Inventario de Imovel Financiado1674836741902
Inventario de Imovel Financiado1674836741902
Inventario de Imovel Financiado1674836741902
Financiado, quais
cuidados tomar?
Essa apostila foi preparada cuidadosamente para que
@MARIAJULIACARDOSO.__
Quando o cliente fala que tem imóvel financiado na partilha, já bate
aquele desespero ne?! Como vou declarar isso no imposto? Como botar
isso na minuta.... Tudo isso já tirou meu sono também, acredite! Mas não
pagamento.
vou adquirindo direitos sobre aquele bem. Seja ele móvel ou imóvel.
Mas a gente sabe que na prática é herdeiro que quer ficar com o bem...
herdeiro que quer vender o imóvel... mas o que fazer nesses casos?
na sua cabeça:
Vejamos os exemplos:
Vejamos os exemplos:
seguro.
Mas atenção: nesse primeiro exemplo estamos falando do imóvel que
possui seguro prestamista total (é possível ter apenas parcial, dai você
tem que analisar o contrato pra saber qual é o do caso do seu cliente)
Na pratica é importante que você oriente seu cliente que é o
exemplo:
significa que no próprio contrato possa vir escrito que o seguro é parcial
conjuntamente.
sejam mais de um, onde a depender do banco não será necessário que
Assim, se após a sua morte havia ainda R$100 mil a serem pagos, o
titular.
Vejamos:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.SISTEMA
FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. FCVS. QUITAÇÃO. MORTE DO
MOTUÁRIO.PREQUESTIONAMENTO. OMISSÃO INEXISTENTE. IMPROVIMENTO.1. Embargos de
Declaração interpostos contra o v. acórdão que, por unanimidade, negou provimento
as apelações interpostas. O acórdão embargado manteve a sentença que acolheu
parcialmente os pedidos dos autores, de forma a cobrar o saldo devedor residual de
acordo com o laudo pericial e não como alegado pela ré, CEF, em razão da
ocorrência de amortização negativa. 2. O acórdão embargado é claro, coerente e
suficiente, sem sombra de omissão ou obscuridade, nos eu entendimento de que: i)
não incide a cobertura do FCVS in casu; ii) a quitação do imóvel pela seguradora,
com o falecimento do mutuário original, resta prejudicado pela inadimplência à data
do óbito. [….] 10. No tocante à quitação, insistentemente perseguida pelo autor em seu
recurso, cabe informar que o contrato de financiamento em tela não conta com a
cobertura do saldo devedor pelo FCVS, como aliás ressaltou o perito, sendo indevido
o acolhimento desse pedido. Portanto, o mutuário-devedor deve arcar com o
pagamento do saldo residual apurado ao final do período das amortizações
previstas contratualmente. Aliás, oportuno anotar, que o falecimento do devedor
noticiado nos autos, após a sentença, em nada aproveita a quitação do contrato,
observado que à data do óbito, em 17 de agosto de 2016, todas as parcelas
pendentes referiam-se a encargos pretéritos e não pagos, impossibilitando a
cobertura do montando pelo seguro habitacional. 5. Embargos de declaração
conhecidos e improvidos. (Apelação Cível – Turma Espec. III – Administrativo e Cível.
RELATOR: Desembargador Federal GUILHERME CALMON NOGUEIRA DA GAMA. 27ª Vara
Federal do Rio de Janeiro. Data de julgamento: 23/03/2018).
Aqui é uma baita injustiça porque o imóvel pode valer 200.000,00. Mas
apesar de já ter pagado 95.000 em parcelas, a divida está em
305.000,00 (e desses 95.000 pagos apenas 30.000 foram abatimento do
saldo devedor, ou seja, o falecido é dono de apenas 15% do imóvel).
Entao na declaração do imposto ITCD você vai declarar que seu Joao
era dono de 15% dos direitos aquisitivos do bem x.
Entao você não pode fazer regra de três simples porque o calculo aqui
não é simples, ele é complexo. Não é porque pagou 1 ano que abate 20
mil.
Nesse caso (em que se usa o próprio dinheiro do falecido pra quitar a
divida) você declara (imposto ITCD) e já partilha a propriedade inteira
do bem (e não percentual dos direitos aquisitivos – atenção porque
essa é uma exceção).
EX) O bem vale 400.000,00 atualmente. Ainda falta pagar 305.000. Faz
um contrato vinculando as partes que o comprador arcará com a
quitação do financiamento e após o inventário o bem será transmitido
ao comprador fulano de tal.
4.Imovel que foi financiado e quitado em vida mas uma parte dele era
bem comum e a outra era bem particular.
Isso acontece muito quando temos, por exemplo, um bem que foi
comprado quando alguém era solteiro e depois de um tempo se casa
em comunhão parcial de bens.
As parcelas pagas antes de casar tornam aquela parcela do bem
particular e as parcelas pagas após o casamento tornam aquela
parcela do bem comum.
Aqui a gente usa regra de três da mesma forma. O erro muitas vezes
não está no calculo (que segue a mesma lógica citada acima do
percentual do saldo devedor), mas na declaração do imposto.
Eu sei que é um único bem, mas na declaração você vai declarar duas
vezes. Olha esse caso de um inventario meu como parte do bem foi
declarado como comum e a outra parte como particular.
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