Ventosaterapia Ok
Ventosaterapia Ok
Ventosaterapia Ok
VENTOSATERAPIA
A ventosa cria uma pressão negativa dentro do copo, puxando a pele para cima
por meio do calor ou pela extração do ar através de uma pistola de sucção. Na
parte superior do copo existe uma válvula com um pino, onde, controla a saída do
ar mantendo a pressão negativa e a entrada do ar para a pressão positiva, soltando
a ventosa facilmente.
a) Dor por plenitude, decorre da falta de circulação (estagnação) do Qi (energia) e Xue (sangue)
ou mucosidade impura. Nesse caso, a pressão negativa que a ventosa causa, circula o Qi
e o Xue estagnados trazendo para a superfície e os canais de energia removem do corpo,
diminuindo a intensidade de uma dor e/ou curando de uma doença.
Então, a pressão negativa que a ventosa faz, superficializa a doença ou a dor que é nada mais
nada menos uma estagnação ou acúmulo do Qi e Xue, em algumas regiões do corpo e/ou nos
canais de energia. Ou por outro lado, aumenta a quantidade do Qi e do Xue para ter uma boa
nutrição.
Os gases tóxicos também são retirados do sangue ocorrendo uma troca gasosa, limpando o
sangue venoso e equilibrando o pH (7,35 a 7,45) do sangue arterial. A ventosa tem a mesma
fisiologia de troca gasosa feita pelo pulmão, no caso da ventosa, visando limpar e oxigenar o
sangue pela pele, e assim, o organismo refaz o reequilíbrio do metabolismo fisiológico.
➢ Curiosidade:
❖ A pele é o maior órgão do corpo humano e é
considerado um aparelho de respiração igual o pulmão,
no caso, não absorve grande quantidade de O2,
porque é destinado na eliminação de células
envelhecidas, suor e gases que intoxicam. As
glândulas sudoríparas e sebáceas exercem tais
funções.
❖ Nosso sistema nervoso autônomo (SNA) é composto por células e fibras nervosas, onde
regula nossas funções vitais, controla os músculos involuntários e se liga em todo corpo
humano. A inibição ou o aumento do SNA, traz uma funcionamento desregulado do
organismo, resultando em doenças.
➢ Diagnóstico:
Após a aplicação das ventosas, é possível que apareça equimoses (manchas roxas) em algumas
áreas, como também, uma coloração levemente avermelhada, sendo que ambas as foram submetidas
às mesmas pressões negativas. A equimose é o extravasamento do sangue no tecido subcutâneo
devido ao aumento da pressão feita pela ventosa, que rompe os capilares extravasando o sangue.
Quanto mais fraca a coloração, mais saudável o paciente está, agora, quanto mais intoxicado e
doente estiver, mais escura será a equimose. A coloração varia de vermelho claro a roxo escuro,
quanto mais escuro ficar, mais tempo levará para desaparecer e de acordo com a localização das
manchas roxas, é possível diagnosticar os órgãos com estagnação.
Quando a pessoa está muito doente ou tem uma doença muito grave como, tuberculose, AVC,
asma ou câncer, além das equimoses, aparecerá também bolhas. Conforme o estado de saúde
começa a melhorar, as equimoses e as bolhas tendem a desaparecer.
OBS.: Alguns fatores devemos ter em mente sobre a fragilidade dos vasos capilares do paciente
como, sua idade e se ele faz uso de anticoagulantes, intensidade muito forte da pressão negativa
e o tempo muito prolongado da ventosa.
➢ Indicação:
Dores em geral, dor artrítica, tensão muscular (ponto gatilho), estresse, ansiedade, intoxicação,
cansaço, estagnação de sangue, arteriosclerose, alergia, reumatismo, câncer, tuberculose, resfriado,
AVC, asma, dor abdominal, dor de estômago, dispepsia, cefaleia, hipertensão arterial, diabetes, tosse,
asma, dismenorreia, paralisia facial, picadas de serpentes venenosas, furúnculo não ulcerado.
➢ Contraindicação:
Mulheres quando se apresentarem menstruadas, no abdome e na região lombar de gestantes,
febre, inflamações, úlceras, distúrbios hemorrágicos, convulsões, cólicas, doenças de pele, feridas,
alergias (em cima do local), anemia, espasmos, pacientes com fraturas.
➢ Precauções:
2) Não usar em depressões ósseas, articulações, nas áreas com pelos, com pele flácida ou que
não seja plana;
4) Cuidado para não queimar o paciente quando utilizar a ventosa com fogo;
6) Não exceder o tempo estimado da ventosa, para evitar bolhas por queimaduras. Caso ocorra
as queimaduras, não fure as bolhas e aplique violeta genciana para evitar infecções;
7) É recomendado ao paciente após a sessão, ingerir bastante água para limpeza das toxinas e
não pode ficar sem ingestão dela.
O tempo de utilização pode variar entre 5 a 15 minutos em cada local, em idosos onde a pele é
mais frágil podemos deixar entre 3 a 5 minutos, o tempo varia de acordo com a fragilidade da pele.
A terapia com a ventosa pode ser aplicada 1 vez por semana e em casos crônicos, até 2 vezes por
semana, com intervalos de pelo menos 2 ou 3 dias entre cada sessão.
➢ Intensidade da ventosa:
A intensidade que se faz de pressão negativa sobre a pele é a quantidade de estímulos que se
faz no local, dessa forma, é proporcionado os estímulos com a intensidade necessária para atingir
o objetivo do tratamento. É importante que fiquemos atentos para não criarmos danos ao paciente
como queimaduras.
No caso da ventosa de fogo, a intensidade é pela chama do fogo dentro da ventosa, quanto
mais forte for o fogo, maior será a pressão negativa. Para a ventosa de acrílico onde utilizamos a
pistola de sucção, devemos levar em consideração o tamanho da ventosa que será utilizada no
tratamento, caso seja uma ventosa pequena, podemos usar o exemplo abaixo puxando apenas
meia puxada ao invés de puxar até o fim.
Regra básica:
a) Pressão fraca – apenas 1 puxada;
b) Pressão moderada – 2 puxadas;
c) Pressão forte – 3 ou 4 puxadas.
➢ Tipos de ventosas:
1. Ventosa seca:
A ventosa é colocada sobre o local onde o terapeuta irá atuar e é produzido a pressão negativa
para que a ventosa fique aderida à pele de forma estática, ou seja, sem movimento. Pode ser feitos
estímulos com intuito de potencializar o tratamento como rotação da ventosa para direita e esquerda
sem movimentá-la ou até mesmo puxar e soltar a ventosa.
2. Ventosa de fogo:
Nesta técnica a ventosa é de vidro, para criar a pressão negativa na parte interna da ventosa,
enrolamos o algodão na ponta de uma pinça, adicionamos álcool e acendemos a mini tocha. O calor
do fogo expulsa o ar de dentro de dentro da ventosa e cria uma pressão negativa interna, desta forma,
ela se adere à pele de forma estática.
Inicialmente é escolhido um ponto de acupuntura ou uma área onde deseja realizar a sangria e
então, com uma lanceta é feito uma perfuração de uns 2 mm de profundidade com um movimento
rápido, permitindo que saiam algumas gotas de sangue. Logo em seguida, coloque a ventosa de vidro
sobre o local perfurado.
Depois da perfuração, é indicado que seja pressionado o local com uma bola de algodão até sessar
o sangramento. A ventosa molhada serve no tratamento de hematomas, traumas, dores musculares,
febre, amigdalite, excesso de calor etc.
4. Ventosa deslizante:
Esta técnica, pode ser usado tanto a ventosa de acrílico como a de vidro (ventosa de fogo).
Primeiramente, é preciso lubrificar a região onde será o foco do tratamento, pode ser com um creme
misturado com vaselina ou somente a vaselina.
Após a lubrificação o terapeuta faz a colocação da ventosa e a desliza na direção de cima para
baixo, da esquerda para a direita ou até mesmo as dois sentidos uma após a outra, o deslizamento
será feito até a pele apresente uma cor avermelhada. Atenção, nunca esqueça de que a ventosa deve
deslizar sobre a pele livremente, sem muitas dificuldades e sem forçar, ou seja, que não haja atritos
sobre a pele para que não ocasione nenhum tipo de lesão ao paciente.
No caso de pacientes obesos ou com flacidez, deve-se esticar a pele para poder deslizar a ventosa.
Uma das mãos desliza a ventosa enquanto a outra, apoia e faz uma leve tração da pele no sentido
contrário da ventosa.
5. Ventosa estética:
A ventosaterapia pelo aumento da circulação sanguínea e oxigenação dos tecidos, acaba sendo
uma excelente aliada em tratamentos estéticos como redução de medida, tratamento de estrias e
celulites.
Curso de Ventosaterapia
Professor: Marlon A. Hirata
Quiropraxista & Acupunturista
hirataquiro@gmail.com.br
(11) 96359-7764
hirata-marlon