Cresci Econ - Portug - Banco Portugal
Cresci Econ - Portug - Banco Portugal
Cresci Econ - Portug - Banco Portugal
Lista de autores 7
Prefácio
Carlos da Silva Costa, Governador 9
Introdução
João Amador 11
2 capital humano 51
3
3 mercado de trabalho 87
4
5.4. Estará o crédito bancário a ser alocado às em-
presas mais produtivas?
Nuno Azevedo, Márcio Mateus, Álvaro Pina 173
7 internacionalização 225
5
O Crescimento Económico Português
6
Lista de autores
7
O Crescimento Económico Português
8
Prefácio
9
O Crescimento Económico Português
10
Introdução
João Amador
11
O Crescimento Económico Português
1. Organização do livro
12
Introdução
2. Principais resultados
13
O Crescimento Económico Português
14
Introdução
15
O Crescimento Económico Português
16
Introdução
17
O Crescimento Económico Português
18
Introdução
19
O Crescimento Económico Português
20
Introdução
21
O Crescimento Económico Português
3. Considerações finais
22
1.1. Produto potencial: Como é que a economia
portuguesa compara com a área do euro?
1. Motivação
25
O Crescimento Económico Português
1 A principal referência teórica sobre o modelo é Szörfi e Tóth (2018). Almeida et al.
(2009) e Centeno et al. (2009) apresentam estimativas alternativas e uma análise sobre
o produto potencial português até 2008.
26
Produto potencial e contabilidade do crescimento
2. Dados
27
O Crescimento Económico Português
3. Modelo
28
Produto potencial e contabilidade do crescimento
4. Resultados
29
O Crescimento Económico Português
10.0
PIB
Produto potencial
8.0
6.0
4.0
2.0
0.0
−2.0
−4.0
−6.0
105
100
95
90
85
80 PIB
Produto potencial
PIB per capita
75 Produto potencial per capita
30
Produto potencial e contabilidade do crescimento
31
O Crescimento Económico Português
tugal (que também tende a ser maior). Nos últimos quinze anos da
amostra, estima-se que os hiatos do produto sejam persistentemente
inferiores (e negativos) em Portugal face à área do euro, apesar destas
diferenças estarem a desvanecer-se no passado recente. Em linha
com a lei de Okun, períodos caraterizados por hiatos do produto
inferiores, em termos relativos, refletem-se em hiatos do desemprego
mais elevados, e vice-versa. Com efeito, estimamos um diferencial
negativo no hiato do desemprego relativamente à área do euro nos
anos 90 e depois uma reversão para um diferencial positivo mais
pronunciado.
A Figura 2b retrata a evolução dos diferenciais acumulados de
preços e salários. Os resultados revelam que Portugal registou au-
mentos de preços e salários superiores aos da área do euro durante
a primeira metade da amostra, o que explica a evolução ascendente
apresentada na Figura. Ambas as economias atravessaram processos
de acentuada desinflação, mas a diminuição da inflação em Portugal
foi mais significativa, reduzindo o diferencial face à área do euro no
período anterior à criação do euro.
A elevada volatilidade do hiato do produto, juntamente com a
acentuada desinflação, que caraterizam as primeiras duas décadas
da amostra, dificultam a conciliação dos diferenciais de inflação face
à área do euro com a evolução nos mercado do produto e de
trabalho. Contudo, no período mais recente, no qual os diferenciais
de inflação se estreitaram, o diferencial do hiato do produto
persistentemente negativo deveria traduzir-se num diferencial de
inflação negativo face à área do euro. Ainda assim, a inflação em
Portugal manteve-se relativamente próxima da observada na área do
euro. Pelo contrário, a maior subutilização de recursos no mercado
de trabalho traduziu-se em ajustamentos dos salários nominais,
nomeadamente numa inflação salarial inferior em Portugal. Por
outras palavras, verificou-se uma depreciação real face à união
monetária considerando o diferencial salarial, mas não caso se
considere a inflação relativa.6 Este resultado sugere que a
transmissão dos salários para os preços não ocorreu em termos
relativos, ou que pelo menos foi incompleta. À luz do modelo, este
resultado pode ser explicado pelas expetativas de inflação relativas,
ou seja os agentes esperam uma aceleração de preços superior em
Portugal.
32
Produto potencial e contabilidade do crescimento
4.5
Hiato do produto
Hiato do desemprego
3.5
2.5
1.5
0.5
−0.5
−1.5
−2.5
−3.5
−4.5
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
Diferencial de preços
20
Diferencial salarial
5. Limitações do modelo
33
O Crescimento Económico Português
6. Considerações finais
Referências
34
Produto potencial e contabilidade do crescimento
35
1.2. Como é que o progresso tecnológico e a
evolução da eficiência contribuíram para o
crescimento português?
1. Motivação
37
O Crescimento Económico Português
2. O quadro analítico
38
Produto potencial e contabilidade do crescimento
39
O Crescimento Económico Português
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
SVK
GRC
DEU
FRA
LUX
NLD
ITA
AUT
SVN
DNK
IRL
CYP
BGR
POL
GBR
LTU
EST
HUN
HRV
FIN
ESP
PRT
BEL
MLT
CZE
SWE
LVA
ROU
40
Produto potencial e contabilidade do crescimento
41
O Crescimento Económico Português
42
Produto potencial e contabilidade do crescimento
100
Valor de referência para T=2005
75 T=1995
50
PT 2005
PT 1995
25
0
50 100 150 200 250 300 350 400
(a) 1995-2005
150
Valor de referência para
Y/L (milhares de US$ a preços de 2011)
L = 4,5 milhões
125
T=2004
100
T=2014
75
50
PT 2014
PT 2004
25
0
50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
(b) 2004-2014
4. Considerações finais
43
O Crescimento Económico Português
Referências
44
1.3. Qual é o papel da demografia e da educação
no crescimento da economia portuguesa?
1. Motivação
45
O Crescimento Económico Português
1.7 95
1.6 90
1.5 85
1.4 80
Homens
1.3 75 Mulheres
1.2 70
1990 2010 2030 2050 2070 1990 2010 2030 2050 2070
46
Produto potencial e contabilidade do crescimento
11 70
60
9
50
7 40
30
5 Total
15-64 20
3 10
1990 2010 2030 2050 2070 1990 2010 2030 2050 2070
Y
b
b + α L + (1 − α) K ,
b b
=A
b + αh (4)
P P P
47
O Crescimento Económico Português
L L PA P15−64
= × × , (5)
P PA P15−64 P
onde PA corresponde à população ativa e P15−64 à população com
idade entre 15 e 64 anos. O stock de capital per capita pode ser
decomposto em:
K K L
= × (6)
P L P
Y
b d L
= A
b + αh +
P |{z} |{z}
b
PA
TFP capital humano |{z}
Taxa de emprego
(7)
PA
d P15−64
d K
b
+ + + (1 − α)
P P }
| {z | {z L}
{z }
| 15−64
Taxa de atividade Demografia pura Stock de capital por trabalhador
48
Produto potencial e contabilidade do crescimento
49
O Crescimento Económico Português
4 Taxa de emprego
Taxa de atividade
3 Capital humano
Demografia pura
Soma dos contributos
2
-1
2016 2026 2036 2046 2056 2066
120
110
100
90
Taxa de emprego
80 Taxa de atividade
Capital humano
Demografia pura
70
2016 2026 2036 2046 2056 2066
(b) Contributos anuais acumulados – 2016=100
50
Produto potencial e contabilidade do crescimento
Referências
51
2.1. Ainda compensa investir em educação?
1. Introdução
55
O Crescimento Económico Português
20
Taxa de desemprego (%)
15
10
5
0
2. Quadro analítico
56
Capital humano
5
Salário real/hora (euros)
4
3
2
1
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
Idade
57
O Crescimento Económico Português
tornos pode ser obtida com base no quadro analítico proposto por
Mincer (1974) que ilustra a relação empírica entre escolaridade e
salários como:
2.1. Resultados
58
Capital humano
Homens Mulheres
60
60
Retorno relativo (%)
40
20
20
0
0
1986 1996 2006 2016 1986 1996 2006 2016
59
O Crescimento Económico Português
55
50
Retorno relativo (%)
45
40
35
30
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
45 anos 40 anos
35 anos 30 anos
25 anos
60
Capital humano
Referências
61
O Crescimento Económico Português
62
2.2. Qual é o efeito do aumento do nível de
escolaridade dos trabalhadores nos desajustes
educativos?
1. Motivação
61
O Crescimento Económico Português
62
Capital humano
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Subescolarização Escolaridade adequada Sobre-escolarização
63
O Crescimento Económico Português
100
90
3 5
80 4 5
70 5
3 3
60 1 1 4
1 4 3 5
2 2 3 5 5
50 2 4 3 3
3 3 4
40 3 4 4 3
4 4
4 4
30 3
4
20
10
0
1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013
Trabalhadores não Trabalhadores Trabalhadores de Administrativos Técnicos Profissionais
qualificados manuais serviços pessoais
qualificados e vendedores
Subescolarização Escolaridade adequada Sobre-escolarização
100 3 3 3 5 5
3 5
4 4 3 4
90
4 4 3
80 3 5
4 3
4 5 5
70 1 4
1 3
60 2 1
2 4
3 2
50 4 3 3
40 4 4
30
20
10
0
1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013 1995 2005 2013
Trabalhadores não Trabalhadores Trabalhadores de Administrativos Técnicos Profissionais
qualificados manuais serviços pessoais
qualificados e vendedores
Subescolarização Escolaridade adequada Sobre-escolarização
64
Capital humano
250000 35
30
200000
25
150000 20
100000 15
10
50000
5
0 0
1995 2005 2013
Escolaridade adequada: profissões altamente qualificadas
Sobre-escolarização: profissões intermédias
Sobre-escolarização: profissões pouco qualificadas
Proporção de trabalhadores com ensino superior no total (em %, esc. dir.)
Proporção de sobre-escolarizados no total de trabalhadores com ensino superior (em %, esc. dir.)
65
O Crescimento Económico Português
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
BG RO LT HU EL IE LV ES PL SK BE EE FI SI CY AT DK CZ FR DE IT SE MT NL LU PT
Subescolarização (2016) Sobre-escolarização (2016) Subescolarização (2007) Sobre-escolarização (2007)
Figura 16: Evolução dos desajustes educativos por país da União Europeia
entre 2007 e 2016 usando o indicador ISCO-ISCED (em percenta-
gem).
Notas: Todos os resultados foram ponderados usando ponderadores amostrais, o
que permite extrapolar para a população geral. Os 26 países representados são:
Bélgica (BE), Bulgária (BG), República Checa (CZ), Dinamarca (DK), Alemanha (DE),
Estónia (EE), Irlanda (IE), Grécia (EL), Espanha (ES), França (FR), Itália (IT), Chipre
(CY) Letónia (LV), Lituânia (LT), Luxemburgo (LU), Hungria (HU), Malta (MT),
Holanda (NL), Áustria (AT), Polónia (PL), Portugal (PT), Roménia (RO) , Eslovénia
(SI), Eslováquia (SK), Finlândia (FI) e Suécia (SE).
Fonte: Cálculos dos autores com base no EU-SILC.
4. Conclusões
66
Capital humano
Referências
67
2.3. Qual é a vantagem relativa do ensino
vocacional no mercado de trabalho português?
1. Introdução
69
O Crescimento Económico Português
70
Capital humano
71
O Crescimento Económico Português
72
Capital humano
73
O Crescimento Económico Português
20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48
idade
Figura 17: Logarítmo do salário por hora - Perfil do ciclo de vida por nível
de escolaridade
74
Capital humano
20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48
idade
75
O Crescimento Económico Português
25
Taxa de desemprego
15 20
10
5
6. Conclusão
76
Capital humano
Referências
77
2.4. Qual é o impacto da concentração regional de
capital humano nos salários e no retorno do
capital?
Pedro Freitas
1. Motivação
79
O Crescimento Económico Português
80
Capital humano
2. Metodologia
81
O Crescimento Económico Português
2.2
2.2
2
2
Ln(salário médio)
ln(salário médio)
1.8
1.8
1.6
1.6
1.4
1.4
10 15 20 25 30 0 10 20 30 40
% de trabalhadores com o ensino secundário % de trabalhadores com ensino superior
(a) Salário horário (média por empresa) (b) Salário horário (média por empresa)
.35
.35
Retorno por unidade de capital
Retorno do capital
.3
.3
.25
.25 .2
.2
10 15 20 25 30 0 10 20 30 40
% de trabalhadores com o ensino secundário % de trabalhadores com ensino superior
Figura 20: Relação quadrática entre salários médios, retorno do fator capital
e concentração de trabalhadores qualificados
Nota: Devido à grande quantidade de observações utilizada, as Figuras ilustram
binscatters, significando que cada ponto não representa uma empresa, mas um bin
que agrega um conjunto de empresas concentrada naquela secção da Figura.
82
Capital humano
(15,20] (15,20]
(10,15] (10,15]
(8,10] (8,10]
(6,8] (6,8]
(4,6] (4,6]
(2,4] (2,4]
(1,2] (1,2]
(.7,1] (.7,1]
(.5,.7] (.5,.7]
(.2,.5] (.2,.5]
[0,.2] [0,.2]
(a) Número de escolas por município - (b) Número de escolas por município -
1970 2018
83
O Crescimento Económico Português
Escolaridade Escolaridade
Ensino Secundário Ensino Superior
Salários
Sem ensino secundário 0.002*** 0.000***
(0.000) (0.000)
Com ensino secundário 0.007*** 0.002***
(0.000) (0.000)
Formação superior 0.009*** 0.003***
(0.000) (0.000)
Returno do capital 0.017 0.006
(0.062) (0.022)
84
Capital humano
Referências
85
3.1. Qual é o contributo da dinâmica das empresas
e da mobilidade laboral para a variação dos
salários reais?
1. Introdução
89
O Crescimento Económico Português
2. Metodologia empírica
∆Wt = Wi + Bi + Ci + Ni + Xi (10)
90
Mercado de trabalho
Wi = Wj + Nj + Xj (11)
3. Dados
91
O Crescimento Económico Português
4. Resultados
92
Mercado de trabalho
2 500
2 000
1 500
1 000
500
- 500
-1 000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Entradas Saídas Stayers em empresas que permaneceram no mercado Entradas de trabalhadores Saídas de trabalhadores
93
O Crescimento Económico Português
8%
6%
4%
2%
0%
-2%
-4%
-6%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Within Between Covariância Entradas Saídas Variação total
8%
6%
4%
2%
0%
-2%
-4%
-6%
-8%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Stayers Entradas Saídas Variação total
94
Mercado de trabalho
5. Em resumo
95
O Crescimento Económico Português
Referências
96
3.2. De que forma a rigidez à baixa dos salários
afetou o desemprego durante a crise económica?
97
O Crescimento Económico Português
98
Mercado de trabalho
99
O Crescimento Económico Português
3. Base de dados
4. A distribuição salarial
100
Mercado de trabalho
10 15 20 25 30 35 40
Percentagem
5
0
5. Congelamentos salariais
16 Dias et al. (2013) mostram que, quando questionadas sobre a forma como reduziram
os custos do trabalho durante a crise económica, 72% das empresas portuguesas
afirmaram que diminuíram o número de trabalhadores, tendo esta sido a principal
estratégia seguida.
101
O Crescimento Económico Português
102
Mercado de trabalho
103
O Crescimento Económico Português
80
2012
Percentagem de salários base congelados
2013
70
2015
60
2014
50
2011
2016
40
2010
2017 2009
30 2004 2005
2006
2007
2008
20
8 10 12 14 16 18
Taxa de desemprego (percentagem da população ativa)
5
Taxa de crescimento do salário base (percentagem)
2008
4 2007
2004
2005
2009
2006
3 2017
2016 2010
2 2014
2015
2011
1 2013 2012
0
8 10 12 14 16 18
Taxa de desemprego (percentagem da população ativa)
104
Mercado de trabalho
Referências
105
O Crescimento Económico Português
106
3.3. Quais as implicações da reforma das
indemnizações por despedimento em Portugal?
Fernando Martins
1. Motivação
107
O Crescimento Económico Português
108
Mercado de trabalho
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
Escala 0‐6
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
EE
DE
AT
CZ
DK
LU
PT
UK
FR
EL
HU
PL
ES
US
BE
IE
FI
IT
SI
SE
OCDE
NL
SK
2013 2008
109
O Crescimento Económico Português
110
Mercado de trabalho
Acesso a
financiamento
Falta de
qualificações
Nível dos
salários
Custos de
contratação
Custo das
matérias‐primas
Legislação
do trabalho
Custos de
despedimento
Impostos sobre
o trabalho
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80
proporção entre 0 e 1
111
O Crescimento Económico Português
112
Mercado de trabalho
Mobilidade
funcional
Mobilidade
geográfica
Ajustamento de
horários
Recrutamento de
novos trabalhadores
Despedimentos
temporários
Despedimentos
disciplinares
Despedimentos
individuais
Despedimentos
coletivos
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40
proporção entre 0 e 1
Figura 31: Proporção de empresas que considera cada ação mais fácil ou
muito mais fácil em 2014 face a 2010
113
O Crescimento Económico Português
114
Mercado de trabalho
5. Considerações finais
Referências
115
O Crescimento Económico Português
116
4.1. O que revelou a crise sobre os gestores em
Portugal?
Sharmin Sazedj
1. Motivação
119
O Crescimento Económico Português
2. Dados
120
Gestão e organização das empresas
100
80
60
40
20
1995 2000 2005 2010 2015
Homens Mulheres
(a) Género
100
80
60
40
20
0
1995 2000 2005 2010 2015
Figura 32: Repartição dos CEO por género e escalão etário (percentagem)
Fonte: Quadros de Pessoal.
121
O Crescimento Económico Português
100
75
50
25
0
Trabalhadores CEO
Básico - 1º e 2º ciclos Básico - 3º ciclo
Secundário Superior
Figura 33: Repartição dos CEO por nível de escolaridade em 2016 (percenta-
gem)
Fonte: Quadros de Pessoal.
122
Gestão e organização das empresas
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1995 2000 2005 2010 2015
123
O Crescimento Económico Português
124
Gestão e organização das empresas
125
O Crescimento Económico Português
Crise
Recém-chegado
Crise*
Recém-chegado
-20 -10 0 10 20
CEO não-proprietário CEO proprietário
126
Gestão e organização das empresas
5. Considerações finais
127
O Crescimento Económico Português
Referências
128
Gestão e organização das empresas
129
4.2. Uma empresa que contrata um gestor
experiente melhora o seu desempenho?
1. Motivação
“Os gestores são maestros de uma orquestra de inputs [...] Tal como um mau
maestro pode causar uma cacofonia em vez de uma sinfonia, uma má gestão
pode dar lugar a operações de produção discordantes.”
131
O Crescimento Económico Português
2. Enquadramento analítico
132
Gestão e organização das empresas
133
CPLP
OECD
Espanha
Resto do Outros
mundo UE top 5
Outros
China
UE
Outros
CPLP
OCDE
134
Gestão e organização das empresas
3. Considerações finais
Referências
135
4.3. Quão importantes são as decisões
organizacionais na produtividade de uma
empresa?
1. Motivação
137
O Crescimento Económico Português
138
Gestão e organização das empresas
139
O Crescimento Económico Português
140
Gestão e organização das empresas
4. A organização é fundamental
141
O Crescimento Económico Português
5. Considerações finais
Referências
142
Gestão e organização das empresas
143
5.1. Que importância tem o acesso ao
financiamento para o desempenho das empresas
em períodos de crise?
Sudipto Karmakar
1. Motivação
147
O Crescimento Económico Português
148
Investimento e financiamento
20
% de financiamento de mercado
10 15 5
8
Taxas de empréstimos <1 ano
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
PT DE GR IE, IT, ES (média não ponderada)
(b) Spreads
2. Dados e resultados
149
O Crescimento Económico Português
150
Investimento e financiamento
151
O Crescimento Económico Português
27 A alavancagem foi definida como a soma de todos os passivos que vencem juros
divididos pelo total de ativos, enquanto a dívida de curto prazo consistia na dívida
a vencer no ano seguinte. Uma empresa altamente alavancada foi definida como
sendo a que apresentava um índice de alavancagem superior a 47% no 4T2009. Uma
empresa com uma dívida de curto prazo elevada foi definida como sendo a que tem
uma dívida total superior a 53% da dívida total a vencer num horizonte de um ano.
152
Investimento e financiamento
153
O Crescimento Económico Português
3. Observações finais
154
Investimento e financiamento
Referências
155
5.2. Qual é o impacto de restrições de
financiamento nas decisões de investimento e
saída de mercado das PME portuguesas?
1. Motivação
157
O Crescimento Económico Português
158
Investimento e financiamento
159
O Crescimento Económico Português
160
Investimento e financiamento
Restrições de
financiamento parciais
(em % do n.º de empresas
com empréstimos bancários)
PME 15
Empresas micro 19
Empresas pequenas 13
Empresas médias 9
PME jovens 26
Indústria transformadora 12
Construção 21
Comércio 16
Hotelaria e restauração 9
Informação e comunicação 11
Outros serviços 14
161
O Crescimento Económico Português
162
Investimento e financiamento
4. Considerações finais
Referências
163
O Crescimento Económico Português
164
5.3. Os choques no crédito bancário são relevantes
para as decisões de investimento das empresas?
1. Motivação
2. O quadro analítico
165
O Crescimento Económico Português
166
Investimento e financiamento
Bancos Empresas
Choque de empresa #1
Choque bancário #1
Choque de empresa #2
Choque bancário #2
Choque de empresa #3
Choque bancário #3
Choque de empresa #4
Choque de empresa #5
3. Resultados
167
O Crescimento Económico Português
32 Não podemos incluir separadamente o choque comum, já que ele não varia entre as
empresas e, assim, já está absorvido no efeito fixo do ano.
168
Investimento e financiamento
169
O Crescimento Económico Português
170
Investimento e financiamento
15
10
Percentagem
0
-5
-10
-15
-20
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
4. Notas finais
Referências
171
O Crescimento Económico Português
172
5.4. Estará o crédito bancário a ser alocado às
empresas mais produtivas?
1. Enquadramento
34 Álvaro Pina trabalhava no Banco de Portugal quando esta Secção foi redigida.
173
O Crescimento Económico Português
2. Dados
174
Investimento e financiamento
Com base na nossa base de dados, não foi possível calcular a produ-
tividade para todas as empresas, impossibilidade que é mais evidente
no caso das empresas que não reportaram a informação da IES. A
nossa estratégia para caracterizar a afetação de crédito consistiu então
em classificar as empresas em sete categorias diferentes e avaliar
quais delas têm, ou provavelmente terão, uma produtividade muito
baixa. As empresas nestas categorias serão designadas como empre-
sas não produtivas.
As categorias são definidas com base no seguinte: i) se as empresas
reportam IES, ii) os valores das três variáveis chave para a estimação
da produtividade (valor acrescentado bruto, emprego e stock de ca-
pital) e iii) se as empresas são zombie. Estas últimas são empresas
antigas e financeiramente frágeis, que frequentemente se mantêm
em funcionamento graças ao apoio dos bancos, que lhes concedem
crédito sucessivamente para adiar o inevitável reconhecimento de
perdas (“empréstimos novos para reembolsar empréstimos antigos”).
Tendo por base Adalet McGowan et al. (2017), consideramos que uma
empresa é zombie se tiver pelo menos 10 anos de idade e, durante
três anos consecutivos, um resultado operacional inferior aos juros
suportados.
A Tabela 10 apresenta, para 2016, o número de empresas incluídas
em cada uma das sete categorias definidas - aquelas consideradas
não produtivas encontram-se a sombreado. A produtividade (TFP)
pode ser calculada para as empresas que registem, simultaneamente,
valores positivos de valor acrescentado, emprego e stock de capital.
Pode ser maior ou menor, mas não há razão para encarar estas em-
presas, no seu conjunto, como não produtivas, à exceção das que
cumprem os critérios de zombie (que, com efeito, apresentam muito
menor produtividade). Pelo contrário, a produtividade não pode ser
calculada para empresas com valor acrescentado positivo, stock de
capital positivo e emprego nulo, mas esta ausência de pessoal pode
estar associada a razões tecnológicas e não à baixa produtividade
(tomemos o exemplo de um parque eólico). Contudo, quando as
empresas apresentam valor acrescentado ou stock de capital negativo
ou nulo, a sua produtividade é motivo de preocupação: a capacidade
de estas empresas criarem valor é provavelmente muito baixa, e uma
situação de amortização total da maquinaria (stock de capital igual a
zero) não augura nada de bom para a eficiência das operações. Uma
última categoria inclui as empresas sem reporte de IES, ausência que
frequentemente persiste por muitos anos. Estas empresas podem es-
tar a enfrentar dificuldades, subsistindo com atividade semi-informal,
175
O Crescimento Económico Português
Por setor a 2 dígitos (S) 512 25,2 15,2 8,8 14,9 22,8 31,8 46,3
Por banco (B) 72 36,5 8,5 26,2 30,3 36,2 43,4 48,1
176
Investimento e financiamento
50
40
30
20
10
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Firms without IES reporting
Non‐zombie firms with GVA <=0 or K <=0
Zombies
Figura 40: Peso das empresas não produtivas no total do crédito bancário a
empresas | Em percentagem
14
Peso (%) do setor no total do crédito
12
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Peso (%) das empresas não produtivas no crédito
Figura 41: Peso (%) das empresas não produtivas no total do crédito
bancário a empresas por setor de atividade a dois dígitos | 2016
Nota: Os setores da construção e imobiliário estão assinalados num tom
mais escuro.
177
O Crescimento Económico Português
178
Investimento e financiamento
7.0
Setores diferentes 7.0
Bancos diferentes 7.0
Setores e bancos diferentes
6,7
6,0
5,7
4,3
3,3
2,6
B no P50 S no P50
179
O Crescimento Económico Português
6. Conclusões
180
Investimento e financiamento
Referências
181
O Crescimento Económico Português
Reis, Ricardo (2013). “The Portuguese Slump and Crash and the
Euro Crisis.” Brookings Papers on Economic Activity, pp. 143–193.
182
6.1. O que nos diz a margem preço-custo e o poder
negocial dos trabalhadores sobre os mercados em
Portugal?
1. Motivação
185
O Crescimento Económico Português
2. Enquadramento metodológico
186
Mercado do produto
d 1
SR − SR = 1 − [(∆p + ∆q) − (∆r + ∆k)] +
µ
(14)
φ
αL − 1 [(∆l + ∆w) − (∆r + ∆k)]
1−φ
187
O Crescimento Económico Português
3. Resultados
188
Mercado do produto
50
40
Poder Negocial
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Margem Preço-custo
189
O Crescimento Económico Português
190
Mercado do produto
31
29
27
25
23
21
19
17
15
2012 2013 2014 2015 2016
31
29
27
25
23
21
19
17
15
2012 2013 2014 2015 2016
191
O Crescimento Económico Português
Tabela 12: Margens preço-custo e poder negocial dos trabalhadores por setor
(2012-2016) (em percentagem)
4. Comentários finais
192
Mercado do produto
Referências
193
6.2. Estarão as empresas zombie a limitar o
crescimento das empresas viáveis?
1. Motivação
195
O Crescimento Económico Português
2
02.5
1.5
1
0.5
196
Mercado do produto
2. Metodologia e resultados
2.1. Dados
197
O Crescimento Económico Português
198
Mercado do produto
39 Para facilitar a leitura destas Figuras, a informação foi agregada por ramo de
atividade dos códigos de letra da CAE. Na parte analítica subsequente, usa-se uma
desagregação setorial mais detalhada, a dois dígitos. Indústrias (e peso no volume
de negócios em 2015): C - Indústria transformadora (27%); D - Fornecimento de
eletricidade, gás, vapor e ar condicionado (4%); E - abastecimento de água e gestão
de resíduos (1%); F - Construção (5%); G - Comércio e reparação de veículos (43%); H
- Transporte e armazenamento (5%); I - Alojamento e restauração (3%); J - Informação
e comunicação (5%); L - Atividades imobiliárias (1 %); M - Atividades de consultoria,
científicas e técnicas (3%); N - Atividades administrativas e de apoio (3%).
199
O Crescimento Económico Português
C D E F G H I J L M N
Ramo de atividade
2015 2013
Figura 47: Peso do stock de capital tangível das empresas zombie no stock
total do setor
Fonte: Cálculos dos autores com base na IES.
Peso do emprego em empresas zombie (em %)
30
25
20
15
10
5
0
C D E F G H I J L M N
Ramo de atividade
2015 2013
200
Mercado do produto
201
O Crescimento Económico Português
3. Considerações finais
202
Mercado do produto
Referências
203
O Crescimento Económico Português
204
6.3. Quão importante é a reafetação de recursos
para o crescimento da produtividade?
1. Introdução
205
O Crescimento Económico Português
2. Os dados
206
Mercado do produto
onde pit = ln(T FPit ) e os pesos θit somam 1. Uma vez que pit
é definida em logaritmos naturais, ∆Pt = Pt − Pt−1 , a nossa variável
de interesse, representa uma taxa de variação.
Um ponto importante que interessa mencionar tem a ver com a es-
colha dos pesos θit a serem usados na equação (18). Para calcular as
medidas agregadas da TFP, a literatura tem utilizado essencialmente
dois tipos de pesos: produção (ou valor acrescentado bruto) e o fator
composto da função de produção (Foster et al., 2001; Bartelsman e
Dhrymes, 1998). Para este exercício, definimos os pesos θit usando
β γ
o logaritmo do fator composto, Kα it Lit Mit . Os logaritmos são usados
para levar em conta a presença de outliers nos dados e impedir que
os resultados sejam dominados por um pequeno número de grandes
empresas. A transformação logarítmica comprime a distribuição dos
pesos em torno da média, diminuindo o peso relativo das empresas
maiores e aumentando o peso relativo das empresas menores. Deste
modo, a nossa medida de produtividade agregada, que é robusta à
presença de outliers, pode ser vista como representando a produtivi-
dade de uma empresa “típica”.
4. Decomposição da produtividade
207
O Crescimento Económico Português
P P
onde CovS = i∈S (θit − θS )(pit − PS ), PS = ( i∈S pit )/Ns e θS =
1/NS , com NS denotando o número de empresas sobreviventes. PS
representa a produtividade média não ponderada das empresas so-
breviventes e θS o peso médio dessas mesmas empresas.
Nesta decomposição, os dois primeiros termos representam a
contribuição das empresas sobreviventes para o crescimento da
produtividade. O crescimento da produtividade ao longo do tempo
deste grupo de empresas é decomposto na soma de duas
componentes: uma que capta mudanças na distribuição da
produtividade (mudanças na média não ponderada, PS ), geralmente
chamado o efeito within e outro que capta a reafetação de fatores de
produção entre as empresas sobreviventes (variação no termo
"covariância", CovS ), geralmente designado como efeito between. O
efeito within pode ser visto como resultando da inovação ou da
criação de tecnologias melhores e mais eficientes, bem como da
adoção de novas práticas de gestão pelas empresas. O efeito between,
por sua vez, reflete o resultado da reafetação de recursos,
nomeadamente capital e trabalho, de empresas menos produtivas
para empresas mais produtivas, dentro do sector ou ramo de
atividade.
O terceiro e quarto termos da decomposição representam as con-
tribuições para o crescimento da produtividade resultante da entrada
e saída de empresas, respetivamente. Note-se que as novas empre-
sas contribuem positivamente para o crescimento da produtividade
se e só se tiverem maior produtividade média do que as empresas
sobreviventes, no período t. Por sua vez, as empresas cessantes con-
tribuem positivamente para o crescimento da produtividade se e só
se tiverem uma produtividade média menor do que a das empresas
sobreviventes no período t-1.
208
Mercado do produto
5. Resultados empíricos
209
O Crescimento Económico Português
210
Mercado do produto
1.08 1.08
1.06 1.06
1.04 1.04
1.02 1.02
1.00 1.00
0.98 0.98
0.96 0.96
0.94 0.94
2006 2008 2010 2012 2014 2006 2008 2010 2012 2014
Between Entrada líquida Reafetação total Between Entrada líquida Reafetação total
1.20 1.20
1.15 1.15
1.10 1.10
1.05 1.05
1.00 1.00
0.95 0.95
0.90 0.90
2006 2008 2010 2012 2014 2006 2008 2010 2012 2014
Between Entrada líquida Reafetação total Between Entrada líquida Reafetação total
faz com que o seu efeito acumulado durante o período para o total
da economia seja ligeiramente negativo (-1.0 %). Por outras palavras,
a TFP sugere que, na indústria, as empresas mais produtivas au-
mentaram a sua quota de mercado (medida em termos de fatores
de produção), com um aumento correspondente na TFP agregada,
mas o mesmo não aconteceu nos serviços. Em relação à contribuição
da entrada líquida de empresas para o crescimento da TFP - soma
das contribuições das entradas e saídas - esta é positiva no setor
transacionável (2.4 p.p. na indústria e 18.7 p.p. nos serviços transa-
cionáveis), mas negativa no setor não transacionável (-8.3 p.p.), neste
último caso, devido à forte contribuição negativa das entradas.
A Figura 49 mostra a evolução ao longo do tempo da contribuição
do efeito between, da entrada líquida e da sua soma (reafetação to-
tal). A Tabela 13 (coluna 8) e a Figura 49 mostram que a reafetação
total de recursos teve um impacto claramente positivo sobre o cresci-
mento da produtividade no setor transacionável (indústria e serviços
transacionáveis), mas negativo nos serviços não transacionáveis . A
evolução negativa da reafetação total nos serviços não transacionáveis
foi responsável não só pelo desempenho negativo da produtividade
registado no próprio setor (coluna (9) da Tabela 13), mas também
pela evolução negativa da reafetação total registada para a economia
como um todo (coluna (8) da Tabela 13).
211
O Crescimento Económico Português
6. Observações finais
Referências
212
Mercado do produto
213
6.4. Influenciará a atividade exportadora das
empresas a sua probabilidade de sobrevivência?
1. Motivação
215
O Crescimento Económico Português
2. Dados
216
Mercado do produto
217
O Crescimento Económico Português
Tabela 14: Evolução das taxas de mortalidade das empresas por actividade
exportadora
Fontes: IES e cálculos dos autores.
218
Mercado do produto
3. Modelo empírico
219
O Crescimento Económico Português
4. Resultados
220
Mercado do produto
.06
.04
.035
.05
.03
.04
h
h
.025
.03
.02
.02
.015
.01
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
age age
.1
.08
.06
.06
h
h
.04
.04
.02
.02
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
age age
221
O Crescimento Económico Português
5. Conclusão
222
Mercado do produto
Referências
223
O Crescimento Económico Português
224
7.1. Quão diferentes são as estratégias de
dinamização das exportações com origem na
procura e na oferta?
1. Motivação
227
O Crescimento Económico Português
228
Internacionalização
229
O Crescimento Económico Português
A economia portuguesa
Famílias
Estado
Empregadores
Produtores de capital
Produtores de bens intermédios
Empresários
Bancos
230
Internacionalização
YtX ∗
∗ = α∗t · ϑξ
t , (22)
Yt
231
O Crescimento Económico Português
3.1. As simulações
232
Internacionalização
Contribuições para o
Choque de TFP Choque de procura
crescimento do PIB
U
6 Estimativa 15 Estimativa 4.0 Choque TFP Aαt
Percentil 90 (2.2) Percentil 90 (5.8) Choque de procura α∗
t
Percentil 75 (0.9) Percentil 75 (2.9) 3.0
4 10
2.0
2 5 1.0
0 0 0.0
−1.0
−2 −5
−2.0
−4 −10 −3.0
−4.0
−6 −15
1999 2004 2009 2014 1999 2004 2009 2014 1999 2004 2009 2014
233
O Crescimento Económico Português
234
Internacionalização
4. Alguns ressalvas
235
O Crescimento Económico Português
5. Considerações finais
Referências
236
Internacionalização
237
7.2. Como é que as empresas exportadoras
reagiram à crise?
1. Motivação
239
O Crescimento Económico Português
50%
175 50%
Irlanda
160 35% Total Irlanda
40% Bens 160 35% Total
Serviços 40% Bens
150 Serviços
30%
Portugal 30%
Portugal
125 6%
125 125 6%
20%
Espanha 20%
Espanha
104 12% 104 12%
Itália 100
9% 10% Itália 10%
88 88 9%
240
Internacionalização
dados trimestrais de 1980 até 2012. Mais ainda, Bobeica et al. (2016)
estenderam esses resultados para um painel de 11 países da área do
euro, com base em dados trimestrais entre 1995 e 2013.48 Esteves e
Prades (2018) confirmam a evidência anterior com dados anuais de
1997 até 2014, argumentando que este efeito pode ser diferente entre
os vários países, dependendo negativamente do nível de
concentração setorial das exportações, o que permite explicar o
menor sucesso do ajustamento da economia grega.49
Adicionalmente, os estudos acima mencionados apontam para que
o efeito da procura interna nas exportações seja assimétrico, sendo
maior e mais significativo quando a procura interna diminui. Este
resultado sugere que uma recuperação da procura interna pode não
implicar um efeito negativo nas exportações. Uma possível expli-
cação para esta assimetria prende-se com a existência de incerteza
e de custos de entrada enfrentados pelas empresas aquando da sua
chegada a novos mercados, os quais podem contribuir para que as
empresas não abandonem esses mercados aquando de uma retoma
da procura interna.
Complementarmente a esta evidencia baseada em dados agrega-
dos, Esteves et al. (2018) exploram informação ao nível da empresa
durante o recente período de crise económica e financeira. Doravante,
a discussão baseia-se em Esteves et al. (2018) destacando-se os princi-
pais resultados obtidos com os dados microeconómicos.
3. Modelo e dados
DDit α2
α1
Xit = αi0 FDit 1 + (23)
FDit
241
O Crescimento Económico Português
4. Resultados
242
Internacionalização
Elasticidades de exportação
das empresas
0.53 ----------------------------------------------------
Vendas internas/Exportações
0
2 4 6 8 10
−0.18 ----------------------------------------------------
Procura interna
Procura externa
Em segundo lugar, deve ser realçado que esta realocação das ven-
das depende do sector de atividade. O Figura 56a apresenta a esti-
mativa do parâmetro subjacente à elasticidade das exportações em
relação à procura interna (α2 ) bem como o respetivo intervalo de con-
fiança a 95 por cento, para 18 sectores da indústria transformadora.
Os resultados apontam de uma forma generalizada para uma relação
negativa entre exportações e procura interna. No entanto, entre os
sectores onde esse efeito é estatisticamente significativo, a magni-
tude da estimativa varia substancialmente. Esta heterogeneidade re-
alça a importância de se considerar a informação sectorial quando se
procura compreender a evolução do total das exportações.
Finalmente, a importância da dimensão da empresa é também ana-
lisada para cada um dos sectores. Considerando os tercis da dis-
tribuição da dimensão da empresa (pequena, média e grande), a
relação negativa entre procura interna e exportações parece ser maior
e estatisticamente mais significativa para as maiores empresas (Figura
56b).
5. Considerações finais
243
O Crescimento Económico Português
244
Internacionalização
Referências
245
7.3. Quão importante é o papel da entrada e saída
nos mercados internacionais?
1. Motivação
247
O Crescimento Económico Português
Empresas que
entram
Produtos existentes
Destinos adicionados
Novos produtos Exportações
em t+1
Produtos adicionados
Produtos abandonados
Exportações
em t Destinos abandonados
Empresas que
saem
2. Metodologia
248
Internacionalização
3. Resultados
249
O Crescimento Económico Português
30
20
Pontos percentuais
10
‐10
‐20
‐30
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Margem intensiva Margem extensiva ‐ entrada
Margem extensiva ‐ saída Total (amostra)
(a) Exportações
30
20
Pontos percentuais
10
‐10
‐20
‐30
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Margem intensiva Margem extensiva ‐ entrada
Margem extensiva ‐ saída Total (amostra)
(b) Importações
250
Internacionalização
200
190
180
Índice 1996=100
170
160
150
140
130
120
110
100 1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Margem intensiva Margem extensiva Total
(a) Exportações
200
190
180
Índice 1996=100
170
160
150
140
130
120
110
100
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Margem intensiva Margem extensiva Total
(b) Importações
251
O Crescimento Económico Português
252
Internacionalização
2500
2000 13
12
11
07 10
06 08 09
1500
Número de empresas
05
04
03
1000 02
01
00
99
500
98
Geração de 1997
0
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
(a) Número de exportadores
20000
13
18000 12
11
16000
07 10
14000 06 09
12000
Milhões de euros
05 08
10000 04
03
8000 02
01
6000
00
4000 99
2000 98
Geração de 1997
0
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
(b) Valor das exportações
Figura 60: Número de exportadores e valor exportado por geração por ano
253
O Crescimento Económico Português
4500
4000
10
07 09 11 13
3500 08
06 12
05
3000
Número de empresas
04
2500 03
02
01
2000
00
1500 99
1000 98
500
Geração de 1997
0
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
(a) Número de importadores
25000
20000 13
08 09
07 12
06 11
Milhões de euros
10
15000 05
04
03
10000 02
01
00
5000 99
98
Geração de 1997
0
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Figura 61: Número de importadores e valor importado por geração por ano
4. Comentários finais
254
Internacionalização
Referências
255
7.4. Quão heterogéneas são as empresas
portuguesas no comércio internacional de serviços
não turísticos?
1. Motivação
257
O Crescimento Económico Português
14
12
Percentagem do PIB
10
8
6
4
2
0
1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006 2009 2012 2015
Mundo Portugal
(a) Comércio internacional de serviços não turísticos
10
8
Percentagem do PIB
6
4
2
0
‐2
‐4
1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006 2009 2012 2015
258
Internacionalização
259
O Crescimento Económico Português
Tabela 16: Categorias de serviços - pesos nos totais dos valores transaciona-
dos e dos comerciantes, 2014-2015
Notas: Os 29 tipos de serviços estão agregados em 10 categorias alargadas ao
nível de 2-dígitos da EBOPS 2010 para fins de apresentação. As empresas são
contadas cada vez que exportam/importam um tipo de serviço específico ao nível
desagregado de 29 tipos de serviços no ano corrente, o que implica que uma
empresa-ano pode aparecer mais do que uma vez nas categorias agregadas de
serviços listadas. O peso de cada categoria agregada de serviços representa a sua
fração percentual no respetivo total em ambos os anos.
260
Internacionalização
Tabela 17: Principais países parceiros - pesos nos totais dos valores
transacionados e dos comerciantes, 2014-2015
Notas: As empresas são contadas cada vez que exportam/importam com um país
parceiro diferente no ano corrente, o que implica que uma empresa-ano pode
aparecer mais do que uma vez nos países listados. A parcela de cada país representa
a sua fração percentual no respetivo total em ambos os anos.
261
O Crescimento Económico Português
Exportações Exportadores
Por tipo de empresa
Dimensão Só Exp Exp & Imp Total Só Exp Exp & Imp Total Só Exp Exp & Imp
Micro 1,7 2,5 4,1 19,2 14,4 33,6 49,7 23,4
Pequena 3,1 10,2 13,2 14,2 24,1 38,2 36,7 39,2
Média 2,3 17,4 19,6 4,5 16,0 20,5 11,7 26,0
Grande 3,9 59,1 63,0 0,7 7,0 7,7 1,9 11,4
Total 10,9 89,1 100,0 38,6 61,4 100,0 100,0 100,0
Importações Importadores
Por tipo de empresa
Dimensão Só Imp Exp & Imp Total Só Imp Exp & Imp Total Só Imp Exp & Imp
Micro 0,3 2,3 2,6 8,9 14,5 23,4 23,4 23,4
Pequena 1,4 8,3 9,8 16,6 24,2 40,8 43,5 39,2
Média 1,8 18,6 20,4 10,2 16,1 26,2 26,6 26,0
Grande 2,8 64,4 67,2 2,5 7,0 9,5 6,5 11,4
Total 6,4 93,6 100,0 38,2 61,8 100,0 100,0 100,0
262
Internacionalização
100
90
80
70
Percentagem
60
50
40
30
20
10
0
% exportadores % exportações % importadores % importações
1 2 3 >3
100
90
80
70
Percentagem
60
50
40
30
20
10
0
% exportadores % exportações % importadores % importações
1 2 3 4‐10 11‐50 >50
263
O Crescimento Económico Português
.03
.02
.01
0
-5 0 5 10 15 20 25 30 35
(b) Rentabilidade
264
Internacionalização
4. Considerações finais
Referências
265
O Crescimento Económico Português
266
7.5. O que distingue as dinâmicas empresariais no
turismo das de outros setores?
1. Introdução
267
O Crescimento Económico Português
268
Internacionalização
Estabelecimentos
I5510 x x
hoteleiros
Residências para férias
I5520 x x
e outros alojamentos de curta duração
Parques de campismo e
I5530 x x
de caravanismo
Restaurantes (inclui atividades de
I5610 x
restauração em meios móveis)
Estabelecimentos de
I5630 x
bebidas
Aluguer de veículos
N771 x
automóveis
Aluguer de bens recreativos
N7721 x
e desportivos
Agências de viagem, operadores
N79 x x
turísticos, outros serviços de reservas
269
O Crescimento Económico Português
16%
14%
Variação Anual do Nr de Empresas
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
‐2%
‐4%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Serviços (excluindo turismo) Indústria Turismo Total Turismo Intensivo
3.1. Turismo
270
Internacionalização
3000
2500
2000
Nr de Empresas
1500
1000
500
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
271
O Crescimento Económico Português
6000
5000
Nr de Trabalhadores
4000
3000
2000
1000
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
272
Internacionalização
273
O Crescimento Económico Português
Taxa de natalidade 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Serviços 10,90 9,09 10,25 10,04 8,92 9,66 9,39 10,45 10,28 11,05
Indústria 6 5,43 5,56 6,66 6,40 7,16 6,81 7,31 6,62 6,17
Turismo Total 7,97 7,55 7,69 8,61 8,60 9,80 9,34 10,68 10,60 11,63
Turismo Intensivo 7,49 8,13 8,29 10,56 11,36 11,75 12,13 15,98 15,82 18,95
Taxa de mortalidade 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Serviços 5,72 6,36 7,69 7,76 6,88 7,63 7,81 7,24 7,18 7,02
Indústria 5,43 5,98 7,42 7,57 6,29 7,56 7,14 5,95 5,94 6,03
Turismo Total 4,98 6,12 7,05 6,96 6,18 7,63 7,70 7,37 7,37 7,79
Turismo Intensivo 3,78 4,51 5,29 5,68 4,84 5,78 5,62 5,16 5,37 5,91
Idade média 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Serviços 10,51 10,58 10,71 11,03 11,34 11,51 11,83 11,98 12,09 12,10
Indústria 14,16 14,48 14,81 15,26 15,67 15,86 16,13 16,19 16,31 16,37
Turismo Total 14,38 14,55 14,77 15,08 15,38 15,48 15,68 15,61 15,50 15,28
Turismo Intensivo 13,88 14 14,18 14,22 14,43 14,29 14 13,68 13,16 12,37
Idade mediana 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Serviços 6 7 7 8 8 8 9 9 9 8
Indústria 10 11 11 11 12 12 12 12 13 14
Turismo Total 8 8 9 9 10 10 11 12 12 11
Turismo Intensivo 10 10 10 10 11 10 10 10 9 7
274
Internacionalização
Idade média 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Serviços 7,79 7,79 7,86 8,17 8,04 8,34 8,55 9,03 9,19 9,65
Indústria 12 11,92 12,18 12,91 13,37 13,6 13,68 13,26 13,88 13,86
Turismo Total 9,17 9,36 9,06 9,73 9,38 9,92 10,48 10,98 10,67 10,91
Turismo Intensivo 12,77 10,29 12,6 10,84 10,69 11,3 10,74 13,5 10,97 10,2
Idade mediana 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Serviços 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6
Indústria 8 8 8 8 9 10 10 10 10 9
Turismo Total 5 6 6 6 5 5 6 6 6 6
Turismo Intensivo 8 7 8 8 7 6 7 8 7 6
5. Considerações finais
275
O Crescimento Económico Português
Referências
276
Internacionalização
World travel and Tourism Council (2018). Travel and tourism eco-
nomic impact 2018-Portugal.
World travel and Tourism Council (2018). Travel and tourism eco-
nomic impact 2018-Worldfo.
277
8.1. Que custos de contexto estão associados à
produtividade das empresas portuguesas?
1. Motivação
281
O Crescimento Económico Português
Custos económicos colocados pela regulação
Setor público
Setor privado
(desenvolver, administrar e
(conformidade com a regulação)
reforçar)
Empresas Famílias
Custos administrativos Eficiência ou custos
Custos de capital
com a regulação indiretos
Internos Externos
282
Custos de contexto
Indicador global
Indústrias de rede
Financiamento
Barreiras à internacionalização
Recursos humanos
Carga administrativa
Início de atividade
Sistema fiscal
Licenciamentos
Sistema judicial
1 2 3 4 5
Não constitui um obstáculo = 1 Obstáculo muito elevado= 5
2014 2017
2. Quadro analítico
283
O Crescimento Económico Português
normalizada com média zero e desvio padrão igual a um. Foi im-
plementada igualmente uma partição de empresas que corresponde
à sua resposta na questão complementar sobre a importância de cada
domínio de custos de contexto para a sua atividade. As respostas
das empresas a esta questão para cada domínio são agrupadas em
duas categorias: "importante", que corresponde aos dois níveis mais
elevados na escala de resposta (4 - importante e 5 - muito impor-
tante); e "não importante", correspondendo aos três níveis restantes
(1 - nada importante, 2 - pouco importante e 3 - indiferente). Esta
informação foi integrada com o Sistema de Contas Integradas das
Empresas (SCIE) para obter informação sobre as características das
empresas.
Estimamos um conjunto de regressões descritivas que relacionam
os obstáculos regulatórios com o desempenho da empresa. A re-
gressão para cada um dos nove domínios de custos de contexto é:
284
Custos de contexto
285
O Crescimento Económico Português
Licenciamentos 0.009
Financiamento -0.041
-0.208
Carga administrativa
-0.148
Bar. à internacionalização
-0.136
Recursos humanos
Licenciamentos 0.010
Financiamento -0.083
Licenciamentos 0.039
Financiamento -0.066
0.000
Recursos humanos
286
Custos de contexto
4. Considerações finais
Referências
287
8.2. O que influencia a procura e a produtividade
na justiça económica?
1. Motivação
289
O Crescimento Económico Português
290
Custos de contexto
400
300
milhares de processos
200
100
-100
-200
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
2015
2017
Saldo processual = Entrados - Findos Entrados Findos
400
300
milhares de processos
200
100
-100
-200
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
2015
2017
(b) Execuções
mensão das comarcas. Assim, uma gestão mais flexível dos recursos
humanos, no espírito do novo mapa judiciário, implementado em
2014, poderá contribuir para aumentar a produtividade, promovendo
uma distribuição mais equilibrada da carga processual.
291
O Crescimento Económico Português
500
400
300
200
100
292
Custos de contexto
4. Resultados
293
O Crescimento Económico Português
294
Custos de contexto
295
O Crescimento Económico Português
(b) Produtividade
5. Observações finais
296
Custos de contexto
Referências
297
8.3. Como se tem alterado a duração da execução
judicial de dívidas?
1. Motivação
299
O Crescimento Económico Português
300
Custos de contexto
301
O Crescimento Económico Português
3. Resultados
302
Custos de contexto
100
8060
em meses
40 20
0
Percentil 25 Mediana
Percentil 75 Mediana - processos findos
Percentil 25 Mediana
Percentil 75
303
O Crescimento Económico Português
.04
.035 .03
função de risco
.02 .025
.015
.01
304
Custos de contexto
0 .5 1 1.5
deslocamento multiplicativo da função de risco
305
O Crescimento Económico Português
306
Custos de contexto
4. Observações finais
Referências
307
Índice remissivo
309
O Crescimento Económico Português
310
Custos de contexto
preços, 25–27, 29, 32, 55, serviços, 120, 190, 191, 205, 206,
138–140, 148, 185, 206, 209–211, 230, 239, 268,
229, 235, 239, 248 270, 271, 274, 275
procura, 18, 19, 21, 25, 57, 58, sobrevivência, 158, 162, 163,
97, 107–110, 114, 137, 273
138, 141, 147, 148, 151, sobrevivência das empresas,
159, 160, 162, 165, 166, 215, 216, 219, 221
169, 179, 180, 218,
227–229, 233–236, T
240–244, 269, 272, 273, trabalho, 25–29, 31–33, 37–44,
275, 290, 294–296 47–49, 55, 56, 61–66, 69,
produtividade, 25, 26, 28, 29, 75, 76, 79, 81, 107–110,
37, 41, 42, 47, 51, 61, 112–115, 120, 127, 131,
79, 80, 107, 108, 119, 135, 137–139, 159, 161,
125–127, 132–134, 185–187, 189, 190, 192,
137–142, 169, 173–180, 195, 199–201, 208, 212,
185, 195–197, 199, 201, 228, 232–235, 247, 264,
202, 205–212, 227, 236, 265, 268, 281, 284–286
264, 265, 273, 276, 281, transacionável, 205, 206, 210
284–287, 290, 291, 293, turismo, 257, 258, 267–270, 272,
295, 296 273, 275, 276
produtividade total dos
Z
fatores (TFP), 14, 41,
zombie (empresas), 175, 176,
47, 48, 174, 175, 177,
196–204
205, 207, 209–212, 227
produto potencial, 25, 26, 28,
29, 31, 34, 276
progresso tecnológico, 37, 38,
40, 41, 44, 186, 234
Q
qualificações, 40, 59, 61, 62, 64,
65, 285
quota de mercado, 240
R
realocação, 242–244
recursos humanos, 282, 285,
290–292, 295
rigidez, 25, 97–99, 101, 103, 105,
107
S
saída das empresas, 158, 202
salários, 26, 27, 29, 32, 53–57,
61, 70, 73, 75, 79, 81, 82,
139, 187, 190, 227, 234
311