Metrologia
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FACULDADE DE ENGENHARIA
TRABALHO DE LICENCIATURA
Autor: Supervisor:
TRABALHO DE LICENCIATURA
Eu, Hermínio Gustavo Bié, estudante do 5° nível do curso de engenharia mecânica da faculdade de
engenharia da Universidade Eduardo Mondlane, submeto este trabalho como requisito para a aquisição do
grau de Licenciado em Engenharia Mecânica.
Aprovado por:
_________________________________
______________________________
Membro de Júri 1
______________________________
Membro de Júri 2
______________________________
Membro de Júri 3
Maputo, Maio 2022
II
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos aqueles que sempre me apoiaram directa ou indirectamente e acreditaram no
meu potencial durante toda careira académica assim como na vida no geral.
III
ÍNDICE PÁGINA
V
3.11. Alargamento de desbastamento do furo do mancal ..................................................................... 95
3.12. Alargamento de acabamento do furo do mancal ......................................................................... 99
3.13. Mandrilagem de acabamento do furo do mancal ...................................................................... 102
3.14. Torneamento de semiacabamento do cilindro externo .............................................................. 107
3.15. Abertura dos furos roscados ...................................................................................................... 112
3.16. Abertura da Rosca ..................................................................................................................... 116
3.17. Abertura da ranhura da chaveta ................................................................................................. 118
3.18. Fresagem de desbastamento dos dentes .................................................................................... 120
3.19. Fresagem de semiacabamento ................................................................................................... 125
CAPÍTULO IV - AVALIAÇÃO ECONÓMICA DO PROJECTO ............................................................ 130
CAPÍTULO V - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................ 134
5.1. Conclusões .................................................................................................................................... 134
5.2. Recomendações ............................................................................................................................. 135
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 136
ANEXOS ..................................................................................................................................................... 137
Anexo I - Especificações da fresadora vertical 6P12 ......................................................................... A1.133
Anexo II - Especificações do Torno mecânico 1K62 ........................................................................ A2.133
Anexo III - Especificações do Torno mecânico 16K20 ..................................................................... A3.134
Anexo IV - Especificações da furadora radial UCIMU ..................................................................... A4.135
Anexo V - Especificações da máquina de roscar 2E056 ................................................................... A5.136
Anexo VI - Especificações da fresadora bimontante 6605 ................................................................ A6.137
Anexo VII - Especificações da retificadora de engrenagens 5853 .................................................... A7.133
Anexo IIX – Desenho da peça acabada e desenho da peça bruta ...................................................... A8.134
VI
LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS
VII
Cuf Coeficiente de uso da ferramenta -
t Profundidade de corte mm
Z i 1 Sobrespessura mm
Z min Sobrespessura mínima mm
S vt Avanço tabelado mm / vol
Sv Avanço mm / vol
S vm Avanço pela máquina mm / vol
S mc Avanço calculado mm / min
S mm Avanço pela máquina (avanço catalogado) mm / vol
S zr Avanço real por dente mm / dente
K ls ; K rss ;
Coeficientes de correcção do avanço para brocagem -
K mfs ; K mts
K mv ; K esv ;
Coeficientes de correcção da velocidade de corte -
K mfv
Vc Velocidade de corte m / min
Vr Velocidade de corte real m / min
nc Frequência de rotações da árvore principal rpm
nm Frequência de rotações da árvore principal da máquina rpm
C m ; qm ; xm Coeficientes e expoentes para cálculo do momento torsor e força axial -
C p ; ym ; q p Coeficientes e expoentes para cálculo do momento torsor e força axial -
K ap ; y p Coeficientes e expoentes para cálculo do momento torsor e força axial -
Mt Momento torsor Nm
Coeficientes e expoentes para o cálculo da força de corte no
C pz ; x p ; y p -
torneamento
Kp Coeficiente de correcção da força de corte -
Coeficiente de correcção da força de corte em função das propriedades
K mp -
do material a trabalhar
Coeficiente de correcção da força de corte em função do desgaste da
K df -
ferramenta de corte
Pz Força de corte N
Pa Força axial de corte N
Nc Potência de corte kW
Nm Potência da máquina kW
VIII
Coeficiente de correcção em função das ferramentas que trabalham
K Tf -
simultaneamente numa máquina
Coeficiente de correcção em função do número de máquinas que servem
K Tm -
um operário
Te Período de resistência min
tp Tempo de tratamento principal seg
P6M5; P10 Designação do material da parte cortante da ferramenta de corte -
q v ; xv ; y v ;
Expoente de fracções para o cálculo da velocidade de corte -
uv ; pv ; m
Cv Coeficiente para o cálculo da velocidade de corte -
LISTA DE TABELAS
IX
Tabela 23.7 Resultados obtidos na fresagem dos dentes (Fonte: Autor) ..................................................... 130
Tabela 24.7 Apresentação do tempo de tratamento principal e tempo auxiliar de uma unidade (Fonte:
Autor) ........................................................................................................................................................... 131
Tabela 25.7 Tempo de fabricação por lote para cada proposta de fabricação (Fonte: Autor) ..................... 132
Tabela 26.7 Comparação entre os custos das duas propostas de fabricação (Fonte: Autor) ....................... 133
Tabela 27.10. Dados da fresadora vertical modelo 6P12 (Fonte: Referência bibliográfica [12]) ............... 133
Tabela 28.10 Dados do torno mecânico 1K62 (Fonte: Referência bibliográfica [11]) ............................... 133
Tabela 29.10 Dados do torno mecânico 16K20 (Fonte: Referência bibliográfica [11]) ............................. 134
Tabela 30.10 Dados da furadora radial UCIMU (Fonte: Referência bibliográfica [4]) .............................. 135
Tabela 31.10 Dados da máquina de roscar 2E056 (Fonte: Referência bibliográfica [13]) ......................... 136
Tabela 32.10 Dados da fresadora bimontante 6605 (Fonte: Referência bibliográfica [12]) ....................... 137
Tabela 33.10 Dados da retificadora de engrenagens 5853 (Fonte: Referência bibliográfica [13]) ............. 133
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.2 Indicação das superfícies do volante de coroa dentada a tratar (Fonte: Autor) ........................... 13
X
RESUMO
O presente artigo profissional tem como objectivo apresentar a preparação construtiva e tecnológica de
fabricação do volante de coroa dentada da limadora mecânica modelo CIMAF das oficinas do Departamento
de Engenharia Mecânica da Universidade Eduardo Mondlane, sendo composto por duas partes principais,
uma textual e outra gráfica.
Das duas partes resulta um conjunto de procedimentos tecnológicos para a fabricação do volante de coroa
dentada, desde a obtenção da peça bruta até a obtenção da peça acabada, que servirão de guia técnico para
obtenção deste elemento de máquina de extrema relevância no funcionamento de máquinas.
XI
CAPITULO I - INTRODUÇÃO
É no âmbito do acima exposto que surge o presente trabalho visando trazer uma proposta de fabricação de
um Volante de Coroa Dentada da Limadora Mecânica modelo CIMAF das Oficinas do Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade Eduardo Mondlane.
Neste trabalho apresenta-se em forma sequencial as operações de usinagem a seguir de modo a obter cada
superfície trabalhada da peça, a disposição da peça nas máquinas ferramentas, os regimes de corte respectivos
ao tratamento de cada superfície bem como a viabilidade tecno económica do projecto.
11
1.1. OBJECTIVOS
1.2. METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica em livros e sites de internet, obtendo assim informações básicas e científicas
para a realização do trabalho;
Consulta de catálogos e aos técnicos das oficinas do departamento de engenharia mecânica da UEM,
que permitiram compreender o funcionamento da peça;
Esses dois recursos, associadas as escolhas e decisões feitas tornaram possível a elaboração por completo dos
procedimentos construtivos e tecnológicos de fabricação da volante de coroa dentada da limadora mecânica
modelo CIMAF.
12
CAPÍTULO II - ANÁLISE CONSTRUTIVA E TECNOLÓGICA DO PRODUTO
O produto é um volante de coroa dentada (com dentes helicoidais), de uma limadora mecânica modelo
CIMAF. O volante serve para conservar a energia cinética durante os tempos activos (movimentos
ascendentes) e libertar durante os tempos vazios (movimentos de recuo). O volante recebe o torque através
dos dentes da coroa, conserva-o e transmite-o através de uma chaveta prismática ao travessão da máquina.
Figura 1.2 Indicação das superfícies do volante de coroa dentada a tratar (Fonte: Autor)
O volante de coroa dentada é um elemento de máquina em forma de disco com cilindro externo 1 com
diâmetro 355 mm, faces laterais 8, furo central 2 de 45 mm de diâmetro e furo do mancal 3 de 56 mm de
diâmetros e 26 mm de profundidade. O volante transmite o movimento por meio do furo central 2.
13
Para transmitir o torque ao veio, o furo 2 tem uma ranhura 7 para chaveta prismática com largura de 12,5
mm, altura 4 mm e 25 mm de comprimento. As superfícies de apoio ao movimento ao volante 10, curso da
corrediça 11 do volante, onde encontram-se quatro furos roscados 13 de 10 mm de diâmetro cada, servirão
para a passagem de parafuso e terão um ajustamento com aperto.
Os dentes 5 da coroa são superfícies principais do volante de coroa dentada, garantem uma transmissão de
rotação e relação de transmissão pretendida. Os dentes têm módulo m 3,5mm , número de dentes z 88
, ângulo de inclinação dos dentes 15 . Para facilitar na montagem, diminuir a concentração de tensões,
evitar fendas, estão previstos chanfros nas superfícies 1, 2, 5 e arredondamento dos bordos agudos nas
extremidades dos dentes 5. A superfície 1 tem chanfros externos 5 com dimensões 2 45 dos dois lados. O
furo central 2 tem chanfro interno também com a dimensão 2 45 apenas de um lado. Todos os bordos
agudos dos dentes devem ser arredondados com raio R 0,16mm . As ranhuras entre dentes e escatel devem
ser feitas com raios transitórios R 0,16mm no fundo.
O volante de coroa dentada trabalha dentro do limador mecânico, em um ambiente totalmente lubrificado
(através de massa lubrificante). O volante armazena energia cinética e transmite torque médio, trabalha com
choques pequenos, seus dentes trabalham com grandes tensões de contacto, desgaste e flexão médios. A
temperatura de funcionamento do volante oscila de 10 a 80C . Dependendo do funcionamento da máquina
poderão surgir pequenas vibrações que afectam negativamente a longevidade da peça.
Para suportar as condições de funcionamento acima indicadas o material da peça deve apresentar excelentes
propriedades mecânicas, elevada dureza, boa resistência a fadiga, ao desgaste e a flexão.
Para este fim será usado um aço de construção com liga para fundição com médio teor de carbono que permite
receber elevadas propriedades mecânicas através da têmpera e revenimento, sendo economicamente
acessível. Tomando em consideração as propriedades necessárias, escolheu-se o aço 40X, designação da
norma GOST 997-88.
14
Tabela 1.2 Composição química do material do volante de coroa dentada
o A presença de crómio permite aumentar a temperabilidade do aço. Além disso, o crómio em quantidade
aproximadamente de 1% permite aumentar a ductilidade do material para melhor suportar choques e suas
resistências a alta temperatura, fadiga e a corrosão.
Sendo as propriedades mecânicas do aço de construção com liga para fundição com médio teor de carbono
40X𐍀, as seguintes:
A produção de peças tomado em conta a data de entrega permite escolher de forma mais acertada a
distribuição das quantidades a serem produzidas ao longo de um dado período de tempo. Está escolha deve
ser feita tendo em conta que stock produzido e não utilizado implica dinheiro parado, e assim corre-se risco
de perdê-lo por várias razões.
Assumindo uma produção anual de 1200 peças e uma produção uniforme ao longo do ano, pode-se calcular
o número de peças mensais pela seguinte fórmula:
Qa
Qm (1)
12
Onde:
1200
Qm 100 peças/mês
12
15
Tabela 3.2 Escolha prévia do tipo de produção (Fonte: Referência bibliográfica [7])
o Para estas condições segundo a tabela 3.2 e o número de peças a serem produzidas mensalmente,
escolhe-se a produção em série media.
Superfícies dos suportes 1𑁋 dada a configuração do volante, essas superfícies servem para facilitarem o
movimento do travessão da corrediça no caso de um eventual deslocamento axial do volante durante o
funcionamento. Isto é, trata-se de uma superfície livre. Sendo assim o estado da superfície será de Rz = 40µm.
Para a obtenção dessa superfície, será usado grau de tolerância 12 e desvio fundamental h.
Curso da corrediça 2𑁋 o curso da corrediça é uma superfície não livre, pós, a superfície aloja a corrediça
de movimento que se liga ao travessão da máquina. A rugosidade superficial desta superfície é importante
no normal funcionamento da máquina, pós, um péssimo estado de superfície implica um funcionamento
defeituoso da máquina. Para a obtenção dessa superfície será usada grau de tolerância 7, rugosidade
superficial Rz 5m e desvio fundamental H, por se tratar de uma dimensão interna, ajustamento com folga
e o sistema de furo base. A corrediça, que corresponde ao veio será executada com a classe de tolerância f7.
16
Faces laterais 3𑁋 As faces 3 do volante serão usadas como bases construtivas. Será no tratamento das faces
laterais 3 que vai se obter a largura dos dentes do volante. A largura dos dentes é de 42 mm que pertence a
série R 40 dos valores normais. O grau de tolerância da dimensão de 42 mm será de 12. A dimensão 42 mm
pode ser feita com desvio fundamental h, pós durante o tratamento tende a diminuir, sendo a rugosidade
superficial Rz = 40 m.
O furo central 4 𑁋 é uma superfície através da qual será instalado o veio, que transmite o movimento ao
órgão executivo (travessão da limadora mecânica). Dada a sua relevância, esta superfície será também usada
como base construtiva da peça.
O furo central 4 será tratado até atingir o diâmetro final Dfin =45 mm que pertence a série R20 das dimensões
normais. Da precisão deste diâmetro e do seu ajustamento com veio depende muito a precisão de
funcionamento do volante no conjunto, por isso o diâmetro do furo deve ser feito com alta precisão e
superfície deve ter baixa rugosidade. Para garantir facilidade de montagem do volante no veio, será usado o
ajustamento com folga.
O diâmetro do furo devera ser feito com grau de tolerância 7, pois é uma superfície que entrará em contacto
com as superfícies do veio e desvio fundamental H, pois é uma dimensão interna, será usado o sistema de
ajustamento de furo base e ajustamento com folga. A rugosidade Ra da superfície do furo central 4, deverá
ser Rz = 20m. Os desvios da circularidade e da cilindricidade do furo central 4 não devem superar 0,01 mm.
O veio será executado com a seguinte dimensão ϕ 45h7.
Furo do mancal 5 𑁋 no furo 5 será instalado um mancal de deslizamento, para que o conjunto possa se
apoiar na extremidade do veio. Trata-se de um furo de diâmetro D =56 mm. O mancal será instalado com
aperto, constituindo assim uma juncão imóvel, onde será utilizado o sistema de ajustamento de furo base. O
diâmetro do furo terá o desvio fundamental H.
O furo do mancal deverá ser executado com 7º grau de tolerância, pós trata-se de uma de uma superfície que
entra em contacto com a superfície externa do mancal deslizante. A rugosidade superficial R Z será de 20
µm. Os desvios da circularidade e da cilindricidade do furo do mancal 5 não devem superar 0,01 mm.
17
O mancal, que corresponde ao veio a deverá apresentar uma dimensão nominal d 56mm , desvio
fundamental p e grau de tolerância 6.
O cilindro externo 8𑁋 é uma superfície que forma a cabeça dos dentes do volante, é relativamente livre e
não tem contacto com outras superfícies. O tratamento será feito de modo a obter o diâmetro final D= 355
mm, que pertence a série R20 das dimensões normais.
Sendo o cilindro externo 8 uma superfície relativamente livre, o seu diâmetro será feito com grau de tolerância
12 e com desvio fundamental h, que é mais usado para dimensões externas e livres.
Tratando-se de uma superfície relativamente livre e secundária, o estado de superfície do cilindro externo 8
será dado pela rugosidade RZ 40m . O comprimento deste cilindro (42 mm) é uma dimensão que não se
obtém durante o tratamento desta superfície, mas sim durante o tratamento das faces laterais 3.
Todos os chanfros 9 𑁋 são superfícies livres, servindo apenas para facilitar a orientação mútua das peças
conjugadas durante a montagem e evitar a concentração de tensões. Por isso o comprimento do cateto de 2
mm do chanfro pode ser feito com desvios IT 14 2 , o ângulo de inclinação 45 com desvios IT 14 2 ou
seja 1 , com rugosidade Rz 40m . A dimensão de 1 mm pertence a séria R 10 dos números preferidos e
o ângulo 45 a série 1 das dimensões angulares.
Superfície dos furos roscados 11 e 12 𑁋 trata-se de 8 furos roscados, divididos em dois grupos. O primeiro
grupo é constituído por 4 furos localizados no corpo do volante e o segundo grupo, também constituído por
4 furos, localizam-se nos suportes do volante. Os furos roscados servirão para alojar os parafusos que vão
fixar a placa postiça, trata-se de um elemento que vai formar a outra superfície do curso da corrediça.
No fim da usinagem os furos roscados deverão ter um diâmetro D =10mm e uma rosca com passo P =0,75mm,
com uma profundidade de 15 mm equivalente a espessura do suporte do volante para o segundo grupo.
O primeiro grupo terá uma profundidade de 16 mm. Os furos roscados, irão alojar os parafusos de fixação,
ou seja, é uma superfície não livre. As superfícies dos furos roscados deverão ser executadas com 11º grau
de tolerância e desvio fundamental H, pós a dimensão é interna, forma um ajustamento com folga e o sistema
de ajustamento é furo base. A rugosidade superficial será Rz =20µm.
18
O desvio de perpendicularidade entre o eixo dos furos roscados 11 e 12 e o furo central não deve superar 0.3
mm e o desvio de posição não deve superar 0.1mm em relação aos dentes da roda. A haste do parafuso de
fixação terá a seguinte dimensão ϕ10h10.
Superfícies livres (6 e 15) 𑁋 A superfície 6, tem a função de facilitar a saída da ferramenta de corte, sendo
assim a sua obtenção será da responsabilidade do operário desde que não afecte o normal funcionamento da
peça. As superfícies das nervuras 15 não sofrerão nenhum tratamento de usinagem, devendo conservar o
tolerânciamento e qualidade superficial do processo de obtenção da peça bruta (processo de fundição).
A ranhura 13 (escatel)𑁋 é uma superfície de grande relevância, pós entra em contacto com a chaveta
prismática de extremidades curvas, garantindo a transmissão do movimento e a fixação do volante no veio.
Durante o tratamento do escatel 13 recebe-se a largura do escatel de 12,5 mm e o raio transitório 0,16 mm.
A dimensão mais importante do escatel é a sua largura de 12,5mm que pertence a série normal R10.
Para facilitar a montagem da chaveta, a juncão chaveta e as superfícies da ranhura deve ser feito com um
ajustamento com folga. Escolhe-se o grau de tolerância 8 e desvio fundamental D. A ranhura e o escatel,
formam uma junção do sistema do veio base. As superfícies da ranhura do escatel deveram ser tratados ate
atingir uma qualidade superficial Rz =20µm.
Alem disso, há-de prever a simetria de disposição da ranhura relativamente ao eixo do furo. O fundo da
ranhura não entra em contacto com a chaveta, é uma superfície relativamente livre.
Entre o fundo e as faces laterais do escatel devem ser feitos raios transitórios para diminuir a concentração
de tensões, os raios transitórios será de R 0,16mm , que é uma dimensão livre por isso será feito com desvios
IT 14 2 .
Dentes 14 𑁋 Os dentes 14 do volante são superfícies muito importantes, da precisão deles depende a
precisão do funcionamento e rendimento da máquina. As saliências dos dentes da coroa do volante, se
introduzem nas reentrâncias da roda dentada conjugada (pinhão) possibilitando a transmissão de movimento
por empuxo directo. O parâmetro principal dos dentes é o seu módulo de 3,5mm , que é um valor
normalizado, da série dos módulos normalizados dos dentes das engrenagens. Sendo que o diâmetro primitivo
19
D =320 mm e a altura dos dentes 8 mm são as dimensões normalizadas e pertencem a série Ra20 e R10
respectivamente.
e 2ª série dos ângulos normais. As dimensões principais dos dentes do volante de coroa dentada, de que
depende muito o funcionamento do mecanismo na máquina, o diâmetro primitivo D =320 mm, o passo entre
dentes 6,28, os ângulos 20 e 15 , serão feitos com 7 grau de tolerância das dimensões lineares e
angulares respectivamente.
O fundo dos dentes é uma superfície relativamente livre, não entra em contacto com os dentes da roda dentada
conjugada. O diâmetro primitivo e altura dos dentes não podem variar muito, por isso o diâmetro do pé dos
dentes D f 280mm e altura dos dentes h 8mm serão feitos com 12 grau de tolerância, com desvios
fundamentais h . Os dentes devem apresentar uma excelente disposição relativamente ao furo, não deve
apresentar grande batimento radial, ou desvio de coaxialidade dos dentes 14 com o furo 4, porque disso
depende a precisão da transmissão, a área de engrenamento dos dentes, constância da folga entre dentes,
existência das vibrações, do barulho por causa de choques entre dentes durante funcionamento. O batimento
radial dos dentes em relação ao furo 4, não deverá ser superior a 0,05 mm durante uma rotação completa do
volante de coroa dentada. O desvio de coaxialidade dos dentes 14 com o furo 4 não deverá ser superior a 0,05
mm.
Devido ao deslizamento que caracteriza as transmissões por engrenagem, as superfícies dos dentes
(superfícies de contacto) do volante de coroa dentada devem apresentar pequena rugosidade para evitar o
deslizamento e consequentemente diminuir o coeficiente de atrito e o desgaste dos dentes, e aumentar o
rendimento do engrenamento. Será tomada a rugosidade das superfícies de trabalho dos dentes igual a
Ra 1,25 m . De notar que o comprimento final dos dentes 42 mm será alcançado durante o tratamento das
faces 8 e não durante o tratamento dos dentes.
Todas superfícies de boleamento (10 e 14) 𑁋 servem para eliminar os bordos agudos das arestas laterais
dos dentes e outras superfícies. Estas superfícies são livres. Para os dentes, o tratamento será com raio de
arredondamento de R 1mm que pertence a série R 10 dos valores normais e para o cubo prevê-se um raio
de arredondamento R 3mm da serie Ra 10 dos valores normais. Estas dimensões, ambas serão feitas com
20
desvios IT 14 2 , com uma rugosidade superficial Rz 40m para aumentar resistência a corrosão e ter
bom aspecto.
Com base no que já foi argumentado até ao ponto corrente foi possível montar uma tabela em forma de
resumo.
Superfícies de
Eliminar arestas agudas nas Rdent 1 IT 14 / 2
10 extremidades dos dentes e 176 𝑅𝑧 = 40𝜇𝑚
boleamento
do cubo Rcubo 3 IT 14 / 2
11
∅10𝐻11
e Furos roscados Fixação usando parafusos 8
Desvio de posição=0.1
𝑅𝑧 = 20𝜇𝑚
12
𝐵 = 12,5𝐷10
Para a instalação da
13 Escatel 1 𝐿 = 24𝐻11 𝑅𝑧 = 20𝜇𝑚
chaveta prismática
Simetria =0.05 A
21
Continuação tabela 4.2
𝐷𝑓 = 280ℎ12
Transmissão do 𝐷𝑤 = 326ℎ6
Dentes do volante 𝑅𝑎
14 movimento, superfícies de 88 𝐻 = 8𝑚𝑚
𝑍 = 88 e 𝑚 = 3,5 1,25𝜇𝑚
trabalho 𝛽 = 15°
Coaxialidade =0.05 A
𝐿 = 45𝑚𝑚
𝑅𝑧
15 Nervuras Elementos de reforço 4 ℎ = 20𝑚𝑚 𝑒 𝛿 =
16𝑚𝑚
40 𝑎 80𝜇𝑚
Está fase do projecto dedica-se a avaliar a dificuldade ou facilidade apresentada pela peça no que concerne
aos métodos de tratamento, ao processo de obtenção da peça bruta, a rugosidade superficial, tolerânciamento
da peça e outras exigências que possa ter sido imposta pelo desenho da peça acabada. Deve-se prestar atenção
redobrada nesta fase pois decisões mal tomadas implicarão surgimento de custos desnecessários o que pode
tornar o projecto inviável.
A rigidez da peça será muito importante durante os tratamentos de usinagem, de modo a permitir a sua fixação nas
máquinas ferramentas que serão usadas durante o tratamento das superficiais. Sendo assim assume-se que a peça tem
resistência suficiente para que possa ser afixada sem deformações notórias, no entanto o cilindro externo 1
em que se encontram as superfícies dos dentes 5 e faces laterais 8 tem diâmetro relativamente alto (355
mm), que poderia dificultar a sua fixação por meio de uma bucha de três grampos convencional, por isso será
usada uma bucha de três grampos.
O volante de coroa dentada é uma peça bastante grossa, pesada e rígida, tem diâmetro externo 355 mm e
comprimento (espessura) 42 mm. Isso permite trabalhar a peça com altos regimes, alta produtividade,
usinagem, tratamento térmico, sem precisar de elementos, dispositivos adicionais para aumentar sua rigidez.
22
2.4. Complexidade do produto
O cálculo dos parâmetros de tecnologibilidade será feito com base na referência bibliográfica [2].
N sn
Kn (2)
N ts
o Sendo o coeficiente de normalização muito próximo a 1, significa que não será necessário projectar
e fabricar ferramentas e medidores especiais e a tecnologibilidade pelo este parâmetro é alta.
N su
Ku (3)
N ts
Onde:
N su é o número de superfícies unificadas, que têm forma parecida e podem ser trabalhadas com mesmas
o O coeficiente de unificação é muito próximo a 1, o que significa que maior parte das superfícies serão
tratadas com as mesmas ferramentas de corte e mede-se com os mesmos instrumentos de medição,
23
reduzindo assim o custo de compra de ferramentas de corte. Pois K u 0,6 a tecnologibilidade por
este parâmetro é alta.
Coeficiente que toma em conta as superfícies que precisão de usinagem K su 𑁋 determina-se pela
fórmula:
N spu
K su (4)
N ts
Deste modo o coeficiente de superfícies que precisam de usinagem K su 287 293 0,98
o O coeficiente que toma em conta as superfícies que precisam de usinagem, ilustra que 98% das
superfícies é que precisam de tratamento, sendo as restantes (2%) obtidas pela fundição, o que reduz
consideravelmente o tempo de tratamento da peça.
1
K p 1 (5)
Gtm
Onde: Gtm é o grau de tolerância médio. Recorrendo aos dados da tabela 4.2, parâmetros das superfícies
do volante, tem-se:
- Número de superfícies com 14 grau de tolerância: 3 (chanfros 7 e 9) + 176 (superfícies de boleamento 10)
= 179
- Número de superfícies com 7 grau de tolerância: 1 (furo central 4) + 1 (furo do mancal 4) + 2 (curso da
corrediça) + 2 (superfícies dos suportes) = 6
14 179 12 3 10 1 7 6
Dai: Gtm 8,85
293
24
o Pelo valor do grau de tolerância média das superfícies Gtm e pelo número de superfícies de alta
precisão (dentes da coroa do volante, furo central e furo para o mancal) pode-se concluir que a
precisão da engrenagem é elevada.
1
K r 1 (6)
Rzm
Onde: R zm é altura de irregularidade de superfícies média. Recorrendo aos dados da tabela 4.2, parâmetros
das superfícies do volante, tem-se:
- Número de superfícies com rugosidade Rz 40µm: 1 (cilindro externo 8) + 3 (chanfros 9) + 176 (superfícies
de boleamento dos dentes) + 2 (superfícies de apoio ao movimento) = 184
- Número de superfícies com rugosidade Rz 20 : 1 (furo central) + 1 (furo do mancal) + 1 (faces do escatel)
+ 8 (superfícies dos furos dos parafusos de fixação) = 11
40 184 20 8 5 89
Dai: R zm 27,39m
293
o Pelo valor do coeficiente de rugosidade K r , o volante de coroa dentada tem uma rugosidade reduzida,
o que facilita a fabricação das superfícies por este parâmetro, pós quanto menor for a rugosidade,
mais difícil se torna a fabricação das superfícies em causa.
Tabela 5.3 Parâmetros parciais de tecnologibilidade do volante de coroa dentada (Fonte: Autor)
25
Conclusão:
A peça (Volante de coroa dentada) tem uma configuração média complexa, tem a forma dum disco, com um
número de dentes Z 88 que têm superfícies laterais perfiladas de grau de precisão alta e baixa rugosidade.
Apresenta módulo, ângulos de engrenamento e de inclinação normalizados, por forma a garantir
acessibilidade dos instrumentos de medição das dimensões da peça. Todas as superfícies tem dimensões
normalizadas assim podem ser usadas ferramentas e medidores normalizados.
De acordo com a tabela 4.3 dos parâmetros das superfícies do volante, ao todo a peça contem um total de
304 superfícies, dos quais 176 são superfícies de boleamento de precisão normal e 88 superfícies são ranhuras
perfiladas dos dentes com alto grau de precisão. O furo central 4, furo do mancal 5 e o escatel 13, são também
superfícies de elevada precisão. Conclui-se que a complexidade de produção da peça (volante de coroa
dentada) é média ou elevada e a eficácia da sua produção depende principalmente da eficácia da fabricação
dos dentes 14 e dos furos 4 e 5.
Segundo as recomendações da tecnologia dos processos de fabricação, o método de obtenção da peça bruta,
deve garantir que, a peça (bruta) apresente a forma mais próxima possível da peça acabada, tenha a melhor
qualidade superficial possível e menor custo. De acordo com as mesmas recomendações, as peças brutas
volumétricas, mais ou menos complexas, de materiais fundíveis fabricam-se geralmente por meio de
fundição. Sendo o volante de coroa dentada, uma peça de complexidade media, feito de um material fundível
(Aço 40X), a peça bruta será obtida por processo de fundição.
A fundição é um processo de fabricação que consiste em preparar uma cavidade moldante (de configuração
e dimensões semelhantes à peça bruta) em uma moldação de material refractário, aquecer o metal em fornos
apropriados até acima da temperatura de fusão e vazar o líquido na cavidade em que arrefece e toma a forma
da cavidade moldante.
A peça bruta deverá apresentar uma configuração mais simples do que a da peça acabada, sem os furos 12 e
13, sem os chanfros 6, ranhura 7 e dentes 5. As dimensões externas da peça bruta que precisam de usinagem
têm os valores maiores do que as da peça acabada e as dimensões internas (furos 2 e 3), menores devido aos
valores de sobrespessuras.
26
2.6. Escolha das bases tecnológicas
Durante o processo de tratamento da peça (volante de coroa dentada), serão usadas como bases tecnológicas
principais o furo central 4 e a uma das faces laterais 3. O uso destas superfícies permite o tratamento do
cilindro externo 8, dos dentes 14, da outra face lateral 3 e dos chanfros 7 e 9.
O furo central e de uma das faces como base tecnológica, garante um bom posicionamento e boa orientação
do eixo do furo através do uso de um mandril autocentrante. Desta forma o erro de colocação é nulo. O
mandril autocentrante elimina todos os graus de liberdade excepto a rotação em torno do seu eixo.
Para o tratamento das bases tecnológicas, nomeadamente, o furo central, furo do mancal e uma das faces
laterais serão usadas como bases primárias as superfícies de apoio ao movimento e curso da corrediça.
Para tratar as superfícies restantes será usada como base tecnológica a superfície já tratada, como base
tecnológica. Para os tratamentos subsequentes a peça não deve ter nenhum grau de liberdade, e devido a sua
colocação tanto o erro devido a colação como o erro devido ao aperto são considerados nulos.
A sequência de tratamento é de extrema importância para a execução da peça com o melhor aproveitamento
possível, do tempo, do material entre outros recursos necessários. A peça a ser tratada provém da fundição
com uma rugosidade Rz 120µm e um grau de tolerância IT16. Devendo a peça bruta apresentar a maior
semelhança possível da peça acabada.
Antes da elaboração da sequência de tratamento das superfícies faz-se o agrupamento de todas as superfícies
que podem ser trabalhadas duma mesma maneira. Um grupo inclui as superfícies que têm mesma forma, grau
de precisão e rugosidade.
Para o caso das superfícies do volante de coroa dentada, tem-se os seguintes grupos:
A seguir elabora-se a sequencia de tratamento das superfícies de cada grupo quê permite garantir a forma,
grau de precisão e rugosidade pretendidas.
As superfícies dos suportes, serão as primeiras a serem obtidas, através do processo de fresagem. Com vista
a obter as dimensões desejadas, o tratamento das duas superfícies, será usado a fresagem de desbaste e de
semiacabamento.
Tabela 6.3 Sequência de tratamento das superfícies dos suportes (Fonte: Autor)
As duas superfícies do curso da corrediça, serão tratados pelo processo de fresagem. Sendo, fresagem de
desbaste, acabamento e acabamento fino.
28
Tabela 7.3 Sequência de tratamento do curso da corrediça (Fonte: Autor)
As faces 3 são primeiramente formadas na peça bruta com grau de tolerância 16 das dimensões e rugosidade
Rz 120µm. Contudo estes parâmetros não estão próximos aos pretendidos, escolhe-se o último método de
obtenção dessa superfície, devendo, este garantir 12 grau de tolerância, batimento axial de 0.05 e rugosidade
Rz 40µm. Neste caso o último método de tratamento será torneamento. Torneamento de desbastamento e de
semiacabamento.
O furo central e furo do mancal, são primeiramente abertos no processo de obtenção da peça bruta, a fundição.
A obtenção destes furos com as qualidades superficiais desejadas depende da sua passagem por três
tratamentos, o alargamento de desbaste, de acabamento, com recurso a um alargador e por fim a mandrilagem
de acabamento que garante a precisão de 7 grau de tolerância e um acabamento superficial Rz = 20µm.
29
Tabela 9.3 Sequência de tratamento do furo central (Fonte: Autor)
Primeiramente, o cilindro externo 8 é obtido por fundição em areia que garante 16 graus de tolerância e
rugosidade Rz =120 µm. Para obter a qualidade desejada na superfície em causa recorre-se ao torneamento.
A operação será executada em uma e única passagem, sendo torneamento de semiacabamento.
Os 8 furos roscados 11 e 12, todos com diâmetro D = 10 mm, 11 grau de tolerância e rugosidade Rz = 20µm,
serão obtidos na mesma máquina ferramenta, furadora radial.
Após a obtenção das superfícies do curso da corrediça e da superfície dos suportes, segue-se a abertura dos
furos roscados. Essas superfícies serão obtidas na brocagem de desbastamento, seguida das operações de
abertura da rosca em ambos grupos de furos.
Com vista a garantir a precisão de posicionamento dos furos do volante, será usado um dispositivo
simplificado, em forma de placa de centragem para a obtenção dos furos roscados através da brocagem.
30
Tabela 11.3 Sequência de tratamento dos furos roscados (Fonte: Autor)
O escatel 13 não é primeiramente formado na peça bruta. Será totalmente formado durante os tratamentos de
usinagem. Com vista a garantir as especificações desejadas (B = 12,5 mm D10, Simetria 0,05 mm, Rz =
20µm), o escatel 13 será obtido por brocheamento.
Para a obtenção do escatel 13 será feito o brocheamento de desbastamento numa única passagem da
ferramenta de corte, proporcionando assim uma maior economia de tempo.
Os dentes 14 não ficam formados na peça bruta, serão totalmente obtidos por usinagem. O primeiro método
de tratamento será fresagem de desbastamento e semiacabamento numa fresadora para talhar dentes, usando
fresa mãe, que é um método de tratamento de alta produtividade, pois permite a usinagem de um ou mais
dentes numa única passagem da ferramenta de corte. Com a fresagem de desbastamento e semiacabamento
será possível alcançar a classe de precisão IT11 e uma rugosidade Rz =20µm.
Para garantir os parâmetros necessária aos dentes, rugosidade Rz = 5µm e classe de precisão h7, irá se recorrer
a retificação de acabamento numa retificadora para talhar dentes. A retificação de acabamento dos dentes
será feita antes de têmpera e revenimento alto. Assim, a sequência de tratamento dos dentes será seguinte.
31
N° Método de tratamento Grau de tolerância IT Rugosidade Rz [µm]
1 Fresagem de desbastamento 12 60
2 Fresagem de semiacabamento 11 20
3 Têmpera e revenimento - -
3 Retificação de acabamento 7 5
Os chanfros 9 serão obtidos no momento da obtenção do cilindro externo 8. Já os raios de boleamento serão
tomados os da peça bruta.
A seguir apresenta-se a tabela dos resultados da escolha da sequência de tratamento das superfícies do
volante de coroa dentada:
32
Tabela 14.3 Sequência de tratamento das superfícies do volante de coroa dentada (Fonte: Autor)
33
2.8. Elaboração da rota de tratamento
A elaboração da rota de tratamento duma peça começa do agrupamento dos métodos escolhidos para o
tratamento das superfícies diferentes. Num grupo incluem-se todos os métodos de tratamento das superfícies
diferentes que podem ser realizados numa mesma máquina sem necessidade do seu reajustamento e que
necessitam a precisão e rugosidade parecida.
Segundo a semelhança dos métodos de tratamento, máquinas ferramentas, precisão e instalação os diferentes
tratamentos podem ser agrupados da seguinte forma:
1° Grupo
o Fundição. Para o volante de coroa dentada o primeiro grupo é a fundição em área, cuja preparação do
metal será realizado num forno eléctrico seguido do vazamento na cavidade moldante. Por isso o
posto de fundição deve ser equiparado de forno electrico, que para além de preparar o metal poderá
também ser usado para aquecer a peça até o estado da estrutura austenítica durante ao tratamento
térmico da peça.
2° Grupo
3° Grupo
4° Grupo
34
5° Grupo
6° Grupo
8° Grupo
6° Grupo
o Fresagem de desbastamento. Neste grupo fazem parte somente os dentes de coroa dentada do volante,
que serão tratados no posto de fresagem, numa fresadora para talhar dentes com recurso a fresa mãe
de alta produtividade.
7° Grupo
o Tempera. A operação de tratamento térmico da têmpera, seguida de revenimento será realizada nas
superfícies dos dentes do volante.
7° Grupo
35
Tabela 15.4 Rota de tratamento do volante de coroa dentada (Fonte: Autor)
36
2.9. Cálculo de sobrespessuras e cotas intermediárias
O cálculo das sobrespessuras será feito com base na referência bibliográfica [2] e [3].
2.9.1.1.Sobrespessuras de desbastamento
1. Escolhe-se a fórmula de cálculo de sobrespessuras de acordo com tipo de tratamento.
2 Z i 2 Ri 1 (7)
2. Escolhe-se a rugosidade (Rz) e a camada defeituosa Ti, de acordo com o processo de obtenção da
peça bruta.
2 Z i 2 600 2 1200 m
2.9.1.2.Sobrespessuras de semiacabamento
1. Escolhe-se a fórmula de cálculo de sobrespessuras de acordo com tipo de tratamento.
2 Z i 2 Ri 1
Ri 1 120 m
2 Z i 2 60 2 240 m
37
2 Z i 2 Ri 1 (7)
4. Escolhe-se a rugosidade (Rz) e a camada defeituosa Ti, de acordo com o processo de obtenção da
peça bruta.
2 Z i 2 600 2 1200 m
2.10.2. Sobrespessuras de acabamento
1. Escolhe-se a fórmula de cálculo de sobrespessuras de acordo com tipo de tratamento.
2 Z i 2 Ri 1
Ri 1 120 m
2 Z i 2 60 2 240 m
2.10.3. Sobrespessuras de acabamento fino
1. Escolhe-se a fórmula de cálculo de sobrespessuras de acordo com tipo de tratamento.
2 Z i 2 Ri 1
Ri 1 60 m
2 Z i 2 60 2 120 m
38
2.11. Sobrespessuras para facejamento das faces laterais
Z i Ri 1 Ti 1 i 1 i (8)
2. Escolhe-se a rugosidade (Rz) e a camada defeituosa Ti, de acordo com o processo de obtenção da
peça bruta.
emp
2
exc
2
(9)
4. Escolhem-se os desvios espaciais de excentricidade exc e de empenamento emp para pecas
fundidas.
Para largura = 42 mm; 3ª classe de precisão
exc 1m ; emp 0,5m
Tendo os dois valores, calcula-se o desvio espacial da peça para o tratamento em causa.
0,5 2 12 1,12m
Escolhe-se o valor de erro de aperto com base nas dimensões da peça.
140m
Obtidos os valores necessários, calcula-se a sobrespessura para o semiacabamento.
Z i 600 600 1,12 140 1341 ,12 m
39
rem K rem bruta (10)
Para peças que passaram pelo torneamento de semiacabamento escolhe-se K rem 0,002
O erro de colocação é: c 0 m
f 0 2 1102 40m
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1 i21 i21 (12)
2. Escolhe-se a rugosidade (Rz) e a camada defeituosa Ti, de acordo com o processo de obtenção da
peça bruta.
CO 2 emp l 2 (13)
40
4. Escolhem-se o empenamento específico esp e o deslocamento do eixo do furo CO para o
2 Z i 2 120 600 33,112 90 2 2 2591,79m
Para peças que passaram pelo processo de alargamento escolhe-se K rem 0,005
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1 i21 i21 (15)
2 Z i 2 40 50 0,00022 90 2 2 360m
41
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1 (16)
2 Z i 2 30 40 2 140 m
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1 i21 i21
2. Escolhe-se a rugosidade (Rz) e a camada defeituosa Ti, de acordo com o processo de obtenção da
peça bruta.
CO 2 emp l 2 (17)
42
2 Z i 2 600 600 33,112 90 2 2 2573,16m
Para peças que passaram pelo processo de alargamento escolhe-se K rem 0,005
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1 i21 i21
2 Z i 2 40 50 0,00022 70 2 2 380m
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1 (18)
43
Obtidos os valores necessários, calcula-se a sobrespessura para a mandrilagem de acabamento.
2 Z i 2 30 40 2 140 m
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1 i21 i21
2. Escolhe-se a rugosidade (Rz) e a camada defeituosa Ti, de acordo com o processo de obtenção da
peça bruta.
3. Escolhe-se a fórmula para o cálculo do desvio espacial i 1 de acordo com o tipo de fixação da peça.
emp
2
desl
2
(19)
4. Determina-se os desvios espaciais de empenamento emp e de deslocamento desl
Escolhem-se o empenamento específico esp para o comprimento do furo l = 26 mm.
m
emp 0,6
mm
Tendo o diâmetro da peça bruta D 355mm , determina-se os desvios espaciais de deslocamento desl
2 Z i 2 Ri 1 Ti 1
A sobrespessura para o tratamento do escatel será de 5mm (0,005 µm), equivalente a profundidade da
ranhura no volante de coroa dentada.
Z i 2 ( Ri 1 Ti 1 i 1 i ) (21)
4. Escolhem-se os desvios espaciais de excentricidade exc e de empenamento emp para pecas
fundidas.
exc 1m ; emp 0,5m
Tendo os dois valores, calcula-se o desvio espacial da peça para o tratamento em causa.
12 0,5 2 1,03m
Escolhe-se o valor de erro de aperto com base nas dimensões da peça, 130m
Escolhe-se o valor de erro de aperto com base nas dimensões da peça, 140m
Obtidos os valores necessários, calcula-se a sobrespessura para tratamento de acabamento dos dentes 14.
2 Z i 2 Ri 1 i 1 i (23)
46
Toma-se os valores do erro e desvio espacial da peça anteriormente determinados: 130m e 1,03m
Obtidos os valores necessários, calcula-se a sobrespessura para a retificação acabamento dos dentes 14.
Valor de
Elementos da sobrespessuras, m Z i 1
Passagem tecnológica para o tratamento
m
da superfície elementar
Rz T
m m m m
1. Superfícies dos suportes
Peça bruta 600 600 𑁋 𑁋 𑁋
Fresagem de desbastamento 120 80 𑁋 𑁋 1200
Fresagem de semiacabamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 240
2. Curso da corrediça
Peça bruta
Fresagem de desbastamento 600 600 𑁋 𑁋 1200
Fresagem de acabamento 120 80 𑁋 𑁋 240
Fresagem de acabamento fino 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 120
3. Faces laterais
Peça bruta 120 600 𑁋 𑁋 𑁋
Torneamento de desbastamento 60 240 1,12 400 1341,12
Torneamento de semiacabamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 190
4. Furo central
Peça bruta 600 600 𑁋 80 𑁋
Alargamento de desbastamento 40 50 0,0002 110 2573,16
Alargamento de acabamento 30 40 𑁋 𑁋 360
Mandrilagem de acabamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 140
5. Furo do mancal
Peça bruta 600 600 33,11 𑁋
Alargamento de desbastamento 40 50 0,0002 70 2591,79
47
Continuação da tabela 15.5
Alargamento de acabamento 40 50 𑁋 90 380
Mandrilagem de acabamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 140
6. Cilindro externo
Peca bruta 600 600 248,52 90 𑁋
Torneamento de semiacabamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 1431,25
7. Furos roscados
Brocagem de desbastamento 600 600 𑁋 𑁋 𑁋
Abertura da rosca, desbastamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 2400
Abertura da rosca, acabamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋
9. Escatel
Brocheamento de desbaste 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 0,005
10. Dentes
Fresagem de desbaste 600 600 1,03 160 2722,1
Fresagem de acabamento 60 240 𑁋 130 882,06
Retificação de acabamento 𑁋 𑁋 𑁋 𑁋 322,06
Tendo calculado as sobrespessuras foi possível fazer o desenho da peça bruta, que se encontra no anexo IIX.
48
CAPÍTULO III - REGIMES DE CORTE
Para o cálculo dos regimes de corte seguem-se as instruções da referência bibliográfica [4]
Para o cálculo dos regimes de corte de fresagem de desbaste tem-se como dados de partida:
Para o cálculo dos regimes de corte seguem-se as instruções na referência bibliográfica [4].
1. Modelo da fresadora
Das opções disponíveis na página 21 [4] escolheu-se a fresa frontal (de cabo) para fresagem dum plano
horizontal, que é adequado para o tratamento que se pretende realizar.
Das recomendações da tabela da página 12 de [4] escolheu-se o aço rápido HS 6-5-2 (norma ISO), que
corresponde a P6M5 (norma GOST).
Das recomendações da página 8 de [4], A largura da fresa B = 284 mm que é igual ou maior em 2 ÷ 5 mm
da largura da superfície trabalhada.
Tomando o diâmetro da superfície trabalhada Bs = 258 mm, determina-se o diâmetro mínimo da fresa.
49
D f (1 2) B s 1 258 258mm (24)
Com base nas recomendações presentes nas páginas 27 e 28 escolhe-se os seguintes ângulos.
7. Sobrespessura
8. Profundidade de corte
Da tabela 34 da página 43 tirou-se, em função da potência da máquina ferramenta, o valor: Sz = 0,2 mm/dente.
Da tabela 36 da página 44, para o diâmetro da fresa e profundidade de corte t = 1,2 mm, tirou-se: Sz = 0, 25
mm/dente.
Dos avanços máximos admissíveis escolhe-se o avanço mínimo, que corresponde a: Sv = 0,2 mm/dente
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o menor e mais próximo do avanço mínimo: Sv
= 0,15 mm/dente
Da tabela 39 da página 45, em função do tipo da ferramenta de corte, do material da peça e da profundidade
de corte escolhem-se os coeficientes:
50
Da tabela 40, página 47 escolhe-se a duração da fresa Te = 180 min. Da tabela 7 da página 30 escolhe-se
K Tf 1 e da tabela 8 da página 30 escolhe-se K Tm 1 . Assim a duração da fresa é:
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
Cv D qv
Vc m xv kv (26)
T t S zyv B uv z pv
64,7 280 0, 25
Vc 0,64 36,42m / min
180 0, 2 1,2 0,1 0,150, 4 2580,15 12 0
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para a fresadora 6P12 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: n m 45 rpm .
51
A velocidade de corte para superfícies externas determina-se através da fórmula:
Dinc nm
Vr (28)
1000
258 45
Calculando obtém-se: Vr 37,47m / min
1000
S mc 10 45 S mc 450 mm / min
Escolheu-se o avanço pela máquina S mm , pelo catalogo da fresadora 6P12, de modo que S mm seja igual ou
S mm 240
Recalcula-se o avanço real por dente pela fórmula: S zr 0,5mm / dente (29)
z n m 10 45
Da tabela 41 da página 47, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C p 8250 X p 1 Y p 0,75 u p 1,1 w p 0,2 q p 1,3
Cp t S zrp B p z
xp y u
Pz K mp K df (31)
D p nm p
q w
52
825 1,21 0,630,8 2581,1 10
Pz 1,07 1,6 11183,33N
2581,1 400
Pz Vr 11183,33 32,42
Nc 6,14kW (32)
60000 60000
N c N m (33)
Calculando obtém-se: 6,18 7,5 0,85 6,04 6,5 . Então a condição verifica-se.
Nc 6,18
C um 0,97 (34)
N m 7,5 0,85
Vr 37,47
C uf 1,001 (35)
Vc 36,42
l e 0,5D f 0,25 D 2f Bs2 0,5 258 0,25 258 2 258 2 129mm (36)
Assim: t p
258 129 3 1,72 min 103segundos
240
1. Profundidade de corte
Sz = 0,15 mm/dente.
54
Da tabela 36 da página 44 de [4], para o diâmetro da fresa e profundidade de corte t = 0,24 mm, tirou-se: Sz
= 0,16 mm/dente
3. Avanço na fresadora
4. Avanço da máquina
Da tabela 39 da página 45, em função do tipo da ferramenta de corte, do material da peça e da profundidade
de corte escolhem-se os coeficientes:
6. Duração da fresa
Da tabela 40, página 47 escolhe-se a duração da fresa Te = 240 min. Da tabela 7 da página 30 escolhe-se
K Tf 1 e da tabela 8 da página 30 escolhe-se K Tm 1 . Assim a duração da fresa é:
Da tabela 5 da página 30 de [4], em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
8. Velocidade de corte
64,7 387 0, 25
Vc 0,64 32,4m / min
240 0, 2 0,22 0,1 0,75 0, 4 258 0,15 10 0
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para a fresadora 6P12 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: n m 38 rpm .
Dinc nm
Vr
1000
258 38
Calculando obtém-se: Vr 46,2m / min
1000
S mc 10 38 S mc 380 mm / min
Escolheu-se o avanço pela máquina S mm , pelo catalogo da fresadora 6P12, de modo que S mm seja igual ou
S mm 360
Recalcula-se o avanço real por dente pela fórmula: S zr 0,95mm / dente
z nm 4 38
56
Coeficientes e expoentes para cálculo da força de corte
Da tabela 41 da página 47, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C p 825 X p 0,95 Y p 0,8 u p 1,1 wp 0 q p 1,1
Cp t S zrp B p z
xp y u
Pz K mp K df
D p nm p
q w
Pz Vr 3216,21 30,8
Nc 1,65kW
60000 60000
N c N m
57
Calculando obtém-se: 1,65 7,5 0,75 1,65 5,6 . Então a condição verifica-se.
Nc 1,55
C um 0,29
N m 7,5 0,75
Vr 30,8
C uf 1,04
Vc 29,53
l e 0,5D f 0,25 D 2f Bs2 0,5 258 0,25 258 2 258 2 129mm
C s le l s
tp
Sm
Assim: t p
258 129 3 1,08 min 65segundos
360
58
Material da parte cortante: GOST P6M5
Geometria de afiação: 15 1 8 ch 5 15 5 60
0 30
Tabela 16.7 Resultados obtidos do facejamento das superfícies dos suportes (Fonte: Autor)
Detalhes da ferramenta de corte
Material da
ferramenta 1 ch ch B H L
P6M5 15 8 15 5 15 5 60 16 25 140
Regimes de corte
t Sv Vr Nc
Operação nm tp(seg) 𑁋 𑁋
(mm) (mm/vol) (m/min) kW
Desbastamento 1,2 0,2 36,47 45 6,18 103 𑁋 𑁋
Semiacabamento 0,24 0,75 30,8 38 1,65 65 𑁋 𑁋
Para o cálculo dos regimes de corte de fresagem de desbaste tem-se como dados de partida:
Para o cálculo dos regimes de corte seguem-se as instruções na referência bibliográfica [4].
1. Modelo da fresadora
59
Das opções disponíveis na página 21 de [4] escolheu-se a fresa frontal (de cabo) para fresagem dum plano
horizontal, que é adequado para o tratamento que se pretende realizar.
Das recomendações da tabela da página 12 de [4] escolheu-se o aço rápido HS 6-5-2 (norma ISO), que
corresponde a P6M5 (norma GOST).
Com base nas recomendações presentes nas páginas 27 e 28 escolhe-se os seguintes ângulos.
7. Sobrespessura
8. Profundidade de corte
Da tabela 34 da página 43 de [4] tirou-se, em função da potência da máquina ferramenta, o valor: Sz = 0,2
mm/dente.
60
Da tabela 36 da página 44 de [4, para o diâmetro da fresa e profundidade de corte t = 1,2 mm, tirou-se: Sz =
0, 25 mm/dente.
Dos avanços máximos admissíveis escolhe-se o avanço mínimo, que corresponde a: Sv = 0,2 mm/dente
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o menor e mais próximo do avanço mínimo: Sv
= 0,15 mm/dente
Da tabela 39 da página 45, em função do tipo da ferramenta de corte, do material da peça e da profundidade
de corte escolhem-se os coeficientes:
Da tabela 40, página 47 escolhe-se a duração da fresa Te = 180 min. Da tabela 7 da página 30 escolhe-se
K Tf 1 e da tabela 8 da página 30 escolhe-se K Tm 1 . Assim a duração da fresa é:
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
64,7 72 0, 25
Vc 0,64 32,72m / min
180 0, 2 1,2 0,1 0,15 0, 4 72 0,15 12 0
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para a fresadora 6P12 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: n m 150 rpm .
Dinc nm
Vr (28)
1000
72 150
Calculando obtém-se: Vr 46,2m / min
1000
Escolheu-se o avanço pela máquina S mm , pelo catalogo da fresadora 6P12, de modo que S mm seja igual ou
S mm 260
Recalcula-se o avanço real por dente pela fórmula: S zr 0,17mm / dente (29)
z n m 10 150
62
21. Coeficientes e expoentes para cálculo da força de corte
Da tabela 41 da página 47, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C p 8250 X p 1 Y p 0,75 u p 1,1 w p 0,2 q p 1,3
Cp t S zrp B p z
xp y u
Pz K mp K df (31)
D p nm p
q w
Pz Vr 3388,88,33,92
Nc 1,19kW (32)
60000 60000
N c N m (33)
Calculando obtém-se: 1,19 7,5 0,85 6,04 6,5 . Então a condição verifica-se.
63
O coeficiente de uso da máquina obtém-se através da fórmula:
Nc 1,19
C um 0,30 (34)
N m 7,5 0,85
Vr 32,92
C uf 1,09 (35)
Vc 32,70
l e 0,5D f 0,25 D 2f Bs2 0,5 72 0,25 72 2 60 2 16,1mm (36)
C s le l s
tp (37)
Sm
Assim: t p
260 16 3 1,07 min 64segundos
260
1. Profundidade de corte
Sz = 0,15 mm/dente.
Da Tabela 36 da página 44, para o diâmetro da fresa e profundidade de corte t = 0,22 mm, tirou-se: Sz = 0,16
mm/dente
3. Avanço na fresadora
4. Avanço da máquina
Da tabela 39 da página 45, em função do tipo da ferramenta de corte, do material da peça e da profundidade
de corte escolhem-se os coeficientes:
6. Duração da fresa
65
Da tabela 40, página 47 escolhe-se a duração da fresa Te = 240 min. Da tabela 7 da página 30 escolhe-se
K Tf 1 e da tabela 8 da página 30 escolhe-se K Tm 1 . Assim a duração da fresa é:
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
8. Velocidade de corte
Cv D qv
Vc m xv kv
T t S zyv B uv z pv
64,7 72 0, 25
Vc 0,64 22,063m / min
240 0, 2 0,24 0,1 1,8 0, 4 64 0,15 12 0
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para a fresadora 6P12 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: n m 105 rpm .
66
A velocidade de corte para superfícies externas determina-se através da fórmula:
Dinc nm
Vr
1000
72 105
Calculando obtém-se: Vr 23,75m / min
1000
Escolheu-se o avanço pela máquina S mm , pelo catalogo da fresadora 6P12, de modo que S mm seja igual ou
S mm 1250
Recalcula-se o avanço real por dente pela fórmula: S zr 0,99mm / dente
z n m 12 105
Da tabela 41 da página 47, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C p 825 X p 0,95 Y p 0,8 u p 1,1 wp 0 q p 1,1
Cp t S zrp B p z
xp y u
Pz K mp K df
D p nm p
q w
67
825 0,240,95 0,990,8 721,1 12
Pz 1,07 1,6 3559,11N
721,1 1050
Pz Vr 3559,11 23,75
Nc 1,4kW
60000 60000
N c N m
Calculando obtém-se: 1,4 7,5 0,75 1,4 5,62 . Então a condição verifica-se.
Nc 1,4
C um 0,25
N m 7,5 0,75
Vr 23,75
C uf 1,08
Vc 22,06
l e 0,5D f 0,25 D 2f Bs2 0,5 72 0,25 72 2 60 2 16mm
Assim: t p
258 129 3 0,22 min 14segundos
1250
1. Profundidade de corte
Sz = 0,1 mm/dente.
69
Da tabela 36 da página 44, para o diâmetro da fresa e profundidade de corte t = 0,01 mm, tirou-se: Sz = 0,16
mm/dente
3. Avanço na fresadora
4. Avanço da máquina
Da tabela 39 da página 45, em função do tipo da ferramenta de corte, do material da peça e da profundidade
de corte escolhem-se os coeficientes:
6. Duração da fresa
Da tabela 40, página 47 escolhe-se a duração da fresa Te = 180 min. Da tabela 7 da página 30 escolhe-se
K Tf 1 e da tabela 8 da página 30 escolhe-se K Tm 1 . Assim a duração da fresa é:
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
8. Velocidade de corte
64,7 72 0, 25
Vc 0,64 25,13m / min
180 0, 2 0,130,1 1,7 0, 4 60 0,15 14 0
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para a fresadora 6P12 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: n m 105 rpm .
Dinc nm
Vr
1000
72 105
Calculando obtém-se: Vr 23,75m / min
1000
Escolheu-se o avanço pela máquina S mm , pelo catalogo da fresadora 6P12, de modo que S mm seja igual ou
71
S mm 1250
Recalcula-se o avanço real por dente pela fórmula: S zr 0,85mm / dente
z n m 14 105
Da tabela 41 da página 47, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C p 825 X p 0,95 Y p 0,8 u p 1,1 wp 0 q p 1,1
Cp t S zrp B p z
xp y u
Pz K mp K df
D p nm p
q w
Pz Vr 2050,11 23,8
Nc 0,81kW
60000 60000
N c N m
72
Calculando obtém-se: 0,81 7,5 0,75 0,81 5,63 . Então a condição verifica-se.
Nc 0,81
C um 0,144
N m 7,5 0,75
Vr 23,8
C uf 0,94
Vc 25,13
l e 0,5D f 0,25 D 2f Bs2 0,5 72 0,25 72 2 60 2 16mm
C s le l s
tp
Sm
Assim: t p
260 16 3 0,22 min 13segundos
1250
73
Material da parte cortante: GOST P6M5
Geometria de afiação: 15 1 8 ch 5 15 5 60
0 30
Tabela 17.7 Resultados obtidos do facejamento das superfícies do curso da corrediça (Fonte: Autor)
Detalhes da ferramenta de corte
Material da
ferramenta 1 ch ch B H L
16 25 140
P6M5 15 8 15 5 15 5 60
Regimes de corte
Sv Vr Nc
t tp(seg
Operação (mm/vol (m/min nm 𑁋 𑁋
(mm)
) ) kW )
Desbastamento 1,2 0,2 33,93 150 6,04 64 𑁋 𑁋
Acabamento 0,24 0,99 23,75 105 1,65 14 𑁋 𑁋
Acabamento
0,13 1,7 23,8 0,8 𑁋 𑁋
fino 105 13
Para o cálculo dos regimes de corte do facejamento das faces lateras tem-se como dados de partida:
Para o cálculo dos regimes de corte seguem-se as instruções na referência bibliográfica [4].
74
1. Modelo do torno
Das opções disponíveis na página 13 escolheu-se o ferro cortante direito acotovelado para facejar externo,
que é adequado para o tratamento que se pretende realizar.
Das recomendações da tabela da página 12 escolheu-se o material P10 (norma ISO), que serve para
desbastamento, semiacabamento e para tratamento com choques de aços.
Com base nas recomendações presentes nas páginas 23, e 24 escolhe-se os seguintes ângulos.
12 30 ch 0 50 1 45 Rb 2mm 0
6. Sobrespessura
7. Profundidade de corte
Da tabela 11 da página 32 tirou-se, em função das dimensões e material da peça, o valor: Sv = 1,3 mm/vol
Da tabela 12 da página 32, para espessura da pastilha de 4 mm, tirou-se: Sv = 1,6 mm/vol
Da tabela 13 da página 33, em função das dimensões da ferramenta e da profundidade de corte, tirou-se: Sv
= 0,08 mm/vol
Da tabela 14 da página 34, para a rugosidade pretendida na peça e raio do bico da ferramenta de corte, tirou-
se: Sv = 0,55 mm/vol
9. Avanço mínimo
75
Dos avanços máximos admissíveis escolhe-se o avanço mínimo, que corresponde a: Sv = 0,08 mm/vol
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o menor e mais próximo do avanço mínimo: Sv
= 0,076 mm/vol
Da tabela 17 da página 35, em função do tipo de tratamento, do material da peça e da profundidade de corte
escolhem-se os coeficientes:
T Te K Tf K Tm 60 1 1 60 min
Da Tabela 5 da Página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
Da Tabela 18a da Página 36, em função de parâmetros do ferro cortante tiram-se os coeficientes:
Da tabela 18b da página 36, em função das dimensões do cabo da ferramenta tira-se o coeficiente: K qv 0,97
Da Tabela 18c da Página 36, em função do método de tratamento, tira-se o coeficiente: K mtv 1,24
76
14. Velocidade de corte
C v C cv
Vc kv
T m t xv S vm
yv
420 1
Vc 0,72 213,9m / min
60 0, 2
1,34 0,15 0,0750, 2
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno paralelo 1K62 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: n m 1500 rpm .
Dinc n m 45 1500
Vr 197,92m / min
1000 1000
Da Tabela 22 da Página 37, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C pz 3000 X pz 1 Y pz 0,75 n pz 0,15 .
77
Da Página 31, em função do desgaste da ferramenta, tira-se: K df 1,6
Da Tabela 23 da Página 39, em função de parâmetros geométricos da parte cortante da ferramenta, tira-se:
K p 0,94 K p 1 K p 1 K rp 1
Pz C px t S vmp Vr pz K p
x pz y n
(39)
Onde: k p K mp K df Kp K p K rp K p
Pz 3000 1,34 1 0,075 0,,75 197 ,92 0,15 1,61 1742 ,22 N
Pz Vr 1742,22 197,92
Nc 5,75kW
60000 60000
N c N m
Nc 5,75
C um 1,18
N m 10 0,75
78
24. Coeficiente de uso da ferramenta
Vr 197,92
C uf 0,98
Vc 213,87
L
tp com L C l e l s (40)
nm S m
Cinc C fin 45 42
C 1,5
2 2
7,63
Assim: t p 0,087 min 6segundos
1000 0,076
1. Profundidade de corte
Da tabela 11 da página 32 tirou-se, em função das dimensões e material da peça, o valor: Sv = 1,3 mm/vol
Da tabela 12 da página 32, para espessura da pastilha de 4 mm, tirou-se: Sv = 1,6 mm/vol
Da tabela 13 da página 33, em função das dimensões da ferramenta e da profundidade de corte, tirou-se: Sv
= 0,08 mm/vol
Da tabela 14 da página 34, para a rugosidade pretendida na peça e raio do bico da ferramenta de corte, tirou-
se: Sv = 0,55 mm/vol
3. Avanço mínimo
Dos avanços máximos admissíveis escolhe-se o avanço mínimo, que corresponde a: Sv = 0,08 mm/vol
4. Avanço da máquina
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o menor e mais próximo do avanço mínimo: Sv
= 0,076 mm/vol
Da Tabela 17 da Página 35, em função do tipo de tratamento, do material da peça e da profundidade de corte
escolhem-se os coeficientes: C v 420 xv 0,15 y v 0,2 m 0,2
6. Período de resistência
80
T Te K Tf K Tm 100 1 1 100 min
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
Da tabela 18a da página 36, em função de parâmetros do ferro cortante tiram-se os coeficientes:
Da tabela 18b da página 36, em função das dimensões do cabo da ferramenta tira-se o coeficiente: K qv 0,97
Da tabela 18c da página 36, em função do método de tratamento, tira-se o coeficiente: K mtv 1,24
8. Velocidade de corte
C v C cv
Vc kv
T t xv S vm
m yv
420 1
Vc 0,72 258,87m / min
100 0, 2
0,19 0,15 0,076 0, 2
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno 1K62 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: n m 1500 rpm , que é a rotação máxima
do torno 1K62.
Dinc n m 42 1500
Vr 197,92m / min
1000 1000
L
tp com L C l e l s
nm S m
Cinc C fin 45 42
C 1,5 (42)
2 2
7,63
Assim: t p 0,067 min 4segundos
1500 0,075
Regime de corte: t 1,68mm S mv 0,076 min/ vol Vr 197,92m / min nm 1500 rpm
Tabela 18.7 Resultados obtidos do facejamento das faces laterais (Fonte: Autor)
O diâmetro da peça bruta é dado pela subtração do diâmetro final da peça pela soma das sobrespessuras no
alargamento de desbaste, acabamento e mandrilagem de acabamento do furo.
1. Modelo do torno
Dadas as características tecnológicas das superfícies geradas pelo torneamento, o alargamento do furo
central será feito no torno mecânico.
83
Assim sendo, escolheu-se o torno mecânico 16K20.
Como o material a ser trabalhado não tem alta dureza, escolhe-se aço rápido P6M5, norma GOST.
Com base nas recomendações presentes nas páginas 23, e 24 escolhe-se os seguintes ângulos.
8 60 20 0 30
5. Profundidade de corte
D f Dinicial 45 39,1
t 2,57mm (44)
2 2
7. Avanço da máquina
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o avanço mais próximo e menor ao calculado e
teve-se o seguinte valor: S vm 0,8mm / v
9. Período de resistência
84
Da tabela 30 página 42 escolhe-se Te 60 min
Da tabela 31, página 42, tem-se o coeficiente K lv 1 e da tabela 6, nota 13 da página 6, tem-se: K av 1
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno 16K20 que é maior mas menor do valor calculado, que corresponde a: nm 63rpm .
D f nm 45 63
Vr 8,91m / min
1000 1000
85
Da tabela 32 da página 42 obtêm-se:
M t Cm Dqfm t xm Svm
ym
Kmp Kap Kdf (45)
M t nm 150,4 63
Nc 0,99kW
9550 9550
Nc 0,99
C um 0,13
N m 10 0,75
86
22. Coeficiente de uso da ferramenta
Vr 8,75
Cuf 0,83
Vc 10,76
C f t ctg l s
tp
S vm nm
Regime de corte: t 2,57mm S mv 0,8 min/ vol Vr 8,91m / min nm 63rpm N c 0,99 kW
1. Profundidade de corte
87
Da tabela 26 da página 40 escolhe-se o avanço tabelado S vt de acordo com o material a trabalhar e o
3. Avanço da máquina
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o avanço mais próximo e menor o calculado e
teve-se o seguinte valor: S vm 0,8mm / v
5. Período de resistência
Da tabela 31, página 42, tem-se o coeficiente K lv 1 e da tabela 6, nota 13 da página 6, tem-se: K av 1
7. Velocidade de corte
88
C v D qfv 16,3 44,94 0,3
Vc K v 0,3 0,78 16,03m / min
T m t xv S myv 60 0,36 0, 2 0,8 0,5
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno 16K20 que é maior mas menor do valor calculado, que corresponde a: n m 100 rpm .
D f nm 44,94 100
Vr 13,9m / min
1000 1000
M t Cm Dqfm t xm Svm
ym
Kmp Kap Kdf
89
Pa C p D f p t p S vmp K p 670 44,94 0 0,361, 2 0,80, 65 1 328 ,22 N
q x y
M t n m 25,62 100
Nc 0,27kW
9550 9550
Nc 0,27
C um 0,036
N m 10 0,75
Vr 13,9
Cuf 0,87
Vc 16,03
Regime de corte: t 0,36mm S mv 0,8 min/ vol Vr 13,9m / min nm 100 rpm N c 0,27 kW
90
3.10. Mandrilagem de acabamento do furo central
1. Modelo do torno
Dadas as características tecnológicas das superfícies geradas pelo torneamento, o alargamento do furo
central será feito no torno mecânico.
Das opções disponíveis na página 15 opta-se por um mandril, para mandrilagem de acabamento.
Como o material a ser trabalhado não tem alta dureza, escolhe-se aço rápido P6M5, norma GOST.
Com base nas recomendações presentes nas páginas 23, e 24 escolhe-se os seguintes ângulos.
5. Profundidade de corte
D f Dinicial 45 44,94
t 0,03mm (47)
2 2
7. Avanço da máquina
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o avanço mais próximo e menor ao calculado e
teve-se o seguinte valor: S vm 0,7 mm / v
91
8. Coeficientes e expoentes para cálculo da velocidade de corte
9. Período de resistência
Da tabela 31, página 42, tem-se o coeficiente K lv 1 e da tabela 6, nota 13 da página 6, tem-se: K av 1
1000 Vc 1000 10
nc 68,15rpm
Df 45
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno 16K20 que é maior mas menor do valor calculado, que corresponde a: nm 63rpm .
92
14. Velocidade real de corte
D f nm 45 63
Vr 8,91m / min
1000 1000
M t Cm Dqfm t xm Svm
ym
Kmp Kap Kdf
M t nm 15,27 63
Nc 0,017kW
9550 9550
93
Calculando obtém-se: 0,017 10 0,75 0,017 7,5 . Então a condição verifica-se.
Nc 0,017
C um 0,0022
N m 10 0,75
Vr 8,91
C uf 0,9
Vc 10
C f t ctg l s
tp
S vm nm
94
Tabela 19.7 Resultados obtidos no alargamento do furo central (Fonte: Autor)
O diâmetro da peça bruta é dado pela subtração do diâmetro final da peça pela soma das sobrespessuras no
alargamento de desbaste, acabamento e mandrilagem de acabamento do furo.
1. Modelo do torno
Dadas as características tecnológicas das superfícies geradas pelo torneamento, o alargamento do furo
central será feito no torno mecânico.
Como o material a ser trabalhado não tem alta dureza, escolhe-se aço rápido P6M5, norma GOST.
95
4. Parâmetros geométrico da parte cortante
Com base nas recomendações presentes nas páginas 23, e 24 escolhe-se os seguintes ângulos.
8 60 20 0 30
5. Profundidade de corte
7. Avanço da máquina
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o avanço mais próximo e menor ao calculado e
teve-se o seguinte valor: S vm 0,8mm / v
9. Período de resistência
Da tabela 31, página 42, tem-se o coeficiente K lv 1 e da tabela 6, nota 13 da página 6, tem-se: K av 1
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno 16K20 que é maior mas menor do valor calculado, que corresponde a: n m 50 rpm .
D f nm 55,38 50
Vr 8,7m / min
1000 1000
97
Da página 31, em função do desgaste da ferramenta, tira-se: K df 1,8
M t Cm Dqfm t xm Svm
ym
Kmp Kap Kdf
M t nm 189,6 50
Nc 0,99kW
9550 9550
Calculando obtém-se: 0,99 11 0,75 0,99 8,25 . Então a condição verifica-se.
Nc 0,99
C um 0,12
N m 11 0,75
Vr 8,67
Cuf 0,93
Vc 9,34
98
C f t ctg l s
tp
S vm nm
Regime de corte: t 2,59mm S mv 0,8 min/ vol Vr 8,7m / min nm 50 rpm N c 0,99 kW
t p 1,01min 60,6segundos .
1. Profundidade de corte
3. Avanço da máquina
99
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o avanço mais próximo e menor o calculado e
teve-se o seguinte valor: S vm 0,8mm / v
5. Período de resistência
Da tabela 31, página 42, tem-se o coeficiente K lv 1 e da tabela 6, nota 13 da página 6, tem-se: K av 1
7. Velocidade de corte
100
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno 16K20 que é maior mas menor do valor calculado, que corresponde a: n m 80 rpm .
D f nm 55,94 80
Vr 13,92m / min
1000 1000
M t Cm Dqfm t xm Svm
ym
Kmp Kap Kdf
M t nm 25,59 80
Nc 0,21kW
9550 9550
Calculando obtém-se: 0,21 11 0,75 0,21 8,25 . Então a condição verifica-se.
Nc 0,21
C um 0,026
N m 11 0,75
Vr 13,92
Cuf 0,96
Vc 14,62
Regime de corte: t 0,28mm S mv 0,8 min/ vol Vr 13,92m / min nm 80 rpm N c 0,21kW
t p 0,11min 6,6segundos .
1. Modelo do torno
Dadas as características tecnológicas das superfícies geradas pelo torneamento, o alargamento do furo
central será feito no torno mecânico.
102
2. Tipo de ferro cortante
Das opções disponíveis na página 15 opta-se por um mandril, para mandrilagem de acabamento.
Como o material a ser trabalhado não tem alta dureza, escolhe-se aço rápido.
Com base nas recomendações presentes nas páginas 25, e 26 escolhe-se os seguintes ângulos.
5. Profundidade de corte
D f Dinicial 56 55,94
t 0,03mm
2 2
7. Avanço da máquina
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o avanço mais próximo e menor ao calculado e
teve-se o seguinte valor: S vm 0,7 mm / v
9. Período de resistência
103
Coeficientes de correcção da duração da ferramenta de corte:
Da tabela 31, página 42, tem-se o coeficiente K lv 1 e da tabela 6, nota 13 da página 6, tem-se: K av 1
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno 16K20 que é maior mas menor do valor calculado, que corresponde a: n m 50 rpm .
D f nm 56 50
Vr 8,8m / min
1000 1000
104
C m 0,9 qm 1 xm 0,9 y m 0,8 C p 670 qp 0 x p 1,2 y p 0,65 K ap 1
M t Cm Dqfm t xm Svm
ym
Kmp Kap Kdf
M t nm 3,11 50
Nc 0,016kW
9550 9550
Calculando obtém-se: 0,016 11 0,75 0,016 8,25 . Então a condição verifica-se.
Nc 0,016
C um 0,002
N m 11 0,75
105
Vr 10,29
Cuf 0,86
Vc 8,8
C f t ctg l s
tp
S vm nm
106
Tabela 20.7 Resultados obtidos no alargamento do furo do mancal (Fonte: Autor)
1. Modelo do torno
Das opções disponíveis na página 13 escolheu-se o ferro cortante direito acotovelado para facejar externo,
que é adequado para o tratamento que se pretende realizar.
Das recomendações da tabela da página 12 escolheu-se o material aço rápido P6M5 (norma GOST), que
corresponde a HS 6-5-2, norma ISO.
Com base nas recomendações presentes nas páginas 23, e 24 escolhe-se os seguintes ângulos.
107
12 15 ch 5 60 1 45 Rb 1mm 0
6. Sobrespessura
7. Profundidade de corte
Da tabela 11 da página 32 tirou-se, em função das dimensões e material da peça, o valor: Sv = 1,3 mm/volta.
Da tabela 12 da página 32, para espessura da pastilha de 4 mm, tirou-se: Sv = 1,3 mm/volta
Da tabela 13 da página 33, em função das dimensões da ferramenta e da profundidade de corte, tirou-se: Sz
= 0,08 mm/volta.
9. Avanço mínimo
Dos avanços máximos admissíveis escolhe-se o avanço mínimo, que corresponde a: Sv = 0,08 mm/vol
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o menor e mais próximo do avanço mínimo: Sv
= 0,075 mm/vol
Da tabela 17 da página 35, em função do tipo de tratamento, do material da peça e da profundidade de corte
escolhem-se os coeficientes:
de resistência é: T Te K Tf K Tm 70 1 1 70 min
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
Da tabela 18a da página 36, em função de parâmetros do ferro cortante tiram-se os coeficientes:
Da tabela 18b da página 36, em função das dimensões do cabo da ferramenta tira-se o coeficiente: K qv 0,97
Da tabela 18c da página 36, em função do método de tratamento, tira-se o coeficiente: K mtv 1,24
C v C cv
Vc k v ; Onde k v K mv K esv K mfv Kv K1v K rv K qvK mtv
T t xv S vm
m yv
340 1
Vc 0,63 252,3m / min
70 0, 2
2,7 0,15 0,0750, 45
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para o torno mecânico 1K62 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: nm 200 rpm .
109
A velocidade de corte para superfícies externas determina-se através da fórmula:
Da Tabela 22 da Página 37, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C pz 3000 X pz 1 Y pz 0,75 n pz 0,15 .
Da Tabela 23 da Página 39, em função de parâmetros geométricos da parte cortante da ferramenta, tira-se:
K p 0,94 K p 1 K p 1 K rp 1
Pz C px t S vmp Vr pz K p
x pz y n
Onde: k p K mp K df Kp K p K rp K p
Pz Vr 2342,3 223,05
Nc 8,76kW
60000 60000
Nc 8,76
C um 1,17
N m 10 0,75
Vr 224,3
C uf 0,89
Vc 252,3
L
tp L C le l s
nm S m
L C l e l s 1 3,56 3 7,56 m
7,56
Assim: t p 0,50 min 30segundos
200 0,075
111
Material da parte cortante: GOST P6M5
Dimensões: B H L 16 20 120
Geometria de afiação: 12 15 ch 5 60 1 45 Rb 1mm 0
Regime de corte: t 1,46mm S mv 0,075 min/ vol Vr 224,97m / min nm 200 rpm
N c 8,76 kW t p 30segundos .
Das especificações dos furos roscados e dos furos dos pinos roscados, será apresentado apenas os regimes de
corte para aberturas dos furos roscados que correspondem também aos furos dos pinos roscados.
1. Modelo da furadora
Das opções disponíveis na página 15 de [4] opta-se por brocagem com broca helicoidal.
Como o material a ser trabalhado não tem alta dureza, é macio e o trabalho será com ligeiros choques,
escolhe-se aço rápido P6M5.
112
15 2 118 45 20
5. Profundidade de corte
D f Dinicial 0 5,2
t 2,4mm
2 2
7. Avanço da máquina
Da maquina, furadora do modelo UCIMU escolhe-se o avanço mais próximo e menor o calculado e teve-se
o seguinte valor: S vm 0,1mm / v
9. Período de resistência
D f nm 5,2 1350
Vr 22,05m / min
1000 1000
114
17. Momento torsor
M t Cm Dqfm t xm Svm
ym
Kmp Kap Kdf
Pa C p D f p t Svmp K p
q xp y
M t nm 2,85 1350
Nc 0,40kW
9550 9550
Calculando obtém-se: 0,4 1,8 0,75 0,4 1,5 . Então a condição verifica-se.
Nc 0,4
Cum 0,26
N m 1,8 0,75
Vr 22,05
C uf 0,64
Vc 34,36
115
Tratando-se de quatro furos, o tempo de tratamento principal será multiplicado por quatro referentes ao
número de furos: t p 0,18 min 4 0,72 44segundos
Regime de corte: t 2,4mm S mv 0,1 min/ vol Vr 22,05m / min nm 1350 rpm
N c 0,40 kW t p 44segundos .
Tabela 22.7 Resultados obtidos na abertura dos furos roscados (Fonte: Autor)
Para abertura da rosca será usado um macho. Quando se abre rosca com machos, o processo deve se dar em
uma ou três passagens, o desbaste onde se retira 60% da camada total, o semiacabamento onde se retira 30%
da camada total e o acabamento, onde se retira 10% da camada total.
1. Modelo da furadora
2. Tipo de ferramenta
116
Das opções disponíveis opta-se pelo uso de macho de diâmetro 10 mm.
Como o material a ser trabalhado não tem alta dureza, escolhe-se aço rápido P6M5, norma GOST.
15 20 8 0
Escolhe-se uma velocidade de corte em Hasluck, Paul N., 1883, Lathe-Work A pratical Treatise.
Vc 6,5m / min
Após calculada a frequência de rotações no passo anterior, escolhe-se a menor e mais próxima da tabela da
Máquina, n m 210 rpm .
D f nm 10 210
Vr 6,59 6,6m / min
1000 1000
8. Momento Torsor
M t Cm D qfm p y K p (47)
Onde:
117
D f 𑁋É o diâmetro final em mm,10 mm;
9. Potência de corte
Tendo calculado o momento torsor, e escolhido a frequência de rotações adequada, calcula-se a potência de
corte.
M t nm 5,87 210
Nc 0,13kW
9550 9550
Calculando obtém-se: 0,13 1,1 0,75 0,13 0,83 . Então a condição verifica-se.
1. Modelo da brochadora
2. Tipo de ferramenta
Como o material a ser trabalhado não tem alta dureza, escolhe-se aço rápido P6M5, norma GOST.
118
4. Parâmetros geométricos da parte cortante da ferramenta
o Largura da brocha: B = 12,5 mm;
o Diâmetro mínimo do furo da peça a ser usinada: D = 12 mm;
o Profundidade dos dentes da brocha: h = 4,5 mm;
o Passo dos dentes: p = 8,6 mm.
o Ângulo de pressão: 15
5. Velocidade de corte
Pc Pr k sl n (48)
2
Onde:
B 24
n 𑁋 Número de dentes em trabalho, n 2 3dentes ; (49)
p 8,6
0,09
Pc Pr k sl n 24 315 3 1020,6kgf 10001,88N
2 2
7. Potência de corte
Tendo calculado a força total de corte, e tendo a velocidade de corte, calcula-se a potência de corte.
Pc Vc 1020,6 3,5
Nc 0,79kW
60 75 60 75
8. Potência da máquina
119
9. Verificação da potência
Calculando obtém-se: 0,79 2,5 0,75 0,79 1,88 . Então a condição verifica-se
l l2 182 70
tp 0,094 min 6segundos
V 1000 3,5 1000
1. Modelo da fresadora
Das opções disponíveis escolheu-se a fresa mãe para fresagem das superfícies dos dentes do volante de coroa
dentada, que é adequado para o tratamento que se pretende realizar.
Das recomendações da tabela da página 12 escolheu-se o aço rápido HS 6-5-2 (norma ISO), que corresponde
a P6M5 (norma GOST).
15. Sobrespessura
Da tabela 36 da página 44, para o diâmetro da fresa e profundidade de corte t = 2,72 mm, tirou-se: Sz = 0, 8
mm/dente.
Dos avanços máximos admissíveis escolhe-se o avanço mínimo, que corresponde a: Sv = 0,15 mm/dente
Dos avanços disponíveis para máquina escolhida escolhe-se o menor e mais próximo do avanço mínimo: Sv
= 1,25 mm/dente
121
Da tabela 39 da página 45, em função do tipo da ferramenta de corte, do material da peça e da profundidade
de corte escolhem-se os coeficientes:
Da tabela 40, página 47 escolhe-se a duração da fresa Te = 120 min. Da tabela 7 da página 30 escolhe-se
K Tf 1 e da tabela 8 da página 30 escolhe-se K Tm 1 . Assim a duração da fresa é:
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
Cv D qv
Vc m xv kv
T t S zyv B uv z pv
75,5 90 0, 25
Vc 0,64 35,75m / min
120 0, 2 3,72 0,3 0,15 0, 4 46 0,1 5 0,1
122
25. Frequência de rotações da árvore principal da máquina
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para a fresadora 6605 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: nm 135 rpm .
D nm
Vr
1000
90 135
Calculando obtém-se: Vr 38,17m / min
1000
Escolheu-se o avanço pela máquina S mm , pelo catalogo da fresadora 6605, de modo que S mm seja igual ou
S mm 340
Recalcula-se o avanço real por dente pela fórmula: S zr 0,50mm / dente
z nm 5 135
Da tabela 41 da página 47, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C p 682 X p 0,86 Y p 0,72 u p 1,0 wp 0 q p 0,86
Cp t S zrp B p z
xp y u
Pz K mp K df
D p nm p
q w
N c N m
Calculando obtém-se: 4,7 7,5 0,85 4,7 6,4 . Então a condição verifica-se.
Nc 4,71
Cum 0,74
N m 7,5 0,85
Vr 38,17
Cuf 1,068
Vc 35,75
124
O tempo de tratamento principal determina-se pela expressão:
l l1 l 2
tp (51)
S v nm q
Onde:
l l1 l 2 42 65,12 3
tp 11,22 min
S v n m q 0,15 135 5
Regime de corte: t 2,72mm S mv 1,25 mm / min Vr 38,17m / min nm 135 rpm N c 4,7kW
t p 9,8m6n 0,9segundos .
1. Profundidade de corte
125
A profundidade de corte é já conhecida: t = 3,26 mm
Sz = 0,1 mm/dente.
Da tabela 36 da página 44, para o diâmetro da fresa e profundidade de corte t = 0,56 mm, tirou-se: Sz = 0,008
mm/dente
3. Avanço na fresadora
4. Avanço da máquina
Da tabela 39 da página 45, em função do tipo da ferramenta de corte, do material da peça e da profundidade
de corte escolhem-se os coeficientes:
6. Duração da fresa
Da tabela 40, página 47 escolhe-se a duração da fresa Te = 240 min. Da tabela 7 da página 30 escolhe-se
K Tf 1 e da tabela 8 da página 30 escolhe-se K Tm 1 . Assim a duração da fresa é:
126
Da tabela 5 da página 30, em função do estado da superfície da peça tira-se o coeficiente: K esv 0,85
8. Velocidade de corte
Cv D qv
Vc kv
T m t xv S zyv B uv z pv
75,5 90 0, 25
Vc 0,64 34,87m / min
1200, 2 0,46 0,3 6 0, 2 46 0,15 5 0,1
Escolheu-se a frequência de rotação da árvore principal pela máquina n m , da série das frequências disponíveis
para a fresadora 6605 que é maior mas menor 1.1 nc, que corresponde a: nm 100 rpm .
Dinc nm
Vr
1000
90 100
Calculando obtém-se: Vr 28,27m / min
1000
S mm 420
Recalcula-se o avanço real por dente pela fórmula: S zr 0,84mm / dente
z nm 5 100
Da tabela 41 da página 47, em função do material da peça e da ferramenta e do tipo de tratamento, tira-se:
C p 682 X p 0,86 Y p 0,72 up 1 wp 0 q p 0,86
Cp t S zrp B p z
xp y u
Pz K mp K df
D p nm p
q w
Calculando obtém-se: 1,09 7,5 0,75 1,09 5,6 . Então a condição verifica-se.
Nc 1,09
Cum 0,19
N m 7,5 0,75
Vr 28,27
Cuf 0,89
Vc 31,89
Onde:
l1 1,1...1,2 h D h , Sendo:
129
q 𑁋 Número de entrada da fresa, q 5 ;
l l1 l 2 42 65,12 3
tp 8,72 min
S v nm q 3,8 135 5
Dimensões: D d Z 90 30 5
5
Geometria de afiação: 16 ch 15 5 60 0 30
N m 7,5kW
Modelo e Potência da fresadora: 6P12;
Regime de corte: t 0,46mm S mv 3,8mm / min Vr 28,27m / min nm 100 rpm N c 1,09 kW
t p 8,72 min .
Da análise construtiva da peça (volante de coroa dentada) feita no Capítulo I, pode se constatar que existem
diferentes formas de usinagem de cada uma das superfícies da peça, podendo obter-se diferentes versões da
rota de tratamento.
130
Apresentação de propostas
A primeira proposta para a usinagem de cada uma das superfícies da peça esta apresentada no anexo IV. A
segunda proposta, passa por recorrer a fresagem para a obtenção das superfícies das faces laterais da peça e
por fim o uso do método de cópia com recurso a uma fresa de disco para a fabricação dos flancos dos dentes
volante de coroa dentada.
Tabela 24.7 Apresentação do tempo de tratamento principal e tempo auxiliar de uma unidade (Fonte:
Autor)
Proposta I Proposta II
Tempo Tempo Tempo Tempo
tratamento auxiliar tratamento auxiliar
Operação Operação
principal (min) principal (min)
(min) (min)
Fresagem das superfícies 4,5 0,65 Fresagem das superfícies 2,45 0,65
Fresagem das superfícies 4,5 0,65 Fresagem das superfícies 2,45 0,65
Torneamento faces 0,13 0,74 Fresagem de faces laterais 0,95 0,74
laterais
Alargamento do furo 0,81 4 Alargamento do furo 0,85 4
central central
Alargamento do furo 1,22 4 Alargamento do furo 1,28 4
mancal mancal
Abertura dos escalões 0,35 0.54 Abertura do escalão livre 0,35 0.54
livre e chanfro interno e chanfros internos
Cilindro externo no e 0,5 0.74 Cilindro externo e 0,5 0.74
chanfro interno chanfro externo
Furos dos pinos roscados 1,03 1 Furos dos pinos roscados 1,03 1
Furos dos parafusos de 1,03 1 Furos dos parafusos de 1,03 1
fixação fixação
Brocheamento 0,094 0,95 Brocheamento 0,094 0,95
Fresagem de dentes 20,04 3,1 Fresagem de dentes 42,079 5
Tempo de operação total 30,2 10,65 Tempo de operação total 53,06 19,17
131
Com base na tabela dos tempos de tratamento principal e tempo auxiliar para cada operação, determina -se,
com recurso a fórmula abaixo, o tempo necessário para a fabricação de um lote de peças para cada proposta
de rota de tratamento.
Ta é o tempo auxiliar;
Tabela 25.7 Tempo de fabricação por lote para cada proposta de fabricação (Fonte: Autor)
A seguir são apresentados, para cada proposta de rota de tratamento, os custos operacionais e de pessoal e
também são apresentados os ganhos das decisões tomadas ao longo desse projecto, num período de um ano.
Portanto, para o cálculo dos custos operacionais e de pessoal, considera-se os seguintes dados:
132
Na tabela as seguir, pode-se perceber qual o ganho efetivo com a implementação da proposta I em relação a
proposta II.
Tabela 26.7 Comparação entre os custos das duas propostas de fabricação (Fonte: Autor)
Das duas propostas apresentadas para as operações de obtenção do volante de coroa dentada, a proposta I em
relação a proposta II apresenta uma considerável redução de tempo de operação de 2,06 h que corresponde a
um ganho de 2.165,47 MZN por lote.
133
CAPÍTULO V - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões
A peça dada (volante de coroa dentada) tem a forma de um disco, apresenta baixa rugosidade, sendo
de configuração média complexa. Todas as superfícies, dimensões lineares e angulares da peça,
ângulos de engrenamento e de inclinação são normalizados por forma a garantir o uso de ferramentas
e instrumentos de medição normalizados;
134
5.2. Recomendações
Para o tratamento dos dentes do volante de coroa dentada recomenda-se sejam executados por um
operário experiente, devido a relevância dessas superfícies;
Observação do tempo de tratamento principal de cada superfície do volante de coroa dentada por
forma a se evitar perda de tempo;
135
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Estrada, Ana Maria Quesada; Hernandez, Jorge Gutierrez; Ivatsevich, Yuri “Métodos de Calculo das
normas dos tempos dos Processos Tecnológicos” Instituto Superior de Holguin. Holguin, 1988;
[3] Korbatov; A.P “Materiais didáticos da disciplina de Materiais II” Universidade Eduardo Mondlane.
Maputo, 2006
[4] Korbatov; A.P “Escolha da Máquina, Ferramenta e do Regime de Corte” Universidade Eduardo
Mondlane. Maputo, 2005
[5] Miceline, Maria Teresa e Ferreira, Patrícia “Desenho Técnico Básico” Editora Ao Livro Técnico. Rio de
Janeiro, 2006;
[7] Resende, Marino de Oliveira “Princípios de processos de produção” São Paulo, 1988;
[8] Soares, Gloria de Almeida “Fundição: Mercado, Processo e Metalurgia” Editora Ao Livro Técnico. São
Paulo, 2000;
[9] Silva, Arlindo; Ribeiro, Carlos Tavares; Dias, João e Sousa Luís “Desenho Técnico” LTC. Lisboa, 2001;
[10] AMF “Catalogo Técnico de elementos de fixação mecânicos” São Paulo, 2019-www.amf.de;
136
ANEXOS
137
Anexo I - Especificações da fresadora vertical 6P12
Tabela 27.10. Dados da fresadora vertical modelo 6P12 (Fonte: Referência bibliográfica [12])
Longitudinais: 15 𑁋1250
Série dos avanços da mesa em mm/dente Transversais: 0,12 𑁋1250
A1.138
Anexo II - Especificações do Torno mecânico 1K62
Tabela 28.10 Dados do torno mecânico 1K62 (Fonte: Referência bibliográfica [11])
A2.139
Anexo III - Especificações do Torno mecânico 16K20
Tabela 29.10 Dados do torno mecânico 16K20 (Fonte: Referência bibliográfica [11])
12,6; 16; 20; 25; 31,5; 40; 50; 63; 80; 100;
Séries das frequências da árvore principal em r.p.m
125; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630; 800;
1000; 1250; 1600
A3.140
Anexo IV - Especificações da furadora radial UCIMU
Tabela 30.10 Dados da furadora radial UCIMU (Fonte: Referência bibliográfica [4])
Massa da máquina em k -
40; 60; 80; 110; 145; 200;
Serie das frequências da árvore principal em rpm 270; 370; 515; 720; 980;
1350
A4.141
Anexo V - Especificações da máquina de roscar 2E056
Tabela 31.10 Dados da máquina de roscar 2E056 (Fonte: Referência bibliográfica [13])
Gabaritos da máquina
Largura [mm] 500
A5.142
Anexo VI - Especificações da fresadora bimontante 6605
Tabela 32.10 Dados da fresadora bimontante 6605 (Fonte: Referência bibliográfica [12])
A6.143
Anexo VII - Especificações da retificadora de engrenagens 5853
Tabela 33.10 Dados da retificadora de engrenagens 5853 (Fonte: Referência bibliográfica [13])
Longitudinais: 15 𑁋1250
Série dos avanços da mesa em mm/dente Transversais: 0,12 𑁋1250
A7.144
Anexo IIX – Desenho da peça acabada e desenho da peça bruta
A8.145