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Relátorio Fisica

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UNIUBE – Universidade de Uberaba

POLO: Parauapebas – PA
CURSO – Engenharia Elétrica

Relatório de Física Experimental II

Parauapebas – PA
2016
Tiago Ramos Rodrigues
RA – 1104513

Relatório de Física Experimental II


Relatório apresentado a Uniube no
intuito de relatar a pratica realizada
na disciplina de Física, na área da
eletrostática.(processos de
eletrização , lei de coulomb).

Parauapebas - PA

2016
RESUMO
Relatório de pratica laboral na disciplina de Física experimental II na área da
Eletrostática, onde foi realizado o experimento de eletrização utilizando a série
triboelétrica, envolvendo sólidos de diferentes materiais, estudando após seu
comportamento elétrico.
SUMÁRIO

01 Introdução------------------------------------------05 pg
02 Desenvolvimento----------------------------------06 a 10 pg
2.1 Desenvolvimento da pratica laboral
2.1 Aplicabilidade
03 Conclusão-----------------------------------------------12 a 13 pg
04 Referencias-----------------------------------------------14 pg
1 – INTRODUÇÃO
É por meio deste relatório de pratica laboral que apresento a UNIUBE as
minhas considerações e relatos da atividade pratica que foi realizada por mim, no polo
da Universidade de Uberaba na cidade de Parauapebas – PA, onde pude comprovar
na pratica as teorias na área da Física experimental, mais precisamente eletrostática.
Para dar início da aula o professor Cristian discorreu sobre a
eletroestático, professando sobre processos de eletrização e lei de coulomb, com
resoluções de questões de cálculo de força eletrostática.
Logo em seguida foi escolhido alguns materiais e feito o experimentos
para a observação de processo de eletrização e as forças elétricas envolvidas assim
foi desenvolvida a teoria na pratica.
Nesse primeiro momento foi de grande importância, visto que foram
esclarecidas as dúvidas e visto de forma cientifica como os processos de eletrização
ocorrem em diferente tipo de materiais.
2.0 - DESENVOLVIMENTO
ELETROSTÁTICA
Cargas Elétricas
Toda a matéria que conhecemos é formada por moléculas. Esta, por sua vez, é formada de
átomos, que são compostos por três tipos de partículas elementares: prótons, nêutrons e elétrons.

Os átomos são formados por um núcleo, onde ficam os prótons e nêutrons e uma eletrosfera,
onde os elétrons permanecem, em órbita.

Os prótons e nêutrons têm massa praticamente igual, mas os elétrons têm massa milhares de
vezes menor. Sendo m a massa dos prótons, podemos representar a massa dos elétrons como:

Ou seja, a massa dos elétrons é aproximadamente 2 mil vezes menor que a massa dos prótons.

Podemos representar um átomo, embora fora de escala, por:

Se pudéssemos separar os prótons, nêutrons e elétrons de um átomo, e lançá-los em direção à


um imã, os prótons seriam desviados para uma direção, os elétrons a uma direção oposta a do
desvio dos prótons e os nêutrons não seriam afetados.

Esta propriedade de cada uma das partículas é chamada carga elétrica. Os prótons são
partículas com cargas positivas, o elétron tem carga negativa e os nêutrons tem carga neutra.

Um próton e um elétrons têm valores absolutos iguais embora tenham sinais opostos. O valor da
carga de um próton ou um elétron é chamado carga elétrica elementar e simbolizado por e.
A unidade de medida adotada internacionalmente para a medida de cargas elétricas é o coulomb
(C).

A carga elétrica elementar é a menor quantidade de carga encontrada na natureza, comparando-


se este valor com coulomb, têm-se a relação:

A unidade coulomb é definida partindo-se do conhecimento de densidades de corrente elétrica,


medida em ampère (A), já que suas unidades são interdependentes.

Um coulomb é definido como a quantidade de carga elétrica que atravessa em um segundo, a


secção transversal de um condutor percorrido por uma corrente igual a 1 ampère.

Eletrização de Corpos
A única modificação que um átomo pode sofrer sem que haja reações de alta liberação e/ou
absorção de energia é a perda ou ganho de elétrons.

Por isso, um corpo é chamado neutro se ele tiver número igual de prótons e de elétrons, fazendo
com que a carga elétrica sobre o corpo seja nula.

Pela mesma analogia podemos definir corpos eletrizados positivamente e negativamente.

Um corpo eletrizado negativamente tem maior número de elétrons do que de prótons, fazendo
com que a carga elétrica sobre o corpo seja negativa.

Um corpo eletrizado positivamente tem maior número de prótons do que de elétrons, fazendo com
que a carga elétrica sobre o corpo seja positiva.

Fique atento:

É comum haver confusão sobre corpos positivamente carregados, principalmente, já


que é plausível de se pensar que para que o corpo tenha carga elétrica positiva ele deva
receber carga elétrica positiva, ou seja, ganhar prótons.

Quando na verdade um corpo está positivamente carregado se ele perder elétrons,


ficando com menos carga elétrica negativa.

Para que durante os cálculos você não se confunda, lembre que a física vista a nível de
ensino médio estuda apenas reações elementares e cotidianas, como o movimento de
elétrons. As reações onde as partículas intranucleares (nêutrons e prótons) podem ser
modificadas são estudadas na parte da ciência conhecida como Física Nuclear.

Eletrizar um corpo significa basicamente tornar diferente o número de prótons e de elétrons


(adicionando ou reduzindo o número de elétrons).

Podemos definir a carga elétrica de um corpo (Q) pela relação:

Onde:

Q= Carga elétrica, medida em coulomb no SI

n= quantidade de cargas elementares, que é uma grandeza adimensional e têm sempre valor
inteiro (n=1, 2, 3, 4 ...)

e= carga elétrica elementar ( )

A eletrostática é basicamente descrita por dois princípios, o da atração e repulsão de cargas


conforme seu sinal (sinais iguais se repelem e sinais contrários se atraem) e a conservação de
cargas elétricas, a qual assegura que em um sistema isolado, a soma de todas as cargas
existentes será sempre constante, ou seja, não há perdas.

Processos de eletrização
Considera-se um corpo eletrizado quando este tiver número diferente de prótons e elétrons, ou
seja, quando não estiver neutro. O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo neutro
para que este passe a estar eletrizado denomina-se eletrização.
Alguns dos processos de eletrização mais comuns são:

 
Eletrização por Atrito:
Este processo foi o primeiro de que se tem conhecimento. Foi descoberto por volta do século VI
a.C. pelo matemático grego Tales de Mileto, que concluiu que o atrito entre certos materiais era
capaz de atrair pequenos pedaços de palha e penas.

Posteriormente o estudo de Tales foi expandido, sendo possível comprovar que dois corpos
neutros feitos de materiais distintos, quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado
negativamente (ganha elétrons) e outro positivamente (perde elétrons).
Quando há eletrização por atrito, os dois corpos ficam com cargas de módulo igual, porém com
sinais opostos.

Esta eletrização depende também da natureza do material, por exemplo, atritar um material 

com uma material   pode deixar   carregado negativamente e   positivamente, enquanto o

atrito entre o material   e outro material   é capaz de deixar   carregado negativamente

e   positivamente.
Convenientemente foi elaborada uma lista em dada ordem que um elemento ao ser atritado com o
sucessor da lista fica eletrizado positivamente. Esta lista é chamada série triboelétrica:

Eletrização por contato:


Outro processo capaz de eletrizar um corpo é feito por contato entre eles.
Se dois corpos condutores, sendo pelo menos um deles eletrizado, são postos em contato, a carga
elétrica tende a se estabilizar, sendo redistribuída entre os dois, fazendo com que ambos tenham
a mesma carga, inclusive com mesmo sinal.
O cálculo da carga resultante é dado pela média aritmética entre a carga dos condutores em
contato.

Por exemplo:

 Um corpo condutor A com carga   é posto em contato com outro corpo

neutro  . Qual é a carga em cada um deles após serem separados.

 Um corpo condutor A com carga   é posto em contato com outro corpo

condutor B com carga  , após serem separados os dois o corpo A é posto em

contato com um terceiro corpo condutor C de carga   qual é a carga em cada


um após serem separados?

Ou seja, neste momento:

Após o segundo contato, tem-se:

E neste momento:

Ou seja, a carga após os contados no corpo A será +1C, no corpo B será -2C e no corpo C será
+1C.

Um corpo eletrizado em contato com a terra será neutralizado, pois se ele tiver falta de elétrons,
estes serão doados pela terra e se tiver excesso de elétrons, estes serão descarregados na terra.

Eletrização por indução eletrostática:


Este processo de eletrização é totalmente baseado no princípio da atração e repulsão, já que a
eletrização ocorre apenas com a aproximação de um corpo eletrizado (indutor) a um corpo neutro
(induzido).
O processo é dividido em três etapas:
- Primeiramente um bastão eletrizado é aproximado de um condutor inicialmente neutro, pelo
princípio de atração e repulsão, os elétrons livres do induzido são atraídos/repelidos dependendo
do sinal da carga do indutor.
- O próximo passo é ligar o induzido à terra, ainda na presença do indutor.

- Desliga-se o induzido da terra, fazendo com que sua única carga seja a do sinal oposto ao
indutor.

Após pode-se retirar o indutor das proximidades e o induzido estará eletrizado com sinal oposto à
carga do indutor e as cargas se distribuem por todo o corpo.

Lei de Coulomb
Esta lei, formulada por Charles Augustin Coulomb, refere-se às forças de interação (atração e
repulsão) entre duas cargas elétricas puntiformes, ou seja, com dimensão e massa desprezível.
Lembrando que, pelo princípio de atração e repulsão, cargas com sinais opostos são atraídas e
com sinais iguais são repelidas, mas estas forças de interação têm intensidade igual, independente
do sentido para onde o vetor que as descreve aponta.
O que a Lei de Coulomb enuncia é que a intensidade da força elétrica de interação entre cargas
puntiformes é diretamente proporcional ao produto dos módulos de cada carga e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa. Ou seja:

Onde a equação pode ser expressa por uma igualdade se considerarmos uma constante k, que
depende do meio onde as cargas são encontradas. O valor mais usual de k é considerado quando
esta interação acontece no vácuo, e seu valor é igual a:

Então podemos escrever a equação da lei de Coulomb como:

Para se determinar se estas forças são de atração ou de repulsão utiliza-se o produto de suas
cargas, ou seja:

2.1– Desenvolvimento da pratica laboral


Na pratica laboral desenvolvi a pratica na qual foi utilizado três tipos de
materiais o poliéster (pente), papel e o cabelo humano. Atritado o pente no cabelo
humano foi polarizado o pente negativamente após aproximado de pedaços pequenos
de papel ocorreu a atração dos pedaços de papel.
Após alguns minutos foi observado que o pente com o papel já não, mas se
atraiam e se o oposto, se repeliram por fração de segundos após não foi observado,
mas nenhum outro comportamento.

2.2– APLICAÇÃO

A aplicabilidade da eletroestática no nosso cotidiano, em nosso planeta e


imensa, este conhecimento e de grande importância pois nos traz muitos benefícios.
EXMPLO 01;

EXMPLO 02
03– CONCLUSÃO
Durante a aula prática desenvolvi o conceito científico de ser, onde
aprendi de maneira criativa e eficaz os conceitos de eletrostática de grande
importância para eletricidade, foi bastante gratificante pois, transformar algo abstrato
(teoria) em algo concreto (pratica) faz as pessoas transformarem o mundo no qual
vivemos. Desenvolvi também o lado social pois a interação com meus colegas
também fez parte do aprendizado, conheci as várias aplicações do assunto abordado
e passei a ver que no nosso dia a dia são várias as aplicações da eletroestáticas.
Conhecer os processos de eletrização é de suma importância pois
apesar de simples pode gerar grandes catástrofe, um exemplo é quando os carros
tanque vão fazer o abastecimento dos postos de combustíveis pelo conhecimento de
processos de eletrização é feito o aterramento do veículo para eliminar qualquer
surgimento de centelha elétrica podendo geral uma explosão , mesmo procedimento é
aplicado para abastecimento de aeronaves como se ver na imagem a seguir;
Procedimento de abastecimento de aeronaves;
Outra aplicação importante da eletroestática é o famoso para-raios, que tem em seu
funcionamento o princípio da eletroestática de grande importância para salva muitas
vidas

Esquema básico de um para raio;

Enfim eletrização foi de grande importância para o avanço da eletricidade, para mim
estes conhecimentos iram mim acompanhar para o resto da vida.
04 REFÊRENCIAS

https://www.google.com.br/url?
sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjmq8WBj7nNAhUBGZAKHYM0CxY
QjhwIBQ&url=http%3A%2F%2Fefisica.if.usp.br%2Feletricidade%2Fbasico%2Fcarga
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01304127

www.sofisica.com.br%2F&usg

 O segundo volume do livro do Tipler, para Eletricidade;


Física Para Universitários - Eletricidade e Magnetismo - Wolfgang Bauer, Gary D.
Westfall
Prof. Luiz Marco Brescansin, da UNICAMP;
www.youtube.com.br
Fisica III , HALLIDAY

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