Direito Constitucional DSO
Direito Constitucional DSO
Direito Constitucional DSO
CONCEITO
Os direitos fundamentais são normas que buscam restringir a atuação arbitrária do
Estado e, ao mesmo tempo, exigir sua atuação em favor da proteção do bem-estar dos
indivíduos, garantindo, portanto, a dignidade da pessoa humana.
De forma esquematizada:
1
Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 313
De forma esquematizada:
2 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 87
É importante destacar que o rol dos direitos fundamentais não é taxativo, pois nada
impede que sejam reconhecidos outros direitos fundamentais incorporados ao
ordenamento jurídico.
Por outro lado, o status ativo se relaciona à participação nas atividades políticas, ou
seja, à cidadania.
Por fim, o status positivo é o direito do indivíduo de demandar o Estado a cumprir com
suas obrigações perante a sociedade. Tal status está relacionado às prestações positivas
do Poder Público, como saúde, educação etc.
Anderson
De forma esquematizada: Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 89
EFICÁCIA/APLICAÇÃO
APLICAÇÃO IMEDIATA
Conforme art. 5°, §1°, da Constituição, as normas definidoras de direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 321
TEORIA ABSOLUTA
A teoria absoluta aponta a existência de um núcleo de proteção dos direitos
fundamentais que não pode ser violado.
Assim, ainda que eventuais alterações e concessões possam ser realizadas em sua
esfera periférica, há que se preservar sua essência.
TEORIA RELATIVA
A teoria relativa afirma que não há uma limitação preestabelecida, já que o objeto
de proteção pode variar conforme as circunstâncias do caso concreto.
Por outro lado, a teoria externa afirma que os limites aos direitos fundamentais são
estabelecidos pela necessidade de conciliá-los com outros direitos de mesma espécie.
Segundo Karl August Betterman, “as limitações aos direitos fundamentais, para serem
legítimas, devem atender a um conjunto de condições materiais e formais estabelecidas
na Constituição, que são os limites dos limites dos direitos fundamentais”.
1
DIREITO À VIDA
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O direito à vida consta como o primeiro direito fundamental enumerado no art. 5º,
caput, da Constituição.
De forma esquematizada:
2
PREVISÕES ESPECIAIS
GUERRA DECLARADA
Como visto anteriormente, não há direito fundamental absoluto, razão pela qual até
a própria Constituição autoriza a pena de morte em caso de guerra declarada, conforme
art. 5º, XLVII.
LEI DO ABATE
Apesar de não atentar expressamente contra o direito à vida, é evidente que a
autorização dada pelo Presidente da República para destruição de aeronave
considerada hostil, invariavelmente, ocasionará a morte dos tripulantes.
ABORTO
Em regra, a interrupção provocada da gravidez configura o crime de aborto.
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Além das hipóteses legais, o STF, no julgamento da ADPF 54, acolheu a atipicidade
da interrupção da gestação de feto anencéfalo.
3
EUTANÁSIA E ORTOTANÁSIA
Segundo Nathalia Masson1, é possível conceituar:
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 220
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 370
4
SUMÁRIO
DIREITO À LIBERDADE .............................................................................................. 2
Introdução ...................................................................................................................... 2
Previsão Constitucional .............................................................................................. 2
Liberdade: Positiva e Negativa ................................................................................. 2
INTRODUÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito à liberdade está intimamente relacionado aos direitos fundamentais de 1ª
geração, também denominado de liberdades públicas.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
A liberdade de expressão é prevista no art. 5º, IV, V e IX, da Constituição.
CARACTERÍSTICAS
Trata-se do direito de exprimir e divulgar o pensamento, sem sofrer qualquer tipo de
censura.
1
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Biografias: não é necessária autorização prévia do biografado. Buscador Dizer o Direito,
Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/1679091c5a880faf6fb5e6087eb1b2dc>.
Acesso em: 07/01/2022
Como conclusão:
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
VEDAÇÃO AO ANONIMATO
A liberdade de expressão, em que pese sua importância no Estado Democrático de
Direito, não é um direito absoluto.
Nesse sentido, o art. 5º, IV, ao mesmo tempo que protege a liberdade de expressão,
afirma que é vedado o anonimato.
É interessante observar que para o STJ a reparação do dano não se limita ao aspecto
financeiro, podendo incluir a divulgação de sentença condenatória por ofensa à honra da
vítima.
Nesse sentido1:
1
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A incitação de ódio público feita por líder religioso contra outras religiões pode configurar o
crime de racismo. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/7b6982e584636e6a1cda934f1410299c>. Acesso em:
07/01/2022
2
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Análise do caso "Jonas Abib". Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/a5585a4d4b12277fee5cad0880611bc6>. Acesso em: 07/01/2022
OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
A objeção de consciência, também denominada de escusa ou imperativo de
andersontiago158@gmail.com
consciência, está prevista no art. 5º, VIII, da CF/88.
031.721.292-33
Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se
as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Por exemplo, o serviço militar, em tempo de paz, pode ser dispensado àqueles que
alegam imperativo de consciência, sendo-lhes atribuído serviço alternativo, conforme Lei
nº 8.239/91.
Ao tratar da perda ou suspensão dos direitos políticos, o art. 15, IV, da CF/88,
menciona a recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, mas
sem especificar qual das duas consequências seria aplicável.
A resposta é SIM.
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 250
2 https://www.dizerodireito.com.br/2020/12/nocoes-gerais-sobre-escusa-de.html
Como mencionado acima, o Estado laico não significa a aversão à religião, mas a
proteção à liberdade religiosa.
Não por outro motivo, o STF reconheceu a constitucionalidade de lei estadual que
permite o sacrifício de animais em cultos de religiões de matriz africana.
Assim:
Por fim, o ensino religioso em escolas públicas é um tema bastante polêmico e que
já foi enfrentado pelo STF.
LIBERDADE DE PROFISSÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
A liberdade de profissão é prevista no art. 5º, XIII, da Constituição.
CARACTERÍSTICAS
É importante destacar que a liberdade de profissão é norma de eficácia contida, ou
seja, possui aplicabilidade imediata, mas pode sofrer restrição por norma
infraconstitucional.
Por outro lado, na lição de Nathalia Masson1, “na percepção do STF nem todos os
ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para
o seu exercício (....) a regra é a liberdade profissional”.
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
JURISPRUDÊNCIA 031.721.292-33
O STF já teve oportunidade de apreciar diversas ações diretas de
inconstitucionalidade relacionadas ao desempenho de atividade profissional.
1. Profissão de nutricionista
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 256
4. Músico
LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
A liberdade de locomoção é prevista no art. 5º, XV, da Constituição.
CARACTERÍSTICAS
A liberdade de locomoção está relacionada ao direito de ir, vir e permanecer.
RESTRIÇÕES
O texto constitucional prevê hipóteses de restrição ao direito de locomoção, por
exemplo, a vigência do estado de sítio.
LIBERDADE DE REUNIÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
A liberdade de reunião é prevista no art. 5º, XVI, da Constituição.
CARACTERÍSTICAS
Segundo a doutrina, a liberdade de reunião é um direito individual de exercício
coletivo.
Nesse sentido:
RESTRIÇÕES
A Constituição restringe a liberdade de reunião na vigência do estado de defesa e
estado de sítio.
Nesse sentido:
Por outro lado, tal liberdade protege, inclusive, o direito de não se associar, conforme
art. 5º, XX, da CF/88.
CARACTERÍSTICAS
A criação de associações independe de autorização, inclusive é vedada a
interferência estatal em seu funcionamento, conforme art. 5º, XVIII, da CF/88.
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
Art. 5º, XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de
031.721.292-33
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento;
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
INTRODUÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito à igualdade manifesta-se em diversos artigos da Constituição Federal, com
destaque ao art. 5º, caput.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
IGUALDADE FORMAL
Em um estágio inicial, a igualdade surge em sua concepção formal e exige apenas
o tratamento idêntico a todos que se encontram na mesma situação.
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
É a chamada igualdade perante a lei.
031.721.292-33
Assim, por exemplo, a educação é um direito fundamental que deve se estender a
todos, sem distinção entre os indivíduos.
Dessa forma o direito à igualdade evolui para uma concepção material, que leva em
consideração as desigualdades fáticas e permite que tais situações recebam soluções
distintas.
1
Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 372
2
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Constitucionalidade do sistema de cotas em universidades para alunos de escolas públicas.
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3>. Acesso em: 10/02/2022
Ademais, por se tratar de um instituto que busca corrigir distorções, tal política possui
caráter temporário e precário, devendo cessar tão logo o equilíbrio seja atingido.
COTAS RACIAIS
Uma das ações afirmativas mais utilizadas no Brasil está relacionada à reserva de
vagas para negros em concursos públicos e universidades públicas.
Nesse sentido:
3 Masson, Nathalia. Manual De Direito Constitucional – 9. Ed. Salvador: Juspodivm, 2021 – Pág. 236
AÇÕES AFIRMATIVAS
IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES
O art. 5º, I da Constituição, afirma que:
Nesse sentido:
Nesse sentido:
Nesse sentido:
Como exemplo, um edital de concurso público prevê índices para o teste físico muito
semelhante entre homens e mulheres. Assim, ainda que aparentemente isonômicos, uma
pequena redução na margem não compensaria a diferença entre a força física feminina
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
e masculina.
andersontiago158@gmail.com
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Nas palavras de Joaquim Barbosa:
1 https://www.dizerodireito.com.br/2018/11/a-candidata-que-esteja-gestante-no-dia.html
INTRODUÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito à privacidade encontra-se previsto no art. 5º, X da Constituição Federal.
PRIVACIDADE
ESPÉCIES
A proteção constitucional à privacidade alcança a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 385
2 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 222
SIGILO DE DOMICÍLIO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O sigilo de domicílio é previsto no art. 5º, XI da Constituição.
CONCEITO DE CASA
É interessante destacar que o conceito de “casa”, para fins de proteção
constitucional, é bastante amplo.
Art. Anderson
150, §4º, CP - A expressão
Tiago "casa" compreende:
Meneguelli Oliva
I - qualquer compartimento habitado;
andersontiago158@gmail.com
II - aposento ocupado de habitação coletiva;
III - compartimento 031.721.292-33
não aberto ao público, onde alguém exerce
profissão ou atividade.
1 Lima, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: vol. Único. 8ª edição. Ed. JusPodivm, 2020. Pág. 799
Dessa forma:
JURISPRUDÊNCIA
Em relação à prisão em flagrante, é importante destacar a jurisprudência do STF a
respeito da necessidade de, posteriormente, a ação ser justificada.
Nesse sentido:
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O sigilo da correspondência tem previsão no art. 5º, XII da Constituição.
EXCEÇÕES À INVIOLABILIDADE
Como informado, não há direito fundamental absoluto, razão pela qual o sigilo de
correspondência poderá ser afastado em hipóteses específicas.
Nesse sentido, a Lei nº 6.538/78 (Lei dos Serviços Postais) traz a seguinte previsão:
Art. Anderson
10. Não
Tiagoconstitui
Meneguelli violação
Oliva de sigilo
da correspondência postal a abertura de carta:
andersontiago158@gmail.com
I - endereçada a homônimo, no mesmo endereço;
II - que apresente indícios de conter objeto sujeito a pagamento
031.721.292-33
de tributos;
III - que apresente indícios de conter valor não declarado, objeto
ou substância de expedição, uso ou entrega proibidos;
IV - que deva ser inutilizada, na forma prevista em regulamento,
em virtude de impossibilidade de sua entrega e restituição.
Por outro lado, o art. 41, parágrafo único da Lei nº 7.210/84 (LEP):
Nesse sentido:
SIGILO BANCÁRIO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
Segundo o STF, o sigilo bancário tem previsão no art. 5º, X da Constituição.
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL
A quebra de sigilo bancário, em regra, exige autorização judicial.
Nesse sentido:
A resposta é NÃO.
Nesse sentido1:
1
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível que o Fisco requisite das instituições financeiras informações bancárias sobre os
contribuintes sem intervenção do Poder Judiciário. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/17e62166fc8586dfa4d1bc0e1742c08b>. Acesso em: 17/02/2022
Por outro lado, o Ministério Público pode requisitar informações bancárias de entes
da Administração Pública.
Nesse sentido2:
Assim:
2
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Requisição pelo MP de informações bancárias de ente da administração pública. Buscador
Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/29daf9442f3c0b60642b14c081b4a556>. Acesso em: 17/02/2022
JURISPRUDÊNCIAS
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
Os dados obtidos por meio da quebra de sigilo bancário devem ser mantidos de
andersontiago158@gmail.com
forma reservada.
031.721.292-33
Nesse sentido:
Assim:
3 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 232
DADOS TELEFÔNICOS
Os dados telefônicos são os registros dos telefones para os quais a pessoa
efetuou/recebeu uma ligação, além de outras informações como data, horário, duração
etc.
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
JURISPRUDÊNCIA
É interessante observar que o STF reafirmou a constitucionalidade de lei estadual que
obriga as operadoras de telefonia a informar, sem necessidade de autorização judicial, as
linhas telefônicas que são utilizadas para passar trotes aos serviços de emergência.
Nesse sentido:
Nesse sentido:
MENSAGENS DE WHATSAPP
Com a evolução da tecnologia, tornou-se bastante importante a proteção dos
dados/mensagens contidos em aplicativos de comunicação, tais como WhatsApp e
Telegram.
Por outro lado, o mesmo Tribunal entendeu ser nula a prova obtida por meio de
espelhamento de WhatsApp, diante da ausência de previsão na Lei de Interceptação
Telefônica.
1
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É permitido o acesso ao whatsapp, mesmo sem autorização judicial, em caso de telefone
celular encontrado no interior de estabelecimento prisional. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c9e5c2b59d98488fe1070e744041ea0e>. Acesso em: 17/02/2022
INTRODUÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito à propriedade é mencionado em diversos incisos do art. 5º da Constituição
Federal, com destaque ao XXII.
Não por outro motivo, o art. 5º, XXIII da Constituição, consagra a função social da
propriedade.
Exemplo: o imóvel urbano subutilizado sofre incidência maior de IPTU, assim como a
propriedade rural que quando não atende à função social, pode ser desapropriada.
DESAPROPRIAÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 5º, XXIV da Constituição, aponta as hipóteses de desapropriação permitidas:
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino 1, a desapropriação é a “transferência compulsória de
propriedade particular por determinação do Poder Público, nos casos de necessidade
pública, utilidade pública ou interesse social, mediante indenização prévia, justa e, como
regra, paga em dinheiro”.
De forma esquematizada:
INTERESSE SOCIAL
A desapropriação por interesse social está associada à busca da justiça social, por
meio da distribuição da propriedade imóvel.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 431
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 432
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
REQUISIÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 5º, XXV da Constituição, descreve o instituto da requisição:
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino3, a requisição consiste na “ocupação ou uso temporário,
por autoridades públicas, de bens e serviços, em casos de necessidades transitórias da
coletividade”.
Assim:
3 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 434
Por outro lado, a sucessão dos bens de estrangeiros situados no Brasil será regulada
pela lei brasileira, salvo se a lei estrangeira não for mais favorável.
Nesse sentido:
DIREITO DO CONSUMIDOR
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito do Consumidor está previsto no art. 5º, XXXII da Constituição, nos seguintes
termos:
DIREITO À INFORMAÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito à informação está previsto no art. 5º, XXXIII da Constituição, nos seguintes
termos:
Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
DIREITO DE PETIÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito de petição está previsto no art. 5º, XXXIV, “a” da Constituição, nos seguintes
termos:
DIREITO DE CERTIDÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Direito de certidão está previsto no art. 5º, XXXIV, “b” da Constituição, nos seguintes
termos:
1
Paulo, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado, 20 ed. Método, 2021, pág. 151
2
Paulo, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado, 20 ed. Método, 2021, pág. 153
3
Paulo, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado, 20 ed. Método, 2021, pág. 154
CONCEITO
É possível conceituar:
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 270
2 Paulo, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado, 20 ed. Método, 2021, pág. 157
JUIZ NATURAL
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
andersontiago158@gmail.com
O princípio do juiz natural está 031.721.292-33
previsto no art. 5º, incisos XXXVII e LIII, da Constituição,
nos seguintes termos:
CONCEITO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo3, o princípio do juiz natural “assegura
ao indivíduo a atuação imparcial do Poder Judiciário na apreciação das questões postas
em juízo”.
3 Paulo, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado, 20 ed. Método, 2021, pág. 157
JÚRI POPULAR
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 5º, XXXVIII, da Constituição, trata do Tribunal do Júri, nos seguintes termos:
COMPETÊNCIA
A resposta é NÃO.
Nesse sentido:
Art. 5º, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal;
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da legalidade é a exigência de lei, em sentido estrito, para a criação de
infrações penais (crimes ou contravenções) e cominação de penas.
O critério material da lei está relacionado ao seu conteúdo, portanto, trata-se de uma
norma abstrata que disciplina relações jurídicas.
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
O princípio da anterioridade é a exigência de lei anterior ao fato para que seja
possível a aplicação do Direito Penal.
CARACTERÍSTICAS
A Constituição Federal confere tratamento mais gravoso àquele que pratica o crime
de racismo.
1
Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 452
CRIMES HEDIONDOS
Os crimes hediondos são infrações penais cuja repressão é mais gravosa em relação
às demais. Sua disciplina coube à Lei nº 8.072/90.
CARACTERÍSTICAS
O tratamento dado à ação de grupos armados contra a ordem constitucional é
idêntico ao do racismo.
Dessa forma, a responsabilização penal é individual e deve ser suportada apenas por
aquele que praticou a conduta considerada lesiva.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 5º, XLV da Constituição Federal, prevê o princípio da pessoalidade, nos
seguintes termos:
A ideia é que cada condenado deve ter a exata e justa punição pelo ilícito
praticado.
Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por
ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
PRISÃO CAUTELAR
Nos termos do inciso LXI do art. 5º, a prisão só será possível nos casos de: flagrante
delito, mandado de prisão ou infrações militares de natureza administrativa ou criminal.
GARANTIAS DO PRESO
Dentre as principais garantias dada ao preso, destacam-se:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 464
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
Por fim:
CARACTERÍSTICAS
A condenação criminal
Andersonnão afasta
Tiago aMeneguelli
dignidade do preso, razão pela qual é
Oliva
obrigatório o respeito à sua integridade física e moral, sob pena de responsabilidade civil
andersontiago158@gmail.com
do Estado.
031.721.292-33
Nesse sentido:
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 277
Por outro lado, em sentido material, o princípio está ligado “à ideia de um processo
legal justo e adequado, materialmente informado pelos princípios da justiça (...)”.
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 475
De forma esquematizada:
3 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 278
A vedação para as provas ilícitas está prevista no art. 157 do Código de Processo
Penal, nos seguintes termos:
GARANTIAS PROCESSUAIS
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA OU DA NÃO
CULPABILIDADE
O princípio da presunção de inocência está previsto no art. 5º, inciso LVII da
Constituição Federal, nos seguintes termos:
Assim:
No mesmo sentido:
Nesse sentido:
Art. 3º Embora apresentado documento de identificação,
poderá ocorrer identificação criminal quando:
I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de
falsificação;
II – o documento apresentado for insuficiente para identificar
cabalmente o indiciado;
III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informações conflitantes entre si;
IV – a identificação criminal for essencial às investigações
policiais, segundo despacho da autoridade judiciária
competente, que decidirá de ofício ou mediante representação
da autoridade
Anderson policial,
Tiago doMeneguelli
Ministério Público ou da defesa;
Oliva
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
andersontiago158@gmail.com
diferentes qualificações;
VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da
031.721.292-33
localidade da expedição do documento apresentado
impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.
Art. 5º, LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação
pública, se esta não for intentada no prazo legal;
HABEAS CORPUS
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Habeas Corpus está previsto no art. 5º, LXVIII da Constituição, nos seguintes termos:
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino1, o habeas corpus “tem por objetivo proteger o indivíduo
contra constrições ilegais ou abusivas em seu direito de ir, vir ou permanecer”.
De forma esquematizada:
LEGITIMIDADE
A legitimidade ativa do habeas corpus é atribuída a qualquer pessoa (física ou
jurídica), inclusive o Ministério Público, conforme art. 654, caput do Código de Processo
Penal.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 490
Nesse sentido2:
2 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível a impetração de habeas corpus coletivo. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
De forma esquematizada:
HABEAS DATA
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Habeas Data está previsto no art. 5º, LXXII da Constituição, nos seguintes termos:
Por outro lado, a legitimidade passiva recai sobre órgão ou entidade detentora da
informação que se pretende obter.
De forma esquematizada:
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 494
MANDADO DE SEGURANÇA
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O mandado de segurança está previsto no art. 5º, LXIX da Constituição, nos seguintes
termos:
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino 1, o mandado de segurança “constitui forma de tutela
jurisdicional dos direitos subjetivos ameaçados ou violados por autoridade pública ou no
exercício de função desta natureza”.
Por exigir direito líquido e certo, o mandado de segurança não admite dilação
probatória.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 490
De forma esquematizada:
LEGITIMADOS
Como visto no art. 5º, LXX da Constituição, os legitimados para impetrar o mandado
de segurança coletivo são:
Por fim, é importante destacar que as pessoas jurídicas acima mencionadas não
dependem de autorização de seus filiados/membros para impetrar mandado de
segurança.
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino1, o mandado de injunção é “uma garantia constitucional
concebida pelo constituinte brasileiro para assegurar o exercício de determinados direitos,
liberdade e prerrogativas inviabilizados por uma omissão inconstitucional”.
De forma esquematizada:
CABIMENTO
O art. 2º da Lei nº 13.300/16 apresenta os requisitos para impetração do mandado de
injunção nos seguintes termos:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 490
EFEITOS DA DECISÃO
A Lei nº 13.300/16 adota a teoria concretista intermediária, ou seja, o Poder Judiciário
estabelecerá um prazo razoável para que o legislador edite a norma regulamentadora.
CONCEITO
Nas palavras de Marcelo Novelino 1 , a ação popular é “uma das formas de
manifestação da soberania popular, permitindo ao cidadão exercer, de forma direta,
função fiscalizadora”.
De forma esquematizada:
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
LEGITIMIDADE ATIVA
A Constituição confere a legitimidade ativa da ação popular ao cidadão, ou seja,
nacionais que estejam no pleno gozo dos direitos políticos.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 521
Nesse sentido:
LEGITIMIDADE PASSIVA
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
Por outro lado, a legitimidade passiva da ação popular encontra-se no art. 6º, caput
andersontiago158@gmail.com
da Lei nº 4.717/65, nos seguintes termos:
031.721.292-33
Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou
privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as
autoridades, funcionários ou administradores que houverem
autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato
impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à
lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
COMPETÊNCIA
É importante destacar que a Lei de Ação Popular não estabelece foro por
prerrogativa de função, ou seja, é competente o juízo de 1º grau.
De forma esquematizada:
2
AO 859-QO, 01/08/03
DISPOSIÇÕES FINAIS
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 115/22
A EC nº 115/22, publicada em 10/02/22, incluiu o inciso LXXIX do art. 5º, ampliando,
portanto, o rol dos direitos fundamentais.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
CARACTERÍSTICAS
Trata-se de direitos fundamentais de segunda geração, ou seja, exigem prestações
positivas do Estado em favor dos indivíduos.
De forma esquematizada:
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 6º, caput da Constituição, enumera os direitos sociais nos seguintes termos:
Assim:
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 229
JURISPRUDÊNCIA
Em relação ao art. 7º, XXXIII da Constituição, o STF reafirmou a constitucionalidade da
EC nº 20/98, que veda o trabalho infantil
Anderson TiagoaoMeneguelli
menor de 16Oliva
anos, salvo na condição de
menor aprendiz, a partir dos 14 anos.
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Sobre o tema, é importante destacar o julgamento da ADI 5794 que declarou a
constitucionalidade da norma que extinguiu a denominada contribuição sindical
obrigatória.
DIREITO DE GREVE
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 9º da Constituição dispõe sobre o direito de greve dos trabalhadores, nos
seguintes termos:
INTRODUÇÃO
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino1, a nacionalidade pode ser definida como “um vínculo
jurídico-político entre o Estado e o indivíduo através do qual este se torna componente do
povo”.
CONCEITOS RELACIONADOS
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo2, é possível conceituar:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 555
2 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 245
Por outro lado, a nacionalidade secundária é aquela adquirida por um ato voluntário
do indivíduo, que opta por determinada nacionalidade.
De forma esquematizada:
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
Por outro lado, o critério territorial “atribui a nacionalidade a quem nasce no território
do Estado que o adota, independentemente da nacionalidade dos ascendentes”.
De forma esquematizada:
3 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 247
BRASILEIRO NATO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 12, I da Constituição Federal, apresenta as hipóteses de nacionalidade
originária.
A ressalva contida no art. 14, I, “a” da Constituição, será aplicável quando os pais
forem estrangeiros e, ao menos um deles, esteja a serviço de seu país.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 556
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 557
BRASILEIRO NATURALIZADO
NATURALIZAÇÃO TÁCITA (GRANDE NATURALIZAÇÃO OU
NATURALIZAÇÃO COLETIVA)
Como visto anteriormente, a nacionalidade secundária é adquirida pela
manifestação de vontade expressa ou tácita do indivíduo.
De forma esquematizada:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 558
NATURALIZAÇÃO EXPRESSA
A naturalização expressa é a aquela que depende de manifestação do interessado
e tem previsão constitucional no art. 12, II.
Nesse sentido:
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 558
De forma esquematizada:
Por outro lado, o art. 66 da Lei de Migração permite a redução do prazo de residência
para 01 ano.
QUASE NACIONALIDADE
A quase nacionalidade é o tratamento conferido ao português com residência
permanente no Brasil, conforme art. 12, §1º da Constituição Federal.
CARGOS PRIVATIVOS
O art. 12, §3º da Constituição Federal, enumera alguns cargos que só podem ser
ocupados por brasileiros natos.
De forma esquematizada:
EXTRADIÇÃO
O art. 5º, LI da Constituição Federal veda, em qualquer hipótese, a extradição do
brasileiro nato, autorizando, excepcionalmente, a do naturalizado.
De forma esquematizada:
PERDA DA NACIONALIDADE
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
As hipóteses de perdaandersontiago158@gmail.com
da nacionalidade brasileira estão dispostas em rol taxativo no
art. 12, §4º da Constituição Federal. 031.721.292-33
De forma esquematizada:
1 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Situação de brasileiro titular de greencard que adquire nacionalidade norte-
CLASSIFICAÇÃO
Segundo a doutrina, os direitos políticos podem ser classificados em: positivos e
negativos.
Nesse sentido:
Por outro lado, a iniciativa popular descrita no art. 14, II da Constituição, trata da
apresentação de projetos de lei.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 571
2 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 415
De forma esquematizada:
De forma esquematizada: 4
1. Sufrágio Universal – Todo cidadão pode votar e ser votado, sem qualquer espécie
de discriminação;
3 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 572
4 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 412
Nesse sentido:
Assim:
5 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 413
De forma esquematizada:
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 573
De forma esquematizada:
INELEGIBILIDADE
Como visto anteriormente, a inelegibilidade é a ausência de capacidade eleitoral
passiva, ou seja, impossibilidade de ser eleito.
2. Inelegibilidade Anderson
Relativa – Tiago
está relacionada
Meneguelli aOliva
determinados motivos ou
circunstâncias, tais como o cargo ocupado, a relação de parentesco ou a
andersontiago158@gmail.com
proteção da moralidade política. São previstas em leis complementares ou na
Constituição;
031.721.292-33
De forma esquematizada:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 577
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 577
Nesse sentido:
3CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Impossibilidade da figura do Prefeito itinerantee. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4f4adcbf8c6f66dcfc8a3282ac2bf10a>.
Acesso em: 24/06/2022
De forma esquematizada:
Por exemplo, “A”, esposa de Governador de Estado reeleito, não poderá concorrer
ao mesmo cargo, pois seu marido não poderia concorrer a um 3º mandato.
A resposta é NÃO.
Nesse sentido:
1CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Inelegibilidade reflexa e falecimento do titular do cargo no primeiro mandato.
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/39461a19e9eddfb385ea76b26521ea48>. Acesso em:
24/06/2022
Por outro lado, em relação aos militares da ativa, são impostas restrições à sua
atuação política, conforme art. 14, 8º da Constituição.
De forma esquematizada:
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O princípio da anterioridade eleitoral está previsto no art. 16 da Constituição.
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 437
INTRODUÇÃO
CONCEITO
Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado que devem registrar seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 17 da Constituição apresenta disciplina acerca dos partidos políticos.
COLIGAÇÃO PARTIDÁRIAS
Com a EC nº 97/17, houve a extinção da denominada verticalização das coligações
partidárias, conforme art. 17, §1º da Constituição.
CLÁUSULA DE BARREIRA
Segundo Marcelo Novelino1, a cláusula de barreira (patamar eleitoral ou cláusula de
desempenho) consiste em uma “norma impeditiva ou restritiva da atuação parlamentar
de partidos políticos que não conseguirem determinado percentual de votos e/ou eleger
determinado número de parlamentares”.
Há previsão constitucional
Andersonno art. 17, §3º.
Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
Art. 17, § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário
031.721.292-33
e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os
partidos políticos que alternativamente: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)
I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no
mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em
pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma
delas; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de
2017)
II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais
distribuídos em pelo menos um terço das unidades da
Federação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de
2017)
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 593/594
Nesse sentido:
Parágrafo único.031.721.292-33
Consideram-se justa causa para a desfiliação
partidária somente as seguintes hipóteses:
I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa
partidário;
II - grave discriminação política pessoal; e
III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta
dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para
concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do
mandato vigente.
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 594
De forma esquematizada:
FORMAS DE ESTADO
INTRODUÇÃO
Segundo Nathália Masson2, a forma de Estado está relacionada à “distribuição do
exercício do poder político em razão de um território”.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 605
2 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 557
Por outro lado, o Estado Composto consiste na reunião de dois ou mais entes políticos,
ou seja, há descentralização política.
3 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 606
FEDERAÇÃO
CONCEITO
Segundo Nathália Masson1, a federação é a “reunião feita por uma Constituição, de
entidades políticas autônomas unidas por um vínculo indissolúvel”.
De forma esquematizada
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 558
De forma esquematizada:
CARACTERÍSTICAS
Na confederação, os Estados membros possuem soberania, sendo possível, portanto,
exercer, inclusive, o direito de secessão.
Em comparação:
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 605
3 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 609/610
TIPOS DE FEDERALISMO
QUANTO À ORIGEM
Segundo Marcelo Novelino1, a classificação tem como critério o tipo de movimento
responsável pelo surgimento do Estado.
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 611
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
Assim:
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
Assim:
De forma esquematizada:
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 613
De forma esquematizada:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 618
A resposta é SIM.
O art. 22, parágrafo único da CF/88, autoriza que os Estados, por meio de lei
complementar, possam legislar sobre questões específicas da competência privativa da
União. Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
Art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os
Estados a legislar sobre questões específicas das matérias
relacionadas neste artigo.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
COMPETÊNCIA CONCORRENTE
A competência concorrente está prevista no art. 24 da CF/88.
Assim:
De forma esquematizada:
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
Nesse caso, a lei federal irá suspender a eficácia da lei estadual nos tópicos
incompatíveis.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 18, caput da CF/88, afirma que a organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil é formada pela União, Estados, DF e Municípios.
Vale registrar que os territórios federais integram a União, e sua criação ou extinção
é regida por lei complementar.
É interessante observar que o procedimento previsto no art. 18, §4º, busca evitar a
proliferação de Municípios com fins eleitoreiros, aliás o tema já foi enfrentado diversas
vezes pelo STF.
CONCEITO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 1 , a União é a “pessoa jurídica de
direito público interno” que “exerce as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro,
quando representa a República Federativa do Brasil nas relações internacionais”.
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 285
As terras devolutas são, em regra, bens dos Estados-membros. Desse modo, somente
nas hipóteses estabelecidas no inciso II do art. 20 da CF/88 serão de propriedade da União.
De forma esquematizada:
A parte final do art. 20, II da CF/88, aponta que, mesmo sendo sede de Município, as
áreas afetadas ao serviço público e à preservação ambiental federal serão de
propriedade da União.
FAIXA DE FRONTEIRA
A faixa de até 150 quilômetros de largura ao longo das fronteiras terrestres terá sua
ocupação e utilização reguladas em lei, nos termos do art. 20, §2º da CF/88.
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
As competências materiais exclusivas da União têm natureza administrativa e são
consideradas indelegáveis, estando previstas no art. 21 da CF/88.
JURISPRUDÊNCIA
O STF declarou a inconstitucionalidade da lei estadual que autorizava o uso de armas
de fogo apreendidas por forças policiais, em razão da prevista contida no art. 21, VI da
CF/88.
Tendo em vista o art. 21, XVI da CF/88, foi editada a Súmula Vinculante nº 39, com o
seguinte teor:
COMPETÊNCIA COMUM
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
Além da competência material exclusiva da União, há a competência comum (em
cooperação com os demais entes federativos) prevista no art. 23 da CF/88.
COMPETÊNCIA CONCORRENTE
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
A competência concorrente tem natureza legislativa e prevê a edição de normas
gerais pela União e a de normas específicas pelos Estados-Membros e Distrito Federal.
Assim:
Art. 24, § 1º No âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais
andersontiago158@gmail.com
não exclui a competência suplementar dos Estados.
031.721.292-33
De forma esquematizada:
1 Masson, Nathalia. Manual de direito constitucional – 9. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2021 – pág. 599
CONCEITO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 1 , os Estados-membros são “entes
típicos do estado Federal; são eles que dão a estrutura conceitual da forma de Estado
federado, como uma união de estados autônomos”.
AUTO-ORGANIZAÇÃO
O art. 25, caput da CF/88 aponta a capacidade de auto-organização dos Estados-
membros.
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 287
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 642
Como dito acima, os princípios constitucionais sensíveis estão previstos no art. 34, VII
da CF/88:
AUTOLEGISLAÇÃO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
A capacidade de autolegislação dos Estados-membros está prevista no art. 25, caput
andersontiago158@gmail.com
da CF/88.
031.721.292-33
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições
e leis que adotarem, observados os princípios desta
Constituição.
De forma esquematizada:
AUTOGOVERNO E AUTOADMINISTRAÇÃO
PODER LEGISLATIVO ESTADUAL
O Poder Legislativo Estadual é unicameral, exercido pela Assembleia Legislativa, que
é composta por Deputados Estaduais.
O processo legislativo estadual de iniciativa popular será disciplinado por meio de lei,
como preceitua o art. 27, §4º da CF/88.
No tocante à remuneração dos Deputados Estaduais, será fixada por lei de iniciativa
da Assembleia Legislativa e limitada a 75% do subsídio do Deputado Federal.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
O art. 28, §1º da CF/88, afirma que o Governador de Estado perderá o mandato se
assumir outro cargo ou função na Administração Pública, exceto se for decorrente de
concurso público.
Por fim, o subsídio do Governador de Estado será fixado por meio de lei de iniciativa
da Assembleia Legislativa, devendo observar o teto remuneratório estabelecido pela
Constituição Federal.
CONCEITO
Os Municípios são entes políticos que compõem a organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil, conforme art. 1º, caput da CF/88.
AUTO-ORGANIZAÇÃO
O art. 29 da CF/88 aponta a capacidade de auto-organização dos Municípios.
Assim, os Municípios são regidos por Lei Orgânica com o procedimento estabelecido
no próprio texto constitucional.
De forma esquematizada:
Nesse sentido:
CONCEITO
Os Municípios são entes políticos que compõem a organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil, conforme art. 1º, caput da CF/88.
AUTO-ORGANIZAÇÃO
O art. 29 da CF/88 aponta a capacidade de auto-organização dos Municípios.
Assim, os Municípios são regidos por Lei Orgânica com o procedimento estabelecido
no próprio texto constitucional.
De forma esquematizada:
Nesse sentido:
AUTOGOVERNO
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
A chefia do Poder Executivo Municipal será exercida pelo Prefeito, que terá mandato
de 04 anos, sendo eleito pelo sistema majoritário.
De forma esquematizada:
Nesse sentido:
Por fim, nos crimes de responsabilidade, o Prefeito deverá ser julgado pela Câmara
de Vereadores.
De forma esquematizada:
O art. 29, IV da CF/88, apresenta a regra sobre o limite máximo de vereadores que
toma como fundamento a quantidade de habitantes do Município.
De forma esquematizada:
Anderson
A restrição aos gastos Tiago
com pessoal Meneguelli
se estende à todaOliva
Câmara Municipal, conforme
art. 29-A, §1º da CF/88. andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
Art. 29-A, § 1o
A Câmara Municipal não gastará mais de setenta
por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o
gasto com o subsídio de seus Vereadores.
De forma esquematizada:
Por outro lado, em relação à imunidade parlamentar municipal, o art. 29, VIII da
CF/88, confere a inviolabilidade material por opiniões e votos no exercício do mandato,
mas limita a circunscrição do Município.
A resposta é SIM.
Nesse sentido:
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 32, caput da CF/88, disciplina o Distrito Federal como ente federativo.
A corrente majoritária entende que o Distrito Federal possui natureza híbrida, sendo
detentor de características comuns de Estados-membros e Municípios.
Nesse sentido:
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
Art. 32, § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências
legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
AUTO-ORGANIZAÇÃO
Segundo o texto constitucional, o Distrito Federal é regido pela Lei Orgânica, sendo
votada em dois turnos com intervalo mínimo de 10 dias e aprovada por 2/3 da Câmara
Legislativa.
De forma esquematizada:
AUTOGOVERNO
O art. 32, §2º da CF/88, trata das eleições do Governador e dos Deputados Distritais,
que receberam tratamento semelhante aos detentores de mandato eletivo estaduais.
Nesse sentido:
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 18, §2º da CF/88, dispõe sobre os territórios federais:
ORGANIZAÇÃO
Os Territórios Federais elegerão 04 deputados e o governador será nomeado pelo
Presidente da República.
Para o pensador francês, cada um dos Poderes deveria ser rigorosamente separado,
sem qualquer interferência dos outros.
Contudo, atualmente, vigora a ideia de uma separação flexível, “de sorte que todos
os poderes não exercem exclusivamente as funções que lhes seriam típicas, mas também
desempenham funções denominadas atípicas, isto é, assemelhadas às funções típicas de
outros poderes”1.
CONSTITUIÇÃO DE 1988
O princípio da separação dos poderes encontra-se no art. 2º da Constituição Federal:
Tal princípio é tão importante que está previsto como cláusula pétrea, conforme art.
60, §4º, III da CF/88.
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 433
2 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 433
De forma esquematizada:
Anderson
Por outro lado, destacam-se Tiagoatípicas:
como funções Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
1. Função administrativa – organização e provimento de seus cargos e serviços;
031.721.292-33
2. Função jurisdicional – julgar o Presidente da República (Senado Federal) pelos
crimes de responsabilidade;
ESTRUTURA
O Poder Legislativo federal é exercido pelo Congresso Nacional que adotou o
modelo bicameral.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
CONGRESSO NACIONAL
ATRIBUIÇÕES
As atribuições do Congresso Nacional são vastas e exigem a leitura constante de seus
artigos.
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
Contudo, para facilitar a compreensão do tema, é possível classificar mencionadas
atribuições da seguinte forma: 031.721.292-33
1) Art. 48 da CF/88 – Dispor por meio de lei, ou seja, com sanção do Presidente da
República.
De forma esquematizada:
ATRIBUIÇÕES
A competência da Câmara dos Deputados está prevista no art. 51 da CF/88.
SENADO FEDERAL
COMPOSIÇÃO
De forma esquematizada:
ATRIBUIÇÕES
A competência do Senado Federal está prevista no art. 52 da CF/88.
IMUNIDADES
INTRODUÇÃO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo1, as imunidades são “prerrogativas,
frente ao Direito comum, outorgadas constitucionalmente aos membros do Congresso
Nacional, para que eles possam exercer suas funções constitucionais com independência
e liberdade de manifestação por meio de palavras, discussão, debate e votos”.
ESPÉCIES
A doutrina, tradicionalmente, classifica as imunidades parlamentares em: material
(inviolabilidade material) e formal (processual).
De forma esquematizada:
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 470
De forma esquematizada:
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 470
Nesse sentido:
A resposta é NÃO.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
IMUNIDADE FORMAL
INTRODUÇÃO
Segundo Marcelo Novelino 1 , a imunidade formal, também conhecida como
incoercibilidade pessoal relativa, “não exclui o crime, mas protege o parlamentar em
relação à prisão e ao processo penal”.
De forma esquematizada:
PRISÃO CAUTELAR
Nos termos do art. 53, §2º da CF/88, após a diplomação, os congressistas não
poderão ser presos cautelarmente, salvo em flagrante de crime inafiançável.
Vale registrar que a vedação prevista no art. 53, §2º da CF/88, restringe-se apenas à
prisão cautelar, razão pela qual não há proibição à prisão decorrente de sentença
transitada em julgado.
Nesse sentido2:
1Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 693
2CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Parlamentares não têm imunidade formal quanto à prisão em caso de condenação
definitiva. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/47d1e990583c9c67424d369f3414728e>. Acesso em:
24/10/2022
3 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Judiciário pode impor aos parlamentares as medidas cautelares do art. 319 do CPP,
no entanto, a respectiva Casa legislativa pode rejeitá-las (caso Aécio Neves). Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível
em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/91e82999cf7e45da1070ebd673690716>. Acesso
em: 24/10/2022
O tema é polêmico.
Tal posição foi adotada pela banca examinadora QUADRIX/2018 na prova do CRM-
DF para o cargo de assistente administrativo.
De forma esquematizada:
O art. 53, §3º da CF/88, não estabelece limite temporal para que o partido político se
manifeste no sentido de sustar o andamento da ação penal, ou seja, do recebimento da
denúncia até o julgamento, é cabível a sustação.
PRERROGATIVA DE FORO
Nos termos do art. 53, §1º da CF/88, os Deputados Federais e Senadores, desde a
expedição do diploma, são processados e julgados perante o STF.
De forma esquematizada:
1 https://www.dizerodireito.com.br/2020/06/se-o-individuo-com-foro-por.html
De forma esquematizada:
DEPUTADOS E SENADORES
GARANTIAS
O art. 53, §6º, da CF/88, autoriza que os parlamentares federais não prestem
depoimento como testemunhas sobre informações recebidas no exercício do mandato.
De forma esquematizada:
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que
goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de
direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad
nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das
entidades a que se refere o inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
PERDA DO MANDATO
O art. 55, caput, da Constituição Federal aponta as hipóteses em que haverá perda
do mandato do parlamentar.
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 489
De forma esquematizada:
Assim:
2CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A condenação criminal transitada em julgado é suficiente, por si só, para acarretar a
perda automática do mandato eletivo de Deputado Federal ou de Senador?. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível
em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/9715d04413f296eaf3c30c47cec3daa6>. Acesso
em: 06/11/2022
O art. 55, §4º, da CF/88, aponta que a renúncia do parlamentar não prejudicará o
processo de perda de mandato.
Por fim, vale registrar que o Poder Judiciário deve se pautar pela deferência às
decisões do Poder Legislativo nos processos de cassação de mandato parlamentar,
fenômeno denominado de autocontenção do Poder Judiciário.
DEPUTADOS E SENADORES
MANUTENÇÃO DO MANDATO
O art. 56, caput, da Constituição Federal, apresenta as hipóteses em que o
parlamentar não irá perder o mandato, mesmo sem exercer o cargo.
Nessas hipóteses:
DAS REUNIÕES
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Congresso Nacional se reúne, na Capital Federal, no período de 2 de fevereiro a
17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro, que corresponde a uma sessão legislativa.
De forma esquematizada:
1
Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 457
De forma esquematizada:
CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
O art. 57, §6º, da CF/88, aponta as hipóteses em que será convocada sessão
Anderson
extraordinária do Congresso NacionalTiago Meneguelli
no período Oliva
de recesso parlamentar.
andersontiago158@gmail.com
Art. 57, § 6º A convocação extraordinária
031.721.292-33 do Congresso
Nacional far-se-á:
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação
de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de
autorização para a decretação de estado de sítio e para o
compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da
República;
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da
maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência
ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste
inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das
Casas do Congresso Nacional.
Por fim, com exceção de medidas provisórias em vigência, não será deliberada
matéria diversa daquela que ensejou a convocação extraordinária.
ESPÉCIES
Segundo MarceloAnderson
Novelino 2 ,Tiago
as comissões parlamentares
Meneguelli Oliva admitem diversas
classificações, destacando-se:
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
1. Comissões Permanentes – não possuem prazo de duração determinado,
permanecendo existentes mesmo após o término da legislatura, por exemplo, a
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ);
4. Comissões Mistas – são formadas por Deputados e Senadores para tratar assuntos
a serem decididos pelo Congresso Nacional;
O texto constitucional trata sobre as comissões parlamentares em seu art. 58, nos
seguintes termos:
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 442
2 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 680
ATRIBUIÇÕES
O art. 58, §2º da CF/88, aponta as atribuições das comissões parlamentares nos
seguintes termos:
De forma esquematizada:
3 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 445
De forma esquematizada:
Assim:
Por exemplo, é possível que a CPI, criada para apurar o pagamento de salário a
“funcionários fantasmas” do gabinete de alguns parlamentares, possa investigar fatos
similares atribuídos a outros congressistas.
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
Ademais, em respeito ao princípio federativo, as CPI’s federais só têm competência
andersontiago158@gmail.com
para investigar assuntos de interesse público geral ou da União.
031.721.292-33
Nesse sentido:
4 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 682
Vale registrar que os poderes investigatórios próprios de autoridade judicial das CPI’s
não lhes autorizam, por exemplo, decretar a interceptação telefônica, diligência
submetida à denominada reserva de jurisdição.
031.721.292-33
A resposta é SIM.
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 683
2 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 449
3 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O investigado pode se recusar a comparecer na sessão da CPI na qual seria ouvido?.
4 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O investigado pode se recusar a comparecer na sessão da CPI na qual seria ouvido?.
De toda forma, caso compareça perante a CPI, o investigado não será obrigado a
depor, em prestígio ao princípio da não autoincriminação.
5
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O investigado pode se recusar a comparecer na sessão da CPI na
qual seria ouvido?. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/692baebec3bb4b53d7ebc3b9fabac31
b>. Acesso em: 11/11/2022
De forma esquematizada:
Por fim, o relatório conclusivo dos trabalhos investigatórios da CPI será encaminhado
ao Ministério Público e à Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 6º-A da Lei nº 1.579.
Vale registrar que não há impedimento que o relatório mencionado seja, também,
remetido à autoridade policial para instauração de inquérito.
De forma esquematizada:
Nesse sentido:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 735
De forma esquematizada:
VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Como visto anteriormente, o Vice-Presidente da República será eleito
simultaneamente com o Presidente da República.
De forma esquematizada:
LINHA SUCESSÓRIA
A Constituição Federal prevê a linha sucessória em caso de impedimento ou
vacância do Presidente e do Vice-Presidente, nos termos do art. 80.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
AFASTAMENTO DO PAÍS
Nos termos do art. 83 da Constituição, o Presidente e o Vice-Presidente da República
não poderão se ausentar do país por período superior a 15 dias sem a licença do
Congresso Nacional.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
DELEGAÇÃO
O parágrafo único do art. 84 da CF/88 aponta as atribuições do Presidente da
República que podem ser delegadas aos Ministros de Estado, ao PRG ou AGU.
PODER REGULAMENTAR
O art. 84, inciso IV da Constituição Federal, dispõe que compete ao Presidente da
República expedir decretos e regulamentos para fiel execução das leis.
DECRETOS AUTÔNOMOS
Os decretos autônomos são aqueles que não se destinam a regulamentar uma lei e
têm o seu fundamento no próprio texto constitucional.
1 Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado – 20. Ed. – Método - 2021 Pág. 627
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
2 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Crimes de responsabilidade envolvendo Governadores de Estado. Buscador Dizer o
Vale registrar que o Presidente da República não estará sujeito à prisão enquanto
não houver sentença condenatória criminal com trânsito em julgado.
Por fim, durante a vigência do mandato, o Presidente da República não poderá ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Nesse sentido:
E ainda:
MINISTROS DE ESTADO
INVESTIDURA
Os Ministros de Estado serão nomeados pelo Presidente da República e escolhidos
dentre os brasileiros com mais de 21 anos e no exercício de seus direitos políticos.
ATRIBUIÇÕES
O art. 87, parágrafo único da CF/88, apresenta um rol exemplificativo de atribuições
dos Ministros de Estado.
Por outro lado, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade não
conexos:
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
ATRIBUIÇÕES
As atribuições do Conselho de Defesa Nacional estão descritas no art. 91, §1º da
Constituição Federal.
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino 1 , o estado de defesa compreende em “medidas
temporárias destinadas a preservar ou restabelecer, em área restrita e determinada, a
ordem pública ou paz social ameaçadas por fatores políticos, sociais ou por fenômenos
naturais de grandes proporções”.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 136, caput da Constituição Federal, dispõe sobre o estado de defesa nos
seguintes termos:
De forma esquematizada:
Anderson Tiago Meneguelli Oliva
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 879
São eles:
3. Prazo – não poderá ser superior a 30 dias, sendo admitida uma única prorrogação
por igual período;
PRAZO
Como visto anteriormente,
Anderson o estado
Tiago de defesa não
Meneguelli poderá ultrapassar 30 dias,
Oliva
admitida uma única prorrogação por igual período.
andersontiago158@gmail.com
031.721.292-33
Art. 136, § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será
superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual
período, se persistirem as razões que justificaram a sua
decretação.
De forma esquematizada:
De forma esquematizada:
GARANTIAS
Ainda que se trate de medida de exceção para restabelecer a ordem pública e a
paz social, o texto constitucional assegura garantias aos indivíduos perante o Estado,
conforme se verifica no art. 136, §3º da CF/88.
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino 1 , o estado de sítio consiste na “adoção de medidas
temporárias durante situações de extrema gravidade ocasionadas por comoção grave
de repercussão nacional, conflito armado com Estado estrangeiro ou, ainda, quando as
medidas adotadas durante o estado de defesa se mostrarem insuficientes”.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 137 da Constituição Federal dispõe sobre o estado de sítio nos seguintes termos:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 880
São eles:
3. Prazo – não poderá ser superior a 30 dias, sendo admitida sucessivas prorrogações
de igual prazo, ou, no caso de guerra declarada ou agressão armada estrangeira,
por todo o tempo que perdurar o conflito;
PRAZO
Como visto anteriormente, o estado de sítio não poderá ultrapassar 30 dias,
entretanto são admitidas sucessivas prorrogações de igual período.
MEDIDAS COERCITIVAS
O art. 139 da CF/88 apresenta o rol de medidas coercitivas aplicáveis durante o
período do estado de sítio.
DISPOSIÇÕES GERAIS
ATUAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL
O Congresso Nacional fiscalizará a execução das medidas de exceção (estado de
defesa e estado de sítio) por meio de comissão específica, nos termos do art. 140 da
Constituição Federal.
QUADRO COMPARATIVO
Com o objetivo de facilitar a compreensão das diferenças entre os institutos:
CONCEITO
Segundo Marcelo Novelino 1 , as Forças Armadas são “instituições de caráter
permanente, compostas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, que têm como autoridade
suprema o Presidente da República e como finalidade a defesa da Pátria, a garantia dos
poderes constitucionais, da lei e da ordem”.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 142 da Constituição Federal dispõe sobre o estado de sítio nos seguintes termos:
De fato, as Forças Armadas são pautadas pela disciplina e hierarquia, com regras
mais rígidas do que a esfera civil.
De forma esquematizada:
1 Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional – 16. ed. JusPodivm, 2021. Pág. 883
Assim, o órgão competente para julgar a perda do posto e da patente de oficial das
Forças Armadas será influenciado pelo tempo de guerra ou de paz.
De forma esquematizada:
Anderson Tiago
Por fim, caso haja compatibilidade Meneguelli
de horários, Oliva de saúde das Forças
os profissionais
Armadas poderão, desdeandersontiago158@gmail.com
que observado o inciso VIII do §3º do art. 142, exercer outro
cargo ou emprego civil, desde que privativo de profissional de saúde com profissão
031.721.292-33
regulamentada.
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 144 da Constituição Federal dispõe sobre a segurança pública e os respectivos
órgãos que a compõem:
Dessa forma, é vedado aos Estados e ao Distrito Federal criar órgãos diversos
daqueles previstos no art. 144 da CF/88.
1 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Não é possível que os Estados-membros criem órgão de segurança pública diverso
daqueles que estão previstos no art. 144 da CF/88. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/44d47238d7d3e17aa176019eafac82af>. Acesso em:
01/12/2022
E:
Nesse sentido:
POLÍCIAS CIVIS
O art. 144, §4º da CF/88, dispõe sobre as polícias civis e suas atribuições:
Nesse sentido:
De forma esquematizada:
POLÍCIAS PENAIS
O art. 144, §5-Aº da CF/88, dispõe sobre as polícias penais e suas atribuições:
GUARDAS MUNICIPAIS
O art. 144, §8º da CF/88, dispõe sobre as guardas municipais e suas atribuições:
De forma esquematizada:
SEGURANÇA VIÁRIA
O art. 144, §10 da CF/88, dispõe sobre a segurança viária e suas atribuições:
Segundo o STF, as atividades de segurança viária descrita no art. 144, §10 da CF/88,
não se confunde com “segurança pública”, razão pela qual a lei distrital não pode conferir
porte de arma nem determinar o exercício de atividades de segurança pública a agentes
e inspetores de trânsito2.
2
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Lei distrital não pode conferir porte de arma nem determinar o
exercício de atividades de segurança pública a agentes e inspetores de trânsito. Buscador Dizer o Direito,
Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/6c19e0a6da12dc02239312f151072dd
d>. Acesso em: 01/12/2022