As Bases Neurocognitivas Do TOC
As Bases Neurocognitivas Do TOC
As Bases Neurocognitivas Do TOC
Miracema do Tocantins - TO
2022
Lucas da Costa Gomes
Miracema do Tocantins - TO
2022
Lucas da Costa Gomes
Banca Examinadora
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 8
1.2 As bases neurobiológicas do TOC (Seção-1)................................ 9
1.3 Neuropsicologia................................................................................ 10
2 JUSTIFICATIVA.................................................................................. 11
3 PROBLEMA DE PESQUISA.............................................................. 12
4 OBJETIVO ......................................................................................... 12
6 METODOLOGIA................................................................................. 17
6.1 Apresentação do Caso (Seção4)..................................................... 18
6.2 Figuras Complexas de Rey.............................................................. 19
7 CONCLUSÃO..................................................................................... 20
8 REFERÊNCIAS................................................................................... 20
RESUMO
ABSTRACT
1
Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Segundo Graeff (2001), a via serotoninérgica mesoestriatal - como pode ser
vista na imagem acima - que sai do núcleo dorsal da rafe (NDR), demonstra ter um
importante papel no desenvolvimento do transtorno. Graeff mostra, que os
receptores 5-HT1D em pacientes com TOC, estão supersensíveis e acabam
captando altos níveis de serotonina, deixando assim, um baixo nível dos mesmos na
fenda sináptica. O que consequentemente pode acabar por desencadear quadros
depressivos e de ansiedade.
1.3 Neuropsicologia
1. JUSTIFICATIVA
2. PROBLEMA DE PESQUISA
A maioria dos estudos verificados sugere que pacientes com TOC do subtipo
checadores apresentam maior prejuízo na memória não verbal. (SAVAGE e col.,
1999) investigaram a partir de seu próprio modelo, os aspectos organizacionais da
Figura de Rey em pacientes com TOC. Buscavam identificar a influência das
estratégias utilizadas pelos pacientes na sua memória não verbal. Os resultados
demostraram que os pacientes com TOC utilizavam estratégias diferentes das
demais pessoas, decorrentes de déficits nas funções executivas. O que poderia está
por detrás dos prejuízos na lembrança tardia e de curto prazo. Com base nisto;
4. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Objetivos específicos:
3. Identificar a relação entre déficits nas funções executivas e memória não verbal
na sintomatologia do TOC.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2
Segundo o autor, o córtex a região do córtex orbitofrontal [...] “está envolvido no processamento das
emoções, supressão de comportamentos socialmente indesejável manutenção da atenção. (MACHADO, 2013,
p.247)”.
Segundo Abreu et al. (2016), a memória operacional é uma função
responsável pelo armazenamento, e pela manipulção de informações verbais,
visuoespaciais (não verbal), direcionamento de foco e suas respectivas utilizações
em ações mentais. Complementa (MECCA; DIAS; ABREU, 2019), que a memória de
trabalho é um tipo de memória de curto prazo, e que liga a memória às funções
executivas e ao córtex frontal por meio da utilização das informações que são
mantidas na memória (nos sistemas escravos, como é descrito a baixo) para
executar tarefas mediante as funções cognitivas.
Executivo Central
Memória
Memória-Declarativa
Memória Declarativa Visual Episódica Linguagem
6. METODOLOGIA
Yin (2001), afirma que o estudo de caso “contribui para a compreensão que
temos dos fenômenos individuais, organizacionais, sociais e políticos” (p. 21) e vem
sendo utilizado como uma estratégia de pesquisa em campos como Psicologia,
Sociologia, Ciência Politica, Administração, dentre outros. Outro autor clássico que
descreve sobre estudos de caso é (BECKER, 1993), para quem esse tipo de
pesquisa tem um duplo propósito: (i) chegar a uma compreensão geral do grupo
estudado, indagando quem são seus membros e como esse grupo se relaciona com
o resto do mundo; e (ii) desenvolver afirmações teóricas mais gerais sobre
regularidades das estruturas sociais.
6.1 Apresentação do Caso (Seção-4)
7. CONCLUSÃO
Desse modo, podemos concluir afirmando que o Transtorno Obsessivo-
Compulsivo possui uma ampla base neurocognitiva subjacente aos seus aspectos
clínicos e sintomáticos. E o componente esboço visuoespacial da memória de
trabalho apresenta desempenho prejudicado como demonstrado no caso clínico aqui
explanado. Evidentemente mais pesquisas precisam ser realizadas e os dados de
testes neurocognitivos que medem o mesmo construto como a memória de trabalho
devem ser triangulados a fim de averiguarmos a oscilação do desenvolvimento de
pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo.
Esta pesquisa buscou demonstrar que escores médios, médio inferiores para
o esboço visuoespacial da memória de trabalho no teste Figuras Complexas de Rey,
pode indicar conexões do córtex occipital e parietal relativamente ou pouco
preservadas nesse transtorno. Sugerem leve prejuízo nas habilidades
visuoconstrutiva, visuoespacial, visuoperceptiva e memória visual, o que justifica as
queixas clínicas dos pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo.
8. REFERÊNCIAS
Gil, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. 6.
ed. São Paulo: Atlas. 2008.