Abnt BR 8890 2020
Abnt BR 8890 2020
Abnt BR 8890 2020
048/0001-80]
Quarta edição
[03.093.048/0001-80]
19.03.2020
Concrete pipe for drainage and sewer systems ― Requirements and test
methods
Número de referência
ABNT NBR 8890:2020
35 páginas
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
[03.093.048/0001-80]
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos gerais................................................................................................................5
4.1 Materiais...............................................................................................................................5
4.1.1 Concreto...............................................................................................................................5
4.1.2 Reforço estrutural com armadura.....................................................................................6
4.1.3 Reforço estrutural com fibras de aço................................................................................6
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4.2 Tubo......................................................................................................................................6
4.2.1 Cura, manuseio, identificação e estocagem.....................................................................6
4.2.2 Juntas...................................................................................................................................7
5 Requisitos específicos.......................................................................................................7
5.1 Generalidades......................................................................................................................7
5.2 Tubo......................................................................................................................................7
5.2.1 Acabamento.........................................................................................................................7
5.2.2 Dimensões e tolerâncias....................................................................................................8
5.2.3 Compressão diametral em tubos.......................................................................................8
5.2.4 Permeabilidade e estanqueidade da junta........................................................................8
5.2.5 Absorção de água...............................................................................................................9
5.3 Anéis de borracha para vedação.......................................................................................9
6 Inspeção...............................................................................................................................9
6.1 Generalidades......................................................................................................................9
6.2 Critérios................................................................................................................................9
6.3 Formação de lotes e amostras de tubos e de anéis de borracha...................................9
6.4 Inspeção visual e dimensional.........................................................................................10
6.5 Ensaios...............................................................................................................................10
7 Aceitação e rejeição.......................................................................................................... 11
7.1 Tubos.................................................................................................................................. 11
Anexo A (normativo) Dimensões e resistências dos tubos de concreto
para água pluvial e esgoto sanitário...............................................................................12
A.1 Encaixe macho e fêmea ou ponta e bolsa de tubos......................................................12
A.2 Dimensões dos tubos destinados ao transporte de água pluvial................................12
A.3 Dimensões dos tubos destinados ao transporte de esgotos sanitários e tubos com
junta elástica para água pluvial.......................................................................................14
A.4 Resistência à compressão diametral dos tubos de concreto para água pluvial e
esgoto sanitário.................................................................................................................15
Anexo B (normativo) Ensaio de compressão diametral de tubos de concreto simples,
armados e armados com reforço secundário de fibras,
para água pluvial e esgoto sanitário...............................................................................18
B.1 Princípio.............................................................................................................................18
D.1 Princípio.............................................................................................................................25
D.2 Aparelhagem......................................................................................................................25
D.3 Procedimento de ensaio...................................................................................................25
D.4 Resultados.........................................................................................................................25
Anexo E (normativo) Ensaio de permeabilidade dos tubos de concreto
para água pluvial providos de junta rígida.....................................................................27
E.1 Princípio.............................................................................................................................27
E.2 Aparelhagem......................................................................................................................27
E.3 Procedimento de ensaio...................................................................................................27
E.4 Obtenção dos resultados.................................................................................................27
Anexo F (normativo) Ensaio de compressão diametral de tubos de concreto,
reforçado com fibras de aço, para água pluvial e esgoto sanitário.............................28
F.1 Princípio.............................................................................................................................28
F.2 Aparelhagem......................................................................................................................28
F.3 Execução do ensaio..........................................................................................................29
F.4 Resultados.........................................................................................................................29
Anexo G (informativo) Recomendações para aquisição, cura, armazenagem, manuseio,
transporte e recebimento dos tubos de concreto..........................................................31
G.1 Aquisição dos tubos de concreto....................................................................................31
G.2 Cura....................................................................................................................................32
G.2.1 Generalidades....................................................................................................................32
G.2.2 Cura por proteção superficial (cura inicial)....................................................................32
G.2.3 Cura com água..................................................................................................................32
G.2.4 Cura com saturação do ar................................................................................................32
G.2.5 Cura a vapor......................................................................................................................32
G.2.6 Cura química......................................................................................................................33
G.3 Manuseio e armazenagem dos tubos de concreto após a moldagem (período de
cura)....................................................................................................................................33
G.4 Manuseio dos tubos de concreto para o pátio de estocagem (após período de cura).......33
G.5 Armazenamento e estocagem dos tubos de concreto (fábrica)...................................33
G.6 Transporte dos tubos de concreto..................................................................................34
G.7 Descarga dos tubos de concreto na obra.......................................................................35
Figuras
Figura 1 – Gabarito para medida de alinhamento da superfície interna dos tubos.......................8
Figura A.1 – Semicorte longitudinal típico de tubos com encaixe macho e fêmea e ponta e
bolsa...................................................................................................................................12
[03.093.048/0001-80]
Tabelas
Tabela A.1 – Dimensões dos tubos para água pluvial com encaixe ponta e bolsa.....................13
Tabela A.2 – Dimensões dos tubos para água pluvial com encaixe macho e fêmea..................14
Tabela A.3 – Dimensões dos tubos destinados a esgoto sanitário e água pluvial com junta
elástica...............................................................................................................................15
Tabela A.4 – Compressão diametral de tubos simples...................................................................16
Tabela A.5 – Compressão diametral de tubos de concreto armado, reforçados com fibras
ou armados com reforço secundário de fibras..............................................................16
Tabela C.1 – Tabela do ângulo de deflexão......................................................................................24
Tabela G.1 – Empilhamento máximo recomendado dos tubos de concreto................................34
Prefácio
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
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Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 8890 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Tubos e Aduelas de Concreto (CE-018:600.006).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 17.10.2018 a 17.12.2018.
O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 11.02.2020
a 11.03.2020.
A ABNT NBR 8890:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 8890:2018 e Emenda 1, de 19.03.2020,
que cancela e substitui a ABNT NBR 8890:2018.
Scope
This Standard specifies the requirements for manufacturing and acceptance of the concrete pipes
unreinforced, reinforced, reinforced with steel fibers and reinforced with steel fibers secondary enhance
and their components for pluvial drainage, sewer and industrial effluent.
This Standard also establishes the material characteristics, parameter dosing of the concrete, finishing
characteristics, curing method, dimensions and tolerances, types of joints, storage instructions,
traceability, product handling and criteria for inspection, tests and acceptance of the concrete pipes.
This Standard does not apply to pipe jacking, which is specified in ABNT NBR 15319.
For the purposes of this Standard, the same requirements apply to pre-cast pipes and prefabricated
concrete pipes.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para fabricação e aceitação de tubos de concreto de seção
circular simples, armados, reforçados com fibras de aço e armados com reforço secundário de fibras,
e respectivos acessórios destinados à condução de água pluvial, esgoto sanitário e efluente industrial.
Esta Norma estabelece ainda as características dos materiais, parâmetros de dosagem, características
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do acabamento, método de cura, dimensões e tolerâncias, tipos de junta, instruções para estocagem,
identificação e manuseio do produto final, bem como os critérios para inspeção, ensaios e parâmetros
para aceitação de lotes de fornecimento de tubos.
Esta Norma não se aplica aos tubos destinados à cravação (pipe jacking), que são especificados
na ABNT NBR 15319.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se aos mesmos requisitos aos tubos pré-moldados e aos tubos
pré-fabricados de concreto.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado – Especificação
ABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação
ABNT NBR 15319, Tubos de concreto, de seção circular, para cravação – Requisitos e métodos
de ensaio
ABNT NBR 15396, Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-moldadas – Requisitos
e métodos de ensaios
ABNT NBR 15577-1, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 1: Guia para avaliação da
reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concreto
ABNT NBR 16687, Elementos de vedação de elastômero termoplástico para tubos, conexões,
equipamentos, componentes e acessórios para esgotos, drenagem e águas pluviais – Requisitos
[03.093.048/0001-80]
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
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absorção de água
propriedade do concreto e seus componentes de incorporar e reter água em seus poros e vazios
internos
3.2
acessórios
produtos que, juntamente com o tubo, complementam o sistema de condução de líquidos
3.3
amostra
tubos ou acessórios pertencentes a um mesmo lote, objetos de inspeção
3.4
anel de borracha para vedação
acessório circular de borracha flexível, integrado ao tubo ou aplicável no momento da instalação do
tubo em seu local de serviço
3.5
classe
designação dada aos tubos de concreto de acordo com os resultados correspondentes às forças
isentas de fissura e ruptura
3.6
cobrimento mínimo
espessura da camada de concreto desde a superfície (interna ou externa) da parede do tubo até
a face mais externa da barra de armadura mais próxima da superfície em qualquer ponto do tubo
3.7
compressão diametral
força vertical exercida por ação e reação simultânea e uniforme sobre duas geratrizes externas diame-
tralmente opostas ao tubo sem restrições
3.8
comprimento útil
distância entre dois pontos extremos de uma geratriz qualquer da superfície cilíndrica interna do tubo
3.9
controle de produção
conjunto de procedimentos realizados pelo produtor, durante a produção, visando o atendimento
dos requisitos estabelecidos para os tubos
[03.093.048/0001-80]
3.10
controle de recebimento
conjunto de procedimentos realizados pelo comprador, durante a produção ou nos lotes adquiridos,
para fins de aceitação ou rejeição dos tubos
3.11
diâmetro interno
DI
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valor da distância entre dois pontos quaisquer diametralmente opostos, da superfície interna, de uma
seção transversal do tubo
3.12
diâmetro interno médio
valor da média de quatro diâmetros internos, medidos em quatro direções de mesma seção trans-
versal, defasados entre si em 45º
3.13
diâmetro nominal
DN
número que serve para classificar o tubo quanto à sua dimensão e que corresponde aproximada-
mente ao seu diâmetro interno
3.14
efluente agressivo
efluente que contém substâncias ou que está em temperatura capaz de diminuir a durabilidade do
tubo ou seus acessórios
3.15
espessura de parede
medida da distância entre dois pontos determinados pela interseção de uma geratriz interna e outra
externa da parede do tubo, com uma linha diametral pertencente a qualquer seção transversal
3.16
folga
diferença entre o diâmetro interno mínimo da bolsa do tubo e o diâmetro externo da ponta do tubo
3.17
força de ruptura no ensaio de compressão diametral
força máxima apresentada pelo aparelho de medida, cujo valor deixa de sofrer acréscimo, mesmo
com o prosseguimento do ensaio
3.18
força mínima isenta de fissura
força apresentada pelo aparelho de medida, cuja aplicação sobre o tubo não gera nenhum tipo de fissura
3.19
gota aderente
gota d’agua que não se desprende do tubo durante a realização do ensaio de permeabilidade
3.20
inspeção
ato de verificar a qualidade dos tubos e seus acessórios mediante critérios visuais e ensaios
[03.093.048/0001-80]
3.21
junta elástica
união entre tubos que permite uma deflexão
3.22
junta rígida
união entre tubos que não permite deflexão
3.23
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lote
conjunto de tubos de mesmo diâmetro nominal e classe ou conjunto de acessórios de mesmo tipo,
mesmos materiais e processo produtivo, pertencentes a uma mesma partida e disponíveis simulta-
neamente para inspeção
3.24
partida
conjunto de tubos de mesmo diâmetro nominal e classe ou conjunto de acessórios de mesmo tipo,
mesmos materiais, produzidos nas mesmas condições, em um prazo máximo de 15 dias corridos
3.25
permeabilidade
propriedade do material de permitir a passagem de água por seus poros, caracterizando o vazamento
da água de um lado para o outro da barreira constituída pelo material
3.26
reforço estrutural
barras soldadas ou amarradas com arame recozido e/ou tela de aço soldada e/ou fibra de aço incor-
porada ao concreto na moldagem do tubo
3.27
tubo
peça pré-moldada ou pré-fabricada de concreto, de seção circular uniforme em toda a sua superfície
longitudinal interna, exceto na região do encaixe (bolsa ou fêmea)
3.28
tubo de concreto armado
tubo de seção circular, reforçado estruturalmente com barras ou telas de aço soldadas
3.29
tubo de concreto armado com reforço secundário de fibras
RSF
tubo de seção circular, armado com barras ou telas de aço soldadas e com reforço secundário
de fibras de aço
3.30
tubo de concreto com fibras de aço
RF
tubo de seção circular, reforçado estruturalmente com fibras de aço
3.31
tubo de concreto simples
tubo de seção circular, sem reforço estrutural
[03.093.048/0001-80]
3.32
vida útil de projeto
tempo estimado em anos, previsto em projeto, para uso do tubo e seus acessórios
4 Requisitos gerais
4.1 Materiais
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4.1.1 Concreto
A escolha dos materiais para a preparação do concreto destinado à fabricação dos tubos deve consi-
derar a agressividade do meio interno e externo onde serão instalados os tubos, conforme especifica-
ção da ABNT NBR 6118.
A relação água/cimento, expressa em litros de água por quilograma de cimento, deve ser no máximo
de 0,50 para tubos destinados a água pluvial e no máximo de 0,45 para tubos destinados a esgoto
sanitário, com consumos de cimento de acordo com a ABNT NBR 12655.
4.1.1.2 Cimento
Na produção do tubo para água pluvial pode ser utilizado qualquer tipo de cimento Portland,
de acordo com a ABNT NBR 16697. No caso de comprovada agressividade do meio externo ao
concreto, deve ser feita uma avaliação conforme as ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 12655,
para definição dos parâmetros de preparação do concreto e seleção do cimento. Na produção do tubo
para esgoto sanitário, efluente industrial ou drenagem pluvial, nos casos em que seja comprovada
a contaminação por esgoto, deve ser usado cimento resistente a sulfatos, conforme ABNT NBR 16697.
Deve ser rejeitado, independentemente de ensaios de laboratório, todo e qualquer cimento que
indicar sinais de hidratação, ou que esteja acondicionado em sacos que se apresentem manchados,
úmidos ou avariados.
4.1.1.3 Agregados
Os agregados devem atender aos requisitos da ABNT NBR 7211, sendo sua dimensão máxima carac-
terística limitada ao menor valor entre um terço da espessura da parede do tubo e o cobrimento
mínimo da armadura. No caso de tubos reforçados exclusivamente com fibras de aço, os agregados
devem ter sua dimensão máxima característica limitada a um terço da espessura de parede do tubo.
Os agregados devem ser estocados de forma a evitar contaminação e mistura de diferentes materiais
e atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 15577-1 com relação ao seu potencial de reati-
vidade com álcalis do concreto. Deve-se proceder às medidas preventivas específicas para cada caso.
4.1.1.4 Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e substâncias
orgânicas, e não alterar a reologia do concreto, atendendo aos requisitos da ABNT NBR 15900-1.
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4.1.1.5 Aditivos
Os aditivos utilizados no concreto devem atender ao disposto na ABNT NBR 11768 e o teor de
íon cloro no concreto não pode ser maior que 0,15 %, determinado conforme a ABNT NBR 10908.
Os aditivos devem ser armazenados em local abrigado de intempéries, umidade e calor, respeitando-se
seu prazo de validade.
A armadura principal do tubo deve ser posicionada de forma a garantir o atendimento aos requisitos
mínimos de cobrimentos conforme 4.1.2.3. As barras transversais da armadura (barras ou telas) não
podem afastar-se entre si ou das extremidades do tubo mais de 150 mm, sendo que na bolsa este
afastamento não pode ser maior que 50 mm e na ponta 70 mm, tendo pelo menos duas espiras em
sua extremidade. As emendas de barras podem ser feitas por transpasse ou solda, de forma a garantir
a continuidade da capacidade estrutural do conjunto, conforme a ABNT NBR 6118.
4.1.2.1 Aço
O aço deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7480, conforme processo de montagem da armadura.
A tela de aço soldada deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7481.
Deve ser garantido o posicionamento geométrico das armaduras de maneira uniforme, respeitando o
cobrimento interno, que deve ser no mínimo de 20 mm, e o cobrimento externo, que deve ser no mínimo
de 15 mm, para os tubos de diâmetro nominal até 600 mm. Para os tubos com diâmetros nominais
maiores que 600 mm, o cobrimento interno das armaduras deve ser no mínimo de 30 mm e o cobri-
mento externo no mínimo de 20 mm.
As fibras de aço devem atender aos requisitos estabelecidos para a Classe A-I da ABNT NBR 15530.
4.2 Tubo
O tubo deve apresentar arestas bem definidas e ser feito por processo industrial adequado às carac-
terísticas do produto final quanto à resistência mecânica, permeabilidade, estanqueidade, absorção,
dimensões e acabamento.
4.2.1.1 Após a moldagem, os tubos devem ser curados por método e tempo adequados, de modo
a evitar a ocorrência de fissuras e garantir sua capacidade resistente. O Anexo G apresenta recomen-
dações básicas para esse procedimento.
4.2.1.2 O manuseio dos tubos deve ser feito por procedimentos que não alterem suas características
aprovadas na inspeção, em respeito ao projeto.
4.2.1.3 Todos os tubos devem trazer, em caracteres legíveis, gravados em baixo-relevo no concreto
[03.093.048/0001-80]
ainda fresco, o nome ou marca do fabricante, o diâmetro nominal, a classe a que pertencem ou
a resistência do tubo, a data de fabricação e um número para rastreamento de todas as suas carac-
terísticas de fabricação.
4.2.1.4 No caso de tubos reforçados exclusivamente com fibras de aço, eles devem ser identificados
com a sigla “RF” gravada em caracteres legíveis em baixo-relevo no concreto ainda fresco e, no caso
de armados com reforço secundário de fibra, devem ser identificados com a sigla “RSF”.
4.2.1.5 Os tubos devem ser estocados na fábrica ou na obra de acordo com as instruções do
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4.2.2 Juntas
As juntas dos tubos para aplicação em esgoto sanitário devem ser do tipo elástica. Para os tubos
destinados a água pluvial, as juntas podem ser rigídas ou elásticas.
5 Requisitos específicos
5.1 Generalidades
As amostras de um lote de tubos ou acessórios, formadas conforme 6.3, devem atender aos requi-
sitos de 5.2 e 5.3, respeitadas suas especificidades.
5.2 Tubo
5.2.1 Acabamento
5.2.1.1 As superfícies internas e externas dos tubos devem ser regulares, homogêneas e uniformes,
compatíveis com o processo de fabricação, não podendo apresentar defeitos visíveis a olho nu
ou detectáveis por meio de percussão, e que sejam prejudiciais à qualidade do tubo quanto
à resistência, permeabilidade, durabilidade e rugosidade. Fibras salientes na superfície interna
e na ponta do tubo provido de junta elástica não são admitidas. Fibras aparentes na superfície externa
do tubo não caracterizam problema.
5.2.1.2 Não são permitidos retoques com nata de cimento ou com outros materiais, visando
esconder defeitos. Após o fim de pega do concreto e mediante aprovação do comprador, podem
ser executados reparos de defeitos de dimensões inferiores ao estabelecido em 5.2.1.3, bem como
fissuras superficiais, com materiais e procedimentos adequados e fiscalizados pelo comprador.
Não podem ser retiradas as fibras salientes na superfície dos tubos com o concreto fresco.
5.2.1.3 Não podem ser aceitos tubos com defeitos como bolhas ou furos superficiais com diâmetro
superior a 10 mm e profundidade superior a 5 mm e fissuras com abertura maior que 0,15 mm.
5.2.1.4 O acabamento da superfície interna do tubo deve ser avaliado com o gabarito da Figura 1,
que deve ser rolado sobre esta superfície em movimentos circulares com o eixo paralelo ao eixo
do tubo. Devem ser aprovados os tubos cuja parede não é tocada pela parte central do gabarito.
Dimensões em milímetros
3 ± 0,1
Ø 15 ± 0,2
3 ± 0,1
[03.093.048/0001-80]
Ø 19 ± 0,2
250 ± 1
5.2.2.1 O Anexo A fornece as dimensões e resistências dos tubos objeto desta Norma.
As dimensões dos tubos estão apresentadas nas Tabelas A.1, A.2 e A.3.
5.2.2.2 Os tubos devem ter eixo retilíneo e perpendicular aos planos das extremidades. A superfície
interna deve ser cilíndrica e as seções transversais devem ter a forma de coroa circular.
5.2.2.3 O diâmetro interno médio não pode diferir mais de 1 % do diâmetro nominal.
5.2.2.4 Para a espessura de parede não são admitidas diferenças para menos de 5 % da espessura
declarada ou 5 mm, adotando-se sempre o menor valor.
5.2.2.5 O comprimento útil não pode diferir da dimensão declarada em mais de 20 mm para menos,
nem mais de 50 mm para mais.
A força mínima isenta de fissuras deve ser determinada conforme ensaio estabelecido no Anexo B,
no caso de tubos de concreto armados e armados com reforço secundário de fibras, ou conforme
o Anexo F, no caso de tubos de concreto reforçados exclusivamente com fibras de aço. As forças
mínimas isentas de fissura, para cada diâmetro nominal e classe, devem obedecer aos requisitos
estabelecidos na Tabela A.5.
Deve ser determinada conforme ensaio estabelecido no Anexo B no caso de tubos de concreto
simples, armados e armados com reforço secundário de fibras, ou conforme o Anexo F no caso
de tubos de concreto reforçados exclusivamente com fibras de aço. As forças de ruptura, para cada
diâmetro nominal e classe, devem ser no mínimo as apresentadas nas Tabelas A.4 e A.5.
5.2.4.1 Tubos com junta elástica para esgoto sanitário devem ter suas permeabilidade e estan-
queidade determinadas conforme ensaio descrito no Anexo C, não podendo apresentar vazamento,
quando submetidos à pressão de 0,1 MPa durante 30 min. Manchas de umidade, bem como gotas
aderentes, não podem ser consideradas como vazamentos.
5.2.4.2 Tubos com junta elástica para água pluvial devem ter suas permeabilidade e estanqueidade
da junta determinadas conforme ensaio descrito no Anexo C, não podendo apresentar vazamento,
quando submetido à pressão de 0,05 MPa durante 15 min. Manchas de umidade, bem como gotas
aderentes, não podem ser consideradas vazamentos.
[03.093.048/0001-80]
5.2.4.3 Tubos com junta rígida para água pluvial devem ter sua permeabilidade determinada confor-
me ensaio descrito no Anexo E, utilizando-se apenas um tubo, não podendo apresentar vazamento,
quando submetidos à pressão de 0,05 MPa durante 15 min. A determinação da permeabilidade em
tubos com junta rígida para água pluvial é facultativa.
Os tubos devem ter sua absorção determinada conforme ensaio descrito no Anexo D, sendo a
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absorção máxima de água, em relação à sua massa seca, limitada a 6 % para esgoto sanitário e 8 %
para água pluvial.
Os anéis de borracha para vedação são aplicáveis obrigatoriamente aos tubos destinados a redes
de esgotos sanitários, efluentes industriais e a redes destinadas à água pluvial, quando especificado
o uso de junta elástica, e devem estar de acordo com a ABNT NBR 16687.
6 Inspeção
6.1 Generalidades
Cabe ao comprador verificar, a qualquer momento, por meio de inspeção, o atendimento aos requi-
sitos das Seções 4 e 5.
6.2 Critérios
6.2.2 O fabricante deve fazer o controle tecnológico do concreto e demais materiais utilizados na
produção dos tubos, disponibilizando-o para o comprador na inspeção, juntamente com os relatórios
de ensaios dos anéis. Caso necessário, o comprador pode fazer o acompanhamento da produção
para verificação do atendimento aos requisitos desta Norma.
6.3.1 Os tubos, de mesmo diâmetro e classe, e acessórios de cada fornecimento devem ser agru-
pados em lotes de 100 peças, limitados a um período máximo de produção de 15 dias, com numeração
sequencial. O tamanho de cada amostra deve ser determinado de acordo com os requisitos a serem
verificados por inspeção ou ensaio, em 6.3.2 a 6.3.4.
6.3.2 Para lotes de 1 tubo a 50 tubos, a amostra deve ser determinada conforme previsto em 6.5,
exceto para o ensaio de compressão diametral e absorção de água, em que a amostra deve ser
constituída por metade do previsto em 6.5-b) e 6.5-c).
6.3.3 Para lotes de 51 tubos a 100 tubos, manter a amostragem estabelecida em 6.5.
6.3.4 Para anéis de borracha, formar lotes de 100 unidades do mesmo tipo e diâmetro, devendo a
amostra ser constituída conforme 6.5-d).
O comprador deve realizar inspeção visual em 100 % do lote e verificar o atendimento aos requisitos
de 4.2.1.3, 4.2.1.4 e 5.2.1.1 a 5.2.1.3, cumprindo esclarecer que:
a) os tubos que não contiverem as identificações prescritas conforme 4.2.1.3 e 4.2.1.4 devem ser
rejeitados;
b) os tubos a serem submetidos ao ensaio de compressão diametral devem ser avaliados dimensio-
nalmente, conforme 5.2.2;
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6.5 Ensaios
Os ensaios a serem realizados para efeito de aceitação dos tubos e seus acessórios devem cumprir
os seguintes requisitos:
a) os ensaios de compressão diametral devem ser realizados com a utilização de prensas hidráu-
licas equipadas com célula de carga ou dispositivos eletrônicos que permitam a construção
do gráfico das forças de compressão diametral em função do tempo, para verificação com exati-
dão dos valores das forças-limite de não abertura de fissura e das forças de ruptura;
b) para os tubos de junta elástica, a amostra de tubos deve ser constituída por quatro peças por
lote, sendo dois tubos submetidos ao ensaio de compressão diametral, conforme os Anexos B
ou F (conforme o tipo de tubo), e dois tubos ao ensaio de permeabilidade e estanqueidade,
conforme o Anexo C. Posteriormente ao ensaio de compressão diametral, devem ser retiradas
duas amostras indeformáveis por tubo submetido à ruptura, com o auxílio de máquina extratora
rotativa, sendo uma da região da ponta e uma da região da bolsa, no caso de tubos de ponta
e bolsa, ou das extremidades opostas, no caso de tubos macho e fêmea, para a realização
do ensaio de absorção de água, conforme o Anexo D;
c) para os tubos de junta rígida, a amostra deve ser constituída de duas peças por lote, sendo os
dois tubos submetidos ao ensaio de compressão diametral, conforme o Anexo B ou o Anexo F
(conforme o tipo de tubo). Posteriormente ao ensaio de compressão diametral, devem ser retiradas
duas amostras indeformáveis por tubo submetido à ruptura, com o auxílio de máquina extratora
rotativa, sendo uma da região da ponta e uma da região da bolsa, no caso de tubos de encaixe
ponta e bolsa, ou das extremidades opostas, no caso de tubos macho e fêmea, para realização
do ensaio de absorção de água, conforme o Anexo D. Caso o comprador exija o ensaio previsto
em 5.2.4.3, deve ser retirado mais um tubo do lote apresentado, para a realização do ensaio
de permeabilidade, conforme o Anexo E;
d) o cobrimento da armadura deve ser verificado nas amostras retiradas para ensaio de compressão
diametral, ou verificado com o paquímetro, de maneira a atender ao estabelecido em 4.1.2.3.
7 Aceitação e rejeição
7.1 Tubos
7.1.1 Devem ser rejeitados os tubos que não atendam aos requisitos previstos em 6.4. Se houver
[03.093.048/0001-80]
rejeição na avaliação visual maior ou igual a 30 %, todo o lote deve ser rejeitado.
7.1.2 Atendido o disposto em 7.1.1, deve ser aceito o lote de tubos cujas amostras apresentarem
nos ensaios valores dentro dos limites estabelecidos em 5.2.3 a 5.2.5. Caso qualquer tubo da amostra
não atenda aos requisitos estabelecidos em 5.2.3 e 5.2.4, o ensaio deve ser repetido com uma amostra
com o tamanho igual ao dobro da anterior. Caso qualquer tubo da amostra não atenda aos requisitos
estabelecidos em 5.2.5, o ensaio deve ser repetido com uma amostra de igual tamanho. Caso um
dos resultados obtidos na repetição dos ensaios não atenda aos requisitos estabelecidos em 5.2.3
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7.1.3 No caso da reprovação no ensaio de absorção de água (ver 5.2.5), para repetição do ensaio,
devem ser retirados mais dois novos tubos do lote para extração de amostras.
Anexo A
(normativo)
[03.093.048/0001-80]
D
DN
L
D DN
L
B
B
Ø Fêmea Ø Bolsa
Ø Macho Ø Ponta
Figura A.1 – Semicorte longitudinal típico de tubos com encaixe macho e fêmea e ponta e bolsa
Tabela A.1 – Dimensões dos tubos para água pluvial com encaixe ponta e bolsa
Dimensões em milímetros
Comprimento Comprimento Folga
Diâmetro
útil mínimo mínimo da máxima do Espessura mínima de parede
[03.093.048/0001-80]
nominal
do tubo bolsa encaixe
D
DN L B Ca
PS1 PS2 PA1 PA2 PA3 PA4
200 1 000 50 30 30 30 – – – –
300 1 000 60 30 30 30 45 45 45 45
400 1 000 65 30 40 40 45 45 45 45
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500 1 000 70 40 50 50 50 50 50 60
600 1 000 75 40 55 55 60 60 60 70
700 1 000 80 40 – – 66 66 75 80
800 1 000 80 40 – – 72 72 80 95
NOTA O atendimento às dimensões estabelecidas nesta Tabela não elimina a necessidade de verificação dos requisitos de resis-
tência à compressão diametral e os demais requisitos estabelecidos nesta Norma.
Tabela A.2 – Dimensões dos tubos para água pluvial com encaixe macho e fêmea
Dimensões em milímetros
Comprimento Comprimento Folga
Diâmetro
útil mínimo mínimo da máxima do Espessura mínima de parede
[03.093.048/0001-80]
nominal
do tubo fêmea encaixe
D
DN L B Ca
PS1 PS2 PA1 PA2 PA3 PA4
500 950 20 40 50 50 50 50 50 60
600 950 20 40 55 55 60 60 60 70
700 950 35 40 – – 66 66 75 80
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800 950 35 40 – – 72 72 80 95
NOTA 1 O atendimento às dimensões estabelecidas nesta Tabela não elimina a necessidade de verificação dos requisitos de resis-
tência à compressão diametral e os demais requisitos estabelecidos nesta Norma.
NOTA 2 Tubos com sistema de encaixe macho e fêmea só podem ser fabricados com diâmetro nominal a partir de 500 mm.
400 2 000 65 50 50 50 50
500 2 000 70 55 55 60 60
600 2 000 75 65 65 70 70
700 2 000 80 – 70 75 80
800 2 000 80 – 80 80 95
900 2 000 80 – 85 90 100
1 000 2 000 80 – 90 100 115
1 100 2 000 80 – 100 112 125
1 200 2 000 90 – 100 125 140
1 300 2 000 90 – 115 130 155
1 500 2 000 90 – 120 155 160
1 750 2 000 100 – 150 165 175
2 000 2 000 100 – 160 170 180
NOTA O atendimento das dimensões estabelecidas nesta Tabela não elimina a necessidade de verificação
dos requisitos de resistência à compressão diametral e os demais requisitos estabelecidos nesta Norma.
Os tubos de concreto devem obedecer às classes de resistência estabelecidas nas Tabelas A.4
e A.5, conforme sejam simples, armados, reforçados com fibras ou armados com reforço secundário
de fibras.
Quando o dimensionamento resultar em tubos simples, de classe superior às indicadas nesta Norma
(PS1 ou ES), deve-se especificar tubos armados que atendam à classe de resistência mecânica
necessária.
Quando o dimensionamento resultar em tubos armados, reforçados com fibras de aço ou armados
com reforço secundário de fibras de classe superior às indicadas nesta Norma (PA4 ou EA4), aplica-
se a ABNT NBR 15396, que estabelece os requisitos para aduelas (galerias celulares) pré-fabricadas
de concreto.
[03.093.048/0001-80]
NOTA O Anexo G traz recomendações para a determinação da classe de resistência do tubo de concreto
em função de sua aplicação.
Anexo B
(normativo)
[03.093.048/0001-80]
B.1 Princípio
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Este ensaio determina os valores efetivos da força mínima isenta de fissura (ver 3.18 e 5.2.3.1)
e de ruptura (ver 3.17 e 5.2.3.2) do tubo submetido ao ensaio de compressão diametral.
Este ensaio se aplica aos tubos de concreto simples, armados ou armados com reforço secundário
de fibras de aço.
a) seja provida de dispositivo que assegure a distribuição uniforme dos esforços ao longo de todo
o corpo do tubo, descontados o ressalto da bolsa e o rebaixo da ponta (ver Figura B.2). No caso
de prensa com dois ou mais pistões, esta deve possuir um sistema articulado entre os pistões
e o cutelo, para distribuição uniforme da força;
b) permita a elevação de forças de modo contínuo, sem golpes, com velocidade constante e não
inferior a 5 kN/min nem superior a 30 kN/min por metro linear de tubo;
c) seja munida de dispositivo eletrônico ou de célula de carga que permita a leitura direta da força
com erro menor do que 2 % em valor absoluto, para forças iguais ou superiores a 60 kN, para a
velocidade de aplicação da força indicada nesta Norma. Para isso é aconselhável que a escolha
da escala se faça de modo que o valor da força mínima na especificação esteja compreendido
entre um décimo e nove décimos da força máxima registrada na escala;
d) tenha o dispositivo de medida de força com um mínimo de inércia, de atritos e de jogos, de modo
que estes fatores não influam sensivelmente nas indicações da máquina, quando o ensaio for
conduzido à velocidade prevista nesta Norma;
e) a aferição dos equipamentos deve ser apresentada, não sendo aceitas aferições realizadas
pelo laboratório do próprio fornecedor, quando for o caso;
f) célula de força com capacidade mínima equivalente a 1,4 vez a força máxima prevista para o ensaio;
g) a aferição dos equipamentos deve ser realizada por laboratório acreditado na Rede Brasileira
de Calibração (RBC);
h) a prensa hidráulica deve estar equipada com célula de carga ou dispositivo eletrônico que permita
a construção do gráfico das forças de compressão diametral em função do tempo, para verificação
com exatidão dos valores das forças-limite de não abertura de fissura e das forças de ruptura.
a) medir o comprimento útil (L) do tubo em três geratrizes defasadas entre si em um ângulo de 120°,
sendo o valor do comprimento útil a média das três medidas;
b) colocar o tubo deitado sobre apoios planos e horizontais, dispostos paralela e simetricamente
em relação ao seu eixo. Esses apoios consistem em vigotas de madeira de seção retangular,
de comprimento total maior ou igual ao comprimento útil do tubo, devidamente fixados ao apoio
inferior da máquina e afastados um do outro por uma distância igual a um décimo do diâmetro
nominal do tubo, expresso em milímetros, conforme Figuras B.2 (tubo de encaixe ponta e bolsa)
e B.3 (tubo macho e fêmea);
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c) colocar ao longo da geratriz superior do tubo uma vigota de madeira, de comprimento tal que
abranja o comprimento útil do tubo em ensaio e de altura maior do que a diferença entre os
diâmetros externos do tubo e da bolsa, como indicado nas Figuras B.2 (tubo ponta e bolsa) e B.3
(tubo macho e fêmea);
e) dispor o conjunto de modo que o ponto de aplicação da força coincida com o meio do comprimento
útil do tubo, de maneira a garantir a distribuição uniforme da força ao longo do seu comprimento;
f) em tubos simples, aplicar a força a uma taxa não inferior a 5 kN/min nem superior a 30 kN/min.
A força deve ser elevada até a ruptura do tubo, conforme definida na Tabela A.4, e seguindo
o procedimento apresentado na Figura B.4;
g) em tubos armados ou armados com reforço secundário de fibras, aplicar a força com taxa de
variação constante e não inferior a 5 kN/min nem superior a 30 kN/min, por metro linear de tubo,
até atingir o valor estabelecido para a força mínima isenta de fissura (Tabela A.5), conforme
a Figura B.5;
h) caso não seja observada qualquer abertura de fissura, dar prosseguimento ao carregamento do
tubo a partir desta força até que o tubo chegue à sua força máxima definida como força de ruptura
(Figura B.5). Como requisito, o tubo deve apresentar uma força mínima de ruptura conforme
o estabelecido na Tabela A.5.
B.4 Resultados
As forças mínimas isentas de fissura e de ruptura são obtidas dividindo-se os valores dos esforços
totais correspondentes pelo comprimento útil do tubo, expressas em quilonewtons por metro.
O relatório deve consignar os valores da força mínima isenta de fissura e ruptura de cada tubo,
obtidos no ensaio.
P P
1/2 L
[03.093.048/0001-80]
vigota
borracha
borracha
DN/10
vigaota
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(mínimo 20 mm)
P
1/2 L P
vigota
borracha
borracha
vigota DN/10
(mínimo 20 mm)
t Tempo (min)
Legenda
Q3 Q2 Q1
t1 t2 t3 Tempo (min)
Legenda
Figura B.4 – Gráfico de ensaio de compressão diametral para tubos de concreto armado e
armado com reforço secundário de fibras
Anexo C
(normativo)
[03.093.048/0001-80]
C.1 Princípio
Este ensaio determina a permeabilidade dos tubos e da estanqueidade elástica entre os tubos quanto
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C.2 Aparelhagem
O equipamento com o qual se executa o ensaio deve ser dotado de dispositivos que atendam aos
seguintes requisitos:
a) permitir elevação gradual e sem golpes da pressão da água no interior dos tubos, com taxa de
variação constante de no máximo 20 kPa/s;
b) possuir manômetro periodicamente aferido para medição da pressão interna mínima especificada
com resolução de ± 4 %;
c) permitir o acoplamento de dois tubos e respectivo anel de borracha, caracterizando a junta elástica
da tubulação;
f) permitir o fechamento das extremidades livres do conjunto por meio de um esforço mínimo de
pressão necessário, na direção do eixo dos tubos;
g) a aferição dos equipamentos deve ser apresentada, não sendo aceitas aferições realizadas pelo
laboratório do próprio fornecedor, quando for o caso;
h) a aferição dos equipamentos deve ser realizada por laboratório acreditado na Rede Brasileira
de Calibração (RBC).
nominal deflexão Tubo com 1,00 m de Tubo com 2,00 m de Tubo com 2,50 m de
mm º comprimento útil comprimento útil comprimento útil
mm mm mm
300 1° 40’ 29 58 72,5
400 1° 40’ 29 58 72,5
500 1° 00’ 17 34 42,5
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Anexo D
(normativo)
[03.093.048/0001-80]
D.1 Princípio
Este ensaio determina o índice de absorção de água em tubos de concreto destinados a esgoto
sanitário e água pluvial.
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D.2 Aparelhagem
A aferição dos equipamentos deve ser apresentada, não sendo aceitas aferições realizadas pelo
laboratório do próprio fornecedor, quando for o caso.
A aferição dos equipamentos deve ser realizada por laboratório acreditado na Rede Brasileira de
Calibração (RBC).
Nos tubos armados e nos tubos armados com reforço secundário de fibras, os corpos de prova devem
ser removidos, tomando-se o cuidado de cortar as armaduras, separando os pedaços sem danificar
o concreto.
Os corpos de prova devem ser secos em estufa com temperatura mantida no intervalo de (105 ± 5)
ºC, pelo período mínimo de 8 h, até que duas pesagens consecutivas, com intervalo não inferior a 2 h,
indiquem variação de perda de massa inferior a 0,1 % da sua massa original.
Os corpos de prova já secos devem ser colocados em recipientes apropriados, imersos em água
potável em ebulição (100 °C) e mantidos em água em fervura por 5 h. Deixar os corpos de prova
esfriarem junto com a água em seus respectivos recipientes até a temperatura ambiente. Retirá-los
da água, secá-los superficialmente por meio de toalha, pano úmido ou papel absorvente e pesá-los
imediatamente.
D.4 Resultados
O índice de absorção de água é dado pela equação a seguir:
M1 − M0
A= 100
M0
onde
[03.093.048/0001-80]
O relatório do ensaio deve apresentar o resultado de cada corpo de prova identificado com relação
ao tubo do qual foi retirado.
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NOTA Os corpos de prova utilizados para a realização deste ensaio podem ser obtidos pelo uso de
extratoras ou outro meio que não provoque fissuras ou danos provenientes de impacto.
Anexo E
(normativo)
[03.093.048/0001-80]
E.1 Princípio
Este ensaio determina a permeabilidade dos tubos quanto à passagem de água nas condições do ensaio.
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E.2 Aparelhagem
O equipamento com o qual se executa o ensaio deve ser dotado de dispositivos que atendam aos
seguintes requisitos:
a) permitir elevação gradual e sem golpes da pressão da água no interior dos tubos, com taxa
de variação constante de no máximo 20 kPa/s;
b) possuir manômetro periodicamente aferido para a medição da pressão interna mínima especi-
ficada com resolução de ± 4 %;
e) permitir o fechamento das extremidades livres do conjunto por meio de um esforço mínimo de
pressão necessário, na direção do eixo dos tubos;
f) a aferição dos equipamentos deve ser apresentada, não sendo aceitas aferições realizadas
pelo laboratório do próprio fornecedor, quando for o caso;
g) a aferição dos equipamentos deve ser realizada por laboratório acreditado na Rede Brasileira
de Calibração (RBC).
Anexo F
(normativo)
[03.093.048/0001-80]
F.1 Princípio
Este ensaio tem por objetivo verificar o atendimento à força mínima isenta de fissura (3.18 e 5.2.3.1)
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e determinar valor efetivo da força de ruptura (3.17 e 5.2.3.2) do tubo submetido ao ensaio, conforme
descrito em F.2 e F.3.
Este ensaio se aplica aos tubos reforçados exclusivamente com fibras de aço, com diâmetro nominal
interno de até 1 000 mm, conforme o escopo desta Norma.
F.2 Aparelhagem
A máquina com a qual se executa o ensaio pode ser de qualquer tipo, desde que atendam aos
seguintes requisitos:
a) seja provida de dispositivo que assegure a distribuição uniforme dos esforços ao longo de
todo o corpo do tubo, descontados o ressalto da bolsa e o rebaixo da ponta (ver Figura F.2).
No caso de prensa com dois ou mais pistões, esta deve possuir um sistema articulado entre
os pistões e o cutelo, para distribuição uniforme da força;
b) permita a elevação da força de modo contínuo, sem golpes, com velocidade constante e não
inferior a 5 kN/min nem superior a 35 kN/min por metro linear de tubo;
c) seja munida de dispositivo que permita a leitura direta da força com erro menor do que 2 % em
valor absoluto, para forças iguais ou superiores a 60 kN, para a velocidade de aplicação da força
indicada nesta Norma. Para isso é aconselhável que a escolha da escala se faça de modo que
o valor da força mínima na especificação esteja compreendido entre um décimo e nove décimos
da força máxima registrada na escala;
d) tenha o dispositivo de medida de força com um mínimo de inércia, de atritos e de jogos, de modo
que estes fatores não influenciem sensivelmente nas indicações da máquina, quando o ensaio
for conduzido à velocidade prevista nesta Norma;
e) a aferição dos equipamentos deve ser apresentada, não sendo aceitas aferições realizadas
pelo laboratório do próprio fornecedor, quando for o caso;
f) célula de força com capacidade mínima equivalente a 1,4 vez a força máxima prevista para o
ensaio;
g) a aferição dos equipamentos deve ser realizada por laboratório acreditado na Rede Brasileira
de Calibração (RBC).
a) medir o comprimento útil (L) do tubo em três geratrizes defasadas entre si em um ângulo de 120 º,
sendo o valor do comprimento útil a média das três determinações;
b) colocar o tubo deitado sobre apoios planos e horizontais, dispostos paralela e simetricamente em
relação ao seu eixo. Esses apoios consistem em sarrafos retos de madeira, de comprimento total
maior ou igual ao comprimento útil do tubo, devidamente fixados ao apoio inferior da máquina
e afastados um do outro por uma distância igual a um décimo do diâmetro nominal do tubo,
expresso em milímetros, conforme Figuras F.1 e F.2;
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c) colocar ao longo da geratriz superior do tubo uma vigota de madeira de seção retangular, de
comprimento tal que abranja o comprimento útil do tubo em ensaio e de altura maior do que
a diferença entre os diâmetros externos do tubo e da bolsa, como indicado nas Figuras F.1 e F.2;
e) dispor o conjunto de modo que o ponto de aplicação da força coincida com o meio do comprimento
útil do tubo, de maneira a garantir a distribuição uniforme da força ao longo do seu comprimento;
f) aplicar a força com taxa de variação constante e não inferior a 5 kN/min nem superior a 35 kN/min,
por metro linear de tubo, até atingir o valor especificado para a força mínima isenta de fissura
(Tabela A.5), mantendo-a estabilizada por 1 min. Ao final de 1 min, o tubo não pode apresentar
qualquer tipo de fissura, mediante avaliação gráfica e/ou visual (ver Figura F.3);
g) não sendo observado qualquer tipo de fissura, dar prosseguimento ao carregamento do tubo
a partir desta força até que o tubo chegue à sua força máxima definida como força de ruptura.
Como requisito, o tubo deve apresentar uma força mínima de ruptura conforme estabelecido
nas Tabelas A.4 ou A.5 (ver Figura F.3);
h) remover integralmente a força aplicada ao tubo quando esta cair a 95 % da força máxima
atingida durante o ensaio (ver Figura F.3);
i) recarregar o tubo até a força mínima isenta de fissura estabelecida na Tabela A.5. Como requisito,
o tubo deve suportar esta força por no mínimo 1 min (ver Figura F.3);
j) ao final de 1 min prosseguir com o carregamento até atingir o seu valor máximo. Este valor deve
superar a força mínima isenta de fissura em no mínimo 5 % (ver Figura F.3).
F.4 Resultados
Os valores das forças mínimas isentas de fissura e da força de ruptura devem ser obtidos dividindo-se
os valores dos esforços totais correspondentes pelo comprimento útil do tubo, expressos em
quilonewtons por metro (kN/m). O relatório do ensaio deve consignar os valores da força de ruptura
de cada tubo, obtida no ensaio, e a verificação da condição do tubo quanto ao atendimento da força
mínima isenta de fissura e de sua capacidade de mantê-la por 1 min durante o recarregamento.
P
1/2 L P
[03.093.048/0001-80]
vigota
borracha
borracha
vigas DN/10
(mínimo 20 mm)
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P P
1/2 L
vigota
borracha
borracha
DN/10
vigas
(mínimo 20 mm)
95 % da carga
de ruptura 105 % da carga
mínima isenta
de fissura
Carga de
ruptura
Carga mínima
isenta de fissura
Figura F.3 – Esquema do plano de carregamento do ensaio de tubos reforçados com fibra de aço
Anexo G
(informativo)
[03.093.048/0001-80]
Até a entrega na obra, os tubos de concreto passam por algumas etapas importantes, como processo
de cura, manuseio, armazenagem, transporte e instalação, as quais requerem cuidados específicos,
pois a estanqueidade, a durabilidade e a resistência dos tubos estão também ligadas à sua integridade.
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Este Anexo contém algumas indicações importantes quanto à aquisição e cuidados para as fases
de cura, armazenagem, manuseio, transporte e recebimento das peças.
d) tipo de junta (rígida no caso de água pluvial e elástica no caso de água pluvial ou esgoto sanitário,
podendo ser integrada ou como acessório);
NOTA Fica a critério de entendimento entre comprador e fabricante o estabelecimento dos custos decor-
rentes da realização de todos os ensaios previstos nesta Norma e de seu acompanhamento.
G.2 Cura
G.2.1 Generalidades
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O processo de cura tem o objetivo de manter um adequado teor de umidade a uma temperatura favo-
rável no interior da massa de concreto, durante o processo de hidratação dos materiais aglomerantes,
de modo a propiciar o adequado desenvolvimento de suas propriedades.
Os processos de cura que podem ser empregados pelo fabricante do tubo estão descritos em G.2.2 a G.2.6.
A cura deve ser iniciada imediatamente após a concretagem do tubo, podendo ser realizada com o
auxílio de coberturas (lonas plásticas) colocadas sobre o tubo recém-concretado, evitando a incidência
do vento, retardando a evaporação da água de hidratação e retendo o calor gerado pela reação
química do início de cura pela hidratação do cimento.
É de fácil execução e apresenta grande eficiência, devendo ser aplicada de maneira contínua com
a utilização de tubos ou mangueiras perfuradas, aspersores, chuveiros etc.
É uma variação da cura com água, que por meio de dispositivos mecânicos (nebulizador) provoca
formação de neblina, mantendo o ar saturado. Sua aplicação é recomendada nas primeiras horas
após a concretagem dos tubos.
—— esfriamento.
De modo geral, os tubos são cobertos por lonas plásticas, onde é aplicado o vapor e as temperaturas
da câmara de vapor e do tubo de concreto devem ser convenientemente controladas. Deve-se estabe-
lecer a curva de temperatura em função do tempo mais conveniente para cada processo de fabricação
dos tubos.
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A cura química é o processo de cobrimento do tubo com produto químico, aplicado após a desforma da
peça, capaz de formar película plástica (barreira física), constituída de substâncias químicas resinosas
em soluções aquosas, ou parafinadas, que impede a saída da água do interior da massa de concreto.
A cura química pode ser usada em substituição à cura com água ou à cura térmica (vapor).
A duração da cura do concreto deve levar em consideração o tipo de cimento empregado, as resistências
mínimas necessárias para manuseio e movimentação dos tubos e suas características geométricas.
G.4 Manuseio dos tubos de concreto para o pátio de estocagem (após período
de cura)
Equipamentos com amortecimento de impacto compatível com a resistência mecânica alcançada
pelos tubos e com acessórios apropriados que não danifiquem as extremidades (ponta e bolsa, ou
macho e fêmea), como cabos de aço ou cintas apropriadas, ganchos e outros equipamentos, permitem
movimentar os tubos de concreto até o pátio de estocagem de forma apropriada. No caso da utilização
de cabos de aço ou cintas, é sempre recomendável que o içamento seja feito pela parte externa do tubo.
segurança, é importante que os tubos tenham atingido características de resistência para tal, o que
ocorre geralmente após no mínimo três dias de sua fabricação. Também quando estocados na posição
horizontal, recomenda-se que os tubos sejam apoiados em terrenos nivelados sobre materiais que
não os danifiquem e posicionados em pontos isolados próximos da ponta e da bolsa, conforme Figura G1.
[03.093.048/0001-80]
Uma maneira adequada de estocagem na posição horizontal é dispor os tubos em pilhas, calcando as
camadas de tubos na pilha, como mostra a Figura G.1, de forma que o peso dos tubos seja distribuído
uniformemente, evitando-se cargas concentradas.
Para evitar um empilhamento excessivo, recomenda-se limitar a altura máxima das pilhas em função
do diâmetro do tubo, conforme apresentado na Tabela G.1.
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Figura G.1 – Apoio dos tubos de encaixe ponta e bolsa quando estocados na horizontal
Para o içamento do tubo até o veículo de transporte, utilizar equipamentos apropriados de forma
a garantir a integridade do tubo. No caso da utilização de cabos de aço ou cintas, recomenda-se
realizar o içamento pela parte externa do tubo.
Sempre que possível, os tubos de concreto devem ser transportados na posição vertical. Havendo
a necessidade do transporte na posição horizontal (segurança e/ou logística), recomenda-se
que sejam calçados por madeiras ou materiais à base de borracha, evitando-se choques e danos
em suas características estruturais e dimensionais.
Recomenda-se não aceitar os tubos que apresentem defeitos, conforme estabelecido nesta Norma,
que podem ser repostos, não sendo somados ao pedido entregue.
Recomenda-se o uso de equipamentos apropriados (cabo de aço, fita, tesouras, ganchos e outros)
para descarga dos tubos na obra, evitando-se danos mecânicos e dimensionais por choques e impactos.
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Sempre que possível, o armazenamento na obra deve ser na posição vertical, mas, havendo a neces-
sidade de o armazenamento ser na posição horizontal e atentar para as recomendações constantes
em G.5.
No caso da utilização de cabos de aço ou cintas, realizar o içamento pela parte externa do tubo,
evitando:
Recomenda-se a descarga na obra de maneira que facilite a instação dos tubos de concreto, ou seja,
o mais próximo do local de serviço, mas que possibilite a movimentação dos veículos para descarga
e instalação.
Tabela A.2 – Dimensões dos tubos para água pluvial com encaixe macho e fêmea
Dimensões em milímetros
Comprimento Comprimento Folga
Diâmetro
útil mínimo mínimo da máxima do Espessura mínima de parede
[03.093.048/0001-80]
nominal
do tubo fêmea encaixe
D
DN L B Ca
PS1 PS2 PA1 PA2 PA3 PA4
500 950 20 40 50 50 50 50 50 60
600 950 20 40 55 55 60 60 60 70
700 950 35 40 – – 66 66 75 80
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800 950 35 40 – – 72 72 80 95
NOTA 1 O atendimento às dimensões estabelecidas nesta Tabela não elimina a necessidade de verificação dos requisitos de resis-
tência à compressão diametral e os demais requisitos estabelecidos nesta Norma.
NOTA 2 Tubos com sistema de encaixe macho e fêmea só podem ser fabricados com diâmetro nominal a partir de 500 mm.