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Em Memória de Mim

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EM MEMÓRIA DE MIM

23Porque eu recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus,
na noite em que foi traído, pegou um pão 24e, tendo dado graças, o partiu e disse:
“Isto é o meu corpo, que é dado por vocês; façam isto em memória de mim.” 25Do
mesmo modo, depois da ceia, pegou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a
nova aliança no meu sangue; façam isto, todas as vezes que o beberem, em
memória de mim.” 26Porque, todas as vezes que comerem este pão e beberem o
cálice, vocês anunciam a morte do Senhor, até que ele venha.
1 Cor 11:23-26

INTRODUÇÃO
A. A ceia do Senhor e a páscoa judaica e a nova aliança. Trata-se de uma
referência à aliança que Deus prometeu à nação de Israel em Jeremias 31:31–
34.
B. Quando Moisés confirmou o primeiro pacto no Monte Sinai, ele aspergiu
sangue sobre o povo e disse: “Este é o sangue da aliança que o Senhor fez com
vocês” (Êx 24.8; ver também Zc 9.11). Sangue animal foi aspergido para o
primeiro pacto. O sangue de Cristo, para o novo pacto.
C. O que é um pacto? “A palavra ‘pacto’ ou ‘aliança’ aponta para um dispositivo
unilateral feito por Deus em favor do homem, e não deve ser entendida em
termos de um acordo mútuo feito entre dois partidos de posição igual.”

1. O QUE É A CEIA DO SENHOR?


A. É um memorial. É um convite para lembrarmos de que é Jesus e do
que ele fez e significa para nós. Ao comer o pão e beber do copo, Paulo diz,
proclamamos a morte do Senhor (v. 26). Devemos fazer isso repetidamente,
como a ordem de Jesus indica, para lembrar sua morte. Mas há muito mais
na Ceia do Senhor do que uma lembrança de sua morte. Também trazemos à
mente a obra redentora de Cristo, sua ressurreição e ascensão, sua promessa
de estar com seu povo sempre, e sua volta um dia.
B. É um convite para lembrarmos do que éramos aos olhos de Deus e o
que Cristo nos fez.
Éramos pecadores perdidos, e fomos achados;
Éramos filhos da ira e formos reconciliados;
Estávamos em inimizade para com Deus e formos feitos seus filhos;
Estávamos nas trevas e fomos transportados para o reino da luz;
Estávamos em guerra com Deus e com o próximo, mas agora temos paz;
Nem éramos povo, mas agora somos filhos, herdeiros de Deus e coerdeiros
com Cristo. Reinamos com Cristo para sempre.
C. A ceia do Senhor é a mesa para os pecadores. Para pessoas como eu e você.
Ele também nos convida a pensarmos no próximo. Diante da mesa do Senhor,
somos um com ele, e somos um uns com os outros. Ela é o símbolo da nossa
comunhão. A Ceia do Senhor, também conhecida como a Eucaristia (Mat
26:27; Lucas 22:17-19; Atos 27:35; 1 Cor 10:30; 11:24) ou Santa Comunhão (1
Cor 10:16) é o sacramento do corpo e do sangue de Cristo, ou o sacramento
da comunhão com Cristo e participação em seu sacrifício ressurreto e
ascendido.

2. QUAL É O SIGNIFICADO DA CEIA DO SENHOR?


É uma ocasião para refletir, alegrar-se e agradecer. À medida que sentimos
a presença espiritual do Senhor à mesa, nós, com a igreja de todas as eras e
todos os lugares, oramos: Maranata: “Vem, ó Senhor” (16.22; ver também Ap
22.20).
A. A mesa nos convida à reflexão. No verso 28Que cada um examine a si
mesmo e, assim, coma do pão e beba do cálice. Não é uma mesa banal. Ela
nos convida a refletirmos sobre nossa resposta ao sacrifício de Jesus. Será
que temos amado ao Senhor. Será que o levamos a sério em nossa vida?
Amamos sua palavra? Amamos estar em sua presença? Amamos a sua igreja?
Investimos em sua obra? Amamos o próximo? Temos levando as necessidades
do próximo em consideração em nossa vida pessoal e comunitária. A pergunta
de um mestre da lei e a resposta de Jesus:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?
37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de

toda a tua alma e de todo o teu entendimento.


38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mt

22:36-39)
B. A mesa nos convida a nos alegrarmos. A ceia do Senhor não é um
memorial fúnebre. O corpo de que nos lembramos é o corpo ressurreto do
Senhor. Ele morreu, mas vive. Ele habita no meio de seu povo. Ele mora em
nós. Ele é nosso anfitrião à mesa. Ele prepara-nos “a mesa”. É dele. Somos
recebidos com alegria. Devemos nos alegrar pelo privilégio de
participarmos dessa ceia com o Senhor. Muitos são chamados e poucos
escolhidos. Alegria. Salmos 122:1 “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à
Casa do SENHOR”. Ninguém vai a uma ceia na casa dos outro com a cara
carrancuda. Dê um sorriso. Jesus te ama.
C. A mesa nos convida a agradecer. Ah e quantas coisa temos a agradecer
ao Senhor. Primeiro por seu amor inefável revelado a nós na cruz do calvário.
Quanto amor ele demonstrou por mim e por você. Romanos 5:8 “Mas Deus
prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores”. Eu não mereço estar aqui, por isso eu apenas te
agradeço. Nosso senso de dívida para com o senhor é muito grande:
12 Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo?
13 Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR.
14 Cumprirei os meus votos ao SENHOR, na presença de todo o seu povo.
Sl 116:12-14

CONCLUSÃO
b. “Vocês proclamam a morte do Senhor.” Paulo ensina que todos aqueles que
comem o pão e bebem do copo simbolicamente proclamam a morte de Jesus. Pela
sua morte, Jesus os fez participantes da nova aliança que Deus estabeleceu com
seu povo e da qual Cristo é o Mediador. Paulo os faz lembrar dos benefícios
espirituais que advirão do sacrifício de Jesus sobre a cruz, e eles, pela
participação do pão e do copo, reconhecem unidade um com o outro em Cristo.
Quando a igreja celebra a Ceia do Senhor no ambiente de um culto, os
ministros da Palavra devem proclamar o significado da morte de Cristo. Sempre
que eles expõem a Palavra verbalmente, os adoradores proclamam-na
silenciosamente participando dos elementos sacramentais.
c. “Até que ele venha.” Os membros da igreja proclamam tanto a morte de
Jesus como sua volta. Eles aguardam com ansiedade o dia em que Cristo
voltará, e eles estarão para sempre com o Senhor. Na igreja da segunda metade
do século 1°, os crentes celebravam a Comunhão e depois oravam: Maranata
(Vem, ó Senhor).
O verdadeiro cristão não pode suportar ter muito enquanto outros têm pouco;
encontra seu maior privilégio não em guardar zelosamente suas prerrogativas,
mas em renunciar a elas.

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