................................. 23
1.7.1.4. Abrir grupo ................................................................................................................ 23
1.7.2. Exibição e abertura de Projetos recentes............................................................. 24
1.7.3. Exibição e abertura de Grupos recentes .............................................................. 24
1.7.3.1. Associar projeto ........................................................................................................ 25
1.7.3.2. Desassociar projeto ................................................................................................... 25
1.7.3.3. Fechar grupo ............................................................................................................. 25
1.7.3.4. Adicionar descrição ................................................................................................... 25
Iniciando o Citrino Tools ............................................................................ 28
1.8. Manipulando um projeto.............................................................................. 28
1.8.1. Criando um projeto .............................................................................................. 28
1.8.2. Abrindo um projeto .............................................................................................. 28
1.8.3. Salvando um projeto ............................................................................................ 30
1.8.4. Fechando um projeto ........................................................................................... 32
1.8.5. Importação de ddf e gsd....................................................................................... 32
1.9. Manipulando um grupo de projeto .............................................................. 33
1.9.1. Criando um grupo de projeto ............................................................................... 33
1.9.2. Abrindo um grupo de projeto .............................................................................. 34
1.9.3. Fechando um grupo de projeto ............................................................................ 35
1.9.4. Associando projetos a um grupo .......................................................................... 35
1.9.5. Desassociando projetos a um grupo .................................................................... 35

Arquitetura do Sistema ............................................................................. 35


1.10. Explorando a Arquitetura do Sistema........................................................... 35
1.10.1. Ferramentas da Arquitetura do Sistema .............................................................. 36
1.10.1.1. Módulos do PLC Citrino ............................................................................................. 38
1.10.1.1.1. Fonte de Alimentação .............................................................................................................. 38
1.10.1.1.2. CPU .......................................................................................................................................... 38
1.10.1.1.3. Expansor .................................................................................................................................. 39
1.10.1.1.4. Entradas Analógicas ................................................................................................................. 39
1.10.1.1.5. Entradas de Freqüência............................................................................................................ 39
1.10.1.1.6. Saídas Analógicas ..................................................................................................................... 40
1.10.1.1.7. Entradas Digitais ...................................................................................................................... 40
1.10.1.1.8. Saídas Digitais .......................................................................................................................... 40
1.10.1.1.9. Mestres de Campo ................................................................................................................... 40
1.10.1.1.10. Reserva .................................................................................................................................... 41
1.10.2. Área de trabalho da Arquitetura do Sistema ....................................................... 41
1.10.3. Painel de informações da Arquitetura do Sistema ............................................... 42
1.11. Configurando a Arquitetura do Sistema ....................................................... 44
1.11.1. Configurando módulos ......................................................................................... 44
1.11.1.1. Inserir ........................................................................................................................ 44
1.11.1.2. Selecionando módulos .............................................................................................. 52

iii
1.11.1.3. Excluir ........................................................................................................................ 52
1.11.1.3.1. Excluindo módulo CPU ............................................................................................................. 54
1.11.1.3.2. Excluindo módulo Mestre de Campo ....................................................................................... 55
1.11.1.4. Copiar ........................................................................................................................ 56
1.11.1.5. Colar .......................................................................................................................... 57
1.11.1.5.1. Colando módulo Fonte de Alimentação ................................................................................... 58
1.11.1.5.2. Colando módulo CPU ............................................................................................................... 60
1.11.1.5.3. Colando módulo Mestre de Campo ......................................................................................... 61
1.11.1.5.4. Colando módulos de E/S .......................................................................................................... 63
1.11.1.6. Cortar ........................................................................................................................ 63
1.11.1.7. Trocar ........................................................................................................................ 65
1.11.2. Módulo CPU ......................................................................................................... 68
1.11.2.1. Diagnóstico dos módulos .......................................................................................... 68
1.11.2.2. Diagnóstico da CPU ................................................................................................... 71
1.11.2.2.1. Log da conexão ........................................................................................................................ 72
1.11.2.2.2. Log de armazenamento ........................................................................................................... 73
1.11.2.2.3. Diagnósticos da CPU................................................................................................................. 74
1.11.2.3. Configuração dos parâmetros ethernet .................................................................... 75
1.11.2.4. Configuração de tags................................................................................................. 77
1.11.3. Módulos de E/S .................................................................................................... 79
1.11.3.1. Parametrização ......................................................................................................... 79
1.11.3.2. Leitura de diagnóstico ............................................................................................... 80
1.12. Mensagens no Painel de Informações da Arquitetura do sistema ............... 81

Alocação de Memória e Tags ..................................................................... 82


1.13. Alocação de Memória ................................................................................... 83
1.13.1. Variáveis e limites................................................................................................. 83
1.14. Lista de Tags .................................................................................................. 83
1.14.1. Inserir ................................................................................................................... 84
1.14.2. Editar .................................................................................................................... 84
1.14.3. Remover ............................................................................................................... 84
1.14.4. Remover tags não usados .................................................................................... 85
1.14.5. Copiar ................................................................................................................... 85
1.14.6. Colar ..................................................................................................................... 85
1.14.7. Mensagem no painel de Informações da Alocação de Memória e Tags .............. 85

Ladder....................................................................................................... 86
1.15. Explorando o Ladder ..................................................................................... 86
1.15.1. Ferramentas do Ladder ........................................................................................ 86
1.15.1.1. Lista de Instruções .................................................................................................... 86
1.15.1.2. Lista de macros ......................................................................................................... 88
1.15.2. Área de trabalho do Ladder ................................................................................. 88
1.15.3. Painel de informações do Ladder ......................................................................... 89
1.16. Configurando o Ladder ................................................................................. 89

iv
1.16.1. Edição ................................................................................................................... 89
1.16.1.1. Inserir linhas .............................................................................................................. 89
1.16.1.2. Inserir contatos ......................................................................................................... 90
1.16.1.3. Inserir bobina ............................................................................................................ 90
1.16.1.4. Inserir blocos ............................................................................................................. 90
1.16.1.5. Inserir ramificação .................................................................................................... 91
1.16.1.6. Inserir comentário..................................................................................................... 91
1.16.1.7. Quebrar uma linha .................................................................................................... 91
1.16.1.8. Deletar instrução e linha ........................................................................................... 92
1.16.2. Configuração de variáveis dos blocos e instruções .............................................. 92
1.16.3. Parametrização de blocos .................................................................................... 94
1.16.4. Descrição dos blocos e instruções ........................................................................ 95
1.16.5. Procurar e substituir ........................................................................................... 106
1.16.6. Macros ................................................................................................................ 108
1.16.6.1. Edição de macros .................................................................................................... 108
1.16.6.2. Alocando memória para macros ............................................................................. 110
1.16.7. Mensagens no painel de informações do Ladder .............................................. 110
1.16.8. Debug do Ladder ................................................................................................ 112

STL 112
1.17. Explorando o STL......................................................................................... 112
1.17.1. Área de trabalho do STL ..................................................................................... 112
1.17.2. Painel de informações do STL............................................................................. 113
1.18. Configurando o STL ..................................................................................... 113
1.18.1. Edição de instruções........................................................................................... 113
1.18.2. Procurar .............................................................................................................. 114
1.18.3. Descrição de instruções...................................................................................... 115
1.18.4. Parametrização de instruções ............................................................................ 120
1.18.5. Exemplos de lógica Ladder e STL ........................................................................ 122
1.19. Mensagens no painel de informações do STL ............................................ 122

Modbus - RTU ......................................................................................... 123


1.20. Explorando o Modbus-RTU ......................................................................... 123
1.20.1. Área de trabalho do Modbus-RTU ..................................................................... 123
1.20.2. Painel de informações do Modbus-RTU ............................................................. 124
1.21. Configuração Modbus-RTU ......................................................................... 124
1.21.1. Configurando CPU .............................................................................................. 124
1.21.1.1. Modo de operação .................................................................................................. 125
1.21.1.1.1. Parâmetros de comunicação do Mestre ................................................................................ 125
1.21.1.1.2. Parâmetros de comunicação do escravo ................................................................................ 125
1.21.2. Edição de escravos para o modo mestre ........................................................... 126

v
1.21.3. Configuração de mensagens do escravo ............................................................ 126
1.21.4. Mensagens do painel de Informações do Modbus-RTU .................................... 127
1.21.5. Debug do Modbus-RTU ...................................................................................... 127

PROFIBUS................................................................................................ 127
1.22. Inserindo mestre PROFIBUS........................................................................ 127
1.23. Associando configuração ............................................................................ 127
1.23.1. Visualização da configuração ............................................................................. 129
1.24. Configurando mestre PROFIBUS ................................................................. 131
1.24.1. Explorando o PROFIBUS ..................................................................................... 131
1.24.1.1. Ferramenta PROFIBUS ............................................................................................ 131
1.24.1.2. Área de trabalho do PROFIBUS ............................................................................... 132
1.24.1.3. Painel de informações do PROFIBUS ....................................................................... 132
1.24.2. Parametrizando o mestre PROFIBUS .................................................................. 132
1.24.3. Configurando escravos PROFIBUS ...................................................................... 136
1.24.3.1. Edição de escravos PROFIBUS ................................................................................. 137
1.24.3.1.1. Edição de tag do escravo a ser exibido no software Citrino Tools:......................................... 137
1.24.3.1.2. Escolha do endereço do escravo: ........................................................................................... 137
1.24.3.2. Configuração de escravos PROFIBUS ...................................................................... 137
1.24.3.2.1. Ativar/desativar o escravo; .................................................................................................... 137
1.24.3.2.2. Ativar/desativar o WatchDog; ................................................................................................ 137
1.24.3.2.3. Seleção de módulos; .............................................................................................................. 137
1.24.3.2.4. Definição de memória para módulos (Configurar o endereço inicial de entrada e/ou saída):138
1.24.3.2.5. Edição de parâmetros; ........................................................................................................... 138
1.24.3.2.6. Edição dos parâmetros DP-V1 (caso suportado pelo escravo); .............................................. 140
1.24.3.2.7. Edição de parâmetros avançados;.......................................................................................... 141
1.24.3.2.8. Associação de grupos. ............................................................................................................ 141
1.24.4. Mensagens do painel de informações do PROFIBUS ......................................... 142
1.24.5. Live List ............................................................................................................... 142
1.24.6. Diagnósticos PROFIBUS ...................................................................................... 143
1.24.6.1. Diagnósticos da linha PROFIBUS ............................................................................. 143
1.24.6.2. Diagnósticos do escravo PROFIBUS ......................................................................... 144
Relatório ................................................................................................. 145

Impressão e Visualização da Impressão ................................................... 146

Verificação de configuração ..................................................................... 147

Comunicação........................................................................................... 148
1.25. Configurando conexão ethernet................................................................. 148
1.26. Pesquisar rede ............................................................................................ 151
1.27. Conectar e desconectar .............................................................................. 154
1.28. Estado da CPU ............................................................................................. 155

vi
1.29. Leitura da configuração da CPU.................................................................. 157
1.30. Leitura da área de dados da CPU ................................................................ 159
1.31. Armazenamento da configuração da CPU .................................................. 160
1.31.1. Armazenamento completo................................................................................. 160
1.31.2. Armazenamento parcial ..................................................................................... 162
1.32. Log da comunicação ................................................................................... 164
1.33. Debug .......................................................................................................... 166
1.33.1. Ladder................................................................................................................. 166
1.33.2. Modbus-RTU....................................................................................................... 168
1.33.3. PROFIBUS ........................................................................................................... 170
1.34. Gráficos ....................................................................................................... 170
1.34.1. Edição de gráficos ............................................................................................... 171

Preferências ............................................................................................ 173


1.35. Visualização do tema .................................................................................. 173
1.36. Posicionamento de janelas ......................................................................... 174
1.37. Opções de visualização ............................................................................... 179

vii
Introdução

O Citrino Tools é o software de configuração do CLP Citrino.


O CLP Citrino é um sistema modular contendo fonte, CPU e módulos de E/S e de
comunicação. Até 32 módulos de E/S e/ou 4 módulos de comunicação podem ser
conectados ao sistema, totalizando 32 módulos, que podem ser segmentados em até
4 segmentos de 8 módulos cada. Cada segmento deve ser iniciado com um módulo
expansor e uma fonte do segmento, e não pode ter mais de 8 módulos.
O Citrino Tools permite a criação de um projeto que pode conter várias configurações
associadas. Cada configuração contém uma Arquitetura do Sistema que refere-se ao
projeto físico do sistema. O módulo CPU permite: configuração da Comunicação,
Alocação de Memória, Edição de tags, Configuração Ladder e/ou STL, Configuração
Modbus-RTU, monitoração das configurações via Debug e variáveis via Gráficos.
Permite visualizar as variáveis utilizadas nas configurações Ladder/STL e configurar
o(s) Módulo(s) Mestre PROFIBUS.

Instalação

1.1. Requisitos do Sistema

Requisitos Mínimos do Sistema

Sistema Operacional Windows 2000 ou Windows XP


(Não suportada a utilização em Windows
98, Windows 95 ou anterior)

Processador Pentium IV 1.0 GHz ou equivalente

Memória RAM 512 MB

Disco Rígido Mínimo de 50 MB

Vídeo Resolução Mínima de 1024x768 256


cores

Adaptador de Rede 10/100 Mbps ou superior

1.2. Licença
O software Citrino Tools é de propriedade da empresa Fertron Controle e
Automação Industrial Ltda. e é protegido por leis nacionais e tratados
internacionais de direitos autorais. Citrino Tools é um software comercial.
Este software é fornecido da forma como está sem qualquer garantia expressa ou
implícita do fabricante. Nem a Fertron Controle e Automação Industrial Ltda., nem
qualquer um envolvido na criação, na produção ou na entrega deste software será
responsável por danos indiretos, conseqüenciais ou incidentais que ocorram fora do
uso ou da inabilidade de usar tal software, mesmo se a empresa proprietária deste
software alerta a possibilidade de tais danos. Em nenhum momento a
responsabilidade da Fertron Controle e Automação Industrial Ltda. para todos os
danos excederá o preço pago pela licença do uso do software.

1
 Instalação:

 É permitida a instalação em mais de um computador, não sendo a


licença única e exclusivamente por máquina (computador), desde que
pertençam a um único CNPJ (empresa).

 Condições de uso:

 A origem do software não pode ser alterada.


 Nenhum método de engenharia reversa pode ser utilizado para
obtenção e modificação do código fonte.

1.3. Instalação do Citrino Tools


A seguinte seção descreve a instalação do software Citrino Tools no sistema
operacional Windows XP em português.
1. Feche todos os programas.
2. Insira o CD do software Citrino Tools no drive de CD-ROM. Se a opção
Autorun estiver habilitada no sistema, a janela de apresentação do Citrino
Tools aparecerá automaticamente e o item 3 não precisará ser executado.
3. Se a opção Autorun não estiver habilitada, clique no menu Iniciar, selecione
Executar e digite D:\ SetupCitrinoTools.exe (substitua a letra D pela letra
correspondente ao drive de CD-ROM do seu computador).
4. Após itens 2 ou 3 será aberta a janela inicial de instalação do Citrino Tools.
Está janela permite que o usuário escolha o idioma a ser utilizado durante a
instalação (Português ou Inglês).

5. Em seguida aparecerá uma tela de apresentação do software de instalação


do Citrino Tools. Clique em Avançar para continuar ou Cancelar para parar a
instalação.

2
6. Será exibida uma tela com o Contrato de Licença de Uso do software Citrino
Tools. Leia atentamente o contrato e selecione a opção “Eu aceito os termos
do Contrato” e clique no botão Avançar para continuar, ou Voltar para
verificar o passo anterior, ou Cancelar para parar a instalação do software
Citrino Tools.

3
7. Em seguida é exibida uma tela com referências de arquivos para obter
maiores informações sobre o Citrino Tools, e são descritos os requisitos
mínimos de Sistema Operacional e de Hardware para instalação do Citrino
Tools. Clique no botão Avançar para continuar, ou Voltar para verificar o
passo anterior, ou Cancelar para parar a instalação do software Citrino Tools.

8. Na seqüência é exibida uma tela de Dados do Usuário. O usuário deve


preencher campo Nome do Usuário, e o campo Empresa é opcional. Clique no
botão Avançar para continuar, ou Voltar para verificar o passo anterior, ou
Cancelar para parar a instalação do software Citrino Tools.

4
9. Em seguida é pedido a Pasta de destino para instalação do Citrino Tools.
Clique no botão Procurar para escolha da pasta. Nesta tela é exibido o
espaço máximo exigido em disco rígido para instalação do Citrino Tools.
Clique no botão Avançar para continuar, ou Voltar para verificar o passo
anterior, ou Cancelar para parar a instalação do software Citrino Tools.

5
10.Será exibida a tela para seleção da Pasta do Menu Iniciar, local onde serão
instalados os atalhos do programa. Clique no botão Procurar para escolha da
pasta no Menu Iniciar. Clique no botão Avançar para continuar, ou Voltar
para verificar o passo anterior, ou Cancelar para parar a instalação do
software Citrino Tools.

11.Na sequência será exibida uma tela para seleção de Tarefas Adicionais. O
usuário pode escolher se o ícone do Citrino tools será criado na Área de
Trabalho e/ou na Barra de Inicialização Rápida. Clique no botão Avançar para
continuar, ou Voltar para verificar o passo anterior, ou Cancelar para parar a
instalação do software Citrino Tools.

6
12.Nesta tela o programa de instalação informa ao usuário os Dados do Usuário,
o Local de destino e a pasta no Menu Iniciar que ficarão os arquivos e atalhos
do Citrino Tools respectivamente. Clique no botão Avançar para continuar, ou
Voltar para verificar o passo anterior, ou Cancelar para parar a instalação do
software Citrino Tools.

7
13.Em seguida é instalado o Citrino Tools e exibido o progresso da instalação.
Clique no botão Cancelar para parar a instalação.

14.Na sequência é exibida a tela de finalização da instalação do Citrino Tools. O


usuário pode escolher para visualizar os arquivos WhatsNew.rtf e Readme.rtf
assim com executar o Citrino Tools automaticamente após o término da
instalação. Clique no botão Concluir para finalizar a instalação.

8
Apresentação da tela inicial do Citrino Tools

A tela inicial do Citrino Tools apresenta o menu, a barra de ferramentas, a barra de


status e a Página Inicial.

9
1.4. Menu
Apresenta as opções Arquivo, Editar, Ethernet, Exibir, Ferramentas e Ajuda.

1.4.1. Arquivo
Possui opções para:
- Criar ou abrir projetos
- Criar, abrir, fechar, associar e desassociar grupos de projetos
- Configurar impressão
- Abrir projetos recentes
- Sair do programa Citrino Tools

Estas opções de manipulação de projetos e grupos de projetos são explicadas


detalhadamente no item 4 - Iniciando o Citrino Tools.

1.4.2. Editar
Apresenta opções de edição de projeto que são acessadas somente quando um
projeto está aberto. Estas opções são detalhadas durante explicação de cada
configuração disponível no Citrino Tools.

1.4.3. Ethernet
Possui opções para:
10
- Configurar conexão
- Pesquisar rede
- Conectar
- Desconectar

Estas opções de comunicação são explicadas detalhadamente no item 14 -


Comunicação.

1.4.4. Exibir
Possui opções:
- Barra de ferramentas
Exibe ou oculta a barra de ferramentas.
- Barra de status
Exibe ou oculta a barra de status.
- Tema XP
Modifica o visual do Citrino Tools para tema XP.
- Tema 2003
Modifica o visual do Citrino Tools para tema 2003.

A visualização do tema do Citrino Tools é explicada detalhadamente no item 15 –


Preferências.

1.4.5. Ferramentas
11
Apresenta opções avançadas de configuração da Arquitetura do Sistema, de
Memória e Tags e do Ladder, opções de leitura e armazenamento das
configurações, opções para iniciar e para debug das configurações Ladder e
Modbus-RTU e para iniciar e parar monitoração de Gráficos. Estas opções são
acessadas somente quando um projeto está aberto e são detalhadas durante
explicação de cada configuração disponível no Citrino Tools.
Outro recurso do menu Ferramentas é Opções, onde o usuário pode escolher
como serão exibidos os tags na configuração Ladder, como será a representação
dos valores no modo Debug da configuração Ladder e como será o som emitido
pelo computador para aviso de estado STOP do módulo CPU do PLC Citrino. Este
recurso é explicado detalhadamente no item 15.3 Opções de visualização.

A opção Avançado do menu Ferramentas apresenta Configurações técnicas e


Arquivos de log.

- Configurações técnicas
Apresenta opções para modificar o número de série, o endereço IP, o endereço
MAC e desabilitar senha via comando UDP. Isto é, pode-se forçar estas
modificações sem a o CitrinoTools esteja conectado no módulo CPU. Estes
comandos são feitos via comando UDP que não precisa de conexão.
 Modificando Número de Série:

12
Entre com o número de série desejado, e digite o endereço IP do módulo
CPU que deseja modificar. Em seguida escolha a opção Aplicar para efetivar
a mudança. Esta opção fará com que somente o número de série seja
modificado no módulo CPU. Para cancelar escolha a opção Fechar.
Algumas verificações são feitas antes de enviar a modificação do número de
série, como:
 Validação do número de série:
O número de série deve possuir o seguinte formato:
XX.XXX.XXX
Onde X são números de 0 a 9.
Ex.: 06.065.080
Se o número digitado não seguir este formato é dada a seguinte
mensagem: “Número de série inválido.”

 Validação do endereço IP:


Se o endereço IP especificado for 0.0.0.0, é dada a seguinte
mensagem: “IP inválido.”
Verificação se o endereço IP existe na rede, se não há resposta, é dada
a seguinte mensagem: “Endereço IP YYY.YYY.YYY.YYY não encontrado
na rede.”

Após passar por todas as verificações, é feita tentativa para modificar o


número de série do módulo CPU com endereço IP especificado. Se não
obtiver sucesso, é dada a seguinte mensagem: “Não foi possivel configurar
Número de Série para o equipamento com endereço IP YYY.YYY.YYY.YYY.“

 Modificando Endereço IP:


Entre com o endereço MAC do módulo CPU que deseja modificar o endereço
IP, digite o novo endereço IP e a máscara de rede. Em seguida escolha a
opção Aplicar para efetivar a mudança. Esta opção fará com que somente o
13
endereço IP seja modificado no módulo CPU. Para cancelar escolha a opção
Fechar.
Algumas verificações são feitas antes de enviar a modificação do endereço
IP, como:
 Validação do endereço MAC:
O endereço MAC deve possuir o seguinte formato:
00-50-C2-6B-AX-XX
Onde 00-50-C2-6B-A é obrigatório, e o usuário deve definir X-XX como
dígitos hexadecimal e 0 a F.
Se o endereço MAC digitado não seguir este formato é dada a seguinte
mensagem: “Endereço MAC inválido.”

 Validação do endereço IP:


Se o endereço IP especificado for 0.0.0.0, é dada a seguinte
mensagem: “IP inválido.”
Verificação se o endereço IP existe na rede, se não há resposta, é dada
a seguinte mensagem: “Endereço IP YYY.YYY.YYY.YYY não encontrado
na rede.”

Após passar por todas as verificações, é feita tentativa para modificar o


endereço IP do módulo CPU com endereço MAC especificado. Se não obtiver
sucesso, é dada a seguinte mensagem: “Não foi possível modificar o
endereço IP do equipamento para o IP YYY.YYY.YYY.YYY.“

 Modificando Endereço MAC:


Entre com o novo endereço MAC e o endereço IP do módulo CPU que deseja
modificar. Em seguida escolha a opção Aplicar para efetivar a mudança. Esta
opção fará com que somente o endereço MAC seja modificado no módulo
CPU. Para cancelar escolha a opção Fechar.

14
Algumas verificações são feitas antes de enviar a modificação do endereço
MAC, como:
 Validação do endereço MAC:
O endereço MAC deve possuir o seguinte formato:
00-50-C2-6B-AX-XX
Onde 00-50-C2-6B-A é obrigatório, e o usuário deve definir X-XX como
dígitos hexadecimal e 0 a F.
Se o endereço MAC digitado não seguir este formato é dada a
seguinte mensagem: “Endereço MAC inválido.”

 Validação do endereço IP:


Se o endereço IP especificado for 0.0.0.0, é dada a seguinte
mensagem: “IP inválido.”
Verificação se o endereço IP existe na rede, se não há resposta, é dada
a seguinte mensagem: “Endereço IP YYY.YYY.YYY.YYY não encontrado
na rede.”

Após passar por todas as verificações, é feita tentativa para modificar o


endereço MAC do módulo CPU com endereço IP especificado. Se não obtiver
sucesso, é dada a seguinte mensagem: “Não foi possível modificar endereço
MAC do equipamento com endereço IP YYY.YYY.YYY.YYY.“

 Desabilitando Senha:
Clique na opção Desabilitar senha. Em seguida entre com o endereço IP do
módulo CPU que deseja desabilitar senha.
Esta opção fará com que somente a senha do endereço IP especificado seja
desabilitada. Para cancelar escolha a opção Fechar.
Algumas verificações são feitas antes de enviar a modificação do endereço
MAC, como:

15
 Validação do endereço IP:
Se o endereço IP especificado for 0.0.0.0, é dada a seguinte
mensagem: “IP inválido.”
Verificação se o endereço IP existe na rede, se não há resposta, é dada
a seguinte mensagem: “Endereço IP YYY.YYY.YYY.YYY não encontrado
na rede.”

Após passar por todas as verificações, é feita tentativa para desabilitar a


senha do módulo CPU com endereço IP especificado. Se não obtiver sucesso,
é dada a seguinte mensagem: “Não foi possível desabilitar senha do
equipamento com endereço IP YYY.YYY.YYY.YYY.“

- Arquivos de log

Arquivos de log registram ações de um sistema, que podem ser analisados por
uma ferramenta para se tomar possíveis medidas de acordo com os dados
registrados.
Para gerar os arquivos de log é necessário que o Citrino Tools esteja conectado
no módulo CPU. Em seguida clique com o botão direito do mouse no módulo CPU
na Arquitetura do Sistema e será exibido um menu. Escolha a opção
Diagnósticos da CPU como exibe a figura abaixo.

16
As opções de Diagnósticos da CPU são explicadas detalhadamente no item
1.11.2.2.
Os arquivos de log podem ser abertos clicando na opção Arquivos de log que
abre o seguinte diálogo para abertura dos arquivos de log.

17
O Citrino Tools gera dois tipos de arquivos de log, ambos com extensão .ctl,
arquivo de log da conexão e de armazenamento.
 Arquivo de log da conexão
O log da conexão exibe os últimos 16 usuários que conectaram no módulo
CPU como exibe a figura abaixo.

 Arquivo de log de armazenamento


O log de armazenamento exibe informações dos últimos 128
armazenamentos de configuração no módulo CPU. As informações exibidas
são data e hora do armazenamento, usuário que fez o armazenamento, tipo
de armazenamento, se antes desta operação foi lida memória de dados e/ou
lida toda configuração do módulo CPU. A figura abaixo exibe um arquivo de
log de armazenamento.

18
1.4.6. Ajuda

Apresenta opção Sobre Citrino Tools que exibe a versão e registro do software
como mostra a figura abaixo.

1.5. Barra de Ferramentas

A Barra de Ferramentas apresenta algumas opções do Menu para tornar mais


rápido o acesso.
Na tela inicial somente algumas opções da Barra de Ferramentas estão habilitadas.
As opções desabilitadas necessitam que o Citrino Tools tenha uma configuração
aberta.

19
Inicialmente a Barra de Ferramentas apresenta as seguintes opções como mostra a
figura abaixo:

1.5.1. Criar novo projeto


Acesso rápido para criar um novo projeto. Para maiores detalhes veja o item
4.1.1. Criando um projeto.

1.5.2. Abrir projeto


Acesso rápido para abrir um projeto existente. Para maiores detalhes veja o item
4.1.2. Abrindo um projeto.

1.5.3. Conectar
Acesso rápido para conectar o Citrino Tools ao módulo CPU do PLC Citrino. Para
maiores detalhes veja o item 14.3. Conectar e desconectar.

1.5.4. Pesquisar na rede


Acesso rápido para abrir o diálogo Pesquisar rede, onde são exibidos todos os
PLCs Citrino existente na rede especificada. Para maiores detalhes veja o item
14.2. Pesquisar rede.

1.5.5. Configurar conexão


Acesso rápido para configurar a conexão ao módulo CPU do PLC Citrino. Para
maiores detalhes veja o item 14.1. Configurando conexão ethernet.

1.5.6. Sobre o Citrino Tools


Acesso rápido para exibir informações sobre o software Citrino Tools e para
quem está registrado o mesmo. Para maiores informações veja o item 1.4.6.

Após conectar o software Citrino Tools no módulo CPU do PLC Citrino, são
habilitados alguns ícones e desabilitados outros na Barra de Ferramentas, como
exibe a figura abaixo:

1.5.7. Desconectar
Acesso rápido para desconectar o Citrino Tools ao módulo CPU do PLC Citrino.
Para maiores detalhes veja o item 14.3. Conectar e desconectar.

20
1.5.8. Ler configuração, parâmetros e memória de dados da CPU
Acesso rápido para ler a configuração, os parâmetros e a área de memória de
dados da CPU do PLC Citrino. Para maiores detalhes veja o item 14.5 Leitura da
configuração da CPU.

1.6. Barra de Status


A Barra de status apresenta descrição das opções do menu, da barra de
ferramentas, das ferramentas do software, assim como estado da conexão do
Citrino Tools, número do IP configurado para conexão e dados do relógio do módulo
CPU do PLC Citrino, como mostra a figura abaixo:

1.6.1. Área de descrição da Barra de Status

Nesta área da Barra de Status com marcador é exibida descrição de uma


opção do Menu, da Barra de Ferramentas, que o mouse esteja sobrepondo.
Assim como descrição das Ferramentas das configurações e do Painel de
Informações que o mouse esteja sobrepondo, como mostra a figura abaixo:

21
1.6.2. Área de indicação do estado da conexão

Nesta área da Barra de Status com marcador é exibido o estado de conexão


do Citrino Tools com o módulo CPU do PLC Citrino. Se o software está
desconectado é exibido nesta área o estado DESCONECTADO, como exibe a
figura acima. Se o software está conectado é exibido nesta área o estado
CONECTADO como exibe a figura abaixo:

1.6.3. Área de exibição do endereço IP configurado para conexão

Nesta área da Barra de Status com marcador é exibido o endereço IP do


módulo CPU para que o Citrino Tools usa para estabelecer conexão como exibe a
figura abaixo:

1.6.4. Área de exibição do tag do módulo CPU

Nesta área da Barra de Status com marcador é exibido o tag do módulo CPU
que o software Citrino Tools está conectado. Se o Citrino Tools estiver
desconectado do módulo CPU, não é exibido tag nesta área. Veja as figuras
abaixo:

Citrino Tools conectado ao módulo CPU

Citrino Tools desconectado do módulo CPU

1.6.5. Área de exibição de dados relógio do módulo CPU

Nesta área da Barra de Status com marcador é exibido o relógio do módulo


CPU que o software Citrino Tools está conectado. Se o Citrino Tools estiver
desconectado do módulo CPU, não são exibidos dados do relógio da CPU. Veja as
figuras abaixo:

Citrino Tools conectado ao módulo CPU

Citrino Tools desconectado do módulo CPU


22
1.7. Página Inicial
A página inicial do Citrino Tools apresenta opções para manipulação de projetos e
grupos, exibe os arquivos e grupos recentes, como mostra a figura abaixo:

1.7.1. Manipulação de projetos e grupos


1.7.1.1. Criar novo projeto
Ver item 4.1.1. Criando um projeto.

1.7.1.2. Criar novo grupo


Ver item 4.2.1. Criando um grupo de projeto.

1.7.1.3. Abrir projeto


Ver item 4.1.2. Abrindo um projeto.

1.7.1.4. Abrir grupo


Ver item 4.2.2. Abrindo um grupo de projeto.

23
1.7.2. Exibição e abertura de Projetos recentes
Na opção Projetos recentes são exibidos os últimos 4 projetos recentemente
abertos e salvos. Ao clicar no arquivo recente o mesmo é aberto.

1.7.3. Exibição e abertura de Grupos recentes

Na opção Grupos recentes são exibidos os últimos 2 grupos de projetos abertos.


Ao clicar no grupo recente é exibida uma tabela dos projetos associados a este
grupo, assim como opções para associar e desassociar projetos ao grupo, fechar
grupo e adicionar descrição ao grupo são exibidas ao lado da tabela. Veja a
figura abaixo:

24
1.7.3.1. Associar projeto
Ver item 4.2.4. Associando projetos a um grupo.

1.7.3.2. Desassociar projeto


Ver item 4.2.5. Desassociando projetos a um grupo.

1.7.3.3. Fechar grupo


Ver item 4.2.3. Fechando um grupo de projeto.

1.7.3.4. Adicionar descrição


Para adicionar uma descrição ao grupo de projetos aberto, clique na opção
Adicionar descrição como mostra a figura abaixo:

25
Ao clicar na opção Adicionar descrição, é aberta uma caixa de diálogo para o
usuário digitar a descrição do grupo como mostra a figura abaixo:

26
Após digitar a descrição, tecle <Enter> para fechar a caixa de diálogo. A
descrição do grupo de projetos é exibida abaixo da opção Descrição como
mostra a figura abaixo:

27
Para modificar a descrição do grupo, clique no texto descrito para abrir a
caixa de diálogo.

Iniciando o Citrino Tools

1.8. Manipulando um projeto


Ao entrar no programa, aparece a tela inicial padrão exibindo alguns atalhos para
criação e abertura de projetos. Nesse momento, nenhum projeto está aberto. O
usuário precisa criar um projeto ou abrir um existente para poder configurar o
Citrino.

1.8.1. Criando um projeto


Para criar um projeto, vá ao menu Arquivo e clique no item Novo. Ou então,
clique no botão na barra de ferramentas.
Após a criação do projeto, o programa exibe várias abas de configuração na
parte superior da área de trabalho. Em seguida, salta para a aba de Arquitetura
do Sistema, esperando pela sua configuração.
As outras abas não são abertas enquanto a Arquitetura do Sistema não estiver
configurada adequadamente (ver seção 1.11).

1.8.2. Abrindo um projeto

28
Para abrir um projeto existente, vá ao menu Arquivo e clique no item Abrir. Ou
clique no botão da barra de ferramentas.
Na caixa de diálogos Abrir:
1. Na caixa de pastas, procure a pasta que contém o arquivo do projeto que
deseja abrir.
2. Clique sobre o nome do projeto.
3. Clique no botão Abrir para concluir a operação.

O programa carrega todas as configurações do projeto que foram salvas no


computador, salta para a aba da Arquitetura do Sistema e exibe a configuração
lida.
Os últimos 4 arquivos salvos recentemente são exibidos em uma lista no final do
menu Arquivo, antes da opção de Sair. Para abrí-los, clique no menu Arquivo e
no nome de um dos arquivos na lista de projetos recentes.

29
1.8.3. Salvando um projeto
Para salvar um projeto no computador, vá ao menu Arquivo e clique no item
Salvar. Ou clique no botão da barra de ferramentas.
Se for um projeto novo e estiver salvando pela primeira vez, surgirá uma caixa
de diálogos Salvar Como:
1. Na caixa de seleção de pastas, escolha a pasta onde será armazenado o
projeto.
2. Digite um nome para o arquivo do projeto.
3. Clique no botão Salvar.

30
Após clicar no botão Salvar, surgirá uma outra caixa de diálogos para salvar
definições:
4. Na caixa Nome de usuário, digite seu nome (4 caracteres no mínimo).
5. Descreva suas modificações no projeto na caixa de descrição.
6. Clique no botão Salvar para completar a operação.

Se for salvar um projeto que foi aberto ou salvo anteriormente, o programa irá
sobrescrever o arquivo desse projeto sem perguntar pelo nome. Somente a caixa
de definições será exibida.
Para salvar o projeto em um arquivo diferente, vá ao menu Arquivo e clique no
item Salvar Como. A caixa de diálogo Salvar Como aparecerá novamente.

31
1.8.4. Fechando um projeto
Para fechar um projeto, vá ao menu Arquivo e clique no item Fechar.
Se alguma alteração foi feita no projeto, o programa irá perguntar se deseja
salvá-las. Clique no botão Sim para salvar (ver seção 1.8.3) ou no botão Não
para descartar as mudanças feitas.
Após fechar o projeto, o programa retorna para a tela inicial.

1.8.5. Importação de ddf e gsd


O software Citrino Tools já contém uma biblioteca de módulos disponíveis para
serem utilizados na configuração da arquitetura do sistema. Cada módulo
representa um arquivo DDF (Definition Description File) que contém a definição
do equipamento.
Quando um novo equipamento não está presente na biblioteca de módulos,
torna-se necessário a importação de seu módulo.
Para importar um módulo, vá ao menu Arquivo e clique no item Importar e
Arquivo DDF.
Na caixa de diálogos Abrir:
1. Na caixa de pastas, procure a pasta que contém o arquivo DDF.
2. Clique sobre o nome do projeto.
3. Clique no botão Abrir para concluir a operação.

Os arquivos GSD (General Station Description) provem informações sobre


dispositivos PROFIBUS.

32
Para importar um dispositivo PROFIBUS, vá ao menu Arquivo e clique no item
Importar e Arquivo GSD.
Na caixa de diálogos Abrir:
1. Procure a pasta que contém o arquivo GSD.
2. Clique sobre o nome do projeto.
3. Clique no botão Abrir para concluir a operação.

A extensão padrão para um dispositivo PROFIBUS é GSD. As extensões abaixo


são aceitas para representar outras línguas:
 GSE ( Inglês )
 GSF ( Francês )
 GSG ( Alemão )
 GSI ( Italiano )
 GSP ( Português )
 GSS ( Espanhol )

1.9. Manipulando um grupo de projeto


Um grupo de projetos organiza seus projetos em uma lista na página principal do
programa.

1.9.1. Criando um grupo de projeto


Para criar um grupo de projeto, clique no link “Criar novo grupo” na página
principal. Ou abra o menu Arquivo e selecione o item Grupo de projetos e Novo.
33
Na caixa de diálogos Novo grupo de projetos:
1. Escreva o nome para o grupo.
2. Clique sobre o botão Ok para concluir.

O programa criará uma lista vazia na página principal para receber arquivos de
projeto. Ver seção 1.9.4 para associar um projeto ao grupo.
Para criar uma descrição para o grupo, clique no link “Adicionar descrição” e
preencha a caixa de texto.

1.9.2. Abrindo um grupo de projeto


Para abrir um grupo de projeto, clique no link “Abrir grupo” na página principal.
Ou abra o menu Arquivo e selecione o item Grupo de projetos e Abrir.
Na caixa de diálogos Abrir grupo de projetos:
1. Selecione o nome do grupo na lista de grupos.
2. Clique sobre o botão Ok para concluir.

34
1.9.3. Fechando um grupo de projeto
Para fechar um grupo de projeto, clique no link “Fechar grupo” na página
principal. Ou abra o menu Arquivo e selecione o item Grupo de projetos e
Fechar.

1.9.4. Associando projetos a um grupo


Para associar um projeto a um grupo aberto, clique no link “Associar projeto” na
página principal, ao lado da lista.
Se um projeto estiver aberto, ele será associado automaticamente. Caso
contrário, surgirá uma caixa de diálogo Abrir:
1. Na caixa de pastas, procure a pasta que contém o projeto.
2. Clique sobre o nome do projeto.
3. Clique no botão Abrir para inserir o projeto ao grupo.
O projeto associado será exibido na lista do grupo.

1.9.5. Desassociando projetos a um grupo


Para desassociar um projeto de um grupo aberto, selecione o projeto na lista do
grupo e clique no link “Desassociar projeto”.
Caso o projeto já esteja aberto, ele será desassociado automaticamente.

Arquitetura do Sistema

1.10. Explorando a Arquitetura do Sistema


Ao abrir um projeto ou criar um novo projeto, a primeira tela que é exibida no
Citrino Tools é a da Arquitetura do Sistema.
A Arquitetura do Sistemas no Citrino Tools é usada para configuração e disposição
dos módulos em cada seguimento de acordo com o projeto físico do PLC Citrino.

35
Para iniciar ou modificar qualquer tipo de configuração no Citrino Tools, como
configuração da Alocação de Memória, Ladder, STL, Modbus-RTU, PROFIBUS e
outras, é necessário definir o módulo CPU na Arquitetura do Sistema, pois de
acordo com a versão deste módulo, é que são definidas todas as outras
configurações no Citrino Tools.
Definida a CPU, é possível visualizar Diagnósticos da CPU, configurar Parâmetros
ethernet, Diagnósticos dos módulos e o tag da CPU. Todas estas configurações são
explicadas na seqüência deste manual.
A figura abaixo mostra uma visão geral da Arquitetura do Sistema:

1.10.1. Ferramentas da Arquitetura do Sistema

A Ferramenta da Arquitetura do Sistema exibe os módulos do PLC Citrino para


serem inseridos na área de trabalho da Arquitetura do Sistema.
Cada módulo do PLC Citrino é definido por um arquivo de extensão .ddf, o qual
deve ser importado pelo Citrino Tools, para que este seja exibido na Ferramentas
da Arquitetura do Sistema.
Para importar arquivos de extensão .ddf, isto é, inserir um módulo do PLC Citrino
que não está sendo exibido na Ferramentas da Arquitetura do Sistema, clique no
menu Arquivo, opção Importar Arquivo DDF como exibe a figura abaixo:

36
Após importação do arquivo de extensão .ddf, o módulo é inserido na
Ferramenta Arquitetura do Sistema de acordo como o seu tipo. A importação de
arquivos .ddf é explicada com mais detalhes no item 4.1.5. Importação de ddf e
gsd.
Na Ferramenta Arquitetura do Sistema os módulos são inseridos de acordo com o
seu tipo. Os tipos de módulos possíveis do PLC Citrino são: Fontes de
Alimentação, CPU, Expansor, Entradas Analógicas, Entradas de Freqüência,
Saídas Analógicas, Entradas Digitais, Saídas Digitais, Mestres de Campo e
Reserva. Os tipos de módulos são separados por pastas na Ferramentas
Arquitetura do Sistema como exibe a figura abaixo:

37
1.10.1.1. Módulos do PLC Citrino
Segue uma breve descrição de cada tipo de módulo do PLC Citrino.
Estes são os tipos atuais de módulos, podendo haver mais tipos de módulos
futuramente.
Obs.: As figuras dos módulos do Citrino Tools podem ter um número no
centro da figura que significa endereço do módulo no segmento. Este
endereço varia de acordo com a posição que o módulo está no segmento e
em qual segmento está, podendo assumir valores de 0 a 31. Ver maiores
detalhes no item 5.1.2. Área de trabalho da Arquitetura do Sistema.

1.10.1.1.1. Fonte de Alimentação

O módulo fonte de alimentação MPS-1 da família Citrino possui entrada


de 24Vdc e saída de 20W de potência. Esta fonte deverá ser utilizada
exclusivamente para alimentação interna do sistema Citrino.
O módulo MPS-1 no Citrino Tools é representado de acordo com a figura
abaixo:

1.10.1.1.2. CPU

38
O módulo CPU MCPU-1 é responsável pelo processamento de toda lógica
do sistema, executa comunicação com módulos de E/S e de comunicação
e pode acessar até 31 módulos, sendo no máximo 4 de comunicação.
O módulo MCPU-1 no Citrino Tools é representado de acordo com a
figura abaixo:

1.10.1.1.3. Expansor
O módulo Expansor MEXP-1 permite conexão de diversos segmentos a
uma mesma CPU.
O módulo MEXP-1 no Citrino Tools é representado de acordo com a figura
abaixo:

1.10.1.1.4. Entradas Analógicas


O módulo M16AI-IV possui 16 entradas analógicas que podem ser
configuradas independentemente como entradas de corrente (4-20 mA)
ou tensão (0-5 V ou 0-10 V).
O módulo M16AI-IV no Citrino Tools é representado de acordo com a
figura abaixo:

1.10.1.1.5. Entradas de Freqüência


O módulo M8FI possui 8 entradas de freqüência de 0-32kHz e é
representado no Citrino Tools de acordo com a figura abaixo:

39
1.10.1.1.6. Saídas Analógicas
O módulo M16AO-IV da família Citrino possui 16 saídas analógicas que
podem ser configuradas independentemente como saídas de corrente (4-
20 mA) ou tensão (0-5 V ou 0-10 V).
O módulo M16AO-IV no Citrino Tools é representado de acordo com a
figura abaixo:

1.10.1.1.7. Entradas Digitais


O módulo M32DI-24V possui 32 entradas digitais para serem acionadas
em 24Vdc e é representado no Citrino Tools de acordo com a figura
abaixo:

1.10.1.1.8. Saídas Digitais


O módulo M32DO-TR possui 32 saídas digitais do tipo sourcing e é
representado no Citrino Tools de acordo com a figura abaixo:

1.10.1.1.9. Mestres de Campo


O módulo MFI-PBM deve comportar-se como um escravo F-Bus e,
simultaneamente, como um mestre PROFIBUS-DPV1.
Como escravo F-Bus, o MFI-PBM participa normalmente da troca de
dados com o mestre F-Bus, mas com uma quantidade configurável de
bytes de entrada e de saída e uma quantidade fixa de bytes de
parâmetros.
Como mestre PROFIBUS-DPV1, o equipamento é responsável pela
varredura dos escravos e pela troca de dados com eles, assim como
coletar informações de forma acíclica (diagnósticos, parâmetros, etc.) e
enviá-las ao mestre F-Bus.

40
O módulo MFI_PBM no Citrino Tools é representado de acordo com a
figura abaixo:

1.10.1.1.10. Reserva
O módulo MRES é um módulo reserva usado para futuras expansões.
Este módulo é representado de acordo com a figura abaixo:

1.10.2. Área de trabalho da Arquitetura do Sistema

A área de trabalho da Arquitetura do Sistema é formada por 4 segmentos


numerados de 0 a 3, e cada segmento é formado por 10 posições onde são
inseridos os módulos do PLC Citrino disponíveis no Citrino Tools, como mostra a
figura abaixo:

41
Os módulos do PLC Citrino podem ser inseridos no Citrino Tools para serem
exibidos na Ferramenta Arquitetura do Sistema via importação de arquivos *.ddf
como explicado no item 4.1.5. Importação de ddf e gsd.
Cada espaço para inserir um módulo na Arquitetura do Sistema possui uma
legenda com informação do tipo de módulo que pode ser inserido.
No primeiro espaço em qualquer segmento deve ser inserido um módulo Fonte
de Alimentação. No seguimento 0, o segundo espaço deve ser necessariamente
um módulo CPU, e nos segmentos 1, 2 e 3, o segundo espaço deve ser
necessariamente um módulo Expansor. Em todos os segmentos a partir do
terceiro espaço, pode-se inserir somente módulo de E/S, que inclui módulos de
Entradas Analógicas, Entradas Digitais, Entradas de Freqüência, Saídas
Analógicas, Saídas Digitais e módulos de reserva.
Os módulos Mestre de Campo podem ser inseridos somente no segmento 0 nas
posições 3 a 10.

1.10.3. Painel de informações da Arquitetura do Sistema

O Painel de informações no Citrino Tools vem localizado inicialmente abaixo da


área de trabalho das configurações. A aba no Painel de informações usada para
Arquitetura do Sistema é a primeira aba nomeada por “Módulos”.
Nesta aba são exibidas mensagens de avisos e erros da configuração da
Arquitetura do Sistema.

42
As mensagens são exibidas quando é feita Verificação da Configuração ou
quando o usuário armazena a configuração, sendo antes feita verificação da
configuração.
As mensagens são exibidas como mostra as figuras abaixo:

Observe que as informações iniciam com a frase “Início de verificação” e


finalizam com a contagem do número de erros e avisos encontrados na
configuração da Arquitetura do Sistema. Cada erro ou aviso é exibido entre o
início e fim de verificação.

43
1.11. Configurando a Arquitetura do Sistema
1.11.1. Configurando módulos
1.11.1.1. Inserir

Para inserir módulos na Arquitetura do Sistema é necessário seguir as


seguintes regras:
 O primeiro módulo a ser inserido na Arquitetura do Sistema deve ser o
módulo Fonte de Alimentação no segmento 0 posição 1.
Se não for respeitada esta ordem, podem ocorrer as seguintes
mensagens de erro:
 Erro ao inserir qualquer módulo no segmento 0 sem inserir
antes o módulo Fonte de Alimentação no segmento 0 posição
1. Veja mensagem abaixo:

 Erro ao inserir qualquer módulo nos segmentos 1, 2 ou 3 sem


inserir antes o módulo Fonte de Alimentação no segmento 0
posição 1. Veja mensagem abaixo:

 O segundo módulo a ser inserido na Arquitetura do Sistema deve ser o


módulo CPU no segmento 0 posição 2.
Se não for respeitada esta ordem, podem ocorrer as seguintes
mensagens de erro:
 Erro ao inserir qualquer módulo no segmento 0 sem inserir
antes o módulo CPU no segmento 0 posição 2 (o módulo Fonte
de Alimentação já está inserido na posição 1 do segmento 0).
Veja mensagem abaixo:

44
 Erro ao inserir qualquer módulo nos segmentos 1, 2 ou 3 sem
inserir antes o módulo CPU no segmento 0 posição 2 (o módulo
Fonte de Alimentação já está inserido na posição 1 do
segmento 0). Veja mensagem abaixo:

Após seguir as regras acima, a Arquitetura do Sistema deve apresentar a


seguinte configuração:

45
 O primeiro módulo a ser inserido nos segmentos 1, 2 ou 3, após seguir
as regras acima deve ser o módulo Fonte de Alimentação. Este módulo
deve ser inserido na posição 1 destes segmentos.
Se não for respeitada esta ordem, pode ocorrer a seguinte mensagem de
erro:
 Erro ao inserir qualquer módulo no segmento 1 sem inserir
antes o módulo Fonte de Alimentação no segmento 1 posição
1. Veja mensagem abaixo:

Esta mensagem é a mesma se qualquer módulo for inserido nos


segmentos 2 ou 3 sem antes inserir o módulo Fonte de Alimentação,
somente o número do segmento é modificado na mensagem.

 O segundo módulo a ser inserido nos segmentos 1, 2 ou 3, após seguir


as regras acima deve ser o módulo Expansor. Este módulo deve ser
inserido na posição 2 destes segmentos.
Se não for respeitada esta ordem, pode ocorrer a seguinte mensagem de
erro:
 Erro ao inserir qualquer módulo no segmento 1 sem inserir
antes o módulo Expansor no segmento 1 posição 2 (o módulo
Fonte de Alimentação já está inserido na posição 1 do
segmento 1). Veja mensagem abaixo:

Esta mensagem é a mesma se qualquer módulo for inserido nos


segmentos 2 ou 3 sem antes inserir o módulo Expansor, somente o
número do segmento é modificado na mensagem.
Os segmentos 1, 2 e 3 podem ser configurados somente se necessário.
Após seguir as regras acima, a Arquitetura do Sistema deve apresentar a
seguinte configuração:

46
 Os módulos Mestre de Campo devem ser inseridos no segmento 0 nas
posições 3 a 10. O número máximo de módulos Mestre de Campo que
podem ser inseridos é 4.
Se não for respeitada esta regra, podem ocorrer as seguintes mensagens
de erro:
 Erro ao inserir módulos Mestre de Campo em segmentos e
posições não permitidos. Veja mensagem abaixo:

 Erro ao inserir maior número de módulos Mestre de Campo que


o permitido. Veja mensagem abaixo:

47
Segue abaixo configuração com número máximo de Mestres de Campo:

 Os módulos de E/S, isto é, módulos de Entradas Analógicas, Entradas de


Freqüência, Entradas Digitais, Saídas Analógicas, Saídas Digitais e
Reserva podem ser inseridos nos segmentos 0, 1, 2 ou 3 nas posições
3 a 10.
As mensagens de erro que podem ocorrer se esta regra não for
respeitada, depende em qual segmento e posição está sendo inserido o
módulo de E/S, podendo ser mensagem para inserir módulo Fonte de
Alimentação, CPU ou Expansor no local de inserção.

 O módulo Reserva deve ser inserido em qualquer posição vazia


(intervalo) entre dois módulos Mestre de Campo ou de E/S. Veja figura
abaixo:

48
Nas posições vazias indicadas pelas setas devem ser inseridos módulos
Reserva, pois desta forma o Citrino Tools gera erro no painel de
informações após verificação da configuração. A configuração acima deve
ficar da seguinte forma para que não ocorra mais erros de verificação de
configuração:

49
Podem ser inseridos até 32 módulos de E/S, contando com módulos de
Entradas Analógicas, Entradas de Freqüência, Entradas Digitais, Saídas
Analógicas, Saídas Digitais, Mestres de Campo e Reserva, ocupando assim
os segmentos 0 a 3 do sistema.
Note que ao inserir um módulo de Entradas Analógicas, Entradas de
Freqüência, Entradas Digitais, Saídas Analógicas ou Saídas Digitais, é
alocada área de memória para os mesmos de acordo com o tipo do módulo,
ocupando o número de entradas e/ou saídas do módulo, como mostra a
figura abaixo:

Observe que os módulos de Entradas Analógicas e Entradas de Freqüência


usam o mesmo tipo de área de memória, isto é, usam a área de memória de
entradas analógicas.
O primeiro módulo M16AI-IV endereço 0 ocupa área de memória AI001 a
AI016, pois possui 16 entradas analógicas. O segundo módulos M16AI-IV
endereço 1 ocupa área de memória de AI017 a AI032, pois o módulo de
endereço 0 já usou área de AI001 a AI016.

50
O mesmo ocorre para os módulos de Saídas Analógicas, de Entrada Digitais
e de Saídas Digitais.

Módulo Tipo de Número total Memória Máximo


Memória de memória Alocada de
alocada pelo memória
módulo para
alocar

M16AI-IV AI (Entrada 16 entradas AI001 a AI016 1024 (AI)


endereço 0 Analógica) analógicas

M16AI-IV AI (Entrada 16 entradas AI017 a AI032 1024 (AI)


endereço 1 Analógica) analógicas

M16AO-IV AO (Saída 16 saídas AO001 a 1024 (AO)


endereço 2 Analógica) analógicas AO016

M16AO-IV AO (Saída 16 saídas AO017 a 1024 (AO)


endereço 3 Analógica) analógicas AO032

M32DI-24V DI (Entrada 32 entradas DI0001 a 2048 (DI)


endereço 4 Digital) digitais DI0032

M32DO-TR DO (Saída 32 saídas DO0001 a 2048 (DO)


endereço 5 Digital) digitais DO0032

M8FI AI (Entrada 8 entradas AI033 a AI040 1024 (AI)


endereço 6 Analógica) analógicas

Na inserção destes módulos é feita verificação na alocação de memória da


configuração para verificar se é possível inserir o módulo, isto é, se tem
memória suficiente alocada para inserir o módulo.
Cada módulo possui sua área de memória alocada e não se repete de um
para outro. Portanto antes de inserir os módulos na Arquitetura do Sistema,
é aconselhável verificar a configuração da Alocação de Memória. (ver item 6.
Alocação de Memória e Tags).
A figura abaixo exibe a mensagem de alerta ao inserir um módulo M32DI-
24V, pois foram alocadas somente 128 entradas digitais, e as mesmas já
estão sendo usadas. Ao inserir um novo módulo M32DI-24V, este deveria
ocupar a área DI0129 a DI0160, porém não há entradas digitais
suficientemente alocadas para tal.

51
1.11.1.2. Selecionando módulos

A seleção de módulos na Arquitetura do Sistema pode ser feita por módulo


individualmente, isto é, clicando em um módulo, se outro módulo está
selecionado, a seleção deste é retirada para selecionar o módulo escolhido.
Pode-se também selecionar vários módulos de um mesmo segmento
clicando no módulo inicial, pressionando a tecla <SHIFT> e clicando no
último módulo desejado da seleção. Não é possível selecionar vários
módulos em vários segmentos na mesma seleção, somente módulos de um
mesmo segmento.

1.11.1.3. Excluir

Para excluir um ou mais módulos na Arquitetura do Sistema selecione-os e


escolha a opção Excluir no menu Editar, como mostra a figura abaixo:

52
Outra opção é selecionar o módulo e clicar no botão excluir da Barra de
Ferramentas, como mostra a figura abaixo:

Outra opção é selecionar o módulo e clicar com o botão direito do mouse


para exibir o menu de contexto e escolha a opção Excluir, como mostra a
figura abaixo:

53
Uma outra opção rápida é selecionar o módulo e pressionar a tecla
<Delete>.

1.11.1.3.1. Excluindo módulo CPU

O Citrino Tools associa todas as configurações do sistema ao módulo


CPU, logo ao tentar excluí-lo, é dada uma mensagem alertando o usuário
que todas as configurações associadas a este módulo serão excluídas, e
pede confirmação. Esta é uma operação que exige certeza na execução
da operação. Veja a figura abaixo:

54
Se o usuário confirma a operação, todas as configurações associadas ao
módulo CPU são removidas, isto é, configurações Ladder, STL, Modbus-
RTU e PROFIBUS.

1.11.1.3.2. Excluindo módulo Mestre de Campo

Ao tentar excluir o módulo Mestre de Campo, é dada uma mensagem


alertando o usuário que toda a configuração PROFIBUS deste módulo
será excluída, e pede confirmação. Esta é uma operação que exige
certeza na execução da operação. Veja a figura abaixo:

55
Se o usuário confirmar a operação, toda configuração PROFIBUS deste
módulo será excluída.

1.11.1.4. Copiar

Para copiar um módulo na Arquitetura do Sistema, selecione-o e escolha a


opção Copiar do menu Editar, como mostra a figura abaixo:

Outra opção é selecionar o módulo e clicar com o botão direito do mouse


para exibir o menu de contexto. Escolha a opção Copiar, como mostra a
figura abaixo:

56
Outra opção rápida é selecionar o módulo e pressionar as teclas <Ctrl>+C
ou <Ctrl>+Insert.

1.11.1.5. Colar

Para colar módulos na Arquitetura do Sistema é preciso antes selecioná-los


e copiá-los. Em seguida é necessário selecionar um espaço sem módulo e
clicar na opção Colar do menu Editar, como mostra a figura abaixo:

Outra forma de colar módulos é selecionar o espaço sem módulo e clicar


com o botão direito do mouse para exibir o menu de contexto. Escolha a
opção Colar, como mostra a figura abaixo:

57
Outra forma rápida de colar módulos na Arquitetura do Sistema é selecionar
o espaço sem módulo e pressionar as teclas <Ctrl>+V ou <Shift>+Insert.

São feitas várias verificações para colar módulos na Arquitetura do Sistema,


pois segue as mesmas regras para inserir módulos.

1.11.1.5.1. Colando módulo Fonte de Alimentação

Ao colar um módulo Fonte de Alimentação na Arquitetura do Sistema,


são verificadas as seguintes regras:

 Cada segmento da Arquitetura do Sistema pode ter somente um


módulo Fonte de Alimentação. Ao tentar inserir mais um, é dada a
seguinte mensagem:

58
 O módulo Fonte de Alimentação só pode ser inserido no primeiro
espaço de cada segmento. Ao tentar colar em outros espaços, é
dada a seguinte mensagem:

59
1.11.1.5.2. Colando módulo CPU

Ao colar um módulo CPU na Arquitetura do Sistema, são verificadas as


seguintes regras:
O módulo CPU pode ser inserido somente no segundo espaço do
segmento 0 da Arquitetura do Sistema.

 Ao tentar colar o módulo CPU no segmento 0 e este já possui um


módulo CPU, é dada a seguinte mensagem:

 Ao tentar colar o módulo CPU nos segmentos 1 a 3, é dada a


seguinte mensagem:

60
Ao colar um módulo CPU, somente o módulo na Arquitetura do Sistema é
colado, não possuindo nenhuma configuração.

1.11.1.5.3. Colando módulo Mestre de Campo

Ao colar um módulo Mestre de Campo na Arquitetura do Sistema, são


verificadas as seguintes regras:
O módulo Mestre de Campo pode ser inserido somente no segmento 0 da
Arquitetura do Sistema. Até quatro Mestres de Campo podem ser
inseridos a partir da posição 3 do segmento 0.
Ao colar um módulo Mestre de Campo, somente o módulo na Arquitetura
do Sistema é colado, não possuindo nenhuma configuração associada a
este.
 Ao tentar colar mais que quatro módulos Mestre de Campo no
segmento 0 da Arquitetura do Sistema, é dada a seguinte
mensagem:

61
 Ao tentar colar um módulo mestre de Campo nos segmentos de 1 a
3 da Arquitetura do Sistema, é dada a seguinte mensagem:

62
1.11.1.5.4. Colando módulos de E/S

Ao colar um módulo de E/S na Arquitetura do Sistema, são verificadas as


seguintes regras:
Os módulos de E/S podem ser inseridos nos segmentos 0 a 3 nas
posições 3 a 10. Ao colar módulos de E/S é verificado na Alocação de
Memória se há espaço suficiente alocado para inserir um novo módulo.
Juntamente com módulo, são colados os parâmetros do módulo copiado.
 Ao tentar colar um módulo E/S e se não tiver memória suficiente
alocada, é dada a seguinte mensagem:

1.11.1.6. Cortar

Para cortar módulos na Arquitetura do Sistema é preciso antes selecioná-


los. Em seguida clique na opção Cortar do menu Editar, como mostra a
figura abaixo:

63
Outra forma de cortar módulos é selecionar o módulo e clicar com o botão
direito do mouse para exibir o menu de contexto. Escolha a opção Cortar,
como mostra a figura abaixo:

Outra forma rápida de cortar módulos na Arquitetura do Sistema é


selecionar o módulo e pressionar as teclas <Ctrl>+X ou <Shift>+Delete.

São feitas várias verificações para recortar módulos da Arquitetura do


Sistema. Estas verificações são as mesmas para excluir módulos. Ver item
5.2.1.3 Excluir.
64
1.11.1.7. Trocar

Para trocar um módulo por outro na Arquitetura do Sistema é necessário


escolher o módulo na Ferramentas da Arquitetura do Sistema e clicar em
cima do módulo já inserido para trocá-lo pelo escolhido.
Ao trocar um módulo por outro na Arquitetura do Sistema, são verificadas
as seguintes regras:
 Módulo Fonte de Alimentação só pode ser trocado por módulo Fonte de
Alimentação.
 Módulo CPU só pode ser trocado por módulo CPU. A configuração da CPU
trocada não é removida.
 Módulo Expansor só pode ser trocado por módulo Expansor.
 Módulos de E/S, Reserva e Mestre de Campo podem ser trocados entre
si, sendo que é verificado o número máximo de módulos Mestre de
Campo e só podem ser inseridos no segmento 0, assim como é verificada
a alocação de memória.

Mensagens que podem ser exibidas ao tentar trocar um módulo por outro na
Arquitetura do Sistema:

 Ao tentar trocar um módulo Fonte de Alimentação por outro que não seja
módulo Fonte de Alimentação, é dada a seguinte mensagem:

 Ao tentar trocar um módulo CPU por outro que não seja módulo CPU, é
dada a seguinte mensagem:

65
 Ao tentar trocar um módulo E/S por outro de E/S, é dada a seguinte
mensagem:

 Ao tentar trocar um módulo CPU por outro módulo de CPU, porém com
versões de firmware diferente ou versões de hardware diferente, podem
ser dadas as seguintes mensagens:

 Nesta mensagem se o usuário clicar no botão Ajuda, é exibido


um histórico das diferenças do módulo CPU versão 1.0
firmware 1.9 para CPU versão 1.0 firmware 1.10, como mostra
a figura abaixo:

66
 Se o usuário clicar no botão continuar e for verificado que
existe incompatibilidade entre as versões de CPU é dada uma
mensagem para o usuário verificar a incompatibilidade no
Painel de Informações do Ladder, como mostra a figura abaixo:

 Ao tentar trocar um módulo Mestre de Campo por outro módulo de E/S


ou Reserva ou até mesmo outro Mestre de Campo, são dadas as
seguintes mensagens:

67
 Se o usuário escolhe a opção Sim, é dado um aviso como
mostra a figura abaixo:

1.11.2. Módulo CPU

1.11.2.1. Diagnóstico dos módulos

O módulo CPU permite a configuração de áreas de diagnósticos para os


módulos Mestre de Campo e para os módulos da CPU.
Para cada um destes módulos pode ser definida uma área de memória de
256 bytes dentro do tipo de variável WM para armazenamento dos
diagnósticos destes módulos.
Não é permitido repetir a área de armazenamento de diagnóstico entre os
módulos da CPU e Mestres de Campo.
Só é possível configurar esta área para módulos Mestre de Campo que estão
configurados na Arquitetura do Sistema, e é opcional configurar a área de
diagnóstico dos módulos da CPU e dos módulos Mestres de Campo.
Para configurar diagnósticos dos módulos da Arquitetura do Sistema, clique
com o botão direito do mouse no módulo CPU para exibir o menu de

68
contexto. Escolha a opção Diagnósticos dos módulos como mostra a figura
abaixo:

Em seguida é aberto o diálogo para configuração das áreas de


armazenamento de diagnósticos dos módulos da CPU e dos módulos
Mestres de Campo, como mostra a figura abaixo:

69
Note que na figura acima somente a opção de Diagnósticos dos módulos da
CPU está habilitada, e as opções dos Mestres de Campo não, pois não existe
Mestres de Campo nesta configuração.
Na configuração abaixo tem um Mestre de Campo configurado na
Arquitetura do Sistema, portanto no diálogo de configuração de Diagnósticos
dos módulos é permitido configurar a área de armazenamento de
diagnósticos para este Mestre de Campo. Caso o usuário repita a área de
WMs alocadas entre um módulo e outro, é dada a mensagem de repetição
de região de memória alocada, como mostra a figura abaixo:

70
1.11.2.2. Diagnóstico da CPU

O Citrino Tools permite a visualização do Log da conexão, do Log de


armazenamento e dos Diagnósticos da CPU. Estes recursos podem ser
visualizados somente se o Citrino Tools estiver conectado com o módulo
CPU. Para conectar no módulo CPU ver item 14.3 Conectar e desconectar.
Para acessar estes recursos, clique com o botão direito do mouse no módulo
CPU para exibir o menu de contexto. Selecione a opção Diagnósticos da CPU
e será exibido um sub menu com as opções citadas acima, como mostra a
figura abaixo:

71
1.11.2.2.1. Log da conexão

O Log da conexão exibe os últimos 16 nomes de usuários que


conectaram na CPU, como exibe a figura abaixo:

72
É possível salvar o arquivo de Log da conexão. Este arquivo possui
extensão .ctl e pode ser aberto pelo menu Ferramentas opção Avançado,
opção do sub menu Arquivos de log. Para maiores detalhes de como abrir
arquivo de log ver opção 3.1.5 Ferramentas.

1.11.2.2.2. Log de armazenamento

O Log da armazenamento exibe os últimos 128 armazenamentos feitos


no módulo CPU. Este especifica data e hora do armazenamento, nome do
usuário, tipo de armazenamento e se foi lida memória de dados ou toda
a configuração antes do armazenamento. Veja figura abaixo:

73
É possível salvar o arquivo de Log da armazenamento. Este arquivo
possui extensão .ctl e pode ser aberto pelo menu Ferramentas opção
Avançado, opção do sub menu Arquivos de log. Para maiores detalhes de
como abrir arquivo de log ver opção 3.1.5 Ferramentas.

1.11.2.2.3. Diagnósticos da CPU

O diálogo de Diganósticos da CPU, como exibe a figura abaixo, contém


diversas configurações técnicas de uso exclusivo da Fertron Controle e
Automação Industrial Ltda.

74
1.11.2.3. Configuração dos parâmetros ethernet

Para configurar os parâmetros ethernet do módulo CPU não é necessário


que o Citrino Tools esteja conectado no módulo CPU. Clique com o botão
direito do mouse no módulo CPU para exibir o menu de contexto. Selecione
a opção Configurar parâmetros ethernet como mostra a figura abaixo:

75
O diálogo de configuração dos parâmetros ethernet permite configurar
senha, ativar DHCP, configurar endereço IP, endereço de máscara, endereço
de gateway e porta Modbus/TCP de um módulo CPU que esteja na mesma
rede ethernet do micro do usuário.
É possível pesquisar nas placas de rede disponíveis no micro do usuário os
módulos CPU existentes na rede para configurar os parâmetros ethernet.
Veja abaixo o diálogo de parâmetros ethernet:

76
Para salvar novas configurações dos parâmetros ethernet no módulo CPU é
necessário clicar no botão Salvar.

1.11.2.4. Configuração de tags

Para configurar o tag do módulo CPU não é necessário que o Citrino Tools
esteja conectado no módulo CPU. Clique com o botão direito do mouse no
módulo CPU para exibir o menu de contexto. Selecione a opção Configurar
tag como mostra a figura abaixo:

77
É possível configurar o tag de um módulo CPU que esteja comunicando na
rede ethernet. Pode-se escolher a placa de rede do micro para pesquisar os
módulos CPU que estão comunicando na rede ou digitar na opção IP o
endereço IP da CPU que deseja modificar o Tag.
O Tag da CPU pode ter até 16 caractéres. Para salvar o tag no módulo CPU
escolhido, clique no botão OK. Veja abaixo o diálogo de configuração de tag
de módulos CPU:

78
1.11.3. Módulos de E/S
1.11.3.1. Parametrização

Os módulos de entradas digitais, saídas digitais, entradas analógicas, saídas


analógicas e entradas de freqüência possuem configuração de parâmetros.
Para acessar estes parâmetros é preciso clicar com o botão direito do mouse
no módulo E/S para exibir o menu de contexto. Selecione a opção
Parâmetros como mostra a figura abaixo:

Segue abaixo a configuração de parâmetros do módulo M16AI-IV:

79
Os módulos de E/S possuem seus parâmetros configurados com valores
padrão ao inseri-los na Arquitetura do Sistema. Se não forem modificados,
serão armazenados os parâmetros padrões.
Estes dados são salvos em arquivo ao clicar no botão OK. É necessário
armazenar a configuração no módulo CPU para modificar os parâmetros dos
módulos E/S.

1.11.3.2. Leitura de diagnóstico

Os módulos de entradas digitais, saídas digitais, entradas analógicas, saídas


analógicas e entradas de freqüência possuem a opção Ler diagnósticos.
Para fazer leitura de diagnósticos dos módulos de E/S é preciso que o
software Citrino Tools esteja conectado, e que esteja configurada a área de
armazenamento de diagnósticos dos módulos no módulo CPU. Veja item
5.2.2.1 Diagnóstico dos módulos para configurar área de armazenamento de
diagnósticos dos módulos.
Para acessar a leitura de diagnóstico é preciso clicar com o botão direito do
mouse no módulo E/S para exibir o menu de contexto. Selecione a opção
Ler diagnósticos como mostra a figura abaixo:

80
Ao clicar na opção Ler diagnósticos será aberto o diálogo abaixo, exibindo os
diagnósticos do módulo. Para ler os diagnósticos novamente, clique na
opção Atualizar. Pode-se limpar a área de armazenamento de diagnósticos
dos módulos clicando na opção Limpar memória.

1.12. Mensagens no Painel de Informações da Arquitetura do sistema

81
Tipo Mensagem Descrição
Segmento configurado somente com
Segmento # configurado sem módulos
Aviso módulo fonte de alimentação e módulo
de entrada e saída ou de reserva.
CPU ou módulo Expansor
Certifique-se de habilitar o terminador na Aviso para lembrar o usuário de habilitar o
Aviso base do módulo de endereço # no terminador na base do último módulo do
segmento #. segmento #.
Área configurada para armazenamento de
A área reservada para diagnóstico já é
Aviso diagnóstico da CPU ou mestre foi utilizada
usada na configuração x.
na configuração #.
Falta módulo fonte de alimentação no Segmento sem módulo fonte de
Erro
segmento #. alimentação.
Erro Falta módulo CPU no segmento 0. Semento 0 não tem módulo CPU.
Erro Falta módulo expansor no segmento #. Segmento # sem módulo expansor.
Intervalos entre módulos no segmento #
Existe intervalos sem módulos entre
Erro devem ser preenchidos por módulos de
módulos no segmento #.
reserva.
Não foi possível abrir o arquivo x Arquivo x associado ao mestre # não pode
Erro associado ao mestre de campo com ser aberto por não existir no caminho
endereço #. especificado.
WM inicial de entrada não foi definido WM de entrada não definido para o mestre
Erro
para o mestre com endereço #. de endereço #.
WM inicial de saída não foi definido para WM de saída não definido para o mestre de
Erro
o mestre com endereço %d endereço #.
A faixa de WM# a WM# de entrada
A faixa de WM configurada para entrada
sobrepõe a faixa de WM# a WM# de
Erro usa parte ou total da faixa de WM
saída, configuradas para o mestre com
configurada para saída.
endereço #.
A faixa de WM# a WM# de entrada não A faixa de WM de entrada do mestre #
Erro pode ser maior que #, configurada para excedeu o número máximo de variáveis
o mestre com endereço #. WM alocadas.
A área de memória especificada para o Área de memória entre mestres de
Erro mestre de endereço # já é usada pelo endereço # e # podem estar iguais ou
mestre de endereço #. parcialmente iguais.
A faixa de WM# a WM# de saída
A faixa de WM configurada para saída usa
sobrepõe a faixa de WM# a WM# de
Erro parte ou total da faixa de WM configurada
entrada, configuradas para o mestre com
para entrada.
endereço #.
A faixa de WM# a WM# de saída não A faixa de WM de saída do mestre #
Erro pode ser maior que #, configurada para excedeu o número máximo de variáveis
o mestre com endereço #. WM alocadas.
Módulo mestre PROFIBUS com endereço Módulo mestre PROFIBUS com endereço #
Erro # não possui configuração de não possui área de armazenamento para
diagnósticos. diagnóstico configurada.
Módulo mestre PROFIBUS com endereço Módulo mestre PROFIBUS com endereço #
Erro # não tem configuração de não possui área de armazenamento para
armazenamento de diagnósticos. diagnóstico configurada.
O mestre de campo com endereço # não Módulo mestre PROFIBUS com endereço #
Erro
tem arquivo de configuração associado. não possui arquivo *.dbm associado.

Alocação de Memória e Tags

O Citrino reserva um espaço de sua memória para o uso de variáveis. A aba Memória
e Tags do Citrino Tools permite especificar a quantidade de memória alocada,
distribuindo entre os diferentes tipos de variáveis. Essa mesma aba contém também
82
uma lista para edição de Tags usada para nomear e descrever cada variável
identificada pelo seu tipo, índice e bit.

1.13. Alocação de Memória


Na aba Memória e Tags, encontra-se uma tabela contendo todos os tipos de
variáveis do Citrino. Para cada tipo, há um indicador gráfico na forma de barra
representando a quantidade de memória alocada para aquele tipo de variável
(barra cheia) e a quantidade de memória total suportada (borda).
Abaixo da barra gráfica encontra-se descrito os limites mínimo (esquerda), máximo
(direita) e o total de memória alocada (centro).
Para alterar a quantidade de memória para um determinado tipo de variável, clique
no texto central que indica a quantidade alocada. Após abrir a caixa de texto, digite
o novo valor e tecle Enter. Ou utilize as setas laterais para incrementar ou
decrementar o valor mostrado.

A barra vertical ao lado da tabela indica a quantidade total de memória ocupada.


Cada única variável não poderá passar seu limite máximo, e a soma de toda as
variáveis não poderá ultrapassar a quantidade total.
A variável de status ST não permite qualquer alteração.

1.13.1. Variáveis e limites


O Citrino trabalha com variáveis de 16 e 32 bits. Cada variável é identificada por
seu tipo e um índice, que representam uma região na memória alocada. Pode-se
definir também um bit para identificar uma variável.
A tabela abaixo descreve os tipos de variáveis e os valores permitidos:
Tipo Bits Faixa de valores Descrição
ST 16 -32768 a 32767 Variável de status
DI 1 0e1 Entrada digital
DO 1 0e1 Saída digital
AI 16 -32768 a 32767 Entrada analógica
AO 16 -32768 a 32767 Saída analógica
WM 16 -32768 a 32767 Variável inteiro 16 bits
WF 16 -327.68 a 327.67 Variável decimal 16 bits (2 dígitos)
DM 32 -2147483647 a 2147483647 Variável inteiro 32 bits
DF 32 -214748.3647 a 214748.3647 Variável decimal 32 bits (4 dígitos)
RM 32 -1.175494e38 a 3.402823e38 Variável real (ponto flutuante)

1.14. Lista de Tags


Na aba de Memória e Tabs, no lado direito da área de trabalho, encontra-se a lista
de tags das variáveis. Esses tags nomeiam e descrevem as variáveis utilizadas e
podem ser criados tanto pela lista como pela configuração Ladder.

83
As abas abaixo da lista especificam o tipo de variáveis que serão mostradas. Clique
na aba da variável que deseja visualizar ou editar.

1.14.1. Inserir
Para inserir um tag, selecione a aba que deseja inserir, clique com o botão
direito na lista e selecione a opção Inserir tag.
Na caixa de diálogos Inserção de Tags:
1. Digite o índice da variável que deseja inserir um tag.
2. Se for trabalhar com os bits da variável, digite qual bit deseja inserir o tag,
caso contrário deixe o campo Bit vazio. Variáveis digitais não possuem esse
campo.
3. Digite o nome do tag. O nome pode ter no máximo 12 caracteres.
4. Digite uma descrição para o tag.
5. Clique no botão Inserir para concluir a operação.

A lista de tags exibirá a nova variável com seu tag e descrição.

1.14.2. Editar
Para editar um tag, clique duas vezes sobre o nome ou sobre a descrição do tag
que deseja editar. Surgirá uma caixa de texto para editar o campo clicado. Digite
o novo valor para o nome ou descrição e pressione Enter para confirmar a
operação.

O novo valor será exibido na lista de tags.


As caixas de seleção na frente do nome das variáveis indicam que a tag
correspondente será armazenada na CPU do Citrino no momento do
armazenamento das configurações (ver seção 1.31). Desmarque essa caixa se
deseja que o tag não seja armazenado.

1.14.3. Remover
Para excluir um tag, clique com o botão direito sobre a linha que contém o tag e
selecione a opção Excluir. Ou então, selecione o tag com o botão esquerdo e
pressione o botão Delete no teclado.

84
Nota: Remover tags da lista de tags não irá interferir na lógica Ladder e nem na
lógica STL. As instruções que usavam a tag que foi removida, passarão a exibir
as variáveis que elas representavam.

1.14.4. Remover tags não usados


Após a edição da configuração Ladder, pode ocorrer de um ou mais tags apontar
para variáveis que não são mais utilizadas pela configuração.
Para remover da lista todos os tags que não são utilizados pela configuração
Ladder, selecione a aba do tipo de variável que deseja limpar, clique com o botão
direito sobre a lista e selecione a opção Remover tags não usados.

1.14.5. Copiar
Para copiar um ou mais tags, selecione os tags que deseja copiar, clique com o
botão direito sobre um dos tags selecionados e escolha a opção Copiar.
Utilize as teclas Ctrl e Shift para ajudar na seleção das tags. Para selecionar
todos os tags da lista, clique com o botão direito e escolha a opção Selecionar
tudo.
O programa irá armazenar os tags escolhidos na área de transferência do
sistema operacional, podendo ser recuperado com a operação de colagem.

1.14.6. Colar
Para colar os tags copiados anteriormente para uma lista, clique com o botão
direito na lista e selecione a opção Colar.
O programa irá recriar os tags copiados, desde que não exista outros tags com o
mesmo nome.
Se o tag colado tiver um índice e bit já utilizados na lista, surgirá uma caixa de
mensagem perguntando se deseja substituir a tag da lista pela colada.

1.14.7. Mensagem no painel de Informações da Alocação de Memória e Tags

85
Tipo Mensagem Descrição
Encontrados tags em branco ou
Aviso preenchidos apenas por espaço para a Verificação encontrou tags em branco
variável @
Aviso Repetição do tag @ Verificação encontrou tags repetidos
Foi adicionado o mesmo tag na lista
Aviso Já existe o tag @ na Lista de Tags em @
durante importação ou colagem de tags
Separador de lista @ não encontrado no Arquivo para importação de tags não
Erro
arquivo @ contém separador
Erro O tag possui mais do que 12 caracteres Importação de tag com muitos caracteres
Erro Não é permitido tag vazio Importação de tag sem caracteres
A descrição possui mais do que 36 Importação de tag cuja descrição possui
Erro
caracteres muitos caracteres
Não encontrada variável válida na célula Importação de tag com tipo de variável
Erro
de endereço inválido
Importação de tag com índice da variável
Erro O índice para @ deve estar entre # e #
fora da faixa permitida
O índice deve ser um número. Para @ Importação de tag com índice não
Erro
deve estar entre # e #. numérico
O bit deve ser um número. Para @ deve
Erro Importação de tag com bit não numérico
estar entre 0 e #.
Importação de tag com bit da variável fora
Erro O bit para @ deve estar entre 0 e #
da faixa permitida
A variável @ não pode ser acessada por Importação de tag contendo bit para um
Erro
bit tipo de variável que não aceita bit
Importação de tag com variável mal
Erro Formatação incorreta do endereço
formatada
Número de colunas da linha # é inferior Importação de tag cujo arquivo possui
Erro
a3 linhas com poucos itens
Erro Existe mais de uma ocorrência do tag @ Importação de tag com mesmo nome
Existe mais de uma ocorrência do Importação de tags diferentes para o
Erro
endereço @ @ mesmo endereço
Deve ser ajustada a alocação da variável Memória alocada para a variável está fora
Erro
@ dentro da faixa permitida da faixa permitida

Ladder

A aba Ladder permite programar o controlador Citrino utilizando-se da linguagem


Ladder, uma linguagem gráfica baseada em símbolos semelhantes aos encontrados
em esquemas elétricos (contatos de relés e bobinas) que descreve a forma como os
sinais serão processados.

1.15. Explorando o Ladder


Na aba Ladder encontra-se um painel de informações, um painel de ferramentas e
uma área de trabalho.
1.15.1. Ferramentas do Ladder
O painel de ferramentas do Ladder possui duas abas para a seleção entre a lista
de instruções básica do programa e a lista de macros criadas pelo usuário.
1.15.1.1. Lista de Instruções
A lista de instruções é representada por uma árvore contendo símbolos e os
nomes das instruções. As instruções do mesmo tipo iniciam agrupadas em
pastas que podem ser abertas ou fechadas clicando duas vezes sobre elas.
86
O primeiro símbolo da lista é o Seletor, que é a principal ferramenta de
edição e configuração do Ladder, usado para selecionar, remover e
parametrizar os elementos criados.
Logo abaixo tem o símbolo de Linha, que cria uma nova linha no Ladder. As
linhas pode suportar várias instruções e blocos do Ladder.
O símbolo Quebra de Linha é usado para dividir permite dividir uma linha
muito extensa para facilitando sua representação.
O símbolo de Comentário permite adicionar um campo de texto para a
criação de comentários dentro de uma linha vazia.
Abaixo dos comentários estão todas as instruções e blocos utilizados para a
criação da lógica Ladder. Estas instruções estão descritas na seção 1.16.4.
As instruções são agrupadas em pastas de acordo com os seus tipos. Para
alterar a forma de agrupamento, clique em um dos três botões localizados
no topo do painel de ferramentas:
 O botão agrupa os elementos de acordo com seu tipo.

87
 O botão agrupa os elementos pelo tipo de variáveis.

 O botão remove todas as pastas da árvore, exibindo na lista todas as


instruções.

1.15.1.2. Lista de macros


A lista de macros é representada por uma árvore contendo um seletor e as
os nomes das macros criadas pelo usuário. Ver seção 1.16.6 para mais
informações sobre macros.

Acima da lista encontram-se os botões para a criação de macros:


 O primeiro botão cria uma macro vazia e abre o ambiente de edição
de macros para a nova macro.
 O segundo botão abre a macro selecionada no editor de macros.

 O terceiro botão salva a macro presente no ambiente de edição de


macros.
 O quarto botão remove uma macro da lista.

1.15.2. Área de trabalho do Ladder


A área de trabalho do Ladder exibe e possibilita a programação da CPU utilizando
a linguagem Ladder.
Ao iniciar, a área de trabalho contém uma única planilha vazia chamada Ladder.
Pode-se adicionar outras planilhas e renomeá-las através das abas na parte
inferior da área de trabalho. Cada planilha do Ladder pode conter várias linhas e
cada linha suporta várias instruções.
A imagem abaixo exibe uma configuração Ladder com 3 abas, onde a primeira
planilha, chamada Contador, está selecionada e contém 4 linhas.

88
1.15.3. Painel de informações do Ladder
O painel de informações exibe avisos e notificações de erros gerados pelo
programa durante a checagem da configuração Ladder. Essa checagem pode ser
feita através do menu Ferramentas, clicando em Verificar configuração. Ou
utilizando a barra de ferramentas no botão .
O painel exibe a descrição dos erros e avisos, a linha do Ladder que gerou a
mensagem e a planilha que se encontra essa linha.
A checagem da configuração também é realizada automaticamente antes de um
armazenamento na CPU.

1.16. Configurando o Ladder


1.16.1. Edição
1.16.1.1. Inserir linhas
Para inserir uma nova linha na configuração Ladder, selecione a instrução
Linha na lista de instruções.

89
Se a planilha estiver vazia, clique em qualquer ponto da área de trabalho
para adicionar a primeira linha. Se a planilha já contém outras linhas, leve o
cursor até o início da linha a qual deseja inserir uma nova linha próxima.

Deverá surgir um hotspot azul. Clique sobre ele para adicionar uma nova
linha logo abaixo. Ou clique com o botão direito e selecione a opção do
menu para inserir uma linha acima ou abaixo.

1.16.1.2. Inserir contatos


Para inserir um contato, selecione um dos contatos disponíveis na lista de
instruções.
Leve o cursor até o início ou final de uma linha, ou aproxime de uma
instrução presente na linha para exibir um hotspot.
Clique no hotspot para inserir o contato na posição indicada.

Ou então, clique e arraste o cursor com o botão pressionado até encontrar


outro hotspot para criar uma lógica OR. A lógica OR só pode ser realizada
entre contatos.

1.16.1.3. Inserir bobina


Para inserir bobina, selecione uma das bobinas disponíveis na lista de
instruções.
Leve o cursor até o final de uma linha até surgir um hotspot.
Clique no hotspot para inserir a bobina na posição indicada.

1.16.1.4. Inserir blocos


Para inserir um bloco, selecione um dos blocos encontrados na lista de
instruções.

90
Leve o cursor até o início ou final de uma linha, ou aproxime de uma
instrução presente na linha para exibir um hotspot.
Clique no hotspot para inserir o bloco na posição indicada.

1.16.1.5. Inserir ramificação


Para inserir uma ramificação, selecione um contato, uma bobina ou um
bloco na lista de instruções.
Leve o cursor próximo a uma instrução presente na linha para exibir um
hotspot. Não é permitido ramificação no início da linha.
Clique no hotspot com o botão direito e selecione Inserir ramificação.

1.16.1.6. Inserir comentário


Para inserir um comentário, selecione o item Comentário na lista de
instruções.
Leve o cursor até o início de uma linha vazia até aparecer o hotspot.
Clique sobre o hotspot para inserir o comentário.

Para editar o comentário, clique duas vezes sobre o comentário criado.


Após abrir a caixa de texto, digite o seu comentário. Clique fora da caixa de
texto para finalizar a edição.

1.16.1.7. Quebrar uma linha


Para quebrar uma linha, selecione o item Quebra de Linha na lista de
instruções.
Leve o cursor até um hotspot que deseja quebrar a linha.

91
Clique sobre o hotspot para quebrar a linha no ponto selecionado. As
instruções localizadas após o ponto de quebra serão exibidos na nova linha.

1.16.1.8. Deletar instrução e linha


Para remover uma instrução, bloco ou linha, selecione clicando com o mouse
e aperte a tecla Delete do teclado. Ou abra o menu Editar e selecione
Excluir.

1.16.2. Configuração de variáveis dos blocos e instruções


Após inserir uma instrução, suas variáveis são iniciadas vazias e representadas
por uma interrogação (?). Contatos e bobinas possuem uma única variável
exibida sobre seu símbolo. Os blocos podem ter várias variáveis, todas
localizadas dentro da caixa que representa o bloco. A interrogação sobre o bloco
representa sua tag.
Para editar uma variável, clique duas vezes sobre ela.
Surgirá uma caixa de edição, que aceita um dos seguintes valores:

 O nome da tag de uma variável (ver seção 1.14). Exemplo:


 RTC_DAY (corresponde a variável ST 26).
 O tipo, o índice e o bit de uma variável. Se a instrução precisar de bit, utilize
um ponto para separar o índice do bit. Exemplos:
 WM 4
 WF 5.6
 DM 22.8
 O tipo e o valor de uma constante. Exemplos:
92
 INT16#4
 REAL#5.6
A tabela abaixo descreve os tipos de constantes e os valores permitidos:
Tipo Faixa de valores Descrição
INT16 -32768 a 32767 Variável inteiro 16 bits
INT32 -2147483647 a 2147483647 Variável inteiro 32 bits
FIX2 -327.68 a 327.67 Variável decimal 16 bits (2 dígitos)
FIX4 -214748.3647 a 214748.3647 Variável decimal 32 bits (4 dígitos)
REAL -1.175494e38 a 3.402823e38 Variável real (ponto flutuante)
Uma outra forma de editar a variável é utilizando formulário. Clique sobre a seta
no lado direito da caixa de edição para abrir o formulário.

O formulário aberto possui 2 campos: um para seleção de tag e outra para


escolha da variável.
 Escolher tag
O campo de tag possui uma lista com todas as tags de variáveis possíveis para a
instrução selecionada. A lista exibe para cada tag, seu nome, sua variável
(representado pelo seu tipo, índice e bit) e sua descrição.
Para selecionar uma variável utilizando sua tag, clique na opção Escolher tag, no
topo do formulário, caso ainda não esteja selecionada.
Em seguida, escolha uma das tag clicando na lista.
 Escolher variável
O campo de variável contém 3 caixas de edição. A primeira caixa recebe o tipo
de variável, a segunda recebe o índice e a última recebe o bit.
Para escolher uma variável, clique na opção Escolher variável, caso ainda não
esteja selecionada.

93
Na caixa do tipo de variável, digite um tipo permitido para a instrução, ou clique
na seta do lado direito da caixa para abrir uma lista com os tipos permitidos.
Na caixa de índice, digite o valor do índice para a variável.
Se a instrução não utiliza bit, a caixa de bit ficará desabilitada. Caso contrário,
digite um valor para o bit na sua caixa de edição.
 Escolher constante
Se a instrução permitir um valor contante, aparecerá a palavra Const na lista de
tipos da variável. Selecione esse item para escolher uma constante.
Surgirá duas caixas novas. Na caixa Tipo, selecione o tipo da constante que
utilizará. Na caixa Constante, digite o seu valor.
 Finalizar operação
Após a escolha da tag ou da variável, pode-se criar ou editar o nome da tag para
a variável escolhida. Para isso, clique na caixa de edição Definir/modificar tag e
digite o nome para a tag.
Clique no botão Ok para confirmar a seleção da variável.

1.16.3. Parametrização de blocos


Além das variáveis, os blocos de PID, Filter, Ramp e Linearization permitem a
configuração de parâmetros.
Antes de configurar os parâmetros, deve-se ajustar a variável de saída do bloco.
A variável de saída do bloco PID está indicada por um MV enquanto dos outros
blocos está indicada por OUT. Para configurá-la, ver seção 1.16.2.
Para configurar os parâmetros do bloco, clique com o botão direito sobre o bloco
e selecione a opção Parâmetros.
Surgirá a caixa de diálogos com todos os parâmetros do bloco. Alguns dos
parâmetros permitem a edição de seu valor. Clique no caixa de edição do
parâmetro que deseja alterar e digite o novo valor.

Clique no botão OK para confirmar as alterações.

94
1.16.4. Descrição dos blocos e instruções
As tabelas abaixo descrevem todas as instruções e blocos encontrados na lista de
instruções do Citrino Tools:
Contatos:
Instrução Definição Sintaxe Descrição
Contato Var Se a variável VAR estiver ativa, o contato ficará
NO contact normalmente fechado permitindo a passagem de corrente.
aberto Caso contrário, não passará corrente.
Contato Var Se a variável VAR estiver inativa, o contato ficará
NC contact normalmente aberto não permitindo a passagem de corrente.
fechado Caso contrário, passará corrente.
Positive Contato de Var O contato de transição positiva emitirá um único
transition transição P pulso quando a variável VAR passar do estado
contact positiva inativo (nível lógico 0) para ativo (nível 1).
Negative Contato de Var O contato de transição negativa emitirá um único
transition transição N pulso quando a variável VAR passar do estado
contact negativa ativo (nível lógico 1) para inativo (nível 0).
Contato em O contato High sempre apresenta o nível lógico 1
High contact H (ativado).
nível 1
Contato em O contato Low sempre apresenta o nível lógico 0
Low contact L (desativado).
nível 0

Bobinas:
Instrução Definição Sintaxe Descrição
Var Uma bobina é acionada quando recebe nível
Coil Bobina lógico 1, sendo desativada quando recebe nível
lógico 0.
Var Uma bobina negada é acionada quando recebe
Bobina
Negated coil nível lógico 0, sendo desativada quando recebe
negada
nível lógico 1.
Var A bobina é ativada quando recebe nível lógico 1.
Uma vez ativa, ela permanece neste estado
Set coil Ativa bobina S
indefinidamente, sendo desativada apenas pelo
reset coil.
Var A bobina é desativada quando recebe nível lógico
Desativa
Reset coil R 1. A bobina permanece neste estado até que seja
bobina
acionada por um set coil.
Var A bobina de transição positiva é ativada assim
Positive Bobina de
P que o sinal de entrada passar do estado inativo
transition transição
(0) para ativo (1), sendo desativada na
coil positiva
varredura seguinte.
Var A bobina de transição negativa é ativada assim
Negative Bobina de
N que o sinal de entrada passar do estado ativo (1)
transition transição
para inativo (0), sendo desativada na varredura
coil negativa
seguinte.

95
Temporizadores:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O Timer On retarda a aplicação de nível lógico 1
aos elementos ligados a ele.
Ao ser iniciado com um nível lógico 1 em sua
entrada, o Timer ON Delay apresenta saída em
TON
Temporizador nível lógico 0.
DM
Timer On „Timer On Uma vez decorrido o tempo estipulado pelo
SP
Delay‟ parâmetro SP do temporizador, sua saída vai ao
nível lógico 1, permanecendo assim até que o
sinal de entrada retorne a 0.
O parâmetro de saída DM recebe o tempo
decorrido após o temporizador ser iniciado.
O Timer Off retarda a aplicação de nível lógico 0
aos elementos ligados a ele.
O temporizador inicia sua atividade quando
Temporizador ocorre uma transição para nível lógico 0 em sua
Timer Off TOF
„Timer Off entrada, ficando sua saída em nível lógico 1.
delay DM
Delay‟ Decorrido o período determinado pelo parâmetro
SP
SP, a saída cai para o nível lógico 0, assim
permanecendo até que a entrada sofra transição
para nível lógico 1.
Este temporizador é iniciado quando há nível
lógico 1 em sua entrada, mantendo sua execução
TRON
Temporizador mesmo que este sinal caia para o nível 0.
Timer DM
„Timer Decorrido o tempo estipulado pelo parâmetro SP,
Retentive On RST
Retentive On‟ o sinal de saída vai ao nível 1, permanecendo
SP
assim até que o sinal de reset (parâmetor RST)
receba um pulso de nível lógico 1.
O Timer Pulse inicia a temporização, elevando
TP sua saída ao nível lógico 1, quando houver uma
Temporizador
Timer Pulse DM transição para o nível lógico 1 em sua entrada.
„Timer Pulse‟ SP Decorrido o período estipulado para o Timer (SP),
sua saída cai ao nível lógico 0.
O Timer Extended Pulse diferencia-se do Timer
Pulse por não exigir que o sinal de trigger fique
Temporizador
Timer TEP em nível 1 durante toda a temporização.
„Timer
Extended DM Para que seja iniciada a temporização no Timer,
Extended SP
Pulse é necessário apenas que o sinal de entrada
Pulse‟
receba um pulso de nível lógico 1, podendo voltar
ao nível lógico 0.

96
Contadores:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O contador realiza uma contagem dos pulsos
CTU
recebidos na entrada de forma crescente
DM
(Counter Up) ou decrescente (Counter Down).
Contador P.BT
O contador tem a sua contagem ajustada para o
Counter Up
ascendente P.VL
valor indicado no parâmetro P.VL sempre que
SP houver uma transição positiva na entrada P.BT.
A saída do contador permanece em nível lógico 0
até a contagem atingir o valor do parâmetro SP,
CTD passando então para o nível lógico 1.
DM O parâmetro de saída DM armazena a contagem
Counter Contador P.BT do Couter Up/Counter Down.
Down descendente P.VL
SP

Controle de fluxo:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
Sempre que habilitado através de nível lógico 1
em sua entrada, o bloco Jump realiza um salto
Salto para JMP da posição atual do programa para uma posição
Jump
label determinada, identificada por um bloco Label.
Neste caso, a parte do programa que estiver
entre os blocos Jump e Label não é executada.
O bloco Label é usado apenas como
Label Label LBL
referência para comandos de salto.
Sempre que receber nível lógico 1 em sua
entrada, o bloco Call chama de uma subrotina,
Chama
Call CALL definida por um bloco SRT. Ao encontrar um
subrotina
bloco RET no final da subrotina, a execução
retorna para a instrução seguinte ao bloco Call.
Um bloco SRT identifica o começo de uma
subrotina, que é chamada através do bloco Call.
SRT
SRT Subrotina As subrotinas devem ser colocadas após o
programa principal, cujo fim é marcado pelo
bloco End.
Retorna da Um bloco Return identifica o final de uma sub-
subrotina rotina, fazendo com que o programa volte ao
RET
para rograma < RETURN > bloco Call que a chamou.
principal
O bloco End marca o fim do programa.
Finaliza END
END Após este bloco, nada será executado, a menos
programa
que seja chamado por um bloco Call.

97
Comparadores:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O comparador checa se o primeiro valor (INA) é
GT
Verifica se maior que o segundo (INB), levando sua saída
Greather INA
InA é maior para nível 1 em caso positivo ou deixando-a em
than INB
que InB 0 caso contrário.

O comparador checa se o primeiro valor (INA) é


Verifica se GE
maior ou igual ao segundo (INB), levando sua
Greather or InA é maior INA
saída para nível 1 em caso positivo ou deixando-
equal than ou igual a INB
a em 0 caso contrário.
InB
O comparador checa se o primeiro valor (INA) é
LT
Verifica se menor que o segundo (INB), levando sua saída
INA
Lower than InA é menor para nível 1 em caso positivo ou deixando-a em
INB
que InB 0 caso contrário.

O comparador checa se o primeiro valor (INA) é


Verifica se LE
menor ou igual ao segundo (INB), levando sua
Lower or InA é menor INA
saída para nível 1 em caso positivo ou deixando-
equal than ou igual a INB
a em 0 caso contrário.
InB
O comparador checa se os valores INA e INB são
EQ
Verifica se iguais, levando sua saída para nível 1 em caso
INA
Equal InA é igual a positivo ou deixando-a em 0 caso contrário.
INB
InB

O comparador checa se os valores INA e INB são


Verifica se NE
diferentes, levando sua saída para nível 1 em
InA é INA
Not equal caso positivo ou deixando-a em 0 caso contrário.
diferente de INB
InB

OBS: Os blocos de comparadores possuem um parâmetro de saída que permite


armazenar o sinal que está saindo do bloco. Este parâmetro é opcional e deve
ser preenchido caso o usuário queira monitorar a saída do bloco comparador
durante o debug do ladder.

98
Lógica:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
AND
O bloco AND executa operações AND bit a bit em
todos os bits dos valores presentes nas variáveis
Lógica InA „E‟ OUT
AND INA e INB.
InB bit a bit INA
INB O resultado destas operações é armazenado na
saída OUT.
OR
O bloco OR executa operações OR bit a bit em
Lógica InA OUT
todos os bits dos valores presentes nas variáveis
OR „Ou‟ InB bit a INA INA e INB.
bit INB O resultado destas operações é armazenado na
saída OUT.
NOT O bloco NOT inverte todos os bits do valor
Nega variável presente na variável IN.
NOT OUT
Inp bit a bit IN O resultado dessas operações é armazenada na
saída OUT.
XOR O bloco XOR executa operações OR EXCLUSIVO
Lógica InA OUT
bit a bit em todos os bits dos valores presentes
XOR „Ou Exclusivo‟ INA nas variáveis INA e INB.
InB bit a bit INB O resultado dessas operações é armazenada na
saída OUT.
SHL
O bloco SHL desloca para esquerda o valor
Desloca bits OUT
presente em INA.
SHL para INA O número de deslocamentos, entre 0 e 15, deve
esquerda INB ser indicado em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
SHR
O bloco SHR desloca para direita o valor presente
em INA.
Desloca bits OUT
SHR O número de deslocamentos deve ser indicado
para direita INA
INB em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
ROL
O bloco ROL rotaciona para esquerda o valor
Rotaciona OUT
presente em INA.
ROL bits para INA O número de deslocamentos deve ser indicado
esquerda INB em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
ROR
O bloco ROR rotaciona para direita o valor
Rotaciona OUT
presente em INA.
ROR bits para INA O número de deslocamentos deve ser indicado
direita INB em INB.
O resultado do deslocamento é colocado em Out.
Inverte O bloco SWAP4B inverte a posição dos bytes de
ordem de SWAP4B uma variável 32 bits presente em INP.
SWAP4B todos os OUT O resultado dessas operações é armazenada na
INP
32BITS bytes de uma saída OUT.
variável 32 ----- -----
(B4 B3 B2 B1  B1 B2 B3 B4)
bits
O bloco SWAP2B inverte a posição dos bytes da
Inverte word SWAP2B word baixa de uma variável 32 bits em INP.
SWAP2B baixa de uma OUT O resultado dessas operações é armazenada na
32BITS variável 32 INP
saída OUT.
bits   
(B4 B3 B2 B1  00 00 B1 B2)

99
Aritmética:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
ABS INT16 Os blocos ABS retornam o valor absoluto da
variável presente em IN.
ABS INT32 O resultado desta operação é armazenado na
Valor ABS
ABS FIX2 absoluto de OUT saída OUT.
IN
uma variável Os diferentes blocos ABS definem o tipo de saída
ABS FIX4
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
ABS REAL
ADD INT16 Os blocos ADD somam os valores presentes em
INA e INB.
ADD INT32 ADD
O resultado desta operação é armazenado na
Soma de
OUT
ADD FIX2 valores INA
saída OUT.
(InA + InB) Os diferentes blocos ADD definem o tipo de saída
ADD FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
ADD REAL
SUB INT16 Os blocos SUB substraem o valor presente em
INB do valor presente em INA.
SUB INT32 SUB
O resultado desta operação é armazenado na
Subtração de
OUT
SUB FIX2 valores INA
saída OUT.
(InA - InB) Os diferentes blocos SUB definem o tipo de saída
SUB FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
SUB REAL
MUL INT16 Os blocos MUL multiplicam os valores presentes
em INA e INB.
MUL INT32 MUL
O resultado desta operação é armazenado na
Multiplicação
OUT
MUL FIX2 de valores INA
saída OUT.
(InA * InB) Os diferentes blocos MUL definem o tipo de saída
MUL FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
MUL REAL
DIV INT16 Os blocos DIV fazem a divisão do dividendo
presente em INA pelo divisor presente em INB.
DIV INT32 DIV
O resultado desta operação é armazenado na
Divisão de
OUT
DIV FIX2 valores INA
saída OUT.
(InA / InB) Os diferentes blocos DIV definem o tipo de saída
DIV FIX4 INB
aceita: INT16, INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
DIV REAL
Os blocos SQRT calculam a raiz quadrada do
SQRT FIX4 Extrai raiz SQRT valor em INP e salvam o resultado na saída OUT.
quadrada de OUT Os diferentes blocos SQRT definem o tipo de
SQRT REAL uma variável INP variável aceita nos parâmetros de entrada e
saída: FIX4 ou REAL.
X(FIX4) to Os blocos X² calculam o valor de INP elevado ao
the power 2 x² quadrado e salvam o resultado na saída OUT.
X elevado a OUT Os diferentes blocos X² definem o tipo de
X(REAL) to potência de 2 INP variável aceita nos parâmetros de entrada e
the power 2 saída: FIX4 ou REAL.
EXPT
O bloco EXPT calcula o valor de INA elevado a
potência de INB.
X to the X elevado a OUT
O resultado do deslocamento é salvo em Out.
power of Y potência de Y INA
INB O formato da entrada e saída do bloco é o REAL.

100
Aritmética (continuação):
Bloco Definição Sintaxe Descrição
MOD INT16 Os blocos MOD calculam o resto da divisão do
Resto da dividendo presente em INA pelo divisor presente
MOD
MOD INT32 divisão de em INB. O resultado desta operação é
OUT
duas armazenado na saída OUT.
MOD FIX2 INA
Os diferentes blocos MOD definem o tipo de saída
variáveis INB
MOD FIX4 aceita: INT16, INT32, FIX2 ou FIX4.

Logarítmos:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O bloco LOG calcula o logarítmo do valor
LOG
Logarithm Logarítmo presente em IN na base 10.
OUT
base 10 base 10 IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
LOGN O bloco LOGN calcula o logarítmo natural do
Natural Logarítmo OUT valor presente em IN.
Logarithm natural IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
EXP O bloco EXP calcula o exponencial natural do
Natural „e‟ elevado a OUT valor presente em IN.
Exponencial n IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.

Trigonometria:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
SIN O bloco SIN calcula o seno da variável presente
em IN (IN em radianos).
Sine Seno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
COS O bloco COS calcula o cosseno da variável
presente em IN (IN em radianos).
Cosine Cosseno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
TAN O bloco TAN calcula a tangente da variável
presente em IN (IN em radianos).
Tangent Tangente OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
ASIN O bloco ASIN calcula o arco seno em radianos do
valor presente em IN.
Arc Sine Arco Seno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
ACOS O bloco ACOS calcula o arco cosseno em radianos
do valor presente em IN.
Arc Cosine Arco Cosseno OUT
IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.
ATAN O bloco ATAN calcula o arco tangente em
Arco radianos do valor presente em IN.
Arc Tangent OUT
Tangente IN O resultado desta operação é armazenado na
saída OUT.

101
Seleção:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
MIN INT16 Os blocos MIN retornam na variável de saída OUT
o menor valor entre as duas variáveis presentes
MIN INT32 Mínimo de MIN
em INA e INB.
duas OUT
Os diferentes blocos MIN definem o tipo de saída
MIN FIX2 variáveis
INA
aceita: INT16, INT32, FIX2 ou FIX4.
INB
MIN FIX4

MAX INT16 Os blocos MAX retornam na variável de saída


OUT o maior valor entre as duas variáveis
MAX INT32 Máximo de MAX
presentes em INA e INB.
duas OUT
Os diferentes blocos MAX definem o tipo de saída
MAX FIX2 variáveis
INA
aceita: INT16, INT32, FIX2 ou FIX4.
INB
MAX FIX4

MUX INT16 Os multiplexadores MUX retornam na variável de


MUX saída OUT o valor da entrada INB caso o bit de
MUX INT32 Multiplexador
OUT seleção SEL esteja ativo (nível lógico 1), ou o
INA
2x1 valor da entrada INA caso contrário (nível 0).
MUX FIX2 INB
Os diferentes blocos MUX definem o tipo de saída
SEL
MUX FIX4 aceita: INT16, INT32, FIX2 ou FIX4.

LIMIT INT16 Os blocos LIMIT retornam na variável de saída


LIMIT
Limite de um OUT o valor da entrada IN limitado dentro da
LIMIT INT32 valor dentro OUT faixa de valores especificada pelas variáveis LO e
IN
de uma faixa HI. Caso a entrada seja menor que LO ou maior
LIMIT FIX2 específica de
LO
que HI, estes limites são retornados em OUT.
HI
valores Os diferentes blocos LIMIT definem o tipo de
LIMIT FIX4
saída aceita: INT16, INT32, FIX2 ou FIX4.

102
Conversão:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
INT16 -> FIX2 O bloco INT16 -> FIX2 converte o valor de
Converte entrada IN do formato INT16 para o formato
uma variável OUT FIX2.
INT16 to
no formato IN Os valores dentro da faixa de entrada INT16
FIX2
INT16 para ZER entre 0 e 32000 irá gerar na saída valores FIX2
formato FIX2 MAX entre ZER e MAX.
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
INT16 -> FIX4 O bloco INT16 -> FIX4 converte o valor de
Converte entrada IN do formato INT16 para o formato
uma variável OUT FIX4.
INT16 to
no formato IN Os valores dentro da faixa de entrada INT16
FIX4
INT16 para ZER entre 0 e 32000 irá gerar na saída valores FIX4
formato FIX4 MAX entre ZER e MAX.
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
INT16 -> REAL O bloco INT16 -> REAL converte o valor de
Converte entrada IN do formato INT16 para o formato
uma variável OUT REAL.
INT16 to
no formato IN Os valores dentro da faixa de entrada INT16
REAL
INT16 para ZER entre 0 e 32000 irá gerar na saída valores do tipo
formato REAL MAX REAL entre ZER e MAX.
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
O bloco FIX2 -> INT16 converte o valor de
Converte FIX2 -> INT16
entrada IN do formato FIX2 para o formato
uma variável
OUT INT16.
FIX2 to no formato
IN Os valores dentro da faixa de entrada FIX2
INT16 FIX2 para
ZER definidos entre ZER e MAX irá gerar na saída
formato
MAX valores INT16 entre 0 e 32000.
INT16
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
Converte FIX2 -> FIX4 O bloco FIX2 -> FIX4 converte o valor de entrada
uma variável IN do formato FIX2 para o formato FIX4.
FIX2 to FIX4 no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX2 para IN
formato FIX4
Converte FIX2 -> REAL O bloco FIX2 -> REAL converte o valor de
uma variável entrada IN do formato FIX2 para o formato REAL.
FIX2 to REAL no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX2 para IN
formato REAL
O bloco FIX4 -> INT16 converte o valor de
Converte FIX4 -> INT16
entrada IN do formato FIX4 para o formato
uma variável
OUT INT16.
FIX4 to no formato
IN Os valores dentro da faixa de entrada FIX4
INT16 FIX4 para
ZER definidos entre ZER e MAX irá gerar na saída
formato
MAX valores INT16 entre 0 e 32000.
INT16
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
Converte FIX4 -> FIX2 O bloco FIX4 -> FIX2 converte o valor de entrada
uma variável IN do formato FIX4 para o formato FIX2.
FIX4 to FIX2 no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX4 para IN
formato FIX2

103
Conversão (continuação):
Bloco Definição Sintaxe Descrição
Converte FIX4 -> REAL O bloco FIX4 -> REAL converte o valor de
uma variável entrada IN do formato FIX4 para o formato REAL.
FIX4 to REAL no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
FIX4 para IN
formato REAL
O bloco REAL -> INT16 converte o valor de
Converte REAL -> INT16
entrada IN do formato REAL para o formato
uma variável
OUT INT16.
REAL to no formato
IN Os valores dentro da faixa de entrada REAL
INT16 REAL para
ZER definidos entre ZER e MAX irá gerar na saída
formato
MAX valores INT16 entre 0 e 32000.
INT16
O valor convertido é armazenado na saída OUT.
Converte REAL -> FIX4 O bloco REAL -> FIX4 converte o valor de
uma variável entrada IN do formato REAL para o formato FIX4.
REAL to FIX4 no formato OUT O valor convertido é armazenado na saída OUT.
REAL para IN
formato FIX4
SCLI16 -> I16 O bloco SCLI16 -> INT16 converte o valor de
Converte um entrada INP de uma faixa de valores INT16 para
valor INT16 OUT outra faixa no formato INT16.
SCALE dentro de INP Os valores dentro da faixa de entrada definidos
INT16 to uma faixa de ZRI entre ZRI e MXI irá gerar na saída valores entre
INT16 valores para MXI ZRO e MXO.
outra em ZRO O valor convertido é armazenado na saída OUT.
INT16 MXO

SCLI16 -> REAL O bloco SCLI16 -> REAL converte o valor de


Converte um entrada INP de uma faixa de valores INT16 para
valor INT16 OUT outra faixa no formato REAL.
SCALE dentro de INP Os valores dentro da faixa de entrada definidos
INT16 to uma faixa de ZRI entre ZRI e MXI irá gerar na saída valores entre
REAL valores para MXI ZRO e MXO.
outra faixa ZRO O valor convertido é armazenado na saída OUT.
em REAL MXO

Funções de Acesso a Dados:


Bloco Definição Sintaxe Descrição
Write Move WRITE Os blocos WRITE copiam o conteúdo da variável
16BITS conteúdo de OUT presente em IN para outra definida em OUT.
uma variável IN Os diferentes blocos WRITE definem o tipo de
Write
para outra saída aceita: INT16 ou INT32.
32BITS
Os blocos MOVTAB copiam um conjunto de
MoveTab Transfere um MOVTAB
variáveis partindo de SRC para um conjunto
16BITS número fixo SRC
destino com início em DST.
de variáveis DST
O número de variáveis que serão copiadas é
de uma NBR
MoveTab definido no parâmetro NBR.
tabela para
32BITS Os diferentes blocos MOVTAB definem o tipo de
outra
entrada aceita: INT16 ou INT32.

104
Funções Avançadas:
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O controlador PID compara um valor medido de
um processo (PV, variável de processo) com um
valor de referência (SP, set-point). A diferença
destes valores (erro) é usado para calcular um
novo valor para a variável manipulada (MV), que
levará o processo ao valor desejado (SP).
PID As variáveis A/M e S/F definem a entrada da
MV chave Automático/Manual e modo
PV Normal/Protegido. Os outros parâmetros devem
Controlador
PID SP ser especificados através da caixa de
PID
A/M parametrização (ver seção 1.16.3):
S/F KP – ganho da ação Proporcional
RTM – constante da ação Integral
DTM – constante da ação Derivativa
SP – entrada local para o set-point
SP_ZER – valor zero do set-point
SP_MAX – valor máximo do set-point
SAF – valor de segurança
STT.D/R – definição da ação direta ou reversa
Os blocos GRTBI (Gain Ratio Bias) executam uma
GRTBI INT16 multiplicação, uma divisão e uma adição ao valor
GRTBI de entrada INP colocando o resultado na variável
GRTBI INT32 OUT de saída OUT.
INP As variáveis GIN, RAT e BIA definem os valores
Ganho, razão
de entrada da multiplicação, divisão e adição,
GRTBI FIX2 e adição de GIN
respectivamente.
uma variável RAT
BIA
OUT = INP * GIN + BIA
GRTBI FIX4 RAT
Os diferentes blocos GRTBI definem os tipos de
GRTBI REAL variáveis de entrada e saída aceitos: INT16,
INT32, FIX2, FIX4 ou REAL.
O bloco de Totalização computam quantidades
analógicas relevantes do processo ao longo do
tempo.
A variável de entrada INP representa a medida
instantânea da grandeza que se deseja totalizar
em porcentagem (valor 32000 = 100%).
TOT O Fluxo Máximo de Totalização do bloco (FMX),
OUT corresponde ao valor totalizado em uma hora
Totalization Totalização INP supondo uma entrada constante de 100%.
FMX A cada execução do bloco, a saída da totalização
CLR (OUT) recebe uma fração da entrada INP(%)
multiplicada pelo fluxo máximo FMX:
OUT = OUT + FMX * INP(%)
número de execuções
em 1 hora
A varíavel CLR permite zerar a saída da
totalização quando ativada.

105
Funções Avançadas (continuação):
Bloco Definição Sintaxe Descrição
O bloco FILTER faz com que sua saída (OUT)
varie suavemente ao longo do tempo de um valor
FILTER
inicial até um valor final, contido em sua entrada
Filter Filtro OUT (INP).
INP
O tempo de filtro (TFLT) deve ser especificado
em minutos na caixa de parametrização (ver
seção 1.16.3).
O bloco RAMP faz com que sua saída (OUT) varie
linearmente do valor inicial até o valor final,
RAMP
contido em sua entrada (INP).
OUT
Ramp Rampa A inclinação da rampa é determinada pelas
INP
constantes de tempo de subida (TRISE) e de
descida (TFALL), especificadas em minutos na
caixa de parametrização (ver seção 1.16.3).
O bloco LIN realiza a linearização do valor
analógico presente na entrada INP.
LIN Podem ser definidos até 9 pontos (Xi, Yi) para
OUT descrever a curva de linearização desejada,
Linearization Linearização INP através da caixa de parametrização (ver seção
1.16.3).
O resultado da linearização é armazenado na
variável de saída presente em OUT.

1.16.5. Procurar e substituir


 Procurar
Para pesquisar por um determinado tag ou variável no Ladder, clique no menu
Editar, abra o item Localizar e Substituir e selecione Localizar.
Aparecerá a caixa de diálogos Localizar:

Se deseja pesquisar por um tag, selecione o item Tag e escreva o nome ou parte
do nome do tag que deseja encontrar na caixa de edição.
Caso a opção Palavra inteira esteja selecionada, o programa encontrará somente
os tags com o nome exatamente igual ao texto digitado. Caso não esteja
selecionado, qualquer tag que tenha parte de seu nome correspondente ao texto
digitado será encontrado.
Se preferir pesquisar por uma variável, selecione o item Variável, escolha o tipo
e digite o índice da variável. Para pesquisar também pelo bit, digite o seu valor
na caixa de edição Bit.
106
Clique no botão Pesquisar todos para procurar e listar todos as instruções com
tags ou variáveis encontrados. Os itens encontrados são exibidos numa lista do
Painel de Informações na aba Resultados da Busca. Caso encontre algum item, o
programa já exibe e seleciona o primeiro item encontrado.

Para saltar ao próximo item encontrado, clique no botão Encontrar próximo. Se a


opção Pesquisar acima estiver desabilitada, o programa irá exibir o próximo item
encontrado logo abaixo do item selecionado. Caso a opção esteja selecionada, o
programa exibirá o item encontrado logo acima.
Por padrão, a pesquisa será feita somente na planilha que estiver sendo exibida.
Para alternar entre pesquisar somente na planilha aberta ou em todas as
planilhas, modifique a opção da caixa Pesquisar onde.
Clique no botão Fechar para fechar a caixa de pesquisa.
 Substituir
Para substituir uma ou várias instruções com uma determinada variável por
outra, clique no menu Editar, abra o item Localizar e Substituir e selecione
Substituir.
Aparecerá a caixa de diálogos Substituir:

Nas caixas de edição da primeira linha, escolha o tipo da variável e digite o


índice e, caso tenha, o bit da variável que deseja substituir.
Clique no botão Pesquisar todos para procurar e listar todos as instruções com as
variáveis encontradas. Os itens encontrados são exibidos numa lista do Painel de
Informações na aba Resultados da Busca. Caso encontre algum item, o programa
já exibe e seleciona o primeiro item encontrado.
Para substituir o valor do item encontrado, digite o novo valor do índice e do bit
nas caixas de edição da segunda linha e clique no botão Substituir. A variável
será alterada e o programa saltará para o próximo item.
Se preferir ignorar o item selecionado, sem alterá-lo, e saltar ao próximo item,
clique no botão Encontrar próximo. Se a opção Pesquisar acima estiver
desabilitada, o programa irá exibir o próximo item encontrado logo abaixo do
item selecionado. Caso a opção esteja selecionada, o programa exibirá o item
encontrado logo acima.

107
Para substituir automaticamente todos os itens encontrados na lista, digite o
novo valor do índice e do bit nas caixas de edição da segunda linha e clique no
botão Substituir todos.
Por padrão, a pesquisa será feita somente na planilha que estiver sendo exibida.
Para alternar entre pesquisar somente na planilha aberta ou em todas as
planilhas, modifique a opção da caixa Pesquisar onde.
Clique no botão Fechar para fechar a caixa de pesquisa.

1.16.6. Macros
O editor de macros permite programar um conjunto de instruções dentro de uma
macro com entradas e saídas definidas pelo usuário para ser utilizada dentro da
lógica Ladder.
1.16.6.1. Edição de macros
Para criar uma macro, selecione a aba Macros no painel da lista de
instruções e clique no botão .
A área de trabalho abrirá uma janela vazia para a criação da macro
chamada inicialmente de Macro.
Para renomear a macro, clique com o botão direito no marcador “Macro:
Macro” na parte inferior da área de trabalho, selecione a opção Renomear
macro e digite o novo nome.
Na área de trabalho, insira suas instruções Ladder a partir da lista de
instruções.

Após inserir cada instrução, suas variáveis são iniciadas vazias e


representadas por uma interrogação (?). Para editar uma variável, clique
duas vezes sobre ela.
Surgirá uma caixa de edição para inserir o nome de um parâmetro da
macro.

108
Outra forma de configurar a instrução é utilizando formulário. Clique sobre a
seta no lado direito da caixa de edição para abrir o formulário.

O formulário possui 5 campos:


 Lista de variáveis
O primeiro campo possui uma lista com o nome de todas os parâmetros
criados e variáveis internas. Para cada item na lista, a coluna da direita
exibe os tipos de variáveis aceitos pelo parâmetro ou se é uma variável
interna.
Para utilizar uma variável que já foi criada, basta selecionar o item na lista.
 Variável de entrada/saída
O segundo campo possui uma caixa de edição para inserir o nome de um
parâmetro e várias caixas de seleção para escolher os tipos de variáveis
aceitas pelo parâmetro.
 Variável interna
O terceiro campo permite selecionar um variável dentro da área de memória
reservada para macros.
Na caixa do tipo de variável, digite um dos tipos permitidos para a instrução,
ou clique na seta do lado direito da caixa para escolher o tipo em uma lista.
Na caixa de índice, digite o valor do índice para a variável.
Se a instrução não utiliza bit, a caixa de bit ficará desabilitada. Caso
contrário, digite um valor para o bit na sua caixa de edição.
 Constante
O quarto campo permite escolher um valor para variáveis que aceitam
contantes.

109
Na caixa Tipo, escolha um tipo de constante que utilizará e preencha seu
valor na caixa ao lado.
 Nenhum
Este é o campo padrão para indicar que uma instrução não está configurada.

Após escolher o campo e preencher seus valores, clique no botão Ok para


confirmar a edição da variável.

Para finalizar a edição, clique no botão para salvar a macro. Se não tiver
nenhuma outra macro aberta, o programa volta para a edição do Ladder.

1.16.6.2. Alocando memória para macros


A aba de Alocação de Memória permite que o usuário reserve um espaço da
memória das variáveis WM, WF, DM, DF e RM para a criação das variáveis
internas das macros.
Para alocar memória para as macros, escolha o tipo de variável que deseja
utilizar e clique no valor encontrado à frente da palavra Macro. Surgirá um
cursor para a edição da quantidade de memória da macro, sendo esse valor
inicialmente zero.

Digite a quantidade de memória que deseja alocar e pressione Enter para


confirmar. A barra horizontal exibirá em outra cor a quantidade de memória
ocupada pela macro.

1.16.7. Mensagens no painel de informações do Ladder

110
Tipo Mensagem Descrição
Não é permitido escrita em status inferior Instrução possui uma variável ST com
Erro
a 128 índice menor que 128 (reservados)
Instrução word com variável DI ou DO
Erro Valor devem ser múltiplos de # mais 1 deve receber índice múltiplo de 16 ou 32
(dependendo do bloco) mais 1
Saída dos blocos WRITE_INT32 (ST), PID,
Erro O índice para a instrução # deve ser par FILTER, RAMP, LINEARIZATION e
TOTALIZATION precisa ser par
Não é permitida instrução de Bloco está armazenando resultado de saída
Erro
armazenamento na saída do bloco na variável de saída de outro bloco
Saída do bloco aponta para a região de
Não é permitida a inserção de um bloco
Erro trabalho de outro bloco PID, FILTER,
em região definida para outro bloco
RAMP, TOTALIZATION ou LINEARIZATION
Índice fora da faixa de valores permitidos
Erro Índices permitidos para @: # a #
para a variável
Aviso Não foi possível inserir o tag @ Ladder não permite criar tags repetidos
Aviso Linha vazia Linhas vazias não são salvas na CPU
Erro Linha finalizada com contato Última instrução da linha não pode ser um
Erro Linha termina com breakline contato, nem um breakline
Erro Instrução inválida Instrução não reconhecida
Erro Tipo de variável inválido Tipo de variável não reconhecido
Seqüência de instruções com problema:
Erro Linha corrompida
refaça a linha
Índice da variável está além da quantidade
Erro Variável @ # é utilizada sem alocação
de memória alocada
Bit de saída do bloco comparador não foi
Aviso Saída de comparador sem índice
configurado
Bit de saída do bloco linearização não foi
Aviso Saída de linearização sem índice
configurado
Erro Parâmetro sem índice Variável não foi configurada
Sub-rotina deve ser criada após o bloco
Erro Sub-rotina antes do bloco END
END
Bloco RETURN deve ser criado dentro de
Erro Bloco RETURN sem sub-rotina
uma sub-rotina (bloco SRT)
Bloco END deve ser criado uma única vez
Erro Repetição do bloco END
no final do programa
Não é permitida instrução END_PRG no
Bloco END pode ser inserido no STL se não
STL quando há configuração Ladder.
Erro existir configuração Ladder, caso contrário
Remover a instrução END_PRG do STL e
deve ser inserido no final do Ladder
inserir o bloco END no final do Ladder.
Instrução localizada após um bloco END Instrução deve ser criada dentro do
Erro
e fora de sub-rotina programa ou de uma sub-rotina
Bloco comparador deve ter entradas do
Aviso Tipos diferentes nas variáveis de entrada
mesmo tipo
Bloco MOVTAB aponta para região de
Erro Excedida memória para o tipo @
memória fora do limite alocado
Linha possui região vazia contendo apenas
Erro Linha vazia com breakline
um breakline
Ramificação possui região vazia contendo
Erro Breakline no início de ramificação
apenas um breakline
Ladder não permite criar breakline
Erro Breakline após lógica OR
imediatamente após uma lógica OR
Parâmetros X da Linearização estão em Parâmetros X da linearização devem estar
Aviso
ordem decrescente todos em ordem crescente
Erro Repetição de LABEL Dois ou mais blocos LABEL possuem o
mesmo índice (permitido apenas 1)

111
Erro Repetição de sub-rotina Dois ou mais blocos SRT possuem o
mesmo índice (permitido apenas 1)
Erro Parâmetro negativo Um ou mais parâmetros do bloco PID,
FILTER, RAMP ou LINEAR estão negativos
Erro Repetição do índice de saída Dois ou mais blocos possuem o mesmo
índice de saída
Erro Saída de bloco aponta para um bloco de Saída do bloco contém mesmo variável do
controle de fluxo bloco JMP, LABEL, CALL ou SRT
Aviso JUMP/LABEL em sub-rotinas diferentes Bloco JMP aponta para um LABEL
localizado em uma sub-rotina diferente
Erro LABEL não definido para JUMP Índice do bloco JMP não aponta para um
bloco LABEL
Aviso Bloco LABEL não utilizado Índice do bloco LABEL não é chamado por
nenhum bloco JMP
Erro Índice do CALL não encontra sub-rotina Índice do bloco CALL não aponta para um
bloco SRT
Aviso Sub-rotina não chamada Índice do bloco SRT não é chamado por
nenhum bloco CALL
Erro Sub-rotina sem RETURN Sub-rotina deve terminar com um bloco
RETURN
Erro Bloco END não encontrado Não há bloco END no final do programa
Erro Bloco incompatível com a CPU que você A CPU inserida na Arquitetura do Sistema
está tentando inserir não aceita o bloco presente no Ladder

1.16.8. Debug do Ladder


Ver seção 1.33.1.

STL

A aba STL contém um ambiente de programação em forma de lista para programar o


controlador Citrino utilizando-se da linguagem STL.
1.17. Explorando o STL
O ambiente de programação STL contém uma área de trabalho e um painel de
informações.
1.17.1. Área de trabalho do STL
A área de trabalho do STL é representada por uma lista de instruções.
Cada item da lista pode receber uma instrução STL. Se a instrução utiliza
variável, deverá ser inserido na lista, ao lado da instrução, o tipo da variável, seu
índice e se necessário, seu bit. Se a variável contém tag, este será exibido na
coluna ao lado da variável.
A lista permite inserir comentários para cada instrução STL.

112
1.17.2. Painel de informações do STL
O painel de informações exibe avisos e notificações de erros gerados pelo
programa durante a checagem da configuração STL. Essa checagem pode ser
feita através do menu Ferramentas, clicando em Verificar configuração. Ou
utilizando na barra de ferramentas o botão .
A checagem da configuração também é realizada automaticamente antes de um
armazenamento na CPU.

1.18. Configurando o STL


1.18.1. Edição de instruções
 Inserir instrução STL
Para inserir um novo item no final da lista STL, clique duas vezes sobre o botão
Inserir instrução. Ou clique com o botão direito do mouse sobre o botão Inserir
instrução e selecione Inserir.
Se preferir inserir um item antes de alguma instrução, clique sobre a instrução
com o botão direito e selecione Inserir.
O programa irá criar uma linha vazia no local criado da lista.
Clique no campo vazio criado na coluna Instrução para exibir as todas as
instruções do Citrino Tools. Clique na instrução que deseja inserir na lista.

113
Se a instrução exigir uma variável, surgirá uma caixa de edição na coluna Tipo.
Clique na caixa para selecionar o tipo de variável. Em seguida, clique na caixa de
edição da coluna Índice para digitar o índice da variável. Se a variável exigir um
bit, surgirá uma caixa de edição na coluna Bit. Clique na caixa e digite o bit da
variável.
A coluna Tag não permite edição. Ela apenas exibe a tag correspondente da
variável selecionada, criada na lista de Tags (ver seção 1.14).
Cada linha criada na lista STL permite a edição de um comentário. Clique na
caixa de texto do campo Comentário, no lado direito da lista, e digite um texto
para seu comentário.
 Remover uma instrução STL
Para remover uma instrução da lista STL, clique na linha que contém a instrução
para selecioná-la e aperte a tecla Delete no teclado. Ou clique com botão direito
do mouse e selecione a opção Excluir.

1.18.2. Procurar
Para pesquisar uma instrução, variável, índice ou bit na lista STL, clique no menu
Editar, abra o item Localizar e Substituir e selecione Localizar.
Aparecerá a caixa de diálogos Localizar:

Se deseja procurar por uma determinada instrução na lista, clique na caixa de


checagem Instrução para habilitá-la e selecione na lista a instrução que deseja
encontrar.
Se prefere pesquisar por uma variável, habilite a caixa de checagem Variável e
escolha na lista o tipo de variável que procura.
Para pesquisar por um índice, habilite a caixa de checagem Índice e digite na
caixa de edição o índice desejado.

114
Se preferir pesquisar por um bit, habilite a caixa de checagem Bit e digite na
caixa de edição o valor do bit que procura.
Pode-se combinar os itens acima para uma pesquisa mais refinada. Por exemplo,
se habilitar a caixa Instrução com a instrução AND_STR e a caixa Índice com o
valor 11, o programa irá procurar pela primeira ocorrência da instrução AND_STR
com índice 11.
Para iniciar a procura, clique no botão Próxima ou Anterior.
O botão Próxima, inicia a busca do início da lista e percorre até o final. Após
encontrar um item, clique no botão Próxima para buscar o próximo item abaixo.
O botão Anterior inicia a busca do final da lista e percorre até o início. Após
encontrar um item, clique no botão Anterior para buscar o próximo item acima.
Terminada a busca, clique no botão Cancelar para fechar a caixa de diálogo.

1.18.3. Descrição de instruções


A tabela abaixo descreve todas as instruções encontradas na lista de instruções
STL do Citrino Tools:

115
Instrução Descrição Parâmetro
ACABS_DINT Valor absoluto de um valor
ACABS_REAL Valor absoluto de um valor REAL
ACADD_DINT Soma dois valores (AC0 + AC1)
ACADD_REAL Soma dois valores do tipo REAL
ACARCCOS_REAL Arco cosseno em radianos de um valor
ACARCSIN_REAL Arco seno em radianos de um valor
ACARCTAN_REAL Arco tangente em radianos de um valor
ACCOS_REAL Cosseno de um valor em radianos
ACDIV_DINT Divisão de dois valores (AC0 / AC1)
ACDIV_FIX4 Divisão de dois valores do tipo FIX4
ACDIV_REAL Divisão de dois valores do tipo REAL
ACEXP_REAL Exponencial natural de um valor (e ^ AC0)
Retorna um valor (AC0) limitado dentro de uma
ACLIM_DINT
faixa de valores (AC1 – low; AC2 – high)
ACLOG10_REAL Logarítmo de um valor na base 10
ACLOGN_REAL Logarítmo natural de um valor
ACMAX_DINT Maior entre dois valores
ACMIN_DINT Menor entre dois valores
ACMOD_DINT Resto da divisão de dois valores
ACMUL_DINT Multiplicação de dois valores (AC0 * AC1)
ACMUL_FIX4 Multiplicação de dois valores do tipo FIX4
ACMUL_REAL Multiplicação de dois valores do tipo REAL
Multiplexador 2x1 que retorna valor (AC0 ou AC1)
ACMUX_DINT Bit de seleçao
de acordo com o bit de seleção
ACSIN_REAL Seno de um valor em radianos
ACSQRT_FIX4 Raiz quadrada de um valor do tipo FIX4
ACSQRT_REAL Raiz quadrada de um valor do tipo REAL
ACSUB_DINT Subtração de dois valores (AC0 – AC1)
ACSUB_REAL Subtração de dois valores do tipo REAL
ACTAN_REAL Tangente de um valor em radianos
ACX2_FIX4 Valor do tipo FIX4 elevado a segunda potência
ACX2_REAL Valor do tipo REAL elevado a segunda potência
Eleva um valor base (AC0) a um valor expoente
ACXPWRY_REAL
(AC1)
AND_CLOSE Fecha seqüência de lógica AND
AND_FALL_STD Contato de transição negativa Bit do contato
AND_FALL_STR Contato de transição negativa (início de sequência) Bit do contato
AND_OPEN Abre seqüência de lógica AND
AND_RISE_STD Contato de transição positiva Bit do contato
AND_RISE_STR Contato de transição positiva (início de sequência) Bit do contato
AND_STD Contato normalmente aberto Bit do contato
AND_STR Contato normalmente aberto (início de sequência) Bit do contato
BIT_VAL_LD Carrega a entrada do bloco armazenada

116
BIT_VAL_ST Armazena entrada do bloco
COIL_FALL_STD Bobina de transição negativa Bit da bobina
COIL_RISE_STD Bobina de transição positiva Bit da bobina
COID_STD Bobina Bit da bobina
NAND_STD Contato normalmente fechado Bit do contato
NAND_STR Contato normalmente fechado(início de sequência) Bit do contato
NCOIL_STD Bobina negada Bit da bobina
NOR_STD Lógica OR com contato normalmente fechado Bit do contato
Base de lógica OR com contato normalmente
NOR_STR Bit do contato
fechado
OR_CLOSE Fecha seqüência de lógica OR
OR_FALL_STD Lógica OR com contato de transição negativa Bit do contato
Base da lógica OR com contato de transição
OR_FALL_STR Bit do contato
negativa
OR_OPEN Abre seqüência de lógica OR
OR_RISE_STD Lógica OR com contato de transição positiva Bit do contato
Base da lógica OR com contato de transição
OR_RISE_STR Bit do contato
positiva
OR_STD Lógica OR com contato normalmente aberto Bit do contato
Base da lógica OR com contato normalmente
OR_STR
aberto
RST_STD Desativa bobina Bit da bobina
SET_STD Ativa bobina Bit da bobina
ACAND Lógica „E‟ de dois valores bit a bit (AC0 & AC1)
ACNOT Nega valor bit a bit (~AC0)
ACOR Lógica „OR‟ de dois valores bit a bit (AC0 | AC1)
Rotaciona um número de bits de uma variável para
ACROL
esquerda
Rotaciona um número de bits de uma variável para
ACROR
direita
Desloca um número de bits de uma variável para
ACSLK
esquerda (AC0 « AC1)
Desloca um número de bits de uma variável para
ACSRK
direita (AC0 » AC1)
Inverte a posição dos bytes da word baixa de uma
ACSWAP2B
variável
ACSWAP4B Inverte a posição dos bytes de uma variável
Lógica „OR Exclusivo‟ de dois valores bit a bit
ACXOR
(AC0 ^ AC1)
ACEQU Checa se dois valores são iguais (AC0 = AC1)
Checa se um valor é maior ou igual outro valor
ACGEQ
(AC0 ≥ AC1)
ACGTH Checa se um valor é maior outro (AC0 > AC1)
Checa se um valor é menor ou igual outro valor
ACLEQ
(AC0 ≤ AC1)
ACLTH Checa se um valor é menor outro (AC0 < AC1)
ACNEQ Checa se dois valores são diferentes (AC0<>AC1)
Contador de transições negativas na entrada até Saída do
COUNT_DN
atingir um set-point (AC0) contador

117
Contador de transições positivas na entrada até Saída do
COUNT_UP
atingir um set-point (AC0) contador
Carrega um valor inicial para o contador (AC0) Saída do
LOAD_COUNT
contador
Zera saída do TIM_RON Saída do
RST_TRON
TIM_RON
Temporizador que após ativar sua entrada, ativa
sua saída e a mantém ativa, mesmo desativando Saída do
TIM_EXPLS
sua entrada, até percorrer o tempo estipulado por temporizador
AC0, desativando em seguida.
Temporizador que após desativar sua entrada,
Saída do
TIM_OFF mantém sua saída ativa até percorrer o tempo
temporizador
estipulado por AC0, desativando em seguida
Temporizador que após ativar sua entrada,
Saída do
TIM_ON mantém sua saída inativa até percorrer o tempo
temporizador
estipulado por AC0, ativando em seguida
Temporizador que após ativar sua entrada, ativa
Saída do
TIM_PLS sua saída e a mantém ativa até percorrer o tempo
temporizador
estipulado por AC0, desativando em seguida
Temporizador que após ativar sua entrada,
mantém sua saída inativa até percorrer o tempo Saída do
TIM_RON
estipulado por AC0, ativando em seguida e a temporizador
mantém ativa até ser resetado pelo RST_TRON.
Chama uma subrotina iniciada com SRT, Índice da
CALL_SRT
retornando assim que encontra uma instrução RET subrotina
END_PRG Marca o fim do programa
Altera a execução do programa para uma instrução
JMP_LBL Índice do label
label
LBL_DEF Referência para um salto com JMP Índice do label
Copiam um conjunto de variáveis a partir de uma Número de
MOV_TAB fonte endereçada em AC0LDKLADDR para um variáveis
destino endereçado em AC1LDKLADDR copiadas
RET_SRT Final de uma subrotina
Começo de uma subrotina Índice da
SRT_DEF
subrotina
AC0LD1W Carrega variável 16 bits para AC0 Variável 16 bits
AC0LD1WHIGH Carrega parte alta da variável 32 bits para AC0 Variável 32 bits
AC0LD1WLOW Carrega parte baixa da variável 32 bits para AC0 Variável 32 bits
AC0LD2W Carrega variável 32 bits para AC0 Variável 32 bits
AC0LDKLADDR Carrega endereçamento para AC0 Endereçamento
AC0LDK_DFIX2 Carrega constante DFIX2 para AC0 Const. DFIX2
AC0LDK_FIX2 Carrega constante FIX2 para AC0 Const. FIX2
AC0LDK_FIX4 Carrega constante FIX4 para AC0 Const. FIX4
AC0LDK_INT16 Carrega constante INT16 para AC0 Const. INT16
AC0LDK_INT32 Carrega constante INT32 para AC0 Const. INT32
AC0LDK_REAL Carrega constante REAL para AC0 Const. REAL
AC0ST1W Armazena AC0 na variável 16 bits Variável 16 bits
AC0ST1WHIGH Armazena AC0 na parte alta da variável 32 bits Variável 32 bits
AC0ST1WLOW Armazena AC0 na parte baixa da variável 32 bits Variável 32 bits
AC0ST2W Armazena AC0 na variável 32 bits Variável 32 bits
AC0STIF1W Armazena AC0 na variável 16 bits se sua entrada Variável 16 bits

118
estiver ativa
Armazena AC0 na parte alta da variável 32 bits se
AC0STIF1WHIGH Variável 32 bits
sua entrada estiver ativa
Armazena AC0 na parte baixa da variável 32 bits
AC0STIF1WLOW Variável 32 bits
se sua entrada estiver ativa
Armazena AC0 na variável 32 bits se sua entrada
AC0STIF2W Variável 32 bits
estiver ativa
AC1LD1W Carrega variável 16 bits para AC1 Variável 16 bits
AC1LD1WHIGH Carrega parte alta da variável 32 bits para AC1 Variável 32 bits
AC1LD1WLOW Carrega parte baixa da variável 32 bits para AC1 Variável 32 bits
AC1LD2W Carrega variável 32 bits para AC1 Variável 32 bits
AC1LDKLADDR Carrega endereçamento para AC1 Endereçamento
AC1LDK_DFIX2 Carrega constante DFIX2 para AC1 Const. DFIX2
AC1LDK_FIX2 Carrega constante FIX2 para AC1 Const. FIX2
AC1LDK_FIX4 Carrega constante FIX4 para AC1 Const. FIX4
AC1LDK_INT16 Carrega constante INT16 para AC1 Const. INT16
AC1LDK_INT32 Carrega constante INT32 para AC1 Const. INT32
AC1LDK_REAL Carrega constante REAL para AC1 Const. REAL
AC2LD1W Carrega variável 16 bits para AC2 Variável 16 bits
AC2LD1WHIGH Carrega parte alta da variável 32 bits para AC2 Variável 32 bits
AC2LD1WLOW Carrega parte baixa da variável 32 bits para AC2 Variável 32 bits
AC2LD2W Carrega variável 32 bits para AC2 Variável 32 bits
AC2LDKLADDR Carrega endereçamento para AC2 Endereçamento
AC2LDK_DFIX2 Carrega constante DFIX2 para AC2 Const. DFIX2
AC2LDK_FIX2 Carrega constante FIX2 para AC2 Const. FIX2
AC2LDK_FIX4 Carrega constante FIX4 para AC2 Const. FIX4
AC2LDK_INT16 Carrega constante INT16 para AC2 Const. INT16
AC2LDK_INT32 Carrega constante INT32 para AC2 Const. INT32
AC2LDK_REAL Carrega constante REAL para AC2 Const. REAL
AC3LD1W Carrega variável 16 bits para AC3 Variável 16 bits
AC3LD1WHIGH Carrega parte alta da variável 32 bits para AC3 Variável 32 bits
AC3LD1WLOW Carrega parte baixa da variável 32 bits para AC3 Variável 32 bits
AC3LD2W Carrega variável 32 bits para AC3 Variável 32 bits
AC3LDKLADDR Carrega endereçamento para AC3 Endereçamento
AC3LDK_DFIX2 Carrega constante DFIX2 para AC3 Const. DFIX2
AC3LDK_FIX2 Carrega constante FIX2 para AC3 Const. FIX2
AC3LDK_FIX4 Carrega constante FIX4 para AC3 Const. FIX4
AC3LDK_INT16 Carrega constante INT16 para AC3 Const. INT16
AC3LDK_INT32 Carrega constante INT32 para AC3 Const. INT32
AC3LDK_REAL Carrega constante REAL para AC3 Const. REAL
FIX2_TO_FIX4 Converte valor AC0 no formato FIX2 para FIX4
Converte valor AC2 no formato FIX2 para INT16,
FIX2_TO_INT onde os valores entre constantes AC1K e AC0K
resultam em valores inteiros entre 0 e 32000
FIX2_TO_REAL Converte valor AC0 no formato FIX2 para REAL

119
FIX4_TO_FIX2 Converte valor AC0 no formato FIX4 para FIX2
Converte valor AC2 no formato FIX4 para INT16,
FIX4_TO_INT onde os valores entre constantes AC1K e AC0K
resultam em valores inteiros entre 0 e 32000
FIX4_TO_REAL Converte valor AC0 no formato FIX4 para REAL
Converte valor AC2 no formato INT16 para FIX2,
INT_TO_FIX2 onde os valores entre 0 e 32000 resultam em
valores inteiros entre constantes AC1K e AC0K
Converte valor AC2 no formato INT16 para FIX4,
INT_TO_FIX4 onde os valores entre 0 e 32000 resultam em
valores inteiros entre constantes AC1K e AC0K
Converte valor AC2 no formato INT16 para REAL,
INT_TO_REAL onde os valores entre 0 e 32000 resultam em
valores inteiros entre contantes AC1K e AC0K
REAL_TO_FIX4 Converte valor AC0 no formato REAL para FIX4
REAL_TO_INT Converte valor AC0 no formato REAL para INT16
Converte variável de uma faixa de valores INT16
para outra faixa INT16, onde os valores entre as Variável que
SCALEI16_TO_I16
constantes AC1K e AC0K resultam em valores será convertida
entre AC3K e AC2K
Converte variável de uma faixa de valores INT16
para outra faixa REAL, onde os valores entre as Variável que
SCALEI16_TO_REAL
constantes AC1K e AC0K resultam em valores será convertida
entre AC3K e AC2K
Suaviza transição de um valor analógico ao longo
FILTER Saída do filtro
do tempo
Executa no valor INT16 (AC0) uma multiplicação
GRTBI_DINT
por AC1, divisão por AC2 e adição com AC3
Executa no valor REAL (AC0) uma multiplicação
GRTBI_REAL
por AC1, uma divisão por AC2 e adiciona AC3
Realiza a linearização de um valor analógico Saída da
LINEARIZATION
linearização
Corrige o erro entre um valor de processo e um
PID valor de referência através de cálculos envolvendo Saída do PID
constantes Proporcional, Integral e Derivativa
Varia linearmente a transição de um valor Saída da
RAMP
analógico ao longo do tempo rampa
Computam quantidades analógicas relevantes do
processo ao longo do tempo, adicionando a cada Saída da
TOTALIZATION
instante uma fração da entrada AC0 multiplicada totalização
pela constante de fluxo máximo AC1K

1.18.4. Parametrização de instruções


As instruções PID, Filter, Ramp e Linearization permitem a configuração de
parâmetros.
Antes de configurar os parâmetros, deve-se especificar o tipo da variável e o
índice da instrução. Ver seção 1.18.1.
Para configurar os parâmetros da instrução, clique com o botão direito sobre a
linha da instrução e selecione a opção Parâmetros.

120
Surgirá a caixa de diálogos com todos os parâmetros da instrução. Alguns dos
parâmetros permitem a edição de seu valor. Clique no caixa de edição do
parâmetro que deseja alterar e digite o novo valor.

Clique no botão OK para confirmar as alterações.

121
1.18.5. Exemplos de lógica Ladder e STL
WM1.1 WM1.3 OR_STR WM 1.1 WM1.1 WM1.2 WM1.4 AND_STR WM 1.1
OR_STD WM 1.2 AND_OPEN
AND_STD WM 1.3 OR_STR WM 1.2
WM1.2 WM1.3 OR_STD WM 1.3
AND_CLOSE
AND_STD WM 1.4
WM1.1 WM1.2 WM1.5 AND_STR WM 1.1 WM1.1 WM1.2 WM1.3 WM1.6 AND_STR WM 1.1
AND_STD WM 1.2 AND_OPEN
OR_OPEN AND_STR WM 1.2
WM1.3 WM1.4 AND_STR WM 1.3 WM1.4 WM1.5 AND_STD WM 1.3
AND_STD WM 1.4 OR_OPEN
OR_CLOSE AND_STR WM 1.4
AND_STD WM 1.5 AND_STD WM 1.5
OR_CLOSE
AND_CLOSE
AND_STD WM 1.6
WM1.1 WM1.2 AND_STR WM 1.1 WM1.5 AND_STR ST 1.1
NCOIL_STD WM 1.2 H GT AC0LD1W WM 10
INA: WM 10 AC1LD1W WM 20
ACGTH
INB: WM 20
COIL_STD WM 1.5

AND_STR ST 1.1 WM1.2 AND_STR WM 1.2


H ADD_FIX4 AC0LD2W DF 10 CTU AC0LD1W WM 20
DF 30 :OUT AC1LDK_FIX4 Const 12.34 DM 30 :DM COUNT_UP DM 30
ACADD_DINT AND_STR WM 1.8
INA: DF 10 P.BT: WM 1.8
AC0STIF2W DF 30 AC0LD1W WM 10
INB: C12.3400 P.VL: WM 10 LOAD_COUNT DM 30
SP: WM 20 AND_STR DM 30.31
WM1.2 AND_STR WM 1.2 WM1.2 AND_STR WM 1.2
TON AC0LDK_INT16 Const 10 TRON AC0LD1W WM 10
DM 20 :DM TIM_ON DM 20 DM 20 :DM TIM_RON DM 20
AND_STR DM 20.31 AND_STR WM 1.3
SP: C10 RST: WM 1.3
RST_TRON WM 20
SP: WM 10
AND_STR DM 20.31
AND_STR ST 1.1 AND_STR ST 1.1
H MUX_FIX2 AC0LD1W WF 10 H MOVTAB_1 AC0LDKLADDR WM 10
WF 40 :OUT AC1LD1W WF 20 6 BITS AC1LDKLADDR WM 20
ACMUX_DINT WM 2.6 MOV_TAB Const 5
INA: WF 10 SRC: WM 10
AC0STIF1W WF 40
INB: WF 20 DST: WM 20
SEL: WM 2.6 NBR: C5

AND_STR ST 1.1 AND_STR ST 1.1


H PID BIT_VAL_ST H TOT BIT_VAL_ST
WM 100 :MV AC0LD1W WM 20 WM 100 :OUT AC0LD1W WM 20
PV: WM 20
AC0STIF1W WM 101 INP: WM 20
AC1LDK_INT16 Const 500
AC0LD1W WM 30 AND_STR WM 3.2
SP: WM 30 FMX: C500
AC0STIF1W WM 102 COIL_STD DM 101.31
A/M: WM 3.2 AND_STR WM 3.2 CLR: WM 3.2 BIT_VAL_LD
S/F: WM 4.1 COIL_STD WM 107.0 TOTALIZATION DM 100
AND_STR WM 4.1
COIL_STD WM 107.2
BIT_VAL_LD
PID WM 100
AND_STR ST 1.1 AND_STR ST 1.1
H FILTER AC0LD1W WM 10 H RAMP AC0LD1W WM 10
WM 20 :OUT AC1STIF1W WM 21 WM 20 :OUT AC1STIF1W WM 21
FILTER WM 20 RAMP WM 20
INP: WM 10 INP: WM 10

1.19. Mensagens no painel de informações do STL

122
Tipo Mensagem Descrição
Erro Saída de bloco aponta para um bloco de Saída do bloco contém mesma variável do
controle de fluxo bloco JMP, LABEL, CALL ou SRT
Aviso JUMP/LABEL em sub-rotinas diferentes Bloco JMP aponta para um LABEL
localizado em uma sub-rotina diferente
Erro LABEL não definido para JUMP Índice do bloco JMP não aponta para um
bloco LABEL
Aviso Bloco LABEL não utilizado Índice do bloco LABEL não é chamado por
nenhum bloco JMP
Erro Índice do CALL não encontra sub-rotina Índice do bloco CALL não aponta para um
bloco SRT
Aviso Sub-rotina não chamada Índice do bloco SRT não é chamado por
nenhum bloco CALL
Erro Sub-rotina sem RETURN Sub-rotina deve terminar com um bloco
RETURN
Erro Bloco END não encontrado Não há bloco END no final do programa
Erro Parâmetro negativo Um ou mais parâmetros do bloco PID,
FILTER, RAMP ou LINEAR estão negativos
Erro Repetição de LABEL Dois ou mais blocos LABEL possuem o
mesmo índice (permitido apenas 1)
Erro Repetição de sub-rotina Dois ou mais blocos SRT possuem o
mesmo índice (permitido apenas 1)
Erro Repetição do índice de saída Dois ou mais blocos possuem o mesmo
índice de saída
Sub-rotina deve ser criada após o bloco
Erro Sub-rotina antes do bloco END
END
Bloco RETURN deve ser criado dentro de
Erro Bloco RETURN sem sub-rotina
uma sub-rotina (bloco SRT)
Bloco END deve ser criado uma única vez
Erro Repetição do bloco END
no final do programa
Instrução localizada após um bloco END Instrução deve ser criada dentro do
Erro
e fora de sub-rotina programa ou de uma sub-rotina
Erro Instrução incompleta Instrução possui algum campo vazio
Erro Instrução inválida Instrução não reconhecida
Erro Tipo de variável inválido Tipo de variável não reconhecido
Instruções em branco serão
Aviso Linha STL não contém instrução
armazenadas mas não executadas
Erro Instrução incompatível com a CPU que A CPU inserida na Arquitetura do Sistema
você está tentando inserir não aceita a instrução presente no STL
Erro Já existe instrução @ com índice # Instrução duplicada durante colagem

Modbus - RTU

1.20. Explorando o Modbus-RTU


A aba Modbus-RTU possui um ambiente de trabalho para configurar a comunicação
da CPU com outros equipamentos e uma lista de parâmetro para configurar cada
equipamento.
1.20.1. Área de trabalho do Modbus-RTU
A área de trabalho Modbus-RTU exibe a CPU do Citrino e os equipamentos
conectados a ela.
A lista de parâmetros na parte inferior da área de trabalho exibe os parâmetros
de configuração da CPU ou do equipamento que estiver selecionado com o
mouse.

123
1.20.2. Painel de informações do Modbus-RTU
O painel de informações exibe avisos e notificações de erros gerados pelo
programa durante a checagem da configuração Modbus-RTU. Essa checagem
pode ser feita através do menu Ferramentas, clicando em Verificar configuração.
Ou utilizando a barra de ferramentas no botão .
O painel exibe a descrição dos erros e avisos, o endereço do equipamento
escravo que gerou a mensagem e o número do acesso.
A checagem da configuração também é realizada automaticamente antes de um
armazenamento na CPU.

1.21. Configuração Modbus-RTU


1.21.1. Configurando CPU
A configuração Modbus-RTU inicia a CPU no modo de operação Desativado.
Para iniciar a comunicação, clique sobre o item Desativado na coluna valor do
Modo de Operação e selecione o modo de comunicação Mestre ou Escravo.

124
1.21.1.1. Modo de operação

1.21.1.1.1. Parâmetros de comunicação do Mestre


No modo de operação Mestre, o programa permite inserir equipamentos
escravos à CPU (veja seção 1.21.2).
O modo mestre possui os seguintes parâmetros de configuração:
 Modo de operação: mestre.
 Baudrate: velocidade da comunicação. Valor inicial: 115200.
 Paridade: paridade da comunicação. Valor inicial: par.
 Timeout: timeout das mensagens. Valor inicial: 100.
 Intervalo entre mensagens: tempo de espera para iniciar próxima
mensagem. Valor inicial: 20.
 Número de acessos: número de acessos configurados. Esse
parâmetro é alterado conforme se adiciona ou remove acessos aos
equipamentos conectados à CPU.

Para modificar um parâmetro, clique com o mouse sobre seu valor atual
presente na coluna Valor. Para os parâmetros Modo de operação,
Baudrate e Paridade, surgirá uma caixa de seleção para escolha do novo
valor. Para os parâmetros Timeout e Intervalo entre mensagens,
aparecerá uma caixa de edição de textos para digitar o novo valor. O
parâmetro Número de acessos não pode ser alterada diretamente.

1.21.1.1.2. Parâmetros de comunicação do escravo


O modo escravo possui os seguintes parâmetros de configuração:
 Modo de operação: escravo
 Baudrate: velocidade da comunicação. Valor inicial: 115200.
 Paridade: paridade da comunicação. Valor inicial: par.
 Endereço do escravo: endereço entre 1 e 247.

Para modificar um parâmetro, clique com o mouse sobre seu valor atual
presente na coluna Valor. Para os parâmetros Modo de operação,
Baudrate e Paridade, surgirá uma caixa de seleção para escolha do novo
valor. Para o Endereço do escravo, aparecerá uma caixa de edição de
textos para digitar o novo valor.
125
1.21.2. Edição de escravos para o modo mestre
Para inserir um equipamento à CPU, clique com o botão direito do mouse sobre a
CPU ou sobre um dos equipamentos já inseridos e selecione no menu a opção
Inserir Equipamento.

Surgirá um novo equipamento na configuração Modbus-RTU. Para configurar seu


endereço, clique duas vezes sobre o texto ADDR exibido acima do novo
equipamento e digite um valor entre 1 e 247. Para criar um tag, clique duas
vezes sobre a palavra TAG abaixo do equipamento e digite uma palavra de até
12 caracteres.
Para remover um equipamento da configuração, clique com o botão direito sobre
o equipamento e selecione a opção Excluir equipamento.

1.21.3. Configuração de mensagens do escravo


Para definir os tipos de acessos de um escravo inserido na CPU, clique com o
botão esquerdo sobre o equipamento.

Abrirá a lista de acessos do equipamento selecionado que aceita um dos


seguintes comandos exibidos na tabela abaixo:
Tipo de Tipo de End. Var. Máscara Máscara
Comando Qtd. Índice Bit
acesso dado Modbus UCP AND OR
Read Coil (0x01) &* #* $* i* b*
BIT
Read Discrete Inputs (0x02) &* #* $* i* b*
Leitura
Read Holding Registers (0x03) &* #** $* i*
WORD
Read Input Registers (0x04) &* #** $* i*
Write Single Coil (0x05) &* $* i* b*
BIT
Write Multiple Coils (0x0F) &* #* $* i* b*
Escrita Write Single Register (0x06) &* $* i*
WORD Mask Write Register (0x16) &* $* i* h* h*
Write Multiple Registers (0x10) &* #** $* i*
&* - valor de endereço entre 1 e 65535
#* - valor entre 1 e 2000
#** - valor entre 1 e 127
$* - tipo de variável: DI, DO, AI, AO, WM, WF, DM, DF, RM
i* - valor do índice dentro do limite permitido para o tipo de variável escolhido

126
b* - valor do bit entre 0 e 15
h* - valor hexadecimal entre 0000 e FFFF

Para configurar cada acesso do escravo, clique no campo vazio da primeira


coluna. Abrirá uma caixa de seleção com as opções possíves. Após escolher uma
opção, outras caixas surgirão para serem preenchidas.
Para inserir mais acessos, clique com o botão direito sobre a lista de acessos e
selecione a opção do menu Inserir acesso, ou pressione a tecla Insert no teclado.
Para remover um acesso, clique com o botão direito sobre o item que será
excluido e selecione a opção Excluir acesso, ou pressione a tecla Delete no
teclado.

1.21.4. Mensagens do painel de Informações do Modbus-RTU


Tipo Mensagem Descrição
Aviso Valor de Timeout inválido* O valor definido no campo de Timeout está
fora da faixa permitida
Aviso Valor de Intervalo entre mensagens O valor definido para o Intervalo entre
inválido* mensagens está fora da faixa permitida
Aviso Valor de Baudrate inválido* O valor presente no campo Baudrate não é
válido
Aviso Valor de paridade inválido* O valor presente no campo Paridade não é
válido
Aviso Número de acesso maior que 0 para O número de acessos exibido não
nenhum escravo configurado* corresponde a quantidade configurada
Erro Mestre Modbus-RTU não tem A CPU está configurada como mestre mas
configuração de escravos não tem nenhum escravo configurado
Erro Endereço de escravo não definido Não foi configurado um endereço para o
escravo
Erro Campo Tipo de acessso não definido
Erro Campo Tipo de dado não definido
Erro Campo Comando não definido
Um ou mais campos da lista de acessos
Erro Campo Endereço Modbus não definido
(Tipo de acesso, Tipo de dado, Comando,
Erro Campo Quantidade não definido
Endereço Modbus, Quantidade, Variável da
Erro Campo Variável da CPU não definido
CPU, Índice, Bit, Máscara And ou Máscara
Erro Campo Índice não definido
Or) do escravo não foram configurados
Erro Campo Bit não definido
Erro Campo Máscara And não definido
Erro Campo Máscara Or não definido
*O programa substitui o valor inválido do campo pelo seu valor padrão.

1.21.5. Debug do Modbus-RTU


Ver seção 1.33.2.

PROFIBUS

1.22. Inserindo mestre PROFIBUS


Ver seção 1.10.1.1.9
1.23. Associando configuração

127
Para associar uma configuração PROFIBUS ao CitrinoTools, deve-se efetuar a
configuração dos Mestres e Escravos PROFIBUS através do software SyCon, da
empresa Hilscher e importar no CitrinoTools o arquivo .dbm gerado pelo SyCon.
Para a configuração, é considerado que o usuário já tenha instalado os Softwares
SyCon (ver manual do software) e Citrino Tools (ver seção 1.3).

Os passos para a configuração e associação da configuração são descritos a seguir:

 Configurar o Mestre e os Escravos PROFIBUS através do SyCon, como


enumerado a seguir, sabendo-se que as informações detalhadas de cada
procedimento podem ser encontradas na ajuda do próprio software:
 Criar um arquivo de configuração PROFIBUS;
 Inserir o mestre COM-C-DPM na configuração;
 Inserir os escravos na configuração;
 Parametrizar os escravos inseridos;
 Gerar o arquivo .dbm.

 Criar ou abrir um projeto do Citrino Tools (ver, respectivamente, seções


1.5.1 e 1.5.2), para permitir a associação do arquivo .dbm do SyCon.
 Na Arquitetura do Sistema, inserir o mestre PROFIBUS (ver seções 1.10 e
1.10.1.1.9), caso o mesmo ainda não tenha sido inserido.
 Clicar com o botão direito sobre o módulo PROFIBUS. Selecionar "Associar
configuração" no menu flutuante que aparece (ver figura a seguir).

128
 No diálogo que se abre (ver figura a seguir), clicar no botão "..." para
escolher o arquivo .dbm que deve ser associado. Note que são exibidas as
quantidades de words de entrada e/ou saída referente a configuração
associada.
 Após isso, preencher o(s) campo(s) "WM inicial" para entrada e/ou saída,
que esteja(ão) habilitado(s) para edição.

 Após associada a configuração, pode-se visualizá-la (ver seção 1.23.1),


finalizar a edição, clicando em "OK", cancelar a edição, ou aplicar a
associação.

1.23.1. Visualização da configuração

129
A visualização da configuração PROFIBUS pode ser feita de duas formas:
 Através do botão "Visualizar configuração" do diálogo "Associar configuração"
que é exibido de acordo com o demonstrado na seção .

 Selecionando o módulo Mestre PROFIBUS na Arquitetura do Sistema e


clicando na aba "PROFIBUS";
A configuração exibida será semelhante a mostrada na figura a seguir:

130
1.24. Configurando mestre PROFIBUS

1.24.1. Explorando o PROFIBUS


Para configurar o mestre PROFIBUS deve-se:
 Inserir o módulo mestre PROFIBUS na Arquitetura do Sistema (ver seção
1.10 e 1.10.1.1.9);
 Selecionar o módulo mestre PROFIBUS desejado; e
 Clicar na aba "PROFIBUS".
Na aba do PROFIBUS encontra-se um painel de informações, um painel de
ferramentas e uma área de trabalho.
1.24.1.1. Ferramenta PROFIBUS

O painel de ferramentas do PROFIBUS exibe uma árvore contendo os


escravos PROFIBUS que podem ser inseridos na configuração PROFIBUS. A
árvore pode ser organizada por nome de fabricante ou por nome de
escravos em ordem alfabética. Cada escravo exibido na árvore possui um
arquivo GSD associado. O arquivo GSD contém as informações técnicas dos
Escravos PROFIBUS e as informações de configuração de cada Escravos

131
PROFIBUS e módulos permitidos pelos mesmos. Ver seção 1.8.5 para
importar arquivo GSD no programa Citrino Tools.
1.24.1.2. Área de trabalho do PROFIBUS
A esquerda da área de trabalho do PROFIBUS é exibido o Mestre PROFIBUS.
Nele é permitida a inserção dos Escravos PROFIBUS, sendo um total de 125
escravos.
Para configurar o Mestre PROFIBUS, deve-se clicar com o botão direito em
cima do Mestre PROFIBUS e selecionar a opção "Propriedades Mestre", como
exibido nas figuras a seguir:

O Diálogo de configuração do Mestre PROFIBUS será exibido como na seção


1.24.2
Para inserir o escravo PROFIBUS na configuração, deve-se clicar no escravo,
exibido na árvore da Ferramenta PROFIBUS, e clicar em um dos Hotspots
(ponto no desenho da linha PROFIBUS) disponíveis na linha do PROFIBUS.
Para inserir um escravo antes de outro, deve-se clicar no Hotspot deste.
A seção 1.24.3 explica como configurar o escravo PROFIBUS.

1.24.1.3. Painel de informações do PROFIBUS


O painel de informações exibe avisos e notificações de erros gerados pelo
programa durante a checagem da configuração PROFIBUS.

1.24.2. Parametrizando o mestre PROFIBUS

O diálogo de Propriedades do Mestre PROFIBUS permite a configuração dos


Parâmetros do Mestre PROFIBUS, a configuração de tipos de Grupos e a
Descrição do Mestre PROFIBUS.
A configuração dos Parâmetros do Mestre PROFIBUS (exibida na figura a seguir)
permite as configurar:

132
 Endereço da estação: Endereço do Mestre na configuração PROFIBUS.
Permitido valor de 0 a 125 não podendo repetir o endereço escolhido para os
escravos;
 Baudrate: Representa a taxa de transmissão de dados;
 Modo de operação: Pode ser "padrão" ou "definida pelo usuário";
 Auto clear: O modo Auto clear pode estar ligado ou desligado.
 Tslot*: Tempo máximo que o Mestre deve esperar por uma resposta;
 Tsdr Min*: Menor tempo de atraso de resposta. O menor tempo que o
escravo espera antes de gerar um frame de resposta;
 Tsdr Max*: Maior tempo de atraso de resposta. O maior tempo que o
escravo espera antes de gerar um frame de resposta;
 Tset*: SETup Time; Tempo entre um evento e a reação esperada para o
evento;
 Tqui*: QUIet Time; Transmitter fall Time (Line State Uncertain Time) and/or
Repeater switch Time; Tempo que o Mestre deve esperar depois de enviar o
final do frame e antes de habilitar seu receptor;
 Delta Ttr*: Target Rotation Time; Tempo previsto para um token rodar no
sistema PROFIBUS incluindo permissões para alta e baixa prioridade de
transações, erros e intervalo de manutenção.
 Gap*: endereços permitidos entre este dispositivo (TS) e seu sucessor (NS)
na seqüência lógica do Token Ring, excluindo os dispositivos acima do HSA.
 HSA*: Highest Station Address (FDL Address); Maior endereço do
dispositivo.
 Retry Limit*: Limite de tentativas.
 Poll Timeout*: Maior período de tempo no qual a resposta deve ser recebida
pelo solicitador.
 Data Control Time*: Especifica o período de tempo durante o qual o
Data_Transfer_List será atualizado ao menos uma vez e estará acessível ao
usuário. O usuário pode somente ler o conjunto de parâmetros atuais do
barramento. O Usuário pode passar um novo conjunto de parâmetros a
interface do usuário (User-Interface) através da função Load_Bus_Par. Após
isto, a interface do usuário (User-Interface) transfere o novo conjunto de
parâmetros do barramento ao conjunto de parâmetros atuais do barramento
e lê os parâmetros operacionais FDL modificados no FDL control.
 Min Slave Interval*: especifica o menor período de tempo entre dois ciclos de
acesso dos escravos. Garante que a seqüência de pedidos de um DP-Master
pode ser tratado pelo DP-Slave. Este período de tempo será seguido pelo DP-
Master (classe 1) para cada função mestre-escravo com exceção da função
Global_Control. Para a função Global-Control o usuário é responsável pela
conformidade com o Min_Slave_Interval.
 Watchdog*: Circuito de supervisão que monitora a execução.

133
A configuração de grupos (exibida na figura a seguir) permite que sejam
definidos os tags dos 8 grupos e os modos permitidos de cada um como sendo
sync e/ou freeze. Estes grupos poderão ser associados aos escravos PROFIBUS.

134
A aba descrição (exibida na figura a seguir) permite ao usuário definir o Título da
configuração, o Nome do Mestre e adicionar um comentário referente ao Mestre.

135
1.24.3. Configurando escravos PROFIBUS

Efetuar o duplo clique sobre o escravo PROFIBUS para abrir o diálogo de


configuração do mesmo, como exibido na figura a seguir:

136
Para as subseções seguintes, é assumido que o diálogo "Configuração do Slave"
já está aberto.

1.24.3.1. Edição de escravos PROFIBUS


1.24.3.1.1. Edição de tag do escravo a ser exibido no software Citrino
Tools:
São permitidos tags de até 32 caracteres para cada escravo PROFIBUS.
1.24.3.1.2. Escolha do endereço do escravo:
São permitidos endereços de 0 até 125, sendo que não podem ser
repetidos endereços entre escravos PROFIBUS e entre escravo e mestre
PROFIBUS.

1.24.3.2. Configuração de escravos PROFIBUS


1.24.3.2.1. Ativar/desativar o escravo;
O escravo pode ser desabilitado, neste caso, mesmo presente na
configuração, não haverá comunicação entre o mestre PROFIBUS e este
escravo.
1.24.3.2.2. Ativar/desativar o WatchDog;
O WatchDog do escravo PROFIBUS pode ser ativado ou desativado.
1.24.3.2.3. Seleção de módulos;
Cada escravo PROFIBUS permite a inserção de módulos específicos, que
utilizam quantidades diferentes de entrada e/ou saída.
A lista de módulos da esquerda representa os módulos permitidos pelo
escravo PROFIBUS e a lista de módulos da direita representa os módulos
selecionados pelo usuário.
137
A inserção dos módulos é feita clicando duas vezes em cima do nome do
módulo da lista da esquerda ou selecionando este módulo e clicando no
botão de inserção .
A remoção dos módulos é feita clicando duas vezes em cima do nome do
módulo da lista da direita ou selecionando este módulo e clicando no
botão de remoção .
A seleção atual e a capacidade do escravo são mostras em "Capacidade
(utilizada/total)" como demonstrado na figura a seguir:

Caso não haja módulos selecionados que possuam entrada ou saída, o


botão "OK" fica desabilitado.
1.24.3.2.4. Definição de memória para módulos (Configurar o endereço
inicial de entrada e/ou saída):
Para cada escravo deve-se definir o endereço inicial de entrada e/ou
saída, dependendo se os módulos inseridos possuem entradas e/ou saída
(os controles do "Endereço de entrada" e "Endereço de saída" são
mostrados habilitados, como nas figuras a seguir, quando há módulo
com entrada e módulo com saída inseridos na configuração do escravo).
O "Endereço de entrada" e o "Endereço de saída" são válidos,
respectivamente, para a primeira entrada e a primeira saída presente na
lista de módulos selecionados. Após a primeira ocorrência, os endereços
iniciais subseqüentes são representados pelo endereço inicial do módulo
anterior, acrescido da quantidade utilizada pelo módulo anterior,
observado que o endereçamento de entrada e saída são efetuados
independentemente.

Durante a edição dos endereços, são efetuadas verificações, exibidos


balões de mensagem de erros/avisos, caso existam, e
habilitado/desabilitado o botão de "OK".
1.24.3.2.5. Edição de parâmetros;
O escravo e seus módulos possuem parâmetros que podem ser editados.
Para editar esses parâmetros, deve-se clicar no botão "Parâmetros".
Um diálogo será exibido, como demonstrado a seguir:
 Edição parâmetros:

138
São exibidos os Byte de todos os parâmetros contidos na
configuração, contando os Bytes do escravo e dos módulos
selecionados (ver figura a seguir).
Cada Byte pode assumir valores de 0x00 a 0xFF.

139
1.24.3.2.6. Edição dos parâmetros DP-V1 (caso suportado pelo
escravo);
No diálogo de configuração do Slave PROFIBUS deve-se clicar no botão
"Parâmetros DP-V1". Após isso é exibido o diálogo a seguir:

 A configuração dos parâmetros DP-V1 permite:


 Ativar/desativar os parâmetros DP-V1;
 Editar o comprimento máximo do canal de dados (valores entre 4 e
244);

140
 Editar o comprimento máximo do alarme PDU (valores entre 4 e
56);
 Escolher a quantidade de alarmes ativos (quantidades permitidas: 1
alarme de cada tipo; 2, 4, 8, 12, 16, 24, 32 alarmes no total);
 Escolher se o reconhecimento de alarme pelo Mestre DP-V1 deve ser
feito via SAP51 ou SAP 50;
 Escolher o tipo de dados de configuração do escravo, podendo ser
de acordo com a EN 50170 ou o DP-V1.
 Ativar/desativar os alarmes:
 Pull plug alarm;
 Process alarm;
 Diagnostic alarm;
 Manufacturer alarm;
 Status alarm;
 Update alarm;

1.24.3.2.7. Edição de parâmetros avançados;


No diálogo de configuração do Slave PROFIBUS deve-se clicar no botão
"Parâmetros avançados". Após isso é exibido o diálogo a seguir:

O diálogo de Configurações Avançadas permite:


 Ativar/desativar a opção de abortar caso não haja resposta do
escravo;
 Ativar/desativar a opção de ignorar a função autoclear;
 Ativar/desativar a opção a segurança em caso de falha;
 Escolher o tempo de atraso da atualização do diagnóstico (tempos
entre 0 e 15).

1.24.3.2.8. Associação de grupos.


No diálogo de configuração do Slave PROFIBUS deve-se clicar no botão
"Associação de grupos". Após isso é exibido o diálogo a seguir:

141
O Diálogo de Configuração de Grupos permite selecionar os grupos, em
um total de oito grupos, aos quais o escravo PROFIBUS pertence. Cada
grupo exibido pode permitir sync e/ou freeze, características que podem
ser selecionadas na configuração do Mestre PROFIBUS como
demonstrado na seção 1.24.2.

1.24.4. Mensagens do painel de informações do PROFIBUS


Tipo Mensagem Descrição
Erro Não existe nenhum escravo PROFIBUS O mestre Profibus não possui escravos.
configurado para o mestre com endereço
PROFIBUS #. Configure escravos
PROFIBUS.
Erro Escravo PROFIBUS com endereço # não A configuração do escravo está incompleta.
está configurado corretamente.
Configure-o.
Erro O arquivo @ não foi encontrado. Para A configuração utiliza um escravo cujo
salvar ou armazenar a configuração, é GSD ainda não foi importado.
necessário importá-lo.

1.24.5. Live List


Para saber o estado dos dispositivos Profibus, certifique de estar conectado com
a CPU, então abra a configuração Profibus, clique com o botão direito sobre a
CPU mestre e selecione o item Live List.
Surgirá uma caixa de diálogo com uma lista de 126 endereços. Cada item da
lista será representado por um cor correspondente ao estado do equipamento no
endereço indicado:
 Cinza: dispositivo ausente.
 Verde: mestre Profibus.
 Azul claro: escravo Profibus.
 Azul escuro: estado desconhecido.

142
1.24.6. Diagnósticos PROFIBUS

1.24.6.1. Diagnósticos da linha PROFIBUS


O Citrino Tools permite monitorar a comunicação entre um equipamento
mestre Profibus e seus escravos.
Para visualizar a comunicação, certifique de estar conectado e clique no
botão ou abra o menu Ferramentas, selecione Diagnósticos e clique no
item Atualizar diagnósticos PROFIBUS.
Os escravos que estiverem ativos ficarão verdes. As ligações entre os
escravos ativos e a CPU também se tornarão verdes. Os escravos inativos e
sua ligação ficarão vermelhos.
O programa também exibe um pequeno texto abaixo do escravo caso ele
esteja desconectado (off-line), tenha um diagnóstico extendido ou alarme.

143
Para interromper o diagnóstico, clique no botão ou abra o menu
Ferramentas, selecione Diagnósticos e clique no item Atualizar diagnósticos
PROFIBUS.

1.24.6.2. Diagnósticos do escravo PROFIBUS


Para checar o diagnóstico de um escravo, inicie o diagnóstico da linha (ver
seção 1.24.6.1) e clique duas vezes sobre um escravo ativo (de cor verde).
Abrirá uma caixa de diálogo com os estados do escravo selecionado. Na
região esquerda da caixa é exibida uma árvore com o nome do escravo e,
caso tenha diagnóstico extendido, todos seus módulos contendo diagnóstico.
Na região direita é exibido o diagnóstico do escravo ou do módulo
selecionado.
Clique em um dos módulos (caso apareca na árvore) para consultar seu
diagnóstico.

144
Clique no botão Atualizar para refazer a consulta no escravo e atualizar a
caixa de diálogo com novos valores.

Relatório

A aba Relatório exibe uma lista com todas as variáveis que estão sendo usados no
programa, seu tag e sua localização.
A lista é dividida em várias abas separando todos os tipos de variáveis.
Clique em uma aba para checar todas as variáveis que estão sendo utilizadas para o
tipo escolhido. A lista contém o índice da variável, seu bit, tag e o local onde está
sendo usada, que pode ser na configuração STL (STL) ou na configuração Ladder
(LD). Se for uma variável do Ladder, a lista exibe também, entre parênteses, todas as
planilhas onde ela se encontra.

145
Impressão e Visualização da Impressão

O Citrino Tools permite visualizar a impressão e imprimir as configuração da


arquitetura do sistema, alocação de memória, configurações Ladder, STL e do
Modbus-RTU.
Para visualizar a impressão, clique no menu Arquivo e selecione o item Visualizar
impressão (seguido do nome da aba selecionada).
Abrirá uma tela representando a impressão sobre o papel com botões para navegar
entre páginas e regular a visualização. Clique no botão Close para fechar a janela.

Para imprimir a configuração, se estiver no modo de visualização da impressão, clique


no botão Print no canto superior esquerdo da página. Caso não esteja, clique no menu
Arquivo e selecione o item Imprimir (seguido do nome da aba selecionada).
146
Surgirá a caixa de diálogo de impressão. Especifique a impressora que deseja
imprimir, o número das páginas e clique no botão Ok para concluir.

Para configurar a impressão, antes de imprimir clique no menu Arquivo e selecione o


item Configurar Impressão.
Abrirá uma caixa de diálogos para selecionar o nome da impressora, o tipo de papel e
a orientação da página.

Verificação de configuração

147
As configurações da arquitetura do sistema, memória, Ladder, STL, Modbus-RTU e
Profibus são sempre verificadas antes do armazenamento na CPU do Citrino.
Para verificar a configuração a qualquer momento, clique no botão da barra de
ferramentes ou pelo menu Ferramentas selecionando o item Verificar configuração.
Caso exista algum erro em uma das configurações, o programa exibirá uma janela de
mensagem relatando quais configurações contém erros.

Para saber mais informações sobre os erros encontrados na verificação, clique nas
abas no painel de informações que contém os erros. Todas as listas do painel de
informações serão atualizadas com os avisos e erros de cada configuração.

O armazenamento na CPU do Citrino é interrompido caso exista algum erro em uma


das configurações.

Comunicação

1.25. Configurando conexão ethernet


Para acessar a Configuração da conexão, clique no menu Ethernet e escolha a
opção Configurar conexão, como mostra a figura abaixo. Outra forma de acesso é

clicar no ícone da barra de ferramentas .

148
Após clicar na opção Configurar conexão, é aberto o diálogo abaixo:

Para configurar a conexão ethernet é necessário digitar o endereço IP do módulo


CPU que deseja conectar.
O Timeout da mensagem é o tempo em segundos que o Citrino Tools espera para o
módulo CPU responder a um comando enviado por ele.
Por exemplo, se o Timeout da mensagem é de 2.5, após um comando do Citrino
Tools, este espera por 2 segundos e 500 milissegundos pela resposta do módulo
CPU. Se passar este tempo e o módulo CPU não responder, o Citrino Tools envia
outro pacote de dados diferente deste.
Após configurar endereço IP e Timeout da mensagem, clique no botão OK para que
o Citrino Tools tente estabelecer conexão com o módulo CPU desejado.
O Citrino Tools verifica se existe o endereço IP na rede e se o módulo CPU com
este endereço IP já possui outro usuário com o software Citrino Tools conectado a
ele. Se já existe, é dada a mensagem abaixo, se não a conexão é estabelecida.

Se o usuário escolhe fechar a conexão existente, a conexão é efetuada, porém o


outro usuário perde a conexão, pois somente um Citrino Tools pode estar
conectado ao mesmo tempo no mesmo módulo CPU.
Após verificar a existência do endereço IP na rede, o Citrino Tools verifica se a
versão de firmware do módulo CPU da configuração é a mesma versão de firmware
do módulo CPU a conectar. Se for diferente, é dada a seguinte mensagem:

149
Ao clicar na opção Continuar a conexão com o módulo CPU é encerrada.
A opção Ajuda exibe as diferenças entre as versões de firmware do módulo CPU a
conectar e do módulo CPU configurado, como mostra o diálogo abaixo:

O Citrino Tools faz também verificação do relógio do módulo CPU com o relógio do
Sistema, como mostra a figura abaixo. Se estiver diferente, o usuário pode corrigir
o relógio do módulo CPU.

Se o Citrino Tools não conseguir estabelecer a conexão com o endereço IP


desejado, é dada a mensagem abaixo e o software continua sem conexão.

150
A conexão do Citrino Tools pode falhar pelos seguintes motivos:
1. O computador não possui placa de rede;
2. O computador possui placa de rede, porém não está configurada;
3. O endereço IP de conexão não existe;
4. O endereço IP de conexão não pertence à sub rede que o computador está
configurado, entre outros problemas.

Para evitar estes problemas, execute a pesquisa de endereços IP na rede. Ver item
14.2 Pesquisar rede.

1.26. Pesquisar rede


Para pesquisar equipamentos na rede, clique no menu Ethernet e escolha a opção
Pesquisar rede, como mostra a figura abaixo. Outra forma de acesso é clicar no
ícone da barra de ferramentas .

O diálogo Pesquisar rede exibe em Adaptadores de rede todas as placas de rede


configuradas no computador. O usuário deve escolher uma placa de rede para
realizar a procura na rede. A figura abaixo exibe o diálogo Pesquisar rede com as
opções de placas de rede no computador.

151
Após escolher a placa de rede, clique na opção Pesquisar para realizar pesquisa de
endereços IP na rede. Após alguns segundos, se existirem PLCs Citrino na mesma
rede, são exibidos os módulos CPU com endereço IP, endereço MAC e Tag, como
mostra a figura abaixo:

Se não existirem PLCs Citrino na rede do Adaptador de rede escolhido para fazer a
pesquisa, é dada uma mensagem informando que nenhum equipamento foi
encontrado na rede, como mostra a figura abaixo:

152
Após a pesquisa de rede, se foram encontrados PLCs Citrino na rede, para efetuar a
conexão, escolha um endereço IP para conectar, e clique na opção conectar, como
exibe a figura abaixo:

Ao clicar na opção Conectar, o Citrino Tools confirma se o usuário quer realmente


conectar neste endereço IP, como mostra a figura abaixo. Se o usuário conectar
neste endereço IP, todas as verificações citadas no item 14.1 Configurando conexão
ethernet são realizadas, e a conexão pode ser efetuada.

153
1.27. Conectar e desconectar
Para conectar o Citrino Tools no módulo CPU, clique no menu Ethernet e escolha a
opção Conectar, como mostra a figura abaixo. Outra forma de acesso é clicar no
ícone da barra de ferramentas .
Para a opção Conectar estar ativa, é necessário que o software esteja
desconectado.

Ao clicar na opção Conectar, todas as verificações citadas no item 14.1


Configurando conexão ethernet são realizadas. Se passar por todas as verificações,
a conexão é efetuada com o módulo CPU que possui endereço IP configurado para
conexão.

Para desconectar o Citrino Tools no módulo CPU, clique no menu Ethernet e escolha
a opção Desconectar, como mostra a figura abaixo. Outra forma de acesso é clicar
no ícone da barra de ferramentas .
Para a opção Desconectar estar ativa, é necessário que o software esteja
desconectado que possui endereço IP configurado para conexão.

154
Ao clicar na opção Desconectar, o Citrino Tools encerra a conexão com o módulo
CPU.

1.28. Estado da CPU


Para acessar a opção Estado da CPU clique no menu Ferramentas e escolha a opção
Estado da CPU, como mostra a figura abaixo. Outra forma de acesso é clicar no
ícone da barra de ferramentas .

Para a opção Estado da CPU estar ativada, é necessário que o Citrino Tools esteja
conectado no módulo CPU. Após clicar na opção Estado CPU, é exibido o diálogo
abaixo:

155
A primeira região nomeada por CPU, no diálogo Estado da CPU, exibe o modelo, o
Tag, a versão do hardware e do firmware, e o endereço IP do módulo CPU que o
Citrino Tools está conectado.
A região seguinte nomeada por Relógio da CPU exibe data completa e horário em
tempo real do módulo CPU. É possível ajustar o relógio do módulo CPU clicando no
botão Ajustar, que exibe o diálogo abaixo:

Ajuste a data e horário e clique no botão OK para configurar o módulo CPU, ou


clique em Cancelar para não efetuar mudanças no relógio do módulo CPU.
A região seguinte exibe se o módulo CPU está no estado Run ou Stop.
Run – todas as configurações do módulo CPU estão rodando.
Stop – Para de rodar a configuração Ladder, a configuração Modbus-RTU se estiver
no modo Mestre, e todas as saídas locais são definidas em zero. (Se a configuração
Modbus-RTU estiver no modo Escravo, esta não para de rodar no modo Stop).

Quando o módulo CPU está no modo Run, é exibido o bitmap em verde no diálogo
de Estado da CPU e na barra de estado do software aparece a indicação
no lado direito, como mostra a figura abaixo:

156
Quando o módulo CPU está no modo Stop, é exibido o bitmap em vermelho no
diálogo de Estado da CPU e na barra de estado do software aparece a
indicação no lado direito, como mostra a figura abaixo. Esta indicação
fica alternando entre exibição do estado em STOP e sem exibição, isto é, a
indicação STOP fica piscando para atrair a atenção do usuário.

O usuário pode escolher para o software emitir som quando o módulo CPU está em
estado STOP. Pode-se escolher emitir alerta sonoro (bip interno do
microcomputador) e/ou alerta de sirene (multimídia). Estas opções são
configuradas no menu Ferramentas, Opções..., e são detalhadas no item 15.3.
Opções de visualização.

O usuário pode clicar no bitmap para colocar o módulo CPU em estado RUN,
ficando habilitado o bitmap em RUN e desabilitado o bitmap em STOP .
Assim como, pode clicar no bitmap para colocar o módulo CPU em estado
STOP, ficando habilitado o bitmap em STOP e desabilitado o bitmap em RUN
.

O Tempo de scan dado em milissegundos indica o tempo usado para rodar um ciclo
do scan digital, isto é, um ciclo da configuração Ladder.
A região seguinte exibe o estado de erros de F-Bus, STL e Modbus-RTU, e o estado
da bateria do módulo CPU. Estes estados não podem ser modificados pelo diálogo
Estado da CPU, são somente indicações do estado atual de erros do módulo CPU.

1.29. Leitura da configuração da CPU


Para ler toda a configuração do módulo CPU acesse o menu Ferramentas e em
seguida a opção Ler configuração, parâmetros e memória de dados, como mostra a
figura abaixo. Outra forma de acesso é clicar no ícone da barra de ferramentas .
A opção Ler configuração, parâmetros e memória de dados estará habilitada
somente se o Citrino Tools estiver conectado em um módulo CPU.

157
Ao clicar na opção Ler configuração, parâmetros e memória de dados é exibido o
diálogo abaixo, mostrando as configurações que estão sendo lidas de acordo com o
progresso da leitura.

Ao ler a configuração, se o Citrino Tools possui uma configuração aberta, todos os


dados existentes no arquivo aberto são substituídos pelos dados lidos do módulo
CPU. Se não houver configuração aberta ou criada, isto é, o Citrino Tools apresenta
somente a página inicial, ao ler a configuração, um novo documento é criado com
os dados lidos do módulo CPU.
Inicialmente é lida somente as configurações, parâmetros e memória de dados do
módulo CPU. Em seguida se houverem mestres PROFIBUS configurados no sistema,
as configurações dos mestres PROFIBUS são lidas, como mostra o diálogo abaixo:

158
Após a leitura da configuração é feita automaticamente verificação da configuração
lida do módulo CPU, e os avisos e erros são exibidos no painel de informações de
cada configuração do PLC Citrino. Veja a opção Painel de Informações de cada
configuração para maiores detalhes.

1.30. Leitura da área de dados da CPU


Para ler a área de dados da CPU é necessário criar uma nova configuração ou ter
uma configuração aberta e o Citrino Tools precisa estar conectado em um módulo
CPU.
Acesse o menu Ferramentas e a opção Ler somente memória de dados para ler a
área de dados do módulo CPU. Outra forma de acesso é clicar no ícone da barra de
ferramentas .
Após acessar esta opção, é exibido aviso pedindo confirmação da substituição da
área de memória de dados do arquivo pela memória lida do módulo CPU, como
mostra o diálogo abaixo:

Se escolher a opção Sim, inicia-se a leitura da área de memória de dados do


módulo CPU conectado, exibindo o diálogo com o progresso da leitura da memória
de dados, como mostra a figura abaixo. Toda a área de memória de dados do
arquivo é substituída pela memória de dados lida no módulo CPU. Deve-se tomar
muito cuidado antes de executar esta operação.

159
1.31. Armazenamento da configuração da CPU
Antes de armazenar a configuração no módulo CPU, é preciso que o Citrino Tools
esteja conectado em um módulo CPU. Antes do armazenamento iniciar, é feita
automaticamente a verificação de toda a configuração. Se houverem erros na
configuração, o armazenamento não pode ser feito. Todos os erros e avisos são
exibidos no Painel de Informações e organizados de acordo com o tipo de
configuração que ocorreu o erro, como Módulos, Memória e Tags, Ladder, STL,
Modbus-RTU e PROFIBUS. Para maiores informações sobre verificação da
configuração, veja o item 13. Verificação de configuração.

1.31.1. Armazenamento completo


No armazenamento completo da configuração da CPU é armazenada toda a
configuração feita no Citrino Tools, incluindo os parâmetros dos blocos do
Ladder/STL e a área de memória de dados. Acesse o menu Ferramentas opção
Armazenar configuração, parâmetros e memória de dados para armazenamento
completo da configuração, como mostra a figura abaixo:

Ao tentar armazenar, é aberto um diálogo para escolher quais configurações


serão armazenadas. As configurações possíveis são configurações da CPU e
configurações de cada módulo mestre presente na Arquitetura do Sistema.
A figura abaixo exibe o diálogo para escolha das configurações que serão
armazenadas. Observe que nesta configuração tem um módulo mestre
PROFIBUS e é exibido o endereço deste para identificação do módulo.

160
O diálogo acima exibe a escolha de armazenamento de uma configuração que
tem um módulo mestre PROFIBUS, e está selecionada esta opção.
Ao clicar no botão Armazenar, se o arquivo de configuração está associado a um
outro módulo CPU (outro endereço IP), o software pergunta ao usuário se este
deseja associar o arquivo ao módulo CPU que o software Citrino Tools está
conectado, como mostra o diálogo abaixo. Esta verificação é realizada para evitar
problemas de armazenamento de configurações erradas em módulos CPU.

Se o usuário escolher Sim, o usuário é alertado sobre a atualização da área de


dados da CPU pela existente no software. Se escolher Não, o armazenamento
não é efetuado.

No armazenamento são armazenadas inicialmente as opções de armazenamento


de configurações de mestres PROFIBUS e por último as configurações do módulo
CPU.

161
É exibido o progresso do armazenamento da configuração de cada mestre
PROFIBUS presente na configuração e escolhido, como mostra figura abaixo:

Após o término de armazenamento de configuração de todos os mestres


PROFIBUS escolhidos, inicia-se o progresso de armazenamento das
configurações do módulo CPU, como mostra a figura abaixo:

1.31.2. Armazenamento parcial


No armazenamento parcial da configuração da CPU é armazenada toda a
configuração feita no Citrino Tools, exceto os parâmetros dos blocos do
Ladder/STL e a área de memória de dados. Acesse o menu Ferramentas opção
Armazenar somente configuração para armazenamento parcial da configuração,
como mostra a figura abaixo. Outra forma de acesso é clicar no ícone da barra

de ferramentas .

162
Ao tentar armazenar, é aberto um diálogo para escolher quais configurações
serão armazenadas. As configurações possíveis são configurações da CPU e
configurações de cada módulo mestre presente na Arquitetura do Sistema.
A figura abaixo exibe o diálogo para escolha das configurações que serão
armazenadas. Observe que nesta configuração tem um módulo mestre
PROFIBUS e é exibido o endereço deste para identificação do módulo.

O diálogo acima exibe a escolha de armazenamento de uma configuração que


tem um módulo mestre PROFIBUS, e está selecionada esta opção.
Ao clicar no botão Armazenar, se o arquivo de configuração está associado a um
outro módulo CPU (outro endereço IP), o software pergunta ao usuário se este
deseja associar o arquivo ao módulo CPU que o software Citrino Tools está
conectado, como mostra o diálogo abaixo. Esta verificação é realizada para evitar
problemas de armazenamento de configurações erradas em módulos CPU.
163
Se o usuário escolher Sim, é iniciado o armazenamento. Se escolher Não, o
armazenamento não é efetuado.
No armazenamento são armazenadas inicialmente as opções de armazenamento
de configurações de mestres PROFIBUS e por último as configurações do módulo
CPU.
É exibido o progresso do armazenamento da configuração de cada mestre
PROFIBUS presente na configuração e escolhido, como mostra figura abaixo:

Após o término de armazenamento de configuração de todos os mestres


PROFIBUS escolhidos, inicia-se o progresso de armazenamento das
configurações do módulo CPU, como mostra a figura abaixo:

1.32. Log da comunicação


Log da comunicação exibe as mensagens enviadas pelo Citrino Tools e recebidas
por este.
Para exibir o Log da comunicação, acesse o menu Exibir opção Log da comunicação,
como mostra a figura abaixo:

164
Para não exibir mais o Log da comunicação, acesse a mesma opção descrita acima,
porém quando o Log está sendo exibido, a opção no menu é acompanhada de um
bitmap com o símbolo de checado, como mostra a figura abaixo:

O Log da comunicação é exibido no Painel de Informações. As mensagens enviadas


pelo Citrino Tools são exibidas em azul e as mensagens recebidas são exibidas em
verde.
Para parar a coleta de mensagens enviadas e recebidas, clique com o botão direito
do mouse na área do Log de comunicação no Painel de Informações, e será exibido
o menu de contexto. Escolha a opção Parar. O mesmo deve ser feito para iniciar a
coleta de mensagens, porém escolha no menu de contexto a opção Iniciar, como
mostra as figuras abaixo:

165
Para copiar as mensagens coletadas no Log da comunicação, clique com o botão
direito do mouse na área do Log da comunicação para exibir o menu de contexto, e
escolha a opção Copiar como mostra a figura abaixo:

Para limpar o campo de exibição do Log da comunicação, clique com o botão direito
do mouse na área do Log da comunicação para exibir o menu de contexto, e
escolha a opção Limpar como mostra a figura abaixo:

1.33. Debug

1.33.1. Ladder
O debug do Ladder permite o monitoramento de sinais e informações presentes
nos controles da configuração armazenada na CPU.

Para iniciar o debug, clique no botão quando estiver conectado na CPU ou


pelo menu Ferramentas, clique em Debug e selecione o item Iniciar debug
Ladder.
O debug exibe sinais verde ou vermelho para os contatos e bobinas que
estiverem ativo ou inativo respectivamente. Os blocos exibem os valores
presentes em cada variável e uma seta verde ou um xis vermelho em sua saída
caso ela esteja ativa ou inativa.

166
Durante o debug não é permitido editar a configuração do Ladder, mas é possível
alterar os sinais e valores dos controles.
Para alterar o sinal de um contato ou bobina, clique com o botão direito e
escolha a ação desejada para o controle: ativar, desativar ou inverter o sinal.

Para alterar o conteúdo de uma variável de um bloco, clique duas vezes sobre o
valor exibido. Surgirá uma janela com três campos, possibilitando a edição do
valor no formato decimal, hexadecimal ou binário. Escolha o formato, digite o
novo valor (ou clique nas caixas de seleçao caso esteja trabalhando com binário)
e clique no botão Aplicar para atualizar o valor sem fechar a janela ou no botão
Ok para atualizar e fechar a janela de edição.

167
Para interromper o debug, clique no botão ou pelo menu Ferramentas, clique
em Debug e selecione o item Parar debug Ladder.

1.33.2. Modbus-RTU
O debug do Modbus-RTU permite monitorar a comunicação entre equipamentos e
visualizar os dados que estão sendo transmitidos.
A CPU encontrada na área de trabalho do Modbus-RTU precisa ter seu modo de
operação configurado como Mestre ou Escravo para poder executar o debug. O
debug não trabalha no modo de operação Desativado.

Para iniciar o debug, clique no botão ou pelo menu Ferramentas, clique em


Debug e selecione o item Iniciar debug Modbus-RTU.
No modo Escravo, o debug exibe apenas um retângulo verde ou vermelho em
torno da CPU indicando se a CPU está ou não comunicando com seu mestre.

No modo Mestre, o debug exibe vários retângulos verdes e vermelhos para cada
módulo escravo indicando quais estão comunicando com o mestre (verde) e
quais não estão (vermelho). Se todos os escravos estiverem sem comunicação, a
CPU também ficará vermelha.

168
Para monitorar os valores que estão sendo enviados ou recebidos de um
equipamento, clique duas vezes sobre o módulo que deseja acompanhar.
Abrirá a caixa de diálogos Debug Modbus-RTU.

A caixa de diálogo contém uma tabela exibindo o valor atual de todas as


variáveis que estão sendo lidas (azul) e escritas (vermelho) no módulo escravo.
As variáveis são agrupadas em linha de acordo com seu tipo e índice. Cada linha
pode exibir de 1 a 10 variáveis com o mesmo tipo e mesma dezena no índice.
Nas colunas ficam as variáveis com índice de mesma unidade. A figura acima,
por exemplo, exibe um módulo com duas variáveis: a variável WM 52 de leitura
que se encontra na linha WM 50 e coluna 2 e a variável WM 100 de escrita que
se encontra na linha WM 100 e coluna 0.
Para monitorar outro módulo, clique na aba com o endereço e tag do módulo
desejado logo abaixo da tabela.

169
Os valores de cada variável podem ser exibidos em decimal, hexadecimal ou
binário. Para alterar a visualização, clique no botão correspondente logo acima
da tabela.

Para interromper o debug, clique no botão ou pelo menu Ferramentas, clique


em Debug e selecione o item Parar debug Modbus-RTU.

1.33.3. PROFIBUS
Ver seção 1.24.6 - Diagnósticos PROFIBUS.

1.34. Gráficos
A aba Gráficos permite monitorar o valor de uma ou mais variáveis da CPU em um
determinado intervalo de tempo.
O ambiente contém um painel para monitoração dos gráficos e um formulário para
criação e edição de cada gráfico.
Após configurar o painel de monitoração e conectar o programa na CPU, clique no
botão para iniciar a leitura dos gráficos. Ou então, clique no menu
Ferramentas, escolha a opção Gráficos e selecione o item Iniciar monitoração
gráfica.
Cada gráfico no painel representa com linhas verdes o valor do gráfico seguindo o
eixo das ordenadas (y) em função do tempo no eixo das abcissas (x). A escala de
valores e o intervalo de tempo de exibição pode ser configurado no formulário de
edição (ver seção 1.34.1).

Ao lado do gráfico encontra-se o índice da janela do gráfico (cinza), o valor atual


(verde), a variável monitorada (amarelo) e sua tag (cinza).

O botão interrompe a leitura dos gráficos.

170
1.34.1. Edição de gráficos
 Criar um gráfico
Para criar um novo gráfico, especifique a altura da janela na caixa de edição
Altura e clique no botão Criar gráfico. A altura é indicada pela porcentagem do
painel. Altura de 100% cobrirá todo o painel.

Será criado uma nova janela gráfica no painel de monitoração. Se o painel


estiver vazio, a janela gráfica será exibida no topo do painel. Caso já exista
alguma janela no painel, mas nenhuma esteja selecionada, a nova janela será
criada no final do painel. Caso alguma janela esteja selecionada, então o
programa criará a nova janela logo abaixo da seleção se a caixa de checagem
Acima estiver desabilitada ou logo acima se a caixa estiver habilitada.
Enquanto não for definido, a nova janela gráfica não terá nenhuma variável
associada e portanto não exibirá gráficos.

 Definir um gráfico
Para configurar uma janela gráfica, primeiramente, clique sobre a janela para
selecioná-la. A janela selecionada exibe uma borda tracejada em torno do
gráfico. Clicar várias vezes pode tirar a seleção.

171
Se estiver selecionada, o quadro Seleção no formulário deixará seus campos
ativos para edição.
Clique na caixa de seleção Variável e escolha o tipo de variável que deseja
monitorar. O tipo “none” indica que nenhuma variável está selecionada.
Digite o valor do índice da variável na caixa de edição Índice . bit. Se quiser
monitorar um bit da variável, digite após o índice um ponto (.) seguido pelo
número do bit.
Regule o intervalo de valores nas caixas Mínimo e Máximo e o intervalo de tempo
em minutos na caixa Tempo. Para exibir sempre o maior e o menor valor
recebidos durante o intervalo de tempo nos limites superior e inferior do gráfico,
habilite a caixa de checagem Escala dinâmica. A cada novo valor recebido, a
escala de valores é ajustada automaticamente.
O tamanho do gráfico pode ser redefinido alterando a caixa de edição Tamanho e
digitando o novo valor em porcentagens do painel.

Clique no botão Definir para atualizar o gráfico com os novos valores.

 Carregar um gráfico

Para iniciar a leitura de todos os gráficos configurados, clique no botão . Os


gráficos serão preenchidos conforme recebem novos valores.
Somente os novos valores serão atualizados na tela, caso a caixa de checagem
Auto-refresh esteja desabilitada. Caso contrário, todos os valores serão
redesenhados.

O botão interrompe a leitura dos dados.

 Limpar um gráfico
Para limpar os dados lidos de um gráfico, clique na janela do gráfico com o botão
direito e selecione o item Limpar. Para limpar todas as janelas, clique no botão
Limpar todos os gráficos, que se encontra no formulário.

 Remover um gráfico
Para remover uma janela gráfica, clique com o botão direito na janela e selecione
o item Remover.
172
Para remover todos as janelas do painel, clique no botão Remover todos os
gráficos, encontrado no formulário.

 Dividir janelas
Para dividir uma janela gráfica, clique com o botão direito na janela e selecione a
opção Dividir horizontal ou Dividir vertical. A janela será dividida em dois gráficos
iguais. Dessa forma é possível criar vários gráficos em uma mesma linha.
Após a divisão, o tamanho de cada janela criada será de 50%, correspondendo a
metade da janela que foi dividida. Pode-se alterar o tamanho de cada janela
individualmente, mantendo-as sempre no intervalo da janela dividida. Para
expandir ou reduzir além desse intervalo, selecione uma das janelas criadas,
clique com o botão direito e selecione o item Selecionar grupo. Altere o valor do
grupo de janelas na caixa de edição Tamanho.

 Trocar janelas
Para trocar a posição de duas janelas, selecione uma das janelas e clique com o
botão direito na outra. Escolha a opção Trocar janelas e a configuração das duas
serão trocadas.

Preferências

1.35. Visualização do tema


O software Citrino Tools pode ser exibido no tema do Windows XP ou no tema
2003, o qual acompanha o tipo de tema que está configurado no microcomputador.
Para modificar o tema do Citrino Tools, acesse o menu Exibir e clique na opção de
tema desejado como mostra a figura abaixo:

O tema escolhido apresenta um bitmap de checagem. Ao clicar no tema que não


possui a checagem, este é o novo tema escolhido.

173
Segue abaixo visualização do Citrino Tools com tema XP e 2003 respectivamente:

Tema XP:

Tema 2003:

1.36. Posicionamento de janelas

174
O Citrino Tools é formado por um frame principal que possui as abas com opções
de configuração e o menu, sendo estas fixas, e possui as janelas que podem ser
movidas para o local desejado. Estas janelas móveis são: Barra de ferramentas,
Ferramenta Arquitetura do Sistema, Ferramenta Ladder, Ferramenta PROFIBUS e
Painel de Informações.
As janelas móveis podem se posicionadas em qualquer local da tela, e podem ficar
flutuante ou fixas.
Para mover a Barra de ferramentas posicione o mouse em cima da região

pontilhada da Barra . O mouse assumirá um formato de cruz , clique em cima


da região pontilhada e arraste a Barra de ferramentas para a posição desejada.
As janelas Ferramenta Arquitetura do Sistema, Ferramenta Ladder, Ferramenta
PROFIBUS e Painel de Informações podem ficar flutuante ou fixas. Se estiverem
fixas, podem ficar de forma visível ou oculta.
Para tornar as janelas Ferramenta Arquitetura do Sistema, Ferramenta Ladder,
Ferramenta PROFIBUS e Painel de Informações flutuantes, clique na barra de título
destas, espere esta barra modificar de cor e arraste para o local desejado. Veja
figura abaixo:

175
Observe que ao clicar na barra de título, a mesma modificou a cor para amarelo. Ao
arrastá-la e posicioná-la em qualquer local da tela, a mesma se torna flutuante,
como mostra a figura abaixo:

Para tornar a janela flutuante de forma fixa, clique na barra de título desta e
arraste-a para as bordas direita, esquerda ou rodapé da janela do Citrino Tools. A
figura abaixo mostra o posicionamento da Ferramenta Arquitetura do Sistema para
a borda da direita. Assim que a janela diminuir de tamanho, solte-a para fique fixa.

176
As Ferramentas do Citrino Tools quando estão de forma fixa podem ficar visíveis ou
ocultas. Para ocultá-las clique no botão . Ao clicar neste botão, a Ferramenta para
a ficar oculta como mostra a figura abaixo:

177
Ferramenta fixa e visível Ferramenta fixa e oculta

Para visualizar uma Ferramenta fixa e oculta, posicione o mouse em cima da barra
de título para que a mesma seja exibida, e para ocultá-la novamente, afaste o
mouse da barra de título. Veja figura abaixo:

178
Para tornar uma Ferramenta oculta de forma fixa, clique no botão . Veja a figura
abaixo:

1.37. Opções de visualização

Para abrir a janela de Opções de visualização, acesse o menu Ferramentas e clique


em Opções..., como mostra a figura abaixo:

179
Ao clicar em Opções... é aberta uma janela com as seguintes opções de
visualização: Tags, Debug, Som e Mensagens.
- Tags:

Esta opção de visualização é aplicada à configuração Ladder e ao Debug do Ladder.

180
O usuário pode escolher exibir somente tags, ou somente variáveis ou tags e
variáveis juntos nos contatos, bobinas e blocos da configuração Ladder, e pode
escolher exibir somente tags ou somente variáveis no Debug do Ladder. Veja as
foguras abaixo:

Exibição somente de tags na configuração Ladder:

Exibição somente de variáveis na configuração Ladder:

Exibição de tags e variáveis na configuração Ladder:

Exibição somente de tags no Debug do Ladder:

181
Exibição somente de variáveis no Debug do Ladder:

- Debug:

Esta opção de visualização é aplicada ao Debug do Ladder.


O usuário pode escolher os valores das variáveis em notação decimal, hexadecimal
ou binário. A notação em binário pode ser exibida com agrupamento ou não dos
dígitos. Veja as foguras abaixo:

182
Valores das variáveis exibidos em notação decimal:

Valores das variáveis exibidos em notação hexadecimal:

Valores das variáveis exibidos em notação binária sem agrupamento de dígitos:

Valores das variáveis exibidos em notação binária com agrupamento de dígitos:

183
É possível modificar a notação dos valores das variáveis do Debug do Ladder

através das opções da Barra de ferramentas .

- Som:

A opção de som é aplicada ao alerta que é dado quando o módulo CPU está em
estado de STOP. Se o usuário escolher somente Alerta sonoro, é dado o bip interno
do microcomputador quando o módulo CPU está em STOP. Se o usuário escolher
Alerta Sirene, é emitido um som de sirene via multimídia pelo microcomputador
quando o módulo CPU está em STOP. Pode-se escolher as duas opções de som, ou
nenhuma.

- Mensagens:

184
A opção mensagem é usada para configurar a exibição de variáveis do software
Citrino Tools.
A opção de mensagem do PROFIBUS, refere-se a exibir ou não a mensagem dada
quando as variáveis escolhidas para configuração de entrada e/ou saída do módulo
escravo do PROFIBUS podem causar desalinhamento de variáveis.

185

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