Caderno 8 - Planos
Caderno 8 - Planos
Caderno 8 - Planos
Construção
Ademar Pinto do Carmo
Alexandre Marini
Anízio Viana da Silva
Camila Gomes Cunha
Cláudia do Rosário Silva Mendes
Giselle de Oliveira Neves
Kátia de Laura Borges
Samira Maria Araújo
Laís Francini F. Américo (estagiária)
Parceria técnica
INSTITUTO IUNGO
Léa Camargo (coordenadora)
Dalvo Prado - Escola de Formação SEE/MG
Eduardo Dias - Escola de Formação SEE/MG
Fernando Lucas Figueiredo - Escola de Formação SEE/MG
Ricardo Falcão - Escola de Formação SEE/MG
Luciana Tenuta (coordenadora) – Mathema
Maria Ignez Diniz (coordenadora) - Mathema
Fernanda Saeme - Mathema
Marcio Lucio Cezar - Escola de Formação SEE/MG
Rodrigo Morozetti
Thiago Viana - Mathema
LEITURA CRÍTICA
Michele Borges
Carlos Gomes de Castro
Léa Camargo
Sumário
APRESENTAÇÃO 4
Introdução 5
Ementa 5
Abordagem pedagógica 5
Objetivos de aprendizagem 6
Planejamento 8
APRESENTAÇÃO
O Itinerário Formativo é composto por Unidades Curriculares, que se organizam em
Componentes Curriculares. As Unidades Curriculares se estruturam de duas formas: aquelas
que são mantidas na matriz ao longo do ensino médio, como o Projeto de Vida e a
Preparação para o Mundo do Trabalho, e aquelas que permitem a escolha anual pelos
estudantes, como as Eletivas e o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento.
O Itinerário Formativo, parte diversificada do Currículo Referência de Minas Gerais,
tem uma função importante na trajetória escolar dos estudantes, pois estabelece o diálogo
com os contextos de vida dos jovens e com a realidade atual. Assim, um dos principais
propósitos do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é a promoção de abordagens
práticas e contextualizadas , valorizando os saberes trazidos pelas Áreas do Conhecimento.
Ao conectar os saberes da Formação Geral Básica (Geografia, História, Sociologia,
Filosofia, Química, Artes, Educação Física, Matemática etc.) e o Projeto de Vida dos
estudantes, o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento tem como objetivos: produzir
conhecimentos, criar possibilidades de aprofundar e ampliar aprendizagens, intervir na
realidade sociocultural, incentivar a ação de empreender, como uma atividade profissional
ou ter a si mesmo como objeto desse empreender, isto é, empreender-se.
Cada Unidade Curricular do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é
composta por 4 Componentes Curriculares. A unidade curricular Aprofundamento nas
Áreas do Conhecimento para o 1º ano diurno oferta componentes curriculares de cada uma
das 4 áreas para todas as turmas da rede. Para o 2º ano, em 2023, mantém-se a estrutura de
oferta de 4 componentes curriculares, porém organizados de formas diversas que
possibilitaram 9 arranjos distintos, assegurando que os estudantes possam, com as equipes
escolares, escolher qual dos Aprofundamentos é mais compatível com seu projeto de vida.
Neste documento, o professor encontrará as orientações para a implementação do
Aprofundamento em CHS e MAT, contendo a seguinte estrutura:
● Introdução à unidade curricular;
● Ementa do macrotema;
● Abordagem pedagógica;
● Objetivos de aprendizagem;
● Planos de curso contendo sugestões de organização de trabalho com subtemas,
habilidades gerais, específicas e estratégias de ensino aprendizagem.
Introdução
O que é considerado desenvolvimento econômico? Quais são os marcos históricos
nos modos de produção? Como ler as trajetórias familiares nesse processo e como
compreender-se nele? Quais problemas sociais impedem a plena participação do sujeito no
desenvolvimento social e no mundo do trabalho? Quais conhecimentos matemáticos podem
apoiar a “leitura” do mercado de trabalho e a autogestão financeira? Como as vivências do
indivíduo e os conhecimentos de Matemática e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem
contribuir para a construção de perspectivas sobre os desafios que se colocam para a
Economia e suas relações com o mundo do trabalho? Essas são questões que orientam o
percurso formativo do estudante, em situações de aprendizagem que permitem uma postura
crítica, analítica e reflexiva diante do macrotema Economia e Trabalho.
Ementa
Macrotema: “Economia e Trabalho”
O macrotema "Economia e Trabalho" propõe o desenvolvimento do pensar e agir
criticamente frente às questões atuais. As áreas de conhecimento Matemática e suas
Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas estão organizadas em quatro
componentes curriculares que mobilizam conhecimentos variados para contextualizar e
solidificar conceitos e práticas pela ótica das humanidades e a educação
matemático-financeira. Os conhecimentos propostos estão alinhados com a realidade social,
familiar e escolar presentes nas relações cotidianas.
Abordagem pedagógica
A Unidade Curricular de Aprofundamento em Matemática e suas Tecnologias e
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas divide-se em quatro componentes curriculares que se
inter-relacionam através do macrotema “Economia e Trabalho”. Portanto, os(as)
professores(as) deste Aprofundamento devem ter um planejamento construído em diálogo
que vise a complementaridade e o equilíbrio entre as perspectivas individuais e coletivas que
se relacionam com o tema.
O componente Matemática e Visão de Finanças - MAT intenta analisar, categorizar,
estimar e produzir conhecimentos para a abordagem das finanças no cotidiano, em ações
educativas que promovam habilidades financeiras e o desenvolvimento do senso crítico,
Objetivos de aprendizagem
Ao final do ano letivo, espera-se que os(as) estudantes sejam capazes de:
● Propor soluções para diferentes problemas econômicos, com respeito aos direitos
humanos e buscando a justiça social, de forma sustentável, plural e democrática.
Planejamento
Este plano de curso destina-se ao desenvolvimento da proposta integrada entre os
componentes curriculares Matemática e Visão de Finanças (MAT), Matemática para
Economia e Trabalho (MAT), Humanidades para Economia e Trabalho (CHSA) e
Desenvolvimento Econômico (CHSA) que compõem o aprofundamento integrado entre as
áreas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Este plano
apresenta sugestões de desenvolvimento do aprofundamento, sempre considerando os
ajustes e autoria docentes, em relação aos diferentes contextos educacionais e escolas da
rede mineira.
Durante o ano letivo, cada componente dispõe de 80 horas/aula distribuídas
igualmente em quatro bimestres, sendo dois tempos de aula semanais para cada um.
O trabalho proposto neste aprofundamento foi baseado, nas duas áreas do
conhecimento, em uma postura dialógica. Uma postura dialógica, promove o diálogo
igualitário entre o(a) professor(a) e o(a) estudante, respeita a inteligência cultural e o
protagonismo de todos os envolvidos no processo da construção da aprendizagem. Nesse
contexto, a aula assume o espaço de construção e transformação dos sujeitos (professor(a) e
jovens). A dinâmica é interacionista e ativa para que se estabeleça a criação de sentidos
diretamente conectados com a vida. O fazer pedagógico é coletivo para que os sujeitos
envolvidos nesse processo assumam a dimensão instrumental da operacionalização de seus
conhecimentos.
A construção e a vivência das aulas devem ter por objetivo a promoção e o
desenvolvimento das habilidades propostas em relação aos eixos de forma coletiva,
autônoma, participativa e proativa.
O ambiente sala de aula, é vivenciado pelo(a) professor(a) e os(as) alunos(as), de
forma criativa e inovadora, oportunizando e priorizando processos educacionais que
estimulem posturas ativas, coparticipativas, interacionais e assertivas. Os meios materiais e
os recursos pedagógicos para a aprendizagem devem possuir um significado simbólico que se
aproxime da realidade social dos estudantes. É produtivo, pertinente e enriquecedor que os
subtemas propostos neste aprofundamento sejam trabalhados de forma inter-relacional em
todas as aulas, a fim de estabelecer diferentes aprendizagens que impliquem novas
perspectivas sobre o tema “Economia e Trabalho”.
ECONOMIA E TRABALHO
O desenvolvimento
Juros e impostos Economia: inflação, Afinal, e eu com a econômico é uma
2º bim em parcelamentos ofertas e demandas economia? questão de raça,
gênero e classe?
O capitalismo pode
O status financeiro A vida financeira A economia
ser verde
3º bim do Brasil após o trabalho explica o Brasil?
sustentável?
O planejamento
Eu e o trabalho Economia, Economia Solidária e
financeiro do
daqui a 5 e 10 Trabalho e outras
4º bim jovem e seu
anos! Juventudes. possibilidades.
Projeto de Vida
ECONOMIA E TRABALHO
O planejamento
Caracterização da vida Juros e impostos em O status financeiro do financeiro do jovem e seu
financeira parcelamentos Brasil Projeto de Vida
3. Elaborar um painel em papel ou digital de ideias com o tema “O que eu sei do mundo financeiro?”,
para registrar as respostas dos estudantes que poderão ser frases, palavras, conceitos, senso comum,
entre outros. O painel deverá ser guardado ou salvo, pois será retomado em outro momento. Nesta
atividade, espera-se o registro de ideias sobre salário, rendimentos, renda, investimentos, juros,
inflação, financiamentos, orçamento, dinheiro, etc.
4. Com o objetivo de despertar interesse e curiosidades dos estudantes sobre o mundo financeiro,
promover uma leitura compartilhada de dados estatísticos, artigos ou notícias sobre a situação dos
jovens brasileiros a respeito de endividamentos e importância do planejamento financeiro. Algumas
possibilidades são: artigo “Jovens endividados”, do Portal Clique Diário, disponível em:
https://cliquediario.com.br/artigos/jovens-endividados, acesso em 16 nov. 2022, “Endividamento
entre jovens: como reverter esse crítico cenário”, Publicado em 05/11/2021 por Meu Acerto em
https://exame.com/colunistas/meu-acerto/endividamento-entre-jovens-como-reverter-esse-critico-ce
nario/ , acesso em 17 nov. 2022.
5. Para complementar o item anterior, propor que os estudantes, em duplas ou pequenos grupos,
resolvam algumas questões do Pisa sobre letramento financeiro. Antes disso, organizar uma roda de
conversa sobre o sentido de letramento financeiro que, de acordo com a OCDE (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico), é possuir o conhecimento e o entendimento de conceitos
de finanças e riscos e a capacidade, motivação e segurança para aplicar esse conhecimento para tomar
decisões em diferentes contextos financeiros, para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e da
sociedade e para permitir a participação na vida econômica. As questões para resolução pelos jovens,
podem ser obtidas no portal do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira), órgão vinculado ao Ministério da Educação, lá é possível fazer o download das questões
letramento financeiro, disponível em:
https://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/itens/2015/letramento_financeiro_portugues
_pisa.pdf , acesso em 16 nov. 2022. Selecionar questões como “Opções de gastos”, que aborda o
reconhecimento de prioridades de gastos, “Dinheiro para viajar”, solicita o cálculo do tempo
necessário para atingir o objetivo, “Nova oferta - Questão 1”, envolve a capacidade de efetuar cálculos
de juros, “No mercado - Questões 1 e 2”, para verificar o entendimento sobre realizar boas escolhas. É
importante disponibilizar apenas as questões, sem os objetivos da questão, e após os estudos
organizar uma socialização das respostas escolhidas e as expectativas de respostas esperadas.
6. Como finalização da atividade, propor uma autoavaliação, para que os estudantes reconheçam pontos
a serem melhorados no letramento financeiro, e verificar a necessidade de retomar conceitos básicos,
como capital, juros simples, taxas de juros e período de aplicação.
9. Organizar pequenos grupos e solicitar que identifiquem, dentre as palavras da nuvem, quais
consideram importantes conhecer, por influenciar e impactar a vida deles, seja na atualidade, seja no
futuro. Tais palavras podem iniciar a composição do Glossário Crítico do “Economiquês”, que será
produzido ao longo da unidade curricular, como instrumento processual de registros e de estudos.
Proposta de Avaliação
Uma autoavaliação simples pode ser feita nesse final, solicitando aos estudantes que registrem
uma rotina de pensamento: o que eu sabia sobre mundo financeiro e agora o que eu sei sobre mundo
financeiro e finanças pessoais. Essa produção pode ser comparada pelo próprio estudante, em outros
momentos de autoavaliação, na medida em que os demais bimestres deste componente forem
desenvolvidos.
Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras
compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos
conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que
observa no desempenho dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à
competência EMIFCG01. Esta última competência e a habilidade podem ser observadas na medida em que
cada estudante seleciona e analisa dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética. Já
a habilidade (EMIFMAT02) se evidencia quando o estudante, com base em estudos e pesquisas, é capaz de
explicar conceitos financeiros, utilizando conhecimentos da matemática, e de resolver ou explicar a
resolução dos problemas do PISA sobre letramento financeiro.
Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar o jovem estudante em relação à
competência EMIFCG10, quando ele demonstra persistência e confiança na busca de novos conhecimentos
e no enfrentamento positivo de conflitos com os colegas.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem ser
utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos socioambientais.
1. Organizar os estudantes em pequenos grupos, para realizar um estudo de caso e refletir sobre ações
a serem tomadas diante de problemas que envolvam: a relação com o dinheiro, influência de
publicidade, propaganda e estímulos de marketing, com reconhecimento de variáveis financeiras
envolvidas. Por exemplo, solicitar que os estudantes pesquisem uma propaganda de lançamento de
um smartphone, façam uma cotação de preços do aparelho e identifiquem as oportunidades de
parcelamento, ou seja, analisar que ao realizar uma compra do aparelho a dívida será uma despesa
fixa em qual valor e por quanto tempo. Em seguida, propor a reflexão sobre duas questões: Existem
juros embutidos nessa oportunidade de parcelamento? Algum imposto deverá ser pago nesta
transação financeira?
2. Promover um momento de socialização das conclusões dos grupos, incluindo questões como: Foram
usadas imagens de pessoas famosas? Que recursos essa propaganda ou anúncio utilizou para
convencer a compra do aparelho de modo parcelado? Houve destaque em letras ou números em
maior tamanho, como estratégia para destacar o valor “pequeno” das parcelas? O número de
parcelas evidencia, de fato, a duração de tempo em que o comprador terá essa despesa fixa em seu
orçamento pessoal?
3. Solicitar uma pesquisa sobre os conceitos de “juros embutidos” e “impostos pagos em transações
financeiras”. A ideia é que a análise concorra para a compreensão de que os juros embutidos são os
encargos cobrados em uma compra parcelada ou financiamento e que, geralmente, já estão incluídos
no valor das parcelas do produto ou serviço. Além disso, espera-se que os estudantes analisem
estratégias do discurso de marketing, tais como: não divulgar as taxas nas ofertas, omitindo-se que o
valor do produto à vista é o mesmo quando parcelado; omitir que existem impostos a serem pagos,
de acordo com a natureza e tipo de transações financeiras.
4. Por grupo ou dupla, propor que investiguem os tributos mais comuns: Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF), que é um imposto sobre transações e práticas de crédito como empréstimo,
compras em cartão e financiamentos; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços (ICMS), pago sobre qualquer circulação de mercadoria, sejam nacionais ou importadas ;
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tanto para produtos industrializados nacionais como
para os importados que estão retidos pela alfândega; Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e
Custódia), que corresponde à taxa de juros básica da economia brasileira para linhas de crédito entre
instituições financeiras; Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice oficial da
inflação no país. Os conceitos de cada imposto, as informações sobre de quem é a responsabilidade
pelo pagamento e qual o valor de cada um podem ser inseridos no Glossário Crítico do
“Economiquês”.
7. Para finalizar essa etapa, propor que, em novos agrupamentos, os estudantes investiguem e
sistematizem o conceito de “valor presente”, identificando essa função financeira, que nada mais é do
que a fórmula usada no item anterior. Eles deverão também levantar contextos em que ela deve ser
utilizada e identificar as variáveis que influenciam este cálculo.
8. No bimestre anterior sugerimos um painel inicial sobre “O que eu sei do mundo financeiro”.
Terminado este bimestre é interessante voltar a ele e analisar se é possível complementá-lo ou
aperfeiçoá-lo.
Proposta de Avaliação
Ao analisar os dois momentos do painel “O que eu sei do mundo financeiro”, que se iniciou no
primeiro bimestre e foi complementado ao final deste, e a construção do Glossário Crítico do
“Economiquês”, o professor certamente terá evidências de compreensões e aprendizagens que os
estudantes estão construindo em termos de habilidades, em especial em relação aos conhecimentos
específicos que devem ser mobilizados para o desenvolvimento das habilidades (EMIFMAT01),
(EMIFMAT02) e (EMIFMAT03).
Nesta etapa, a proposta de estratégias de ensino contém muitos momentos de troca entre
estudantes e deles com toda a turma, nos quais os jovens precisam argumentar, de modo claro e
consistente, para se posicionar em relação aos desafios trazidos, bem como negociar pontos de vista com
outros colegas, dessa forma está em desenvolvimento a habilidade (EMIFCG02), assim como eles se
deparam com suas fragilidades e precisam enfrentar o estresse e perseverar no diálogo com opiniões
diferentes ou até conflitantes, desenvolvendo-se em relação à habilidade (EMIFCG10) . O processo de
análise sobre juros embutidos em vendas parceladas, os cálculos de valores de venda parceladas, a
investigação sobre os impostos favorecem a mobilização dos estudantes nas habilidades (EMIFMAT01) e
(EMIFMAT02).
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG12) - Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
1. Solicitar que os estudantes busquem informações sobre Inflação, tendo como objetivos: conhecer o
significado do conceito; as causas e consequências; investigar se inflação é uma questão do Brasil ou de
outros países.
2. Conhecer os índices IPCA e INPC, por meio do vídeo do IBGE Explica “O que é inflação - IBGE Explica
IPCA e INPC”, no YouTube, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=JVcDZOlIMBk , acesso em
18 nov. 2022. Espera-se a compreensão de que inflação é um nome atribuído ao aumento dos preços,
produtos e serviços, que IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial de
inflação no Brasil aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40
salários mínimos, enquanto que INPC ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor) verifica a variação do
custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Ambos, IPCA e
INPC, possuem índices específicos para cada estado brasileiro.
3. Propor que os estudantes levantem informações sobre: os INPC e IPCA do mês anterior ao atual; IPCA
acumulado de 12 meses; maior e menor índices de inflação no Brasil e no mundo no ano corrente. Em
seguida apresentar alguns valores a serem corrigidos pelo IPCA e pelo INPC, por meio de calculadora
on-line, como disponibilizada no Portal do IBGE, https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php , acesso
em 18 nov. 2022. Nessa ferramenta é possível verificar, por exemplo, que a correção de R$ 1000,00 entre
janeiro de 2022 a junho do mesmo ano, corresponde a R$ 1054,87, um percentual de 5,49%, ou seja,
para ter o mesmo poder de compra de R$ 1000,00 que o cidadão tinha em janeiro serão necessários R$
1054,87 em junho, devido aos aumentos de valores da inflação neste período.
4. Na vivência de cada uma das propostas de ensino aqui sugeridas, é interessante que os estudantes
voltem ao Glossário Crítico do “Economiquês” da turma e acrescentem os termos e os conceitos
correspondentes, com explicações claras e objetivas que possam auxiliar outras pessoas a compreender
os significados, usos e importância do conteúdo no dia a dia.
5. Promover brainstorming com o objetivo de coletar a maior quantidade possível de percepções ou ideias
para o seguinte problema: “Considerando que o país está com uma dívida muito grande, quais as
possibilidades existentes para efetuar o pagamento desta dívida?". É esperado que os estudantes
apresentem como sugestões aumentar impostos, privatização, impressão de mais dinheiro etc.. Após
este momento inicial, questionar “Por que um país com dívidas não imprime dinheiro para pagá-las?''.
Disponibilizar um momento para que a turma socialize suas ideias e mobilizar para a leitura da notícia
“Por que o Brasil simplesmente não imprime dinheiro para pagar as dívidas? que resume palestra de Ilan
Goldfajn responde e de Lara Rizério do Portal Infomoney, disponível em:
https://www.infomoney.com.br/mercados/por-que-o-brasil-simplesmente-nao-imprime-dinheiro-para-p
agar-as-dividas-ilan-goldfajn-responde/ , acesso em 18 nov. 2022, para fomentar a discussão “Por que
imprimir dinheiro gera inflação?”. Espera-se que os estudantes cheguem à conclusão de que a
disponibilização de muito dinheiro circulando pelo comércio gera desequilíbrio na oferta de produtos e
serviços, tendo como consequência o aumento dos preços, para atender a demanda da oferta e procura.
6. Finalizar com um momento de reflexão dos estudantes sobre seus projetos de vida, iniciando com: “ E
você? Quais decisões você leva para sua vida, apoiado nos conhecimentos analisados até aqui (variáveis
de suas finanças pessoais, compras e vendas parceladas, inflação)?”
Propostas de Avaliação
Nos bimestres anteriores o foco foi ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre o
mundo financeiro, a proposta agora vai em duas direções. A primeira delas relacionada à
importância do letramento financeiro na gestão pessoal, para conduzir o estudante ao
alcance das metas de seu projeto de vida. A segunda busca conscientizar os jovens de suas
aprendizagens, por meio da resolução de questões sobre gestão financeira. Essas questões
poderão ser do ENEM e, se for o caso, de processos seletivos de ingresso no ensino superior,
em carreiras de interesse dos jovens. O Glossário Crítico do “Economiquês” chega ao fim, e
pode ser avaliado por todos os professores deste aprofundamento como um único e valioso
instrumento de avaliação das aprendizagens. Esse Glossário pode ser utilizado também para
orientar a autoavaliação dos jovens em relação a todo o percurso realizado neste
componente .
Subtemas:
1. Paralelamente, ao desenvolvimento das estratégias propostas a seguir, a cada aula, podem ser propostas
questões do ENEM ou de exames seletivos ao ensino superior ou de ingresso em carreiras específicas,
envolvendo conceitos e objetos de conhecimento desenvolvidos ao longo dos bimestres anteriores.
Uma possibilidade é propor uma questão ao final de cada aula, para discussão de diferentes resoluções
no início da aula seguinte. Assim, os estudantes têm tempo para pensar na questão individualmente e,
ao mesmo tempo, ampliam suas estratégias de resolução, ao compartilhar com os colegas outras formas
de pensar e registrar as soluções. Os erros podem ser analisados, no sentido de identificar o que levou a
ele e os cuidados para não se enganar em situações semelhantes.
3. Com objetivo de abordar o planejamento financeiro pessoal, a proposta é apresentar exemplos de tipos
de perfil financeiro, a partir da característica que cada indivíduo tem ao lidar com o próprio dinheiro:
gastador, devedor, poupador e investidor. Em seguida pode-se traçar os perfis dos estudantes, existem
enquetes, quizzes e aplicativos que auxiliam a traçar o perfil financeiro a partir das respostas obtidas,
4. Organizar um momento de reflexão individual e posterior roda de conversa, para que os jovens possam
discutir formas de aplicar o que aprenderam sobre seus perfis financeiros em seus projetos de vida,
tendo como foco as possibilidades de atuações no mercado de trabalho e projeções profissionais. Neste
momento é possível retomar a reflexão que os jovens fizeram ao final do bimestre anterior e ampliá-la,
considerando o mundo das finanças e a relação com planejamento financeiro individual, para realização
do sonho almejado para seu futuro de vida.
Propostas de Avaliação
Neste bimestre, as produções e registros dos jovens podem pautar a avaliação: a resolução de
questões de provas do ENEM; os critérios para análise do Glossário de "Economiques"; e, as reflexões pessoais
sobre gestão financeira individual, na qual podem ser identificados os conhecimentos estudados ao longo das
aulas de todos os bimestres.
Os registros do professor sobre o desenvolvimento dos estudantes, durante este percurso, e as
produções dos estudantes podem trazer evidências de desenvolvimento em direção às habilidades propostas
para o bimestre.
Há, ainda, espaço para uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem se posicionar sobre o
que aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e do conteúdo deste componente, pensando
em outras turmas de jovens. Após esta autoavaliação e análise do professor sobre o desenvolvimento de cada
um, mas com o cuidado de não expor ninguém, o professor pode preparar um devolutiva à turma e destacar
a importância das aprendizagens feitas para o enfrentamento de situações problema na escola e fora dela,
especialmente, as conquistas em termos de autoconhecimento, autoconfiança e persistência, que certamente
estiveram presentes nos diversos momentos deste percurso.
ECONOMIA E TRABALHO
conceitos estudados ao longo do processo, com explicações claras e objetivas que possam
auxiliar outras pessoas a compreender os significados, os usos e a importância do conteúdo
de cada item que o compõe. A liderança na organização deste glossário cabe ao componente
Desenvolvimento Econômico desta unidade curricular, mas vale combinar, se possível,
oportunidades de mediação e contribuições conjuntas entre os demais docentes envolvidos
na condução do aprofundamento.
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação com o cuidado de citar
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e
habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e conhecimentos
matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
1. Propor uma conversa inicial com os estudantes para levantamento de conhecimentos prévios sobre
modelos econômicos. Para essa atividade utilize o questionamento: Quais são as frutas dessa estação,
ou seja, aquelas que estão em alta temporada de colheita para consumo? Qual é o preço de mercado,
para o consumidor, dessas frutas hoje? Esse preço é constante o ano todo? Qual(is) o(s) motivo(s) da
mudança do preço? Espera-se que os estudantes percebam que quando o produto está em abundância
no mercado, o preço é baixo e, quando o produto está em escassez, o preço é alto. Orientar os
estudantes que esse fato observável caracteriza o modelo econômico da oferta e demanda que é
composto por três elementos principais: a oferta, a demanda e o preço de equilíbrio, representados por
duas curvas que indicam o comportamento do consumidor em relação ao preço: preço baixo tem como
consequência maior consumo, curva negativa, enquanto que com preços altos o consumo diminui
representado por uma curva positiva. O preço de equilíbrio do produto no mercado dá-se no ponto em
que a curva de oferta intercepta a curva de demanda, demonstrando que a quantidade ofertada é
exatamente igual à quantidade demandada.
2. Solicitar que os estudantes pesquisem o que são modelos econômicos e quais os principais tipos de
modelos econômicos adotados por economistas, como da elasticidade-preço, em que se estuda a
viabilidade de alteração dos preços a serem cobrados pelos produtos, esse modelo mede quanto a
quantidade de demanda varia com o preço. Ressaltar que os modelos econômicos possibilitam elencar
ações a partir das conclusões que impactam os negócios na vida real. Em sala, elaborar um seminário,
para que os jovens construam um painel coletivo (com recursos analógicos e/ou digitais), com todas as
respostas pesquisadas. Esse painel poderá servir como fonte de informação para todas as outras
discussões do bimestre.
3. Propor algumas situações para calcular a elasticidade-produto por meio da razão entre a variação da
∆𝑄
quantidade e a variação do preço, ambos em percentuais 𝐸 = ∆𝑃 . Analisando se o produto é
considerado elástico (E < -1) ou inelástico (-1 < E < 0). Como por exemplo: O preço do tomate varia
durante o ano de modo que o produtor consegue vender 5 mil caixas de 20 kg de tomates por R$90,00,
cada uma, na época de baixa demanda. Em alta colheita a produção passa para 10 mil caixas com vendas
por R$ 60,00 cada caixa de 20 kg. Realizando o cálculo da razão tem-se que a elasticidade é de
aproximadamente -1,67, confirmando que é um produto elástico já que -1,66 < -1. Abordar também um
exemplo de produto inelástico, como um cenário em que são vendidas 100 unidades mensais de
fórmulas infantis, como leites em latas, por R$ 95,00 cada unidade, e que após um reajuste de preços
com aumento de R$ 20,00 por lata, o mesmo estabelecimento vendeu 98 latas mensais. Ao calcular a
elasticidade, tem-se aproximadamente -0,10.
5. Propor uma breve pesquisa censitária na sala de aula para as seguintes questões: “Você ou seus
familiares substituem a compra de produtos tendo como justificativa o preço alto? Fazem escolhas de
alimentos que são sazonais por ter preços mais acessíveis?, Você se considera um agente econômico? De
alguma maneira, você impacta a economia nacional?”. Incentivar os estudantes para que se organizem e
registrem os dados obtidos, em especial sobre a percepção deles como sendo ou não agentes da
economia.
Propostas de Avaliação
No percurso deste bimestre as estratégias de ensino trazem várias possibilidades de avaliação, como
o seminário das pesquisas sobre modelos econômicos, registros e reflexões sobre aspectos da economia,
além do engajamento dos jovens durante os estudos. O registro sistemático do professor também é de grande
valia.
Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras
compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos
conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que
observa dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à competência (EMIFCG01).
Já as habilidades (EMIFMAT02) e (EMIFMAT03) se evidenciam quando o estudante, com base em estudos e
pesquisas é capaz de explicar conceitos financeiros utilizando conhecimentos da matemática e de resolver ou
explicar a resolução dos problemas do PISA sobre letramento financeiro. Na medida em que os estudantes
analisam seus comportamentos enquanto consumidores tendo como base de decisão os preços dos bens,
produtos e serviços, são sugeridas habilidades correspondentes à (EMIFMAT07) e (EMIFMAT12).
Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar o jovem estudante em relação às
competências (EMIFCG07), (EMIFCG08) e ao refletir sobre si e o respectivo projeto de vida na proposição de
soluções demonstrando persistência e confiança na busca de novos conhecimentos e no enfrentamento
positivo de conflitos com os colegas as habilidades (EMIFMAT03), (EMIFCG10) e (EMIFCG12) estão auxiliando
no desenvolvimento dos jovens.
1. Discutir a percepção dos estudantes sobre a situação do mercado de trabalho, por meio de uma roda
de conversa sobre o tema “Desemprego”, tendo como questões norteadoras: Qual é a definição de
desemprego? Toda pessoa que não possui emprego é automaticamente considerada um
desempregado? Um trabalhador autônomo está desempregado? E a dona de casa? Anotar
coletivamente as respostas das questões norteadoras, evitando julgamentos ou interferências sobre
essas percepções iniciais.
2. Solicitar aos estudantes a busca de informações sobre os tipos de divisões existentes no mercado de
trabalho para compreender a diferença entre os termos desempregados, ocupados, desocupados e
fora da força de trabalho; taxas de desocupação nos estados brasileiros, com enfoque no estado de
residência dos estudantes, além de dados de desemprego mundial. No site do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) é possível conhecer as divisões e acessar os quantitativos dos
referidos dados do PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua),
disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php , acesso em 23 nov. 2022. Para
complementar a busca sobre as taxas dos estados brasileiros, realizar a leitura da notícia
“Desemprego fica estável em 21 unidades da federação no terceiro trimestre”, divulgada em 17 de
novembro de 2022, no portal AgênciaIBGE Notícias, disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35503-dese
mprego-fica-estavel-em-21-unidades-da-federacao-no-terceiro-trimestre , acesso em 23 nov. 2022, e
para comparar dados do mundo, consultar a tabela com as Taxas de Desemprego no Mundo,
disponível em: https://pt.tradingeconomics.com/country-list/unemployment-rate , acesso em 23 de
nov. 2022. Os estudantes poderão produzir anotações em linhas gerais dos dados em seus materiais
individuais.
3. Retomar as anotações coletivas oriundas da roda de conversa para validar ou desconstruir percepções
sobre o desemprego a partir dos conhecimentos adquiridos nas buscas de informações.
4. Realizar uma simulação em que os estudantes atuam como pessoas na força de trabalho,
desocupadas, buscando emprego em sites, redes sociais específicas para essa finalidade e anúncios
de jornais para verificar a existência de oferta de emprego que esteja relacionada ao projeto de vida
de cada um deles, com os perfis e exigências para ocupação do cargo além do salário oferecido e a
concorrência para as vagas. Após conhecer dados sobre salários e vagas, conversar com os estudantes
sobre o modelo econômico da oferta e demanda de empregos para que reconheçam a seguinte
relação, muita oferta de profissionais geram como consequência baixos salários enquanto que pouca
oferta de profissionais capacitados geram salários mais altos.
5. Promover uma leitura compartilhada da notícia “Lógica da oferta e demanda no mercado de trabalho:
quando faz sentido?” , disponível em:
https://administradores.com.br/noticias/logica-da-oferta-e-demanda-no-mercado-de-trabalho-quand
o-faz-sentido , acesso em 23 de nov. 2022. Organizar um momento de discussão e apresentação de
argumentos sobre o teor apresentado na notícia. Verificar se os estudantes concordam ou discordam
refletindo se ocorre a mesma lógica do modelo econômico da oferta e demanda.
6. Apresentar e explicar a utilização da Curva de Phillips para orientar a tomada de decisões, pois mostra
a relação entre a inflação e o desemprego, ou seja, o impacto do desemprego nos preços dos
produtos, bens e serviços. Pode-se realizar uma busca em sites de informações textos sobre esse
estudo, como por exemplo, “Curva de Phillips pode te ajudar a cuidar do seu dinheiro”.
7. Propor a comparação dos dados referentes à inflação brasileira com os indicadores de desemprego no
Brasil e no estado de residência dos estudantes para construir a Curva de Phillips dos últimos 12
meses. Os jovens devem verificar se a curva obtida é semelhante à curva apresentada nos estudos
feitos por eles e se é possível constatar no gráfico a relação entre inflação e desemprego, ou seja,
quanto maior a taxa de desemprego, menor renda na economia.
Propostas de Avaliação
Neste bimestre, é possível avaliar os estudantes a partir dos registros das anotações coletivas,
propondo a entrega de anotações em linhas gerais, análises de pesquisas de emprego, reflexões e
conclusões sobre os textos, artigos e notícias utilizados nos estudos, além do comparativo das simulações de
investimentos realizadas em calculadoras online.
Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras
compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos
conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que
observa dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à competência
(EMIFCG01). Já as habilidades (EMIFMAT01) e (EMIFMAT03) se evidenciam quando o estudante, com base
em estudos e buscas, é capaz de explicar conceitos financeiros utilizando conhecimentos da matemática e
se posicionar mediante argumentação. Nas simulações de buscas por oportunidades de emprego a partir
dos projetos de vida dos estudantes são sugeridas habilidades correspondentes à (EMIFMAT07) e
(EMIFMAT10).
Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar nas interações entre os jovem
em relação às competências (EMIFCG07), (EMIFCG08) e ao refletir sobre si e o respectivo projeto de vida na
proposição de soluções demonstrando persistência e confiança na busca de novos conhecimentos e no
enfrentamento positivo de conflitos com os colegas as habilidades (EMIFMAT03), (EMIFCG10) e (EMIFCG12)
estão auxiliando no desenvolvimento dos jovens.
2. Promover uma leitura compartilhada de artigos e notícias sobre participação de aposentados na força de
trabalho. No portal AgênciaBrasil foi publicado em 2019 o artigo “Total de idosos no mercado de trabalho
cresce; precariedade aumenta”, por Jonas Valente, disponível em
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/total-de-idosos-no-mercado-de-trabalho-cr
esce-precariedade-aumenta, acesso 23 nov. 2022. Em seguida, solicitar que os estudantes realizem uma
projeção de “Como será minha vida, após o trabalho?”, ou seja, “Quais as expectativas de vida futura na
fase da aposentadoria?”.
3. Propor aos estudantes a busca de informações sobre as regras de aposentadoria que estão em vigor no
Brasil. As leis e emendas podem ser consultadas no Portal da Legislação, disponível em
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/ , acesso em 23 nov. 2022. Em seguida, simular tempos e
condições para usufruir do benefício de acordo com os perfis dos familiares mais próximos (pai, mãe,
avós etc.) e as regras válidas para os jovens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho por meio
de registro na carteira de trabalho.
4. Orientar a construção coletiva de um mural informativo sobre previdência pública no Brasil a ser
disponibilizado no espaço escolar.
5. Organizar pequenos grupos para investigar as regras de aposentadoria pelo mundo. Orientá-los a
escolher um país, exceto o Brasil, para a profundar os conhecimentos a respeito da aposentadoria no
mundo por idade, sexo, tempo de serviço e produzir uma apresentação para compor um painel coletivo
"Aposentar depende de onde se vive?" As produções podem ser criativas expressas por desenhos,
gráficos, tabelas, caricaturas, colagens, e o que mais ditar a criatividade dos jovens de cada grupo.
6. Questionar o conhecimento dos estudantes sobre previdência privada e levantar alguns pontos: O que é?
Como funciona? Quando fazer? Vale a pena?. Organizar pequenos grupos para uma curadoria de
informações sobre esse tema. Orientar para que os estudantes organizem as informações em uma tabela
ou planilha contendo, por exemplo, a idade escolhida pelo estudante para se aposentar, quanto gostaria
de receber por mês como renda vitalícia e o valor a ser contribuído mensalmente. Para finalizar o estudo,
cada grupo pode analisar qual das opções constantes nas opções encontradas na curadoria é a mais
vantajosa para o contratante da previdência privada.
7. Promover uma leitura colaborativa de artigos e notícias sobre investimentos para que os estudantes
conheçam a necessidade de saber investir para assegurar o valor do que é possível poupar pensando na
vida financeira no período de aposentadoria. No Jornal da USP foi publicado em 2021, a notícia “Jovens
já representam ¼ dos investidores na bolsa de valores brasileira, disponível em
https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasil
eira/ , acesso em 12 nov. 2022.
8. Indicar que os estudantes avaliam como oportunidades de renda, ou sua ampliação, por meio de
investimentos que tiveram conhecimentos ao longo desses estudos e que podem ser utilizados na
concretização de projetos pessoais e na vida após o trabalho. Organizar pequenos grupos para realizar
simulações em calculadoras online gratuitas de investimentos financeiros para que os estudantes
conheçam possibilidades de investimentos baixos para perfis de cidadãos como Poupanças, Títulos
Privados e Títulos públicos. Oriente-os a utilizar nas simulações períodos de investimento iguais em todos
eles para possibilitar a comparação e análise de riscos, como por exemplo, simular um investimento de
100 reais mensal, durante 10, 20, 30 anos em cada uma das formas de investimento. Em seguida,
comparar com o valor da aposentadoria por tempo de serviço de quem recebe um, 2 ou 10 salários
mínimos ao longo de 30 anos. Para concluir os estudos, os jovens deverão produzir um posicionamento
em função do comparativo entre essas formas de aposentadoria no Brasil.
9. Propor que os estudantes que acrescentem os termos e conceitos correspondentes aos estudos
realizados até o momento, no Glossário Crítico do “Economiquês” da turma, lembrando-os de inserir
explicações claras e objetivas que possam auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e
importância do conteúdo de cada item.
Propostas de Avaliação
Neste bimestre, as produções e registros dos jovens podem pautar a avaliação: os termos inseridos
no Glossário Crítico do “Economiquês”, as reflexões pessoais sobre previdência, simulações e planejamentos
financeiros para a vida após o trabalho, asseguram os estudos das habilidades (EMIFCG02), (EMIFCG11),
(EMIFMAT01), (EMIFMAT03) e (EMIFMAT11) na qual podem ser identificados os conhecimentos estudados ao
longo das aulas de todos os bimestres.
Nos estudos colaborativos realizados em pequenos grupos, é possível observar nas interações entre
os jovens em relação à competência geral (EMIFCG07).
Os registros do professor durante este percurso e as produções dos estudantes são evidências de
desenvolvimento em direção às habilidades propostas para o bimestre.
Há, ainda, espaço para uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem se posicionar sobre o
que aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e abordagem dos conteúdos deste componente.
Tendo como cenário a atenção a seus projetos de vida, nesse bimestre os estudantes são
incentivados a considerar a vida financeira de diferentes ramos do trabalho e profissões.
Espera-se que, ao final do percurso, eles identifiquem o valor do conhecimento matemático
envolvido na elaboração de uma vida financeira sustentável.
1. Incentivar os estudantes a projetar seu futuro. Organizar uma roda de conversa com o tema “Eu espero
que o meu futuro seja …”. O professor poderá ser o primeiro a expor sua trajetória, contando aos
estudantes quais eram suas aspirações quando jovem, resumir os caminhos percorridos para chegar até
o momento e quais são suas metas para o futuro. Ao final de cada socialização, pode-se adotar como
dinâmica o orador deve escolher quem será o próximo, até que todos os estudantes tenham a
oportunidade de participar da conversa.
2. Organizar uma rotina de pensamento sobre o tema “Eu e o trabalho”, de modo que os estudantes
escrevam: “Hoje eu estou assim…”, “Daqui 5 anos, eu espero estar assim…” e, “Para daqui 10 anos
minha expectativa é …” . Essa produção poderá ser guardada pelos estudantes para serem revisitadas ao
longo de suas vidas, para isso, se possível, sugerir o uso de uma ferramenta digital que possibilita ao
jovem enviar um e-mail para si mesmo no futuro.
3. Utilizar as ideias da rotina de pensamentos sobre “Eu e o trabalho” para propor aos aos estudantes
realizar um planejamento para viabilizar a concretização dos projetos de vida na forma de uma rota de
percurso profissional definindo metas de curto, médio e longo prazo, considerando que podem haver
revisões periódicas com o decorrer dos anos de sua vida.
4. Organizar pequenos grupos para discutir as realidades financeiras dos estudantes e discutir
possibilidades de obtenção de renda para auxiliar na concretização dos projetos de vida, considerando
bolsas de estudos, estágios remunerados, trabalhos como jovem aprendiz, a realização de
financiamentos como oferecido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), ou outros meios de
financiamentos, empréstimos ou formas de investimentos a curto prazo.
5. Em seguida realizar a modelagem das possibilidades utilizando funções exponenciais e taxas reais de
juros aplicadas no Brasil, permitindo uma análise e reflexão sobre a saúde financeira, tais como resgate
de investimentos ou pagamentos de empréstimos, antes de realizar esses tipos de compromissos
financeiros. Pode-se solicitar um relatório ou planilha com os estudos realizados.
6. Incentivar a revisita ao Glossário Crítico do “Economiquês”, elaborado pelos estudantes desde o começo
das aulas desta Unidade, para verificar a possibilidade de inserção de novos termos. Poderá ser
orientada a realização da leitura de toda sua composição de modo a refletir sobre o que aprenderam
durante cada uma das vivências realizadas. Nessa etapa final, sob orientação do professor, os estudantes
podem construir alguns critérios de avaliação desse material produzido, de modo que a análise não seja
subjetiva e que possa contribuir para o aperfeiçoamento dessa criação que é de todos.
Propostas de Avaliação
Economia e Trabalho
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis
Empreendedorismo
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem
escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Investigação Científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no
respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Empreendedorismo
(EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais,
os direitos humanos e a promoção da cidadania.
1. Apresentar aos estudantes a proposta central do bimestre: árvore genealógica do trabalho, e abrir o
debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar
na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas
expectativas de vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas
periódicas, para um acompanhamento crítico dos processos e produções em andamento. Promover
coletivamente a elaboração de algumas evidências de aprendizagem, para que os(as) estudantes
tenham clareza do que é esperado como aprendizagem para o bimestre. É muito importante garantir
uma escuta sensível em relação aos entendimentos, anseios, receios e objetivos de cada um(a),
evidenciando o caráter participativo e democrático desta unidade curricular.
3. Selecionar, previamente, imagens que ilustrem as formas de trabalho relacionadas aos modos de
produção de subsistência, escravagista e capitalista, em vários momentos históricos e culturais. Uma
possível fonte para a seleção das imagens é o site: https://pixabay.com/pt/*
4. Solicitar que a turma se divida de forma espontânea em 7 grupos. Cada grupo deve escolher três
imagens e debater a partir das seguintes reflexões: O que essas imagens nos contam sobre as formas
de trabalho ao longo dos anos? Existem relações entre as formas de trabalho nas imagens? Quais as
relações entre essas imagens e a nossa realidade?. Acordar com a turma o tempo para a realização do
debate.
5. Convidar dois representantes de cada grupo para apresentar para toda a turma as reflexões dos seus
grupos. Durante a apresentação o(a) professor(a), de forma dialógica, fará intervenções no sentido de:
6. Provocar e estimular a percepção da realidade social econômica civilizatória, no sentido de garantir que
os e as estudantes identifiquem as características relacionadas ao trabalho modos de produção de
subsistência, escravagista e capitalista em uma perspectiva histórica, antropológica, sociológica;
7. Promover uma reflexão pautada na memória e na identificação crítica e simbólica das relações
econômicas e seus desdobramentos na vida coletiva e individual dos sujeitos sociais;
9. Propor que após as reflexões e debates realizados, os e as estudantes realizem um registro coletivo em
um mural que possa ficar colado na sala de aula sobre a seguinte reflexão: Quais indícios essas formas
de trabalho nos fornecem para compreender a realidade atual?
10. Promover um momento de sensibilização e autoria para os primeiros registros no Glossário Crítico do
“Economiquês”, como os conceitos sobre: trabalho, modos de produção, desigualdade e etc. É
importante neste momento discutir com os e as estudantes sobre a compreensão de registros
contínuos, ou seja, explicar para a turma a importância de retomar continuamente os registros sobre
conceitos complexos como os que estarão presentes neste aprofundamento.
11. Mediar os registros coletivos destacados no mural, no sentido de promover identificações sobre quais
elementos apontam na direção de que a economia se aprende e se constrói na amplitude das
interações sociais, culturais e políticas. Convide-os a pensar se a economia também faz parte da
construção da nossa subjetividade.
12. Convidar os e as estudantes a debaterem coletivamente quais são os seus entendimentos acerca do
que é uma árvore genealógica. É importante que eles e elas compreendam que a árvore genealógica é
uma representação visual de uma pessoa que deseja conhecer a linha histórica de sua origem e que
pode ser usada para o registro das atividades laborais (trabalho) realizadas pelos seus ancestrais(pais,
avós, bisavó, trisavó e tetravó).
13. Propor e discutir com os e as estudantes a elaboração de uma pesquisa de campo, para o
levantamento de práticas e pessoas pertinentes às atividades laborais dos ancestrais da turma. Explicar
para os e as estudantes que essa modalidade de pesquisa é utilizada especialmente nas Ciências
Sociais, com o objetivo de fazer um levantamento de dados, com uso de roteiros de entrevistas.
Elaborar com a turma os roteiros, contemplando: fatos, acontecimentos históricos, como viviam, o que
faziam como forma de trabalho.
14. Preparar a organização para produção árvore genealógica, considerando as questões técnicas: utilidade
do organograma ou diagrama na mensuração desse conhecimento. Indicar que o(a) estudante fica na
base e sobe através de linhas para as sucessivas camadas geracionais básicas (pais, avós, bisavó, trisavó
e tetravó). Aproveitar esse momento de organização para pactuar quais serão os critérios de avaliação,
abra espaços para que os e as estudantes tragam sugestões e apresente algumas, como: relacionar as
atividades de trabalho com um dos modos de produção; curadoria dos dados levantados na pesquisa
de campo; identificar a historicidade do trabalho e etc.
15. Produzir individualmente, em folhas grandes, a árvore genealógica do trabalho da família, a partir dos
registros coletados sobre as atividades laborais de seus ancestrais, colhidos na pesquisa de campo.
16. Promover um debate considerando as seguintes reflexões: O que mudou na sua história laboral
transgeracional? O que permanece na sua história transgeracional? Até que ponto essa história o
influencia?
17. Propor a livre divisão da turma em 07 grupos e cada grupo, em uma folha de papel kraft, vai construir
coletivamente um quadro, com identificação de semelhanças e diferenças entre as histórias laborais de
cada um e como essas histórias os influenciam.
18. Promover um momento de apresentação dos quadros elaborados pelos grupos para toda a turma.
19. Considerando a perspectiva de aula invertida, propor à turma que leia as definições de trabalho,
mercadoria e mais-valor apresentadas no Pequeno glossário marxiano | Taylisi de Souza Corrêa Leite
|Cult e elabore três relações entre esses conceitos e as vivências do bimestre. Essas relações devem ser
pautadas nas compreensões dos e das estudantes (considerando que esses conceitos estão presentes
na formação geral básica) e elas servirão de base para a identificação das fragilidades e dos pontos
ainda não alcançados sobre os conceitos.
● Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento, pode ser interessante a leitura do
artigo Considerações em torno da obra O Capital de Karl Marx no que tange à mercadoria,
valor e trabalho |Evandro José Machado | Kínesis.
20. Elaborar uma sistematização das compreensões dos conceitos e das relações percebidas. Neste
momento, pode ser interessante utilizar trechos do episódio Marxismo: o que você precisa saber para
entender | História FM | Spotify.
22. Propor à turma, após esses registros, que se organize em dois grupos, para revisitar as árvores
genealógicas do trabalho familiar e desenvolver uma análise por grupo, em formato de resumo,
considerando também o mural elaborado no bimestre, para responder às seguintes chaves de reflexão:
Professor(a), caso você deseje realizar sua própria curadoria de imagens, algumas palavraschaves que podem
auxiliar neste momento são: trabalho escravo, agricultura intensiva, construção civil, indústria, trabalho
assalariado, subsistência, agricultura, exploração e escravidão.
Propostas de Avaliação
Considerando o caráter deste bimestre a avaliação contínua pode ser desenvolvida através de rubricas ao final
de cada atividade, os critérios avaliativos devem ser decididos em conjunto com os e as estudantes e os
tópicos das dimensões avaliativas devem ser explicados e contextualizados com as habilidades para toda a
turma. Essa avaliação pode ser realizada de forma coletiva e individual.
Utilize essa mesma abordagem para a autoavaliação, convide os e as estudantes a realizarem suas
autoavaliações a partir da rubrica.
Sugestão de rubrica:
O segundo bimestre foca nas relações entre a economia e a vida cotidiana dos e das
estudantes, através do debate sobre orçamento doméstico, inflação e direitos trabalhistas,
temas que estão presentes também nas mídias. Dessa forma, trabalhá-los na perspectiva das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas promove uma maior compreensão da conjuntura que
impacta a vida dos e das estudantes e suas famílias.
A estratégia central deste bimestre é abordar esses subtemas, por meio de vivências com
o Teatro do Oprimido. A escolha dessa proposta dialoga com a compreensão de que as
relações entre economia e as juventudes são plurais e atravessadas por contextos históricos,
econômicos e culturais. Dessa forma, promover uma estratégia em que as vivências, as
histórias genealógicas do trabalho das famílias, as experiências cotidianas desses(as) jovens e
seus conhecimentos prévios estejam no centro do processo é oportunizar e desenvolver um
debate crítico sobre a realidade dessas juventudes.
Essa estratégia deve se materializar como um processo: no bimestre será produzida uma
peça de teatro, os e as estudantes poderão estar em cartaz diversas vezes. Oferece-se, assim,
uma perspectiva de progressão analítica, por meio da dramaturgia, acerca das relações entre
suas vidas e a economia.
Integrado à produção da peça de teatro, propomos o desenvolvimento de um diário de
experiências, um instrumento de registro contínuo dos e das estudantes sobre as vivências
no teatro e as relações construídas com os objetos de conhecimento em questão. O objetivo
é que os(as) estudantes realizem seus registros, de forma criativa e autoral, tendo em vista a
experiência com o teatro. Esse instrumento pode ser um caminho potente para registros
criativos no Glossário Crítico do “Economiquês”, uma vez que os(as) estudantes trabalharão
com abordagens cotidianas da economia.
● Orçamento doméstico;
● Inflação;
● Direitos trabalhistas.
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, vivências a partir do Teatro dos Oprimidos (aqui
pode ser interessante o vídeo:o vídeo O teatro do Oprimido | Janaina Russeff | YouTube) e propor a
construção de um Diário de Experiências. Abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de
aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos,
estratégias, instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste
aprofundamento.
2. Apresentar aos estudantes a proposta de desenvolvimento de um diário das experiências, em que eles
e elas deverão realizar registros (em diferentes formatos) acerca das experiências artísticas e
pedagógicas deste bimestre.
3. Apresentar aos estudantes a problematização central deste bimestre: Afinal, e eu com a economia?.
Promover uma discussão das relações que eles e elas estabelecem entre a economia e a sua vida
cotidiana, caso seja necessário, proponha algumas reflexões, como: As atuais compras mensais da sua
família são as mesmas de alguns anos atrás? O que a sua família consegue fazer com a renda mensal
de todos e todas que trabalham? Os trabalhadores e trabalhadoras da sua família têm carteira
assinada? Se não, quantos têm plano de saúde?
4. Convidar, inicialmente, os e as estudantes para refletir sobre quais são as relações que eles e elas
constroem sobre orçamento doméstico, inflação e direitos trabalhos, com a sua vida cotidiana. Em
seguida, pedir para que eles e elas se organizem em grupo e cheguem a uma resposta, em seguida,
propor que cada grupo apresente suas respostas para os outros grupos e que a classe construa
coletivamente quais são as relações compreendidas como estruturantes pela turma.
5. Propor que os e as estudantes pesquisem em jornais e/ou revistas, matérias e/ou reportagens que
exemplifiquem os pontos debatidos anteriormente. O objetivo é montar um acervo da turma, com
diferentes situações e abordagens sobre as relações apontadas pela turma.
Professor(a), caso você sinta necessidade de apoiar os e as estudantes nessa curadoria, aqui
estão algumas sugestões que podem ser utilizadas para exemplificar a proposta:
▪ Mais de um terço das famílias relata queda da renda mensal no primeiro trimestre, aponta
pesquisa | G1
▪ Mães são responsáveis pelo orçamento familiar em 56% dos lares brasileiros | FABASA
▪ Gás consome 22% do orçamento de serviços básicos dos mais pobres | Folha de S. Paulo
▪ Em BH, compra com R$ 100 que preenchia carrinho agora cabe em cestinha | Gabriel
Ronan | O Tempo
6. Apresentar aos estudantes o que é o Teatro dos Oprimidos e o que são os jogos teatrais, compostos por
dois princípios: as regras e a liberdade (as regras representam a sociedade e suas regras estruturantes;
a liberdade representa a criatividade, o repertório de vivências pessoais). É importante garantir neste
momento que os e as estudantes compreendam a base desta proposta, ou seja, que eles e elas
compreendam o quanto as suas vivências, conhecimentos prévios escolares e não escolares,
experiências, sonhos, desejos e etc. compõem a estrutura desta perspectiva de teatro.
7. Convidar os e as estudantes a se organizarem em grupos e propor que cada grupo interprete uma cena,
de maneira espontânea, sem roteiro, a partir do Teatro Imagem (técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui
pode ser interessante o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=b5aMlBahAf0) sobre uma das
relações que eles e elas apontaram no início do bimestre.
Quais aspectos vivenciados nas cenas dialogam com a minha realidade? Por quê?
10. Promover um momento para que a turma registre coletivamente no Glossário Crítico do
“Economiquês” os conceitos trabalhados até o momento. Incentive os estudantes a fazer esse registro
de forma criativa, usando, por exemplo, recursos da HQ e que dialoguem com as vivências do teatro.
Alguns possíveis conceitos: inflação, poder aquisitivo/compra, juros, orçamento etc.
11. Organizar novos grupos, sortear para cada grupo uma matéria ou reportagem do acervo da turma e
propor que os grupos interpretem, a partir do Teatro Jornal (técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui
12. Organizar novos grupos e propor que os grupos interpretem, a partir do Teatro Arco-Íris dos Desejos
(técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui pode ser interessante o vídeo:
https://youtu.be/a8R0RDeSgRc?t=193), os pontos discutidos na roda anteriormente. Garantir que os e
as estudantes coloquem em cena o que foi apontado como desejo, como caminho possível da
realidade e, principalmente, que eles e elas interpretem o final que gostariam que aquelas realidades
(das matérias) tivessem.
13. Convidar os e as estudantes a partilharem as experiências anotadas no diário e, com base nelas, o(a)
professor(a) deve construir falas de sínteses teórico-conceituais e sua relação com a vida cotidiana dos
e das estudantes que, eventualmente, ainda não tenham sido alcançadas, como:
Propostas de Avaliação
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no
respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
2. Apresentar a problemática central deste bimestre: A economia explica o Brasil? e propor que os e as
estudantes produzam uma “tempestade de ideias”, para resgatar e ampliar os conhecimentos sobre os
setores produtivos da economia. Caso a turma tenha dificuldades em iniciar o levantamento de ideias,
apresente algumas chaves de reflexão, como:
a. Quais são as características fundamentais de cada setor?
b. Quais as características dos setores no território brasileiro?
c. Qual o setor predominante na nossa região?
d. Em qual setor a maior parte dos familiares trabalha?
e. Há concentrações de capital e de produção nos setores?
Promover um momento para que a turma registre coletivamente no Glossário Crítico do
“Economiquês” os conceitos vivenciados, incentive que esse registro seja criativo e que dialogue com
os interesses da turma.
4. Considerando a carga horária do bimestre, pondere a estrutura que será desenvolvida no projeto de
pesquisa, como sugestão, indicamos os seguintes pontos:
6. Convidar os e as estudantes a apresentarem seus interesses para a turma e propor que eles e elas
encontrem interesses que dialoguem entre si e formem trios ou quartetos de trabalho. Neste
momento, é importante cuidar do processo de mediação, considerando que este mapeamento é um
exercício complexo e que talvez os e as estudantes tenham um pouco mais de dificuldade para criar as
conexões.
7. Explicar para os grupos o que se compreende por problema de pesquisa e apresentar alguns exemplos,
como: Qual setor produtivo predomina na região nordeste do estado de Minas Gerais? Quais as
contradições entre as áreas de maior concentração de riqueza produtiva do estado de Minas Gerais em
relação ao desenvolvimento social? Neste momento, é importante apresentar problemas de pesquisa
mais amplos, para não condicionar os interesses, apresentando apenas alguns horizontes possíveis.
Pode ser interessante resgatar o modelo de projeto abordado anteriormente para ajudar na
exemplificação.
8. Propor que cada grupo tente elaborar uma primeira versão do problema de pesquisa. Promover
momentos de orientação com os grupos, ajudando-os na delimitação dos temas até o desenvolvimento
do problema de pesquisa.
9. Promover com os grupos, após a definição do problema de pesquisa, um roteiro inicial para auxiliar nos
primeiros levantamentos bibliográficos e fontes. O objetivo é que os grupos encontrem informações
iniciais sobre a pesquisa, para iniciar o desenvolvimento de uma hipótese.
10. Propor que os grupos pesquisem o que é uma hipótese e boas técnicas de elaboração. Neste momento,
é importante dialogar com os e as estudantes sobre o caráter investigativo das hipóteses, enquanto
uma tentativa de responder ao problema de pesquisa, que pode ser revisitada ao longo do processo.
11. Apresentar para a turma, após a elaboração das hipóteses, algumas chaves de reflexão para ajudar no
desenvolvimento do trabalho de seleção de informações, materiais e fontes confiáveis. Um possível
caminho, pode ser através da seguinte reflexão: Quem é a bibliografia da minha bibliografia?, ou seja,
proponha que os e as estudantes mapeiem quais são as referências das primeiras fontes que eles e elas
tiveram contato. Esse exercício de estudar referências bibliográficas é um potente caminho para ajudar
nesse momento. Seria interessante, também, convidar estudantes universitários que estejam
envolvidos com pesquisas com temáticas afins à da unidade para o desenvolvimento de pequenas
oficinas sobre as diferentes técnicas de levantamento bibliográfico, de estudo, de seleção criteriosa de
informações e fontes e de curadoria de materiais. Apresentar essa diversidade de processos pode ser
um caminho didático para esta etapa tão importante.
13. Pactuar com os grupos quais serão os critérios de avaliação dessas pesquisas. É importante abrir espaço
para que a turma proponha alguns critérios e você, professor(a), pode propor alguns, como: curadoria
das fontes de pesquisa; seleção de conceitos e referência coerentes com o problema de pesquisa; o
grupo estabelece relações entre as fontes, teorias e conceitos com o problema proposto e etc.
14. Promover, caso seja possível na sua escola, momentos de parada para que outros professores e
professoras possam realizar a leitura crítica das pesquisas em desenvolvimento e apresentar
contribuições para os grupos, ampliando os repertórios e horizontes de análise e compreensão das
propostas.
15. Viabilizar momentos de parada para apresentações prévias das pesquisas, efetuando rodas de diálogo e
troca sobre as descobertas feitas sobre os setores produtivos, os procedimentos metodológicos, as
dificuldades, as bibliografias etc., a fim de que os e as estudantes vivenciam uma experiência de
pré-banca, ou seja, um treinamento para a apresentação para as bancas.
16. Promover, ao final das pesquisas, bancas de avaliação dos projetos. Propor que os grupos escolham
professores e professoras da escola, ou convidados externos, e apresentem as pesquisas e dialoguem
com as contribuições da banca. Neste momento, pode ser interessante convidar a comunidade escolar
para participar, conhecer e prestigiar os grupos e suas pesquisas.
Propostas de Avaliação
O(a) professor(a) poderá, ao longo do bimestre, registrar suas observações sobre o desenvolvimento
dos projetos, pautadas nos critérios de avaliação pactuados com os e as estudantes.
Sugestão de subtemas:
2. Apresentar aos estudantes uma definição do que é um observatório de pesquisa (aqui pode ser
interessante a leitura de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico | UCS | disponível em
7. Desenvolver roteiros de pesquisa para cada grupo, porém com a participação de toda a turma, para
que assim os e as estudantes consigam compreender todas as pesquisas que o observatório produzirá.
8. Promover neste momento de elaboração dos roteiros quais serão os critérios de avaliação dessas
pesquisas. É importante abrir espaço para que a turma proponha alguns critérios e você, professor(a),
pode propor alguns, como: curadoria das fontes de pesquisa; sínteses com referências bibliográficas;
conteúdo coerente com o tema e etc.
9. Solicitar que os e as estudantes criem uma conta em uma rede social para a turma e um responsável
de cada grupo para a gestão do perfil.
11. Garantir um tempo para registros no Glossário Crítico do “Economiquês, focando a discussão de
conceitos como: trabalho, desigualdade, desemprego, valor etc
12. Realizar momentos de socialização e troca entre os grupos acerca do andamento das pesquisas, dos
dados e informações mais relevantes, das maiores dificuldades e após esses momentos de partilha e
mediação do(a) professor, propor que cada grupo elabore vídeos divulgando os resultados e/ou dados
da pesquisa até o momento. Propor aos estudantes que na produção dos vídeos eles e elas
apresentam conexões entre as pesquisas e o dia a dia da comunidade à qual fazem parte.
13. Propor aos estudantes que elaborem os registros dos conceitos que estão em desenvolvimento no
Glossário Crítico do “Economiquês” neste bimestre, no formato de um pequeno roteiro de vídeo, e
solicitar que eles e elas produzam vídeos para a rede social abordando esses conceitos e utilizando os
registros realizados no glossário.
14. Ao final do bimestre, propor que a turma faça uma série de vídeos, apresentando o mapa do Brasil por
regiões, evidenciando assim as contradições, desigualdades e semelhanças sobre as Juventudes e o
Trabalho no território brasileiro.
Propostas de Avaliação
Para as habilidades (EMIFCHS01) e (EMIFCHS07) produza registros das aprendizagens dos e das
estudantes durante os momentos de partilha e de mediação dos registros no mapa do Brasil, ao longo do
bimestre. Esses registros podem ser feitos a partir de chaves de reflexão para mapear as evidências de
aprendizagem, como: Quais conceitos eles e elas já conseguem compreender? As desigualdades no território
brasileiros entre as juventudes e o trabalho estão sendo percebidas? Eles e elas estão conseguindo mapear as
semelhanças entre as juventudes? e etc.
Para as habilidades (EMIFCHS03) e (EMIFCHS06) acompanhe a produção dos roteiros de cada vídeo,
como os e as estudantes conseguiram sistematizar os dados e informações, quais estratégias criativas foram
consideradas para a comunicação e se a mediação dos comentários nos vídeos tem sido feita com
embasamento científico, criatividade e propondo soluções e/ou avanços.
Economia e Trabalho
Desenvolvimento Econômico
Sugestão de subtemas:
● Desenvolvimento socioambiental;
● Desenvolvimento social;
● Desenvolvimento econômico.
4. Mediar a organização dos(as) estudantes em dois “times” a partir de suas auto-percepções acerca de
suas habilidades: 1- AUDIOVISUAL (a ideia é formar um time que gosta e tem habilidades
relacionadas ao audiovisual); 2- COMUNICAÇÃO ( a ideia é formar um time que gosta de conversar,
de comunicação e de abordagens pessoais). Neste momento cada estudante deve escolher em qual
time ele(a) se encaixa. Pedir que a classe construa uma tabela ou outra forma de registro e deixe
fixada na parede da sala de aula, para que todos e todas conheçam as potencialidades da turma.
5. Solicitar que os e as estudantes se organizem em quartetos, considerando que cada quarteto deve ter
dois integrantes de cada um dos times de habilidades já definidas (2 do audiovisual e 2 da
comunicação).
8. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem
experiências e sugestões acerca dos roteiros, das entrevistas, das edições, das filmagens e das
aprendizagens. Convidar os e as estudantes a refletirem coletivamente nesses momentos acerca de
alguns pontos que podem nortear, você, professor, no acompanhamentos das aprendizagens, como:
Com quais percepções coletadas até o momento ele e elas concordam?
Os e as estudantes têm conseguido notar pontos problemáticos, como o entendimento de
que todo crescimento econômico gera desenvolvimento social?
Quais noções de desenvolvimento a fala do entrevistado carrega? Como eles e elas
percebem isso?
9. Durante esses momentos, propor os registros coletivos no Glossário Crítico do “Economiquês” sobre
os conceitos trabalhados: desenvolvimento, crescimento econômico, retrocesso econômico etc.
Aproveitar para pactuar com os e as estudantes quais evidências de aprendizagem serão
consideradas nesta atividade. Apresentar possibilidades de reflexão para a turma, como:
identificação de equívocos que podem ter surgido nas entrevistas, complexidade do conceito de
desenvolvimento, relação entre o repertório dos entrevistados e as estruturas sociais, políticas e
econômicas. Em alguns desses momentos, é interessante promover uma roda de trocas a partir da
leitura do significado de desenvolvimento econômico apresentado no Dicionário de Economia
(Disponível em:
http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-s
androni.pdf). Para auxiliar nesse debate, algumas chaves de reflexão podem ajudar, como:
Alguns pontos apresentados nesta definição de algum modo têm aparecido nas entrevistas?
Se sim, de quais maneiras?
A complexidade dessa definição tem sido evidente para os e as estudantes durante o
desenvolvimento do minidocumentário?
10. Promover uma sessão de cinema, para que os grupos assistam aos mini documentários produzidos
pelos outros grupos, com o objetivo de mapear sintonias, divergências e particularidades entre as
opiniões apresentadas.
11. Desenvolver com a classe toda um mapa mental (pode ser feito na lousa ou em uma grande folha de
papel pardo, com a mediação do professor), sintetizando as informações dos mini documentários a
partir da seguinte reflexão: Quais são os pontos apresentados nos mini documentários que nos
fornecem conhecimento sobre:
a. Desenvolvimento socioambiental;
b. Desenvolvimento econômico-social;
c. Desenvolvimento econômico.
12. Apresentar uma sistematização dos pontos levantados pela turma, evidenciando as diferentes
compreensões acerca do que é desenvolvimento, dos acertos, erros e/ou equívocos sobre as
informações/objetos do conhecimento, ressaltando a complexidade do debate sobre
desenvolvimento e da importância de compreender a influência das macroestruturas nas percepções
sociais, como: classe, gênero, raça, norte e sul global e etc.
13. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante
o bimestre.
Propostas de Avaliação
Planeje momentos de parada, ao longo do processo, para que os e as estudantes possam avaliar,
replanejar e dialogar acerca dos resultados alcançados até aquele momento. Considere um diálogo
provocativo acerca das seguintes reflexões: o que foi significativo até agora, o que foi mais fácil de mobilizar
e/ou produzir, qual a maior dificuldade, quais as melhores estratégias utilizadas.
Para avaliar a habilidade (EMIFCHS04), construa uma pauta de observação que deve ser preenchida
processualmente por você, professor(a), e pelos grupos. Trabalhe com marcos indicativos como: alcançado /
em processo / ainda não alcançado, ou proponha que a turma escolha os marcos indicativos e solicite que os
grupos indiquem justificativas e apresentem etapas, resultados e vivências que evidenciam os resultados
indicados.
Para a habilidade (EMIFCHS08), promova durante o bimestre a produção de registros, no formato
que pode ser acordado com a turma, em que os e as estudantes precisam apresentar as relações entre os
seus conhecimentos da área de ciências humanas e sociais aplicadas e os repertórios coletados nas
entrevistas.
● Darwinismo social;
● Eugenia e higienismo social e racial;
● Democracia racial no Brasil;
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, produção de infográficos, e abrir o debate para o
planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração
e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de
vivências neste aprofundamento.
2. Propor que a turma construa, coletivamente, em cartolina ou com o material disponível na sua escola,
uma tabela com as seguintes divisões: Raça, Gênero e Classe e solicitar que eles e elas apresentem
uma definição de acordo com seus conhecimentos. Após os registros coletivos, convidar a turma a
procurar no dicionário essas definições e refletir a partir das seguintes chaves de reflexão:
Neste momento, é importante garantir uma mediação sobre as compreensões dos conceitos, a fim
de identificar possíveis fragilidades e principalmente de ampliar o repertório dos e das estudantes,
em especial em relação ao conceito de gênero. Lançar uma provocação sobre como nossas
concepções são atravessadas pela história, especialmente nos países que foram colonizados,
pensando na visão ocidentaleurocêntrica de nossas percepções.
Para motivar e repertoriar esse debate, apresentar as discussões da socióloga nigeriana Oyèrónké
Oyewùmí, "Hierarquia baseada no gênero não existia entre os iorubás" (disponíveis
em:https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/05/28/oyeronk-oywumi-hierarquia-basead
a-no-genero-nao-existia-entre-os-iorubas.htm ). Também, propor a leitura do artigo Conceituando o
Gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias
africanas de Oyèrónké Oyěwùmí (Disponível em:
https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/oy%C3%A8r%C3%B3nk%C3%A9_o
y%C4%9Bw%C3%B9m%C3%AD_-_conceitualizando_o_g%C3%AAnero._os_fundamentos_euroc%C3
%AAntrico_dos_conceitos_feministas_e_o_desafio_das_epistemologias_africanas.pdf)
3. Solicitar que, após os debates, mediados pelo(a) professor(a), a turma registre na tabela, os pontos
centrais discutidos. É importante que neste momento a turma seja provocada no sentido de decidir
quais são esses pontos, ou seja, construir uma síntese coletiva. Solicitar que a tabela seja fixada na
parede da sala de aula.
4. Apresentar aos estudantes o Atlas das Juventudes (aqui pode ser interessante:
https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/), o Atlas da Violência (aqui pode ser interessante:
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes), sensibilizando acerca dos conteúdos e dos
materiais disponíveis. Neste momento, é importante explicar para a turma que estes materiais
poderão ser utilizados como fontes de pesquisa durante o desenvolvimento deste bimestre.
Considerando a perspectiva de aula invertida, propor aos estudantes que explorem esses materiais e
leiam a reportagem do The Intercept Brasil sobre castração não autorizada de mulheres no Brasil (aqui
pode ser interessante também: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082) e desenvolvam
três percepções críticas a partir do questionamento: o que esses materiais nos revelam sobre o
desenvolvimento brasileiro nas últimas décadas?
5. Propor que a turma se divida em quatro grupos. Promover um debate acerca da problemática central
do bimestre: “ O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?''. Convidar os e
as estudantes a refletirem sobre essa problemática considerando os seguintes materiais:
6. Promover um momento de estudo coletivo dos infográficos disponíveis nos Atlas indicados. Propor que
os e as estudantes dialoguem sobre a estética, a forma, e a linguagem. Promover um debate a partir da
seguinte reflexão: o que os infográficos nos contam sobre raça, gênero e classe no Brasil?
7. Propor que cada grupo escolha uma música, poema ou crônica que represente suas reflexões sobre a
problemática e apresente para a turma.
8. Apresentar para os grupos os subtemas do bimestre (Darwinismo Social, Eugenia e Higienismo social e
racial, Democracia racial e Estrutura das famílias brasileiras) e propor que cada grupo escolha um tema
de acordo com os seus interesses. Solicitar que os grupos realizem um levantamento inicial de
informações sobre o subtema escolhido. Este levantamento pode conter os seguintes pontos:
a. O que é?
b. Ideias centrais?
c. Contextos históricos/ culturais/ sociais que devem ser considerados para a compreensão do
subtema?
9. Construir com a participação dos grupos uma sistematização dos subtemas e indicar que os grupos
assistam a entrevista do intelectual brasileiro Jessé Souza sobre o livro “O Brasil dos Humilhados”
(disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BwBhCkXo1fE) e anotem os pontos que dialogam
com as ideias pesquisadas e sistematizadas sobre os subtemas.
10. Solicitar que cada grupo retorne a tabela inicial e a transforme em um mural “investigativo” dos
subtemas (a ideia aqui é um mural em que os e as estudantes possam visualizar e relacionar os pontos
chaves, exemplo: https://images.app.goo.gl/P9veFFq6bbEMaAZH7) e elabore uma síntese dos
subtemas escolhidos e os pontos apresentados por Jessé Souza, abordando os seguintes aspectos:
11. Solicitar que após essas sínteses a turma crie uma seção especial no Glossário Crítico do
“Economiquês” para conceitos importantes deste bimestre, como: raça, gênero, classe, segregação,
democracia racial e outros que surgirem. Combinar com a turma como eles e elas gostariam de realizar
os registros nesta seção considerando seus interesses.
12. Propor que a turma se divida em 4 grupos novamente. Neste momento, é importante garantir que
cada grupo tenha pelo menos dois representantes de cada subtemas pesquisado anteriormente.
14. Propor que a partir das discussões anteriores cada grupo escolha um recorte temático para
desenvolver no infográfico que ofereça subsídios para compreender a problematização central: O
desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?
15. Orientar e acompanhar a produção dos infográficos. Convidar os grupos a elaborar um roteiro de
trabalho, considerando a seguinte estrutura:
16. Pactuar, neste momento, quais serão os critérios de avaliação e convidar os grupos a participar dessa
escolha. É possível propor uma categorização dos critérios, como: conteúdos, estética, comunicação,
organização e etc.
17. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem
experiências e sugestões acerca dos infográficos. Aproveitar estes momentos para pactuar com os e as
estudantes quais evidências de aprendizagem serão consideradas nesta atividade, apresente
possibilidades de reflexão para os grupos, como: os conceitos estruturantes estão presentes? As
informações dialogam com a problematização central? Há utilização dos elementos estéticos
característicos de um infográfico?
18. Promover, inicialmente, uma partilha dos infográficos da turma, com o objetivo de mapear sintonias,
divergências e particularidades entre as produções.
19. Apresentar uma sistematização das produções desenvolvidas, evidenciando os pontos centrais acerca
da problemática do bimestre.
20. Promover uma mostra dos infográficos para a comunidade escolar. Convidar os e as estudantes para
organização neste momento.
21. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante o
bimestre.
(1) - Este infográfico pode ser digital, caso sua escola tenha conectividade suficiente. Existem
plataformas digitais com layouts pré-definidos para auxiliar. Porém, eles também podem ser
desenvolvidos com os recursos disponíveis na sua escola, como: cartolina, papel pardo, flipchart,
canetinha, lápis de cor, colagem e etc.
Propostas de Avaliação
interessante realizar essa avaliação coletivamente com a turma, evidenciando quais outras conexões
poderiam ter sido feitas e os pontos de força.
O 3º Bimestre foca no protagonismo social dos e das estudantes, a partir da sua relação
com a comunidade escolar. O debate crítico sobre a possibilidade de um capitalismo verde e
sustentável, do consumo consciente e seus possíveis impactos estarão em pauta a partir da
proposta central do bimestre, criação de um brechó, permitindo que os e as estudantes
vivenciem situações reais de aplicabilidade dos conhecimentos propostos neste bimestre. É
importante convidar a comunidade escolar para participar deste projeto, abrir espaço para
que as famílias participem das decisões pode ser um caminho facilitador, por exemplo, para a
doação de objetos para o brechó.
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, criação de um brechó, e abrir o debate para o
planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração
e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de
vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas periódicas para
um acompanhamento crítico dos processos em andamento. Promover coletivamente a elaboração de
algumas evidências de aprendizagem para que os(as) estudantes tenham clareza do que é esperado
como aprendizagem para o bimestre.
2. Propor um debate sobre as concepções de brechó que a turma possui, buscando refletir sobre como
essas concepções são, muitas vezes, reproduções de estigmas e preconceitos, especialmente
relacionados à classe, e também descortinar outras apropriações e sentidos dessa prática. Para isso,
faça questões como:
a) O que é um brechó?
b) Eu conheço e frequento algum brechó?
c) Minhas percepções estão relacionadas a quais vivências pessoais?
d) Quais palavras são compreendidas como sinônimo de brechó?
Mediar o debate para promover reflexões mais críticas, a fim de ampliar o repertório dos e das
estudantes. Para esse momento, pode ser interessante apresentar para os e as estudantes os
seguintes materiais:
Mizuneira, o jovem que restaura os tênis mais cobiçados na periferia de SP | Felipe Maia |
TAB Uol (Disponível em:
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/05/22/mizuneira-o-jovem-que-restaura-os-te
nis-mais-cobicados-na-periferia-de-sp.htm)
Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento pode ser interessante a leitura de “Gostos de
Classe e Estilos de Vida”, de Pierre Bourdieu (Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1807511/mod_resource/content/1/Bourdieu_.pdf), que
nos apresenta um debate acerca do que compreendemos como gosto, estilos de vida e consumo,
discutindo como eles não são aleatórios ou frutos unicamente de nossa individualidade ou
subjetividade, mas são, em grande medida, imposições e opressões que dialogam com os interesses
das classes dominantes e se constituem como formas de alienação.
5. Organizar a turma em grupos e elaborar coletivamente um roteiro para as pesquisas que serão
desenvolvidas continuamente ao longo do bimestre sobre os subtemas propostos. Apresentar aos
estudantes algumas questões norteadoras, tais como:
a. Qual é a relação entre as taxas de emissão de carbono e/ou gases do efeito estufa e a
indústria têxtil?
b. A moda pode ser sustentável e consciente?
c. Quais são as relações entre a indústria da moda, o trabalho e os preços acessíveis das
mercadorias?
d. Por que certas marcas, como a Shein, conseguem produzir de forma tão barata?
e. Qual é a média de gasto de água para produção de um tênis, uma camiseta de algodão
e uma calça jeans? Essas produções podem ser sustentáveis?
f. O mercado de carbono pode ser um caminho possível para a sustentabilidade?
6. Propor que os e as estudantes criem um mural digital que sirva como uma biblioteca pública sobre os
assuntos. Esse mural pode ser criado em um jamboard, um padlet, trello, miró e etc,. É importante que
os alunos e alunas escolham a ferramenta que dialoga melhor com o formato planejado e desejado por
eles e elas.
7. Propor aos estudantes que cada peça ou objeto vendido no brechó tenha uma etiqueta/card com uma
pílula de conhecimento, na tentativa de despertar o interesse dos(das) compradores(as) para conhecer
o mural-biblioteca das pesquisas. Essas etiquetas/cards podem ter como concepção a seguinte
provocação: “Você Sabia?”. Apresentar nessas etiquetas/cards uma informação coletada na pesquisa
ou algum conceito importante do Glossário Crítico do “Economiquês” em um formato que desperte a
curiosidade, e um qrcode ou o link para o mural biblioteca, para que a comunidade possa conhecer as
pesquisas e aprofundar-se nos assuntos. Caso o Glossário Crítico do “Economiquês” da turma seja
virtual, considerar também a divulgação desta ferramenta. Se o mural-biblioteca for desenvolvido no
formato de cartazes, é possível enumerar cada cartaz e indicar essa numeração nas etiquetas. Os
cartões podem ser feitos, independentemente se o mural-biblioteca for digital ou não, com qualquer
material disponível na escola. Não há necessidade de impressão ou material específico. Aproveitar este
momento para provocar os e as estudantes a realizar produções criativas deste material e com uso
consciente de recursos.
8. Promover, durante o bimestre, momentos de partilha das pesquisas e vivências com o brechó, a fim de
que os grupos conheçam as pesquisas dos colegas, troquem fontes, estratégias de curadoria, analisem
o desenvolvimento do mural-biblioteca, considerando quais pontos eles e elas gostariam ainda de
abordar, de aprofundar e/ ou rever, bem como dificuldades encontradas no processos etc. Construir
coletivamente critérios de avaliação dessas pesquisas, considerando todo o processo vivenciado.
9. Propor, também, uma partilha da vivência no brechó enquanto aprendizagem dos subtemas e troca
com a comunidade. Convidar os e as estudantes a compartilharem quais conexões eles e elas têm
elaborado entre os subtemas e as vivências no brechó, como tem sido o diálogo com a comunidade,
como a troca com a comunidade tem ensinado sobre os subtemas etc. Mediar a conversa a fim de que
esses momentos permitam aos estudantes refletir sobre os subtemas e avançar nas pesquisas que já
estão em desenvolvimento
10. Propor no final do bimestre que a turma inteira elabore uma síntese, que possa ser publicada no
mural-biblioteca, no formato escolhido pela turma (como vídeo, texto, memes, charges e etc.), a partir
das seguintes reflexões: O que a vivência com os brechós revela sobre o conceito de trabalho? O
consumo consciente acabará com as formas de trabalho?
11. Promover um debate sobre os futuros caminhos que eles e elas querem e desejam dar ao brechó.
Convidar os(as) estudantes a pensar se o brechó pode se tornar um projeto empreendedor da
comunidade escolar e quais potencialidades de transformação da comunidade escolar este projeto
pode ofertar.
Propostas de Avaliação
Proponha uma autoavaliação individual e coletiva acerca das experiências com o brechó. Considere
construir coletivamente uma tabela reflexiva para apoiar, convidando os e as estudantes para propor quais
pontos eles e elas entendem como importantes sobre o processo, e convide-os(as) a comparar de forma
crítica e respeitosa a sua autoavaliação individual com a da turma.
Para avaliar as habilidades propostas neste bimestre, além do acompanhamento e do resultado do
mural-biblioteca, as etiquetas/cards podem oferecer potentes evidências de aprendizagem, elas vão exigir dos
e das estudantes boas sínteses, ampliação de repertórios, relações complexas entre objetos do conhecimento
e a vida cotidiana, comunicação social e difusão de conhecimento e etc., desta forma, considere acompanhar
o processo de produção das etiquetas/cards.
O Glossário Crítico do “Economiquês” pode ser uma importante fonte para o acompanhamento das
aprendizagens, proponha que a turma crie uma sessão especial sobre o Brechó, em que os conceitos
estruturantes acerca da concepção e administração do brechó estejam em evidência neste bimestre.
● Economia Solidária;
● Economia Criativa;
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre: saída a campo e uma mostra de fotografia
autoral, aqui pode ser interessante a leitura:
http://gravuracontemporanea.com.br/fotografia-autoral-arte-contemporanea-investimento-colecao/
e abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para
colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e instrumentos de avaliação e as
respectivas expectativas de vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as
estudantes paradas periódicas para um acompanhamento crítico dos processos em andamento.
Promover coletivamente a elaboração de algumas evidências de aprendizagem para que os(as)
estudantes tenham clareza do que é esperado como aprendizagem para o bimestre. É muito
importante garantir uma escuta sensível em relação aos entendimentos, anseios, receios e objetivos
de cada um(a), evidenciando o caráter participativo e democrático desta unidade curricular.
2. Considerar a perspectiva de aula invertida e propor aos estudantes que escutem o podcast O é
economia solidária? | MOMENTO IECOSOL | Spotify (Disponível em:
https://open.spotify.com/episode/1ilRLtrUlDmKUS2ckzc7pn?si=9b4f094ec25e4671&nd=1) e anotem
os pontos mais interessantes. Para nortear as anotações dos e das estudantes, considere apresentar
algumas chaves de reflexão, como:
3. Promover uma roda de partilhas acerca das anotações e compreensões dos e das estudantes sobre o
podcast e propor que a turma assista ao vídeo O que é economia criativa? | Elaborando Projetos -
Sociais e Culturais (https://www.youtube.com/watch?v=WvvOrZTjKMo) e dialogue sobre as
questões:
Cooperativismo | CVale.
(Disponível em: https://www.cvale.com.br/site/nossa-empresa/cooperativismo)
Importância das cooperativas no Brasil | Feco Agro Leite Minas. (Disponível em:
https://fecoagroleiteminas.com.br/importancia-das-cooperativas-no-brasil/)
Por que escolher uma cooperativa financeira ao invés de um banco? | Blog Sicoob Credipit.
(Disponível
em:https://www.blogsicoobcredpit.com.br/cooperativismo/por-que-escolher-uma-cooperativa-
financeira-ao-inves-de-um-banco/?doing_wp_cron=1670867559.9659450054168701171875)
Em gráfico, veja a importância da indústria criativa para o crescimento da economia | G1.
(Disponível em:
https://g1.globo.com/especial-publicitario/cultura-gera-futuro/noticia/2018/11/08/em-grafico-
veja-a-importancia-da-industria-criativa-para-o-crescimento-da-economia.ghtml)
Economia Solidária, Eleições 2020 e o Futuro do Brasil: seminário debate estratégias de
desenvolvimento econômico com sustentabilidade | Unicopas. (Disponível em:
https://unicopas.org.br/noticias/economia-solidaria-eleicoes-2020-e-o-futuro-do-brasil-semina
rio-debate-estrategias-de-desenvolvimento-economico-com-sustentabilidade/)
CONGRESSO. Senador apresenta PEC que inclui a Economia Solidária na ‘ordem econômica
nacional’ | Claudemir Pereira. (Disponível em:
https://claudemirpereira.com.br/2022/07/congresso-senador-apresenta-pec-que-inclui-a-econ
omia-solidaria-na-ordem-economica-nacional/)
14ª edição: feira da economia popular solidária realizada em Teófilo Otoni atrai o público| TV
LESTE | YouTube. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-z8OPt2-24Y)
Economia Solidária é alternativa para geração de emprego e renda | TV BrasilGov | YouTube.
(Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ulzZP_4EQRk)
Neste momento, é importante convidar os grupos a desenvolverem suas análises considerando também
os conhecimentos adquiridos anteriormente, como as complexidades sobre o debate acerca do conceito
de desenvolvimento, as relações entre raça, gênero, classe e desenvolvimento econômico, o status
financeiro do Brasil (MAT), a economia e o jovem consumidor (MAT).
5. Promover um momento de partilha das análises produzidas por cada grupo. Este pode ser um
importante momento para coletar evidências de aprendizagem com base nos pontos apresentados
pelos grupos. Considere pactuar com a turma quais serão essas evidências de aprendizagem.
Algumas sugestões são:
Propor, durante esses momentos, que registrem no Glossário Crítico do Economiquês os conceitos
trabalhados no bimestre e nas partilhas dos grupos. Caso os e as estudantes tenham dificuldade em
identificar esses conceitos, apresentar alguns, como: economia solidária, economia criativa e
cooperativismo.
6. Com base nas partilhas, elaborar uma sistematização dos pontos centrais sobre economia solidária e
criativa, retomando em especial as fragilidades percebidas anteriormente.
7. Propor a construção coletiva de um resumo criativo das análises vivenciadas nas estações e pedir
que o fixem nas paredes da sala de aula. Podem ser mostrados como exemplos: http://gg.gg/12tdeh,
http://gg.gg/12tdej, http://gg.gg/12tdek, http://gg.gg/12tdel .
8. Retomar a proposta apresentada no início do bimestre: saída a campo e uma mostra de fotografia
autoral. Explicar que o objetivo desta saída a campo é conhecer na prática os pontos debatidos
anteriormente e partilhar essa vivência com a comunidade escolar por meio da mostra de fotografia
autoral.
9. Considerar a perspectiva de aula invertida e propor aos estudantes que pesquisem, de forma livre,
seguindo sua curiosidade, os seguintes pontos:
a. O que é uma fotografia autoral? Quais são suas características estruturantes? Como
tirar uma fotografia autoral?
10. Propor em sala de aula, com o auxílio de folhas de papel pardo, ou outro material disponível, que a
turma de forma coletiva, crie dois painéis que possam ser utilizados como roteiros sobre:
11. Apresentar, com mais detalhes para a turma, a proposta de criar uma mostra de fotografia autoral
que represente, ilustre e expresse as vivências neste bimestre, incluindo a saída a campo.
a. Planejamento: definir o local, reunir as informações básicas para essa saída, organização
de um roteiro e distribuição de tarefas e/ou combinados pedagógicos. Organizar com
detalhes no roteiro os aspectos relacionados às fotografias autorais.
13. Propor aos estudantes uma sistematização das aprendizagens relacionadas a saída a campo. Elaborar
juntos aos estudantes os temas centrais que eles e elas gostariam de abordar na sistematização.
Após essa definição solicitar que os e as estudantes se dividam em grupos (o número de grupos deve
contemplar a mesma quantidade de temas escolhidos para a sistematização), cada grupo será uma
“estação de aprendizagem” e as folhas e/ou cadernos de sistematização devem circular entre os
grupos, de acordo com o tempo pré definido coletivamente, desta forma cada grupo terá que
trabalhar a partir de onde o outro grupo parou, garantindo que a turma tenha disponível uma
coletânea de sistematizações coletivas.
14. Promover com a turma um momento de diálogo sobre as sistematizações e mediar os erros, acertos,
faltas, sobreposições ou qualquer outro ponto que seja necessário.
15. Pedir à turma que partilhe as fotografias tiradas em campo, de modo que cada estudante apresente
a sua foto e comente quais pontos quis registar e quais relações entre os subtemas do bimestre e a
realidade a fotografia pretende mostrar.
16. Iniciar com os alunos e alunas a organização da mostra de fotografias autorais, apresentar para a
turma a possibilidade de convidar as famílias para participar desta organizando, para que este
momento possa ser vivenciado pela comunidade escolar.
17. Abrir espaço para que a mostra seja estruturada e organizada em diálogo com os anseios dos e das
jovens. Propor que os e as estudantes definam alas para a mostra que devem expressar a jornada e
os conhecimentos adquiridos no bimestre.
18. Considerar a possibilidade de criar um evento cultural de fim de ano na escola, ancorado pela mostra
de fotografias autorais dos e das estudantes e apresentar também para a comunidade o Glossário
Crítico do “Economiquês”.
19. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o ano letivo neste
aprofundamento.
Propostas de Avaliação
Considere uma autoavaliação acerca das vivências neste aprofundamento. Proponha que a turma
faça essa autoavaliação em círculo a partir das seguintes reflexões: Que bom que… / Que tal se… / Que pena
que….
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